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APOSTILA PARA CUBAGEM DE DEPÓSITOS PELO

MÉTODO IQD

(Surpac 5.0)

MINA DO PALITO

SETEMBRO DE 2007

Sandro Notto Villanova


Mário Hertis Gomes do Nascimento
1 - BANCO DE DADOS

Inicialmente será necessário criar uma nova tabela no banco de dados onde serão colocados os
intervalos dos furos contidos dentro dos corpos de minério modelados anteriormente (corpos 100, 120,
121 e 135). O caminho para a ferramenta de criação da nova tabela pode ser observado na figura 01.
OBS: é necessário que o banco de dados esteja conectado ao Surpac.

Fig.01- Criação de nova tabela no banco de dados.

Como serão feitos cálculos para Au, Cu e Ag, será necessário criar uma tabela para cada um
destes elementos (“corpos_au”, “corpos_cu” e “corpos_ag”).
A tabela a ser criada deverá ser do tipo intervalo o que fará com que sejam criados automaticamente os
campos “hole_id”, “samp_id”, “depth_from” e “depth_to” (figura 02). Como os corpos de minério
foram divididos em quatro arquivos (“corpos_100”, “corpos_120”, “corpos_121” e “corpos_135”),
será necessário criar mais um campo dentro desta tabela, onde será identificado com qual destes
arquivos foi gerado cada intervalo de interseção.

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Fig. 02 – Nome e tipo de tabela a ser criada no banco de dados.

O novo campo será denominado “corpos” e será posteriormente preenchido com as opções
“100”, “120”, “121” e “135”, correspondente ao arquivo que gerou cada intervalo. A estrutura de
Case será definida como “upper”, o que restringe o seu preenchimento apenas com letras em caixa
alta e números (figura 03).

Fig.03 – definição dos campos da nova tabela.

No exemplo acima foi criada a tabela “corpos_au”, portanto todos os passos acima deverão ser
repetidos para a criação das tabelas “corpos_cu” e “corpos_ag”.

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2 – COMPÓSITOS

Para a criação dos compósitos será necessário inicialmente gerar arquivos tipo “string” dos
intervalos dos furos contidos dentro dos corpos. Para isso o arquivo “dtm” dos corpos deve estar aberto
na tela do surpac. O caminho para a ferramenta de interseção dos furos com um sólido pode ser
observado na figura 04.

Fig. 04 – Ferramenta para gerar a interseção dos furos com o sólido.

Em seguida abrirá uma janela com a opção de restrições dos dados (figura 05). Neste caso não
será efetuada nenhuma restrição.

Fig. 05 – Restrição dos dados.

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No campo “Object” aparecerá automaticamente o número do objeto aberto na tela. No campo
“Layer name” será colocado o nome do arquivo string a ser criado. Com a opção “Save intersections
to database” selecionada, serão preenchidos os campos com os nomes da tabela e do campo do banco
de dados onde serão salvos os intervalos (tabela “corpos_au” e campo “corpos”). No campo
“Intersection code” será colocado o código que identificará a qual arquivo corresponde os intervalos
gerados no banco de dados (figura 06). No caso “az100” identificará os intervalos gerados pelas
interseções dos furos com os sólidos do arquivo “corpos100”. O campo “define the log file for
results” define o nome do arquivo de texto contendo os resultados das interseções (opcional).

Fig. 06 – Parâmetros para gerar o arquivo de interseção.

Após o arquivo string ser gerado, é necessário colocá-lo como layer ativo para salvá-lo (figuras
07 e 08).

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Fig. 07 – Ativando layer para salvar o arquivo de interseção.

Fig. 08 – Salvando arquivo de interseção.

Até aqui foi gerado um arquivo string contendo as interseções dos furos com o arquivo
“corpos100” para gerar o compósito para ouro. Agora serão geradas as strings de interseção com os
arquivos “corpos120”, “corpos121” e “corpos135”, repetindo os passos anteriores. Ao final desta
etapa teremos quatro arquivos string para cada um dos elementos a serem cubados (Au, Cu e Ag),
como observado na figura 09.

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Fig. 09 – Arquivos de interseção gerados.

