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REPúBLICA DE MOҪAMBIQUE

Instituto Superior Dom Bosco

CERTIFICADO B EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL


FORMADOR DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

MÓDULO: REALIZAR ACTIVIDADES DE PESQUISA EDUCATIVA E DE EXTENSÃO A


FAVOR DA COMUNIDADE.

PROJECTO DE PESQUISA DIRECIONADA AO CAMPO EDUCATIVO

TEMA DO PROJECTO:

CONTRIBUTO DOS MECANISMOS DE GESTÃO DA REDE DE COMPUTADORES NO


MELHORAMENTO DO DESEMPENHO NA REDE DO LABORATÓRIO DE TECNOLOGIAS
DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – CASO DO IICAEG (PERÍODO 2020)

Formandos: Formador: Msc. Miguel Rafael


Elias Tembe
Foquiço Comé
Hercínio Chilundo

Maputo, Setembro de 2020


Índice

ETAPA I: INTRODUÇÃO ..........................................................................................................1

1.1. Contextualização e Delimitação do tema .........................................................2

1.2. Formulação do problema ......................................................................................2

1.3. Justificativa................................................................................................................3

1.4. Objectivos do projecto ...........................................................................................4

1.4.1. Objectivo Geral .................................................................................................4

1.4.2. Objectivos Específicos ......................................................................................4

1.5. Questões de pesquisa .............................................................................................4

ETAPA II: REVISÃO DA LITERATURA .......................................................................................6

2.1. Discussão de principais conceitos de trabalho ..................................................6

2.2. Breve historial da Gestão de Redes de Computadores ...................................7

2.3. Tipos de Gestão da Rede de Computadores ....................................................8

2.3.1. Gestão Centralizada ........................................................................................8

2.3.2. Gestão Descentralizada ..................................................................................8

2.3.3. Gestão Reactiva ...............................................................................................8

2.3.4. Gestão pró-activa.............................................................................................8

2.4. Mecanismos de gestão da rede de computadores .........................................8

2.5. Áreas Funcionais na gestão da Rede de Computadores ................................9

2.5.1. Gestão de Falhas ..............................................................................................9

2.5.2. Gestão de Configuração ............................................................................. 10

2.5.3. Gestão de Contabilização ........................................................................... 10

2.5.4. Gestão de Desempenho .............................................................................. 11

2.5.5. Gestão de Segurança................................................................................... 11

2.6. Softwares de monitoramento do desempenho na rede ............................... 11


2.7. Influência da gestão da rede de computadores na melhoria do
desempenho na rede .................................................................................................... 14

ETAPA III: METODOLOGIA DE TRABALHO ......................................................................... 16

3.1. Descrição do local onde será realizada a pesquisa ...................................... 16

3.2. Tipos de pesquisa .................................................................................................. 17

3.3. Delimitação da População e Amostra ............................................................. 18

3.4. Técnicas e instrumentos de coleta e de análise de dados ........................... 19

4. Cronograma de Actividades .................................................................................... 21

5. Conclusões e Recomendações ................................................................................ 22

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................... 24


ETAPA I: INTRODUÇÃO

Dentre as varias áreas da informática, as redes passaram por um longo processo


de evolução antes de chegarem aos padrões utilizados actualmente. As
primeiras redes de computadores foram criadas ainda durante a década de 60,
como uma forma de transferir informações de um computador a outro e a
partilha de recursos considerados caros na época, como as impressoras
modernas de alta velocidade, disco e outros. Aliadas as vantagens da partilha e
as desvantagens de alto custo de aquisição. Várias tecnologias foram
desenvolvidas no sentido de melhorar os serviços de redes e reduzir os custos.

Desde a década 80 vários grupos tem trabalhado para definir arquitecturas


padronizadas (e abertas para gestão de redes heterogéneas, ou seja, redes
compostas por equipamentos de diferentes fabricantes. As principais
arquitecturas abertas de gestão de redes são relacionadas as tecnologias TCP/IP
e OSI da ISO e estas são conhecidas mais facilmente pelos nomes dos protocolos
de gestão utilizados: SNMP (Simple Network Management Protocol), do TCP/IP e
CMIP (Common Management Information Protocol) de OSI. Muitos produtos de
gestão já foram desenvolvidos obedecendo este padrões.

