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CONCEITOS DE BIBLIOTECONOMIA
O desenvolvimento da escrita é uma consequência da necessidade de comunicação
humana.
A origem da escrita, do papel e do alfabeto impulsionaram o desenvolvimento da
humanidade e a disseminação do conhecimento.
Variados suportes informacionais foram utilizados através do tempo.
As bibliotecas tiveram sua origem com a função de servirem como locais de
armazenamento da informação.
O desenvolvimento tecnológico permitiu o desenvolvimento de suportes informacionais.
A biblioteconomia apontou características muito técnicas, mas o questionamento filosófico
a ajudou a ter um caráter mais amplo e científico.
O pensamento crítico científico possibilitou a evolução da humanidade nas suas mais
diversas áreas.
O campo de atuação do bibliotecário não se restringe a bibliotecas, mas às mais diversas
instituições que trabalham com informação e documentação.
As Cinco Leis de Ranganathan norteiam a prática bibliotecária.
As características documentais que dever ser conhecidas e avaliados pelo bibliotecário.
As atividades que podem ser desenvolvidas pelo profissional bibliotecário, tendo em vista
as orientações da CBO.
A sociedade da informação está caracterizada a fim de compreender o papel do
bibliotecário nesse contexto.
A competência informacional é uma característica do bibliotecário.
Habilidades são necessárias ao bibliotecário para atuar na sociedade da informação.
Existe uma legislação específica que regula a atividade profissional do bibliotecário.
Há leis que, apesar de não serem reguladoras da profissão do bibliotecário,
complementam e fortalecem sua atividade.
O código de ética bibliotecário existe para orientar a conduta profissional
O IBICT e a Capes são instituições que trabalham com a ciência, tecnologia e a produção
científica nacional e internacional.
A trajetória das bibliotecas teve seu início com as ordens religiosas, mas o ensino de
Biblioteconomia no Brasil começou com a criação da Biblioteca Nacional.
A formação em Biblioteconomia no Brasil descende de duas vertentes: da escola francesa,
École Nacionale des Chartes, de orientação humanística e erudita e da escola americana,
Columbia University, de orientação tecnicista.
Entre os marcos da Biblioteconomia brasileira encontram-se a criação da Federação
Brasileira de Associações de Bibliotecários (FEBAB), a regulamentação da profissão de
bibliotecário, a implantação do Currículo Mínimo de Biblioteconomia para o ensino da
profissão, o estabelecimento do Código de Ética Profissional e a criação das Diretrizes
curriculares para os cursos de Biblioteconomia.
A biblioteca possui um papel importante dentro da nossa sociedade, tais como a função de
formadora de leitores, de mediadora da leitura e de ser um espaço do conhecimento que
incentiva o pensamento crítico e o pleno exercício da cidadania.
As bibliotecas precisam ser inclusivas e ser espaços que supram as necessidades do
usuário de maneira ágil e eficaz, disponibilizando a informação, seja ela de maneira
convencional ou por meio da tecnologia, de modo que o conhecimento seja socializado
entre todos de maneira igualitária.
A leitura pode contribuir de forma significativa na formação de um indivíduo crítico, visto
que o influencia a analisar a sociedade e o seu cotidiano buscando ampliar e diversificar
suas interpretações do mundo e da vida.
1. Organização
A organização do acervo é que fará com que os livros fiquem em ordem e sejam
encontrados. Organizar também o espaço da biblioteca auxilia na funcionalidade do lugar.
Se não houver lógica na disposição dos livros, os alunos e toda a comunidade escolar
enfrentarão o mesmo problema quando se depararem com as informações na internet, onde
encontram dados aleatórios e desencontrados.
A lógica da organização de uma biblioteca escolar é a mesma usada em filtros de pesquisa
na internet. O primeiro passo é pensar em categoria, assunto, matéria e autoria. Assim, a primeira
das dicas de como organizar uma biblioteca escolar é conhecer a fundo o seu real objetivo dentro
das instituições de ensino.
A biblioteca escolar, quando bem projetada, atuando em parceria com os professores e
gestores pedagógicos, deve assumir o papel de centro vital de formação, informação e
aprendizagem.
