Módulo I – Introdutório
Município: Jacaraípe – Serra ES
PLANO DE ENSINO
PROFESSOR (A) Prof. Edvaldo V. Rigamonte Junior
DISCIPLINA SISTEMA DE INFORMAÇÃO
CARGA HORÁRIA 60 horas
SEMESTRE / ANO 2/2015
MÓDULO I
DATA 23/07 à 17/12
EMENTA
GERAL
Conhecer os tipos, recursos e atividades dos Sistemas de Informação. Selecionar programas de
aplicação a partir da avaliação das necessidades do usuário. Identificar os sistemas de
informação utilizados no meio Administrativo e Logístico e capacitar para diferenciar os
diversos sistemas utilizados dentro das empresas. Conhecer os melhores sistemas, bem como
saber qual sistema implantar em cada área de atuação da Administração e Logística.
ESPECÍFICOS
Estabelecer canal de comunicação para viabilizar processos e operações logísticas e
administrativas. Utilizar os sistemas de informação na elaboração de planejamentos e também
nas rotinas administrativas. Distinguir arquiteturas de sistemas operacionais e seus níveis de
privilégio, analisando desempenho e limitações de cada opção. Identificar e utilizar
adequadamente os principais softwares e aplicativos na resolução de problemas, analisando seu
funcionamento. Capacidade de identificar os diversos sistemas atuantes dentro de organizações
/ empresas. Saber diferenciar os diversos sistemas usados dentro de uma empresa, suas
particularidades e a eficiência alcançada com o uso dos mesmos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
AVALIAÇÃO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de informações gerenciais. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2000.
POTTER, Richard E. Introdução a Sistemas de Informação. ELSEVIER. São Paulo, 2007
CASSARRO, A. C. Sistemas de informações para tomada de decisões. 3 ed.ver e ampl. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5
1 TECNOLOGIAS ..........................................................................................................................7
1.1 Hardware . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.2 Resumo do Capítulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
1.3 Atividades Propostas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2 SOFTWARE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.1 Introdução a Sistemas de Informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.2 Funções de um Sistema de Informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.3 Tipos de Sistemas de Informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.4 Sistemas de Processamento de Transações (SPTs) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.5 Sistemas de Informação Gerenciais (SIGs). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.6 Sistemas de Apoio à Decisão (SADs) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.7 Principais Características dos Sistemas de Informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.8 Relacionamento entre Sistemas de Informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.9 Sistema Descentralizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.10 Sistema Integrado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.11 Resumo do Capítulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2.12 Atividades Propostas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
INTRODUÇÃO
O objetivo geral do curso é oferecer-lhe subsídios para um estudo crítico sobre o papel dos Admi-
nistradores em Sistemas de Informação. A disciplina Administração em Sistemas de Informação contribui
para a formação de um profissional capaz de estabelecer um elo entre as diversas tecnologias oferecidas
e a administração de sistemas integrados.
Esta apostila e a disciplina, como um todo, buscam uma definição dos conceitos de Hardwares,
Softwares e dos diversos tipos de Sistemas de Informação e têm o objetivo de formar profissionais capa-
citados a Administrar Sistemas de Informação nos mais diferentes tipos de organização.
Dentro dessa perspectiva, o conteúdo está organizado de forma a promover sempre um debate
sobre a evolução dos processos históricos tecnológicos, bem como a capacitação do Administrador para
trabalhar com esses recursos tecnológicos.
Administração em Sistemas de Informação significa preparar o profissional para atuar em prol da
implantação e coordenação de Sistemas Integrados.
A presença do coordenador de projetos ou Administrador de Sistemas com uma nova visão torna-
-se imprescindível e fundamental, pois é preciso que o saber seja extensivo a todos da equipe, só assim a
coordenação será promissora.
O Coordenador de Projetos/Administrador de Sistemas deve ser um facilitador e fornecedor de
elementos para que a equipe de apoio e os usuários que receberão treinamento se apropriem do conhe-
cimento de forma tranquila.
A proposta de uma disciplina que abarque esse tema deve-se ao fato de que, cada vez mais, empre-
sas buscam bacharéis em Administração de Empresas para contratação.
Finalizando, buscamos, também, destacar nesta disciplina as inúmeras possibilidades de trabalho
que o futuro Administrador de Empresas terá ao término do curso.
Será um prazer acompanhá-los(las) ao longo desse trajeto.
