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Universidade Óscar Ribas

Faculdade de Ciências e Tecnologia


Departamento de Engenharia Informática e Comunicação
Gestão Inteligente de Redes e Serviços

MPLS EM UMA INFRAESTRUTURA


DE REDE

Ano: 4º

Sala: Anf3

Turma: Única

Período: Tarde
Universidade Óscar Ribas
Faculdade de Ciências e Tecnologia
Departamento de Engenharia Informática e Comunicação
Gestão Inteligente de Redes e Serviços

MPLS EM UMA INFRAESTRUTURA


DE REDE

Integrantes do grupo
1. Angelssica Conceição Madeira Lopes - 20200821
2. Edna Assucena Bastos – 20200298
3. Kanga Gonçalves João Muku – 20200045
4. Loid da Silva Machado – 20200300
5. Vilma António Ventura – 20200343

Docente
_________________________________________

Josefa Lopes Garcia

Luanda, 2023
Índice

1. Introdução ......................................................................................................... 1
1.1. Objectivos ....................................................................................................... 1
1.1.1. Objectivo geral ............................................................................................ 1
2. Metodologia ....................................................................................................... 2
2.1. Tipo de pesquisa ................................................................................................. 2
2.1. Diagramas ...................................................................................................... 3
3. Fundamentação teórica ...................................................................................... 4
3.1. Multiprotocol Label Switching (MPLS) ........................................................... 4
3.1.1. Funcionamento da tecnologia MPLS........................................................... 4
• Rótulo (Label) .................................................................................................... 5
• Label Switch Path (LSP) .................................................................................... 6
• Label Distribution Protocol (LDP)...................................................................... 6
• Label Switch Router (LSR) ................................................................................. 6
• Label Edge Router (LER) ................................................................................... 7
• Forwarding Equivalency Class (FEC) ................................................................ 7
• Label Switching Forward Tables (Tabelas de encaminhamento dos comutadores
de rótulo)................................................................................................................... 7
• Componente de Controle .................................................................................... 8
• Componente de Encaminhamento ...................................................................... 8
3.2. Importância do MPLS..................................................................................... 8
4. Análise dos resultados ........................................................................................ 9
5. Conclusão ........................................................................................................ 15
5.1. Sugestões Futuras ......................................................................................... 15
6. Bibliográfica .................................................................................................... 16
Apêndice ................................................................................................................. 17
Índice de tabela

Table 1 Diagrama de actividade. Fonte: Própria ...........................................................................3


Table 2 Tabela de Endereçamento .................................................................................................3
Índice de figura
Figura1- Rede MPLS. Fonte: http://www.gta.ufrj.br/grad/04_2/MPLS/conceitos.htm .................5
Figura2 - exemplo de rótulo (label). Fonte: https://wiki.sj.ifsc.edu.br/index.php/Redes_MPLS ..5
Figura3 - Topologia de rede funcional ..........................................................................................9
Figura4 - Teste de conectividade de Luanda para Namibe ..........................................................10
Figura5 - Teste de traceroute .......................................................................................................10
Figura6 - verificação da rota .......................................................................................................10
Figura7 - verificação do protocolo MPLS na interface ..............................................................11
Figura8 - verificação do protocolo de roteamento com os neighbor ...........................................11
Figura9 - Verificação do protocolo MPLS no site de Namibe .....................................................11
Figure 10 teste de conectividade Namibe-Luanda ......................................................................12
Figure 11 Tracerroute Namibe-Luanda .......................................................................................12
Figure 12 Teste de conectividade Benguela-Namibe ..................................................................13
Figure 13 Tracerroute Benguela-Namibe ....................................................................................13
Figure 14 Teste de conectividade Cabinda-Luanda .....................................................................14
Figure 15 Tracerroute Cabinda-Luanda ......................................................................................14
Figure 16 Configuração do protocolo de roteamento OSPF em Benguela ..................................19
Figure 17 Configuração do protocolo de roteamento MPLS em Luanda ....................................19
Figure 18 Configuração do protocolo de roteamento OSPF em Luanda .....................................19
Figure 19 Configuração do protocolo de roteamento MPLS em Benguela .................................20
Figure 20 Configuração do protocolo de roteamento MPLS em Cabinda...................................20
Figure 21 Configuração do protocolo de roteamento MPLS em Namibe ...................................20
1. Introdução
A Infraestrutura MPLS (Multiprotocol Label Switching) desempenha um papel crucial
na eficiência e desempenho das redes de comunicação modernas. Em um cenário onde
a demanda por largura de banda e velocidade de transmissão de dados é cada vez maior,
o MPLS emerge como uma solução estratégica para otimizar a conectividade e oferecer
serviços de alta qualidade. Sua importância está intrinsecamente ligada à capacidade de
proporcionar roteamento eficiente, garantia de qualidade de serviço (QoS) e suporte a
redes privadas virtuais (VPNs), atendendo às demandas de organizações que buscam
uma infraestrutura de rede robusta e flexível.

