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Sumário
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3
INTERFERÊNCIA .................................................................................... 9
PROPAGAÇÃO ..................................................................................... 13
IMPLEMENTAÇÀO ................................................................................ 21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................... 27
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NOSSA HISTÓRIA
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INTRODUÇÃO
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REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS SEM FIO
As redes sem fio estão invadindo todos os espaços e não será diferente
no ambiente de automação de processo. Neste artigo são apresentados
resultados da avaliação de desempenho da rede WiFi apontando suas
características. A utilização desta rede em ambientes industriais para automação
e controle de processos pode trazer muitas vantagens, porém deve ser avaliada
adequadamente para que as fragilidades de tais redes não afetem as aplicações.
As soluções sem fio foram surgindo para atender vários requisitos. Uma
forma simples de classificar tais sistemas é avaliando o tipo de ligação
necessária entre os elementos: ponto-a-ponto ou ponto multi-ponto. Para cada
tipo as exigências de projeto e concepção de sistema são diferentes. A ligação
ponto-a-ponto, como o próprio nome diz, tem por objetivo a interligação de dois
pontos sem a necessidade de atender requisitos de alteração do local como é o
caso de sistemas com mobilidade. Já a ligação ponto multi-ponto tem por
objetivo atender ou cobrir uma certa área. Neste artigo são tratados
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principalmente redes ponto-multi-ponto. A Figura 1 mostra uma classificação dos
sistemas sem fio.
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comparada com outras redes sem fio, ficando com taxa abaixo de 600 kbps.
Vários dispositivos podem ser colocados para compartilhar a rede [STALLINGS].
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cabeamento deve-se dar preferência sempre a esta tecnologia. A tecnologia sem
fio somente deve ser utilizada em aplicações que efetivamente não seja possível
o uso do cabeamento. O risco da incerteza de desempenho da tecnologia sem
fio deve ser devidamente avaliado antes de utilizar esta tecnologia.
FAIXAS DE FREQUÊNCIA
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Figura 4 – Canalização WLAN na faixa de 2,4 GHz
Pela Figura 4 é possível observar que somente são possíveis três canais
em operação simultânea em um mesmo ambiente (1,6,11) sem que haja
interferência. O planejamento para redes com mais de três APs (Access Points)
deve ser feito levando-se em consideração este fato.
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INTERFERÊNCIA
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A Figura 6 mostra o espectro com interferência de um micro-ondas.
PADRÃO 802.11
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Figura 7 – Pilha de protocolo de redes WLAN modo infraestruturado
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Figura 8 – Arquitetura Fat
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Figura 9 – Arquitetura Thin com MAC centralizada
PROPAGAÇÃO
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Modelos de Propagação
Testes realizados em redes sem fio funcionando no modo infra
estruturado mostram que existem dois fatores que influenciam na potência de
recepção de um determinado nó da rede: atenuação de sinal devido à distância
e variações aleatórias provocadas pelo ambiente. A atenuação também vai
variar com a mobilidade do nó, ou seja, dependendo de onde o nó se encontra
a atenuação vai variar.
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da propagação onde há somente um caminho entre o transmissor e o receptor.
Na medida em que a onda se afasta da antena isotrópica, na forma de uma
esfera que se expande, existe uma diminuição da potência por unidade de área.
Considerando um sistema de transmissão com potência de transmissão P t,
ganhos das antenas de transmissão e recepção G t e Gr respectivamente, a
potência recebida pode ser determinada pela expressão:
Onde L é um fator de ajuste que pode ser considerado igual a 1 para uma
análise simples da atenuação em espaço livre e d é a distância do ponto
considerado à antena. O fator L que poderia representar aspectos importantes
na predição de intensidade de sinal raramente é utilizado e é tratado como um
valor fixo para toda a simulação. Este modelo está implementado no software de
simulação NS (Network Simulator) [NS].
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Quando a distância d, é menor do que dc, utiliza-se o modelo de cálculo
de propagação do espaço livre. Já quando d > dc, utiliza-se o modelo de cálculo
de propagação de dois raios e quando d = dc, o resultado dos dois modelos é o
mesmo. Este modelo está implementado no software de simulação NS (Network
Simulator) [NS].
