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INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO ASTROS DO SABER

CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA

PROJECTO TECNOLÓGICO

IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA WEB PARA GESTÃO, VENDA E


RECOLHA DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Autores: Nº:

Elizandro Armando Daniel Ramiro 7

Waldmiro José Manuel 18

Turma: TI13ªAT/22-23

Luanda, 2023
INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO ASTROS DO SABER

CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA

PROJECTO TECNOLÓGICO

IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA WEB PARA GESTÃO, VENDA E


RECOLHA DE RESÍDUOS SÓLIDOS USANDO A PLACA ESP32

Autores: Nº:

Elizandro Armando Daniel Ramiro 7

Waldmiro José Manuel 18

Turma: TI13ªAT/22-23

Trabalho de fim de curso apresentado ao Instituto


Técnico Privado Astros do Saber, como requisito
para a obtenção do título de Técnico Médio em
Informática.

Orientador:
___________________________
Lupini David

Luanda, 2033
Autorizo exclusivamente para fins acadêmicos, a reprodução total ou parcial deste Relatório.

Assinatura:___________________________________________________________

Data:_______/_________________/____________

FICHA CATALOGRÁFICA

Elizandro Armando Daniel Ramiro

Waldmiro José Manuel

IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA WEB PARA GESTÃO, VENDA E


RECOLHA DE RESÍDUOS SÓLIDOS USANDO A PLACA ESP32

Trabalho de fim do curso apresentado ao Instituto Técnico Privado Astros do Saber, como
requisito parcial para a obtenção do título de Técnico Médio em Informática.

Orientador: Lupini David

Luanda, 2023
Elizandro Armando Daniel Ramiro

Waldmiro José Manuel

IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA WEB PARA GESTÃO, VENDA E


RECOLHA DE RESÍDUOS SÓLIDOS USANDO A PLACA ESP32

Trabalho de fim do curso apresentado ao Instituto Técnico Privado Astros do


Saber, como requisito parcial para a obtenção do título de Técnico Médio em Informática.
Aprovado aos: ______/________/_________

BANCADA EXAMINADORA

Bancada 1_______________________ Assinatura: _____________________________

Bancada 2_______________________ Assinatura: _____________________________

Bancada 3________________________ Assinatura: _____________________________


DEDICATÓRIA

Este trabalho dedicamos principalmente a Deus, que nos permitiu levantar todos os
dias, nos deu forças para perseverar e nos consolou sempre que precisamos. aos nossos pais que
sempre lutaram e nos apoiaram para que realizássemos o sonho de alcançar o título de Técnico
Médio em informática. Aos nossos amigos e colegas que nos ajudaram a não desistir quando
tudo esteve difícil e alegraram-se com cada uma das minhas conquistas.

i
AGRADECIMENTOS

Agradecemos primordialmente a Deus pelas nossas vidas, pela energia, e por nos
permitir ultrapassar todos os obstáculos encontrados ao longo da realização deste trabalho.

Aos nossos pais e irmãos, que nos incentivaram nos momentos difíceis e
compreenderam a nossa ausência enquanto nos dedicávamos na elaboração deste trabalho.

Ao nosso professor e orientador Lupini David, aos professores Pedro Kwamba,


Magalhães Lemos e aos demais professores pelas correções e ensinamentos que nos deram ao
longo destes anos. Ao professor Kiassungua Miguel (Charles) que nós temos como um pai por
todos os conselhos, pela ajuda, paciência e por ser o nosso guia. Aos familiares e a todos aqueles
que contribuíram, de alguma forma, para a realização deste trabalho o nosso muito obrigada.

ii
“Com organização e tempo,
acha-se o segredo de fazer tudo e bem
feito”. (Pitágoras)

iii
RESUMO

Em tempo de inovação e sabendo que o lixo é um problema de saúde pública que afecta
os angolanos já à vários anos, com a ajuda da tecnologia, criamos uma lixeira que permite fazer
o gerenciamento da recolha e tratamento do lixo usando Internet das coisas como seu maior
recurso de comunicação. O propósito deste trabalho é usar componentes tecnológicos para
poder facilitar os cidadãos evitando problemas futuros. Sendo uma solução totalmente escalável
a médio e ao longo prazo, pretende-se ainda usar dos mais recentes e sofisticados recursos para
trazer o melhor da análise de dados para melhoria e bem-estar e saúde da população africana e
mundial.

Palavra-chave: Internet das coisas. Inovação. Tecnologia. Gerenciamento.

iv
ABSTRACT

In a time of innovation and knowing that garbage is a public health problem that has
affected Angolans for several years, with technological help, we created a dumpster that allows
you to manage the collection and treatment of garbage using the Internet of Things as its greatest
resource. of communication. The purpose of this work is to use technological components to be
able to facilitate citizens avoiding future problems. Being a fully scalable solution in the
medium and long term, it is also intended to use the most recent and sophisticated resources to
bring the best of data analysis to improve the well-being and health of the African and world
population.

Keyword: Internet of Things. Innovation. Technology. Gerenciament.

v
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 2.1 - Degradação humana nos lixões ............................................................................ 7

Figura 2.2 - Sensor capacitivo utilizado ................................................................................


Erro! Marcador não definido.

Figura 2.3 - Funcionamento interno do sensor capacitivo .....................................................


Erro! Marcador não definido.

Figura 2.4 - Comportamento do sensor indutivo ...................................................................


Erro! Marcador não definido.

Figura 2.5 - Sensor indutivo utilizado ...................................................................................


Erro! Marcador não definido.

Figura 2.6 - Sensor ultrassônico utilizado ..............................................................................


Erro! Marcador não definido.

Figura 2.7 - Regulador de tensão .......................................................................................... 11

Figura 2.8 - Regulador com NodeMCU Esp8266 .................................................................


Erro! Marcador não definido.

Figura 2.9 - Display LCD ....................................................................................................... 12

Figura 2.10 - LCD com módulo I2C ..................................................................................... 12

Figura 2.11 - Servo motor ...................................................................................................... 13

Figura 2.12 - Jumpers ............................................................................................................ 13

Figura 2.13 - Buzzer activo .................................................................................................... 14

Figura 2.14 - Fonte de alimentaçaõ de 12V ...........................................................................


Erro! Marcador não definido.

Figura 3.1 - Arquitetura do Sistema ....................................................................................... 16

Figura 3.2 - Diagrama de distribuição dos componentes .......................................................


Erro! Marcador não definido.

