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1 TEMA

Assunto: Redes de computadores.

Tema: As vantagens de implantar uma rede estruturada em ambiente


corporativo.

2 PROBLEMA

Problema: Qual a importância de criar uma rede estruturada em instituições


corporativas?

3 HIPÓTESES

Hipótese 1: Redes estruturadas minimizam os problemas numa infraestrutura


de rede tornando-a o mais estável possível, ocasionando minimização dos
custos e otimização de resultados.

Hipótese 2: Com a estruturação de uma rede, é minimizado o tempo gasto na


resolução de problemas, afetando a disponibilidade dos serviços de TI o
mínimo possível.

Hipótese 3: Uma rede estruturada garante uma maior confiabilidade e


eficiência na utilização dos recursos de rede, aumentando a produtividade dos
usuários da mesma.

4 JUSTIFICATIVA

Tendo em vista o ambiente corporativo atual percebe-se o quanto os


recursos computacionais têm se tornado essencialmente necessárias, com o
avanço da globalização a utilização das redes computacionais tem se mostrado
cada vez mais presente no dia a dia de trabalho das pessoas.
O desempenho do acesso à rede global está diretamente ligado à rede
local sendo esta o veículo de saída, se uma rede local não alcançar a eficiência
necessária para uma boa utilização tanto a comunicação interna quanto a
externa de sistemas computacionais encontram-se prejudicadas.

A busca por uma rede de eficiência desejável, dispõe de um conjunto de


estados com foco na otimização das redes, avalizando custo benefício e
trazendo uma gama de soluções que auxiliem neste processo.

Avaliando o desempenho das redes se faz necessário pensar, também,


de forma objetiva na diminuição de problemas e no tempo gasto na resolução
dos mesmos. Desta forma, se faz necessário pensar em estruturar as redes a
fim de concentrar as vias de comunicação, facilitando também o gerenciamento
por meio da centralização.

Segundo Gasparini (1997), é importante mensurar a estabilidade em torno das


redes estruturadas, uma vez que as mesmas se apresentam mais previsíveis,
estáveis, melhor gerenciáveis, com um menor índice de falhas, entre outros
ganhos, neste âmbito é que se faz necessária a avaliação dos esforços de
implantação com relação à eficiência que a mesma proporciona.

5 OBJETIVOS

5.1 OBJETIVO GERAL

Analisar a importância de criar uma rede sem fio estruturada em


instituições corporativas.

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Averiguar o quanto as redes estruturadas minimizam os problemas


numa infraestrutura de rede tornando-a o mais estável possível, ocasionando
minimização dos custos e otimização de resultados.
Examinar como a estruturação de uma rede minimiza o tempo gasto na
resolução de problemas afetando a disponibilidade dos serviços de TI
(Tecnologia da Informação) o mínimo possível.

Estudar a implantação de rede estruturada avaliando a confiabilidade e


eficiência na utilização dos recursos de rede, aumentando a produtividade dos
usuários da mesma.

6 REFERENCIAL TEÓRICO

Segundo Soares, Lemos e Colche:

Pode-se caracterizar uma rede local como sendo uma rede que
permite a interconexão de equipamentos de comunicação de dados
numa pequena região. De fato, tal definição é bastante vaga
principalmente no que diz respeito às distâncias envolvidas. Em geral,
nos dias de hoje, costuma-se considerar "pequena região" distâncias
entre 100m e 25km, muito embora as limitações associadas às
técnicas utilizadas em redes locais não imponham limites à essas
distâncias. Outras características típicas encontradas e comumente
associadas à redes locais são: altas taxas de transmissão (de 0,1 a
-8
100 Mbps - megabits por segundo) e baixas taxas de erro (de 10 a
-11
10 ). É importante notar que onde tem-se "pequena região", "altas
taxas de transmissão" ou "baixas taxas de erros" são suscetíveis à
evolução tecnológica; os valores que associamos a esses termos
estão ligados à tecnologia atual e certamente não serão mais os
mesmos dentro de poucos anos. Outra característica dessas redes é
que elas são, em geral, de propriedade privada. (Soares et al, 1995,
p.11)

Partindo da citação acima apresentada, podem ter uma concepção de


caracterização de uma rede, onde é possível perceber de forma clara que o
conceito de redes está ligado à sua essência que é a operação de
equipamentos de forma interligada, abstraindo a tecnologia que possibilita essa
interação.

O papel fundamental de uma rede é fazer acontecer a comunicação


entre as aplicações, funcionando como um veículo pelo qual a informação
trafega cumprindo um objetivo, é possível comparar as redes como um
conjunto de túneis pelos quais transitam as informações.

De forma a perceber que existem diversas tecnologias utilizadas para se


estabelecer uma rede e que as mesmas se atualizam num curto período de
tempo, mas uma rede vai ser uma rede independente da tecnologia utilizada. O
que difere uma rede da outra é a abrangência que cada uma tem e a forma
como está estruturada.

As tecnologias utilizadas na construção de uma rede são as mais diversas, as


quais se diferenciam em segmentos como rede telefônica ou de rede, e em
escala de capacidade de comunicação, porém o que importa é que a
comunicação ocorra da forma mais eficiente possível.