O Multiprotocol Label Switching (MPLS) surge como uma tecnologia fundamental para
atender as demandas, proporcionando uma abordagem inovadora no encaminhamento
de pacotes e na gestão de tráfego. Esta infraestrutura oferece um conjunto de
características que a tornam essencial para empresas e provedores de serviços de
telecomunicações, contribuindo significativamente para a construção de redes mais
inteligentes e ágeis.

Justificativa

Com a importância que o protocolo MPLS obteve nas últimas décadas, é necessário
compreender os conceitos básicos do MPLS, pois essa tecnologia desempenha um papel
fundamental na criação de redes eficientes, seguras e gerenciáveis. Essa compreensão é
essencial para uma gestão eficaz em um cenário tecnológico em constante evolução.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral


• Apresentar o funcionamento do MPLS em uma infraestrutura de rede;
1.1.2. Objectivos específicos
• Abordar sobre o funcionamento e importância do MPLS;
• Realizar Configurações Práticas no GNS3;
• Avaliar o Desempenho da Rede MPLS Configurada;
• Apresentar os Resultados;

1
2. Metodologia

2.1. Tipo de pesquisa


Existem diversos métodos de pesquisa que podem ser utilizados na realização de um
trabalho, para realização deste projecto usou-se a pesquisa:

Bibliográfica: A pesquisa bibliográfica envolve a busca e análise de materiais já


publicados, como livros, artigos científicos, relatórios, teses, entre outros.

2.2. Método Científico

Revisão Bibliográfica: É um método científico que envolve a análise crítica e


sistemática da literatura existente sobre um tema específico. Esse método busca reunir,
sintetizar e avaliar informações disponíveis em artigos científicos, livros, teses,
dissertações e outras fontes de informação.

Simulações e Modelagem: São métodos científicos que envolvem a criação e


manipulação de representações abstratas de sistemas reais.

2.3. Ferramentas utilizadas

Para à elaboração deste trabalho, utilizou-se a seguinte ferramenta de hardware


(Computador) e de software (GNS3).

Computador: É uma máquina eletrônica que processa dados de acordo com um


conjunto de instruções chamado programa. Ele pode executar uma variedade de tarefas,
desde simples cálculos matemáticos até operações complexas de processamento de
dados e manipulação de informações

O GNS3 (Graphical Network Simulator-3): É uma plataforma de simulação de redes


de código aberto que permite aos usuários projetar, configurar e simular redes de
computadores. Ele fornece uma interface gráfica para criar topologias de rede virtuais
complexas, permitindo que os usuários testem configurações de rede, aprendam sobre
tecnologias de rede e preparem-se para certificações de redes.

2
2.1. Diagramas
Actividades do grupo Semana 1
Reúnião do grupo para acertos gerais do trabalho Dia 6 de Dezembro
Pesquisas sobre o tema e Elaboração do Relatório Dia 7 de Dezembro
Elaboração da tabela de endereçamento e montagem Dia 8 de Dezembro
da topologia física e lógica
Configuração da Infraestrutura de Rede Dia 9 de Dezembro
Conclusão do Relatório Dia 10 de Dezembro
Entrega do Trabalho Dia 11 de Dezembro

