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Por
Prof. João Bosco Mangueira Sobral
Tópicos
• Introdução • Interfaces
• Conexão
• Características ATM
• Camadas
• LANs Virtuais
• Roteamento
• Comutação • Categorias de Serviço
• Alinhamento de bits
• Sinalização na linha
• Conversão eletro-ótica.
Subcamada de Convergência de
Transmissão - TC
• Gera o HEC
• Transforma fluxo de células em um fluxo
de bits
• Desacoplamento da taxa de transmissão em
relação à taxa de geração de células
• Embaralhamento
• Delineamento de células.
Camada ATM
• Camadas de rede e transporte da OSI
• Adição e remoção do cabeçalho das células
• Multiplexação e demultiplexação de células
• Controle genérico de fluxo - GFC - na UNI.
AAL
ATM
Física
Conexões ATM
• Forma como são estabelecidas:
– Virtuais Permanentes PVCs
- Ponto-a-ponto
- Unidirecional/bidirecional
3 VCI 3 VCI
HEC HEC
5 5
Informação Informação
Útil Útil
48 bytes 48 bytes
51 51
52 52
53 53
Definição dos Cabeçalhos
• Cabeçalho da camada ATM na UNI.
• Cabeçalho da camada ATM na NNI.
• Cada cabeçalho tem 40 bits.
• As células são transmitidas a partir do byte
mais à esquerda e do bit mais à esquerda
contido em um byte.
Campos dos Cabeçalhos
• VPI (Virtual Path Identifier) - inteiro que
seleciona um determinado caminho virtual.
• VCI (Virtual Channel Identifier) - seleciona
um circuito virtual dentro do caminho
escolhido.
• PTI (Payload Type) - define o tipo de carga
que uma célula contém de acordo com valores
definidos para tal.
Campos do Cabeçalho
• CLP (Cell Loss Priority) - Bit que pode ser
ativado por um computador na rede para
distinguir um tráfego de maior prioridade de
um tráfego de menor prioridade.
• HER (Header Error Check) - campo de
verificação de erro que confere o cabeçalho.
A verificação não confere a carga.
Campos do Cabeçalho
• GFC (General Flow Control) - campo para
controle de fluxo.
• Depois do cabeçalho vêm 48 bytes de carga
útil. No entanto, nem todos os 48 bytes estão
disponíveis para o usuário, pois alguns
protocolos ALL colocam seus cabeçalhos e
trailers dentro da carga útil.
Campos e Formatos de Células
• Permitem também :
Comutação por HW :
acarreta alto “throughput” e durante o tempo de
vida da tecnologia, pode explorar uma relação
preço/performance melhorada, a medida que o
poder do processador aumenta e custos
incrementais diminuem.
Células de Mesmo Tamanho
• Priorização de Dados :
- ATM pode entregar uma resposta
determinística, que é essencial para portar
comunicações “sensíveis a latência”, tais
como vídeo e áudio, ou missão-crítica com
tráfego interativo de dados.
O que é Comutado ?
• ATM não emprega largura de banda
compartilhada.
compartilhada Ao contrário, cada porta sobre
um switch é dedicada a um usuário.
usuário Um switch
ATM estabelece uma conexão virtual entre um
nodo transmissor e um nodo receptor. Esta
conexão é feita com base no endereço de
destino de cada célula e ela dura somente
durante a transferência de uma célula.
O que é Comutado ?
• Estas transferências de dados podem tomar
lugar em paralelo e em toda a velocidade da
rede. Porque a célula é transmitida somente
para a porta associada com um endereço de
destino específico, nenhuma outra porta
recebe a célula.
Interfaces ATM
• Na camada ATM, existem duas interfaces
distintas: a UNI (User Network Interface) e a
NNI (Network-Network Interface).
• UNI - define o limite entre um host e uma rede
ATM (em muitos casos, entre o cliente e a
concessionária de comunicações).
• NNI - diz respeito à comunicação entre dois
comutadores ATM ( roteadores na tecnologia
ATM ).
User Network Interface - UNI
• Protocolo UNI da ATM, provê múltiplas classes
de serviços e reserva de largura de banda, durante
o estabelecimento de uma conexão virtual
comutada.