Para que uma rede exista, cumprindo o seu papel de facilitador da


comunicação, é necessário um meio físico pela qual percorre a comunicação,
este meio físico é conhecido como camada de enlace — nela existe um
caminhamento de cabos que são as vias de comunicação, por assim dizer.

Se o cabeamento de rede é o meio físico pelo qual ocorre a comunicação de


uma rede, tão logo a eficiência desta rede vai estar diretamente ligada ao
estado de conservação e forma como está estruturado esse cabeamento.

Com o objetivo de alcançar a máxima eficiência na utilização da rede, o


cabeamento estruturado tem cumprido bem este papel, maximizando o
desempenho das redes estruturadas.

A citação abaixo fala a respeito do papel e da contextualização do cabeamento


estruturado dentro de uma rede:

Por definição, podemos dizer que o cabeamento estruturado fornece


uma plataforma universal sobre a que é construída a estratégia de
um sistema corporativo e de informações globais. Considerando uma
infraestrutura flexível, um sistema de cabeamento estruturado pode
suportar múltiplos sistemas, tais como: voz, dados, vídeo e
multimídia, independente de seus fabricantes.
A topologia utilizada para cabeamento estruturado é do tipo estrela,
em que cada estação de trabalho é conectada a um ponto central, o
que de certa forma facilita a interconexão e administração do sistema.
Esse tipo de topologia permite que haja comunicação entre os
dispositivos, em qualquer lugar à qualquer hora — um projeto bem
elaborado de cabeamento estruturado pode incluir diferentes tipo de
cabos de rede, tais como: par trançado, fibra ótica, satélite, rádio,
entre outros. (Soares et al, 1999, p.6)

Conforme citado anteriormente, um cabeamento estruturado viabiliza, de


forma centralizada e padronizada, a distribuição dos cabos dentro de uma rede,
segmentando a comunicação de forma a se estabelecer uma centralização,
que permite o monitoramento e a fácil manutenção.
Devido a padronização de técnicas de implantação, as redes
estruturadas tendem a ser mais estáveis, já que utilizam padrões já
comprovados, tornando-se muito mais eficientes:

O motivo comumente alegado pelos projetistas de LAN (Local Area


Network) quanto à não adoção do cabeamento estruturado é o custo
elevado da solução. Mas, se levarmos em conta os gastos com os
novos pontos e, principalmente, com pontos remanejados (em torno
de R$ 30 por ponto, apenas a mão de obra), verificamos que o
investimento inicial é rapidamente amortizado devido à significativa
economia. Outro aspecto muito importante está relacionado às
dificuldades na passagem de mais cabos durante o crescimento de
uma rede não estruturada. Os dutos passam a ser insuficientes, e o
pior é que ao tentarmos passar um cabo por um duto superlotado,
podemos romper cabos que estavam em funcionamento. Para evitar
isso, muitas empresas vivem "em obras", sendo que o cabeamento
estruturado é definitivo e deveria ser a opção adotada. Não devemos
esquecer que a infraestrutura de cabling é o primeiro parâmetro que
sinalizará o sucesso (ou não) do projeto da rede como um todo.
(Gasparini, 1997, p.75)

Conforme visto, uma rede estruturada apresenta um custo inicial


aparentemente alto, porém a curto prazo se paga, devido ao grande número de
manutenções corretivas que serão dispensadas, isto sem falar no ganho de
desempenho de rede, que fica livre de problemas inesperados.

O baixo custo de manutenção e eficiência são a bandeira da rede estruturada,


uma vez que, ao ser implantada apresenta alto índice de desempenho.

7 METODOLOGIA

Buscando analisar a temática proposta, este trabalho será pautado na


investigação a respeito do tema proposto. Serão examinadas situações
referentes ao objeto estudado, neste caso, o cabeamento estruturado.

O estudo abordará o conhecimento a respeito da rede estruturada e sua


aplicação em ambientes corporativos, para isso se faz necessário direcionar a
abordagem em base da utilização de material teórico.

Após o levantamento do material teórico, o estudo será dividido em


quatro fases distintas, que serão avaliadas separadamente: a primeira buscará
o conhecimento teórico referente a contextualização do objeto estudado; a
segunda, buscará estudar um ambiente de rede não estruturada; a terceira,
estudará um ambiente com rede estruturada; e o quarto, terá a
responsabilidade de oferecer a distinção entre o ambiente estruturado e o não
estruturado, de forma a identificar as diferenças e avaliar as soluções
oferecidas pela rede estruturada.

Este trabalho utilizará o método experimental, de forma a estudar os


fatores de rede e os respectivos efeitos causados pela implantação de uma
rede estruturada e avaliar a veracidade das hipóteses levantadas.
REFERÊNCIAS

GASPARINI, Anteu Fabiano Lúcio. A infraestrutura de LANS. 4ª ed. São


Paulo: Érica, 1997.

SOARES, Luis Fernando Gomes; Lemos, Guido; COLCHER, Sérgio. Redes de


Computadores das Lans, Mans e Wans às Redes ATM. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Campus, 1995.

SOARES, Vicente Neto; SILVA, Adelson de Paula; C. JÚNIOR, Mario Boscato.


Redes de Alta Velocidade — Cabeamento Estruturado. São Paulo: Érica,
1999.

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