Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FACULDADE DE CIÊNCIAS
CURSO
TEMA
ESPAÇOS COMUNS: GESTÃO DE ESPAÇOS COMUNS, USO E ORGANIZAÇÃO
DE UMA BIBLIOTECA TRADICIONAL E VIRTUAL, CONCEPTUALIZAR E
COMO ORGANIZAR UMA BIBLIOTECA INDIVIDUAL.
DISCENTES:
Tiago Júnior
DOCENTE:
Npaicua Sande
Índice
Introdução ....................................................................................................................... 3
Espaço ............................................................................................................................... 4
A biblioteca....................................................................................................................... 5
Biblioteca na Antiguidade............................................................................................. 7
Formato ....................................................................................................................... 13
Conclusão ....................................................................................................................... 22
Bibliografia .................................................................................................................... 23
2
CIG UEM Pós-laboral, 1° Ano 2022
1. Introdução
Encontrar uma definição única para espaço, ou mesmo para território, relata Milton
Santos, é tarefa árdua, pois cada categoria possui diversas acepções, recebe diferentes
elementos de forma que toda e qualquer definição não é uma definição imutável, fixa,
eterna; ela é flexível e permite mudanças. Isso significa que os conceitos têm diferentes
significados, historicamente definidos, como ocorreu com o espaço e com o território. Em
Por uma geografia nova (1978), o conceito de espaço é central e compreendido como um
conjunto de formas representativas de relações sociais do passado e do presente e por uma
estrutura representada por relações que estão acontecendo e manifestam-se através de
processos e funções. “O espaço é um verdadeiro campo de forças cuja formação é
desigual. Eis a razão pela qual a evolução espacial não se apresenta de igual forma em
todos os lugares”. (Santos). No presente trabalho o grupo ira abordar sobre a definição do
espaço, os seus espaços comuns: gestão de espaços, uso e organização de uma biblioteca
e virtual, conceptualizar e como organizar uma biblioteca virtual, o espaço admite várias
acções. A principal diz respeito a extensão que contem a matéria existente.
3
CIG UEM Pós-laboral, 1° Ano 2022
2. Espaço
O espaço pode ser definido como a Área que esta no intervalo entre limites, lugar vazio
que pode ser ocupado, lugar mais ou menos delimitado, cuja área (maior ou menor) pode
conter alguma coisa.
O espaço pode ser formado por um conjunto indissociável, solidário e também
contraditório de sistemas de ações, não considerados isoladamente, as como o quadro
único no qual a história se da, sendo formado por objetos e por ações, ele se insere e se
estrutura a partir da logica de produção, em que objetos naturais proporcionam um espaço
natural, que por meio das técnicas, transforma-se em objetos tecnológicos que modificam
e são modificados pelo meio.
O uso das áreas comuns, como o próprio nome diz, é permitido a todos. Entretanto deve
haver regras de reserva e limpeza dos espaços, que garantam a boa convivência e
conservação de espaços.
O uso desse tipo de espaço deve ser regulamentado pelo regimento interno, ter as regras
bem determinadas e acessíveis em circulares, quadros de aviso e no próprio local. Além
disso, a reserva é fundamental para evitar atritos.
• Uso por inadimplente – o devedor da taxa pode ser vetado de usar espaços que
dependem de pagamento para sua utilização;
4
CIG UEM Pós-laboral, 1° Ano 2022
• Vistoria – o morador que deseja usar o espaço e o responsável pela reserva devem
vistoriar juntos o local antes e depois do uso, tendo que arcar com tudo o que for
danificado;
• Destino dos valores – os valores de taxa de utilização dos espaços devem ser
destinados à melhoria e manutenção dos próprios locais;
• Limpeza – caso não haja uma taxa de limpeza, deve-se entregar o espaço limpo;
• Horário – o horário de utilização deve estar contido nas regras de uso e ser
respeitado, sob pena de multa.
3. A biblioteca
5
CIG UEM Pós-laboral, 1° Ano 2022
7
CIG UEM Pós-laboral, 1° Ano 2022
por volta do século VII a.C., por Assurbanipal II. A citada biblioteca destacou-se
significativamente por seu acervo diferenciado, composto por placas de argila, com uma
coleção de mais ou menos 25 mil placas. Deste total, está inserida a escrita cuneiforme
em sumério e acádio, abrangendo as ciências da natureza, geografia, astrologia dentre
outras. Na figura 1 é apresentado um exemplo de um fragmento de tablete de argila.
