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Nome do Autor: Nataniel Diamantino De Oliveira Buta

DIMENSIONAMENTO DE UMA REDE INSTITUCIONAL


PARA O IPIL COM UM SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE
REDES

Luanda/Angola
2022
República de Angola

Instituto Politécnico Industrial de Luanda

DIMENSIONAMENTO DE UMA REDE INSTITUCIONAL


PARA O IPIL COM UM SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE
REDES

NOME: Nataniel Diamantino de Oliveira Buta


Turma: ET12B
Curso: Técnico de Eletrónica e Telecomunicações

Luanda/Angola
2022

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FOLHA DE APROVAÇÃO

Nome do autor: Nataniel Diamantino de Oliveira Buta

Curso: Electónica e Telecomunicações

Projecto Tecnológico: Dimensionamento de uma rede institucional para o IPIL (Edifício)


com um sistema de gerenciamento de redes

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Electrónica e


Telecomunicações do Instituto Politécnico Industrial de Luanda como parte dos requisitos
para obtenção do grau académico de Técnico Médio.

Orientador: ###############

Bancada 1_____________________________________________

Bancada 2_____________________________________________

Bancada 3_____________________________________________

2
Dedico este Projeto À professora Telma pela paciência na orientação e incentivo que
tornou possível esse Projeto. À minha família, por sua capacidade de acreditar em mim
e investir em mim. À minha Mãe pelo seu cuidado e dedicação, em alguns momentos,
a esperança para seguir. À Instituição pelo ambiente criativo e amigável que
proporciona.

3
Primeiramente o meu Agradecimento vai A Deus, que nos criou e foi criativo nesta
tarefa. Seu fôlego de vida em mim me foi sustento e me deu coragem para questionar
realidades e propor sempre um novo mundo de possibilidades.

4
EPÍGRAFE

Quando a Situação
for boa, desfrute-a. Quando a situação for ruim, transforme-a
Quando a situação não puder ser Transformada, Transforme-se

VIKTOR FRANKI

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Resumo

A Internet tem proporcionado à sociedade inúmeros benefícios. O uso de suas


aplicações em rede tem sido imprescindível na realização de tarefas em vários
ambientes de trabalho. A utilização harmônica das tecnologias de telecomunicações e
informática, de natureza e porte diferentes, vem atingido estágios muitas vezes
inesperados. Atualmente, com o uso dessas tecnologias, é possível atender milhões de
usuários, cujos interesses e necessidades de uso são suportados por aplicações de rede,
principalmente as relacionadas ao fornecimento de serviços de informações.

Palavra chave: Internet

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Abstract

The Internet has provided society with benefits. The use of your
networked applications were essential in carrying out tasks in various
work environments. The harmonious use of telecommunications technologies and
information technology, of different nature and size, has been achieving success many times
unexpected. Currently, with the use of these technologies, it is possible to serve millions of
Network, users and supported usage apps are supported
primarily as a provision of information services.

keyword: internet

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Sumário
1. INTRODUÇÃO – Capitulo I........................................................................................ 10
1.2 PROBLEMATICA..................................................................................................... 11
1.3 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 12
1.4 OBJECTIVO ............................................................................................................. 13
1.5 METODOLOGIA ...................................................................................................... 14
2. DIMENSIONAMENTO DE UMA REDE INSTITUCIONAL PARA O IPIL COM UM
SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE REDES – Capitulo II ....................................... 15
2.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 15
2.2 Modelos de gerenciamento de redes .................................................................................. 15
2.2.1 FCAPS – Modelo OSI de Gerenciamento (Open Systems Interconnection) .................. 15
2.2.2 Modelo SNMP/ TMN (Simple Network Management Protocol / Telecommunication
Standardization Sector): ......................................................................................................... 16
2.2.3 Modelo CMIP/CMIS (Common Management InformationProtocol / Common
Management Information Service): ........................................................................................ 17
2.2.4 Modelo OAM & PTOM (Operation, Administration, Maintenanceand Provisioning &
Telecom Operations Map): ..................................................................................................... 17
2.2.5 SMTP- Componentes de um Sistema de Gerência: ........................................................ 17
Switching Ethernet .................................................................................................................. 20
Campos de um Quadro Ethernet ............................................................................................ 21
Camada de Rede ..................................................................................................................... 22
Encapsulamento IP ................................................................................................................. 23
Característica do IP.................................................................................................................................. 24
Tipos comuns de redes LANs e WANs .................................................................................... 24
Internet ...................................................................................................................................................... 26

