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CORPO DO JURADO
1
AGRADECIMENTOS
Agradecemos aos nossos colegas, amigos que trilharam essa caminhada connosco
e sempre acreditaram no nosso potencial.
2
“É estupidez pedir aos deuses aquilo que se pode conseguir sozinho”
Epicuro.
3
RESUMO
4
ABSTRACT
5
INDICE DE FIGURAS
7
ÍNDICE DE TABELAS
8
LISTA DE SIGLAS
RFID- radio frequency identification
CNC- Controle Numérico Computadorizado
PLC- programmable logic controller
TCP/IP- Transmission Control Protocol
PWM- Pulse Width Modulation
SPI- Serial Peripheral Interface
UDP - Protocolo de datagrama do usuário
NA- Normalmente aberto
NF- Normalmente fechado
GND - filtro graduado de densidade neutra
9
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 12
CONTEXTUALIZAÇÃO .................................................................................................... 12
PROBLEMÁTICA ............................................................................................................... 13
HIPÓTESE............................................................................................................................ 13
OBJECTIVOS ...................................................................................................................... 13
OBJECTIVO GERAL .......................................................................................................... 13
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 13
DELIMITAÇÃO ................................................................................................................... 14
JUSTIFICATIVA ................................................................................................................. 14
ESTRUTURA DO TRABALHO ......................................................................................... 14
CAPÍTULO 1 – Fundamentação Teórica ................................................................................. 16
1.1. DOMOTICA .............................................................................................................. 16
1.1.1. CLASSIFICAÇÃO DA DOMÓTICA ............................................................... 18
1.1.2. Comunicação dos Elementos Básicos na Automação Residencial .................... 20
1.1.3. ILUMINAÇÃO .................................................................................................. 20
1.1.4. CARGAS ELÉCTRICAS ................................................................................... 21
1.1.5. RESIDÊNCIAIS ................................................................................................. 21
1.1.5.1. SENSORES ................................................................................................. 21
1.1.5.2. ACTUADORES .......................................................................................... 21
1.1.6. SISTEMA DE SUPERVISÃO ........................................................................... 22
1.1.6.1. CONTROLO ............................................................................................... 22
1.1.6.2. CONTROLO DE MALHA ABERTA ........................................................ 22
1.1.6.3. CONTROLO DE MALHA FECHADA ..................................................... 23
1.1.7. Comunicação em sistemas de domótica ............................................................. 24
1.1.7.1. Protocolos de comunicação em sistemas de domótica ................................ 24
1.1.7.2. Vantagens e Desvantagens da Automação Residencial .............................. 28
1.1.8. ESTADO ACTUAL DA TECNOLOGIA .......................................................... 29
2. CAPÍTULO 2 –METODOLOGIA DO ESTUDO ........................................................... 33
2.1. ASPECTOS METODOLÓGICOS ............................................................................ 33
2.2. DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES ..................................................................... 36
2.2.1. Arduíno Mega 2560 ............................................................................................ 36
2.2.2. Ethernet Shield ................................................................................................... 37
10
2.2.3. Modulo relé ........................................................................................................ 38
2.2.4. ROTEADOR ...................................................................................................... 41
2.2.5. Resistor ............................................................................................................... 42
2.2.6. Servomotor ......................................................................................................... 43
2.2.7. LDR .................................................................................................................... 44
2.2.8. RFID Módulo RC522 ......................................................................................... 45
2.2.9. Sensor de temperatura e umidade DHT22 .......................................................... 48
2.2.10. Sensor de Corrente Não Invasivo 100A SCT013 ........................................... 49
2.2.11. Os Modelos de SCT-013................................................................................. 54
2.2.12. Lâmpada.......................................................................................................... 55
2.2.13. Comutador de escada ...................................................................................... 56
2.2.14. Sensor de movimento PIR .............................................................................. 57
2.2.15. Disjuntor ......................................................................................................... 61
CAPÍTULO 3- ANÁLISES E DISCUÇOES DE RESULTADOS .......................................... 62
REQUISITOS DO SISTEMA .............................................................................................. 62
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ................................................................................. 62
DIMENSIONAMENTO ....................................................................................................... 63
2.2.16. CIRCUITO ELETRÓNICO ............................................................................... 65
2.3. DIAGRAMAS ........................................................................................................... 74
2.5.1. Diagrama em bloco ............................................................................................. 74
2.5.2. Fluxograma ......................................................................................................... 76
3.1. Resultados .................................................................................................................. 77
3.2. ANALISES DE RESULTADOS ............................................................................... 77
3.2.1. Ensaios ................................................................................................................ 77
3.2.2. Viabilidade técnica ............................................................................................. 79
3.2.3. Viabilidade económica ....................................................................................... 79
3.2.4. Impacto Ambiental ............................................................................................. 79
3.2.5. Importância Tecno-social ................................................................................... 79
3.3. DIFICULDADES ...................................................................................................... 79
3.4. Tabela de preçários dos materiais utilizados ............................................................. 80
CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 81
RECOMENDAÇÕES............................................................................................................... 82
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 83
ANEXO .................................................................................................................................... 85
11
INTRODUÇÃO
CONTEXTUALIZAÇÃO
Com o intuito de utilizar a automação para ajudar o ser humano nas tarefas do dia-a-
dia, a automação começou a ser aplicada nas residências, criando um novo tipo de automação,
a automação residencial também chamada de domótica.
