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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CURSO DE INFORMÁTICA

MILAN PEREIRA ISMAEL

PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA


INTEGRADO DE COMUNICAÇÃO (VOZ, DADOS E VÍDEO)
NA DIRECÇÃO PROVINCIAL DE EDUCAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO HUMANO DA ZAMBÉZIA

Quelimane
2022
MILAN PEREIRA ISMAEL

Proposta de Implementação de Sistema Integrado de


Comunicação (Voz, Dados e Vídeo) na Direcção Provincial
de Educação e Desenvolvimento Humano da Zambézia

Projecto apresentado à faculdade de Ciência e


Tecnologia no Curso de Licenciatura em
Informática como requisito para a conclusão
do Curso.

Docente: Mcs. Clélio Xavier

Quelimane
2022
ii

Índice

Introdução.................................................................................................................................... 5
CAPITULO I ............................................................................................................................... 6
ELEMENTOS DE PESQUISA .................................................................................................. 6
1. Problematização ...................................................................................................... 6
1.2. Justificativa........................................................................................................... 6
1.3. Objectivos ............................................................................................................. 7
1.3.1. Objectivo geral .................................................................................................. 7
1.3.2. Objectivos específicos ....................................................................................... 7
CAPITULO II.............................................................................................................................. 7
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................................. 7
2.1- Redes de computador .......................................................................................... 7
2.3- Os seis subsistemas do cabeamento estruturado .............................................. 8
2.4- Entrada do edifício .............................................................................................. 9
2.5- Sala de equipamentos ........................................................................................ 10
2.6- Sala de telecomunicações .................................................................................. 12
2.7- Cabeamento backbone ...................................................................................... 14
2.8- Cabeamento horizontal ..................................................................................... 16
2.9- Área de trabalho ................................................................................................ 18
2.10- Sistema .............................................................................................................................. 19
2.10.1- Sistemas de Comunicação Integrados ........................................................ 20
2.10.2- A importância do Sistema Integrado .......................................................... 20
2.10.3- Vantagens de um Sistema Integrado .......................................................... 20
2.11- Voip ................................................................................................................................... 21
2.11.1- Tecnologias VoIP .......................................................................................... 21
2.11.2- Como realizar uma chamada utilizando VoIP .......................................... 22
2.11.3- Telefones com IP ........................................................................................... 22
2.11.4- Adaptador para telefones analógicos .......................................................... 22
2.11.5- Vantagens ...................................................................................................... 23
2.11.6- Desvantagens ................................................................................................. 24
2.11.7- Como garantir a qualidade do serviço (QoS) ............................................. 24
2.11.8- Serviços .......................................................................................................... 25
2.11.9- Protocolos VoIP ............................................................................................ 26
2.11.9.1- H.323 ........................................................................................................... 27
2.11.9.2- Protocolo SIP ............................................................................................. 27
iii

2.11.9.3- Protocolo SDP (SESSION DESCRIPTION PROTOCOL) ................... 29


2.11.9.4- RTP (REAL-TIME PROTOCOL) .......................................................... 30
2.11.9.5-MGCP (Media Gateway Control Protocol).............................................. 30
CAPITULO III .......................................................................................................................... 33
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ........................................................................... 33
3.1- Delimitação do Tema ......................................................................................... 33
3.2- Metodologia ........................................................................................................ 33
3.3- Técnica de recolha de dados ............................................................................. 33
3.3.1- População e Amostra ...................................................................................... 34
Referências bibliográficas......................................................................................................... 36
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Resumo
O tema fala de Sistema Integrado de Comunicação, que atenderá vários serviços das presentes
e das futuras tecnologias onde teremos a utilização de novas tecnologias de informação e
comunicação tas como Voz, Vídeo e Dados, na Direcção Provincial de Educação e
Desenvolvimento Humano da Zambézia, há necessidade de implementar um Sistema Integrado
de Comunicação e o seu devido cabeamento em todos os pontos do edifício.

Um dos maiores desafios é a busca de soluções de comunicação viáveis e ao mesmo tempo


seguras. Cabeamento estruturado, meios de comunicação seguros, são os itens essenciais para
que a informação possa trafegar em bom ambiente. Uma das soluções é um Sistema Integrado
de Comunicação.

O Sistema Integrado de Comunicação, tem como objectivo atender a comunicação de tráfego


de Voz, Vídeo e Dados e as condições de Segurança quanto a Integridade, à confidencialidade
das informações transmitidas, assim como a autenticação do controlo de acesso, permitindo dar
maior confiança por parte das que adaptam esta solução.

Quanto aos resultados esperados; teremos uma vasta gama de resultados, começando da
flexibilidade de comunicação tanto em Voz e Dados, e o sistema de Segurança para a prevenção
de ataques dos intrusos e a segurança das informações.

Palavra-chave: Comunicação, Integração, Sistema.


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Introdução
O Presente trabalho tem como tema ‟Proposta de Implementação de um Sistema de
Comunicação Integrada (Voz, Dados e Vídeo)” será realizado na Direcção Provincial de
Educação e Desenvolvimento Humano da Zambézia.
A escolha do tema visa de igual modo responder a forma tradicional como os documentos são
transportados de um sector para o outro, e como tem estado a funcionar o que provoca um
conjunto de problemas, nomeadamente má comunicação, conservação e organização dos
documentos e são acumulados em Arquivos ou em papéis a solta o que torna difícil a consulta
destes.
Um sistema de cabeamento estruturado tem uma infraestrutura amplamente flexível, ao mesmo
tempo em que permite o tráfego de qualquer tipo de sinal elétrico de áudio, vídeo, controles
ambientais e de segurança, dados e telefonia, convencional ou não, de baixa intensidade. Tal
sistema consiste de um conjunto de produtos de conectividade empregados de acordo com
regras específicas de engenharia cujas características principais são: Arquitectura aberta, meio
de transmissão e disposição física padronizados, aderência a padrões internacionais, projecto e
instalação sistematizados.
A instituição D.P.E.D.H.Z possui uma estrutura de redes fixa, situada em determinadas
localidades do seu estabelecimento. Havendo uma necessidade de se mudar o layout desta rede
ou de se expandir a mesma.
Quanto a metodologia utilizada está baseada em procedimentos técnicos de Pesquisa
Bibliográficas, com abordagem qualitativa no que diz respeito a estrutura, o projecto está
organizado em Quatro capítulos onde o primeiro capítulo, refere à Elementos de pesquisa é
apresentada a contextualização, em seguida apresenta o problema de pesquisa, seguindo da
justificativa e os objetivos. No segundo capítulo, apresenta-se a Fundamentação Teórica, onde
são definidos Sistema, Sistema de comunicação Integrada, Objectivo de sistema de
comunicação integrada, Redes de Computador, Tipos de redes, Tendências futuras, Bloco de
Montagem e seus cabeamentos, Entrada do edifício e Sala de equipamentos. No terceiro
capítulo, a Analise e Interpretação de Dados, onde teremos, dados colhidos no final da pesquisa
culminará com a estrutura da rede atual e proposta, isto da estrutura Física e Lógica e no Quarto
capítulo teremos a conclusão e sugestão e em seguida as referências bibliográficas os apêndices
e anexos.
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CAPITULO I

ELEMENTOS DE PESQUISA

1. Problematização

Segundo GIL (1999, p. 49), num sentido científico, problema é qualquer questão não solvida e
que é objeto da discussão em qualquer domínio do conhecimento. E, "a formulação de um
problema consiste em dizer, de maneira Explicita, clara, compreensível e operacional, qual a
dificuldade com a qual nos defrontamos e que pretendemos resolver, limitando o seu campo e
apresentando suas características. Desta forma, o objectivo da formulação do problema da
pesquisa é torná-lo individualizado, específico, inconfundível" MARCONI e LAKATOS
(2003, p.27).