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1. INTRODUÇÃO – Capitulo I

No presente trabalho apresentamos uma proposta de implementação de uma rede para a


instituição, com objetivo de facilitar o trabalho dos alunos, professores e a direção
com uma rede Lan, consiste numa rede que é utilizada na interconexão de equipamentos
processadores, Dessa forma, este trabalho, além de apresentar conceitos e terminologia de
gerenciamento de redes, contém uma proposta para o gerenciamento de aplicações em
rede, que tem como objetivo facilitar a análise e o desenvolvimento de ferramentas
construídas com tecnologias abertas e destinadas ao controle e monitoramento de
entidades client/server da Internet. Tais ferramentas poderão apoiar o gerenciamento da
Quality o f Service - QoS das aplicações disponibilizadas aos usuários da rede, pois,
mesmo dispondo de soluções automatizadas, administradores de redes necessitam
desenvolver aplicações que atendam às necessidades específicas de seus ambientes.

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1.2 PROBLEMATICA

É de conhecimentos de muito de nós que o Instituto tem um renome muito grande em


território Nacional pelo seu bom ensino e o bons professores que nela tem, mas nos dias
de hoje a Instituição está a falta de uma Rede e dificulta muito os alunos e Professores ao
acesso a internet e a troca de informações

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1.3 JUSTIFICATIVA

Por menor e mais simples que seja uma rede de computadores, precisa ser gerenciada, a
fim de garantir, aos seus usuários, a disponibilidade de serviços a um nível de desempenho
aceitável. À medida que a rede cresce, aumenta a complexidade de seu gerenciamento,
forçando a adoção de ferramentas automatizadas para a sua monitoração e controle.

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1.4 OBJECTIVO

Os objetivos de qualquer sistema de gerenciamento de redes são determinar, estabelecer


falhas, melhorar o desempenho e garantir a segurança do ambiente de rede.
ara atingir essas metas, devem ser seguidos os seguintes passos pelo processo de
gerenciamento.

• Coletar em tempo real os dados dos elementos gerenciados;


• Interpretar e analisar esses dados, que serão apresentados administrador ou operador
de rede, través de uma interface gráfica;
• Solucionar eventuais problemas em tempo real.

A execução dessas tarefas envolve a manipulação de uma série de conceitos!

Coletar/
Monitorar Analisar Dados
dados

Relatório
Ajustar/
Controlar
Dados

Figura 1.4: As Fases de Execução de uma atividade de gerenciamento

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1.5 METODOLOGIA

Primeiramente, precisaríamos da planta da instituição dividir ela em sectores, na parte logica


primeiramente traçar a topologia da rede independentemente se for plana ou hierárquica isso
depende muito do tamanho, desenvolver o esquema de endereçamento e naming e seleção de
protocolos de bridging, switching e roteamento.

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2. DIMENSIONAMENTO DE UMA REDE INSTITUCIONAL PARA O
IPIL COM UM SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE REDES –
Capitulo II

2.1 INTRODUÇÃO

O crescente desenvolvimento das tecnologias de redes de computadores possibilitou


grande avanço à sociedade atual. Os benefícios obtidos, causaram uma verdadeira revolução
nos meios de comunicação. Atualmente a velocidade com que as informações trafegam pelas
redes determina o ritmo do crescimento econômico, visto que com o advento da Internet, o
mundo está interconectado. Cada vez mais as empresas utilizam a capacidade das redes e da
Internet para fazerem negócios e a cada dia a dependência desses recursos se torna maior, ou
seja, a disponibilidade, a qualidade de transmissão e a velocidade das redes são fatores
determinantes para o sucesso das empresas.

Assim como para a comunicação em redes de forma global, para o gerenciamento de


redes também foram criados alguns padrões para regular o desenvolvimento dessa atividade.
De forma similar também, a ISO (International Organization for Standardization) foi uma das
entidades que mais contribuíram, criando o Modelo de Gerenciamento OSI (Open System
Interconnection), cujos princípios são adotados no desenvolvimento do Eagle Network.