Agora serão feitos os compósitos correspondentes a cada um destes arquivos. O caminho para a
ferramenta de criação dos compósitos pode ser observado na figura 10.
Com a janela “Composite Downhole” aberta será definido no campo “Define the string file to
create” o nome do arquivo do compósito a ser gerado (figura 11). O compósito irá gerar intervalos
regulares para que todos os teores possam ter um mesmo peso no cálculo. O tamanho deste intervalo é
definido no campo “Composite length”. Neste caso foi utilizado 0,85 m. É importante que no campo
“Define the zone selection method” esteja selecionada a opção “Multiple Zones” para poder delimitar
a criação do arquivo de compósito somente aos intervalos de interseção dos corpos com os furos.
No campo “Fields to be composited” será selecionado a coluna do banco de dados que contém
os teores de ouro (no caso foi utilizado “au_ppm_geral”).

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Fig. 10 – Ferramenta de criação de compósitos.

Fig. 11 – Parâmetros para a geração dos compósitos.

A figura 12 mostra a janela para a restrição para a criação do compósito somente com os dados
referentes ao arquivo “corpos100”.

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Fig. 12 – Restrição para a criação do compósito.

Em seguida aparecerá uma janela para a restrição dos furos no banco de dados a serem
utilizados para a criação do compósito (figura 13). Não será necessário fazer restrições.

Fig. 13 – Janela para restrição dos furos no banco de dados.

Seguindo esses passos, foi criado um arquivo tipo string onde se observam duas cores (figura
14). A string 1 (branca) corresponde aos intervalos selecionados com comprimento variando de 0,85m
(tamanho definido para a regularização das amostras) até 50% deste valor, conforme definido na
figura 11. Em azul (string 2) temos os intervalos menores do que 50% de 0,85 m (0,425 m).
Repetindo os passos acima para todos os corpos (az100, az120, az121 e az135) e para cada um
dos elementos Au, Cu e Ag, teremos doze arquivos de compósitos conforme figura 15.
Os compósitos gerados até aqui, possuem valores de teores baseados nos dados originais de
análise. Porém, para que as amostras com teores abaixo do limite de detecção e muito acima da média
(não representativas) não influenciem os resultados da cubagem, serão assumidos para estas amostras
teores iguais ao limite de detecção de cada elemento e valores máximos correspondentes à média mais
três vezes o desvio padrão respectivamente (tabela 01).

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Fig. 14 – Arquivo tipo string do compósito (string 1 – branca) (string 2 - azul).

Tabela 01 – Estatística dos teores.

Au (ppm) Cu (ppm) Ag (ppm)


Limite de
detecção 0,01 1,00 5,00
Média 5,15 2.045,29 11,74
Desvio Padrão 27,82 10.252,05 15,31
Média + 3 dp 88,60 32.801,44 57,66

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Fig. 15 – Arquivos de compósito gerados para cada elemento.

Para realizar a classificação das strings conforme os limites de detecção será utilizada a
ferramenta “Classify strings by numbers” (figura 16).

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Fig. 16 – Caminho para a ferramenta de classificação de strings.

Os parâmetros para a classificação das strings pelo limite de detecção são inseridos conforme
as figuras 17 e 18. No campo “Define the input files” será definido o arquivo string do compósito a
ser classificado. Em “Define the output files” será dado o nome do arquivo a ser gerado (no caso, será
mantido o mesmo nome do arquivo original).

Fig. 17 – Parâmetros para a classificação de strings (passo 1).

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Fig. 18 - Parâmetros para a classificação de strings (passo 2).

Com esta classificação será gerado um novo arquivo de compósito, agora com três strings
(figura 19). A string 1 (branca) representa intervalos de 0,85m a 0,425m, com teores iguais ou
superiores ao limite de detecção. A string 2 (azul escuro) representa os intervalos menores que 0,425m,
com teores iguais ou superiores ao limite de detecção. A string 3 (azul claro) representa todos os
intervalos com teores inferiores ao limite de detecção.
Basta agora repetir os passos de classificação de strings para todos os compósitos, preenchendo
os campos com os parâmetros (limite de detecção) de cada elemento.

Fig. 19 – Compósito classificado com as três strings.

Para efetuar o corte dos valores acima da média mais três vezes o desvio padrão será utilizada a
ferramenta indicada na figura 20. Para isso o arquivo a ser modificado terá que estar aberto na tela.

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Fig. 20 – Ferramenta para corte dos valores acima da média + 3 desvio padrão.