É neste espaço que o educador tem a oportunidade de adquirir e ampliar os seus
conhecimentos, se apropriando do acervo para planejar e inovar em suas aulas. Nesse sentido, a
biblioteca não se restringe as atividades de leitura, podendo ser utilizada para criar outras formas
de aprendizagem entre os alunos.
Conhecendo as principais incumbências do local, podemos seguir para saber como
organizar uma biblioteca escolar, levando em conta a infraestrutura, o gerenciamento do acervo e
a decoração do espaço.
O segundo passo para saber como organizar uma biblioteca escolar é projetando a sua
infraestrutura para que seja possível atender a demanda de um grupo, e não apenas de um
indivíduo.
A função da biblioteca na vida escolar é a de informar, educar, desenvolver a criatividade,
disseminar a cultura, fomentar e incentivar à leitura. Partindo desses objetivos, os bibliotecários
devem orientar os alunos e visitantes sobre como buscar, de maneira rápida, livros e documentos
no local.
Para isso, a infraestrutura precisa ser projetada para facilitar a procura, com estantes bem
organizadas, corredores espaçosos e uma iluminação que permita circular com segurança pelo
ambiente. Também é fundamental que a infraestrutura da biblioteca seja pensada levando em
consideração as necessidades específicas de cada instituição de ensino.
O espaço físico precisa de uma atenção especial, pois as expectativas dos jovens alunos
são grandes, já que eles nasceram na “Era digital” e convivem diariamente com a inovação. Não é
necessário fazer uma transformação radical no local, mas investir em melhorias é fundamental.
A iluminação, por exemplo, é um ponto importante para deixar a biblioteca escolar mais
atraente. Valorizar a luz natural quando possível e utilizar luminárias que deixam o espaço
aconchegante e com uma boa iluminação para ler e buscar obras no acervo é uma dica simples,
mas que fará uma grande diferença.
Outra de nossas dicas de como organizar uma biblioteca escolar tornando o espaço mais
agradável está relacionada com a projeção da mobília.
O dia a dia do bibliotecário é repleto de tarefas, sendo que boa parte delas estão
relacionadas a como organizar uma biblioteca escolar. Há alguns anos, os bibliotecários
ganharam o auxílio das planilhas para gerenciar atividades como catalogação, controle de entrada
e saída de livros e organização das prateleiras.
Hoje, com os avanços tecnológicos, é possível fazer a gestão da biblioteca escolar com
softwares desenvolvidos especialmente para essa área. Boas plataformas ajudam o profissional a
encontrar as melhores formas de como organizar uma biblioteca escolar, pois disponibilizam nos
sistemas dados estatísticos importantes, como tamanho do acervo e circulações. Além disso, é
possível dinamizar a catalogação, pois o bibliotecário consegue importar os dados bibliográficos
da obra apenas digitando o seu ISBN.
Por fim, para que a organização do acervo da biblioteca realmente funcione, o colaborador
responsável pela biblioteca deve, ao final de cada dia ou duas vezes ao dia, percorrer os
corredores e prateleiras e recolher exemplares fora do lugar, reposicionando-os em suas
prateleiras respectivas. Os livros devolvidos também devem ser recolocados nas estantes pelo
funcionário.
Processo para disponibilização de um documento:
1. Seleção;
2. Aquisição
permuta / compra / doação
3. Registro ou tombamento;
4. Catalogação
5. Classificação
6. Preparo para empréstimo
7. Ordenação na estante
2. Catalogação
A catalogação é uma atividade geralmente relacionada às bibliotecas e que consiste em
registrar um conjunto de informações sobre um determinado documento ou conjunto de
documentos. As informações registradas variam de acordo com o tipo de documento que está
sendo catalogado. Por exemplo, para um livro, os elementos que são comumente registrados são:
título, autor(es),tradutor(es), número da edição, editor, local e data de publicação, número de
páginas, ISBN e os assuntos abordados no livro. A catalogação é guiada por normas locais,
nacionais ou mesmo internacionais, devendo tais normas serem definidas de acordo com as
características de cada biblioteca ou agência catalogadora. A palavra "catalogação" pode referir-
se também ao produto da atividade de catalogação, por exemplo, "a catalogação de um livro", ou
seja, o conjunto de informações sobre o livro que foram registradas durante a catalogação. Neste
sentido, o termo "catalogação" se transforma em um sinônimo de registro bibliográfico.