2.2 Modelos de gerenciamento de redes

Existem vários modelos de gerenciamento de redes sendo principais o modelo FCAPS


(conceito de áreas funcionais – criado a partir do modelo OSI), SNMP TMN (somente em
redes de telecomunicações – padronizado ITU-T) entre outros modelos: OAM& PTOM e
CMIP/CMIS.

2.2.1 FCAPS – Modelo OSI de Gerenciamento (Open Systems Interconnection)

O modelo OSI criado pela ISO (International Organization for Standardization) para situar
os cenários de gerenciamento em um quadro estruturado é dividido em cinco áreas funcionais
STALLINGS (2005):

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• Gerenciamento de configuração e de nome: os recursos que controlam, identificam,
coletam e fornecem dados para objetos gerenciados, com o objetivo de ajudar a
fornecer operação contínua dos serviços de interconexão;
• Gerenciamento de contabilidade: os recursos que permitem que se imponham taxas
para o uso dos objetos gerenciados e se identifiquem os custos para o uso desses
objetos gerenciados;
• Os aspectos de segurança OSI essenciais para operar corretamente o gerenciamento
de rede OSI e para proteger os objetos gerenciamento de segurança(Figura 2).
• Gerenciamento de falhas: os recursos que permitem a detecção, o isolamento e a
correção da operação anormal do ambiente OSI;

Figura 2 - Funções de um sistema de gerenciamento de rede


Fonte:

2.2.2 Modelo SNMP/ TMN (Simple Network Management Protocol /


Telecommunication Standardization Sector):

O modelo SNMP/ TMN é padronizado pela ITU-T (Internet Engineering Task Force), sendo
padrão mais aceito na atualidade, por ser suportado nativamente em redes que utilizam o
TCP/IP.

De acordo com COMPUTRADE (2018) “tem a finalidade de fornecer um conjunto de


funções que permitem realizar a gerência e a administração de uma rede de
telecomunicações, que compreende: planejamento, provisionamento, instalação, manutenção,
operação e administração".

TMN é fornecer uma arquitetura organizada que permita interligar diversos tipos de sistema
de operação de gerência de equipamentos e telecomunicação pelo uso de interfaces,
protocolos e mensagens padronizadas. Com isso é possível interligar elementos e sistemas
heterogêneos de diversos fabricantes, fazendo com que todos os elementos, tais como redes
locais, redes de longa distância, redes metropolitanas, pabx, dispositivos de telefonia móvel,
sendo todos gerenciados de forma integrada COMPUTRADE (2018). A figura 3 apresenta o
modelo TMN explicado acima:

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Figura 3 - Modelo TMN
Fonte: Faina (2009)

2.2.3 Modelo CMIP/CMIS (Common Management InformationProtocol / Common


Management Information Service):

O modelo de padronização CMIP/CMIS conforme COMPUTRADE (2018), “ é um modelo


de gerência de redes usado pelos operadores de telecomunicação, sendo criando um mapa de
projeto do sistema de gerência da rede, é um modelo originário da arquitetura OSI. O CMIS
define o gerenciamento dos serviços e o CMIP define a forma de transmissão e a sintaxe do
gerenciamento dos serviços”.

2.2.4 Modelo OAM & PTOM (Operation, Administration, Maintenanceand


Provisioning & Telecom Operations Map):

Conforme COMPUTRADE (2018) ” modelo PTOM é um modelo de gerência de redes


criado pelo Telemanagement Fórum, para substituir o modelo Telecommunication Network
Management (TMN) que define modelos de processos para criação de novos sistemas e
softwares com padrões comerciais para criação de serviços, em sua estrutura temos os
processos operacionais, estratégicos, de infraestrutura, produto e gestão empresarial”.

É um modelo OAM&P de gerência para operações de rotina em um ambiente de rede que


detecta, diagnostica e corrige falhas, mantendo o funcionamento do sistema. A administração
envolve o planejamento da rede em longo prazo, dados estatísticos, estratégia e tendências. A
manutenção envolve: atualizações, correções, backup, equipamentos, tarefas que provocam a
paralisação da rede por um certo período, necessitando de um planejamento para não gerar
um impacto maior. O provisionamento refere-se à remoção ou criação de estabelecimento de
serviços e envolve instalações de equipamentos. COMPUTRADE (2018).