Table1- Diagrama de actividade. Fonte: Própria

Subnet Needded Allocated Address Mask Dec Mask Assignable Broadcast


Name Size Size Range
Luanda 30 30 10.0.1.0 /27 255.255.255.224 10.0.1.1 - 10.0.1.31
10.0.1.30
Benguela 30 30 10.0.1.32 /27 255.255.255.224 10.0.1.33 - 10.0.1.63
10.0.1.62
Cabinda 30 30 10.0.1.96 /27 255.255.255.224 10.0.1.97 - 10.0.1.127
10.0.1.126
Namibe 30 30 10.0.1.224 /27 255.255.255.224 10.0.1.225 10.0.1.255
10.0.1.254
Luanda- 2 2 10.0.2.0 /30 255.255.255.252 10.0.2.1 - 10.0.2.3
Benguela 10.0.2.2
Benguela- 2 2 10.0.2.8 /30 255.255.255.252 10.0.2.9 - 10.0.2.11
Cabinda 10.0.2.10
Cabinda- 2 2 10.0.2.28 /30 255.255.255.252 10.0.2.29 - 10.0.2.31
Namibe 10.0.2.30
Table2 - Tabela de Endereçamento. Fonte:Própria

3
3. Fundamentação teórica
Gerenciamento de Rede é o processo de controle de uma rede de dados visando
maximizar sua eficiência e produtividade, atividade que monitora e controla os
elementos da rede; físicos ou lógicos, assegurando certo nível de qualidade de serviço
(MAGALHÃES, 2007).

Uma boa gestão de redes, pode ser decisiva para determinar o sucesso ou insucesso de
uma empresa, independente do seu tamanho. Fazer com que diferentes setores se
comuniquem, e consigam realizar suas actividades da forma mais adequada possível é
uma das funções mais importantes, que só é bem realizada quando possibilitada por uma
rede de computadores bem estruturada e gerida.

O modelo OSI (Open Systems Interconnection) define cinco áreas funcionais de


modelos de Gestão de Redes que são:

• Gerenciamento de falhas (Fault)


• Gerenciamento de configuração (Configuration)
• Gerenciamento de contabilização (Account)
• Gerenciamento de desempenho (Performance)
• Gerenciamento de segurança (Security

3.1. Multiprotocol Label Switching (MPLS)


MPLS (Multiprotocol Label Switching) é um padrão definido pelo IETF (Internet
Engineering Task Force), que possibilita designação, encaminhamento e comutação
eficiente de fluxos de tráfego através da rede. As informações em uma rede MPLS são
classificadas e os dados são encaminhados através de caminhos pré-estabelecidos, sendo
feita a comutação, sem o roteamento (ABREU, 2004, p. 14).

3.1.1. Funcionamento da tecnologia MPLS


Quando um pacote entra em uma rede MPLS, o primeiro passo a tomar é identificar a
qual classe de encaminhamento (FEC) este pacote pertence. Esta análise é feita somente
no LER, ou seja, na entrada da rede MPLS, onde é aberto o pacote de rede para
classificá-lo como pertencente de uma determinada FEC. Com esta identificação, é
possível designar o melhor caminho (LSP) para o pacote. Após tomada a decisão do

4
LSP a utilizar, o pacote é rotulado e encaminhado ao próximo salto (Oliveira Lins
Mendonça, 2012).

Figura1- Rede MPLS. Fonte: http://www.gta.ufrj.br/grad/04_2/MPLS/conceitos.htm

• Rótulo (Label)
O rótulo é um identificador curto que possui tamanho fixo e significado local. Todos os
pacotes que entram numa rede MPLS recebem um rótulo, este é adicionado ao cabeçalho
do pacote. Assim, os roteadores só precisam analisar os rótulos para poder encaminhar
o pacote. O cabeçalho MPLS é posicionado depois de qualquer cabeçalho da camada 2
e antes do cabeçalho da camada 3 (GHEIN, 2007). Este cabeçalho é conhecido como
Shim Header e pode ser visto na figura abaixo:

Figura2 - exemplo de rótulo (label). Fonte: https://wiki.sj.ifsc.edu.br/index.php/Redes_MPLS

Onde:
• O campo Label contém o valor deste.