Alguns das tabletes cuneiformes mais famosas é o Código de Hammurabi.
A informação que antes ficava restrita a uns poucos, foi se popularizando, à medida que
as pessoas, consideradas comuns, foram ingressando nas universidades. Nesta realidade,
as bibliotecas foram variando quanto ao seu tipo, já que o público, a informação, bem
como a instituição mantenedora foi se tornando cada vez mais diversificada.
8
CIG UEM Pós-laboral, 1° Ano 2022
4. Tipologias de bibliotecas
São consideradas as Bibliotecas tradicionais, ou físicas aquelas que têm seu formato
físico, composto de um acervo basicamente físico, em que o usuário tem a presença de
um Bibliotecário e todo um aparato real para se resguardar. Atualmente entende-se que
essa Biblioteca está em processo de revitalização e acompanhando a sociedade que se
renova a cada dia, portanto, está inserindo novas tecnologias em seu ambiente
informacional. Elas podem ser classificadas como biblioteca pública, biblioteca escolar,
biblioteca universitária, biblioteca especializada, biblioteca temática, biblioteca
comunitária, biblioteca nacional. Determo-nos em falar sobre as quatro primeiras.
9
CIG UEM Pós-laboral, 1° Ano 2022
Biblioteca Escolar
Entende-se como sendo a principal aliada a educação brasileira atualmente, toda Escola
necessita de uma Biblioteca, afinal é nela que começa a formação de conhecimento fora
da sala de aula, parte integral do sistema educativo fazendo parte de seus objetivos, metas
e fins. o fomento da leitura e a formação de uma atividade científica; constitui um
elemento que forma o indivíduo para a aprendizagem permanente, estimula a criatividade,
a comunicação, facilita a recreação, apoia os docentes em sua capacitação e lhes oferece
a informação necessária para a tomada de decisões em aula. Trabalha também com os
pais de família e com outros agentes da comunidade. É composta de materiais
bibliográficos, audiovisuais e outros meios e os coloca à disposição de uma comunidade
educacional. Seus principais objetivos são formação de conhecimentos, estimular o
desejo da leitura nos indivíduos desde seus primeiros anos escolares, disponibilização de
uma fonte cultural, auxiliar os professores o material informacional necessário para
desenvolvimento didático em sala de aula, atualização de conhecimento em todas as áreas
do saber de forma confiante mostrando sua veracidade. Lei Nº 12.244/2010 que dispõe
sobre a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino do País. Mas a
legislação para bibliotecas escolares é apenas o fim de uma longa história por trás do
direito ao livro. É preciso, sobretudo, compreender o direito à arte, à cultura e à
informação que as bibliotecas proporcionam e o papel da escola nesse cenário. Conforme
Campelo (2005) os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) entendem como papeis da
biblioteca escolar:
10
CIG UEM Pós-laboral, 1° Ano 2022
levantados dentro das diversas áreas curriculares; estar apropriada para desenvolver
atitudes de cidadania, onde aprendam, por exemplo, a respeitar o ambiente coletivo,
atitudes de respeito ao livro e a outros materiais e tenham condições de generalizar o
conceito de espaço público, reconhecer outros espaços mais amplos como o de cidades e
mais abstratos como de instituições.
Em uma instituição de educação superior, a Biblioteca estima ser essencial para formação
dos indivíduos que estudam e produzem conhecimento científico, visto que serão futuros
profissionais qualificados e se qualificam com leituras, conhecimento a cerca do assunto
e tudo isso é feito na Biblioteca através de livros e outros utensílios para que depois
cheguem à prática; com toda essa responsabilidade há também de disponibilizar outros
meios de informação e metodologias, visto que os bibliotecários também podem se fazer
presentes em sala de aula. O Ministério da Educação (MEC) verifica algumas condições
mínimas da condição de ensino através da verificação in loco. Essas condições são: corpo
docente; instalações físicas; organização didático-pedagógica. Alguns critérios e
exigências específicas para as bibliotecas do Ensino Superior são: Os recursos humanos,
levando em consideração o seu funcionamento e os usuários atendidos, além da
disponibilidade do acervo e dos funcionários da biblioteca. O estudo de usuário, que
avalia a satisfação do usuário perante a coleção da biblioteca. A avaliação do acervo da
biblioteca deve levar em consideração as bibliografias básicas e complementares, além
dos periódicos (podendo estes serem em parte virtuais) para um bom acompanhamento
do curso e contam com uma série de exigências mínimas para que haja esse bom
acompanhamento. Além dos critérios citados acima, também se deve cumprir exigências
perante a área física esta deve ser projetada para ter iluminação e ventilação adequada,
fornecendo também a capacidade de preservar o material do acervo.
profissional também tem que se adentrar aquela área e oferecer o melhor para seus clientes
e usuários, bem como materiais específicos e até coleções raras.