Acompanhando a evolução tecnológica, as estratégias para gestão de redes


tem evoluído desde a simples utilização do SNMP (Simple Network Management
Protocolo), até a utilização de plataformas complexas, normalmente
proprietárias, de grande funcionalidade de gestão. Mais recentemente a
utilização do paradigma dos agentes moveis para a gestão de redes tem
conduzido ao aparecimento de soluções interessantes ainda que, muitas vezes,
experimentais para a gestão de redes heterogéneas. (BOAVIDA & MONTEIRO,
2000)

Deste modo o presente projecto pretende abordar conceitos fundamentais


referentes ao contributo dos mecanismos de gestão da rede de computadores
na rede do laboratório de Tecnologias de Informação e Comunicação do
Instituto Industrial e de Computação Armando Emilio Geubuza (IICAEG).

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1.1. Contextualização e Delimitação do tema

O tema do projecto a desenvolver enquadra-se na área de Tecnologias de


Informação e Comunicação (TICs), especificamente em Administração de
Sistemas e Redes Informáticas. O projecto tem como objecto o contributo dos
mecanismos de gestão da rede de computadores na rede do laboratório. É uma
abordagem do tipo estudo de caso, que tem a rede do laboratório de
Tecnologias de Informação e Comunicação do IICAEG, localizado na rua da
Mozal (Beleluane) distrito de Boane, período de 2020.

1.2. Formulação do problema

O desenvolvimento tecnológico da área de informática, os benefícios


proporcionados pelas redes de computadores e a diminuição dos custos dos
equipamentos permite a aquisição e agregação à rede de mais equipamentos
de diversos tipos, tornando essas redes cada vez maiores e mais complexas. Com
isso, as redes começaram a ser interconectadas muito rapidamente, redes locais
conectadas a redes regionais, as quais, por sua vez, ligadas a backbones
nacionais. Este novo ambiente originou alguns problemas administrativos. Ciente
desse problema, a solução então passou a ser buscada na actividade de gestão
de redes. Esta actividade passou a evoluir de forma rápida e concisa, sendo hoje
uma das especialidades da área de redes de computadores que mais cresce.
Tendo em conta os aspectos referidos acima, constatou-se que o IICAEG possui
uma rede de computadores que estabelece a conexão entre vários
computadores localizados em diversos pontos da instituição. Dentre os vários
pontos destaca-se o do laboratório de Tecnologias de Informação e
Comunicação, utilizado para o processo de ensino-aprendizagem nas áreas de
Administração de Redes e Programação Web, e com cerca de 1016 formandos
em regimes diurno e nocturno. Trata-se de uma rede complexa e com vários
utilizadores, ela tem apresentado falhas na partilha do sinal de internet, assim
como problemas de mau funcionamento de alguns computadores devido ao

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mau uso por parte dos utilizadores, propagação dos vírus pela internet e a falta
de monitoramento de tráfego de informação na própria rede.

Qual é o contributo dos mecanismos de gestão da rede de computadores no


melhoramento do desempenho na rede do laboratorio de Tecnologias de
Informação e Comunicação do IICAEG?

1.3. Justificativa

Esta pesquisa insere-se nas actuais condições do Instituto Industrial e de


Computação Armando Emílio Guebuza (IICAEG) que torna-se evidente o
crescimento de número de utilizadores, pois, o Instituto iniciou as suas actividades
em 2007, leccionando em 3 cursos clássicos. Actualmente oferece cerca de 7
cursos das novas qualificações em diversas áreas nos dois regimes,
designadamente diurno e nocturno. A expansão de computadores e
componentes de rede interligados à rede do IICAEG, tornando assim complexas
actividades de controlo, disponibilidade de serviços e manutenção dos
equipamentos envolvidos na rede. A escolha deste tema prende-se ao facto da
obsevância dos formadores durante algumas aulas práticas a ausência dos
mecanismos de gestão na rede do laboratório de Tecnologias de Informação e
Comunicação. Um outro ponto que serviu de motivação para o desenvolvimento
deste projecto é o facto do mesmos formadores serem da área de Informática
com habilitações em Administração de Redes, pretendendo melhorar o
desempenho da rede por meio dos mecanismos de gestão da rede de
computadores.

Os mecanismos de gestão da rede de computadores permitirão a rede do


laboratório de Tecnologias de Informação e Comunicação do IICAEG maior
disponibilidade, desempenho e melhores condições para o monitoramento do
tráfego da informação.

