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CURSO DE INFORMÁTICA
Quelimane
2022
MILAN PEREIRA ISMAEL
Quelimane
2022
ii
Índice
Introdução.................................................................................................................................... 5
CAPITULO I ............................................................................................................................... 6
ELEMENTOS DE PESQUISA .................................................................................................. 6
1. Problematização ...................................................................................................... 6
1.2. Justificativa........................................................................................................... 6
1.3. Objectivos ............................................................................................................. 7
1.3.1. Objectivo geral .................................................................................................. 7
1.3.2. Objectivos específicos ....................................................................................... 7
CAPITULO II.............................................................................................................................. 7
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................................. 7
2.1- Redes de computador .......................................................................................... 7
2.3- Os seis subsistemas do cabeamento estruturado .............................................. 8
2.4- Entrada do edifício .............................................................................................. 9
2.5- Sala de equipamentos ........................................................................................ 10
2.6- Sala de telecomunicações .................................................................................. 12
2.7- Cabeamento backbone ...................................................................................... 14
2.8- Cabeamento horizontal ..................................................................................... 16
2.9- Área de trabalho ................................................................................................ 18
2.10- Sistema .............................................................................................................................. 19
2.10.1- Sistemas de Comunicação Integrados ........................................................ 20
2.10.2- A importância do Sistema Integrado .......................................................... 20
2.10.3- Vantagens de um Sistema Integrado .......................................................... 20
2.11- Voip ................................................................................................................................... 21
2.11.1- Tecnologias VoIP .......................................................................................... 21
2.11.2- Como realizar uma chamada utilizando VoIP .......................................... 22
2.11.3- Telefones com IP ........................................................................................... 22
2.11.4- Adaptador para telefones analógicos .......................................................... 22
2.11.5- Vantagens ...................................................................................................... 23
2.11.6- Desvantagens ................................................................................................. 24
2.11.7- Como garantir a qualidade do serviço (QoS) ............................................. 24
2.11.8- Serviços .......................................................................................................... 25
2.11.9- Protocolos VoIP ............................................................................................ 26
2.11.9.1- H.323 ........................................................................................................... 27
2.11.9.2- Protocolo SIP ............................................................................................. 27
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Resumo
O tema fala de Sistema Integrado de Comunicação, que atenderá vários serviços das presentes
e das futuras tecnologias onde teremos a utilização de novas tecnologias de informação e
comunicação tas como Voz, Vídeo e Dados, na Direcção Provincial de Educação e
Desenvolvimento Humano da Zambézia, há necessidade de implementar um Sistema Integrado
de Comunicação e o seu devido cabeamento em todos os pontos do edifício.
Quanto aos resultados esperados; teremos uma vasta gama de resultados, começando da
flexibilidade de comunicação tanto em Voz e Dados, e o sistema de Segurança para a prevenção
de ataques dos intrusos e a segurança das informações.
Introdução
O Presente trabalho tem como tema ‟Proposta de Implementação de um Sistema de
Comunicação Integrada (Voz, Dados e Vídeo)” será realizado na Direcção Provincial de
Educação e Desenvolvimento Humano da Zambézia.
A escolha do tema visa de igual modo responder a forma tradicional como os documentos são
transportados de um sector para o outro, e como tem estado a funcionar o que provoca um
conjunto de problemas, nomeadamente má comunicação, conservação e organização dos
documentos e são acumulados em Arquivos ou em papéis a solta o que torna difícil a consulta
destes.
Um sistema de cabeamento estruturado tem uma infraestrutura amplamente flexível, ao mesmo
tempo em que permite o tráfego de qualquer tipo de sinal elétrico de áudio, vídeo, controles
ambientais e de segurança, dados e telefonia, convencional ou não, de baixa intensidade. Tal
sistema consiste de um conjunto de produtos de conectividade empregados de acordo com
regras específicas de engenharia cujas características principais são: Arquitectura aberta, meio
de transmissão e disposição física padronizados, aderência a padrões internacionais, projecto e
instalação sistematizados.
A instituição D.P.E.D.H.Z possui uma estrutura de redes fixa, situada em determinadas
localidades do seu estabelecimento. Havendo uma necessidade de se mudar o layout desta rede
ou de se expandir a mesma.