2.2.5 SMTP- Componentes de um Sistema de Gerência:

O protocolo SMTP tem com finalidade gerenciar toda uma rede, controlar os equipamentos
compostos na mesma, realizar de detecção de problemas e erros eventuais realizar buscas e
armazenamentos e utiliza a porta UDP 161.

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Os componentes desse modelo, segundo STALLINGS (2005), são os seguintes:

• estação de gerenciamento, gerenciador ou simplesmente de gerente;


• agente;
• protocolo de gerenciamento de rede;
• base de informações de gerenciamento (MIB).

1. Estação de gerenciamento, gerenciador ou simplesmente de gerente.

Dispositivo que realiza controle aos elementos de rede, coleta e analisa e solicita as
informações dos agentes, como informações de uso de memórias, CPU, quantidade de
pacotes, IPS recebidos e enviados, temperatura e uma infinidade de outras funções. Gerente
geralmente é um servidor centralizado capaz de analisar e tratar as informações coletadas e
enviar às agentes ações a serem executadas, sendo eles roteadores, switch, nobreak e outros
dispositivos na rede.

2. Agentes

Dispositivo que está sendo gerenciado, de onde estão sendo coletadas as informações que se
deseja monitorar. Possui duas funções de responder a requisições do gerente e notificá-lo
sobre ocorrências pré-definidas. Cada agente mantém uma base de dados MBI dos objetos
gerenciados.

Em outras palavras, o gerenciamento por meio de SMTP se fundamenta em três conceitos:


• Um gerente monitora o estado de uma agente solicitando informações que refletem o
comportamento do agente;
• Um gerente força um agente a realizar uma tarefa reinicializando valores no banco de
dados do agente;
• Um agente contribui para o processo de gerenciamento alertando o gerente sobre uma
situação anormal (FOROUZAN; BEHROUZ, 2008) .Os principais componentes da
arquitetura SMTP estão apresentados na figura 4:

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Figura 4 - Principais componentes da arquitetura SNMP
Fonte: J e K (2008)

3. Protocolo de gerenciamento de rede

Os protocolos de gerenciamento de rede têm a função de definir as mensagens utilizadas


entre o agente e gerente, realiza operações de monitoramento (leitura) e controle (escrita),
respostas e notificações. O gerenciamento de redes obtém os seguintes componentes
conforme ilustrado na (figura 5)

Figura 5 - Funções de um sistema de gerenciamento de rede


Fonte: Behrouz (2008)

4. Base de informações de gerenciamento (MIB)

A MIB é coleção de todos os objetos gerenciáveis, e é monitorado pelo gerente que recupera
os dados dos objetos da MIB. Todos os objetos gerenciados no SNMP são organizados de
modo hierárquico, em estrutura de arvore, e cada folha simboliza um recurso ou atividade
relacionada com o elemento gerenciado, e cada objeto possui um identificador único, através
das MIB que se obtém os status de uma interface, número de pacotes transmitidos, número de
pacotes com erros, protocolo de transmissões, entre outras.

Para KUROSE e ROSS (2006) uma MIB pode ser considerada um banco de dados virtual de
informações que guarda objetos gerenciados, cujos valores, coletivamente, refletem o
“estado” atual da rede. "O padrão MIB especifica os itens de dados que um dispositivo
gerenciado precisa manter e as operações permitidas em cada um e o seu significado”
COMER (2007). A representação do padrão MIB é visualizada na figura 6.

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Figura 6 - Monitoramento – SMI, SNMP e MIB
Fonte: Cavalheiro (2016)

Switching Ethernet

A Ethernet é uma das duas tecnologias de LAN usadas atualmente, sendo a outra LANs sem
fio (WLANs). A Ethernet utiliza comunicações com fios, incluindo par trançado, ligações de
fibra óptica e cabos coaxiais.

Ela opera na camada de enlace de dados e na camada física. É uma família de tecnologias de
rede definidas nos padrões IEEE 802.2 e 802.3. A Ethernet suporta larguras de banda de
dados do seguinte:

• 10 Mbps
• 100 Mbps
• 1000 Mbps (1 Gbps)
• 10,000 Mbps (10 Gbps)
• 40,000 Mbps (40 Gbps)
• 100,000 Mbps (100 Gbps)

Conforme mostrado na figura, os padrões Ethernet definem os protocolos da camada 2 e as


tecnologias da camada 1.