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1.4. Objectivos do projecto
1.4.1. Objectivo Geral
 Analisar o contributo dos mecanismos de gestão da rede de computadores
no melhoramento do desempenho na rede do laboratorio de Tecnologias
de Informação e Comunicação do IICAEG.

1.4.2. Objectivos Específicos


 Identificar os tipos de gestão da rede de computadores na rede do
laboratorio de Tecnologias de Informação e Comunicação do IICAEG;

 Descrever os mecanismos de gestão da rede de computadores na rede do


laboratorio de Tecnologias de Informação e Comunicação do IICAEG;

 Identificar as áreas funcionais na gestão de redes na rede do laboratorio


de Tecnologias de Informação e Comunicação do IICAEG;

 Listar os softwares de monitoramento do desempenho na rede no


laboratorio de Tecnologias de Informação e Comunicação do IICAEG;

 Explicar a influência da gestão da rede de computadores na melhoria do


desempenho na rede do laboratorio de Tecnologias de Informação e
Comunicação do IICAEG.

1.5. Questões de pesquisa

Quais são os tipos de gestão da rede de computadores na rede do laboratorio


de Tecnologias de Informação e Comunicação do IICAEG?

Qais são os mecanismos de gestão da rede de computadores na rede do


laboratorio de Tecnologias de Informação e Comunicação do IICAEG?

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Quais são as áreas funcionais na gestão de redes na rede do laboratorio de
Tecnologias de Informação e Comunicação do IICAEG?

Quais são os softwares de monitoramento do desempenho na rede do laboratorio


de Tecnologias de Informação e Comunicação do IICAEG?

Qual é a influência da gestão da rede de computadores na melhoria do


desempenho na rede do laboratório de Tecnologias de Informação e
Comunicação do IICAEG?

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ETAPA II: REVISÃO DA LITERATURA

2.1. Discussão de principais conceitos de trabalho


a) Computador

Segundo Singo e Zavale (2008) computador é uma máquina programável capaz


de receber dados, processar e armazená-los em forma de informação com o
mínimo de intervenção humana. Enquanto que na concepção de Afonso (2010)
computador é um aparelho concebido para efectuar cálculos e operações
lógicas com facilidade, rapidez e fiabilidade, seguindo instruções (programas)
nele introduzidas. A perspectiva de Afonso (2010) é a que mais converge com os
elementos da pesquisa em causa.

b) Redes de computadores

“Uma rede de computadores consiste em estruturas físicas (equipamentos) e


lógicas (programas, protocolos) que permitem que dois ou mais computadores
possam partilhar as suas informações e outros recursos entre si” (Singo & Zavale
(2008, p.40). Na perspectiva de Alves e Barbot (2017) uma rede de computadores
consiste na interligação de diversos computadores, dispositivos periféricos e outros
sistemas informáticos, com o objectivo de proporcionar uma melhor
comunicação, organização e partilha dos recursos. O conceito de Alves e Barbot
(2017) é o que melhor se adequa ao problema de investigação em causa, visto
que foca-se na organização e melhoramento da comunicação numa rede o que
reflecte no seu melhor desempenho.

c) Gestão de rede

Segundo Singo e Guilundo (n.d) gestão de rede consiste no monitoramento da


operacionalidade dos recursos da rede com objectivo de determinar pontenciais
falhas e problemas, bem como ajustar a arquitectura e as configurações dos
dispositivos, com base nos dados recolhidos no monitoramento, para optimizar a
utilização da rede. Na perspectiva de Santos et al., (2015) gestão de rede é um

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conjunto de aplicações que tratam de dados derivados do funcionamento da
rede e dos seus serviços. A perspectiva de Singo e Guilundo (n.d) é a que melhor
se enquadra nesta pesquisa pois trata de aspectos como monitoramento da rede
na gestão de falhas e problemas de forma a garantir maior performance no
desempenho da própria rede.

d) Desempenho da rede

Na concepção de Pinheiro (2010) o desempenho da rede é o conjunto de


parámetros que descrevem a qualidade de um fluxo de dados específico.
Andrade (2015) considera desempenho da rede uma forma de medir, monitorar e
avaliar os níveis de desempenho da rede. Assegurar uma boa capacidade de
tráfego da rede para não comprometer os recursos necessários ao negócio da
organização. O conceito de Andrade (2015) é o que melhor se enquadra para
esta pesquisa visto que faz uma avaliação mais abragente no que tange ao
processo de monitoramento e avaliação dos níveis do desempenho da rede.