5
1 TECNOLOGIAS
Neste capítulo, vamos iniciar a discussão so- ser centralizadas nas tecnologias existentes e que
bre as tecnologias e sua utilização na área da admi - podem ser utilizadas.
nistração. Mas, para o funcionamento de toda a infraes -
Embora muitos profissionais desconheçam trutura de sistemas de informação, é interessante
a possibilidade de unir a tecnologia à área de ad
- analisar como é o funcionamento do computador
ministração, tornando-se, então, um administrador e o tratamento das informações, como veremos a
de sistemas, pode-se afirmar que essa possibilida- seguir.
de é mais que uma tendência de mercado, é uma A tecnologia e os sistemas de informação são
necessidade imediata. Com base nessas novas ten- algumas das muitas ferramentas que vários cola -
dências, o profissional pode pleitear um empre- boradores das organizações, independentemente
go na área da tecnologia de informação, visando, de seus cargos, utilizam para resolver suas tarefas e
como resultado principal, aos benefícios reais que mudanças do dia a dia.
essa área proporciona. Vamos conhecer um pouco Porém, antes de iniciarmos o assunto, iremos
mais dessa área. entender alguns conceitos que irão nortear o estu-
Segundo Stair (2008), os componentes de do a que este material se propõe e que, indepen -
todos os sistemas de informação, como disposi - dentemente da sua área de atuação profissional,
tivos de hardware, pessoas e procedimentos, são podem auxiliar no entendimento dessa área tão
interdependentes. Como o desempenho de um importante no mundo corporativo.
sistema afeta os outros, todos esses sistemas de-
vem ser medidos segundo os mesmos padrões de
eficácia e eficiência, dadas as restrições de custos,
controle e complexidade.
Curiosidade
7
1.1 Hardware
Os periféricos podem ser usados para forne- Exemplo: O usuário precisa saber quanto é
cer entrada para um computador e, também, para (15*2)/3.
obter a saída desejada.
8
Figura 2 – Execução dos dispositivos de entrada, processamento e saída.
9
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Pretende-se, neste material, nortear todo o CPU: é a parte do computador em que
entendimento e aproveitamento do conhecimen- ocorre a manipulação de símbolos, nú -
to do profissional, independentemente de sua área meros e letras e que controla as outras
de atuação profissional. partes do sistema de computador; tudo
Segundo Laudon e Jane (2004), um compu - isso embasado em sinais elétricos e digi-
tador é composto de alguns itens, tais como: tais.
Dispositivos de Entrada:
convertem dados e instruções
para o processamento no
computador;
10
Mainframe: computador de grande por- Computador Pessoal Personal
( Com-
te, uma máquina poderosa com grande puter – PC):também chamado micro -
capacidade de memória e processamen- computador, é um computador que uti-
to de informações; lizamos em nossas residências, como
também em nosso trabalho;
Figura 6 – Mainframe.
Fonte: http://hangover80.wordpress.com/
category/tecnlogia/computadores/.
Fonte: http://www.google.com.br/images?hl=pt-
br&q=mainframe&rlz=1W1ADFA_pt-
BR&um=1&ie=UTF&biw=1600&bih=693 Notebook/Laptop: computadores por-
táteis, que possuem as mesmas caracte-
rísticas de um PC.
Servidor: computadores otimizados es-
pecificamente para apoiar uma rede de
computadores, permitindo que os usu -
Figura 9 – Notebook/laptop.
ários compartilhem arquivos,softwares,
impressoras etc.;
Fonte: http://ptu.bf-china-factory.com/
umpc-laptop/China-umpc-laptop-
manufacturer/laptop-umpc02.html.
Fonte:
br/servidores.html.
11
1.2 Resumo do Capítulo
Caro(a) aluno(a), neste capítulo, estudamos os Conceitos deHardwares, bem como os diversos ti-
pos de periféricos e suas utilizações.
3. Quando solicitamos ao computador que ele resolva uma equação de 1º grau ou uma simples
operação de subtração, adição, divisão ou multiplicação, podemos afirmar que fica a cargo da:
12
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2SOFTWARE
Caro(a) aluno(a), neste capítulo, trataremos
dos Softwares e seus diversos tipos. Destacaremos Saiba mais
aqui os benefícios de um sistema integrado En-(
terprise Resource Planning – ERP) e, em paralelo, as Todo computador deve possuir umsoft-
desvantagens de um sistema descentralizado. ware, uma espécie de combustível, que
Para que o computador funcione, é necessá- é um programa responsável por todas
rio muito mais do que a própria energia elétrica e, as funções dohardware, bem como pe -
Saiba possam
las funções que os usuários mais -fa
também, os componentes descritos anteriormen-
zer, sendo responsável pela interface, na
te, como o hardware. qual ocorre a interação com o usuário.