Direcção Provincial de Educação e Desenvolvimento Humano da Zambézia é uma instituição


pública onde há informação de todos os sectores de educação ao nível da província, visto que
não tem um sistema de comunicação interna que facilita a comunicação entre sectores de uma
forma mais segura e flexível da informação como; voz, dados, vídeo. Diante deste problema, a
questão que orienta o presente estudo é o seguinte.

Com a falta de um Sistema Integrado de comunicação na Direcção provincial de Educação e


Desenvolvimento Humano da Zambézia, leva os funcionários a fazerem a troca de informação
através de Flash.

De que forma um Sistema Integrado de Comunicação Contribuirá para a melhoria dos


serviços de comunicação de Voz, Vídeo e dados ao nível da Direcção Provincial de
Educação e Desenvolvimento Humano da Zambézia?

1.2. Justificativa

A necessidade primordial de confidencialidade no fluxo de dados dentro da Direcção Provincial


de Educação e Desenvolvimento Humano da Zambézia (D. P.E.D.H. Z) exige a utilização de
tecnologia de informação e comunicação que possa garantir segurança e rapidez na transmissão
das informações entre os funcionários da Direcção Provincial de Educação e Desenvolvimento
Humano da Zambézia.

A solução mais adequada para o quadro foi apontada como sendo Implementação de Sistema
de comunicação Integrada e de uma rede estruturada. Muitas Instituições por falta de uma Rede
Estruturada deixaram se degradar ao ponto de afetar o desempenho dos equipamentos e de
atender novas e futuras tecnologias.
7

Na óptica como estudante do curso de informática com Habilitação em Engenharia de Redes é


imprescindível utilização de Rede de computador que possa integrar muitos serviços e
facilitando a comunicação entre os dispositivos e equipamento neste sentido surge a
necessidade de Implementação de um Sistema de comunicação de Rede de Computador
baseada em Cabeamento Estruturado como forma de melhoramento da rede local.

1.3. Objectivos

1.3.1. Objectivo geral


Reestruturar o mecanismo de funcionamento da rede implementando um sistema de
comunicação integrada da Direcção Provincial de Educação e Desenvolvimento Humano da
Zambézia.

1.3.2. Objectivos específicos


 Caracterizar o atual estado da Infraestrutura da Rede;
 Propor os meios e recursos que garantam o bom funcionamento da rede;
 Propor um sistema de comunicação integrada que atendera os serviços e das futuras
tecnologias da Direcção Provincial de Educação e desenvolvimento Humano da
Zambézia;
 Fazer a seleção de tecnologias que suportam a comunicação VoIP.

CAPITULO II

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Neste capítulo apresenta os principais conceitos e tecnologias que são base para entendimento
da solução proposta no tema e teremos uma ideia sobre o problema.

2.1- Redes de computador


Segundo (WEBER,2006) uma Rede de Computador é: um conjunto de dispositivos
processadores capazes de trocar informações e compartilhar recursos, interligados por um
sistema de comunicação.

Na perspetiva de (SOSINSKY, 2009), rede trata-se de um conjunto de dispositivos ligados por


links denominados de nós. Esses nós podem ser computadores, impressoras ou qualquer outro
dispositivo capaz de enviar ou receber dados gerados noutros nós da rede.

Na minha Perspetiva Redes de Computador é um conjunto de sistemas ou objetos ligados entre


si e que compartilham recursos, tais como: dados, voz e vídeo.
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2.2- Tipo de redes

Podemos definir dois tipos de redes de computadores segundo ROSS et la (2013): Cliente
Servidor e Rede Ponto-a-Ponto.

Como já vimos o propósito de uma rede é partilhar recursos, isso é alcançado de varias
arquitecturas tais como a mais comuns são ponto a ponto e cliente ∕ servidor, e a outra não muito
comum Local (LAN), que compreende distância máxima até 185m desde o ponto central até ao
ponto mais distante, e rede de longa distância (WAN) esta é uma rede de acesso remoto que
liga computadores locais e de grandes distancias.

2.3- Os seis subsistemas do cabeamento estruturado


“O conceito de Sistema de Cabeamento Estruturado baseia-se na disposição de uma rede de
cabos, com integração de serviços de dados e voz, que facilmente pode ser redirecionada por
caminhos diferentes, no mesmo complexo de cabeamento, para prover um caminho de
transmissão entre pontos da rede distintos”. Um Sistema de Cabeamento Estruturado EIA/TIA
568A é formado por seis subsistemas. Como pode ser visto nas Figuras 1 e 2.

Figura 1. Prédio com indicação da localização dos subsistemas do cabeamento estruturado

Font: www. creare.com.br/html/body. Subsystem backbone telecommunication


9

Figura 2. Sistema de cabeamento estruturado: 1-Entrada do Edifício; 2-Sala de Equipamentos;


3-Cabeamento Backbone; 4-Armário de Telecomunicações; 5-cabeamento Horizontal; 6-Area
de trabalho.

Font: www. creare.com.br/html/body. Structure backbone

2.4- Entrada do edifício


É o primeiro subsistema de um total de seis. Também conhecido como Entrance Facilities
(Entrada de Facilidades). Determina as condições de facilidade oriundas das companhias
responsáveis pela operação de sistemas de telecomunicações, ou seja, fornece o ponto no qual
é feita a interface entre o cabeamento externo e o cabeamento intra-edifício. A entrada do prédio
é a área da edificação que recebe os links externos, que podem estar vindo da empresa
responsável pelos serviços de telecomunicação local, de outro prédio ou de empresas
particulares que prestam algum tipo de serviço na área de telecomunicação. Este subsistema
consiste de cabos de entrada, equipamentos de conexão, dispositivos de proteção, equipamentos
de transição e outros equipamentos necessários para conectar as instalações externas ao sistema
interno estruturado.
O ponto de entrada é definido pela empresa de Telecomunicações local, que deve ser
consultada. Portanto o projecto deverá passar pela aprovação da mesma, sendo esta a única
responsável pela disponibilização e suporte aos meios de entrada. Um bom projecto deste tipo,
que respeite as normas técnicas de instalação pode determinar o sucesso de uma rede: o tempo
médio para falhas é maior e o tempo médio para reparos é menor.
A norma associada EIA/TIA 569 é a que define a interface entre o cabeamento externo e o
cabeamento interno do prédio.
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A Figura 3 mostra a Entrada do Edifício, onde pode-se visualizar o ponto no qual é feito a
junção entre o cabeamento externo do prédio e o cabeamento interno, além dos equipamentos
instalados no local.

Figura 3. Entrada do Prédio.

Font: www. creare.com.br/html/body. Entrada do edifício

2.5- Sala de equipamentos


O segundo subsistema é a Sala de Equipamentos. É neste ambiente que são confinados os
equipamentos de telecomunicações (PABX, Centrais, Sistemas de Controle de Estações de
Rádio Base (ERB’s), Conversores de sinal, etc.), conexão e instalações de aterramento e de
proteção. Ela contém a conexão cruzada principal ou a conexão secundária, usada conforme a
hierarquia do sistema de Cabeamento Backbone.