Sob essa perspectiva, a catalogação gera um conjunto convencional de dados,
determinados a partir do exame de um documento de onde são extraídos os dados descritos de
acordo com regras fixas para se identificar e descrever este documento. A catalogação é
conhecida também como Catalogação Descritiva ou Representação Descritiva da Informação,
pois fornecerá uma descrição única e precisa do documento, servindo também para estabelecer
os pontos de acesso de autor e prover a informação bibliográfica adequada para identificar uma
obra, assim, segundo Mey, a catalogação compreende três partes: descrição bibliográfica, pontos
de acesso e dados de localização. A catalogação gera uma representação única de um
determinado item, para que não exista duplicidade para o usuário na hora de recuperar o item,
possibilita o agrupamento de itens de mesmo tema ou áreas parecidas e a sua localização no
acervo da biblioteca.
Embora o termo catalogação seja frequentemente utilizado com o sentido de classificação
(e vice-versa) e até com o sentido de determinação de assunto, as três operações são distintas. A
catalogação refere-se à descrição formal dos documentos e não à determinação de seu conteúdo
intelectual. Geralmente, a catalogação identifica o documento pela inclusão de elementos-chave
do documento. Por exemplo, o título principal (título expresso no documento), a indicação de
responsabilidade (autor ou autores expressos no documento), a indicação de publicação (local de
edição, nome do publicador e data de publicação), as características físicas como a tipologia
documental e a extensão (n.º de páginas ou volumes, dimensões, etc.), a indicação de série ou
coleção e outros dados formais e editoriais.
A principal fonte de informação para a catalogação de livros é a folha de rosto da
publicação, em que constam os principais elementos de identificação e de descrição da obra.
AACR2
Para a catalogação da obra são adotadas as regras do Código de Catalogação Anglo-
Americano (AACR2), segunda edição revisada (2002). Como produto da catalogação surge a
ficha catalográfica. O AACR2 padroniza, além da disposição dos elementos de cada documento, a
forma como cada informação deve ser escrita em sua respectiva área.
Os procedimentos do AACR2, das áreas de descrição bibliográfica propostas pelo ISBD
(Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada, conhecida amplamente por ISBD, é um padrão
desenvolvido pela International Federation of Library Associations and Institutions para a criação de
descrições bibliográficas. A ISBD especifica os elementos necessários para descrição de diversos tipos de
documentos, por exemplo, livros, mapas, partituras, gravações de áudio, etc, a ordem em que estes
elementos devem ser registrados e a pontuação utilizada entre os elementos.), são:
Título
Responsabilidade
Edição
Especificidade do material (tipo de publicação)
Dados de publicação (local, editora, data)
Descrição física
Série
Notas
ISBN (é o Número Padrão Internacional de Livro. Foi criado no Reino Unido, em 1967, pela livraria
W H Smith. É um sistema internacional de identificação de livros e softwares que utiliza números
para classificá-los por título, autor, país, editora e edição. Foi transformado, em 1972, em norma
padrão internacional: a ISO 2108. A finalidade do sistema é a identificação numérica de um livro
segundo seu título, autor, país, ou código de idioma, e a editora, individualizando inclusive edições
diferentes)
Com os recursos tecnológicos à disposição das bibliotecas e a necessidade do
compartilhamento dos acervos, as bibliotecas, cada vez mais, participam de redes nacionais e
internacionais de catalogação cooperativa.
A catalogação digital surgiu a partir da necessidade em criar um registro catalográfico
legível, para ser acessado por meio de um computador. Assim, surgiu o formato bibliográfico,
denominado MARC, que é definido como registro catalográfico legível por computador.