As bibliotecas digitais são atualmente uma unidade que permite o acesso e a recuperação
de um determinado acervo digitalizado. Sendo um ambiente formado por documentos e
serviços que podem ser a cessados de forma direta ou indireta, pelo meio eletrônico ou
digital. Seu conceito ainda se difere muito de autor para autor, sendo algo em fase de
maturação.
O conceito de biblioteca digital não é algo que desponta desvinculado da ideia ancestral
que temos de biblioteca, ao contrário, ele se desenvolve tendo como fundamento uma
analogia direta com a biblioteca tradicional e com a sua missão de organizar coleções
impressas e outros artefatos, de operar serviços e sistemas que facilitem o acesso físico e
intelectual – e também o acesso de longo prazo – aos seus estoques informacionais
(SAYÃO, 2009 p. 19).
12
CIG UEM Pós-laboral, 1° Ano 2022
Biblioteca virtual a informação digital pode ser rapidamente a cessada em todo o mundo,
copiada para preservação, armazenamento e recuperada rapidamente.
5.1.1. Formato
Dados numéricos, imagens, som, textos codificados dados espaciais. São compostas por
uma variedade de tipos e componentes multimídia que agregam um número limitado de
formatos.
13
CIG UEM Pós-laboral, 1° Ano 2022
Para começar, a organização, deve-se reunir os livros da e os contar, para ter certeza de
que eles caberão no Espaço determinado. Para melhor organização e aconselhável:
• Organiza-los em género,
• Não deixar os livros em locais húmidos, com ratos formigas ou baratas, etc.
A informação, com o passar do tempo, tem sido produzida num volume espantoso,
processo este chamado de explosão da informação. Assim, não é de se admirar a
importância que a organização vem recebendo em estudos recentes, especialmente
quando tratamos da Web.
Na organização, a ação que permeia este fim é a classificação. Esta ação, que, ao longo
da história humana, com o objetivo de organizar informação, propiciou a elaboração dos
sistemas de classificação, os quais permitem, de forma padronizada, a localização dos
documentos existentes no acervo de uma unidade de informação, seja ele físico ou digital.
14
CIG UEM Pós-laboral, 1° Ano 2022
foram, pela primeira vez, sistematizados na China antiga. Os gregos, por sua vez, deram
maior ênfase a isso com a obra de Aristóteles, sendo o primeiro filósofo a tratar de
matérias variadas como a lógica, a física, a metafísica, a psicologia, a antropologia dentre
outras.
Essa multiplicação das ciências, bem como suas aplicações tecnológicas, resultou na
explosão documental, tornando a ação de classificar imprescindível para ter acesso ao que
era produzido. A classificação consiste no ato de dividir, definindo as áreas de atividades
do pensamento do ser humano. Em outras palavras, desde o passado, até nossos dias, o
homem sempre classificou tudo ao seu redor, tais como objetos, materiais, formas, cores,
gênero, idade etc., divididos e classificados de forma distinta, facilitando sua
identificação.
A palavra classificar vem do latim classis, que designava os grupos em que se dividia o
povo romano. Foi cunhada por Zedler, em 1733, no Universal Léxicon combinando as
palavras classis e facere, para representar uma divisão de apelações de Direito Civil.
Apenas no fim do século XVIII, o termo classificação passou a ser empregada para a
ordenação das ciências.
15
CIG UEM Pós-laboral, 1° Ano 2022
Quando nos vem à mente a palavra sistema, logo imaginamos alguma espécie de canal
ou ramificação que une ou liga determinados pontos. A palavra classificação transmite
uma idéia de hierarquia, assim compreendemos que um sistema de classificação
envolverá uma estrutura hierárquica que liga partes em comum.
16
CIG UEM Pós-laboral, 1° Ano 2022
como “entidades concretas, tais como Homem, Café, Mar, Erosão”, e “entidades
abstratas, como Amor, Ódio, Beleza, Fé”.