Com a janela “Graphics String Maths” aberta (figura 21), será selecionado a opção “d1” na
coluna “Field” e na coluna “Expression” será inserida a fórmula “iif(d1>88.6,88.6,d1)”.

Fig. 21 – Alteração dos teores de Au maiores que 88,6 ppm para 88,6 ppm.

Após a transformação será necessário salva o arquivo.


Para transformar os compósitos de Cu e Ag, basta alterar os valores da fórmula da figura 21,
para os valores correspondentes contidos na tabela 01 (figuras 22 e 23).

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Fig. 22 - Alteração dos teores de Cu maiores que 32801,44 ppm para 32801,44 ppm.

Fig. 23 - Alteração dos teores de Ag maiores que 57,66 ppm para 57,66 ppm.

Feito isto os compósitos estão prontos para o cálculo de reserva.

3 – MODELO DE BLOCOS

O modelo de blocos será criado seguindo os passos indicados nas figuras 24 a 28.

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Fig. 24 – Caminho para a criação do modelo de blocos.

Fig. 25 – Nome do arquivo de modelo de blocos a ser criado.

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Fig. 26 – Parâmetros para a criação do modelo de blocos.

É necessária a definição das coordenadas do ponto de origem e as extensões nos eixos X, Y e Z


para que o modelo de blocos englobe todos os dados do banco de dados (figura 26). Nesta janela
definem-se as dimensões dos blocos a serem criados, sendo opcional a subdivisão dos blocos até os
valores mínimos de X, Y e Z especificados no campo “Minimum Block Size”.
A depender do posicionamento dos corpos de minério, será necessário rotacionar o modelo de
blocos. No exemplo da figura 27 os blocos foram rotacionados em 30º. A rotação se dá a partir do
ponto de origem, no sentido horário.

Fig. 27 – Rotação do modelo de blocos.

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Fig. 28 – Confirmação para a criação do modelo de blocos.

Fig. 29 – Caminho para a visualização do modelo de blocos.

O modelo de blocos criado pode ser visualizado conforme indicado nas figuras 29 e 30.

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Fig. 30 – Visualização do modelo de blocos.

Após a criação do modelo de blocos será necessário definir os atributos que cada bloco irá
conter. A figura 31 mostra o caminho para a criação dos atributos. Na figura 32, estão especificados
todos os atributos necessários para o cálculo de reserva.
O atributo 9 (au_equivalente) é do tipo “calculated” sendo para ele inserida, na coluna
“Description/Expression”, a fórmula “teor_au+(teor_cu/2563)+(teor_ag/54)”. Os valores pelos quais
estão divididos os teores de Cu e Ag nesta fórmula correspondem à relação de preço de venda destes
metais com o valor do Au referentes ao mês de setembro de 2006.

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Fig. 31 – Caminho para a criação dos atributos dos blocos.

Fig. 32 – Criação dos atributos dos blocos.

Com os atributos criados é necessário “carimbar” os blocos contidos dentro dos corpos de
minério modelados (corpos100, corpo120, corpos121 e corpos135), para que estes possam ser
restringidos na hora do cálculo. A figura 33 mostra o caminho para a ferramenta necessária.

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Fig. 33 – Caminho para “carimbar” os blocos.

Na figura 34 os blocos serão carimbados em seu atributo “corpos” com a expressão “100”. A
opção “Constrain” deve estar selecionada.

Fig. 34 – “Carimbando” os blocos (atributo corpos).

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Fig. 35 – Restrição dos blocos contidos dentro dos sólidos “corpos100”.

A figura 35 mostra a restrição necessária para que apenas os blocos contidos dentro dos sólidos
“corpos100” sejam carimbados.
Se a opção “Keep blocks partially in the constrain” não estiver selecionada, somente os blocos
cujo centróide estiver dentro dos sólidos serão carimbados. Se esta opção for selecionada todos os
blocos que “tocarem” os sólidos serão carimbados.
Após os blocos serem carimbados em relação aos sólidos “corpos100”, “corpos120”,
“corpos121” e “corpos135” poderá ser feita uma restrição para visualização dos blocos na tela, como
mostra a figura 36.
O resultado desta restrição pode ser observado na figura 37.

Fig. 36 – Restrição dos blocos pelo atributo corpos (100, 120, 121 e 135).