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Figura 7 – Modelo Osi
Fonte: https://blogdocavalheiro.wordpress.com/2017/05/04/camada-osi/

A Ethernet é definida por protocolos de camada física e de camada de enlace de dados.

Campos de um Quadro Ethernet

O tamanho mínimo de quadro Ethernet é 64 bytes e o máximo é 1518 bytes. Isso inclui todos
os bytes do campo de endereço MAC de destino através do campo FCS (Frame Check
Sequence). O campo de preâmbulo não é incluído ao descrever o tamanho do quadro.

Qualquer quadro com comprimento menor que 64 bytes é considerado um"fragmento de


colisão" ou um "quadro desprezível" e é automaticamente descartado pelas estações
receptoras. Quadros com mais de 1.500 bytes de dados são considerados “jumbo” ou “baby
giant”.

Se o tamanho de um quadro transmitido for menor que o mínimo ou maior que o máximo, o
dispositivo receptor descarta o quadro. É provável que quadros perdidos sejam resultado de
colisões ou outros sinais indesejados. Eles são considerados inválidos. Os quadros jumbo
geralmente são suportados pela maioria dos switches e NICs Fast Ethernet e Gigabit Ethernet.

A figura mostra cada campo no quadro Ethernet. Consulte a tabela para obter mais
informações sobre a função de cada campo.

O diagrama mostra os campos de um quadro Ethernet. From left to right the fields and their
length are: Preamble and SFD, 8 bytes; destination MAC address, 6 bytes; source MAC
address, 6 bytes; type / length, 2 bytes; data, 46 - 1500 bytes; and F C S, 4 bytes. Excluding
the first field, the total number of bytes in the remaining fields is between 64 – 1518 bytes.

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Figura 8 – Campos de um Quadro Ethernet
Fonte: https://www.dltec.com.br/blog/redes/tabela-de-enderecos-mac/

Camada de Rede

A camada de rede, ou Camada OSI 3, fornece serviços para permitir que dispositivos finais
troquem dados entre redes. Como mostrado na figura, IP versão 4 (IPv4) e IP versão 6 (IPv6)
são os principais protocolos de comunicação de camada de rede. Outros protocolos de
camada de rede incluem protocolos de roteamento, como OSPF (Open Shortest Path First) e
protocolos de mensagens, como ICMP (Internet Control Message Protocol).

Figura 9 – Protocolo da Camada de Rede


Fonte: https://contenthub.netacad.com/itn-dl/8.1.1

Para realizar comunicações de ponta a ponta através dos limites da rede, os protocolos de
camada de rede executam quatro operações básicas:

• Endereçamento de dispositivos finais - Os dispositivos finais devem ser


configurados com um endereço IP exclusivo para identificação na rede.
• Encapsulamento - A camada de rede encapsula a unidade de dados de protocolo
(PDU) da camada de transporte em um pacote. O processo de encapsulamento
adiciona informações de cabeçalho IP, como os endereços IP dos hosts origem
(emissor) e destino (receptor). O processo de encapsulamento é executado pela
origem do pacote IP.
• Roteamento - A camada de rede fornece serviços para direcionar os pacotes para um
host de destino em outra rede. Para trafegar para outras redes, o pacote deve ser
processado por um roteador. A função do roteador é escolher o melhor caminho e
direcionar os pacotes para o host de destino em um processo conhecido como
roteamento. Um pacote pode atravessar muitos roteadores antes de chegar ao host de

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destino. Cada roteador que um pacote atravessa para chegar ao host de destino é
chamado de salto.
• Desencapsulamento - Quando o pacote chega na camada de rede do host de destino,
o host verifica o cabeçalho IP do pacote. Se o endereço IP de destino no cabeçalho
corresponder ao seu próprio endereço IP, o cabeçalho IP será removido do pacote.
Depois que o pacote é desencapsulado pela camada de rede, a PDU resultante da
Camada 4 é transferida para o serviço apropriado na camada de transporte. O processo
de desencapsulamento é executado pelo host de destino do pacote IP.