MARC
MARC é a sigla para Machine Readable Cataloging - que quer dizer catalogação legível
por computador. Para que o mesmo possa processar os dados catalogados é necessário colocá-
los em forma legível.
O Formato MARC é muito utilizado no mundo todo. Existem formatos baseados no MARC
em vários países, como nos Estados Unidos, que é denominado de USMARC. A catalogação em
USMARC contém todas as informações de uma ficha catalográfica descrita segundo as regras do
AACR2. Utilizando USMARC o catalogador estará definindo, para uma identificação por
computador, todos os elementos que constam nas fichas catalográficas. pela máquina,
identificando os elementos de forma clara, para que leia e interprete os dados de um registro
catalográfico.
Por enquanto o MARC (Machine-Readable Cataloging) possui compatibilidade com o
AACR2 e com o RDA e continua sendo empregado pelas bibliotecas para formalizar a descrição.
RDA
A partir das novas tecnologias e da presença no ambiente digital, que vem ganhando cada
vez mais força, os objetivos de catalogação nas bibliotecas precisaram ser redefinidos, colocando
como foco a experiência do usuário no acesso aos registros bibliográficos. Pensando nos
conteúdos digitais, surgiu a necessidade de um novo padrão para descrição bibliográfica: a
catalogação em RDA (Resource Description and Access).
A norma não só substitui a AACR2, como permite que o usuário encontre, identifique,
selecione, obtenha e navegue pelos registros bibliográficos, alcançando a informação desejada de
modo fácil, ágil e prático.
Embora o código tenha sido publicado em 2010, a implantação da norma no Brasil ainda
está caminhando a passos lentos e geram muitas dúvidas sobre como a catalogação em RDA
funciona, o que muda nas bibliotecas e como as instituições podem se preparar para a transição
do AACR2 para o RDA.
Indexação e catalogação
Existem várias teorias e metodologias concernentes a indexação e catalogação de
assuntos, explorando a opinião de diversos autores, em épocas diferentes. Pode-se considerar a
indexação na catalogação e discutir as divergências entre os termos indexação e catalogação de
assunto, frisando que ambos os processos estão inseridos no tratamento documental.
A catalogação está ligada a produção de cabeçalhos ou de catálogos para bibliotecas, ou
afins. Alguns autores entendem, contudo que catalogação de assuntos e indexação são uma coisa
só, outros discordam, esses entendimentos estão ligados a história e evolução de cada uma
destas atividades. Não obstante, para aqueles que a diferenciam, podem defendê-las como
processos intelectuais que representam o documento por meio de assuntos.
3. Classificação
Nas bibliotecas, a classificação tem por objetivo reunir nas estantes as unidades
documentárias que tratam do mesmo assunto. A classificação de um documento é feita em
algumas etapas e, após todas estas etapas prontas, irá se obter o número de chamada, este que
é, de fato, o endereço de um documento na estante. As partes da classificação são:
1. Número de classificação
Os esquemas mais comuns e famosos são:
2. Notação de autor
A notação de autor é um código que representa o autor da unidade documentária e
complementa o número de classificação para individualizar esta unidade nas estantes das
bibliotecas. Indica também, a posição que uma unidade documentária de determinado autor ocupa
dentro da classe pertencente. A mais usada é a TABELA DE CUTTER.
A TABELA DE CUTTER é uma tabela de códigos que indicam a autoria de uma obra
literária, elaborada por Charles Ammi Cutter em 1880 e é utilizada para classificar livros em
bibliotecas.
Este código correspondente à autoria do livro, formado por letras e números, aparecendo
na segunda linha dos endereços das obras nas bibliotecas.
Um modo prático de simbolizar a autoria é usando as três primeiras letras do sobrenome
do autor. Utiliza-se então uma tabela com números correspondentes aos sobrenomes dos autores.
O sobrenome é simbolizado pela sua inicial e pelos números a ele correspondentes. A estes
números segue-se, em letra minúscula, a primeira inicial do título:
Inicial do sobrenome do autor;
Número atribuído ao sobrenome na Tabela de Cutter;
Inicial da primeira palavra do título.