Pressman (1995, p. 12) conceitua osoftware
como
A Teoria Geral de Sistemas ou TGS, como é co- Segundo Stair (2008, p. 11),
nhecida, é uma área de conhecimento de Sistemas
de Informação. um sistema de informação é um tipo es -
pecializado de sistema e pode ser defini
-
A definição da palavra ‘sistema’ não deve
do de inúmeros modos. Nesse propósito,
ser mencionada puramente como substantivo ou um sistema de informação é uma série de
qualquer outra definição de linguagem ou semân- elementos ou componentes inter-relacio-
tica. nados que coletam (entrada), manipulam
13
e armazenam (processo), disseminam (sa- nas operações do dia a dia, utilizando os sistemas
ída) os dados e informações e fornecem de informação.
um mecanismo de ‘feedback’.
Mas, antes de formar uma opinião e ter um
Segundo Rosini (2006, p. 3), consenso sobre sistemas de informação, é necessá -
rio entendermos dois conceitos fundamentais para
atualmente palavra ‘sistema’ é mal empre- esses sistemas, que, conforme Stair (2008), são:
gada, usada de forma indiscriminada e
sem qualquer critério, originando, em es- Dados: são fatos básicos, como o nome e a
pecial nos meios empresariais, a confusão
de usá-la como definição. Ou ainda, é usa-
quantidade de horas trabalhadas em uma
da para expressar determinadas situações semana de um funcionário, números de
dentro de um software. peças em estoque ou pedidos. Quando es-
ses fatos são organizados ou arranjados de
Quando o assunto é sistemas de informação, maneira significativa, eles se transformam
alguns profissionais, dentro de suas respectivas em informações.
áreas, imaginam um computador fazendo todo o Informação: é o conjunto de fatos orga -
trabalho de modo automático. O assunto sistemas nizados de modo a terem valor adicional,
de informação sofreu, como praticamente todos além do valor dos fatos propriamente di -
os meios e métodos computacionais, grandiosas e tos.
profundas evoluções com o passar do tempo. Com
isso, o processamento de informações se tornou
uma das atividades mais difundidas e fundamen - Nakagawa (apud PADOVEZE, 1997, p. 43) evi-
tais, tanto para pessoas quanto para as organiza
- dencia que a “informação é o dado que foi proces-
ções. sado e armazenado de forma compreensível para
seu receptor e que apresenta valor real percebido
Num mundo cada vez mais globalizado e
para suas decisões correntes ou prospectivas.”
interconectado, isso proporciona uma orientação
para a obtenção de lucros, custo-benefício etc. Agora que você já sabe diferenciar dados de
Tudo isso porque as organizações tendem a cole- informação, vamos visualizar a entrada desses da-
tar dados e informações para referências futuras e dos no sistema, o processamento e a saída no for-
mato de informação.
Exemplo:
Figura 10 – Dados e informação.
14
2.2 Funções de um Sistema de Informação
Ambiente
15
2.3 Tipos de Sistemas de Informação
Os SPTs são, basicamente, as fontes mais im- pletas de procedimentos no dia a dia das organi
-
portantes de dados para todos os outros sistemas zações.
das organizações. São um conjunto organizado de São os sistemas administrativos considerados
pessoas, procedimentos, software, base de dados e “básicos” e que atendem a todos os níveis opera -
dispositivos usados para registrar transações com- cionais das organizações; esses sistemas registram
16
todas as transações rotineiras e necessárias ao fun- inserir toda e qualquer informação no sistema, o
cionamento da organização; quando é necessário procedimento é feito por um SPT.
Os SIGs também podem ser designados uma finido. A maior parte dos SIGs usa rotina simples,
categoria específica de sistemas de informação como resumos e comparações, em vez de sofistica -
que dão suporte às funções do nível gerencial. dos modelos matemáticos ou técnicas estatísticas.
Os SIGs atendem ao nível gerencial da orga- Os SIGs, por definição, servem também como
nização, munindo os gerentes de relatórios ou de base para as funções de planejamento, controle e
acesso on-line aos registros de desempenho cor- tomada de decisões em níveis gerenciais das orga-
rente e ao histórico da organização; apoiam as fun- nizações. Normalmente, são orientados quase ex-
ções de planejamento, controle e decisão no nível clusivamente aos eventos internos e não aos even-
gerencial; e, geralmente, dependem dos SPTs sub- tos ambientais ou externos da organização.
jacentes para a aquisição de dados. A seguir, a Figura 14 ilustra, por meio de dia-
Os SIGs, usualmente, atendem aos gerentes grama, três SPTs que fornecem dados resumidos
interessados em resultados semanais, mensais e de transações aos sistemas de relatórios do SIG. No
anuais e não em atividades diárias. fim de um período de tempo determinado, os ge-
Em geral, dão respostas a perguntas rotinei- rentes têm acesso aos dados organizacionais por
ras que foram especificadas anteriormente e cujo meio do SIG, que lhe disponibiliza relatórios ade-
procedimento de obtenção de respostas é prede- quados.