Quanto a metodologia utilizada está baseada em procedimentos técnicos de Pesquisa
Bibliográficas, com abordagem qualitativa no que diz respeito a estrutura, o projecto está
organizado em Quatro capítulos onde o primeiro capítulo, refere à Elementos de pesquisa é
apresentada a contextualização, em seguida apresenta o problema de pesquisa, seguindo da
justificativa e os objetivos. No segundo capítulo, apresenta-se a Fundamentação Teórica, onde
são definidos Sistema, Sistema de comunicação Integrada, Objectivo de sistema de
comunicação integrada, Redes de Computador, Tipos de redes, Tendências futuras, Bloco de
Montagem e seus cabeamentos, Entrada do edifício e Sala de equipamentos. No terceiro
capítulo, a Analise e Interpretação de Dados, onde teremos, dados colhidos no final da pesquisa
culminará com a estrutura da rede atual e proposta, isto da estrutura Física e Lógica e no Quarto
capítulo teremos a conclusão e sugestão e em seguida as referências bibliográficas os apêndices
e anexos.
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CAPITULO I
ELEMENTOS DE PESQUISA
1. Problematização
Segundo GIL (1999, p. 49), num sentido científico, problema é qualquer questão não solvida e
que é objeto da discussão em qualquer domínio do conhecimento. E, "a formulação de um
problema consiste em dizer, de maneira Explicita, clara, compreensível e operacional, qual a
dificuldade com a qual nos defrontamos e que pretendemos resolver, limitando o seu campo e
apresentando suas características. Desta forma, o objectivo da formulação do problema da
pesquisa é torná-lo individualizado, específico, inconfundível" MARCONI e LAKATOS
(2003, p.27).
1.2. Justificativa
A solução mais adequada para o quadro foi apontada como sendo Implementação de Sistema
de comunicação Integrada e de uma rede estruturada. Muitas Instituições por falta de uma Rede
Estruturada deixaram se degradar ao ponto de afetar o desempenho dos equipamentos e de
atender novas e futuras tecnologias.
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1.3. Objectivos
CAPITULO II
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capítulo apresenta os principais conceitos e tecnologias que são base para entendimento
da solução proposta no tema e teremos uma ideia sobre o problema.
Podemos definir dois tipos de redes de computadores segundo ROSS et la (2013): Cliente
Servidor e Rede Ponto-a-Ponto.
Como já vimos o propósito de uma rede é partilhar recursos, isso é alcançado de varias
arquitecturas tais como a mais comuns são ponto a ponto e cliente ∕ servidor, e a outra não muito
comum Local (LAN), que compreende distância máxima até 185m desde o ponto central até ao
ponto mais distante, e rede de longa distância (WAN) esta é uma rede de acesso remoto que
liga computadores locais e de grandes distancias.
A Figura 3 mostra a Entrada do Edifício, onde pode-se visualizar o ponto no qual é feito a
junção entre o cabeamento externo do prédio e o cabeamento interno, além dos equipamentos
instalados no local.
Ao se projetar um ambiente como a Sala de Equipamentos devem ser tomados alguns cuidados:
Evitar locais restritos a expansões futuras, que comprometam o crescimento futuro da
rede, “engessando” a instalação;
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Controlar humidade e temperatura 24 horas por dia, devido aos equipamentos que
residem nesta área;
Considerar a proteção contra infiltrações, pois esse tipo de problema gera grandes
transtornos;
Determinar que o acesso a sala deve ser restrito ao pessoal técnico, devendo ficar
trancada, evitando, dessa forma, problemas relativos à sabotagem e uso indevido por
pessoas não habilitadas a permanecerem no recinto;
O ducto backbone deve chegar até a sala de equipamentos, possibilitando a sua ligação
com os outros ambientes, como a sala de telecomunicações. E caso haja ligação com
outros edifícios deve possuir infraestrutura de ligação com estes.
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Este ambiente propicia a ligação do cabeamento horizontal com o Backbone, criando o “Cross-
Connect” ou conexão cruzada e pode conviver no mesmo local que a Sala de Equipamentos.