A Sala de Equipamentos é considerada distinta da Sala de Telecomunicações, conforme


veremos a seguir, devido à natureza ou complexidade dos equipamentos que ela contém.
Qualquer uma ou todas as funções de uma Sala de Telecomunicações podem ser atendidas por
uma Sala de Equipamentos.

Para se preservar a tecnologia instalada e proporcionar um bom ambiente de trabalho, o


condicionamento da sala de equipamentos deve obedecer a alguns parâmetros que são definidos
pela norma EIA/TIA-569.

Ao se projetar um ambiente como a Sala de Equipamentos devem ser tomados alguns cuidados:
 Evitar locais restritos a expansões futuras, que comprometam o crescimento futuro da
rede, “engessando” a instalação;
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 Controlar humidade e temperatura 24 horas por dia, devido aos equipamentos que
residem nesta área;

 Considerar a proteção contra infiltrações, pois esse tipo de problema gera grandes
transtornos;

 Considerar a proteção contra descargas elétricas;

 Determinar distâncias limites das fontes de EMI (Interferência Eletromagnética);

 Especificar o local apropriado para se fazer a instalação dos No-breaks. Equipamentos


desse tipo, maiores que 80 KVA, não devem compartilhar a sala com os demais
equipamentos.

 Especificar um acabamento que minimize poeira e facilite a limpeza e a manutenção;

 Utilizar cores claras que melhoram a iluminação e aumentam o ambiente, criando um


local mais arejado;

 Utilizar uma rede elétrica independente com painel de controlo próprio;

 Determinar que o acesso a sala deve ser restrito ao pessoal técnico, devendo ficar
trancada, evitando, dessa forma, problemas relativos à sabotagem e uso indevido por
pessoas não habilitadas a permanecerem no recinto;

 Especificar prevenção aos acionamentos acidentais, se for determinado o uso de


Sprinklers (equipamentos de proteção contra incêndio);

 O ducto backbone deve chegar até a sala de equipamentos, possibilitando a sua ligação
com os outros ambientes, como a sala de telecomunicações. E caso haja ligação com
outros edifícios deve possuir infraestrutura de ligação com estes.
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Figura 4. Ilustra uma Sala de Equipamentos.

Font: www. creare.com.br/html/body. Equipment

2.6- Sala de telecomunicações


Este ambiente é dedicado exclusivamente à instalação dos painéis de distribuição e aos
elementos ativos de rede, que porventura irão ativar a rede. Engloba como equipamentos
básicos o distribuidor geral, localizado na entrada do prédio para receber as linhas que vêm da
operadora de sistemas de telecomunicações e a central telefónica (PABX).
A estrutura desta sala é dimensionada proporcionalmente ao número de pontos de
telecomunicação existentes na área a ser servida. Portanto, em instalações de pequeno ou médio
porte, é muito utilizada a montagem em armários de telecomunicações, ou mesmo em racks de
concentração de pontos ao invés de salas distintas para este fim.

Este ambiente propicia a ligação do cabeamento horizontal com o Backbone, criando o “Cross-
Connect” ou conexão cruzada e pode conviver no mesmo local que a Sala de Equipamentos.
Como fator preponderante para esta escolha, os seguintes pontos:

 Estrutura física do local;


 Organização do Backbone;
 Número de áreas de trabalho;
 Espaço livre; etc.

Para se instalar um ambiente ou Armário de Telecomunicações, existem vários requisitos


mínimos:
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 Os armários ou racks devem ser colocados próximos ao centro da área de atendimento;


 Nunca devem ser compartilhados com ar condicionado, instalação elétrica, ou qualquer
outra instalação que não seja rigidamente definida para atender à área de
telecomunicações;
 Deverá existir, no mínimo, um armário por andar;
 Um armário de telecomunicações deve atender, no máximo, a uma área de 1000m²;
 Armários instalados no mesmo andar devem ser ligados por “Conduits” (canaletas);
 Considerar a harmonia arquitetónica, não criando um grande impacto na aparência
geral do ambiente;
 Deve haver controlo de ruído e isolamento acústico;
 Exigir utilização de materiais antiestéticos;
 Deve prever espaço para uma expansão daquele centro de distribuição onde o Armário
esteja instalado;
 Deve-se considerar a instalação de uma iluminação adequada possibilitando facilidades
em uma futura manutenção e manobras de cabo;
 A sala e os armários devem conter portas com ampla abertura;
 Todo o sistema elétrico deve estar devidamente aterrado;
 Devem existir pontos de energia para ligação de equipamentos de teste e monitoração,
além dos pontos existentes para os equipamentos de uso;
 Em situações nas quais o rack de distribuição estiver instalado em salas ou áreas que
permitem o trânsito de pessoas, deve-se optar pela instalação do rack fechado para
obtermos maior segurança.

Maiores detalhes sobre os requisitos físicos para o projecto deste ambiente e a infraestrutura
estão contidos na norma EIA/TIA-569.
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Figura 5. Mostra um Armário de Telecomunicações.

Font: www. creare.com.br/html/body. Telecommunication

2.7- Cabeamento backbone


“Origina-se no Ponto de Distribuição Principal (DP) e interconecta-se com todos os gabinetes
ou painéis de telecomunicações do edifício”.

Figura 6. Mostra o subsistema de Cabeamento Backbone.

Font: www. creare.com.br/html/body. Cabling Backbone

Para que uma rede estruturada possa se desenvolver durante longos anos, o cabeamento
Backbone é fundamental.
O subsistema Backbone tem a função de interligar os vários armários de telecomunicação à sala
de equipamentos e a entrada do prédio. Deve ser estruturado preferencialmente em fibra óptica,
no caso de redes com grande quantidade de estações de trabalho.
O Backbone é a “Espinha Dorsal” da edificação, pois é nesse meio que se concentra toda a
comunicação que existirá entre andares ou entre painéis de telecomunicação.
O Backbone é o meio que carregará o grande tráfego de informações entre os vários painéis de
distribuição, muitas vezes exigindo uma media com maior banda de passagem. É justamente o
uso de um meio físico que possibilita maior performance no Backbone, que conferirá ao
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projecto a segurança e vitalidade para possibilitar o crescimento da rede sem maiores alterações
em sua estrutura.
Um ponto importante a ser destacado se refere a como disponibilizar o backbone para servir ao
seu cabeamento. Se forem interligados, por exemplo, as aplicações de voz e dados, deverão ser
especificados individualmente os meios para cada aplicação. Pode-se indicar um Backbone
contendo:

 Cabos 25 pares UTP (Unshielded Twisted Pair) para trafegar sinais de voz;
 Cabos de fibra óptica param trafegar sinais de dados.

Todo detalhamento de infraestrutura para o Backbone deve considerar uma expansão de no


mínimo 100%. Ao se passarem cabos de fibra, devem ser considerados pares de reserva.
A implementação do Backbone deve ser feita, sempre que possível com fibras óptica. Assim,
garante-se que o projecto apresentado resistirá às actualizações tecnológicas por um tempo
muito mais longo, preservando assim o investimento realizado.
As Figuras 8 e 9 ilustram a estrutura geral e as configurações limites para o subsistema de
Cabeamento Backbone.
Figura 7. Pode-se ver que o cabeamento se organiza dentro de uma topologia em forma de uma
estrela hierárquica.

Font: www. creare.com.br/html/body. Organização


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Figura 8. Tem-se as distâncias limites permitidas entre duas conexões cruzadas, onde os cabos
que ligam o não podem ultrapassar 20 metros.