5
• O campo EXP define a classe de serviço a que um pacote pertence, indicando
assim a prioridade do pacote.
• O campo S (stack) suporta o enfileiramento de labels. Será utilizado quando o
pacote receber mais de um label.
• O campo TTL (Time to Live) tem o mesmo papel que no IP, contar por quantos
roteadores o pacote passou, num total de 255. No caso do pacote viajar por mais
de 255 roteadores, ele é descartado para evitar possíveis loops.

• Label Switch Path (LSP)

O LSP é definido como o caminho por onde os pacotes irão passar numa rede MPLS.
No momento em que um pacote entra numa rede MPLS, este é associado a uma classe
de equivalência (FEC) e assim é criado um LSP relacionado a esta FEC (GHEIN, 2007,
p. 30).

Como a criação de uma LSP só ocorre na entrada de uma rede MPLS, os LSR (Label
Switch Router) do núcleo da rede só terão o trabalho de fazer as trocas dos rótulos,
encaminhando assim o pacote de acordo com o LSP determinado anteriormente, não
havendo mais necessidade de fazer o roteamento dos pacotes (GHEIN, 2007, p. 29).

• Label Distribution Protocol (LDP)


O LDP é um protocolo cuja principal função é distribuir rótulos entre os roteadores de
comutação de rótulos (LSR), permitindo assim a criação das LSPs. Para que isto ocorra,
o LDP oferece um mecanismo de descoberta de LSR para permitir que LSRs possam
encontrar uns aos outros e assim estabelecendo uma comunicação. Uma das vantagens
do LDP é a utilização conjunta com o protocolo TCP, desta forma garantindo a entrega
das mensagens (GHEIN, 2007, p. 33).

• Label Switch Router (LSR)


O LSR é o dispositivo que executa os algorítimos de encaminhamento e mantém as
tabelas de encaminhamento. Os LSRs de um domínio MPLS comunicam-se através de
um protocolo adequado (LDP, RSVP estendido ou qualquer outro protocolo), a fim de
manter atualizadas as tabelas de encaminhamento do domínio (GHEIN, 2007, p. 29).

Os LSR têm a função de encaminhar os pacotes baseados apenas no rótulo. Ao receber


um pacote, cada LSR troca o rótulo existente por outro, passando o pacote para o
próximo LSR e assim por diante até chegar no roteador de borda de saída (GHEIN,
2007).

6
• Label Edge Router (LER)
O LER é um LSR que além das funções de encaminhamento e controle, quando está na
entrada de um domínio MPLS, é responsável pela inserção do rótulo ao pacote e de
atribuir os pacotes a uma classe de equivalência de encaminhamento (FEC). Este
processo de ligação de pacotes a uma FEC pode ser tão complexo quanto necessário,
sem afetar o desempenho geral da arquitetura, pois é efetuado somente na admissão do
pacote. Quando um LER está na saída do domínio MPLS, ele é responsável pela retirada
do rótulo, mantendo a semântica normal de um pacote IP, a fim de ser entregue a uma
rede não MPLS (MINEI e LUCEK, 2005, p. 7).

• Forwarding Equivalency Class (FEC)


Uma FEC consiste numa classe de equivalência, ou seja, um conjunto de parâmetros,
que irão determinar um caminho para os pacotes. Os pacotes associados a uma mesma
FEC serão encaminhados pelo mesmo caminho.

A FEC é representada por um rótulo e cada LSP é associada a uma FEC. Ao receber um
pacote, o roteador de entrada da rede MPLS verifica qual FEC ele pertence e o
encaminha através da LSP correspondente. A associação do pacote a uma FEC acontece
apenas uma vez, quando o pacote entra na rede MPLS. Isto proporciona grande
flexibilidade e escabilidade a este tipo de rede (GHEIN, 2007).

A FEC pode ser determinada por um ou mais parâmetros, especificados pelo gerente da
rede. Alguns desses parâmetros são: Endereço IP da fonte ou destino ou endereço IP da
rede, Número da porta da fonte ou destino, ID do protocolo IP, QoS.