4. Preparação de documentos físicos
Passo a passo para o preparo físico
Passo 1: Conferir os dados da etiqueta impressa com o item;
Passo 2: Colar etiqueta de código de barras e sobrepor com a fita etiqueta protetora;
Passo 3: Carimbar com o Carimbo de identificação de cada biblioteca nas lombadas, folha
de rosto e páginas selecionadas;
Passo 4: Inserir fitilho e carimbar no final do livro, para as bibliotecas que possuem
antifurto;
OBS: Inserir fitilho no meio do livro e carimbá-lo na última página. Lembrar de magnetizar o livro
antes de guardá-lo nas estantes.
Passo 5: Acessar o sistema da biblioteca;
Passo 6: Alterar situação do exemplar para “disponível no acervo”;
Passo 7: Encaminhar o item para a guarda nas estantes.
Em resumo, de forma bem sucinta, eu arriscaria uma única palavra para identificar cada lei
desse pensador indiano, conforme ilustração a seguir:
TRANSFERÊNCIA DE
MATERIAIS ENTRE
ACERVOS
A transferência é o deslocamento de uma obra ou coleção para outra biblioteca e pode
acontecer de duas formas:
1. A Biblioteca de origem do material observa que este pode ser mais útil para a comunidade
se estiver em outra Biblioteca e assim, o oferece para a outra unidade; ou
2. A Biblioteca, observa que um livro de outra unidade é muito requisitado pela sua
comunidade acadêmica e assim, entra em contato com a Biblioteca de origem do material,
solicitando a transferência do exemplar para a Biblioteca solicitante.
As Bibliotecas deverão analisar os aspectos referentes a quantidade de exemplares,
estatísticas de uso, localização das bibliotecas envolvidas e se o material pertence à bibliografia
básica ou complementar de alguma disciplina da biblioteca de origem.
Para a transferência de materiais bibliográficos devem ser adotadas as orientações:
1. O prcesso deve ser aberto no SEI pela Biblioteca de origem;
2. A Biblioteca deve utilizar o seguinte tipo de Processo especifico no programa
3. Iniciar o processo com um despacho solicitando a anuência da
4. Biblioteca recebedora sobre a transferência de material bibliográfico;
5. A Biblioteca recebedora acrescenta um despacho informando se concorda ou não
com a transferência do material e devolve o processo;
6. A Biblioteca de origem do material preenche no SEI o formulário de transferência de
material bibliográfico ou anexa como documento externo a listagem de material
bibliográfico a ser transferido;
O formulário deve ser assinado pelas chefias da Biblioteca de origem e Biblioteca recebedora,
mas se a Biblioteca optar por inserir a listagem de material bibliográfico a ser transferido como
documento externo (arquivo .xls ou .pdf) ambas as chefias devem dar ciência no documento;
7. A Biblioteca de origem do material altera no SophiA as informação do(s)
exemplar(es) que serão transferidos. Na aba Informações altera os dados
referentes a Biblioteca (altera para a Biblioteca recebedora) e acrescenta o motivo
de retenção Em trânsito, uma vez que este material será encaminhado por malote
para outra Biblioteca e acrescenta a data;
8. As demais informações do(s) exemplar(es) devem ser mantidas (número de
tombo/patrimônio, forma de aquisição, data de aquisição);
9. A Biblioteca de origem envia o material via malote para a Biblioteca recebedora;
10. A Biblioteca de origem envia o processo via SEI para a CFDA (Comissão de
Formação e Desenvolvimento do Acervo)
11. A CFDA emite a(s) nova(s) etiqueta(s) para o(s) exemplar(es) e encaminha para a
biblioteca recebedora;
12. A CFDA inclui despacho informando o envio da(s) etiqueta(s) e envia o processo
para a Biblioteca recebedora;
13. Assim que o(s) exemplar(es) chegar(em) na Biblioteca, esta deve substituir a(s)
etiqueta(s), verificar se o número de chamada deve ser alterado para atender aos
critérios de classificação da Biblioteca, alterar as informações do campo 949 e
retirar o motivo de retenção Em trânsito;
14. Após todos os ajustes, a Biblioteca recebedora deve incluir despacho informando
que o material já se encontra disponível na Biblioteca e, por isso, o processo será
encerrado.