2.2. Breve historial da Gestão de Redes de Computadores

A gestão de Redes de Computadores é uma função crítica em redes de grande


porte, uma vez que a complexidade de equipamentos, protocolos e aplicações
torna necessária a utilização de ferramentas de software sofisticados, capazes de
diagnosticar em tempo real ponteciais problemas de trágefo, falhas de
equipamentos e principalmente a redução na qualidade de serviço. Nesta
ordem de ideias a gestão de Redes de Computadores visa garantir a qualidade
dos serviços prestados na rede.

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2.3. Tipos de Gestão da Rede de Computadores
2.3.1. Gestão Centralizada

Um único gerente controla o processo. Os problemas com os modelos


centralizados de gestão de redes tornam-se mais críticos na proporção em que a
rede cresce.

2.3.2. Gestão Descentralizada

Na gerência descentralizada as actividades são distribuídas, pois, há vários nós


responsáveis pela gestão. Permite que o trabalho seja feito de forma hierárquica,
ou seja, cada nó é responsável por determinado tipo de actividades de gerência.

2.3.3. Gestão Reactiva

Neste modelo os administradores de rede são alertados de problemas ocorridos


na infra-estrutura e passam a actuar em sua solução.

2.3.4. Gestão pró-activa

O aumento exponencial das redes de computadores tem exigido uma gerência


mais eficaz das mesmas no sentido de tentar evitar a interrupção de seus serviços.

2.4. Mecanismos de gestão da rede de computadores

Segundo Santos et al. (2015) os mecanismos de gestão da rede de computadores


está directamente ligado as seguintes actividades:

 Obter informações da rede;


 Registar a ocorrência de eventos;
 Estabelecer critérios para o dispáro de alarmes;

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 Detectar e diagnosticar a ocorrência de falhas;
 Conhecer e controlar alterações em equipamentos;
 Acompanhar o desempenho da rede e serviços;
 Garantir a segurança;
 Contabilizar recursos.

2.5. Áreas Funcionais na gestão da Rede de Computadores

Inicialmente, as funções de gestão de redes tinham como principal objectivo a


detecção e recuperação de falhas, dado que este é um dos aspectos mais
importantes do ponto de vista da operação e da utilização das redes de
comunicação. Com a evolução destas redes, as exigências em termos de
qualidade de serviços requeridos e fornecidos aos utilizadores alargaram-se a
outras áreas funcionais, para além das falhas.

Portanto segundo Coutinho (2000), as funções de gestão passam a ser


classificados em cinco categorias, designadas áreas funcionais de:

2.5.1. Gestão de Falhas

Fornece os mecanismos para a detecção, o isolamento e a correcção dos


problemas surgidos na rede. Para controlar o sistema como um todo, cada
componente essencial deve ser monitorado individualmente para garantir o seu
funcionamento e quando ocorre uma falha é necessário:

 Determinar com exactidão onde ocorreu a falha;


 Isolar o dispositivo com falha do resto da rede, tal que a rede continue a
funcionar sem interferências;
 Reconfigurar ou modificar a rede para minimização da operação sem o
dispositivo que causou a falha;
 Reparar ou trocar o dispositivo com problema para restaurar a rede ao seu
estado anterior.

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2.5.2. Gestão de Configuração

Fornece meios para a manutenção da estrutura física e lógica da rede, trata da


iniciação, alteração e colecta das informações de configuração, incluindo
adição e remoção dos dispositivos. Esta área é especialmente importante uma
vez que muitos problemas de rede surgem como resultado das alterações feitas
em arquivos de configuração, actualização das versões do software e alterações
de hardware do sistema. A estratégia de gestão adequada de configuração
envolve, por exemplo, a actualização da versão do IOS de um router. O
administrador da rede deve ser capaz de identificar os componentes da rede e
definir a interligação entre eles. Também deve ser capaz de modificar a
configuração em resposta as avaliações de desempenho, proceder à
recuperação de falhas, identificar problemas de segurança, fazer a actualização
da rede a fim de atender as necessidades dos utilizadores.