• Label Switching Forward Tables (Tabelas de encaminhamento dos


comutadores de rótulo)
Estas tabelas são também chamadas de LIB (Label Information Base) e são responsáveis
pelo processo de encaminhamento de pacotes e são mantidas pelos LSRs. Elas
consistem basicamente de um campo de índice que é preenchido pelo valor do rótulo,
uma ou mais entradas, contendo o rótulo de saída, interface de saída e endereço IP do
próximo salto (next hop address) (Osborne; Simnha, 2003).

7
• Componente de Controle
A componente de controle é responsável por distribuir informações de roteamento entre
os LSR que compõe um domínio MPLS e também pelos algoritmos utilizados por estes
roteadores para converter estas informações em tabelas de encaminhamento. Há uma
grande semelhança entre a componente de controle da arquitetura MPLS e a
componente de controle de roteadores convencionais. No MPLS, os algoritmos de
roteamento convencionais (como BGP, OSPF e PIM) podem ser incluídos na
componente de controle, atuando assim como um subconjunto desta componente. No
entanto, o roteamento convencional é insuficiente para suportar a tecnologia de
comutação de rótulos (Oliveira Lins e Mendonça, 2012).

• Componente de Encaminhamento
A componente de encaminhamento utiliza um algoritmo de troca de rótulos, que é
responsável pelo encaminhamento dos pacotes. Quando um pacote entra num LSR, este
analisa a etiqueta do pacote e a utiliza como um índice para pesquisar na sua tabela de
encaminhamento. A partir deste índice (rótulo de entrada), é pesquisada uma entrada na
tabela de encaminhamento. Se a entrada for localizada o rótulo é substituído pela
etiqueta de saída, apontada na entrada da tabela de encaminhamento e o pacote é
remetido pela interface de saída ao endereço do próximo salto (Osborne; Simnha, 2003).

3.2. Importância do MPLS


O MPLS desempenha um papel crucial na otimização do desempenho, na garantia de
qualidade de serviço, na segurança e na simplificação da gestão em redes de grande
porte, sendo uma escolha valiosa para empresas que buscam uma infraestrutura de rede
eficiente e confiável (Minei e Lucek 2005, p. 1).

Razões pelas quais o MPLS é considerado importante em uma rede:

• Encaminhamento Eficiente de Pacotes: O MPLS utiliza rótulos (labels) para


encaminhar pacotes, o que permite um encaminhamento mais eficiente e rápido em
comparação com métodos tradicionais de roteamento baseados em endereços IP. Os
rótulos são atribuídos aos pacotes no início da rota e são usados para direcionar os
pacotes através da rede.

8
• Qualidade de Serviço (QoS): O MPLS suporta políticas de Qualidade de Serviço, o
que significa que as redes podem priorizar determinados tipos de tráfego, como voz
ou vídeo, para garantir uma experiência de usuário consistente e de alta qualidade.
• Redes Virtuais Privadas (VPNs): O MPLS é amplamente utilizado para
implementar redes virtuais privadas, permitindo que organizações conectem várias
filiais de forma segura através da infraestrutura de provedores de serviços. Isso é
especialmente útil para empresas que precisam de comunicação segura e confiável
entre diferentes localidades.
• Roteamento Baseado em Rótulos: O MPLS permite um roteamento mais flexível e
granular com base nos rótulos, possibilitando uma adaptação mais eficiente às
necessidades específicas da rede.
• Escalabilidade: O MPLS é escalável e pode ser usado em grandes redes, tornando-
se uma escolha viável para empresas e provedores de serviços que precisam lidar com
um grande volume de tráfego.
• Gerenciamento de Tráfego: O MPLS permite a implementação de políticas de
tráfego, facilitando o gerenciamento e controle do fluxo de dados na rede.
• Redução da Complexidade de Roteamento: Ao usar rótulos para encaminhar
pacotes, o MPLS reduz a complexidade do roteamento tradicional baseado em
endereços IP. Isso resulta em uma operação de rede mais eficiente e fácil de gerenciar.
• Resiliência e Tolerância a Falhas: O MPLS oferece recursos para lidar com falhas
de rede, proporcionando maior resiliência e tolerância a falhas por meio de
mecanismos como a rápida restauração de enlaces e caminhos alternativos.