15. Para facilitar a transferência de material entre as Bibliotecas, pode-se usar um
relatório de Transferência de Material Bibliográfico.
Rotinas e procedimentos de empréstimo e devolução;
O serviço de Empréstimo Domiciliar viabiliza ao usuário levar para a sua casa, por um
período determinado, livros e outros materiais que compõe os acervos das bibliotecas da UFPR.
As bibliotecas do SiBi mantêm um cadastro único de usuários(as), de modo que uma
pessoa cadastrada em uma biblioteca pode realizar empréstimos em todas as demais bibliotecas
do Sistema, presencialmente ou solicitando um Empréstimo entre Bibliotecas.
Devolução
Os materiais devem ser devolvidos na mesma biblioteca em que foram emprestados. A
devolução é de inteira responsabilidade da pessoa que emprestou o material, mas pode ser
realizada por outra pessoa.
BIBLIOTECAS DIGITAIS
Segundo o próprio site da biblioteca, tem sido realizado um trabalho junto a países em
desenvolvimento como a Rússia, Egito e o Brasil para melhorar as capacidades tecnológicas e
permitir que eles consigam digitalizar as obras com alta qualidade. É justamente nesses centros
que boa parte do acervo foi construída. O site brasileiro da Biblioteca Digital Mundial conta com
fotografias antigas, mapas e documentos históricos originais.
1. Facilitar os empréstimos
Com uma biblioteca funcionando pela internet, dentro do computador — ou outro
dispositivo — do estudante, os empréstimos se tornam muito mais fáceis. Aqui, o aluno não
precisa se dirigir até o endereço da instituição para ter acesso ao seu uso de estudo.
Além disso, uma biblioteca digital não fecha! Os livros podem ser consultados em qualquer
hora de qualquer dia, e isso é extremamente valioso no ensino superior.
1. Metadados
Os metadados são um conjunto de elementos em que cada um deles descreve uma
informação de um material. Assim, pode-se ter maior clareza sobre o uso daquele conteúdo, sobre
sua aplicação e sobre os seus detalhes estruturais.
A utilização de metadados é recomendada nas bibliotecas digitais porque facilita a
descoberta de usos e recursos de cada documento armazenado. Isso favorece tanto a busca de
conteúdos específicos feita pelos estudantes quanto a organização de materiais de conteúdos
similares em grupos pré-estabelecidos.
3. Redução de custos
Mais uma vantagem para IES diz respeito aos custos administrativos. Com a biblioteca virtual, a
IES economiza nas reparações e nas manutenções de obras, além de não se preocupar com
desvio ou danos a livros e periódicos. As demandas de aquisição e atualização também ficam
otimizadas, visto que a gerência da biblioteca virtual ocorre principalmente na plataforma
contratada e é ela que atualiza o acervo.
4. Gestão otimizada
Etapas de organização, identificação, reparação das obras e atendimento aos alunos são
facilitadas nas bibliotecas digitais se comparadas às físicas. Até mesmo a geração de relatórios e
análise de dados são mais otimizados na versão online das bibliotecas. E os estudantes também
se beneficiam dessa vantagem. Afinal, a indicação de obras e a identificação de seu perfil de
leitura também são facilitadas e automatizadas.
5. Conteúdos atuais
As bibliotecas digitais também oferecem às IES maior facilidade de ampliação do acervo, o
que faz com que os alunos e professores tenham acesso a conteúdos atuais. Para alguns cursos,
como o curso de Direito, a possibilidade de contar com materiais atualizados é fundamental, uma
vez que as mudanças nas leis interferem na atuação desses estudantes. Vale pontuar, também,
que é mais econômico atualizar o acervo com a biblioteca digital, já que a instituição de educação
superior não precisa arcar com os custos de vários exemplares.