Figura 3.3 - Esp32 utilizado ................................................................................................... 31

Figura 3.4 - Ambiente do VScode ......................................................................................... 32

vi
Figura 3.5 - Abiente da IDE do arduino ................................................................................ 32

Figura 3.6 - Componente de identificação ............................................................................. 37

Figura 3.7 - Estrtura da lixeira ............................................................................................... 37

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

IOT Internet of Things (Internet das Coisas)


CSS Cascading Style Sheets (Folha de Estilo em Cascata)
DBMS Data Base (Base de Dados)
HTML HyperText Markup Language (Linguagem de Marcação de Hypertexto)
IDE Ambiente de Desenvolvimento Integrado
LED Light Emitting
PHP Hypertext Preprocessor (Pré-Processador de Hipertexto)
WWW World Wide Web
OMS Organização Mundial da Saúde
LCD Liquid Crystal Display
CC Corrente Contínua
DC Direct Corrent
ID
MIT
RFID
RDBMS

vii
LISTA DE TABELAS

Tabela 3.1 - Resíduos aproveitáveis e não reaproveitáveis ………….……........................... 25

Tabela 3.2 - Materiais que podem ser detectados por cada sensor ...….……….…............... 26

Tabela 3.3 - Teste da Placa .….…….………………………………………………............... 29

Tabela 4.1 – Orçamento geral do trabalho ............................................................................... 30

viii
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1

1.1 Problema ............................................................................................................................. 1

1.2 Justificativa ......................................................................................................................... 1

1.3 Campo de Acção ................................................................................................................. 1

1.4 Objectivos ........................................................................................................................... 2

1.5 Estruturação do Projecto ....................................................................................................... 2

2. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................... 3

2.1 Internet das Coisas .............................................................................................................. 3

2.2 Resíduos Sólidos ................................................................................................................ 4

2.3 Coleta e Tratamento do Lixo .............................................................................................. 5

2.3.1 Solucão para o problema do tratamento incorreto do lixo ..........................................6

2.4 Propriedades dos materiais ................................................................................................. 7

2.5 Sensor Capacitivo ............................................................................................................... 8

2.6 Sensor Indutivo ................................................................................................................... 9

2.7 Sensor Ultrassônico .......................................................................................................... 10

2.8 Conversor de tensão ......................................................................................................... 11

2.9 Display LCD .................................................................................................................... 11

2.9.1 Interface I2C para Displays LCD .............................................................................. 12

2.10 Atuadores ......................................................................................................................... 12

2.11 Jumpers ............................................................................................................................ 13

2.12 Buzzer .............................................................................................................................. 14

2.13 Fonte De Alimentação ..................................................................................................... 14

2.14 Módulo Laser ...................................................................................................................14


2.15 Módulo Receptor de Laser ...............................................................................................15

3. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................. 15

3.1 Etapas de Desenvolvimento ............................................................................................. 15

3.2 Arquitetura do Sistema ..................................................................................................... 15

3.3 Definição do Público Alvo ............................................................................................... 16

3.4 Análise dos Materiais ....................................................................................................... 16

3.5 Sistema de Identificação ................................................................................................... 17

3.6 Calibração do Sistema de Identificação............................................................................ 18

3.7 Definição do Hardware ..................................................................................................... 18

3.8 Definição do Software ..................................................................................................... 19

3.8.1 Visual Studio Code .................................................................................................... 19

3.8.2 IDE Arduíno ........................................................................................................... 20

3.8.3 HTML ..................................................................................................................... 20

3.8.4 CSS ......................................................................................................................... 21

3.8.6 PHP ......................................................................................................................... 22

3.8.6 MYSQL .................................................................................................................. 22

3.8.7 Banco de Dados ...................................................................................................... 23

4. IMPLEMENTAÇÃO DO PROJECTO .............................................................24

4.1 Desempenho e Limitações do Sistema ...............................................................................24

4.2 Orçamento Geral do Trabalho ............................................................................................25

4.3 Fluxograma do Funcionamento do Sistema .......................................................................26

5. CONCLUSÃO E SUGESTÕES .......................................................................... 27

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 28

APÊNDICE .................................................................................................................30
1. INTRODUÇÃO

O rápido crescimento populacional devido a migração de povos estrangeiros no país e


devido a falta de planeamento por parte da sociedade angolana tem tornado as diversas
províncias de Angola cada vez mais populosas. Em decorrência disso e da melhoria
socioeconômica, surge a necessidade de se produzir mais produtos para atender as demandas
de consumo da população urbana. Contudo, esses produtos consumidos em grande escala,
geram consequentemente mais resíduos. Devido a isso, as entidades governamentais se vêm
obrigadas a criar políticas de incentivos à criação de novas tecnologias para uma boa gestão das
cidades, a fim de reduzir seus efeitos negativos.

Porém são vários os problemas associados ao descarte incorreto do lixo, que prejudica
diretamente a vida pública. Dentre eles pode-se citar: alagamentos e inundações provocados
pela obstrução de bueiros impedindo o escoamento de águas pluviais, bloqueio de vias públicas,
amplificação de vetores que afetam na saúde pública, poluição visual que acometem o turismo
local, além do desperdício de recursos públicos com a limpeza do ambiente público, que muitas
vezes pode ser evitável.

1.1 Problema

De que forma a criação de um sistema web para a gestão, recolha e venda de resíduos
sólidos pode contribuir de forma positiva para gestão ambiental na sociedade Angolana?

1.2 Justificativa

É de crucial importância atender e conhecer as resoluções e leis acerca do descarte


correto dos resíduos sólidos, pois o lixo descartado de forma incorreta gera grandes prejuízos
relacionados a saúde, que vem tomando conta de espaços nos territórios de grandes
centros urbanos, devido a isso é notado que à uma grande falta de políticas públicas
que priorize a reciclagem dos resíduos que podem passar por algum tipo de reciclagem
e a sistematização dos processos.

1.3 Campo de Acção

O campo de acção do presente trabalho serão as residências, unidades hospitalares e


postos de saúde, centros públicos e armazéns.

1
1.4 Objectivos
1.4.1 Objectivo Geral

Criar um sistema web para a gestão de resíduos sólidos e de lixeiras inteligentes capazes
de identificar resíduos sólidos urbanos de forma automática, utilizando a IoT, Esp32 e sensores.

1.4.2 Objectivos Específicos

• Desenvolver um sistema web para a gestão de empresas de recolha de


resíduos sólidos;

• Desenvolver um sistema dinâmico para o monitoramento em tempo real


dos baldes de lixo;

• Desenvolver um sistema prático de auxílio à gestão ambiental;

• Criar um circuito de sensores para detecção de matérias;

• Verificar, por meio de testes, o funcionamento da lixeira;

• Utilizar o microcontrolador Esp32 para controlar os sensores;

1.5 Estruturação do Projecto

O presente trabalho comporta seis capítulos com os conteúdos que serão descritos
nos parágrafos seguintes:

Capítulo 1 (Introdução) apresenta informações sobre o problema, justificativa e


os objectivos do trabalho.

Capítulo 2 (Fundamentação teórica) será feito um referencial teórico explanando


os principais conceitos necessários à compreensão do contexto do projeto.

Capítulo 3 (Metodologia) mostrará os materiais e métodos utilizados para o


desenvolvimento do projeto descrevendo cada etapa para sua realização

Capítulo 4 (Implementação do projecto) apresenta o desenvolvimento do trabalho


segundo as metodologias abordadas no capítulo anteriormente retratado.