4. Análise dos resultados

Figura3 - Topologia de rede funcional

9
Figura4 - Teste de conectividade de Luanda para Namibe

Figura5 - Teste de traceroute

Figura6 - verificação da rota

10
Figura7 - verificação do protocolo MPLS na interface

Figura8 - verificação do protocolo de roteamento com os neighbor

Figura9 - Verificação do protocolo MPLS no site de Namibe

11
Figure 10 teste de conectividade Namibe-Luanda

Figure 11 Tracerroute Namibe-Luanda

12
Figure 12 Teste de conectividade Benguela-Namibe

Figure 13 Tracerroute Benguela-Namibe

13
Figure 14 Teste de conectividade Cabinda-Luanda

Figure 15 Tracerroute Cabinda-Luanda

14
5. Conclusão
Com base na exploração do funcionamento básico de uma infraestrutura de rede
utilizando o protocolo MPLS e na abordagem dos principais componentes, atingiu-se os
objetivos propostos. Durante a análise, destacou-se a relevância dos componentes-chave
dentro do contexto do MPLS, oferecendo uma compreensão mais profunda sobre como
essa tecnologia desempenha um papel fundamental na eficiência e no desempenho das
redes.
Foi possível discutir teoricamente sobre os conceitos associados ao MPLS, e demonstrar
sua aplicação prática. A exemplificação do funcionamento do protocolo na prática
proporcionou uma visão mais tangível e aplicada do que foi discutido teoricamente.
Em suma, a infraestrutura de rede com o protocolo MPLS revelou-se uma solução
robusta e eficaz para otimizar o encaminhamento de pacotes em ambientes complexos.
Os principais componentes analisados desempenham papéis cruciais na criação de redes
mais ágeis e eficientes. Assim, este trabalho não apenas cumpriu seus objetivos, mas
também contribuiu para a compreensão aprofundada do MPLS e suas aplicações no
cenário de redes, reforçando a importância dessa tecnologia na atualidade.

5.1. Sugestões Futuras


Em trabalhos futuros, poderão ser analisadas as possibilidades de se implementar para
demais provincias, utilizando outros protocolos de roteamento dinâmico e
implementação de VPNs.

15
6. Bibliográfica

MAGALHÃES, M. F.; CARDOZO, E. – Introdução à Comutação IP por Rótulos

Através de MPLS. Anais do SBRC 2001 – 19º Simpósio Brasileiro de Redes de

Computadores, Cap.3, Maio 2001.

https://www.gta.ufrj.br/grad/02_2/mpls/MPLS1.htm

https://www.gta.ufrj.br/grad/04_2/MPLS/conceitos.htm

Black, U., MPLS and Label Switching Networks , ISBN 0130158232, Prentice Hall,
2001.

https://www.cin.ufpe.br/~suruagy/cursos/Gerencia-MP/2015-GR-1-Introducao.pdf

https://pt.wikipedia.org/wiki/Multi_Protocol_Label_Switching

https://www.gns3.com/

Abreu, L. H. D. Arquitetura mpls para forma¸c˜ao de vpn. p. 76, 2004.

Cisco. Security of the mpls architecture

https://isbel.com/pt-br/que-es-mpls/

Rocha, A. S. Estudo b´asico do mpls (multi protocol label switching) - ii. Jan.

2011. January 31, 2011.

Fishcher, T. Mpls security overview. p. 1–11. IRM Research White Paper, 2007.

Wikipedia. Mpls.

GHEIN, L. D. MPLS Fundamentals. Indianapolis: Cisco Press, 2007.

GNS3. Graphical Network Simulator - GNS3. Graphical Network Simulator - GNS3,


2007. Disponivel em: . Acesso em: dez. 2013.

16
Apêndice

Configuração Site de Luanda


Router>enable
Router#configure terminal
Router(config)#interface g3/0
Router(config-if)#no shutdown
Router(config-if)#exit
Router(config)#interface g3/0.10
Router(config-subif)#encapsulation dot1Q 10
Router(config-subif)#ip address 10.0.1.1 255.255.255.224
Router(config-subif)#no shutdown
Router(config-subif)#exit
Router(config)#hostname LUANDA
LUANDA(config)#interface serial 4/0
LUANDA(config-if)#ip address 10.0.2.1 255.255.255.252
LUANDA(config-if)#no shutdown
LUANDA(config-if)#exit
LUANDA(config)#ip dhcp pool vlan10
LUANDA(dhcp-config)#network 10.0.1.0 255.255.255.224
LUANDA(dhcp-config)#default-router 10.0.1.1
LUANDA(dhcp-config)#dns-server 8.8.8.8
LUANDA(dhcp-config)#exit
LUANDA(config)#ip dhcp excluded-address 10.0.1.1