6. Preservação de materiais
Um dos maiores riscos vivenciados pelas bibliotecas físicas é o dano aos materiais de
consulta. Livros riscados, com páginas soltas ou rasgados atrapalham os estudos de outros
estudantes e, infelizmente, são muito comuns. Com a biblioteca digital, porém, a preservação
desses materiais pode acontecer. Afinal, os alunos fazem marcações em seus próprios aparelhos,
deixando o texto intacto. E, por serem digitais, os materiais não estão expostos à ação do tempo
ou das condições de armazenamento.
7. Interface intuitiva
Para o estudante do futuro, a navegação em ambientes online não é apenas natural — é
parte inseparável do processo de aprendizagem. Em uma biblioteca física, pode acontecer de o
estudante ficar perdido com a disposição dos livros e os sistemas de organização. Mas, em uma
biblioteca digital, essa navegação é facilitada. Assim, os estudantes conseguem navegar pelo
catálogo sem enfrentar problemas, e também têm mais chances de encontrar materiais úteis para
os seus estudos através de mecanismos de buscas por expressões.
8. Transformação tecnológica
Para as IES preocupadas em criar um espaço educacional que utiliza a tecnologia como
parte do ensino, como nas metodologias ativas, as bibliotecas digitais oferecem uma grande
oportunidade de avanço. Afinal, elas são eficazes em integrar a educação e a tecnologia,
estimular a leitura digital e criar o hábito do estudo mesmo nos ambientes online. As bibliotecas
digitais também contribuem para que os estudantes percebam a IES como um espaço mais
moderno, o que aumenta o valor da instituição.
PREVENÇÃO DE DETERIORAÇÃO
Conservar os livros da biblioteca escolar é uma das grandes preocupações de todo gestor.
Isso porque o acervo existe para apoiar, incrementar e fortalecer o projeto pedagógico das
escolas. Além de valorizar a leitura e proporcionar condições para que os usuários interessados
possam fazer uso das obras.
Fatores que geram desgaste nas obras
Os livros são itens que possuem uma certa fragilidade. Isso acontece porque seu material
principal, o papel, é sensível a agentes deteriorantes como umidade, pragas, calor e
luminosidade. Sem contar, os processos químicos, como a acidez.
Os três principais fatores que colocam em risco a integridade de um livro são:
1. Fatores físicos
Para conservar os livros da biblioteca é importante se atentar à umidade e a temperatura.
Aliás, as variações climáticas podem causar movimentos de contração e alongamento das fibras
do papel, favorecendo a proliferação de agentes biológicos, que trataremos a seguir.
Além disso, outro fator físico a se considerar é a iluminação. Afinal, se inadequada, pode
causar desbotamento ou escurecimento do papel e das tintas, bem como acelerar a degradação
das fibras do papel.
2. Fatores biológicos
Os fatores biológicos dificultam a tarefa de conservar os livros da biblioteca e podem
causar danos irreparáveis. São eles: insetos, microorganismos, roedores e, infelizmente, o próprio
ser humano.
3. Fatores químicos
Como fatores químicos temos a poluição atmosférica ambiental, que causa danificações por
possuir gases que atacam a celulose do papel. Além disso, a acidez também causa a degradação
do papel – podendo ser causada por fatores externos ou internos.
Papel dos responsáveis por conservar os livros da Biblioteca
Como dito no tópico anterior, existem diversos fatores que causam a deterioração dos
livros. Sendo assim, é necessário buscar formas de lidar com esses agentes. Mas implementar
alguns cuidados básicos previne o surgimento de vários desses agentes citados no tópico anterior.
Vale ressaltar que essa rotina de conservação faz parte das muitas tarefas do gestor de
bibliotecas.Por isso, é fundamental contar com um bom software para gerenciamento desses
espaços. Ele vai otimizar o tempo dos profissionais para que possam se dedicar a tarefas que não
podem adiadas, como cuidar bem do acervo.
ORGANIZAÇÃO DE DOCUMENTOS
Pessoas e empresas possuem documentos importantes que geram a necessidade de serem
guardados. Porém, devido à importância que possuem apenas guardá-los não é o suficiente.
Precisam ser arquivados de maneira segura e organizada, para que sejam localizados com
facilidade e agilidade, quando algo ou alguma ocasião exigir. É de grande benefício quando existe
a organização de documentos, pois, há controle e monitoramento mais precisos da
documentação.