2
2. REFERENCIAL TEÓRICO

Neste capítulo será dada uma introdução à alguns assuntos importantes para o
embasamento deste trabalho. Inicialmente será falado sobre o conceito de internet das coisas e
suas possíveis aplicações. Em seguida, será mostrado a diferença entre lixo e resíduo sólido,
bem como as políticas para gestão desses materiais. Também, considerou-se importante falar
sobre os conceitos e princípios dos sensores utilizados e sobre o funcionamento dos atuadores.
Por último será falado sobre alguns trabalhos relacionados.

2.1 Internet das Coisas

A Internet das Coisas pode ser um tópico polêmico no setor, mas não é um novo
conceito. No início dos anos 2000, Kevin Ashton estabeleceu a base para o que seria a Internet
das Coisas (IoT) em um laboratório de AutoID na MIT. Ashton foi um dos pioneiros que criou
essa noção, enquanto pesquisava maneiras de a Procter & Gamble melhorar suas transações
comerciais conectando informações RFID à Internet. O conceito era simples, porém eficiente.
Se todos os objetos do dia a dia fossem equipados com identificadores e conectividade sem fio,
eles poderiam se comunicar e ser gerenciados por computadores.

Internet das coisas, do inglês Internet of Things (IoT), é um conceito que visa
proporcionar poder computacional e interconexão à objetos comuns do cotidiano. Os objetos
que utilizam a IoT se tornam inteligentes, utilizando computação ublíqua, tecnologias de
comunicação e redes de sensores, para a realização de atividades específicas. Isso permite que
sejam geradas informações por esses aparelhos, que podem ser enviadas para servidores e com
isso pessoas possam tomar decisões.

Para ser considerado um objeto inteligente, isto é, estar inserido no contexto de internet
das coisas, o aparelho deve conter algumas características. Essas características estão
relacionadas as suas funcionalidades e aplicações. As características que os objetos podem
conter são:

• Processamento: Responsável pelo poder computacional, realiza acções de


controle e tomada de decisões.

• Endereçamento: Encarregado de permitir a localização do objeto na rede IoT.

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• Identificação: Responsável pela individualização de cada objeto, possibilitando
a distinção entre eles.

• Localização: Local onde o objecto está situado geograficamente.

• Comunicação: Capacidade de trocar informações com outros objetos na rede.

• Cooperação: Ação conjunta entre aparelhos que foram definidos para auxiliar
as atividades de outros aparelhos.

• Sensoriamento: É a capacidade do objecto perceber variações em grandezas do


ambiente e transformá-las em dados.

• Actuação: Produzir alguma acção ou movimento, conforme a aplicação.

Esse conceito pode ser aplicado em diversas áreas, como por exemplo em casas
inteligentes, onde se torna possível receber informações em um aplicativo para celular de um
sistema de jardinagem inteligente, que monitora incidência da luz solar, humidade, fertilidade
do solo e temperatura através de sensores, possibilitando ao usuário tomar os devidos cuidados
em condições adversas. Também pode-se citar outras áreas de aplicações como indústria, saúde,
segurança, meio ambiente e cidades.

2.2 Resíduos Sólidos

A palavra lixo se refere a tudo aquilo que já não tem mais uso e que pode, portanto, ser
jogado fora. Como esse material perdeu sua utilidade original, é esperado que ele seja
descartado. a possibilidade de reutilização, na maioria das vezes, sequer chega a ser
considerada.

Diferentemente do lixo, cujo princípio se relaciona a tudo aquilo que já não tem
utilidade, os resíduos sólidos são produtos que, apesar de já terem perdido sua utilidade original,
podem ser reutilizados ou reciclados. Por meio da reutilização ou da reciclagem, os materiais
descartados ganham uma nova funcionalidade. Ao olhar para o lixo como um resíduo sólido,
entendemos que podemos reaproveitar muitos produtos que seriam simplesmente jogados fora.
Assim sendo, colaboramos com a diminuição do impacto ambiental causado tanto pelo descarte
incorreto e desnecessário quanto pelos custos sociais e ambientais da produção de materiais
novos.

4
As classes de Resíduos Sólidos são:

• Resíduos Classe I – Perigosos: Quando um resíduo apresentar alguma


característica física, química ou contagiosa (inflamabilidade, corrosividade, reatividade e
toxicidade) que possa causar riscos à saúde pública e ao meio ambiente.

• Resíduos Classe II A – Não Inertes: Resíduos que não são considerados


perigosos nem inertes, que podem apresentar biodegradabilidade, solubilidade em água e
combustibilidade. Alguns exemplos de resíduos desta classe são: matéria orgânica vegetal,
papéis e plásticos.

• Resíduos Classe II B – Inertes: São resíduos que não apresentam solubilidade


em água e não são considerados perigosos. Alguns resíduos desta classe são vidros e tijolos.

2.3 Coleta e Tratamento do Lixo

Os resíduos descartados de forma indevida acabam se tornando agentes poluidores e


contaminando solos e rios. De acordo com a BBC, os oceanos recebem aproximadamente 8
milhões de toneladas de plástico por ano.

Para minimizar os efeitos de nossas ações no meio ambiente, o primeiro passo é colaborar com
o processo adequada desse material. Apesar de a reciclagem ser resultado, em grande parte, de
iniciativas tomadas por agentes públicos e privados, o sucesso desse processo ainda depende de
ações que ocorrem dentro de residências e de estabelecimentos comerciais. Depois de coletado,
o lixo pode receber vários tipos de tratamento, tais como: disposição em lixões, assentamento
em aterros controlados ou aterros sanitários, incineração, compostagem e reciclagem. O
funcionamento desses tratamentos são:

• Disposição em lixões: O lixo é simplesmente despejado em terrenos baldios ou


em qualquer outro local aberto, sem nenhum cuidado para evitar impactos ambientais e riscos
à saúde pública.

• Assentamento em aterros controlados: Os aterros controlados possuem uma


pequena evolução com relação aos lixões, pois estes evitam o contato físico do lixo com seres
humanos e animais, através do cobrimento dos resíduos gerados. Porém este tipo de aterro não

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possui técnicas para evitar os danos causados pelo chorume e gases, que são gerados pela
degradação do lixo.

• Assentamento em aterros sanitários: Os aterros sanitários são considerados os


locais mais adequados para despejar o lixo atualmente. Isso porque eles possuem sistemas
impermeabilizantes que impedem que o chorume atinja lençóis freáticos. Também possuem
formas de drenar os gases poluentes. Assim, conseguem reduzir os impactos ambientais
causados pelo lixo.

• Incineração: Consiste em colocar os resíduos em câmaras de combustão para


realização da queima. Esta queima gera gases nocivos, o que torna responsabilidade das
incineradoras implantar sistemas modernos. Esse processo tem um custo elevado, dessa forma,
este processo é indicado preferencialmente para lixos hospitalares e tóxicos.

• Compostagem: A compostagem é uma das técnicas de tratamento que visam


fazer o reaproveitamento dos resíduos. O procedimento ocorre através do processo biológico
em que microrganismos fazem a decomposição de materiais orgânicos de origem vegetal e
animal. Ao final da decomposição pode ser obtido um subproduto que é utilizado como adubo.