2.5.3. Gestão de Contabilização

Fornece meios para medir o consumo dos recursos utilizados pelos utilizadores,
possibilitando inclusive o facturamento dos serviços. A gestão de contabilização
está preocupada com informações de controlo de utilização da rede, de modo
que os utilizadores individuais, departamentos ou outras unidades possam ser
devidamente cobrados. O administrador da rede deve estar habilitado para
controlar o uso dos recursos por utilizadores ou grupo de utilizadores, com o
objectivo de:

 Evitar que um utilizador ou grupo de utilizadores abuse de seus privilégios de


acesso e monopolize a rede em detrimento de outros utilizadores;
 Conhecer as actividades dos utilizadores com detalhe suficiente para
planear o crescimento da rede.

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2.5.4. Gestão de Desempenho

Fornece meios para avaliar o comportamento dos recursos geridos e calcular a


eficiência dos recursos de comunicação. Essa área de gestão está orientada a
garantir que o desempenho da rede permaneça em níveis aceitáveis. Está
preocupada com recolha de dados de desempenho da rede, tais como tempos
de resposta da rede, taxas de perda de pacotes, a utilização das ligações e
consumo dos recursos da rede.

2.5.5. Gestão de Segurança

Fornece meios para autenticação dos utilizadores, sua autenticação, a


autorização dos serviços, o sigilo da informação e a auditoria. Essa área não só
esta preocupada com a garantia da segurança em rede, mas também reúne as
informações relacionadas com a segurança para análise regular. As funções
dessa área incluem a gestão de autenticação, autorização e auditoria. A gestão
de segurança oferece facilidades para proteger recursos da rede e informações
dos utilizadores. Essas facilidades devem estar disponíveis apenas para utilizadores
autorizados. E necessário que políticas de segurança sejam robustas e efectivas e
que o sistema de segurança seja seguro. A gestão de segurança trata de
questões como:

 Manutenção e distribuição de senhas e informações de controlo de


acesso;
 Monitoramento e controlo de acesso à rede.

2.6. Softwares de monitoramento do desempenho na rede

Segundo os autores Santos et al. (2015) podemos encontrar os seguintes sofwares


de monitoramento do desempenho na rede:

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PRTG

O PRTG é uma solução de monitoramento de rede que actua 24 horas por dia, 7
dias por semana. Ele realiza o registro dos dados de uso de rede, salvando os
dados referentes aos processos selecionados previamente para monitoramento.
Permite, também, uma elaboração de relatórios, bem como acompanhamento
gráfico, fundamental para exibição para gestores e directoria, que não sejam
especialistas em redes. Isso tudo feito de forma automática, realizando a
exportação dos logs nos mais diferentes formatos.

Ele permite monitorar toda a infraestrutura de TI:

 roteadores;

 switches;

 servidores;

 temperatura de datacenter físico, entre outros.

Monit

O Monit é uma solução gratuita, de código aberto para Linux. Um dos seus
grandes diferenciais é a possibilidade de ter um gerenciamento de situações
inesperadas de forma extremamente ágil e de forma automatizada. Por exemplo,
uma indisponibilidade com o sector apache pode levar a uma reinicialização
automática do processo e posteriormente emitir uma notificação sobre o
ocorrido.

Outro diferencial é ser uma solução com interface intuitiva, com uma versão web
prática e fácil de ser manipulada. Além disso, a solução permite gerenciar
questões como o uso da CPU e checksum de arquivos.

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Munin

Outra opção Open Source, o Munin também é acedido por meio de interface
web. É uma solução bem completa, pois as suas funcionalidades vão além do
monitoramento de rede, indo também para um controle do sistema da sua
máquina e infraestrutura de TI.

Ele permite uma acção proactiva, enviando uma notificação para os usuários
diante de algum tipo de erro nos servidores, switches e serviços. Posteriormente,
quando resolve a questão de forma automatizada, emite um segundo alerta.

Ele oferece mais de 500 plugins de gerenciamento e tem, também, como outro
ponto positivo, uma maior visibilidade sobre aquilo que tem maior prioridade para
aquele momento.

Ganglia

O Ganglia foi originado na Universidade da Califórnia e é um sistema de


monitoramento que está disponível para Linux e Windows. Ele foi desenvolvido
para ser executado em ambientes de computação de alto desempenho, sendo
usado em clusters e grids de vários tamanhos. Também funciona em interface
web e é um software open-source.