Font: www. creare.com.br/html/body. Cross-connect

2.8- Cabeamento horizontal


Meio através do qual se transmitem à estação de trabalho os serviços de comunicação. Tomadas
de saída constituem o ponto de terminação do cabeamento na estação ou próximo dela.
O cabeamento Horizontal é a designação dada a toda malha de cabos que atende às áreas de
trabalho distribuídas num mesmo nível ou pavimento atendido pelo cabeamento.
Este subsistema se estende dos conectores/tomadas fêmeas até o painel de distribuição,
localizado em um rack, armário de distribuição ou sala de telecomunicações.

Figura 9. Mostra a estrutura horizontal do cabeamento, onde pode-se ver pela indicação na
figura toda a malha horizontal que conecta as estações da rede.

Font: www. creare.com.br/html/body. Cabeamento Horizontal


17

Figura 10. Mostra a distância limite entre os equipamentos

Font: www. creare.com.br/html/body. Distance limited

Figura 11. Tomada de telecomunicações, usada para conectar cada estação de trabalho ao
cabeamento.

Font: www. creare.com.br/html/body. Terminal

O cabeamento horizontal pode ser implementado pelas seguintes medias de comunicação:


 Cabo UTP (Unshielded Twisted Pair) de 4 pares (24 AWG – com condutores sólidos);
 Cabo STP (Shielded Twisted Pair) de 2/4 pares;
 Cabo FTP (Foil Twisted Pair) de 4 pares;
 Cabo de fibra óptica Multimodo de 2 fibras (62.5 / 125μm).
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Na implantação da malha horizontal de uma rede, existem vários fatores relevantes:

 Todo cabeamento horizontal é constituído de um ponto de telecomunicação, da


terminação mecânica e dos patch ou jumper cables (cabos de ligação);
 Permite a conexão cruzada;
 Por exigência de norma, deve estar ligado ao painel de distribuição existente no
pavimento servido;
 O cabo UTP deve ser instalado com uma folga de 3 metros no armário/painel e 30 cm
nas caixas de tomadas (outlets), e 7 metros e 1 metro, respetivamente, quando se usar
fibra;
 Não deverão existir emendas ou extensões;
 O comprimento do cabo jamais poderá exceder 90 metros;
 O patch cord e o patch cable não devem somar mais de 10 metros;
 Deve prover um mínimo de duas tomadas no ponto de telecomunicação;
 Os cabos devem ser terminados em painéis dentro da mesma categoria dos cabos ou
maior;
 A posição das caixas de terminação deve facilitar a manutenção, expansão e
remanejamento de equipamentos;
 Os cabos devem passar por ductos ou áreas que não sofram com elementos gerados de
EMI;
 É exigida a disponibilização de duas tomadas por ponto de telecomunicação e no
mínimo uma das tomadas deve ser conectada a um cabo UTP 4 pares.

Todos esses pontos compõem uma lista de cuidados e detalhes que devem ser levados em conta
ao se fazer um projecto ou instalação de cabeamento. Outras considerações devem ser
avaliadas, como a infraestrutura para passar os cabos.

2.9- Área de trabalho


Nesse subsistema se encontram todos os equipamentos que realmente são os elementos de
trabalho dos usuários. São considerados equipamentos desta área:

 Estações de trabalho (computadores);


 Terminais de dados;
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 Telefones ou terminais de PABX;


 Câmaras de vídeo;
 Sensores; etc.

A área de trabalho (Work Area) engloba também os cabos de ligação, mais conhecidos como
Patch Cords. Fazem parte desse conjunto todos os cordões modulares, cabos de adaptação
(baluns), cordões de fibra e adaptadores.
Os outros subsistemas do cabeamento ficam praticamente restrito aos técnicos, sendo esta a
única área do cabeamento na qual o usuário interage.
Quanto à organização da Área de Trabalho, é importante considerar para questão de projecto
um mínimo de 1 ponto de telecomunicações a cada 10 m². Um ponto de telecomunicação
representa um mínimo de duas tomadas.
Vale ressaltar que nem sempre se pode seguir com tanta rigidez o que é informado por uma
norma de padronização. A grande verdade é que o bom senso deve prevalecer.

Figura 12. Área de Trabalho, com integração de sinais de dados e voz ligados a uma mesma
tomada de rede.

Font: www. creare.com.br/html/body. Terminal

2.10- Sistema
O sistema é meramente uma ferramenta para que este objetivo seja atingido ou é a combinação
de processos, procedimentos e práticas (planos e projetos) adotadas por uma organização
(empresa) para implementação de suas filosofias e políticas para atingir seus objetivos de forma
mais econômica, eficaz, eficiente, lucrativa, produtiva e segura do que por meio de múltiplos
sistemas de gestão.
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2.10.1- Sistemas de Comunicação Integrados


Sistema Comunicação Integrada é um conjunto de mecanismo que possibilita processar e
transportar a informação e consiste no conjunto articulado de esforços, ações, estratégias e
produtos de comunicação, planeados e desenvolvidos por uma empresa ou entidade, com
objetivo de agregar valores.

2.10.2- A importância do Sistema Integrado


É necessário, quando falamos sobre sistemas integrados, identificar qual a sua real função
dentro da empresa e na condução do processo de produção. Compreender que todas as
informações que entram são determinantes para aquilo que se deseja ter na saída.

A organização precisa ter essa definição clara para dar andamento em toda a cadeia de
informações, levando em consideração que a integração de todas as partes é fundamental para
um bom resultado, é o que HARDING (1981) fala, e que sem confiabilidade no momento de
inserir essas informações dentro do processo produtivo pode causar danos irreparáveis tais
como: perda do produto final por falta de especificação correta, a compra excessiva de insumos
para fabricação ou até mesmo a falta deles, não cumprimento do prazo por, dentre outros.

Hoje o que notamos são muitas empresas investindo nessa área, com tecnologias avançadas,
sistemas com atualização mais recentes possíveis e trilhando caminhos de sucesso. O que nos
surpreende, no entanto, é conhecer organizações que, mesmo diante do atual crescimento de
competitividade no mercado, resistem em proporcionar essa mudança dentro da sua gestão.

Segundo MONKS (1987, p.4) a Administração de Produção como sendo "a atividade pela qual
os recursos, fluindo dentro de um sistema definido, são reunidos e transformados de uma forma
controlada, a fim de agregar valor, de acordo com os objetivos empresariais".

2.10.3- Vantagens de um Sistema Integrado


Recorrer a um sistema integrado já é comum em grande parte das empresas nos dias de hoje, e
essa prática tem-se estendido das grandes corporações para os negócios de médio e pequeno
porte. As vantagens trazidas por sua implementação passeiam entre questões que vão desde a
otimização de tarefas, até a economia de recursos, sempre contribuindo para que a empresa
atinja excelência na atividade que se propõe a fazer.
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O melhor acompanhamento de todas as informações, a ligação entre todos os departamentos da


organização, além de uma visibilidade muito maior quando falamos em chão de fábrica e toda
linha produtiva, são pontos cruciais no momento da escolha.

Hoje a administração torna-se muito mais complexa do que tínhamos anos atrás, o que nos leva
a ter ainda mais certeza que abusar-se de um sistema integrado é de grande valia e pode trazer
um control mais conciso dentro de uma empresa que não é mais feita apenas de grupos pequenos
de pessoas. À medida que o crescimento chegar, a área de controlo fica ainda maior e isso nos
conduz cada vez mais para o caminho dessa ferramenta tão importante.

