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Pós-Graduação de Redes e Sistemas de Telecomunicações

TL017/RT015
Redes Frame Relay,
ATM, MLPS e GMPLS
Prof. Rinaldo Duarte Teixeira de Carvalho
TL017 – Redes Frame Relay, ATM, MLPS e GMPLS

Agenda Protocolo GMPLS


III. Protocolo GMPLS

i. Definição
ii. Tipos de Interface
iii. Labels
iv. Conclusões
TL017 – Redes Frame Relay, ATM, MLPS e GMPLS

Agenda Protocolo GMPLS


III. Protocolo GMPLS

i. Definição
ii. Tipos de Interface
iii. Labels
iv. Conclusões
TL017 – Redes Frame Relay, ATM, MLPS e GMPLS

GMPLS - Definições
• OBJETIVO:
– Promover um conjunto padronizado e comum para controlar as redes de núcleo;

• Trata-se de um conjunto de extensões aos protocolos de sinalização de engenharia de


tráfego do MPLS (RSVP-TE) e aos protocolos de roteamento de engenharia de tráfego
(OSPF e ISIS);

• Define um novo protocolo – Link Management Protocol (LMP) que permite que
comutadores adjacentes descubram, configurem e monitorem os enlaces de dados que
os unem:
– As propriedades descobertas e divulgados entre nós no LMP são fornecidas para os protocolos
de roteamento que as distribuem.
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GMPLS - Definições
• Tradicionalmente, os elementos de rede em redes de transportes são provisionados e
configurados de forma manual o que exige tempo e esforço para adicionar por exemplo
um novo serviço na rede,

• A remoção de um serviço também é uma tarefa trabalhosa e demorada pois qualquer


erro pode afetar o desempenho de outros serviços,

• A medida em que as redes crescem e se tornam mais complexas, a demanda por um


provisionamento dinâmico utilizando por exemplo um plano de controle se torna
bastante nítida,

• Uma opção seria o desenvolvimento de um plano de controle para cada tipo de


tecnologia de transporte (um para redes WDM, outro para redes TDM, etc).
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GMPLS - Definições
• O esforço para se desenvolver um plano de controle individualizado levando em consideração
protocolos de sinalização, roteamento e engenharia de tráfego seria enorme,

• Atualmente as redes de comunicação são bastante heterogêneas, ou seja, existem segmentos com
roteadores IP, switches L2, multiplexadores SDH, multiplexadores WDM, etc. e realizar um
provisionamento fim a fim em uma rede deste tipo, cada tecnologia com seu plano de controle seria
uma tarefa extremamente complicada,

• Com o rápido crescimento das redes WDM, fabricantes e provedores de serviço começaram a
desenvolver um plano de controle que pudesse simplificar o provisionamento, reduzindo custos
operacionais e permitindo a criação de novos serviços,

• Notou-se então uma similaridade entre o funcionamento de uma rede WDM com a forma de
operação do MPLS
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GMPLS - Definições
• Nas redes WDM, um switch óptico converte um comprimento de onda de uma interface
de entrada em um outro comprimento de onda em uma interface de saída,

• A partir desta observação notou-se inicialmente que as técnicas de sinalização do


MPLS poderiam ser empregadas nas redes WDM e foi então que surgiu o MPλS
(Multiprotocol Lambda Switching),

• Não muito tempo depois, notou-se também que a técnica de comutação empregada
em outras tecnologias como por exemplo TDM utiliza do mesmo princípio de
funcionamento, só que ao invés de se comutar lambdas se comutam time slots
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GMPLS - Definições
• MPLS: técnica que realiza o encaminhamento de pacotes e células de uma rede de
dados,

• GMPLS: estende esse conceito para outras classes de interface e comutação, como
por exemplo, TDM e comutação óptica (lambda e fibra),