Diferentemente da camada de transporte (OSI Layer 4), que gerencia o transporte de dados
entre os processos em execução em cada host, os protocolos de comunicação da camada de
rede (ou seja, IPv4 e IPv6) especificam a estrutura de pacotes e o processamento usado para
transportar os dados de um host para outro hospedeiro. A operação sem levar em
consideração os dados contidos em cada pacote permite que a camada de rede transporte
pacotes para diversos tipos de comunicações entre vários hosts.

Diferentemente da camada de transporte (OSI Layer 4), que gerencia o transporte de dados
entre os processos em execução em cada host, os protocolos de comunicação da camada de
rede (ou seja, IPv4 e IPv6) especificam a estrutura de pacotes e o processamento usado para
transportar os dados de um host para outro hospedeiro. A operação sem levar em
consideração os dados contidos em cada pacote permite que a camada de rede transporte
pacotes para diversos tipos de comunicações entre vários hosts.

Encapsulamento IP

O IP encapsula o segmento da camada de transporte (a camada logo acima da camada de


rede) ou outros dados adicionando um cabeçalho IP. O cabeçalho IP é usado para entregar o
pacote ao host de destino.

O processo de encapsulamento camada por camada possibilita o desenvolvimento e a


expansão dos serviços nas diferentes camadas sem afetar outras camadas. Isso significa que
os segmentos da camada de transporte podem ser imediatamente empacotados por IPv4 ,
IPv6 ou qualquer protocolo que venha a ser desenvolvido no futuro.

O cabeçalho IP é examinado por dispositivos de Camada 3 (ou seja, roteadores e switches de


Camada 3) à medida que viaja através de uma rede até seu destino. É importante notar que as
informações de endereçamento IP permanecem as mesmas desde o momento em que o pacote
sai do host de origem até chegar ao host de destino, exceto quando traduzidas pelo dispositivo
que executa a Tradução de Endereços de Rede (NAT) para IPv4.

Os roteadores implementam protocolos de roteamento para rotear pacotes entre redes. O


roteamento realizado por esses dispositivos intermediários examina o endereçamento da
camada de rede no cabeçalho do pacote. Em todos os casos, a parte de dados do pacote, ou
seja, a PDU da camada de transporte encapsulada ou outros dados, permanece inalterada
durante os processos da camada de rede.

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Característica do IP

O IP foi desenvolvido como um protocolo com baixa sobrecarga. Ele fornece apenas as
funções necessárias para enviar um pacote de uma origem a um destino por um sistema
interconectado de redes. O protocolo não foi projetado para rastrear e gerenciar o fluxo de
pacotes. Essas funções, se exigido, são realizadas por outros protocolos em outras camadas,
principalmente TCP na Camada 4.

Estas são as características básicas da IP:

• Sem conexão - Não há conexão com o destino estabelecido antes do envio de pacotes
de dados.
• Melhor esforço - o IP é inerentemente não confiável, porque a entrega de pacotes não
é garantida.
• Independente da mídia - A operação é independente do meio (ou seja, cobre, fibra
ótica ou sem fio) que carrega os dados.

Tipos comuns de redes LANs e WANs

As infra-estruturas de rede variam muito em termos de:

• Tamanho da área coberta


• Número de usuários conectados
• Número e tipos de serviços disponíveis
• Área de responsabilidade

Os dois tipos mais comuns de redes são:

• Rede de área local (LAN)

• Rede de área ampla (WAN).

LAN (Local Area Network) WAN (Wide Area Network)

Interconecte dispositivos finais em Interconecte LANs em áreas


uma área limitada. geográficas amplas.
Administrado por uma única Normalmente , umministrado por um
organização ou indivíduo. ou maisprovedores de serviços.
Forneça largura de banda de alta Geralmente, fornece links de
velocidade aos dispositivos velocidade mais lenta entre LANs.
internos.

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Uma LAN é uma infraestrutura de rede que abrange uma pequena área geográfica.

Uma WAN é uma infraestrutura de rede que abrange uma ampla área geográfica.

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Internet

A internet é uma coleção mundial de LANs e WANs interconectadas.

• As LANs estão conectadas entre si usando as WANs.


• As WANs podem usar fios de cobre, cabos de fibra ótica e transmissões sem fio.

A internet não é de propriedade de nenhum indivíduo ou grupo. Os seguintes grupos foram


desenvolvidos para ajudar a manter a estrutura na internet:

• IETF
• ICANN
• IAB

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