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Figura 14 – SPTs armazenando dados para os SIGs.
Os SADs atendem ao nível gerencial de uma Os SADs são construídos expressamente com
organização e ajudam os gerentes a tomarem deci - uma variedade de modelos para analisar dados ou,
sões não usuais, que se alteram com rapidez e que então, agrupam grandes quantidades de dados
não são facilmente especificadas com antecedên- sob uma forma que pode ser analisada por quem
cia. toma as decisões na organização.
Abordam problemas cujo procedimento, Uma das principais características dos SADs é
para chegar a uma solução, pode não ter sido to- ajudar a alta gerência das empresas no processo de
talmente predefinido. Mas, para que funcionem de tomada de decisão.
maneira adequada, os SADs necessitam de infor-
mações de outros tipos de sistemas, como os SPTs
e os SIGs.
Figura 15 – SADs.
18
2.7 Principais Características dos Sistemas de
Informação
19
2.8 Relacionamento entre Sistemas de Informação
ERP
Figura 16 – Principais ERPs.
20
2.9 Sistema Descentralizado
Note que, na Figura 17, todos os departamen - dos, passam a ter um único banco para acomoda-
tos, com relação ao sistema de informação, estão ção das informações, gerando então:
totalmente separados e para cada departamento
existe a necessidade de se manter um banco de integridade das informações;
dados, tornando a administração muito complexa. agilidade na obtenção de resultados;
Mas, com a implantação de um sistema ERP, padronização de procedimentos.
pode-se perceber uma mudança produtiva com
relação a essa integração.
A informação torna-se centralizada e os da
-
dos, que antes eram mantidos em bancos separa -
21
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2.10 Sistema Integrado
Quanto aos relatórios fornecidos pelo Siste- buscam dados ou informações no banco de dados
ma Integrado ou ERP, podemos dizer que o respon - central e os apresentam na forma impressa, como
sável pela sua emissão é os departamentos que mostra a Figura 19.
Exemplo: Cadastro de Produtos, Busca por Clientes, Relatório de Faturamento, Ordem de Paga
-
mento, Pedido de Compra, entre outros.
22
2.11 Resumo do Capítulo
Caro(a) aluno(a), neste capítulo, estudamos os Conceitos de Software de Sistema, Software de apli-
cativo, Sistemas e Tipos de Sistemas, tais como: SIGs, SADs, SPTs, Sistema Descentralizado e Sistema In
-
tegrado.
2. Imaginem uma empresa em que o faturamento mensal é de 2 milhões de reais; no mês se-
guinte, sem nenhum motivo aparente, o faturamento cai para 1 milhão. Qual tipo de sistema
servirá como recurso para apoiar a ação dos Gerentes/Diretores da organização?
24
3FATORES CRÍTICOS E DE SUCESSO
Caro(a) aluno(a), neste capítulo, destacare- Fatores críticos
mos os fatores críticos e de sucesso na implantação
de ERP, conhecido também como Sistema Integra- Segundo Laudon, a tecnologia dehardware
do. Em seguida, abordaremos o Papel do adminis- está mudando muito rapidamente; muito mais rá-
trador de Sistemas de Informação. pido do que a dosoftware ou as pessoas, e a pro -
dutividade ainda não respondeu aos enormes in -
Percebam, através da Figura 19, que existem
vestimentos feitos em tecnologia da informação.
vários benefícios para as organizações, tais como:
As organizações não mudam facilmente, embora
devessem, para fazer um uso otimizado da nova
toda informação que o usuário preenche
tecnologia. E as pessoas, muitas vezes, devem tra-
é feita somente uma vez;
balhar com sistemas pouco práticos, sob pressão,
as tarefas dos departamentos são auto- em situações que não haviam sido previstas ou tes -
matizadas; tadas pelos projetistas do sistema, ou precisam de
há confiabilidade das informações. orientações mais claras do ponto de vista ético.
3.1 Produtividade
O gerenciamento pode ser considerado um Para que você possa associar o conceito de
conjunto de habilidades e técnicas aplicadas a pro- gerenciamento de um projeto e também o ciclo de
cessos realizados, para administrar e coordenar o vida, vamos ver, agora, um exemplo muito simples.
trabalho de construção do serviço ou produto.