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Fig. 37 – Visualização dos blocos restringidos pelos corpos de minério.

4 – CÁLCULO DE TEOR

O método utilizado para o cálculo de teores será o “IQD” (inverso do quadrado da distância).
Os parâmetros para definir se o bloco estimado será considerado como reserva medida, indicada ou
inferida, será o tamanho do raio maior do elipsóide de busca utilizado para o cálculo do teor do bloco.
Serão aplicados elipsóides de busca com o raio maior medindo 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 150, 300 e
500m consecutivamente, de modo que os blocos estimados em um primeiro passo com um elipsóide de
raio igual a 10m não serão mais calculados no passo seguinte, quando será aplicado um elipsóide de
raio igual a 20m e assim sucessivamente nos próximos passos até o elipsóide de raio igual a 500m. A
relação entre os raios do elipsóide (maior/médio = 1 e maior/menor = 10) foi mantida para todos os
passos.
Temos quatro arquivos de corpos para serem calculados separadamente, para três elementos, o
que gerou 12 arquivos de compósitos. Para cada um destes compósitos será feito um cálculo com cada
um dos tamanhos de raio de busca mencionados acima. Para evitar a repetição dos cálculos por 120
vezes, será gravada a partir de agora uma macro (figura 38) com os cálculos para Au nos corpos 100,
com raio de busca igual a 10m. Ao término deste cálculo os blocos estimados até então serão
carimbados em seu atributo “passo_au” para que no próximo passo eles não sejam mais calculados. A
macro será então editada para que os outros passos sejam realizados automaticamente.

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Fig. 38 – Início da gravação da macro.

Fig. 39 – Caminho para a ferramenta de cálculo por “IQD”.

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Utilizando a ferramenta mostrada na figura 39 (cálculo pelo método “IQD”) abrirá uma janela
para a definição do compósito a ser utilizado e do atributo a ser calculado (figura 40). Nesta janela
serão também criados três novos atributos para os blocos, denominados de “dap”, “dm” e “na”.
- “dap”: distância entre o centróide do bloco e a amostra mais próxima a ele.
- “dm”: distância média das amostras utilizadas no cálculo até o centróide do bloco.
- “na”: número de amostras utilizadas no cálculo do bloco.

Como o cálculo será realizado sobre um compósito que é um arquivo tipo string, deverá estar
selecionada a opção “STRING FILE” no campo “Data source type”.
No campo “Location” será selecionado o compósito a ser utilizado no cálculo.
No campo “String range” serão definidas quais as strings do arquivo do compósito que serão
utilizadas no cálculo (ver figura 19).

Fig. 40 – Definição do compósito e do atributo para o cálculo por “IQD”.

Os parâmetros para o cálculo serão definidos conforme a figura 41. O número mínimo e
máximo de amostras a serem consideradas para o cálculo de cada bloco é respectivamente 1 e 15. Nos
campos “Maximum search radius” e “Maximum vertical search distance” serão definidos os raios do
elipsóide de busca. A opção “Constrain by drill hole?” permite a restrição do número de amostras de
um mesmo furo a serem utilizadas no cálculo de cada bloco. Esta opção não será selecionada.
No campo “Bearing of major axis” será inserido o azimute para orientar o eixo maior do
elipsóide. No caso será assumido o valor 100 para que o elipsóide fique paralelo aos “corpos100”.
Como na média os corpos de minério são subverticais, o mergulho do eixo médio será de 90o (campo
“Dip of semi-major axis”). A relação de tamanho entre os três eixos do elipsóide é definida no campo
“Anisotropy Radios”.

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Fig. 41 – Parâmetros para o elipsóide de pesquisa.

O botão “Ellipsoid Visualiser” (figura 41) abrirá uma janela para a visualização do elipsóide.
Nesta janela poderá ser salvo um arquivo tipo string do elipsóide com o centro localizado nas
coordenadas de origem do modelo de blocos.

Fig. 42 – Parâmetros para o cálculo por “IQD”.

Na figura 42, o campo “Inverse Distance Power” define a potência a ser utilizada no “IQD”.
Neste caso será utilizado 2.
No campo “Number of descretisation points” será definida a descretização ou seja, a divisão
do bloco estimado em partes menores segundo cada um dos eixos. Com a opção “Include debug
output” selecionada (opcional) será gerado, após o cálculo, um relatório com os dados de apenas cinco
bloco.
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É necessário que a opção “Constrain interpolation?” esteja selecionada para que possam ser
calculados apenas os blocos referentes aos “corpos100”.