• Reciclagem: Assim como a compostagem, a reciclagem também é um


tratamento que objetiva fazer o reaproveitamento dos materiais. É um procedimento industrial
que aproveita os resíduos conforme o seu tipo, buscando gerar novos produtos do mesmo tipo
do resíduo original. Os tipos mais comuns de resíduos que atendem a demanda industrial são:
plásticos, metais, vidros e papéis.

2.3.1 Solução para o problema do tratamento incorreto do lixo

O lixo é um grande problema, mas as soluções são diversas e são de acordo com a fonte
que as emite, um exemplo claro disso é o lixo hospitalar, a única maneira de eliminá-lo é
calcinar esse detrito, isso porque a fonte é insalubre, pois pode oferecer riscos de contaminação
de doenças. No caso específico do lixo residencial são diversas a possibilidade, no entanto,
varia de acordo com a realidade econômica do país. Em vários países, o lixo orgânico é
processado nas indústrias de compostagem e dão origem a adubos e gás metano, já o lixo
inorgânico o melhor seria a implantação efetiva de uma coleta seletiva que permitiria a

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reciclagem de grande parcela dos materiais (vidros, latas de alumínio, papéis entre outros), isso
é comum em países europeus e também no Japão.

Existe um grande número de países que construíram usinas de incineração de lixo, mas
essa ação não é totalmente viável do ponto de vista ambiental, pois se perde muito material que
poderia ser aproveitando, consome energia e emite gases poluentes na atmosfera.

Figura 2.1 - Degradação humana nos lixões


Fonte: https://redacointeligente.com.br/temas/197

Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o saneamento significa controlar os


elementos do meio físico onde a sociedade habita e que exercem resultados prejudiciais ao bem-
estar físico, mental ou social.

Desse modo, a manutenção da limpeza da cidade é de tarefa da administração municipal,


assim como investimentos e incentivos aos profissionais da engenharia sanitária.

Diante de todas as considerações fica evidente que a simples construção de aterros e


instalação de lixões não pode ser considerada como uma solução, é preciso encontrar maneiras
menos impactantes e mais eficientes em caráter ambiental e social.

O lixo deve ser tratado com maior prudência, pois compromete as reservas de recursos
naturais, além de poluir e comprometer outros ambientes.

2.4 Propriedades dos materiais

O comportamento dos materiais ao sofrerem estímulos específicos, são demonstrados


pelas suas propriedades. Os materiais sólidos podem reagir a estímulos mecânicos, térmicos,
optícos, elétricos e magnéticos. Um estímulo mecânico pode ser uma força que cause uma
deformação no material, a maneira como esse material se deforma está associada à sua

7
propriedade mecânica. O índice de refração e refletividade do material estão relacionadas às
propriedades ópticas. Já a propriedades térmicas avaliam a capacidade térmica e a
condutividade térmica.

As propriedades elétricas e magnéticas são as mais importantes para compreensão do


trabalho, pois elas são exploradas pelos sensores capacitivos e indutivos, respectivamente,
utilizados no trabalho e que serão definidos nas próximas subseções.

As propriedades elétricas correspondem às respostas do material quando exposto à um


campo elétrico. Esse material pode se comportar como um condutor, isto é, permite a passagem
de corrente elétrica, ou se comportar como um dielétrico, isto é, isola a passagem de corrente.

O fenômeno de um material exercer uma força de atracão ou repulsão sobre outro


material é conhecido como magnetismo. As propriedades magnéticas estão relacionadas ao
comportamento de um material sobre um campo magnético. Ferro e aço, são exemplos de
materiais que possuem essas propriedades.

2.5 Sensor Capacitivo

Embora apresente a mesma função principal, o sensor capacitivo possui algumas


características diferentes em relação aos sensores de proximidade que operam a partir de
corrente parasita, tais como os sensores indutivos.

Figura 2.2 - Sensor capacitivo utilizado


Fonte: https://electronix.com.mix /metepc/sensores/2071-sensor-capacitivo

2.5.1 Funcionamento e construção do Sensor Capacitivo

Antes de entender o funcionamento de um sensor capacitivo, são necessárias algumas


definições. Capacitância é a capacidade de um material armazenar carga elétrica. No campo da
eletrônica, este princípio é geralmente associado ao dispositivo armazenador de energia
chamado capacitor.

8
O sensor capacitivo utilizado no trabalho foi o LJC18A3-B-Z/AX, que pode ser
observado na Figura 2.3 Ele possui um led que indica a ativação do oscilador e também possui
um regulador que ajusta a sensibilidade da ponta capacitiva, fazendo com que o sensor
identifique materiais com algumas faixas de permissividade e outras não. Assim, pode-se
ajustar o sensor para detectar o material desejado.

Figura 2.3 – Funcionamento Interno do sensor capacitivo


Fonte: https://omch.co/pt/capacitive-proximity-sensor

2.6 Sensor Indutivo

É um dispositivo que emite em sua face sensora, um campo eletromagnético de alta


frequência que é gerado por um indutor. Este sensor é composto por uma bobina, um oscilador,
um trigger e um amplificador. Na Figura 2.4 temos um esquema da estrutura interna do sensor.

Figura 2.4 – Sensor Indutivo Utilizado


Fonte: https://www.brasiltec.ind.br/produto/945601/sensor-indutivo-com-cabo

2.6.1 Funcionamento e construção do Sensor Indutivo

Quando um objeto metálico é posicionado na face sensora, ocorre uma indução da


corrente elétrica, que resulta em uma perda de energia no oscilador. Esta perda de energia faz
com que as oscilações reduzam ou parem, conforme ilustrado na Figura 2.4 a seguir O trigger
faz a definição do sinal, que segue para o amplificador gerando o sinal saída.

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Figura 2.5 – Comportamento do sensor indutivo
Fonte: https://controleautomacaoindustrial3.blogspot.com/2015/04/revisao-01-sensor-indutivo

Os metais são materiais que possuem a capacidade de interagir com um campo,


eletromagnético com mais facilidade, devido a isso, o sensor indutivo tem a capacidade de
detectar apenas objetos metálicos. O sensor indutivo utilizado no trabalho pode ser observado
na Figura 2.6 Ele possui um led que indica a atividade do oscilador.

2.7 Sensor Ultrassônico

Figura 2.6 – Funcionamento do sensor indutivo


Fonte: https://eletrogate.com/modulo-sensor-de-distancia-ultrassonico-hc-sr04

O Sensor Ultrassônico HC-SR04 Arduíno funciona com certa sequencia de pulsos. Ele
conta com 4 pinos, dos quais dois são os pinos de alimentação (+ e -), um pino chamado
“Trigger”, e o outro de “ECHO”.

O pino “Trigger” (em português: Gatilho) tem a função de disparar uma espécie de onda
sonora ultrassônica, a qual colidir com algum obstáculo, retorna para o sensor fazendo o pino
“Echo” enviar um pulso para o Arduíno, o tempo desse processo será convertido na distância.