2.11- Voip
VoIP é simplesmente a transmissão de tráfego de voz, que é comprimida e convertida em pacote
de dados, via redes de computadores. Toda a tecnologia foi construída em cima do modelo
TCP/IP de forma que para o seu uso independam do meio físico. Com essa tecnologia em mãos
surgiram diversos softwares, hardwares e protocolos que possibilitam essa comunicação.
O Voice over IP (VoIP), é um termo utilizado para caracterizar o serviço que consiste na
transmissão de informação de voz através do protocolo IP (Internet Protocol). De uma forma
geral, isto significa: enviar informação de voz em formato digital dentro de pacotes de dados,
ao contrário da utilização do tradicional protocolo de comutação de circuitos utilizado pelas
companhias telefónicas que fazem uso de uma rede telefónica analógica (PSTN) Public
Switched Telephone Network também conhecidas como (POTS) Plain Old Telephone Service.
De uma forma simples o VoIP permite efetuar chamadas usando um telefone vulgar, onde
iremos igualmente ouvir o sinal de chamada e marcar normalmente o número de destino,
podemos também efetuar essa mesma chamada através do computador usando um telefone
convencional ou equipado com um microfone e colunas.

2.11.1- Tecnologias VoIP


A tecnologia VoIP pode se caraterizar em computadores ligados ponto a ponto, ligados via
telefones VoIP, ou mesmo usando discador, aplicativo ou mesmo software que pode se instalar
em computadores ou celulares. Tais como o: Skip, Adphone, Camfrog, Gizmo, Google Talk.
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2.11.2- Como realizar uma chamada utilizando VoIP


Existem diferentes maneiras de realizar uma chamada VoIP :
Computador – a – computador
Esta é a maneira mais fácil e económica de utilizar o VoIP, desde que os computadores de
acesso possuam uma placa de som, colunas, um microfone, um software próprio para este tipo
de serviço, (Messenger, NetMetting, SkyPe,…) e uma ligação à Internet (que terá que ser uma
ligação rápida, como ADSL ou Cabo).
Os custos inerentes a este tipo de chamadas resumem-se à mensalidade do ISP (Internet Service
Provider), mesmo para chamadas de longa distância.

2.11.3- Telefones com IP


Estes telefones assemelham-se a um telefone vulgar, mas em vez de ter uma ligação RJ-11, os
telefones com IP possuem uma ligação Ethernet RJ-45. Estes aparelhos têm de ser conectados
à rede local e possuem todo hardware e software necessário para realizar uma chamada VoIP.

2.11.4- Adaptador para telefones analógicos


ATA (Analog Telephone Adaptor) é um dispositivo que permite transformar qualquer telefone
vulgar em um telefone que suporte VoIP. Este adaptador transforma os sinais analógicos de voz
em pacotes de dados para serem enviados através de uma rede TCP/IP.
O telefone pode ser ligado ao computador ou direitamente à ligação de Internet.

Figura 13. Diferente forma como o VoIP pode ser utilizado.

Font: www. Voip comunicação. Formas


23

2.11.5- Vantagens
Flexibilidade
Este serviço oferece aos seus clientes a possibilidade de realizar chamadas de longa distância
ou chamadas numa rede VPN (Virtual Private Network) de voz baseada em ligações dedicadas
à rede IP. O cliente ou empresa poderá então possuir uma solução totalmente integrada com
voz, dados e Internet.
Ao mesmo tempo o IP Voice serve também como plataforma de disponibilização de diversos
serviços de valor acrescentado, que vão para além da telefonia de voz, e que melhoram a
comunicação de voz e dados, tais como, soluções IP-call, integração de áudio e
videoconferências, sistema de “messaging” unificado e serviços móveis.

Preço
Muitas companhias oferecem estes serviços com tarifas similares as de algumas operadoras de
telecomunicações móveis. Os clientes VoIP podem também usufruir de outros serviços sem
pagar mais por isso:
· Chamada em espera
· Transferência de chamadas
· Chamadas em conferência
· Enviar chamadas diretamente para o voice-mail
· Barramento de chamadas
· Verificar o voice-mail via Web

Atualmente, o equipamento necessário para implementar este sistema é bastante dispendioso,


mas em certas situações em que o uso do telefone é muito acentuado justifica-se a sua
implementação visto a médio/longo prazo constituir um bom investimento para a entidade
compradora, uma vez que permite reduzir drasticamente o custo das chamadas telefónicas não
só dentro da própria entidade, uma vez que pode continuar a utilizar a já existente rede
informática mas também nas chamadas de longa distância.
Resumindo, o VoIP é particularmente útil para grandes empresas que realizem chamadas de
longas distâncias, uma vez que estas serão taxadas como uma chamada local.
24

2.11.6- Desvantagens
A qualidade do serviço não é bem uma desvantagem, mas sim uma preocupação, na medida em
que existem alguns “senãos” quanto à integridade da transmissão. Ao contrário das
transferências tradicionais de dados, a transmissão de voz tem que ser feita continuadamente e
a uma velocidade constante, a isto damos o nome de “low latency”. O problema surge na medida
em que as redes IP não foram construídas tendo estes fatores em conta visto não ser fundamental
os dados chegarem de uma forma não sequencial e a velocidades diferentes.
Esta qualidade do serviço deve-se principalmente aos seguintes fatores:
 Largura de Banda – Tem de ser garantida uma largura de banda razoável para a
utilização do serviço.
 Pacote perdido – Quando um pacote é perdido, este é substituído por silêncio ou pelo
último pacote recebido, dependendo do mecanismo de controlo de perdas que está a ser
utilizado.
 Jitter – Atraso normal da entrega dos pacotes, por motivos como atraso nos nós da rede,
atraso na codificação / descodificação,
 Eco – Duplicação de pacotes.
 Sobreposição de locutores – Um locutor inicia o diálogo antes do outro ter acabado.

Outra das desvantagens é o preço elevado dos equipamentos necessários para implementar uma
rede com VoIP, como switch’s e router específicos, com mecanismos de controlo de prioridade,
sincronização de pacotes, controlo de pacotes perdidos, etc.

2.11.7- Como garantir a qualidade do serviço (QoS)


 Garantir a largura de banda necessária para a transmissão de pacotes de voz
 Utilização de CODEC’s de boa qualidade e com grande capacidade de compressão de
dados
 Implementar mecanismos que minimizem os atrasos sofridos pelos pacotes na rede e
torná-lo o mais constante possível (dar prioridade aos pacotes de voz, utilizar técnicas
de routing que privilegiem as rotas de menor atraso)
 Eliminar ou minimizar o jitter de atraso sofrido pelos pacotes (Ex. utilizar um dejitter
buffer)
25