Como fator preponderante para esta escolha, os seguintes pontos:
Maiores detalhes sobre os requisitos físicos para o projecto deste ambiente e a infraestrutura
estão contidos na norma EIA/TIA-569.
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Para que uma rede estruturada possa se desenvolver durante longos anos, o cabeamento
Backbone é fundamental.
O subsistema Backbone tem a função de interligar os vários armários de telecomunicação à sala
de equipamentos e a entrada do prédio. Deve ser estruturado preferencialmente em fibra óptica,
no caso de redes com grande quantidade de estações de trabalho.
O Backbone é a “Espinha Dorsal” da edificação, pois é nesse meio que se concentra toda a
comunicação que existirá entre andares ou entre painéis de telecomunicação.
O Backbone é o meio que carregará o grande tráfego de informações entre os vários painéis de
distribuição, muitas vezes exigindo uma media com maior banda de passagem. É justamente o
uso de um meio físico que possibilita maior performance no Backbone, que conferirá ao
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projecto a segurança e vitalidade para possibilitar o crescimento da rede sem maiores alterações
em sua estrutura.
Um ponto importante a ser destacado se refere a como disponibilizar o backbone para servir ao
seu cabeamento. Se forem interligados, por exemplo, as aplicações de voz e dados, deverão ser
especificados individualmente os meios para cada aplicação. Pode-se indicar um Backbone
contendo:
Cabos 25 pares UTP (Unshielded Twisted Pair) para trafegar sinais de voz;
Cabos de fibra óptica param trafegar sinais de dados.
Figura 8. Tem-se as distâncias limites permitidas entre duas conexões cruzadas, onde os cabos
que ligam o não podem ultrapassar 20 metros.
Figura 9. Mostra a estrutura horizontal do cabeamento, onde pode-se ver pela indicação na
figura toda a malha horizontal que conecta as estações da rede.
Figura 11. Tomada de telecomunicações, usada para conectar cada estação de trabalho ao
cabeamento.
Todos esses pontos compõem uma lista de cuidados e detalhes que devem ser levados em conta
ao se fazer um projecto ou instalação de cabeamento. Outras considerações devem ser
avaliadas, como a infraestrutura para passar os cabos.
A área de trabalho (Work Area) engloba também os cabos de ligação, mais conhecidos como
Patch Cords. Fazem parte desse conjunto todos os cordões modulares, cabos de adaptação
(baluns), cordões de fibra e adaptadores.
Os outros subsistemas do cabeamento ficam praticamente restrito aos técnicos, sendo esta a
única área do cabeamento na qual o usuário interage.
Quanto à organização da Área de Trabalho, é importante considerar para questão de projecto
um mínimo de 1 ponto de telecomunicações a cada 10 m². Um ponto de telecomunicação
representa um mínimo de duas tomadas.
Vale ressaltar que nem sempre se pode seguir com tanta rigidez o que é informado por uma
norma de padronização. A grande verdade é que o bom senso deve prevalecer.
Figura 12. Área de Trabalho, com integração de sinais de dados e voz ligados a uma mesma
tomada de rede.
2.10- Sistema
O sistema é meramente uma ferramenta para que este objetivo seja atingido ou é a combinação
de processos, procedimentos e práticas (planos e projetos) adotadas por uma organização
(empresa) para implementação de suas filosofias e políticas para atingir seus objetivos de forma
mais econômica, eficaz, eficiente, lucrativa, produtiva e segura do que por meio de múltiplos
sistemas de gestão.
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A organização precisa ter essa definição clara para dar andamento em toda a cadeia de
informações, levando em consideração que a integração de todas as partes é fundamental para
um bom resultado, é o que HARDING (1981) fala, e que sem confiabilidade no momento de
inserir essas informações dentro do processo produtivo pode causar danos irreparáveis tais
como: perda do produto final por falta de especificação correta, a compra excessiva de insumos
para fabricação ou até mesmo a falta deles, não cumprimento do prazo por, dentre outros.