O sensor ultrassônico HC SR04 é amplamente utilizado em aplicações onde se deseja


medir distância ou evitar colisões, como na robótica móvel e de reabilitação. Neste tutorial
aprenderemos como utilizar o Módulo Sensor HC-SR04 com Arduíno. O sensor Ultrassônico
utilizado no trabalho pode ser observado na Figura a baixo.

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2.8 Conversor de Tensão ou Conversor boost

Dentro da Engenharia Elétrica e Eletrônica, um conversor DC-DC (ou CC-CC, DC-Direct


Current / CC-Corrente Contínua) é um circuito eletrônico que converte uma tensão ou corrente
contínua que tem uma determinada amplitude, em outra tensão ou corrente contínua com
outra amplitude diferente.

Figura 2.7 - Regulador de tensão


Fonte: https://www.wikipedia.com/regulador_tensao

O conversor DC-DC é utilizado quando a tensão disponível é originária de uma fonte de


alimentação DC (pilhas, bateria, retificador) e a carga (placa de desenvolvimento, circuito ou
componente) exige um valor diferente de tensão para seu funcionamento.

2.9 Display LCD

Os Displays LCD são muito úteis para quem pretende usar um Micro-controlador para
desenvolver uma aplicação. Eles permitem uma interface visual entre homem e máquina (HMI
em inglês), barata e simples de usar. No LCD você pode enviar textos, números, símbolos e
até imagens que podem dar uma indicação do que o Micro-controlador esta fazendo, dos dados
que podem estar sendo coletados ou transmitidos, etc.

Para quem não sabe, LCD significa em inglês Liquid Crystal Display em português
mostrador de cristal liquido. Uma grande vantagem dos LCDs é que não precisam de muita
energia para funcionar. Lembram-se dos relógios digitais de LCD, há décadas atrás ? As pilhas
podiam durar meses e até um ano. Mas os LCDs que estamos falando, tem LEDs atrás para
que possam ser usados em ambientes com pouca ou nenhuma luz. Esses LEDs é que gastam
um pouco mais. Mas se fosse usar somente os LCDs, o consumo de energia seria baixíssimo.

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Figura 2.8 - Display LCD
Fonte: https://eletrogate.com/display-lcd

2.9.1 Interface I2C para Displays LCD

Quando esse tipo de Display LCD foi desenvolvido, os barramentos de dados dos
Micro-controladores usavam 8 bits. Na era Arduino, as portas digitais disponíveis são
reduzidas. Para resolver essa limitação, foi desenvolvida uma interface I2C especialmente
dedicada para os LCDs. O chip usado nesse módulo é o PCF8574 . Ele é um expansor de
portas paralelas, tem uma interface I2C e pode controlar até 8 bits tanto como entrada ou como
saída (dependendo da configuração). A velocidade da interface I2C esta limitada a 100 KHz. A
tensão de alimentação pode ser 3,3V ou 5V, o que o habilita para todos os Micro-controladores
mais comuns.

Figura 2.9 - LCD com módulo I2C


Fonte: https://eletrogate.com/display-lcd

2.10 Actuadores

Actuadores são dispositivos que realizam movimentos através de comandos, são


componentes que convertem energia elétrica, hidráulica ou pneumática em energia mecânica.
Através dos sistemas de transmissão, a energia mecânica gerada pelos atuadores é enviada aos
links do manipulador para que se movimentem. Podem ser classificados em: Atuadores
eletromagnéticos (motores). Neste trabalho, o atuador utilizado foi o servo motor. Podemos
ver na figura 2.10.

12
Figura 2.10 - Servo motor
Fonte: https://eletrogate.com/servo-motor-SG09

O servo motor tem basicamente a mesma construção de qualquer outro motor elétrico,
porém se difere por incorporar um encoder e um controlador. Isso o permite realizar um
posicionamento mais rápido sem perder a precisão. O servo utilizado no trabalho, constatado
na Figura 2.10, é classificado como um micro servo, pois seu peso é de nove gramas (9 g).

Os servos motores têm três fios: energia, aterramento e sinal. O fio de alimentação é
tipicamente vermelho e deve ser conectado ao pino de 5V na placa Arduíno. O fio terra é
tipicamente preto ou marrom e deve ser conectado a um pino de terra na placa. O pino de sinal
é tipicamente amarelo ou laranja e deve ser conectado ao pino PWM na placa.

2.11 Jumpers

Os jumpers são chaves elétricas utilizadas em placas e alguns dispositivos, como discos
rígidos para ativar, regular ou desativar funções específicas do sistema que não são acessíveis
via software. São pequenos fios condutores que podem ser conectados a uma protoboard para
interligar dois pontos do circuito em projetos eletrônicos, geralmente utilizados em conexões
com Arduíno, Raspberry Pi, entre outros.

Figura 2.11 - Jumpers


Fonte: https://2.mlstatic.com

13
2.12 Buzzer

O buzzer é um gerador de som que se assemelha a uma campainha. Quando uma


corrente circula através de seus terminais, ele emite um som de intensidade proporcional à
corrente elétrica.

Figura 2.12 - Buzzer activo


Fonte: https://www.protobotics.com
2.13 Fonte De Alimentação

Fonte de alimentação é um equipamento utilizado para alimentar cargas elétricas. Possui


a função de transformar a corrente elétrica que chega numa voltagem alta em uma menor
adequada ao hardware. A mini fonte 12V é um componente compacto que você pode adaptar
facilmente ao seu projeto, fornecendo na saída uma tensão de 12 VDC, ideal para alimentação
de placas da linha Arduíno, módulos e sensores.

Figura 2.13 – Fonte de aimentação 12V


Fonte: https://www.images.tcdn.com

14
3. MATERIAIS E MÉTODOS

A Lixeira Secletiva Automática utiliza o conceito de internet das coisas para propor
formas sustentáveis de garantir a limpeza urbana. O projeto consiste em uma lixeira que busca
identifi,,car o tipo do material a ser descartado, através de sensores e detectar a quantidade de
resíduos descartados. Os resíduos e a presença de objectos são detectados por meio dos
sensores. Em seguida, as informações são enviadas às entidades que fazem o recolhimento do
lixo, a fim de otimizar os processos de reciclagem e os custos de coleta.

Neste capítulo serão apresentados os principais conceitos utilizados para o


desenvolvimento da lixeira selectiva. Inicialmente é realizada a descrição das etapas de
desenvolvimento deste trabalho. Em seguida, a arquitetura do sistema proposto e seus
componentes são mostrados e explicados. Por fim, as seções seguintes abordam as diversas
tecnologias, materiais e métodos utilizados para obtenção dos resultados propostos.

