Aula 4a - Integraao - Resumo

CAPITULO 2 : REDE DE TELEFONIA FIXA
REDE DE TELEFONIA FIXA

PSTN-PUBLIC SWITCH TELEPHONE NETWORK
RTPC-REDE DE TELEFONIA PUBLICA COMUTADA
Integração de Serviço em Sistemas de Telecomunicações Prof. Antonio Chicco 1

Hierarquia da rede PSTN
Topologia hierárquica
Características
• introduz vários níveis de comutação
Central local → Central regional → Central
interurbana → Central internacional
• permite elevado número de
utilizadores com grande dispersão
geográfica.
Eficiência maximizada
• densidade de nós dependente da
concentração de utilizadores
• nós e ligações optimizados para o
tráfego que suportam
Crescimento gradual
• a introdução de um novo utilizador
requerer apenas uma ligação a um nó
próximo
• ligações entre nós e capacidade destes
cresce em função do aumento de
trafego.
Central local é a central de comutação que interliga um

grupo de assinantes numa dada área geográfica.
Central Regional são centrais de trânsitos regionais
(Centrais Primarias)e interligam as centrais locais através
de junções.
Centrais Interurbana ou Centrais de interligação nacional
constituída por centrais de trânsito interurbano (centrais
secundárias) e por ligações (troncas) às centrais de
trânsito regional e outras centrais de trânsito interurbano.
No topo das rede PSTN Centrais Internacionais, que ligam
países e continentes.
Topologia em Malha
A topologia em malha das centrais , permite que os recursos dos nós de comutação sejam optimizados
e proporciona maior fiabilidade.
Os sistemas digitais actualmente usados nas redes de comunicação permitem suportar técnicas
avançados de gestão de rede, que, por sua vez, possibilitam a exploração eficiente de redes emalhadas.
Por vezes, o tráfego entre duas centrais do mesmo nível hierárquico é suficientemente intenso para
justificar uma ligação directa entre as centrais, sem recorrer a uma central de nível superior.
Ao criar uma malhas, se ocorrer uma situação de sobrecarga numa dada ligação, as novas chamadas
podem ser desviadas para outros ramos das malhas existentes.
Qualquer eventual falha num sistema pode ser contornada transferindo imediatamente o tráfego para
ligações alternativas.

Topologia em malha
Características
• avanços nas tecnologias de transmissão conduziram a redes em topologia em
malha que diminui a utilização da topologia hierárquica
• novos operadores que entram no mercado não têm a herança da rede telefónica,
estruturam as redes tendo em conta os requisitos de tráfego presentes e futuros

Sub-Redes da rede PSTN

Representação da rede PSTN em camadas
As camada da rede fixa de telecomunicações está associada a uma área funcional, que corresponde a
um conjunto de funções comuns desempenhadas pelos subsistemas da rede.
As redes de acesso, transporte e comutação fornecem a capacidade básica de transferência da
informação entre equipamentos terminais.
As redes auxiliares de sincronização e sinalização asseguram funções complementares essenciais à rede
de acesso, rede de transporte e rede de comutação de circuitos,.
A rede de gestão constitui uma camada transversal que permite operar, administrar e manter a rede de
forma adequada.
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Integração de Serviço em Sistemas de Telecomunicações Prof. Antonio Chicco
Rede de Gestão

Principais camada de rede da PSTN-Rede Gestão
Com o desenvolvimento e complexidade crescentes das redes de telecomunicações, e simultaneamente com a necessidade
de os operadores de telecomunicações oferecerem uma qualidade de serviço adequada, assume especial importância a
disponibilização de um sistema eficaz de gestão que suporte as actividades de Operação, Administração, Manutenção &
Provisão (OAM&P).
O conceito de rede de gestão assenta nas seguintes características:
• comunicação de dados de gestão através de uma rede que interliga os vários tipos de sistemas de operações e
equipamentos de telecomunicações a gerir;
• distribuição de funcionalidades de gestão pelos vários sistemas de operações, permitindo a implementação de uma
gestão centralizada, integrada e automatizada de uma grande área de rede e serviços (DCN –Data Communication
Network) Rede de Comunicaçao de Dados.

As funções de gestão podem ser implementadas segundo várias configurações

físicas, muitas vezes condicionadas pelos cenários de introdução gradual de
facilidades de gestão.
Numa fase avançada de desenvolvimento, pode definir-se uma arquitectura
simplificada constituída pelos seguintes componentes:
• Sistemas de operações: é responsável pelas funções de OAM&P colocadas à
disposição de utilizadores. (Processão a s Informaçoes)
• Elementos de rede: conjunto de equipamentos da rede de
telecomunicações, com capacidades de monitorização e controlo.
• Rede de comunicação de dados: rede de dados baseada em protocolos
normalizados, destinada a permitir a troca de informação de gestão entre os
blocos funcionais da rede de gestão.
• Estação de trabalho: executa funções de tradução de informação para um
formato visualizável por utilizadores da rede de gestão.