Zabbix

O software permite em seu monitoramento de rede tanto a mensuração da


disponibilidade da rede, bem como o desempenho em tempo real tanto da
infraestrutura quanto das aplicações, permite também, gerar indicadores
importantes para o negócio.

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Nagios

O Nagios é uma ferramenta de código aberto de monitoramento de rede, ou


seja, pode modificar o sistema para adequá-lo para a realidade do seu negócio.
Ele permite monitorar tantos hosts quanto serviços em rede. Com isso, alertas são
emitidos diante de problemas, bem como pode-se resolver algumas situações por
meio dele.

2.7. Influência da gestão da rede de computadores na melhoria do


desempenho na rede

Segundo Gonçalves (1993, citado por Prates e Ospina, 2004), a tecnologia de


rede é o factor individual de mudança de maior importância na transformação
das empresas. Tais transformações não se restringem apenas ao modo de
produzir bens e serviços, mas induzem novos processos e instrumentos que
atingem por completo a estrutura e o comportamento das organizações,
repercutindo directamente em sua gestão.

A relação entre estrutura organizacional e tecnologia tem sido alvo de grande


atenção, uma vez que as recentes inovações trazem mudanças radicais nas
organizações, já que são capazes de alterar a forma de administrar a empresa ou
até mesmo o local de realização do trabalho (Gonçalves, 1993, citado por Prates
e Ospina, 2004).

Os impactos sobre a produtividade e a forma geral de organização das empresas


podem ser muito significativos, pois a gestão de rede de computadores é
diferente de outras formas de tecnologia que afectam as tarefas de produção e
coordenação, ou que expandem a memória organizacional (Oliveira, 1996,
citado por Prates e Ospina, 2004). O impacto da gestão de rede de
computadores pode provocar a transformação no trabalho das pessoas, na
produção dos grupos, no desenho da própria organização e no desempenho da
empresa (Gonçalves, 1998, citado por Prates e Ospina, 2004).

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De acordo com Yong (1992, citado por Prates e Ospina, 2004), nos países do
primeiro mundo das Tecnologias de Informação tem sido considerada como um
dos factores responsáveis pelo sucesso das organizações, tanto no âmbito de
sobrevivência, quanto no aumento da competitividade. Corroborando este
pensamento, Zuboff (1994, citado por Prates e Ospina, 2004) afirma que as
Tecnologias de Informação, baseadas nos computadores, está proporcionando
nova infra-estrutura para as várias actividades produtivas e comunicativas, algo
vital para a vida organizacional.

A Gestão e monitoria em rede afecta as direcções, ao permitir monitorar o


ambiente e tomar as decisões para adaptar a organização ao ambiente, afecta
o controle, ao medir o desempenho e compará-lo com os planos, para manter-se
no rumo desejado.

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ETAPA III: METODOLOGIA DE TRABALHO

3.1. Descrição do local onde será realizada a pesquisa

O IICAEG, é uma instituição governamental de Ensino Técnico Profissional, sita na


rua da Mozal (Beleluane), inaugorada no mês de Abril de 2007, tendo iniciado
com os cursos clássicos comerciais (Hotelaria e Turismo, Contabilidade e
Auditoria, Comunicação e Programação de Sistemas Informáticos), construida
com a missão de formar profissionais qualificados, capazes de participar
activamente no desenvolvimento económico do país, na promoção do auto-
emprego e empreendedorismo e ancorada na visão de ser um Instituto de
Excelência na Formação Profissional e de Referência na ligação com o sector
produtivo e promoção do auto-emprego. Não só mas também com a ajuda do
orçamento geral do Estado, Acção Social Escolar (ASE) e algumas instituições
financiadoras (MOZAL), Cooperação Alemã (GIZ) que dedicam-se ao
financiamento e monitoria de alguns cursos dos ramos Industrial e comercial bem
como os cursos modulares. Nesta vertente, todos estes cursos modulares
(Electricidade Industrial, Serrelharia Mecânica, Contabilidade, Gestão e TICs),
bem como os cursos clássicos(Contabilidade, Gestão e Comunicação).