3.1 Etapas de Desenvolvimento

A primeira etapa do trabalho foi estudar e definir o público alvo da tecnologia


desenvolvida, para que se pudesse realizar um projeto apropriado. Em seguida para a escolha
dos materiais a serem reciclados foi tomado como base o comportamento desse público alvo.
Depois de definir os materiais, foram analisadas suas propriedades, a fim de encontrar sensores
no mercado que fossem capazes de mensurar alguma grandeza que pudessem definir/detectar
tais materiais. Após a aquisição dos sensores, foi realizada a calibração dos mesmos para a
efetivação do sistema de identificação. Em seguida foi definida a arquitetura do hardware,
visando a facilidade de implementação e robustez para a aplicação, tornando o sistema com a
menor complexidade possível. Após isso, foi realizado à programação do sistema de
identificação. Em seguida, foram projetados a estrutura da lixeira, bem como a codificação
desse sistema. As subseções seguintes detalham com maior profundidade cada etapa deste
processo.

3.2 Arquitetura do Sistema

Na Figura a seguir podemos observar o Esp32 conectado a um Acess Point que por sua
vez, conecta o Esp32 a internet, permitindo-o assim, enviar informações ao banco de dados.
Através do código PHP, utilizamos o nosso sistema web para comunicar com a infraestrutura
controlada pelo Esp32.

15
Figura 3.1 - Arquitetura do Sistema
Fonte: Autores

3.3 Definição do Público Alvo

Na definição do público alvo observou-se o comportamento dos cidadãos, no que diz


respeito ao tratamento do lixo. Foi constatado que em locais de grande circulação de pessoas,
como praças, parques, áreas comerciais, mercados públicos, praias, entre outros, muitas pessoas
ainda jogam os resíduos que produzem de forma incorreta, o que mostra que milhares de
toneladas de lixo ainda ficam à céu aberto. Diante disso, este trabalho tem como público alvo
principal as pessoas que utilizam espaços públicos, não descartando às suas residências e,
buscando motivá-las para contribuir com a preservação desses ambientes.

3.4 Análise dos Materiais

Entre os tipos de materiais investigados estão: metal, plástico, papel, vidro e orgânico.
Na Tabela 3.1 foram listados resíduos correspondentes a cada material, que foram considerados
dentro do contexto do público e que pudessem ser reaproveitados, seja por reciclagem no caso
dos secos ou por compostagem, no caso dos orgânicos. Além disso, a Tabela 3.1 também
compara quais elementos de cada material são aproveitáveis e não reaproveitáveis. A
determinação dos materiais utilizados para detecção foi um passo importante para definição dos
tipos de sensores a serem utilizados.

16
Tabela 3.1 - Resíduos aproveitáveis e não reaproveitáveis
Tipo de Resíduo Reaproveitáveis Não Reaproveitáveis
(Reciclagem/Compostagem)

Metal Latas de alumínio. Clipes.


Latas de aço. Grampos.
Tampas de garrafa. Latas de produtos
nocivos ou inflamáveis.
Embalagens de comida.
Plástico Tampas. Plásticos termofixos e
Celofane.
Potes de alimentos.
Sacos.

Papel Impressos. Papéis higiênicos.


Papéis engordurados.
Papelões.
Fotografias.
Envelopes.
Cartões e cartolinas.
Vidro Garrafas de bebidas. Espelhos e Ampola de
medicamento.
Frascos.
Potes de alimentos.

Orgânico Resto de frutas, legumes, alimentos Não há restrições.


em geral.

3.5 Sistema de Identificação

Algumas propriedades dos materiais, tais como: características térmicas, mecânicas,


elétricas e ópticas, foram levadas em consideração. Dentre elas, a propriedade elétrica
demonstrou ser a mais indicada e por isso escolhida inicialmente para as análises. Isso se deve
ao fato de essa característica englobar todos os tipos de resíduos e pela possibilidade de
encontrar-se sensores de baixo custo com maior facilidade.

No mercado, foram encontrados dois tipos de sensores de proximidade que exploram a


propriedade elétrica do material. Um deles é o sensor indutivo, que possui a capacidade de
detectar objetos metálicos. O outro é o sensor capacitivo, que além de detectar objetos
metálicos, também pode detectar outros tipos de objetos, de acordo com a regulação da
sensibilidade dos sensores.

Para o sistema de identificação deste trabalho foram adquiridos um sensor capacitivo,


um sensor indutivo, um módulo laser e um receptor de laser(para detectar quando um resíduo
é descartado e determinar se a lixeira se encontra cheia), e um sensor de presença ultrassônico,

17
este último com a finalidade de detectar a presença de algum item ao ser posicionado pelo
usuário.

3.6 Calibração do Sistema de Identificação

Os sensores capacitivos possuem um regulador localizado na parte de trás, que ajusta o


circuito de controle para que seja feita a detecção. Para calibrar o sensor capacitivo foram pegos
resíduos de cada tipo de material, que foram posicionados na frente do sensor enquanto se
regulava a frequência até que o material pudesse ser percebido. O sensor capacitivo foi
calibrado para detectar materiais orgânicos e papel.

O sensor indutivo não possui nenhuma forma de calibragem, porém este sensor detecta
naturalmente apenas materiais metálicos. Isso foi confirmado a partir de testes semelhantes à
calibração dos sensor capacitivo, como mencionado acima.

Com as informações recebidas do sensor capacitivo e indutivo, foi possível fazer um


cruzamento lógico que possibilitou a classificação do resíduo através do software que foi
implementado no controlador do sistema.

Tabela 3.2 – Funcionalidade de cada sensor.

Sensor Materiais

Capacitivo Orgânico e papéis

Ultrassônico Detectar a Presença Humana

Indutivo Metais.

Laser Quantidade de Resíduos

3.7 Definição do Hardware

O ESP32 é uma série de microcontroladores de baixo custo e baixo consumo de


energia, também é um sistema em um chip com microcontrolador integrado, Wi-Fi e Bluetooth.
Desenvolvido pela empresa Espressif, o ESP32 apresenta-se como um meio inovador no
desenvolvimento de projetos automatizados, apresenta um sistema com processador Dual Core,
Bluetooth híbrido e múltiplos sensores embutidos, tornando a construção de sistema como
internet das coisas muito mais simples e compacto.

18
Dispõe de memória SRAM de 520 KB, memória flash de 16MB, dois núcleos de
processamento em arquitetura Tensilica LX6 capaz de operar em 240 MHz, Bluetooth
híbrido(clássico e BLE), tensão operacional de 2,3V á 3,6V, conector externo antena
IPEX/PCB, redução de problemas com instabilidade, quantidade maior de portas programáveis,
múltiplos sensores, cristal oscilador 32KHZ e criptografia com chave RSA de 4096 bits, ou
seja, flexibilidade operacional e maior segurança na construção de sistemas automatizados.

Figura 3.2 –Distribuição de Pinagem do Esp32


Fonte: https:www.pesy-Electronics.com

3.8 Definição do Software

3.8.1 Visual Studio Code

O Visual Studio Code é um editor de código-fonte desenvolvido pela Microsoft para


Windows, Linux, MacOS. Ele inclui suporte para depuração, controle de versionamento Git
incorporado, realce de sintaxe, complementação inteligente de código, snippets e refactoração
de código.