2.11.8- Serviços
Servidor de Comunicação da Central para Voz sobre IP

 A configuração do Sistema Central deve permitir o control e o processamento


da capacidade máxima do serviço com todos os gateways previstos quer seja na primeira
ou na segunda etapa, sem a degradação do serviço.
 Também deverá ser capaz de realizar a bilhetagem total
prevista no sistema (65.000 ramais, com expansão para 100.000). Define-se ramal como
identificador único tanto para terminais IPs quanto para cada telefone conectado ao
PABX do órgão que se comunica com a Solução de Voz via gateway E1-IP;
 O Sistema Central deve atuar como SIP Proxy Server em modo stateful e SIP Registrar
Server, conforme RFC 3261, possibilitando o registo de gateways e roteamento de
chamadas de qualquer entidade SIP (terminais SIP, gateways de qualquer fabricante,
Asterisk), independente da informação de Vendedor ID contido no cabeçalho do
protocolo SIP;
 O Sistema Central deve ser composto de 2 (dois) equipamentos (duas plataformas
idênticas e independentes, compostas de hardware, único ou em módulos, e software
com suporte do mesmo fabricante) redundantes entre si, em modo Fail Over (caso um
equipamento fique inoperante, o outro assume automaticamente, em modo online). Os
equipamentos deverão permitir a ampliação através da simples adição de módulos,
bastidores e cartões, não necessitando da troca de hardware inicial; Cada equipamento
deve possuir, no mínimo, processadores com velocidade total de 2,4 GHz, disco rígido
de 6 GBytes, interface de rede tipo Ethernet 10/100 Mbps e ventiladores, todos
duplicados e redundantes entre si, em modo Fail Over e hotswappable;
 Possuir fontes de alimentação duplicados, redundantes e hot-swappable operando em
110 ou 220 VAC de entrada, 60 HZ, fase/neutro/terra, capazes de suportar a capacidade
máxima de cartões/módulos dos equipamentos ofertados;
 Possuir, para cada equipamento do Sistema Central, alimentação elétrica alternativa
(no-breaks) com: Entradas de alimentação redundantes operando em 110 e 220 VAC
automático, 60 HZ, capazes de suportar a capacidade máxima de cartões/módulos dos
equipamentos ofertados;
 Garantir a continuidade do serviço por um período mínimo de 8 horas, em caso de falha
de energia elétrica (em plena carga);
26

 Gerar alarmes via SNMP e possibilitar que o no-brake envie notificações destes
alarmes a destinatário(s) de Correio Eletrônico (e-mail);
 O Sistema Central deverá permitir a interligação de pelo menos 100 PABXs
através da rede IP.

2.11.9- Protocolos VoIP


Existem protocolos na camada de aplicação que se propõe a melhorar a entrega de dados que
devem ser transmitidos pelos aplicativos em tempo real. Como uma conversação telefónica
acontece em tempo-real faz-se necessário à utilização de protocolos especiais que auxiliam o
processo de transmissão da voz. Pode-se citar entre esses protocolos o SIP, SDP, RTP MGCP
e o H.323. As subsecções seguintes tratam da discussão desses protocolos.
O mecanismo de suportar uma conexão VoIP geralmente envolve uma série de transações de
sinalização entre os pontos-finais (e gateways entre eles), como por exemplo: estabelecer
conexão, determinar ponto de destino, roteamento entre os pontos. Há também questões de
sinalização de telefonia como campainha, identificador de chamada e desconexão. Existem
diversos protocolos para manipular isso, como mostra a Figura 5. Para isso,
detalharemos a seguir as características dos protocolos utilizados pela tecnologia VoIP.

Figura 14. Estrutura do Voip

Fonte: www.estrutura voip.com


27

Os protocolos principais para gateway de VoIP, o H.323, MGCP (Media Gateway Control
Protocol), SDP (Session Description Protocol), SIP (Session Iniciation Protocol).

2.11.9.1- H.323
A recomendação H.323 tem o objetivo de especificar sistemas de comunicação multimídia em
redes baseadas em pacotes e que não provêem uma Qualidade de Serviço (QoS) garantida.
Além disso, estabelece padrões para codificação e decodificação de fluxos de dados de áudio e
vídeo. Redes baseadas em pacotes incluem as redes IP (Internet Protocol) como a Internet, redes
IPX (Internet Packet Exchange), as redes metropolitanas, as redes de longa distância (WAN) e
ainda conexões discadas usando PPP.

O padrão H.323 é completamente independente dos aspectos relacionados à rede. Dessa forma,
podem ser utilizadas quaisquer tecnologias de enlace, podendo-se escolher livremente entre as
que dominam o mercado atual como Ethernet, Fast Ethernet, FDDI, ou Token Ring. Também
não há restrições quanto à topologia da rede, que pode consistir tanto de uma única ligação
ponto a ponto, ou de um único segmento de rede, ou ainda serem complexas, incorporando
vários segmentos de redes interconectados. O padrão H.323 especifica o uso de áudio, vídeo e
dados em comunicações multimídia, sendo que apenas o suporte à mídia de áudio é obrigatório.
Mesmo sendo somente o áudio obrigatório, cada mídia (áudio, vídeo e/ou dados), quando
utilizada, deve seguir as especificações do padrão.

2.11.9.2- Protocolo SIP


Tecnologia adotada no desenvolvimento do trabalho é protocolo SIP (Session Initiation
Protocol) é um padrão da Internet Enginnering Task Force ( IETF). Como citado anteriormente
ele tem semelhanças com o protocolo http, esta semelhança está no cabeçalho do protocolo, ou
seja, quando falamos de requisição de resposta para qualquer início de sinalização entre
usuários. O protocolo foi criado para constituir sinalização com mais de um usuário ao mesmo
tempo, em conferência utilizando a rede, de um modo totalmente livre do conteúdo de mídia da
chamada. Assim como o HTTP, o SIP leva os controles da aplicação para o terminal,
eliminando a necessidade de uma central de resposta. Uma transmissão de chamadas permite
que os usuários especifiquem onde eles se encontram para que possam receber a chamada.
28

As pessoas que estão na chamada podem gerenciar a mesma, com isso o usuário faz a
conferência ou desfaz a conferência.

Serão apresentados os componentes que possui SIP.

a) Terminal sip
Este componente é o software de estação final. Ele trabalha como um usuário solicitando a
inicialização de sessão e também funciona como um servidor pois ele emite resposta a um
pedido de chamada. Assim sendo pode-se dizer que a arquitetura é formada por cliente/servidor.
Este componente é muito inteligente, ele faz o gerenciamento e o armazenamento das
chamadas.

Consegue também estabelecer chamadas de um endereço similar a um endereço de web ou


número de telefone.

b) Servidor proxy sip


Este componente é conhecido como next-hop porque recebe um requerimento e envia para
outro servidor ou para os usuários. Possui informações com o intuito de bilhetagem das
chamadas, e corresponde a uma entidade intermediária contendo tanto um UAC (User Agent
Client) quanto UAS (User Agent Server). Sua função é de encaminhamento das solicitações
recebidas para os próximos servidores SIP ou terminais, que fazem parte do caminho até o
destino (serviço de roteamento).

A entidade Servidora Proxy SIP também pode operar com comunicação stateful ou stateless. O
stateful pode dividir as chamadas pela ordem que chegarem, assim faz com que muitas
extensões estejam tocando de uma vez e o primeiro que atender pega a chamada. Isso significa
que pode utilizar o telefone por meio de um desktop SIP, celular SIP e suas aplicações de
videoconferência de qualquer lugar. Esta entidade usa métodos para resolver a solicitação ao
endereço de host, inserindo busca de DNS, busca em banco de dados.

c) Servidor de registro sip


Este servidor recebe a solicitação sobre a localização presente de cada usuário. Aceita
solicitação de registo permitindo que os usuários registem suas presenças. Pode estar localizado
no mesmo meio físico de um servidor proxy ou servidor de redirecionamento.
29

d) Servidor de redirecionamento
Esta entidade também recebe solicitações, determina outro servidor e retorna aos usuários que
solicitarão o endereço do usuário requisitado. Usualmente é utilizado, somente o servidor de
redirecionamento ou o servidor de Proxy.

e) Servidor de localização

Esta entidade oferece o servidor de localização de um determinado usuário na rede.