• No GMPLS os LSP´s para o encaminhamento de informação são também baseados


em time slots, comprimento de ondas ou portas físicas.
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GMPLS - Definições
• Em redes MPLS, um rótulo é um valor arbitrário que referencia um índice em uma tabela de
comutação, ou seja rótulos não indicam especificamente os recursos da rede,

• Nas redes de transporte, os recursos físicos são exatamente os elementos que são comutados, em
outras palavras, em uma rede WDM os lambdas são comutados, em uma rede TDM os time slots
são comutados,

• No MPLS, o LSR é definido como um nó que possui um plano de dados capaz de identificar um
pacote IP ou célula (pacote IP com rótulo) e encaminhá-lo com base no conteúdo do cabeçalho
deste pacote ou célula,

• No GMPLS, o LSR adiciona algumas funcionalidades, sendo capaz de executar a transmissão de


dados de acordo com a informação de time slot, lambda e porta física da rede óptica.

• São definidos no GMPLS quatro tipos de interfaces.


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Agenda Protocolo GMPLS


III. Protocolo GMPLS

i. Definição
ii. Tipos de Interface
iii. Labels
iv. Conclusões
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Tipos de Interfaces
• PSC (Packet Switch Capable): interfaces que reconhecem pacotes ou células,

• TDM (Time Division Multiplex): interfaces que tratam informação contida em time slot
repetidos ciclicamente,

• LSC (Lambda Switch Capable): interfaces que trabalham com com comprimento de
ondas ópticos,

• FSC (Fiber Switch Capable): interfaces que encaminham dados entre interfaces
físicas/portas.
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Tipos de Interfaces
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Tipos de Interfaces
• O GMPLS é baseado em Labels Generalizados,

• Label Generalizado é um label que pode representar:

– Uma determinada fibra em um feixe,


– Uma determinada banda em uma fibra,
– Um comprimento de onda em uma banda ou fibra,
– Um conjunto de time-slots em um comprimento de onda ou fibra,

• Principais Protocolos do GMPLS:


– Resource Reservation Protocol with Traffic Engineering extensions (RSVP-TE) signaling protocol.
– Open Shortest Path First with Traffic Engineering extensions (OSPFTE) routing protocol.
– Link Management Protocol (LMP).
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Tipos de Interfaces
• As interfaces são ordenadas hierarquicamente no GMPLS na seguinte ordem, FSC -> LSC -> TDM -> PSC,
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Tipos de Interfaces
• Hierarquia dos tipos de Comutação:
– O roteador A necessita se comunicar com roteador C e a comunicação passa por tecnologias diferentes.
– Os links 1GbE entre roteador A e B e DCS B com roteador C possuem interfaces PSC.
– Os links SONET/SDH entre roteador B e DCS A, DCS A com OXC A e OXC B com DCS B possuem interfaces TDM.
– O link entre OXC A e OXC B possui interface LSC.
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Agenda Protocolo GMPLS


III. Protocolo GMPLS

i. Definição
ii. Tipos de Interface
iii. Labels
iv. Conclusões
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Labels no GMPLS
• Novos formatos de labels foram definidos para possibilitar o tráfego de informação no domínio do
tempo e óptico,

• Denominados de labels generalizados,

• Contém informação suficiente para que os nós na rede montem as suas conexões,

• Cinco tipos:
– Generalized Label Request;
– Generalized Label;
– Waveband Switching;
– Suggested Label;
– Label Sets.
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Labels no GMPLS
• Generalized Label Request:

– É usado quando um caminho está sendo criado;


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Labels no GMPLS
• Generalized Label Request:
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Labels no GMPLS
• LSP bidirecional:

– MPLS: LSP´s são unidirecionais,

– GMPLS: LSP´s são bidirecionais:


• Sentido origem=> destino (upstream path): mensagem PATH transporta o label;
• Sentido destino=> origem (downstream path): mensagem RESV transporta o label;
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Labels no GMPLS
• Label Setting:
– No MPLS: rótulo é determinado pelo downstream router,
– Procedimento não é adequado nas redes em que o rótulo representa o recurso físico em si,
– O label set é utilizado para informar restrição de rótulos,
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Labels no GMPLS
• Sinalização:
– Estabelecimento de um LSP-PSC (entre os Node-1 e Node-5) através da camada óptica,
– É possível estabelecer um LSP de camada inferior através de um LSP de camada superior.
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Agenda Protocolo GMPLS


III. Protocolo GMPLS

i. Definição
ii. Tipos de Interface
iii. Labels
iv. Conclusões
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GMPLS Conclusões
• GMPLS é baseado nos conceitos desenvolvidos para MPLS e, em particular, nos aspectos
relativos ao plano de controle do MPLS,

• GMPLS pretende disponibilizar um plano de controle que seja comum a diferentes redes de
transporte (TDM, WDM, Crossconnects ópticos),

• GMPLS permitirá fazer aprovisionamento dinâmico de recursos e oferecer técnicas de proteção e


restabelecimento para manutenção do serviço de rede,

• O objetivo principal é tornar as redes de transporte mais fáceis de controlar e mais adequadas aos
requisitos impostos por aplicações avançadas.
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GMPLS Conclusões
• Utilizar o mesmo princípio do MPLS nas redes de transporte,

• Nas redes de transporte, o rótulo pode indicar recursos físicos como um comprimento de onda,
uma fibra óptica ou um intervalo de tempo,

• Ao contrário do MPLS, onde a reserva de recursos é puramente lógica (largura de banda, por
exemplo), nas redes de transporte, a designação de um rótulo já identifica o recurso físico que será
utilizado pelo LSP,

• O plano de controle do GMPLS tem como principal função provisionar dinamicamente conexões
fim-a-fim no plano de dados,

• Os parâmetros e requisitos da conexão são especificados e enviados para o nó de entrada, e o


plano de controle determinará o caminho óptico através da rede e acionará os nós envolvidos para
o estabelecimento da conexão.
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GMPLS Conclusões
• O GMPLS pode trabalhar com as seguintes interfaces:

– PSC (Packet Switch Capable): Encaminha pacotes com base no cabeçalho IP ou no


padrão MPLS (Shim Header),

– L2SC (Layer 2 Switch Capable): Reconhece quadros e células, e é capaz de realizar


comutação de dados baseada nos cabeçalhos dos quadros Ethernet (MAC Header)
ou nos valores de VCI/VPI das células ATM,

– TDMC (Time-Division Multiplexing-Capable): Essa interface encaminha os dados


com base nos intervalos de tempo (timeslots) dos sistemas TDM, como SDH e PDH.
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GMPLS Conclusões
• LSC (Lambda Switch-Capable): São interfaces capazes de comutar comprimentos de
onda, ou seja, encaminhar o sinal óptico de um determinado comprimento de onda
numa fibra para o mesmo comprimento em outra fibra, ou para um comprimento de
onda diferente quando o equipamento possui conversores de comprimento de onda,

• FSC (Fiber Switch-Capable): Encaminham o sinal que chega em uma ou mais fibras,
para uma ou mais fibras de saída.
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GMPLS Conclusões
• MPLS X CIRCUITO VIRTUAL

– MPLS ≠ Comutação de Circuito,


– O modo como as rotas são construídas na Internet (MPLS) é diferente do modo de
construção das rotas nas redes orientadas a conexão,
– A despeito do fato de muitas pessoas na comunidade da Internet terem uma intensa
antipatia pelas redes orientadas a conexão, a idéia parece ser recorrente, e desta
vez para permitir o roteamento rápido e oferecer qualidade de serviço;
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GMPLS Conclusões
• Vantagem direta: encaminhamento baseado em rótulos (consideravelmente mais
rápido),

• Permite a utilização de diversos mecanismos, como Engenharia de Tráfego,


associação de Parâmetros de QoS, etc,

• “Orientação a conexão” em redes IP,

• Integração mais fácil com outras tecnologias de rede.


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DUVIDAS
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