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3.6 Ciclo de Vida do Projeto
Vale lembrar que o trabalho em grupo é fun- se fazer todos os projetos ou pode haver alteração
damental para o sucesso de qualquer projeto. nas prioridades, haja vista que a implantação de
um projeto, como um todo, requer um altíssimo
investimento.
Curiosidade
Durante o processo inicial, toda e qualquer
Há alguns anos, o cargo de coordena- solicitação por parte do cliente deve ser avaliada.
dor de projetos de Sistemas ou Admi- É necessário identificar suas reais necessidades e o
nistrador de Sistemas de Informação que realmente motiva a existência do projeto.
era atribuído apenas ao pessoal de É necessário estabelecer os objetivos e o que
áreas técnicas, como: Tecnologia da deve ser feito para atender à necessidade do clien-
Informação, Sistemas de Informação, te, lembrando sempre que o possível será feito, o
entre outras. Percebeu-se, então, que
impossível não.
era inviável deixar os graduandos ou
graduados em Administração de Em - O próximo passo é nomear o responsável
presas fora dessa categoria. pela condução do projeto, ou seja, o gerente/coor-
denador de projeto.
Processos de Planejamento
Para que o projeto possa ser conduzido e mo- Chegamos ao fim de mais uma etapa, então,
nitorado, é necessário ter como base os padrões podemos dizer que o resultado do projeto foi -al
que foram estabelecidos no Plano de Projeto. Isso cançado.
não significa que o projeto não poderá sofrer mu- Precisamos, a partir de agora, formalizar o
danças; ao contrário, as mudanças podem ocorrer aceite por parte da organização e o encerramento
e, como consequência, alterar os objetivos iniciais, do projeto.
afetando os objetivos de escopo, prazo e custo. Todo o levantamento resultou em uma do-
cumentação, que deverá ser arquivada, para que,
Atenção futuramente, venha a contribuir em projetos simi-
lares.
Um controle sobre as alterações é neces-
A partir de agora, a responsabilidade do re-
sário, para evitar que o projeto seja des
-
viado de seu propósito. sultado é transferida para o cliente que fará uso
dele.
29
3.8 Resumo do Capítulo
aior
Podemos
competiti-
citar como vantagens na aquisição de um sistema de informação a m
vidade, os melhores negócios, número maior de clientes e agilidade nos processos;
Fatores de lucratividade na organização: Dimensão da organização; Área de negócio da orga-
nização; Tempo para ser implantado;
No ciclo de vida dos projetos, é necessário levantar as necessidades da organização, propor
soluções, construir soluções e, para finalizar, é necessário implantar o projeto;
Tipos
Iniciação,
de processos
Planejamento,
estudados:
Execução, Monitoramento, Controle e
Encerramento;
Para que a implantação do sistema integrado seja um sucesso, o Administrador(a) de Sistemas
de Informação deve capacitar muito bem a sua equipe.
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RESPOSTAS COMENTADAS DAS
ATIVIDADES PROPOSTAS
CAPÍTULO 1
1. Teclado, Mouse, Scanner. A partir dos periféricos de entrada, os dados entram no sistema.
2. Impressora, Monitor, Caixa de Som. Para saber quando uma solicitação é feita ao computador,
utilizamos os periféricos de entrada; no entanto, a devolutiva do solicitado dá-se pelos perifé-
ricos de saída.
CAPÍTULO 2
1. Sistema modular é um sistema não integrado. Ele é usado separadamente. Por exemplo: um
sistema é instalado no departamento de compras, outro no financeiro, no faturamento, no
estoque. Cada um tem o seu banco de dados próprio. Já no sistema integrado, todos os depar-
tamentos compartilham informações entre si e utilizam um único banco de dados.
2. Sistema de Apoio à Decisão (SAD). Esse sistema é capaz de apoiar a decisão dos gestores, em
nível estratégico, para a tomada de decisão adequada.
CAPÍTULO
2. Treinar bem sua equipe, para que seja capaz de implantar o projeto e treinar os usuários ade-
quadamente.
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REFERÊNCIAS
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umpc-laptop/China-umpc-laptop-manufacturer/laptop-umpc02.html>. Acesso em: jun. 2011.
IVANOV, P. IBM AS400 mainframe with console. Fotolia, 2011. Disponível em: <http://br.fotolia.com/
id/5027451>. Acesso em: jun. 2011.
LAUDON, K. C. S.; JANE, P. Sistemas de informações gerenciais: administrando a empresa digital. São
Paulo: Prentice Hall, 2004.
STAIR, R. M. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial. São Paulo: Cengage
Learning, 2008.
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