O funcionamento dos componentes do SIP. O cliente SIP faz a solicitação para o servidor local,
este servidor envia a solicitação ao servidor de redirecionamento que devolve a endereço ao
servidor local, que solicita para o servidor proxy, que por sua vez envia a solicitação para o
servidor de localização que faz a consulta na base de dados local. Após isso, é enviado ao outro
servidor proxy que envia ao destino.

O SIP utiliza o SDP (Session Description Protocol). Esta ferramenta de conferência foi criada
para descrever sessões de áudio, vídeo e multimídia ele também é um produto do grupo de
trabalho MUSIC e é muito usado atualmente no contexto do MBONE, a rede de comunicação
multicast que funciona na Internet. O principal objetivo do SDP é definir uma sintaxe padrão.

2.11.9.3- Protocolo SDP (SESSION DESCRIPTION PROTOCOL)


O SDP foi projetado para descrever as sessões multimídias, anunciando sessões, convidando,
ou agindo de outras maneiras para iniciar uma sessão multimídia.

O SIP, previamente estudado, pode ser o considerado o protocolo principal neste esquema. Ele
define quem será o protocolo responsável por carregar fluxos de informações por meio de
sessões para permitir que usuários participem de uma comunicação multimídia. No nosso caso,
o escolhido para esta função, é o SDP. O SDP provê a informação necessária para habilitar a
conversação em uma sessão multimídia. Este protocolo inclui descrição sobre a mídia a ser
usada (codecs, taxas de amostragem), o destino da mídia (endereço IP e numero da porta), o
protocolo de transporte a ser utilizadas, informações sobre a banda a ser utilizado, o nome da
sessão e motivo da mesma, bem como o tempo de atividade da sessão.
30

2.11.9.4- RTP (REAL-TIME PROTOCOL)


O protocolo RTP é o responsável pelo transporte da mídia, a pedido de seu protocolo superior.
Em nosso caso o SDP estaria solicitando ao RTP o transporte da mídia escolhida, de acordo
com as características pretendidas pelo mesmo.

O RTP não tem capacidade de garantir a entrega da informação no tempo desejado, ou com
QoS. Utilizando o protocolo UDP, que não é presa por mais velocidade e menores garantias, o
RTP envia os dados encapsulados em pequenos pacotes que podem chegar a 20 ms, por
exemplo. Os dados são enviados, e após recebidos pelo destinatários, enfileirados para leitura.

Desta forma, um atraso considerável de um pacote, significa perda, pois o mesmo é desprezado
a fim de não atrapalhar a leitura das outras mensagens.

Cabe ao RTP identificar que tipo de mídia está sendo enviada, a numeração dos pacotes, a
marcação do tempo e monitorar a qualidade de sessão multimídia. Para este monitoramento, o
RTP se utiliza do protocolo RTCP (Real-Time Control Protocol), que também trabalha sobre
UDP.

O padrão da maioria dos protocolos, o cabeçalho RTP começa com a identificação de versão
utilizada (V). Este campo ocupa dois bits. Logo após, segue um bit de padding (P), que cria
um pacote de tamanho fixo, ou habilita criptografia. Após, um bit adicional em (X), e um
marcador, que indica o início de um novo frame em vídeo (M), ou voz.

Aparecem então um conjunto de 7 bits, que carregam informação referente ao tipo de codec
que está sendo empregado. Um campo de 16 bits cria um número sequencial incrementando a
cada pacote enviado, ajudando ao receptor a detectar uma possível perda de mensagens. O
timestamp, com 32 bits, envia informações sobre a amostragem do código, ajudando assim o
receptor a reduzir alguns problemas, como o de atraso.

Por último, um binário de 32 bits, chamado SSRC (Synchronization Source Identifier), único,
randômico individual para cada participante de um enlace, é enviado, terminando o cabeçalho
RTP. Ele permite que o receptor saiba quem está enviando o pacote.

2.11.9.5-MGCP (Media Gateway Control Protocol)


MGCP é um acrônimo para a expressão inglesa Media Gateway Control Protocol, um protocolo
proposto pelo grupo de trabalho IETF (Internet Engineer Task Force) para integração da
arquitetura SS#7 em redes VOIP. Embora o SS#7 se encontre presente na telefonia tradicional,
31

o MGCP especifica com redes IP, Frame Relay e ATM. O sistema é composto por um Call
Agent, pelo menos um media gateway (MG), responsável pela conversão dos sinais entre
circuitos e pacotes, e pelo menos um Signaling Gateway (SG), quando conectado a um PSTN.

Durante a evolução do MGCP, o trabalho cooperativo de grupos do ITU-T e do IETF resultou


na recomendação H.248, definida também com o protocolo Megaco (IETF), através do RFC
3015. O H.248, também conhecido como protocolo Megaco, é um padrão desenvolvido
cooperativamente entre o ITU e a IETF para permitir que um Media Gateway Controller (MGC)
desempenham seu papel em um media gateway (MG). Competindo com outros protocolos
como o MGCP e MDCP, é considerado um protocolo complementar ao H.323 e ao SIP, no qual
o MGC controla os MGs via H.248, mas comunicará com outro via H.323 ou SIP.

Aplicação do protocolo SIP:


Para um melhor entendimento do protocolo SIP será feita uma aplicação que servirá de base
para a implementação do modelo proposto neste projeto de pesquisa.

 Mensagens de Requisição
Segue as mensagens de requisição mais comuns:

INVITE: É a parte chamada que está sendo convidada a participar de uma sessão multimídia.
Normalmente contém informações sobre o usuário, bem como QoS (Quality of Service) ou
dados relacionados a segurança. Para tal, pode ser usado, o protocolo de descrição de sessão
SDP (Session Description Protocol);

ACK: Está mensagem é recebida como resposta final para INVITE. Nesta mensagem, o
protocolo SDP pode ser negociado. Caso não esteja indicado, pode-se assumir que a descrição
enviada pelo primeiro INVITE será a padrão nesta conversação;

OPTIONS: Questiona quais métodos e extensões são suportadas por ambos os pontos. O
servidor pode indicar em sua resposta quais métodos e extensões são suportadas por ele, e pelo
usuário;

BYE: Força a desconexão da ligação, e libera os recursos associados da mesma.

CANCEL: Cancela uma requisição que ainda esteja pendente, ou seja, ainda não foi atendida
com uma resposta final.

REGISTER: Método utilizado pelo cliente para registar o apelido do seu endereço em um
servidor SIP.
32

 Mensagens de resposta
As mensagens de resposta são dividas em 6 grupos:

 1xx Responses: Respostas de informações. Exemplo: 180 Tocando;


 2xx Responses: Respostas de transações sucedidas. Exemplo: 200 OK;
 3xx Responses: Respostas de redirecionamento. Exemplo: 302 Usuário deslocado
temporariamente.
 4xx Responses: Respostas de requisições falhas. Exemplo: 404 Não encontrado.
 5xx Responses: Respostas de falha no servidor. Exemplo: 503 Serviço Indisponível.
 6xx Responses: Repostas de falha geral do sistema. Exemplo: 600 Todos os serviços
estão ocupados.

 Fluxos de chamadas

Serão apresentados os fluxos de chamadas entre dispositivos.

SIP PC para PC
A ligação tem início quando o usuário A, envia o INVITE para o usuário B. Neste momento a
mensagem é roteada e devolvida ao usuário A, informando que a requisição está sendo
transmitida. Quando a mensagem chega ao destino, o usuário B recebe uma mensagem de
RINGING que informa ao usuário A que está aguardando uma resposta do usuário B, neste
momento é enviado uma mensagem ACK ao usuário A.