Funções da rede de Gestão

• gestão de configuração da rede
• gestão de falhas
• gestão de desempenho
• gestão de contabilidade
• gestão de segurança
Resumindo a rede de estão é constituída por :
• Elementos de operações: processamento da informação
• Elementos da rede de telecomunicações: objectos da gestão
• Elementos da Rede de comunicação de dados: assente sobre
a rede de sinalização
• Elemento da Estações de trabalho: acesso pelo pessoal de
operações e utilizadores (Pode ser um Craft Terminal)

Rede de Sincronismo

Principais camada de rede da PSTN-Rede Sincronismo
Os elementos das redes de telecomunicações requerem uma fonte

de Temporização”Um Relógio” por forma a sincronizar toda a
comunicaçao entre os elementos de rede.
Um sinal de temporização é um sinal gerado por um relogio”CLOCK”
e é caracterizado por ser um sinal periódico de período T e
frequência f=1/T
A rede de sincronização destina-se a evitar as diferenças de relógio
entre ligações dos nós de comutação, que teria como consequência
a introdução de erros (perda ou repetição da informação).
Este requisito implica que toda a rede deverá estar sincronizada
entre si, utilizando-se normalmente um relógio de referência (ou
vários) de grande qualidade.

Funções da rede de Sincronismo

• distribuição do relógio de uma ou mais fontes de referência para os nós das
redes de transporte (SDH) e comutação (centrais de comutação de circuitos)
Sistemas constituintes
• nós de sincronização: unidades de temporização
• relógios de referência primária (PRC)
• relógios escravos dos nós da rede de transporte e comutação
• relógios escravo de assinante
• ligações de sincronização entre nós
• ligações E1 (2 048 kbit/s) de sincronização
• transmissão de um sinal de relógio (2 048 kHz) de sincronização

A opção mais utilizada para a rede de sincronização é uma estrutura

hierárquica que segue aproximadamente a estrutura da própria
rede de comunicação.
O relógio é transportado, de uma maneira geral, por ligações de
tráfego sobre o sinal E1.
Um dos requisitos mais importantes da rede de sinalização é possuir
uma elevada fiabilidade Usa-se relogio de Cesio ou Rubidio de alta
precissão). Entre outras medidas, disponibilizam-se ligações
alternativas e ligações com diversidade de rota (isto é,
ligações entre dois pontos com caminhos distintos).


Rede de Sinalização

Principais camada de rede da PSTN-Rede Sinalizaçao
Rede de Sinalização
A rede de sinalização é a infraestrutura básica de comunicação de informação de
controlo que assegura o fornecimento de serviços numa rede de comutação de
circuitos, a sua função básica é:
• permitir estabelecer e libertar circuitos End to End (Extremo a extremo), para
suportar chamadas com as características requeridas pelos utilizadores.
• suportar serviços de rede inteligente (IN, Intelligent Network), que exigem,
nomeadamente, a translação de números. Por exemplo, a rede de sinalização
fornece os mecanismos que permitem converter números verdes, não
geográficos, em números geográficos da rede fixa, com os respectivos prefixos
de área, o que, por sua vez, permite o encaminhamento das chamadas pelas
centrais de comutação.
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Principais camada de rede da PSTN-Rede Sinalizaçao

Principais camada de rede da PSTN-Rede Sinalização

Rede de Comutação

Principais camada de rede da PSTN-Rede Comutaçao
A rede de comutação de circuitos permite o estabelecimento de circuitos

extremo a extremo, a pedido, para a transferência de informação entre
quaisquer dois pontos terminais da rede.
É constituída por:
• Nós (centrais) de comutação - pontos onde são estabelecidos circuitos
a pedido dos utilizadores;
• Rotas de tráfego - caminhos suportados sobre a rede de transporte.
As conexões que suportam os circuitos são estabelecidas (e libertadas)
dinamicamente, chamada a chamada, através de procedimentos de
sinalização, controlados pelos utilizadores ou seja, os nós de comutação
asseguram o estabelecimento (e libertação) de circuitos elementares,
normalmente a 64 kbit/s, sobre os quais se faz a comunicação extremo a
extremo;
Na rede de comutaçao, em cujos os nós se faz o encaminhamento de
grandes blocos de circuitos, permitindo estabelecer, nomeadamente, as
rotas de tráfego entre centrais.