• Define a interoperabilidade entre o equipamento
do usuário e a porta do comutador ATM.
• A UNI privada define uma interface ATM entre o
equipamento do usuário e um computador ATM
privado.
Meio Físico de Transmissão
• Pode armazenar diversos caminhos virtuais,
virtuais
que, por sua vez, podem armazenar diversos
circuitos virtuais.
virtuais
• Em ambas as interfaces ATM, as células
consistem em um cabeçalho de 5 bytes
seguido de uma carga útil de 48 bytes,
totalizando 53 bytes por célula.
Full Duplex
• Permite transmissão sobre um par de fios e
recebimento sobre outro par simultaneamente, o
que prove utilização completa de ambos os pares
e alta taxa de dados.
• Por suportar full-duplex ATM dobra a largura de
banda efetiva com relação à transmissão hall-
duplex ordinária que é empregada pela maioria
dos protocolos de rede.
O que é Largura de Banda Dedicada
• Largura de banda para cada estação
• Estação solicita a quantidade apropriada para
cada conexão e a rede automaticamente atribui
essa largura de banda ao usuário.
• A largura de banda não é realmente
dedicada,
dedicada é compartilhada por outros usuários.
A rede garante o nível de serviço solicitado
controlando as transmissões simultâneas.
Considerações de Cabeamento
• Topologia ATM é uma malha de
comutadores. Qualquer ponto da rede pode ser
alcançado a partir de qualquer outro ponto via
múltiplas rotas envolvendo conexões
independentes entre os comutadores.
• ATM não requer um protocolo específico para
camada física.
Considerações de Cabeamento
• ATM não tem limitações de distância que
são impostas pelas características de
atenuação do meio usado.
• Isto simplifica a construção da planta de
cabeamento porque não existem quaisquer
regras para restringir o projeto.
Suporte do Meio de Transmissão ATM
• Independência do meio de transmissão é um
princípio de ATM. Muitos níveis físicos são
especificados, 25Mbps, 100Mbps, 155Mbps
até 622Mbps.
• ATM a 155Mbps incluirá suporte a cabo de
fibra ótica,fibra multimodo e fibra mono modo,
categorias 3, 4 5 de UTP, 1 de STP.
Interface Física de WANs
• Interfaces físicas a 155Mbps de WANs para a
rede pública são baseada no SONET
(Synchronous Optical Network). SONET é
um esquema de transporte a nível físico
internacionalmente utilizado, desenvolvido no
início dos anos 80.
Setup e Configuração
• ATM é diferente de qualquer protocolo de
LAN. O processo de instalação e configuração
não são fisicamente difíceis, porém, são
complexos porque necessitam de um
conhecimento detalhado dos níveis ATM e do
planejamento da rede. É necessário tempo e
dinheiro para investimento em treinamento e
consultoria antes da implantação de uma rede
ATM.
Gerenciamento ATM
• Backbones ATM são mais fáceis de
gerenciar do que a maioria de roteadores de
rede, porque ATM elimina a grande
complexidade necessária pra configurar
grandes inter redes que tenha diferentes
esquemas de endereçamento e rocedimentos
de roteamento.
Gerenciamento ATM
• Hubs ATM fornecem conexões entre quaisquer
dois tipos de portas, independente do tipo de
dispositivo anexado a ele. O endereço deste
dispositivos são pré-mapeados, tornando fácil
enviar uma mensagem , por exemplo, de um
nó a outro.
• O gerenciamento simplificado da rede é a
razão principal para muitos usuários migrarem
para uma solução ATM
LANs Virtuais
• Estabelecer filtragem de endereços e
restrições entre diferentes grupos de
usuários é uma atividade trabalhosa
(consumidora de tempo), com pontes e
roteadores convencionais.
• Gerentes de redes pensam em termos de
workgroups, não em termos da localização
dos usuários.
LANs Virtuais
• Portanto, eles não tem que estabelecer uma
série de declarações de filtragem baseadas
nas portas físicas.