Configuração do Switch
Switch>enable
Switch#configure terminal
ESwitch(config)#vlan 10
Switch(config-vlan)#name ADM
Switch(config-vlan)#exit
Switch(config)#interface range fastEthernet 1/0-1
Switch(config-if-range)#switchport mode access
Switch(config-if-range)#switchport access vlan 10
Switch(config-if-range)#exit
Switch(config)#interface fa0/1
Switch(config-if)#switchport mode trunk
Switch(config-if)#switchport trunk allowed vlan 10
Switch(config-if)#exit
Switch(config)#do wr

Configuração site de Benguela


Router>enable
Router#configure terminal
Router(config)#hostname BENGUELA
BENGUELA(config)#interface serial 4/0
BENGUELA(config-if)#ip address 10.0.2.2 255.255.255.252
BENGUELA(config-if)#no shutdown
BENGUELA(config-if)#exit
BENGUELA(config)#interface se4/1
BENGUELA(config-if)#ip address 10.0.2.9 255.255.255.252
BENGUELA(config-if)#no shutdown
BENGUELA(config-if)#exit

17
Configuração Site de Cabinda
Router>enable
Router#configure terminal
Router(config)#hostname CABINDA
CABINDA(config)#interface serial4/1
CABINDA(config-if)#ip address 10.0.2.10 255.255.255.252
CABINDA(config-if)#no shutdown
CABINDA(config-if)#exit
CABINDA(config)#interface s4/0
CABINDA(config-if)#ip address 10.0.2.29 255.255.255.252
CABINDA(config-if)#no shutdown
CABINDA(config-if)#exit

Configuração Site de Namibe


Router>enable
Router#configure terminal
Router(config)#interface g3/0
Router(config-if)#no shutdown
Router(config-if)#exit
Router(config)#interface g3/0.10
Router(config-subif)#encapsulation dot1Q 10
Router(config-subif)#ip address 10.0.1.225 255.255.255.224
Router(config-subif)#no shutdown
Router(config-subif)#exit
Router(config)#hostname NAMIBE
NAMIBE(config)#interface serial 4/0
NAMIBE(config-if)#ip address 10.0.2.30 255.255.255.252
NAMIBE(config-if)#no shutdown
NAMIBE(config-if)#exit
NAMIBE(config)#ip dhcp pool vlan10
NAMIBE(dhcp-config)#network 10.0.1.224 255.255.255.224
NAMIBE(dhcp-config)#default-router 10.0.1.225
NAMIBE(dhcp-config)#dns-server 8.8.8.8
NAMIBE(dhcp-config)#exit
NAMIBE(config)#ip dhcp excluded-address 10.0.1.225

Configuração do Switch
Switch>enable
Switch#configure terminal
Switch(config)#vlan 10
Switch(config-vlan)#name NOC
Switch(config-vlan)#exit
Switch(config)#interface range fastEthernet 1/0-1
Switch(config-if-range)#switchport mode access
Switch(config-if-range)#switchport access vlan 10
Switch(config-if-range)#exit
Switch(config)#interface fa0/1
Switch(config-if)#switchport mode trunk
Switch(config-if)#switchport trunk allowed vlan 10
Switch(config-if)#exit
Switch(config)#do wr

18
Figure 16 Configuração do protocolo de roteamento OSPF em Benguela

Figure 18 Configuração do protocolo de roteamento OSPF em Luanda

Figure 17 Configuração do protocolo de roteamento MPLS em Luanda

19
Figure 19 Configuração do protocolo de roteamento MPLS em Benguela

Figure 20 Configuração do protocolo de roteamento MPLS em Cabinda

Figure 21 Configuração do protocolo de roteamento MPLS em Namibe

20

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