Esta institução possui na sua estrutura, um Bloco Administrativo, 36 salas de aulas,


uma biblioteca, um refeitório, um Auditório, um Departamento de Electricidade,
um Departamento de Mecânica, um Departamento de TICs, uma sala de video-
conferência e três salas de informática.
O Departamento de TICs que é o cerne deste trabalho é constituido por dois
laboratórios sendo o primeiro de Programação constituido por 25 computadores
e o segundo laboratório de Redes constituido também por 25 computadores,
onde no CV3 nos dois cursos é constituido de um tronco comum do ramo de
Electricidade, no CV4 nos dois cursos é constituido de um tronco comum do ramo
das TICs denominado Técnico de Suporte Informático e por fim no CV5 de Redes
é designado de Administração de Sistemas e Redes enquanto que o CV5 de
Programação é designado de Programação de Aplicacões de Páginas Web.

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3.2. Tipos de pesquisa

a) Quanto a forma de abordagem do problema:

Quanto à forma de abordagem do problema, a pesquisa será qualitativa e


quantitativa. De acordo com Prodanov e Freitas (2013) na abordagem
qualitativa, a pesquisa tem o ambiente como fonte directa dos dados. O
pesquisador mantém contacto directo com o ambiente e o objecto de estudo
em questão, necessitando de um trabalho mais intensivo de campo. Com esta
abordagem qualitativa pretendemos aplicar a entrevista ao delegado da área
das Tecnologias de Informação e Comunicação e fundamentalmente aos
formadores de forma a apurar o nível de utilização do laboratório de Tecnologias
de Informação e Comunicação.

Os autores afirmam ainda que a pesquisa quantitativa é aquela que pode ser
quantificável, o que presupõe a tradução em números de opiniões e informações
para a classificação e análise. Para está pesquisa iremos aplicar um questionário
aos formandos no sentido de obter dados numéricos que serão quantificados
para a obtenção dos resultados da pesquisa.

b) Quanto aos objectivos

Quanto aos objectivos trata-se de uma pesquisa explicativa. Segundo Gil (2008) a
pesquisa explicativa busca identificar os factores que determinam ou que
contribuem para a ocorrência dos fenômenos. E neste trabalho pretendemos
explicar a influência da gestão da rede de computadores na melhoria do
desempenho na rede do laboratório de Tecnologias de Informação e
Comunicação do IICAEG.

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c) Quanto aos procedimentos técnicos

Quanto aos procedimentos técnicos trata-se de um estudo bibliográfico e de


caso. “A pesquisa bibliográfica é elaborada a partir de material já publicado,
constituído principalmente de: livros, revistas, publicações em periódicos e artigos
científicos, jornais, boletins, monografias, dissertações, teses, material cartográfico,
internet, com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo
material já escrito sobre o assunto da pesquisa” (Prodanov & Freitas, 2013, p.54).
Segundo Oliveira (n.d) o estudo de caso é um método de pesquisa que utiliza,
geralmente, dados qualitativos colectados a partir de eventos reais com o
objectivo de explicar, explorar ou descrever fenômenos actuais inseridos em seu
próprio contexto. Caracteriza-se por ser um estudo detalhado e exaustivo de um
único objecto, fornecendo conhecimentos profundos. É com base nesses dados
colectados que pretendemos realizar um estudo detalhado e exaustivo de um
único objecto e propor soluções para possíveis problemas identificados na rede
do laboratório de Tecnologias de Informação e Comunicação do IICAEG.

3.3. Delimitação da População e Amostra

a) População da pesquisa

“Universo ou população é o conjunto de seres animados ou inanimados que


apresentam pelo menos uma característica em comum” (Marconi & Lakatos,
2003, p.223).
A população para a nossa pesquisa será constituida pelos formandos do Instituto
Industrial e de Computação Armando Emílio Guebuza (IICAEG), que são cerca
de 1016.

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b) Amostra

Segundo Piana (2009) Quando a população de um estudo estatístico é grande


ela é raramente estudada como um todo. Nesse caso, estatísticos utilizam
uma amostra da população. Uma amostra é utilizada quando há uma
impossibilidade de estudar o universo estatístico ou uma falta de praticidade em
lidar com o universo estatístico como um todo.
Assim, do universo dos formandos que compõem o IICAEG, tomaremos como
amostra 168 correspondentes aos niveis CV3, CV4 e CV5 do curso diurno e CV3
do curso nocturno da qualificação de Tecnologias de Informação e
Comunicação.