A domótica tem como objetivo otimizar os processos do cotidiano humano em
ambiente doméstico, utilizando equipamentos que trabalham em conjunto para tomar decisões
pelo usuário, de modo a assegurar seu conforto, segurança e bem-estar, melhorando a qualidade
de vida a partir da ideia de que a residência faça “sozinha” o que o morador deveria fazer.
Assim, pode-se dizer que a automação residencial é uma tecnologia que visa controlar
todos os equipamentos de uma residência. É possível automatizar todo dispositivo que possua
um comando de funcionamento, criando inúmeras possibilidades para a utilização residencial
para simplificar a vida das pessoas.
Entre as possíveis aplicações destacam-se: a automação da iluminação do ambiente
(criando diversas cenas para determinadas situações), de aparelhos de ar condicionado
(controlando a temperatura do ambiente até mesmo à distância), de áudio e vídeo (como em
home theaters), além do controle de cortinas, janelas, irrigação de jardins, motores de piscina
ou outros, controle de presença para segurança, e diversas outras aplicações.
12
Neste trabalho, serão tratados especificamente, o controlo da iluminação do ambiente,
através de uma página web, controle de temperatura, abertura e fecho de portão.
PROBLEMÁTICA
É notável o desejo das pessoas em tornarem melhor o seu estilo de vida, principalmente
dentro das suas residências. Mas por causa do custo de um sistema automatizado, muitas delas
não conseguem realizar esse desejo.
Com base a esta situação surge a pergunta: Como instalar um sistema de automação
residencial de baixo custo, sem a necessidade de reestruturação total da instalação electrica da
casa?
HIPÓTESE
OBJECTIVOS
OBJECTIVO GERAL
Desenvolver um protótipo que integra vários dispositivos que podem conter numa
residência automatizada, buscando assim a solução dos impasses ao alto custo da
implementação do mesmo.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
13
3. Configurar uma página web para PC’s, tabletes, smartphones para controlar o
protótipo;
4. Integrar os dispositivos eletrónicos e elétricos.
DELIMITAÇÃO
JUSTIFICATIVA
Além disso, com este projeto podemos mostrar que é possível automatizarmos uma
residência sem custos elevados.
ESTRUTURA DO TRABALHO
14
Referências: Neste capítulo serão encontradas todas as referências consultadas para a
elaboração do projeto.
15
CAPÍTULO 1 – Fundamentação Teórica
No presente capítulo abordaremos sobre um breve historial sobre domótica e conceitos
teóricos de todos equipamentos elétricos e eletrónicos que foram implementados na maquete
da casa. Desde o seu funcionamento e as respetivas figuras.
1.1. DOMOTICA
Cada vez mais surge a necessidade de integração de dispositivos, para que possam
centralizar todo o controle e monitoramento de um determinado ambiente, visando não só
comodidade, mas também a praticidade. Através da domótica, composta de uma rede de
comunicação entre diversos equipamentos e outros sistemas, é possível gerenciar os ambientes
residenciais a qualquer distância.
Messias (2007) afirma que, a Domótica é uma tecnologia responsável pela gestão dos
elementos presentes na residência, no qual o termo “Domótica” resulta da junção das
palavras “Domus” (casa) juntamente com “Telemática”. A telemática é a combinação das
tecnologias associadas à informática e telecomunicações, aplicados ao sistema de
comunicação. Essa junção torna o sistema mais rentável, gerando maior comodidade,
conforto e segurança aos seus usuários.
16
Figura 1. 1-Definição de domótica.
Ainda afirma que, os custos de um projeto de automação podem variar ente 1% e 7% do valor
total da obra, desconsiderando os novos equipamentos, integrando iluminação, segurança,
áudio, vídeo, alarmes, entre outras utilidades.