Figura 3.3 –Ambiente de Desenvolvimento do VScode


Fonte: Autores – Captura de ecrã

19
3.8.2 IDE Arduíno

O Ambiente de Desenvolvimento Integrado(IDE) do Arduino foi escrito em Java Ele é


o espaço onde a programação da placa é realizada, utilizando a linguagem C++.

A IDE do Arduino é bem fácil de se utilizar, pois é baseado no ambiente de


programação processing, o qual tem a função de atuar com uma ferramenta para novos
programadores.

Existem programas indicados para crianças e pessoas que estão tendo o primeiro contato
com o Arduino, como o hackeduca for arduino e o scratch for arduino (S4A), que são
plataformas onde o usuário programa através de blocos, o que deixa a programação mais
interativa e fácil para o usuário.

Figura 3.4 - Abiente da IDE do arduino


Fonte: Autores – Captura de ecrã

.
3.8.3 HTML

Criada pelo britânico Tim Berners-Lee, o acrônimo HTML significa HiperText Markup
Language, traduzindo ao português: Linguagem de Marcação de Hipertexto. O HTML é o
componente básico da web, ele permite inserir o conteúdo e estabelecer a estrutura básica de
um website. Portanto, ele serve para dar significado e organizar as informações de uma página
na web. Sem isso, o navegador não saberia exibir textos como elementos ou carregar imagens
e outros conteúdos.

Os hipertextos são conjuntos de elementos conectados. Esses podem ser palavras,


imagens, vídeos, documento, etc. Quando conectados, formam uma rede de informações que
permite a comunicação de dados, organizando conhecimentos e guardando informações.
20
Ao visitar uma página simples na web, você pode perceber que existem diferentes
distribuições e tamanhos para títulos, parágrafos, imagens, vídeos e qualquer outro elemento.
Essa estrutura é estabelecida através do HTML. No inicio da web, era comum encontrar sites
apenas contendo textos e imagens simples, com estrutura básica e sem estilizações. Porém, nos
dias atuais, muito dificilmente você encontrará sites que possuam apenas elementos HTML.
Portanto, podemos considerar o HTML o “esqueleto” da sua página.

Através de um documento HTML, ou seja, um documento com a extensão .html ou


.htm., o navegador faz a leitura do arquivo e renderiza o seu conteúdo para que o usuário final
possa visualizá-lo. Os arquivos .html podem ser visualizados em qualquer navegador (como
Google Chrome, Safari, ou Mozilla Firefox).

3.8.4 CSS

Css é chamado de linguagem Cascading Style Sheet e é usado para estilizar elementos
escritos em uma linguagem de marcação como HTML. O CSS separa o conteúdo da
representação visual do site. Pense na decoração da sua página. Utilizando o CSS é possível
alterar a cor do texto e do fundo, fonte e espaçamento entre parágrafos. Também pode criar
tabelas, usar variações de layouts, ajustar imagens para suas respectivas telas e assim por diante.

CSS foi desenvolvido pelo W3C (World Wide Web Consortium) em 1996, por uma
razão bem simples. O HTML não foi projetado para ter tags que ajudariam a formatar a página.
Você deveria apenas escrever a marcação para o site.

Tags como <font> foram introduzidas na versão 3.2 do HTML e causaram muitos
problemas para os desenvolvedores. Como os sites tinham diferentes fontes, cores e estilos, era
um processo longo, doloroso e caro para reescrever o código. Assim, o CSS foi criado pelo
W3C para resolver este problema.

A relação entre HTML e CSS é bem forte. Como o HTML é uma linguagem de
marcação (o alicerce de um site) e o CSS é focado no estilo (toda a estética de um site), eles
andam juntos.

CSS não é tecnicamente uma necessidade, mas provavelmente você não gostaria de
olhar para um site que usa apenas HTML, pois isso pareceria completamente abandonado.

21
3.8.6 PHP

PHP significa: Hypertext Preprocessor. Realmente, o produto foi originalmente


chamado de “Personal Home Page Tools”; mas como se expandiu em escopo, um nome novo
e mais apropriado foi escolhido por votação da comunidade. Você pode utilizar qualquer
extensão que desejar para designar um arquivo PHP, mas os recomendados foram .php , .phtml.
O PHP está atualmente na versão 4, chamado de PHP4 ou, simplesmente de PHP.

PHP é uma linguagem de criação de scripts embutida em HTML no servidor. Os


produtos patenteados nesse nicho do mercado são as Active Server Pages da Microsoft, o
Coldfusion da Allaire e as Java Server Pages da Sun. PHP é às vezes chamado de “o ASP de
código-fonte aberto” porque sua funcionabilidade é tão semelhante ao produto/conceito, ou o
que quer que seja, da Microsoft.

O PHP é um módulo oficial do servidor http Apache, o líder do mercado de servidores


Web livres que constitui aproximadamente 55 por cento da World Wide Web. Isso significa
que o mecanismo de script do PHP pode ser construído no próprio servidor Web, tornando a
manipulação de dados mais rápida. Assim como o servidor Apache, o PHP é compatível com
várias plataformas, o que significa que ele executa em seu formato original em várias versões
do UNIX e do Windows. Todos os projetos sob a égide da Apache Software Foundation –
incluindo o PHP – são software de código-fonte aberto.

As várias versões do PHP foram aclamadas e premiadas nos últimos anos. O PHP3 foi
o finalista em 1999 no LinuxWorld Editor´s Choice Awards (na categoria de
biblioteca/ferramentas de programação) e ganhou o segundo lugar, perdendo só para o
ColdFusion, em 1998 no Cnet Builder.com Product Awards (na categoria de melhor ferramenta
de script de servidor – eles deram bastante importância ao IDE), ao passo que a combinação
PHP3/MySQL ganhou prêmio de banco de dados do ano no Web98. Nada mau para um
software sem relações públicas, sem publicidade e sem uma significativa exposição na mídia.

3.8.6 MYSQL

Uma empresa sueca chamada MySQL AB desenvolveu o MySQL em 1994. Então, a


companhia norte-americana Sun Microsystems obteve controle total do software ao comprar a
MySQL AB em 2008.[24] Já em 2010, a gigante Oracle, também norte-americana, por sua vez

22
comprou a Sun Microsystems, e o MySQL MySQL tem sido da Oracle desde então. Quanto a
sua definição, MySQL é um Banco de Dados relacional (RDBMS – Relational Database
Management Systems) com um modelo de cliente-servidor.

RDBMS é um software de código aberto ou serviço usado na criação e gerenciamento


de bancos de dados baseados no modelo relacional. Agora vamos analisar cada termo.

3.8.7 Banco de Dados

Um banco de dados nada mais é do que uma coleção de dados estruturados. Pense em
uma selfie: você aperta o botão para tirar uma foto de você mesmo.

A foto é o dado, enquanto a galeria do seu celular onde a foto ficou armazenada é o
banco de dados.

Banco de dados é um um local onde dados são armazenados e gerenciados. A palavra


“relacional” significa que os dados armazenados estão organizados em tabelas. Cada tabela está
relacionada de alguma maneira. Caso o software não suporte o modelo relacional, então
chamamos DBMS.