Hoje o que notamos são muitas empresas investindo nessa área, com tecnologias avançadas,
sistemas com atualização mais recentes possíveis e trilhando caminhos de sucesso. O que nos
surpreende, no entanto, é conhecer organizações que, mesmo diante do atual crescimento de
competitividade no mercado, resistem em proporcionar essa mudança dentro da sua gestão.
Segundo MONKS (1987, p.4) a Administração de Produção como sendo "a atividade pela qual
os recursos, fluindo dentro de um sistema definido, são reunidos e transformados de uma forma
controlada, a fim de agregar valor, de acordo com os objetivos empresariais".
Hoje a administração torna-se muito mais complexa do que tínhamos anos atrás, o que nos leva
a ter ainda mais certeza que abusar-se de um sistema integrado é de grande valia e pode trazer
um control mais conciso dentro de uma empresa que não é mais feita apenas de grupos pequenos
de pessoas. À medida que o crescimento chegar, a área de controlo fica ainda maior e isso nos
conduz cada vez mais para o caminho dessa ferramenta tão importante.
2.11- Voip
VoIP é simplesmente a transmissão de tráfego de voz, que é comprimida e convertida em pacote
de dados, via redes de computadores. Toda a tecnologia foi construída em cima do modelo
TCP/IP de forma que para o seu uso independam do meio físico. Com essa tecnologia em mãos
surgiram diversos softwares, hardwares e protocolos que possibilitam essa comunicação.
O Voice over IP (VoIP), é um termo utilizado para caracterizar o serviço que consiste na
transmissão de informação de voz através do protocolo IP (Internet Protocol). De uma forma
geral, isto significa: enviar informação de voz em formato digital dentro de pacotes de dados,
ao contrário da utilização do tradicional protocolo de comutação de circuitos utilizado pelas
companhias telefónicas que fazem uso de uma rede telefónica analógica (PSTN) Public
Switched Telephone Network também conhecidas como (POTS) Plain Old Telephone Service.
De uma forma simples o VoIP permite efetuar chamadas usando um telefone vulgar, onde
iremos igualmente ouvir o sinal de chamada e marcar normalmente o número de destino,
podemos também efetuar essa mesma chamada através do computador usando um telefone
convencional ou equipado com um microfone e colunas.
2.11.5- Vantagens
Flexibilidade
Este serviço oferece aos seus clientes a possibilidade de realizar chamadas de longa distância
ou chamadas numa rede VPN (Virtual Private Network) de voz baseada em ligações dedicadas
à rede IP. O cliente ou empresa poderá então possuir uma solução totalmente integrada com
voz, dados e Internet.
Ao mesmo tempo o IP Voice serve também como plataforma de disponibilização de diversos
serviços de valor acrescentado, que vão para além da telefonia de voz, e que melhoram a
comunicação de voz e dados, tais como, soluções IP-call, integração de áudio e
videoconferências, sistema de “messaging” unificado e serviços móveis.
Preço
Muitas companhias oferecem estes serviços com tarifas similares as de algumas operadoras de
telecomunicações móveis. Os clientes VoIP podem também usufruir de outros serviços sem
pagar mais por isso:
· Chamada em espera
· Transferência de chamadas
· Chamadas em conferência
· Enviar chamadas diretamente para o voice-mail
· Barramento de chamadas
· Verificar o voice-mail via Web
2.11.6- Desvantagens
A qualidade do serviço não é bem uma desvantagem, mas sim uma preocupação, na medida em
que existem alguns “senãos” quanto à integridade da transmissão. Ao contrário das
transferências tradicionais de dados, a transmissão de voz tem que ser feita continuadamente e
a uma velocidade constante, a isto damos o nome de “low latency”. O problema surge na medida
em que as redes IP não foram construídas tendo estes fatores em conta visto não ser fundamental
os dados chegarem de uma forma não sequencial e a velocidades diferentes.
Esta qualidade do serviço deve-se principalmente aos seguintes fatores:
Largura de Banda – Tem de ser garantida uma largura de banda razoável para a
utilização do serviço.
Pacote perdido – Quando um pacote é perdido, este é substituído por silêncio ou pelo
último pacote recebido, dependendo do mecanismo de controlo de perdas que está a ser
utilizado.