Quando um dos participantes resolve finalizar a conexão, a mensagem BYE é enviada. Assim
que o outro usuário recebe o BYE ele também envia o BYE para finalizar a conexão.

SIP PC / servidor / PC
A ligação tem início quando o usuário A e o usuário B se registam no servidor. Após o registo
o usuário A envia o INVITE para o usuário B. Neste momento a mensagem é roteada e devolvida
ao usuário A, informando que a requisição está sendo transmitida. Quando a mensagem chega
ao destino, o usuário B recebe uma mensagem de RINGING que informa ao usuário A que está
aguardando uma resposta do usuário B, neste momento é enviado uma mensagem ACK ao
usuário A.
33

CAPITULO III

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

3.1- Delimitação do Tema

A presente pesquisa foi realizada na Direcção Provincial de Educação e Desenvolvimento


Humano da Zambézia, localizada na Provincial da Zambézia, Distrito de Quelimane. Houve
uma necessidade de fazer um estudo profundo na forma de transmissão de dados nesta
Instituição.
Neste contexto, para se ter a comunicação integrada e melhor gestão de dados na rede foi
proposta a implementação da solução que será apresentada.

3.2- Metodologia
Segundo BARETO e HONORATO (1998:15) apud GIL (1999), refere que, a metodologia da
pesquisa deve ser entendida como o conjunto detalhado e sequencial de métodos e técnicas
científicas a serem executadas ao longo da pesquisa de tal modo que se consiga atingir os
objetivos inicialmente propostos.

Para a concretização dos objetivos patentes no trabalho, utilizar-se-á a abordagem qualitativa,


que visa buscar significados diferentes no campo das técnicas e tem por objectivo descrever
componentes de significados complexos, pois segue uma tradução compreensiva e
interpretativa.

No que diz respeito ao tipo de pesquisa, usaremos a pesquisa exploratória que segundo GIL,
(2006,p.43) é um estudo de pequena escala e de curta duração, que leva a cabo quando se sabe
o problema.

3.3- Técnica de recolha de dados


A recolha de dados na presente pesquisa obedeceu ao paradigma metodológico da pesquisa
qualitativa operacionalizado pela estratégia quantitativa e, deste modo foi feita através de dois
instrumentos, ou seja, a entrevista semiestruturada e a análise documental. De acordo com
LUDKÉ e ANDRE (1986:38-39) a análise documental busca "identificar informações factuais
nos documentos a partir de questões ou hipóteses de interesse, seu uso requer apenas
investimento de tempo e atenção para selecionar e analisar os mais adequados".
34

Portanto, o estudo qualitativo visa entre outras coisas obter informações ou adquirir
conhecimentos acerca de um problema para o qual se procura uma resposta, ou ainda descobrir
novos fenómenos.

Como abordagem do problema foi definida a pesquisa qualitativa, pois o trabalho buscou fazer
uma análise profunda do tema estudado e com isso contribuir para aumentar o entendimento
das particularidades dos indicadores e suas interpretações durante o período pesquisado. Além
disso não se fez o uso dos métodos estáticos.

Nesta vertente, usar-se-ão as técnicas de observação e entrevista, que facilitarão o processo de


aquisição dos dados em estudo.

 Observação

Segundo (LAKATOS ou MARGADO 2001: 107) utiliza os sentidos na observação de


determinados aspetos da realidade, não consiste apenas em ver e ouvir mas também em
examinar factos ou fenómenos que se desejam estudar.

 Entrevista

De acordo com (LAKATOS 2013:191) entrevista é o método que consiste na aplicação dos
processos fundamentais de comunicação e interação humana.

Na perspetiva de (GOODE & HATT 1969:237), a entrevista consiste no desenvolvimento da


precisão, focalização e validade de obter alguma informação tida como necessária.

De acordo com esta abordagem, a entrevista será usada como técnica de coleta de dados neste
estudo pelo facto de dar oportunidade de relato individualizado por parte do entrevistado, dando
uma visão até certo ponto diferente quanto aquelas que constitui a minha expectativa e
pensamento.

3.3.1- População e Amostra


 População

Segundo CORREIA (2003,p.29), população é um conjunto de indivíduos ou Objectos que


apresentam em comum determinadas características definidas para o estudo.

No que diz respeito a população de estudo, esta é composta por funcionários da DPEDHZ, onde
são 16 Mulheres e 24 Homens, onde faz o total de 40 funcionários afetos a esta instituição, pelo
facto de estes estarem envolvidos e abrangidos pelo tema em pesquisa.
35

 Amostra
Partindo do entendimento de que a população ou o universo é um conjunto de indivíduos que
possuem mesmas características definidas para um determinado estudo, assim, a população do
presente estudo passa a ser composta por funcionários do sector de informática e de outros
sectores, em um número total de 40 indivíduos.
A amostra é uma parcela conveniente selecionada do Universo (População); é um subconjunto
do Universo.

Amostra é o subconjunto da população. A amostra desta pesquisa foi composta por Dez (10)
pessoas, sendo funcionários de outras áreas e técnicos informáticos, por facto de constituírem
o grupo alvo, onde temos 1 Mulher e 9 Homens. Estes sendo 4 funcionários de departamento
de TIC,s e 6 de outros departamentos.
36

Referências bibliográficas

TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores.


Rio de Janeiro, RJ: Editora Campus – 3ª edição, 1997.

AWBES. Cabeamento Estruturado. Referência extraída da apostila Cabling I – Impacta


Tecnologia e do site.
<http://www.awebs.com.br> da empresa AWBES. Acesso em 8 mar. 2003.

Gil, Técnicas de coleta de dados que dispõe as sócias,1999.

NETO, Vicente Soares, SILVA, Adelson de Paula, JÚNIOR, Mário Boscato C. Redes de Alta
Velocidade – Cabeamento Estruturado.
São Paulo, SP: Editora Érica – 3ª edição, 2002.

Silva e Mendes, Interpretação de fenómenos e atribuição de significados, tipo analítico e


descritivo,2001:S/P.

LUDKE e ANDRE, entrevista semiestruturada e análise documental, 1986:38-39.

LAKATOS e MARGADO, determinados aspetos da realidade,2001:107.

LAKATOS, método de entrevista e inteiração humana,2013:191.

GOODE e HATT, a entrevista consistem no desenvolvimento da precisão,1969:237.

CREARE Engenharia Elétrica Ltda. Cabeamento Estruturado. <http://www.


creare.com.br/html/body_artigo02p1.html> Acesso em 17 mar. 2003.

OLIVEIRA, Luís Fernando M. de. O que é um sistema de Cabeamento Estruturado.


<http://www.policom.com.br/tutoriais/scs.htm> Acesso em 19 mar. 2003.

WEBER e SOSINSKY, redes de Computador, 2016- 2009.

MEUCCI, Dálton José. Sistemas & Serviços. <http://djmeucci.sites.uol.com.br/index.htm>


Acesso em 20 mar. 2003.

PAIVA, Eunice Margarida. Redes de Computadores e suas Aplicações na Educação.


<http://penta2.ufrgs.br/Eunice/f_otica.html> Acesso em 23 ago. 2003.

ROSS, redes de computador. Servidor e rede ponto-a-ponto, 2013.

HARDING (1981) e MONKS (1987,p.4), Importância do Sistema Integrado.


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