Principais camada de rede da PSTN- Rede de Comutaçao
Comutaçao de circuito
• Comutaçao usada em telefonia
• Requer conexao previa para estabelecer o circuitos
• Requer desconexao para libertar o circuito
• Uma vez estabelecido, o circuito fica dedicado ao utilizador
• Garantia permanente dos recursos (Banda Passante) Alocados
• Nenhum processamento nos nós intermedios
• Todos os controlos ~e feito na extremedade do circuito
• Atraso apenas devido ao tempo de propagação no meio
• Facil controlo do acesso a rede
• Segurança - apenas um “grampo”permite violar a comunicaçao
• Isplamento-Uma comunicaçao não interfere a outra

Comutação de circuitos
Vantagens
• Garantias de recursos
• Tempo de transferência o menor possível (Propagação no meio)
• Fácil de controlar o acesso a rede
• Isolamento
• Adequado para trafego de “Debito Constante-CBR”
• Adequado para Mídias continua
Desvantagens
• Requer conexão
• Desperdiço de recurso para trafego de taxa(Debito) Variável

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Comutaçao por Pacotes

• Objectiva a partilha do Meio(Para este fim a informaçao é dividida em pacotes e a
rede possui computadores nos nós intermedios)
• Os Nós intermediarios armazenam e processam (Roteam, fazem controlo de fluxo
e de erros)
• Atraso igual ao tempo de propagaçao no meio + o tempo de enfileiramento+
tempo tempo de espera na fila+ tempo de processamento no Nó.
Vantagens
• Uso optimizado do meio
• Adequado para trafego de debito constante (VBR)
• Capacidade de recuperar os erros no enlace onde ocorreram
• Recuperaçao mais rapida
• Overhead de retransmissão apenas no enlace onde ocorreu o erro
Desvantagens
• Maior atraso e atraso variavel
• Overhead de cabeçalho
• Nenhuma garantia de vazão, atraso e variação de atraso

Tecnologia de suporte as redes

Tecnologias de suporte
• utilizadas directamente sobre o nível físico de transmissão
• possíveis algumas combinações entre estas tecnologias.
Algumas destas tecnologias são utilizadas em conjunto, quer por oferecerem vantagens específicas para o sistema
global, quer por questões de evolução.
• PDH Plesiochronous Digital Hierarchy SDH Synchronous Digital Hierarchy
• DWDM Dense Wavelength Division Multiplexing DTM Dynamic Synchronous Transfer Mode
• ATM Asynchronous Transfer Mode FR Frame Relay
• MPLS Multi Protocol Label Switching OTN Optical Transport Network

As tecnologias de suporte utilizadas nas redes de acesso, de

transporte e de comutação serão são utilizadas em conjunto, quer
por oferecerem vantagens específicas para o sistema global, quer
ainda por questões de evolução. Alguns exemplos:
• PDH sobre SDH • IP sobre ATM

• SDH sobre DWDM • IP sobre DWDM
• DTM sobre SDH • Ethernet sobre SDH
• ATM sobre PDH • Ethernet sobre DWDM
• ATM sobre SDH • MPLS sobre DWDM
• ATM sobre DWDM

Tecnologia de suporte as redes

Rede de Acesso
A rede local de acesso agrega e distribui o tráfego entre os terminais de assinante
e os nós locais.
Apesar de a distância de cada utilizador ao nó local ser, em média, de poucos
quilómetros, a grande dispersão de utilizadores conduz a uma rede muito
distribuída, com poucas possibilidades de partilha de recursos: há, por isso, um
grande número de ligações físicas com reduzida utilização.
Este facto explica que a maior parte do investimento da rede fixa de
telecomunicações esteja precisamente na rede local de acesso, envolvendo
sobretudo obras de construção civil, condutas e cabos, ou, no caso dos sistemas
via rádio, custos de equipamento elevados.
Por isso, esta será a área onde mais dificilmente entrarão novos operadores, em
concorrência com o operador da rede básica.

Rede de acesso
Funções
• ligação física entre terminais de assinante e nós locais (lacete de
assinante).
• interligação entre redes privadas de assinante e nós locais
• concentração de linhas
Sistemas constituintes (exemplos)
• cabos de pares simétricos
• fios nus aéreos
• sistemas por radiocomunicações
• sistemas por fibra óptica
• sistemas por cabo coaxial
• concentradores remotos de assinante
• multiplexadores remotos de assinante



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REDE DE TELEFONIA FIXA

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Central local é a central de comutação que interliga um

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Sub-Redes da rede PSTN

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As funções de gestão podem ser implementadas segundo várias configurações

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Funções da rede de Gestão

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Os elementos das redes de telecomunicações requerem uma fonte

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Funções da rede de Sincronismo

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A opção mais utilizada para a rede de sincronização é uma estrutura

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A rede de comutação de circuitos permite o estabelecimento de circuitos

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Comutaçao por Pacotes

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Tecnologia de suporte as redes

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As tecnologias de suporte utilizadas nas redes de acesso, de

• PDH sobre SDH • IP sobre ATM

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Tecnologia de suporte as redes

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