3.4. Técnicas e instrumentos de coleta e de análise de dados

a) Técnicas de recolha de dados:

Para a recolha de dados desta pesquisa iremos recorrer as técnicas de


questionário e entrevista. Segundo Cervo & Bervian (2002, p. 48, citado por
Oliveira, 2011), o questionário “refere-se a um meio de obter respostas às questões
por uma fórmula que o próprio informante preenche”. O questionário será
aplicado aos formandos como forma de obter informações sobre o grau de
satisfação no desempenho da rede do laboratório de Tecnologias de Informação
e Comunicação do IICAEG.

“A entrevista é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha
informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de
natureza profissional. É um procedimento utilizado na investigação social, para a
coleta de dados ou para ajudar no diagnóstico ou no tratamento de um
problema social” (Marconi & Lakatos, 2003, p.195). A entrevista será aplicada aos
formadores da área de Tecnologias de Informação e Comunicação do IICAEG
no sentido de obter informação sobre o nível de desempenho da rede.

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b) Instrumento de recolha de dados:

Os instrumentos de recolha de dados correspondem aos meios através dos quais


faremos a recolha de informações na base das técnicas referidas acima. Nesta
ordem, para a recolha de dados utilizaremos o questionário e o guião de
entrevista, na perspectiva qualitativa e quantitativa dos dados a recolher.

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4. Cronograma de Actividades

PERÍODO DE REALIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES DO


Prazo PROJECTO
ACTIVIDADES
em dias MESES DE AGOSTO A OUTUBRO DE 2020
Agosto Setembro Outubro Responsável
ACTIVIDADES A DESENVOLVER NO PROJECTO GRUPO
Concepção do Projecto 26 a 28 GRUPO
Pesquisa Bibliográfica 31 a 04 GRUPO
Organização das informações seleccionadas 07 a 11 GRUPO
Recolha de dados no campo 14 a 25 GRUPO
Análise e processamento de dados 28 a 02 GRUPO
Elaboração do relatório final 05 a 09 GRUPO
Apresentação e defesa do projecto 12 a 16 GRUPO
Submissão ao parceiro para efeitos de financiamento 19 a 30 GRUPO

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5. Conclusões e Recomendações

Hoje em dia, é vulgar o caso de organizações cujas instalações encontram-se


desprovidas de um simples sistema informatizado com vista a fazer a gestão dos
equipamentos de rede, no que concerne ao controlo de todos os locais (sites)
visitados pelos formandos, os documentos baixados bem como a definição de
quotas de largura de banda para os formandos e para os formadores na rede
bem como de mecanismos de monitoramento de todos os equipamentos da
rede. Neste contexto, o laboratorio de TICs (Tecnologias de Informação e
Comunicação) no IICAEG (Instituto Industrial e de Computação Armando Emílio
Guebuza) não é excessão.
Após ter revisto toda a rede no laboratório de TICs (Tecnologias de informação e
Comunicação) no IICAEG (Instituto Industrial e de Computação Armando Emílio
Guebuza), foi fácil denotar constrangimentos de vária ordem, desde a lentidão
no acesso a internet, violação de sites indesejados que ocupam maior largura de
banda na rede, prática constante de jogos online no decorrer das aulas, fraco
desempenho dos computadores na rede e outros dispositivos intermédios da
própria rede, concluímos que no novo mecanismo de gestão e monitoramento
da rede a ser implementada no laboratório de TICs (Tecnologias de Informação e
Comunicação) no IICAEG, deverá responder positivamente a estes problemas.
Por essa razão, neste trabalho recomenda-se a existência de uma aplicação de
monitoramento da rede como o PRTG por possuir enúmeras vantagens
relativamente aos outros sistemas de monitoramento, bem como de aplicações
de Gestão da rede como o NTOP que é uma ferramenta de Software livre com
dualidade de funções para (monitorar e gerenciar) redes de computadores,
além de ter muitos recursos que demonstram tudo através de gráficos e
informações detalhadas que permitem com que haja interacção entre usuários,
tem suporte para rodar em vários Sistemas Operacionais (UNIX/Linux e Win32) e
monitora e gera relatórios sobre o tráfego e suporte dos hosts por vários
protocolos. E não menos importante, a definição de políticas de segurança a
nível do firewall e do servidor para a distribuição e gerência de senhas de acesso
a rede pelas diferentes tecnologias no laboratório de TICs (Tecnologias de

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Informação e Comunicação) no IICAEG (Instituto Industrial e de Computação
Armando Emílio Guebuza).

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