Jitter – Atraso normal da entrega dos pacotes, por motivos como atraso nos nós da rede,
atraso na codificação / descodificação,
Eco – Duplicação de pacotes.
Sobreposição de locutores – Um locutor inicia o diálogo antes do outro ter acabado.
Outra das desvantagens é o preço elevado dos equipamentos necessários para implementar uma
rede com VoIP, como switch’s e router específicos, com mecanismos de controlo de prioridade,
sincronização de pacotes, controlo de pacotes perdidos, etc.
2.11.8- Serviços
Servidor de Comunicação da Central para Voz sobre IP
Gerar alarmes via SNMP e possibilitar que o no-brake envie notificações destes
alarmes a destinatário(s) de Correio Eletrônico (e-mail);
O Sistema Central deverá permitir a interligação de pelo menos 100 PABXs
através da rede IP.
Os protocolos principais para gateway de VoIP, o H.323, MGCP (Media Gateway Control
Protocol), SDP (Session Description Protocol), SIP (Session Iniciation Protocol).
2.11.9.1- H.323
A recomendação H.323 tem o objetivo de especificar sistemas de comunicação multimídia em
redes baseadas em pacotes e que não provêem uma Qualidade de Serviço (QoS) garantida.
Além disso, estabelece padrões para codificação e decodificação de fluxos de dados de áudio e
vídeo. Redes baseadas em pacotes incluem as redes IP (Internet Protocol) como a Internet, redes
IPX (Internet Packet Exchange), as redes metropolitanas, as redes de longa distância (WAN) e
ainda conexões discadas usando PPP.
O padrão H.323 é completamente independente dos aspectos relacionados à rede. Dessa forma,
podem ser utilizadas quaisquer tecnologias de enlace, podendo-se escolher livremente entre as
que dominam o mercado atual como Ethernet, Fast Ethernet, FDDI, ou Token Ring. Também
não há restrições quanto à topologia da rede, que pode consistir tanto de uma única ligação
ponto a ponto, ou de um único segmento de rede, ou ainda serem complexas, incorporando
vários segmentos de redes interconectados. O padrão H.323 especifica o uso de áudio, vídeo e
dados em comunicações multimídia, sendo que apenas o suporte à mídia de áudio é obrigatório.
Mesmo sendo somente o áudio obrigatório, cada mídia (áudio, vídeo e/ou dados), quando
utilizada, deve seguir as especificações do padrão.
As pessoas que estão na chamada podem gerenciar a mesma, com isso o usuário faz a
conferência ou desfaz a conferência.
a) Terminal sip
Este componente é o software de estação final. Ele trabalha como um usuário solicitando a
inicialização de sessão e também funciona como um servidor pois ele emite resposta a um
pedido de chamada. Assim sendo pode-se dizer que a arquitetura é formada por cliente/servidor.
Este componente é muito inteligente, ele faz o gerenciamento e o armazenamento das
chamadas.
A entidade Servidora Proxy SIP também pode operar com comunicação stateful ou stateless. O
stateful pode dividir as chamadas pela ordem que chegarem, assim faz com que muitas
extensões estejam tocando de uma vez e o primeiro que atender pega a chamada. Isso significa
que pode utilizar o telefone por meio de um desktop SIP, celular SIP e suas aplicações de
videoconferência de qualquer lugar. Esta entidade usa métodos para resolver a solicitação ao
endereço de host, inserindo busca de DNS, busca em banco de dados.
d) Servidor de redirecionamento
Esta entidade também recebe solicitações, determina outro servidor e retorna aos usuários que
solicitarão o endereço do usuário requisitado. Usualmente é utilizado, somente o servidor de
redirecionamento ou o servidor de Proxy.
e) Servidor de localização
O funcionamento dos componentes do SIP. O cliente SIP faz a solicitação para o servidor local,
este servidor envia a solicitação ao servidor de redirecionamento que devolve a endereço ao
servidor local, que solicita para o servidor proxy, que por sua vez envia a solicitação para o
servidor de localização que faz a consulta na base de dados local. Após isso, é enviado ao outro
servidor proxy que envia ao destino.