Fig. 43 – Restrição dos blocos a serem calculados.

A figura 43 mostra como deverão ser preenchidos os campos da janela de restrição. Obs: neste
primeiro passo não seria necessário restringir os blocos pelo “passo_au = 0”, já que até o momento
todos os blocos possuem valor zero neste atributo, porém devido à gravação da macro esta restrição
será mantida.
Após o cálculo, os blocos estimados neste passo serão carimbados conforme indicado nas
figuras 44, 45 e 46.

Fig. 44 – Caminho da ferramenta para “carimbar” os blocos.

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Na figura 45, o valor “10” corresponde ao tamanho do raio de busca utilizado neste passo e
deverá ser substituído pelos valores correspondentes aos raios dos próximos passos (edição da macro).

Fig. 45 – “Carimbando” os blocos estimados pelo atributo “passo_au”.

Fig. 46 – Restrição dos blocos a serem “carimbados” pelo atributo “passo_au”.

Após os blocos terem sido carimbados a gravação da macro será finalizada clicando no mesmo
botão para iniciar a gravação indicado na figura 38.

5 – EDIÇÃO DA MACRO

O arquivo texto da macro gerada pode ser visualizado clicando com o botão direito do mouse
sobre o arquivo e selecionando a opção “edit” (figura 47).
O primeiro passo para a edição da macro será selecionar todo o texto, copiar e colar na última
linha. No texto copiado serão substituídos os valores correspondentes ao eixo do elipsóide utilizado no
primeiro passo (10) pelos do eixo do próximo passo (20), conforme indicado na tabela 2.

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Tabela 02

Substituir Por Observação


majordist="10" majordist="20" Tamanho do eixo do elipsóide.
vertdist="10" vertdist="20"
opfld="passo_au" opfld="passo_au" Classificação dos blocos pelo passo.
value="10" value="20"

Colar novamente o texto na última linha e repetir a substituição feita acima, porém com os
valores do próximo passo (30) e assim sucessivamente até o passo 500.
Feito isto a macro estará pronta para o cálculo de Au em todos os passos (raios do elipsóide)
para os corpos100. Para que estes mesmos cálculos sejam feitos para os corpos120, 121 e 135, será
feita outra edição conforme explicado abaixo.
Para o cálculo referente às outras direções de corpos (corpos120, 121 e 135), será necessário
selecionar e copiar todo o texto da macro feito até agora e colar na última linha, substituindo os
compósitos a serem usados e os azimutes de orientação do elipsóide, conforme tabela 03.

Tabela 03

Substituir Por Observação


location="../compositos/ouro/comp_az" location="../compositos/ouro/comp_az" Arquivo do
id="100" id="120" compósito.
Azimute de
majorbrg="100" majorbrg="120" orientação do
elipsóide.
Seleção dos
{ "" "=" "BLOCK" "corpos" "100" "" "" "" "" "" } { "" "=" "BLOCK" "corpos" "120" "" "" "" "" "" } blocos referentes
aos corpos120.

Agora será repetida esta mesma edição para os corpos 121 e 135, lembrando que no caso dos
corpos 121 não será necessário alterar o valor do azimute de orientação do elipsóide.
Temos agora uma macro capaz de realizar os cálculos para teores de Au em todos os corpos de
minério modelados. Para realizar os cálculos para Cu e Ag, faremos uma terceira seqüência de edição
na macro.
Para isso copiar todo o texto novamente na última linha da macro e realizar as substituições
indicadas na tabela 04.

Tabela 04

Substituir Por Observação


Caminho para o
location="../compositos/ouro/comp_az" location="../compositos/cobre/comp_az"
compósito.
Atributo a ser
"teor_au" "teor_cu"
calculado.
Restrição dos
"passo_au" "passo_cu" blocos pelo
passo.

Basta repetir esta última edição substituindo Au por Ag e a macro estará finalizada.

Não esqueça de salvar a macro, seu Mané.

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Fig. 47 – Arquivo de texto da macro gerada para o cálculo dos teores de Au, nos corpos100 com raio de busca de
10m.

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