A demanda documental é simplificada quando tudo está em ordem. Assim, evitamos
aquela bagunça de várias caixas, vários documentos misturados e perdidos, onde não se
encontra o que precisa, simplesmente porque não houve a gestão de documentos. Quantas vezes
isso já aconteceu com você?
Acaba sendo um tempo precioso desperdiçado, o clima organizacional vai se tornando
pesado, outras pessoas acabam deixando suas responsabilidades para se envolverem na tarefa,
na busca de um papel, em um arquivo físico, que praticamente foi jogado no meio de milhares,
onde ninguém, nem mesmo a pessoa que o arquivou, faz a mínima ideia de onde ele esteja
guardado.
Se seus documentos físicos e digitais, forem organizados de maneira adequada e correta,
haverá um padrão no seu acervo, os documentos serão identificados rapidamente, não haverá
dificuldades para localizá-los, será gerada uma economia de tempo, tanto de encontrar o que
precisa, quanto de ter que agilizar todo o processo em relação aos dados do documento, os riscos
de ter que descumprir prazos solicitados – serão mínimos, perdas e extravios serão evitados e
você terá um ambiente organizado, produtivo e muito agradável.
Diferença dos tipos de documentos
Existem documentos físicos e digitais, para ambos há a importância da organização.
Os documentos físicos são guardados e organizados em caixas e pastas com identificação
e os digitais são armazenados na memória de computadores, separados por pastas e subpastas.
Os arquivos físicos ocupam muito mais espaço nos acervos e se bem cuidados podem
durar muitos anos. Os digitais são mais simples de organizar e são mais frágeis, sua conservação
depende de softwares e de hardwares.
A organização dos documentos permite:
Captura fácil e ágil;
Conservação;
Segurança;
Ordem;
Pesquisa correta e prática.
Quando o volume de documentos é pequeno, a ordem é mais fácil de ser mantida.
Conforme o número de arquivos cresce e a quantidade de dados é alimentada, o processo ser
torna mais complexo, onde se pode começar a surgir os problemas.
Nesse momento você começa a considerar as técnicas de armazenamento e reconhece a
sua importância, por tantos benefícios que ela traz e por tantos transtornos que evita. Muito
interessante, concorda?
Há um recurso chamado indexação, que é uma forma muito eficiente de organizar e
encontrar um documento. Indexar é representar um documento com palavras referentes ao seu
assunto, o documento é analisado e termos são extraídos para a sua identificação no momento da
sua busca. Ou seja, a atividade de indexar arquiva um documento com o objetivo de facilitar sua
localização posteriormente.
ADMINISTRAÇÃO
Veja um exemplo de cobrança em prova deste tópico, na prova do CFO-DF, banca Quadrix:
“O fluxo de comunicação ascendente é utilizado normalmente pelos subordinados, que
informam aos superiores sobre andamento e problemas do trabalho.”
Afirmativa Correta! Como visto anteriormente, a comunicação ascendente consiste em uma
comunicação “bottom-up”, ou seja, de baixo para o topo. Utilizada pelos colaboradores para se
comunicarem com os superiores.
Barreiras
Para a comunicação ser eficaz, ela deve vencer algumas barreiras que podem se
apresentar durante o processo. As barreiras são comumente classificadas em físicas, semânticas,
psicológicas, dentre outras.
Dentre as mais cobradas em concurso, temos a “filtragem”, que ocorre quando o emissor
manipula a mensagem de maneira que ela não chegue de forma demasiadamente negativa ao
receptor. É, em outras palavras, a “maquiagem” da mensagem.
Dessa forma, quanto mais simples e diretas forem as mensagens, menor a chance de
ocorrer a filtragem na comunicação.
Conclusão
Chegamos ao fim do nosso resumo sobre comunicação organizacional para concursos.
Utilize este Guia com a finalidade de reforçar os conceitos teóricos e revisar os estudos. Este
resumo não substitui as aulas teóricas e a resolução de muitas questões sobre o tema.