• Canal virtual - VC
VC VC VC
VCC
Caminhos Virtuais - VP
• Grupo de canais virtuais
• Cada VC associado a um VP
Porta Rótulo
Seleciona entrada na
tabela a partir do rótulo
de chegada n VPI e VCI
Tabela da porta i
Retransmite pela
porta adequada Troca rótulo
Porta n
VPI VCI
Exemplo de Comutação de Células
VPI = 3 P1 P1
VCI = 8
VPI =0
P2 P2
VCI = 1
VPI = 5
VCI =1 P3 P3
VPI =3
P4 P4 VCI = 6
ENTRADA SAÍDA
PORTA VPI VCI PORTA VPI VCI
1 5 1 4 3 6
2 7 10 1 2 12
1 3 8 2 0 1
3 2 9 3 6 2
Vantagens de uso de VPs e VCs
• Arquitetura de rede mais simplificada
• Redução no tempo de processamento e
estabelecimento de conexão
• Serviços de rede melhorados. VP é enxergado
pelos usuários
• Roteamento feito em hardware
• Tabela construída por aplicativos de
gerenciamento de rede ou protocolos de
sinalização
Categorias de Serviço
• O padrão ATM lista as categorias de
serviço usadas com mais freqüência, para
permitir que os fabricantes de equipamentos
possam otimizar os comutadores e as placas
adaptadoras para algumas ou todas essas
categorias.
• As categorias mais importantes (Fig. 5.69,
Tanenbaum) são:
Classe CBR
• CBR = Constant Bit Rate
• Emula um fio de cobre ou uma fibra ótica,
embora tenha um custo muito mais alto.
• Bits são colocados numa extremidade e
retirados na outra.
• Não há qualquer verificação, controle de
fluxo ou outro processamento
• Classe essencial para a transição das redes
Classe CBR
telefônicas atuais e os futuros sistemas B-
ISDN, pois os canais PCM de grau de voz, os
circuitos T1 e a maioria dos outros sistemas
telefônicos utilizam uma transmissão de bits
síncrona com taxa constante.
• Com a classe CBR, todo esse trafego pode
ser transportado diretamente por um sistema
ATM.
Classe VBR
• VBR = Variable Bit Rate
• RT-VBR = Real Time VBR
• NTR -VBR = Non-Real Time VBR
• RT-VBR deve ser usada em serviços que
tenham taxas de bits variáveis e extrema
necessidade de tempo real.
Exemplo: videoconferência
NRT-VBR
• E destinada ao tráfego no qual a entrega pontual
e importante, mas um certo retardo pode ser
tolerado pela aplicação.
Exemplo: as mensagens de correio eletrônico
multimídia costumam ser gravadas no disco
local do receptor antes de serem apresentadas, de
forma que qualquer variação nos tempos de
entrega das células
seja eliminado antes da mensagem ser mostrada.
ABR
• ABR = Available Bit Rate
• Projetado para um trafego em rajada cuja
variação de largura de banda e praticamente
desconhecida.
Exemplo: A capacidade entre dois pontos e 5
Mbps, podendo haver , no entanto, picos de 10
Mbps. O sistema garante 5 Mbps o tempo inteiro
e fará tudo, sem que possa dar essa certeza, para
fornecer 10 Mbps quando for preciso.
ABR
• E a única categoria de serviço que oferece
um feedback em termos de taxa ao
transmissor, solicitando a redução da
velocidade durante os períodos de
congestionamento. Se o transmissor atender
a essas solicitações, a perda de células
durante o trafego de ABR devera ser baixa.
UBR
• UBR = Unspecified Bit Rate
• Não realiza nenhuma negociação de largura de
banda entre conexões ; as aplicações utilizam a
largura de banda disponível de acordo com
que a rede pode oferecer.
• Serve para aplicações de tempo não-real.
• Não exige requisitos em relação ao atraso e
suas variações, e nem exige uma qualidade de
serviço especifica.
UBR
• Aplicações toleram um nível não
especificado de perda de células.
• Não oferece feedback sobre o
congestionamento na rede. Em caso de
congestionamento, as células UBR serão
descartadas, não havendo feedback para o
transmissor nem qualquer expectativa de
que ele reduza a velocidade.
UBR
• Não oferece garantias de entrega. Assim, e
adequada para a transmissão de pacotes IP,
pois o protocolo IP não oferece garantias de
entrega.