3.9 Estrutura da Lixeira e Mecanismo de Seleção

O projecto estrutural da lixeira foi planejado de forma a envolver o mínimo de atuadores


possíveis, para que os recursos disponíveis fossem otimizados e o custo reduzido. O atuador
utilizado na lixeira foi o servo motor. A estrutura da lixeira foi projectada em uma parte:
identificação.

A identificação é uma área que contém os sensores e uma tampa que abre através do
servo motor. A detenção é realizada quando o usuário posiciona o resíduo na frente do espaço
dos sensores.

O funcionamento do sistema segue a seguinte sequência: O usuário posiciona o lixo na


frente dos sensores, que mandam informações sobre o resíduo para placa controladora. O
sistema o sistema faz o cruzamento lógico e classifica o material. A tampa é aberta para que o
usuário faça o descarte do lixo. Na figura 20 podemos ver um fluxograma desse funcionamento.

23
4. IMPLEMENTAÇÃO DO PROJECTO

Após a montagem e a concepção do fluxograma geral para ser seguido, foi possível a
elaboração do código fonte compilado no microprocessador. Nesta etapa foi feito um teste com
os sensores. Só após estes testes terem sido feitos com sucesso, foi feita a elaboração do código
fonte para o protótipo final, com interação entre o micro controlador e os dispositivos. Nesta
etapa será apresentado o código utilizado na compilação com o protótipo final.

Figura 4.2 - Componente de identificação


Fonte: Autores Figura 4.3 - Estrtura da lixeira
Fonte: Autores

4.1 Desempenho e limitações do sistema

O sitema numa fase inicial respondeu de acordo às nossas espectativas incias, sendo
que foi possível conectar a lixeira ao nosso banco de dados e receber às informações obtidas
pelos sensores.

Durante a montagem, percebemos que não era possível utilizar os sensores indutivos
e capacitivos sem antes utilizar um regulador de tensão com resístores de 12K e 4.7K (
recebendo esses sensores uma alimentação de 12V), resístores estes que foram colocados em
série, conectando-os ao cabo de sinal, e com o auxílio de um jumper, utilizamos a saída de
3.33V para ligar ao pino no nosso Esp32, e com a ajuda da fórmula a seguir, foi possível cálcular
V1∗R2
com exatidão a saída da tensão no nosso de sinal. 𝑉𝑜 = R1+r2

Com o uso de liguagens de programação já acima citadas, foi possível desenvolver um


sistema de gestão para uma empresa de recolha de lixo, e um marketplace para a venda das
lixeiras inteligentes, com o tempo conseguimos criar uma área no nosso sistema, capaaz de
receber a informação sobre o tipo de resíduo depósitado e sobre o nível ao qual a lixeira se
encontra, e após a lixeira estar cheia, o funcionário responsável pelo monitoramento da lixeira,
24
clica em “solicitar recollha”, mandando assim de forma automática uma mensagem no chat de
agentes de recolha e, também em seus emails, contendo a mensagem, o nome do cliente, seu
contanco telefónico e email, sua localizção e o tipo de lixeira que solicita recolha.

Outra limitação que encontramos durante a conlcusão do nosso trabalho, foi a grande
dificuldade em usarmos sensores que recebam uma tensão de 12V, pois em alguns casos,
perdemos às nossas placas microcontroladoras, devido a falhas na conexão que levaram às
mesmas a inesperados curtos circuitos. Sendo assim, para possíveis futuros projectos,
recomendamos um cuidado dobrado e uma maior atenação a instruções relacionadas ao usos de
qualquer sensor e micro controlador, e recomedamos também, primordialmente o uso de um
conversor de tensão, para assim evitar possíveis gastos desnecessários.

4.2 Orçamento geral do trabalho

Tabela 4.1 – Orçamento Geral do Trabalho

Material Quantidade Preço Unitário Total

ESP32 1 15000kzs 15000kzs

Sensor Capacitivo 1 6000kzs 6000kzs

Jumper MM 1 3000kzs 3000kzs

Placa de circuito impresso 1 3000kzs 3000kzs

Fonte de alimentação 1 3000kzs 3000kzs

Conversor de tensão 1 2500kzs 1000kzs

Sensor Capacitico 1 7500kzs 7500kzs

Sensor Ultrassônico 1 4000kzs 4000kzs

Jumper MF 1 3000kzs 3000kzs

Pin Header MM 4 400kzs 1600kzs

Estanho 1 3000kzs 3000kzs

Buzzer activo 1 750kzs 750kzs

Pin Header MF 4 400kzs 1600kzs

Led 2 500kzs 1000kzs

Resístor 4 1400kzs 5600kzs

Módulo I2C 1 2000kz 2000kz

Display LCD 1 6000kz 6000kz

Total 25 59450kzs 67050kzs

25
4.3 Fluxograma do funcionamento do sistema:

26
5. CONCLUSÃO

A implementação de um sistema de gestão para empresas de recolha de resíduos sólidos


oferece muitas vantagens ao consumidor, pois o sistema oferece maior controle e eficácia no
processo de recolha e gestão dos resíduos sólidos, tendo também um grande avanço em seu
portifólio, naquilo que tem a ver com a lixeira inteligente, pois ela poderá ser usada nos
hospitais, em casa, no trabalho e no meio escolar. A tecnologia contribuirá positivamente na
gestão de forma seletiva. O objetivo deste projecto é facilitar a vida dos usuários com segurança
e precisão.

O projecto em seu desenvolvimento trouxe resultado satisfatório pelo facto de realizar


tudo que foi proposto para o mesmo e apresentou uma solução automatizada que contou com o
auxílio de sensores para detecção de resíduos e presença, monitoramento em tempo real,
garantindo maior controle dos resíduos e facilitando na gestão ambiental, contando também
com o envio de uma mensagem para os agentes de recolha de modo a facilitar e dinamizar o
seu trabalho de controlo e combate ao incorreto descarte dos resíduos sólidos. Para isso foi
necessário o uso de hardwares e softwares de fácil utilização como o ESP32, que quando
interligado com outros equipamentos tornou possível o funcionamento desse projecto.

27
REFERÊNCIAS

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Sistema De Gestão, Mapeamento, Recolha E Tratamento De Resíduos Sólidos. Luanda, 2022.

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Implementação De Um Sistema Web Para O Combate Ao Incêndio Utilizando A Placa Esp32.
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<https://www.filipeflop.com/blog/o-que-e-ide-arduino/>, acessado em 18.11.2022

Redação, Da e TechTudo, Para O. Jumpers: entenda o que são e para que servem essas peças.
2015.

28
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Xavier, Fabrício S. V. (2008) “PHP – do Básico à Orientação a Objetos”. Editora: Ciência


Moderna. Rio de Janeiro – RJ.

29
APÊNDICE A – Marketplace da Clean Africa

30
APÊNDICE B – Tela de Login do Sistema de Gestão da Clean Africa

APÊNDICE C – Dashboard do Sistema de Gestão da Clean Africa

31

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