Modelo de Shadowing
Os modelos de dois raios e de espaço livre tratam a potência recebida
como uma função determinística que depende diretamente da distância entre os
nós, uma vez que todos os outros fatores são constantes. Para o modelo de
shadowing a potência do sinal recebido é composta por duas partes:
determinística e aleatória. A parte determinística está relacionada diretamente
com a distância, prevendo alguns tipos de valores de perda de percurso. A outra
parte varia aleatoriamente representada por uma variável aleatória com
distribuição log-normal.
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Onde β é o expoente de perda de percurso [RAPPAPORT2] e depende
do tipo de ambiente [WOERNER]. A tabela abaixo mostra β para dois ambientes
[NS]:
Tabela 1
Valores do expoente de perda de percurso, β, para alguns ambientes
Ambiente Β
Outdoors Espaço Livre 2
Área urbana 2,7 a 5
Indoor Linha de Visada 1,6 a 1,8
Obstruído 4a6
TABELA 2
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Valores do desvio padrão para diferentes ambientes
Pela tabela pode-se verificar que o modelo do espaço livre é muito otimista
não sendo recomendado para predição de cobertura indoor. O modelo de dois
raios é um pouco mais pessimista, mas ainda apresenta um valor bastante alto
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para a potência recebida. Já o modelo representado pela expressão 5 apresenta
uma grande atenuação. A utilização do modelo de shadowing permite a inserção
de uma aleatoriedade do valor da potência recebida. Esta incerteza é fruto da
variação do meio podendo ser diferente em função do local [BRANQUINHO3]
[BRANQUINHO4]. A escolha do modelo mais adequado depende do ambiente e
da percepção por parte do projetista do tipo de ambiente. A predição de
cobertura é uma parte importante no planejamento de redes WLAN e deve ser
feito em função do local.
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3
2
P
1
Ambiente semi-aberto
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Taxa [Mbps] Sens [dBm] r [m] a [m2] %
11 -82 50 7850 19
5,5 -87 70 7536 18
2 -91 90 10048 24
1 -94 115 16093 39
Figura 11 – Throughput
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IMPLEMENTAÇÀO
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Figura 13 - Kit de Integração.
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propriamente dito. Apesar do sistema não estar totalmente completo ainda, no
estágio atual já é possível adicionar vários comandos a uma fila, e fazer com que
ela seja executada em um passo só. O próximo passo é gerar um sistema de
scripting, onde pode-se preparar um arquivo com uma fila de comandos
previamente estipulados, e passá-la diretamente para o sistema de controle para
ser executada. A Figura 15 mostra a interface do sistema no atual nível de
desenvolvimento.
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O circuito consta dois demultiplexadores, selecionados pelos pinos 2 e 3
do modulo: um deles demultiplexa os comandos de direção, e o outro
demultiplexa o sinal “enable”, que através de um AND com o pino de clock gera
os pulsos para dar os passos dos motores. O diagrama de blocos lógicos do
circuito demultiplexador é ilustrado na Figura 16.
O circuito tem quatro saídas de dois pinos que são ligadas diretamente às
placas de controle dos motores. O circuito é alimentado pelas baterias de 12 v
do robô, e sua tensão é controlada por um simples regulador LM 7805.
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Outro exemplo é a integração de dispositivos de medida de qualidade de
energia elétrica em rede. Esta aplicação pode ser feita utilizando uma AP, caso
o medidor tenha interface Ethernet.
Porém, existe uma grande parte dos dispositivos que possuem interface
RS232 com protocolo ModBus [MODBUS]. A Figura 17 mostra o equipamento
ION 7500 que faz medidas de qualidade de energia elétrica. Este equipamento
possui uma interface RS232 e deve ser integrado em rede.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[802.11] IEEE Std 802.11 Wireless LAN Medium Access Control (MAC)
and Physical Layer (PHY) Specifications. ANSI/IEEE Std 802.11, Information
technology, 1999 Edition.
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International Microwave Optical Conference - IMOC 2005. Brasília julho
de 2005.
[CANOPY] www.motorola.com/canopy
[LOON] L.J.W. van Loon, Mobile in-Home UHF Radio Propagation for
Short-Range Devices, IEEE Antennas and Propagation Magazine, vol. 41, n. 2,
April (1999).
[PROXIM] http://www.proxim.com/products/wifi/ap/ap600/index.html -
acessado em 25 de maio de 2005 [RAPPAPORT1]T.S.Rappaport e S.Sandhu,
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Radio-Wave Propagation for Emerging Wirelles Personal- Communications
Systems. IEEE Communications Society - htttp://www.comsoc.org/pubs.
[RES365] www.anatel.gov.br/resolucoes
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