Segundo Piedade (1985), discutir sobre a classificação filosófica nos induz a mencionar
o modelo Cassiodoro, o qual consistia em agrupar as disciplinas em dois grupos:
17
CIG UEM Pós-laboral, 1° Ano 2022
A partir das três áreas gerais de Bacon, poderíamos estruturar as áreas secundárias, ou
mesmo substituir as áreas estabelecidas por ele, por outras que nos fossem mais
convenientes e, desta forma, dar origem a outro sistema de classificação que seguisse um
padrão semelhante de hierarquia, como foi o caso das classificações bibliográficas.
• Uma classe que reúna as obras sobre todos os assuntos, subdividida pela forma do
documento;
18
CIG UEM Pós-laboral, 1° Ano 2022
19
CIG UEM Pós-laboral, 1° Ano 2022
Melville Louis Kossuth Dewey, muito conhecido como Melvil Dewey, criou em 1876, o
sistema de classificação bibliográfica mais conhecido em todo o mundo, a Classificação
Decimal de Dewey (CDD) (PIEDADE, 1985).
Sem dúvida, o contato com outros sistemas de classificação existentes, bem como
familiarizar-se com a realidade de várias bibliotecas, contribuiu para que Dewey
identificasse as falhas dos sistemas e pudesse preparar-se para atender às necessidades,
não somente da biblioteca em que atuava, mas também de outras.
O interesse de Dewey pela classificação era tamanho, que um ano depois de assumir o
trabalho na biblioteca, aos 22 anos, sentiu-se apto a sugerir um plano de reorganização e
ordenação dos livros nas estantes à diretoria, o qual passou a ser aplicado em 1873.
20
CIG UEM Pós-laboral, 1° Ano 2022
sistema de classificação, que permitiria a qualquer pessoa classificar com seu auxílio
(PIEDADE, 1985).
Embora a CDD não tenha inovado em todos os aspectos, o seu objetivo era construir um
sistema de classificação que pudesse atender, satisfatoriamente, as necessidades de
informação dos usuários, por isso, Dewey buscou, nos grandes pesquisadores, as ideias
necessárias para atingir o seu objetivo com o sistema de classificação, especialmente
Aristóteles, Bacon, Locke, Natale, Schwartz, etc. Na verdade, o mais importante para a
eficácia de um instrumento de trabalho, como é o caso da CDD, é o fato de não serem
obrigados a possuírem características inovadoras, mas que apresente critérios essenciais
para a sua eficácia.
21
CIG UEM Pós-laboral, 1° Ano 2022
6. Conclusão
Administrar um condomínio não é uma tarefa fácil, no entanto, ações como estas
permitem atingir não somente mais tranquilidade no trabalho, como também uma maior
satisfação por parte dos moradores. Planeamento, diálogo e o auxílio da tecnologia serão
os maiores aliados.
22
CIG UEM Pós-laboral, 1° Ano 2022
7. Bibliografia
Posada, C. & Juan, A. (1999). Técnicas de Estudo Para Universitários. Um Reto Para
Autoformacion. Salamanca: Amarrú.
CAMPELLO, B. A competência informacional na educação para o século XXI. In:
BIBLIOTECA escolar: temas para uma prática pedagógica. Belo Horizonte: Autêntica,
2002.
FERREIRA, Aurélio B. Mini Aurélio século XXI escolar. Editora nova fronteira, 2001.
IFLA.
Manifesto IFLA/UNESCO sobre bibliotecas públicas: 1994. Disponível em:
http://www.dglb.pt/sites/DGLB/Portugues/bibliotecasPublicas/Paginas/manifestoUnesc
oBibli otecasPublicas.aspx. Acesso em: 15 Maio 2022. LEINER, Barry M. The scope of
the digital library.
MARCONDES, C. H. et al. (orgs.). Bibliotecas digitais: saberes e práticas.
Salvador/Brasília: EDUFBA/IBICT, 2005. Disponível em:
http://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/1013/1/Bibliotecas%20Digitais.pdf. Acesso em: 20
Maio 2022.
2019 PROCÓPIO, Ednei. Construindo uma biblioteca digital. São Paulo: Edições
Inteligentes,
2004. ROWLEY, Jennifer. A biblioteca eletrônica. Brasília: Briquet de Lemos/ Livros,
2002.
SAYÃO, Luis Fernando. Afinal, o que é biblioteca digital? Rev. USP, São Paulo, n. 80,
p. 6- 17,
2009. SCHWARCZ, Lilia M. A longa viagem da biblioteca dos reis. São Paulo:
companhia das letras, 2002
23