O SIP utiliza o SDP (Session Description Protocol). Esta ferramenta de conferência foi criada
para descrever sessões de áudio, vídeo e multimídia ele também é um produto do grupo de
trabalho MUSIC e é muito usado atualmente no contexto do MBONE, a rede de comunicação
multicast que funciona na Internet. O principal objetivo do SDP é definir uma sintaxe padrão.
O SIP, previamente estudado, pode ser o considerado o protocolo principal neste esquema. Ele
define quem será o protocolo responsável por carregar fluxos de informações por meio de
sessões para permitir que usuários participem de uma comunicação multimídia. No nosso caso,
o escolhido para esta função, é o SDP. O SDP provê a informação necessária para habilitar a
conversação em uma sessão multimídia. Este protocolo inclui descrição sobre a mídia a ser
usada (codecs, taxas de amostragem), o destino da mídia (endereço IP e numero da porta), o
protocolo de transporte a ser utilizadas, informações sobre a banda a ser utilizado, o nome da
sessão e motivo da mesma, bem como o tempo de atividade da sessão.
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O RTP não tem capacidade de garantir a entrega da informação no tempo desejado, ou com
QoS. Utilizando o protocolo UDP, que não é presa por mais velocidade e menores garantias, o
RTP envia os dados encapsulados em pequenos pacotes que podem chegar a 20 ms, por
exemplo. Os dados são enviados, e após recebidos pelo destinatários, enfileirados para leitura.
Desta forma, um atraso considerável de um pacote, significa perda, pois o mesmo é desprezado
a fim de não atrapalhar a leitura das outras mensagens.
Cabe ao RTP identificar que tipo de mídia está sendo enviada, a numeração dos pacotes, a
marcação do tempo e monitorar a qualidade de sessão multimídia. Para este monitoramento, o
RTP se utiliza do protocolo RTCP (Real-Time Control Protocol), que também trabalha sobre
UDP.
O padrão da maioria dos protocolos, o cabeçalho RTP começa com a identificação de versão
utilizada (V). Este campo ocupa dois bits. Logo após, segue um bit de padding (P), que cria
um pacote de tamanho fixo, ou habilita criptografia. Após, um bit adicional em (X), e um
marcador, que indica o início de um novo frame em vídeo (M), ou voz.
Aparecem então um conjunto de 7 bits, que carregam informação referente ao tipo de codec
que está sendo empregado. Um campo de 16 bits cria um número sequencial incrementando a
cada pacote enviado, ajudando ao receptor a detectar uma possível perda de mensagens. O
timestamp, com 32 bits, envia informações sobre a amostragem do código, ajudando assim o
receptor a reduzir alguns problemas, como o de atraso.
Por último, um binário de 32 bits, chamado SSRC (Synchronization Source Identifier), único,
randômico individual para cada participante de um enlace, é enviado, terminando o cabeçalho
RTP. Ele permite que o receptor saiba quem está enviando o pacote.
o MGCP especifica com redes IP, Frame Relay e ATM. O sistema é composto por um Call
Agent, pelo menos um media gateway (MG), responsável pela conversão dos sinais entre
circuitos e pacotes, e pelo menos um Signaling Gateway (SG), quando conectado a um PSTN.
Mensagens de Requisição
Segue as mensagens de requisição mais comuns:
INVITE: É a parte chamada que está sendo convidada a participar de uma sessão multimídia.
Normalmente contém informações sobre o usuário, bem como QoS (Quality of Service) ou
dados relacionados a segurança. Para tal, pode ser usado, o protocolo de descrição de sessão
SDP (Session Description Protocol);
ACK: Está mensagem é recebida como resposta final para INVITE. Nesta mensagem, o
protocolo SDP pode ser negociado. Caso não esteja indicado, pode-se assumir que a descrição
enviada pelo primeiro INVITE será a padrão nesta conversação;
OPTIONS: Questiona quais métodos e extensões são suportadas por ambos os pontos. O
servidor pode indicar em sua resposta quais métodos e extensões são suportadas por ele, e pelo
usuário;
CANCEL: Cancela uma requisição que ainda esteja pendente, ou seja, ainda não foi atendida
com uma resposta final.
REGISTER: Método utilizado pelo cliente para registar o apelido do seu endereço em um
servidor SIP.
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Mensagens de resposta
As mensagens de resposta são dividas em 6 grupos:
Fluxos de chamadas
SIP PC para PC
A ligação tem início quando o usuário A, envia o INVITE para o usuário B. Neste momento a
mensagem é roteada e devolvida ao usuário A, informando que a requisição está sendo
transmitida. Quando a mensagem chega ao destino, o usuário B recebe uma mensagem de
RINGING que informa ao usuário A que está aguardando uma resposta do usuário B, neste
momento é enviado uma mensagem ACK ao usuário A.
Quando um dos participantes resolve finalizar a conexão, a mensagem BYE é enviada. Assim
que o outro usuário recebe o BYE ele também envia o BYE para finalizar a conexão.
SIP PC / servidor / PC
A ligação tem início quando o usuário A e o usuário B se registam no servidor. Após o registo
o usuário A envia o INVITE para o usuário B. Neste momento a mensagem é roteada e devolvida
ao usuário A, informando que a requisição está sendo transmitida. Quando a mensagem chega
ao destino, o usuário B recebe uma mensagem de RINGING que informa ao usuário A que está
aguardando uma resposta do usuário B, neste momento é enviado uma mensagem ACK ao
usuário A.
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CAPITULO III
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
3.2- Metodologia
Segundo BARETO e HONORATO (1998:15) apud GIL (1999), refere que, a metodologia da
pesquisa deve ser entendida como o conjunto detalhado e sequencial de métodos e técnicas
científicas a serem executadas ao longo da pesquisa de tal modo que se consiga atingir os
objetivos inicialmente propostos.
No que diz respeito ao tipo de pesquisa, usaremos a pesquisa exploratória que segundo GIL,
(2006,p.43) é um estudo de pequena escala e de curta duração, que leva a cabo quando se sabe
o problema.
Portanto, o estudo qualitativo visa entre outras coisas obter informações ou adquirir
conhecimentos acerca de um problema para o qual se procura uma resposta, ou ainda descobrir
novos fenómenos.
Como abordagem do problema foi definida a pesquisa qualitativa, pois o trabalho buscou fazer
uma análise profunda do tema estudado e com isso contribuir para aumentar o entendimento
das particularidades dos indicadores e suas interpretações durante o período pesquisado. Além
disso não se fez o uso dos métodos estáticos.
Observação
Entrevista
De acordo com (LAKATOS 2013:191) entrevista é o método que consiste na aplicação dos
processos fundamentais de comunicação e interação humana.
De acordo com esta abordagem, a entrevista será usada como técnica de coleta de dados neste
estudo pelo facto de dar oportunidade de relato individualizado por parte do entrevistado, dando
uma visão até certo ponto diferente quanto aquelas que constitui a minha expectativa e
pensamento.
No que diz respeito a população de estudo, esta é composta por funcionários da DPEDHZ, onde
são 16 Mulheres e 24 Homens, onde faz o total de 40 funcionários afetos a esta instituição, pelo
facto de estes estarem envolvidos e abrangidos pelo tema em pesquisa.
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Amostra
Partindo do entendimento de que a população ou o universo é um conjunto de indivíduos que
possuem mesmas características definidas para um determinado estudo, assim, a população do
presente estudo passa a ser composta por funcionários do sector de informática e de outros
sectores, em um número total de 40 indivíduos.
A amostra é uma parcela conveniente selecionada do Universo (População); é um subconjunto
do Universo.
Amostra é o subconjunto da população. A amostra desta pesquisa foi composta por Dez (10)
pessoas, sendo funcionários de outras áreas e técnicos informáticos, por facto de constituírem
o grupo alvo, onde temos 1 Mulher e 9 Homens. Estes sendo 4 funcionários de departamento
de TIC,s e 6 de outros departamentos.
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Referências bibliográficas
NETO, Vicente Soares, SILVA, Adelson de Paula, JÚNIOR, Mário Boscato C. Redes de Alta
Velocidade – Cabeamento Estruturado.
São Paulo, SP: Editora Érica – 3ª edição, 2002.