Toda proposta de implantação da domótica executa uma série de funções que podem
estar integradas ou não a outras funções de outros dispositivos envolvidos no sistema. O modo
como ocorre à execução dessas funções define a classificação da domótica em sistemas:
autônomos, integrados ou complexos:
18
Contempla também wi-fi, PLC, entre outras tecnologias utilizadas em escritório doméstico
telefonia, etc. (BOLZANI, 2007 apud ACCARDI; DODONOV, 2012, p.158).
19
1.1.2. Comunicação dos Elementos Básicos na Automação Residencial
1.1.3. ILUMINAÇÃO
20
1.1.4. CARGAS ELÉCTRICAS
1.1.5. RESIDÊNCIAIS
1.1.5.1. SENSORES
É de real maneira dizer que existem várias definições para estes componentes, citado
por vários cientistas, mas sem haver discrepâncias no raciocínio. Entre as quais. A mais simples
define-os sendo um dispositivo que tem a função de detetar e responder com eficiência alguns
estímulos. Existem vários tipos de sensores que responde aos estímulos diferentes como por
exemplo: calor, pressão, movimento, luz e outros. De um modo geral os sensores podem ser:
indutivos, capacitivos, fotoelétricos, óticos, Lasers, magnéticos, etc.
1.1.5.2. ACTUADORES
O atuador atua como o sensor, pode ser descrito também como um dispositivo conversor
de energia. Contudo, e ao contrário do primeiro, um atuador converte energia elétrica em
energia mecânica, o atuador executa a operação inversa de um sensor. De modo geral, são
componentes que convertem energia elétrica, hidráulica ou pneumática em energia mecânica.
Através dos sistemas de transmissão, a energia mecânica gerada pelos atuadores é enviada aos
links do manipulador para que se movimentem. Pois eles podem ser classificados em:
21
1.1.6. SISTEMA DE SUPERVISÃO
O sistema de supervisão são softwares que têm por finalidade de monitorar e rastrear
informações de um processo produtivo ou de uma instalação física. Essas mesmas informações
são coletadas através de equipamentos de aquisição de dados e, em seguida, manipuladas,
analisadas, armazenadas e, posteriormente, apresentadas ao usuário. Devido a sua importância
prática, os sistemas de supervisão ocupam papel de destaque no terceiro nível da pirâmide de
automação. A maioria dos sistemas de supervisão tem em comum o fato de as entradas serem
fornecidas pelos seus operadores, como, por exemplo, receitas, dosagens, parâmetros empíricos
de correção, entre outros.
1.1.6.1. CONTROLO
De um modo geral o controlo pode ser dito que é uma das funções que compõem o
processo administrativo, tem como função controlar, e consiste em averiguar as atividades
efetivas. Trata-se da intervenção de meios informáticos no controlo de mecanismos e processos
industriais. Também automatizam processos que lidam com dados, alguns processos podem ser
não controláveis ou apresentar não-linearidades de operação. Como por exemplo da aplicação
desses sistemas, podem ser mencionados, controle de ferramenta nas máquinas CNC,
estabilidades de voo em aeronaves, controle de servomecanismos, sistemas robotizados, etc. O
controlo podem ser malha aberta e malha fechada. Existe um processo a ser controlado e uma
relação entre entrada e saída do sistema em representação de digrama em bloco.
Vantagens
➢ São relativamente simples;
➢ Baixo custo;
Desvantagens
➢ São imprecisos;
O sistema de malha fechada consiste em que o sinal de saída possui efeito direto no
sinal de controle. Eles são denominados como sistema de controle realimentado ou com
retroação. E utilizado para enviar o sinal de erro para o controlador de modo a elimina-lo.
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Vantagens
➢ Combinam valores reais com valores desejados;
Desvantagens
➢ São mais complexos;
➢ Maior custo;
➢ Atrasos de tempo podem ocasionar oscilações na saída e instabilidade.
Com a evolução das redes de comunicação nas suas diversas vertentes e com a alta
taxa de aceitação do conceito de domótica por parte da sociedade, surgiram com o passar das
décadas diversos protocolos que podem ser implementados nos sistemas de automação
residencial. É de referir que já existem protocolos que conseguem combinar dois tipos de
comunicação, com o intuito de se alargar o número de habitações onde se pode implementar o
sistema de domótica.
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Tendo em conta os tipos de comunicação já apresentados, de seguida apresentam-se
os protocolos mais relevantes em cada um dos tipos:
➢ X10: Protocolo mais antigo criado para a domótica, no entanto ainda em utilização.
Trata-se dum protocolo que opera sobre a instalação elétrica existente, utilizando uma
frequência específica para transmitir a informação. Na Figura a baixo encontra-se
exemplificado este protocolo.
25
Figura 1. 7-Funcionamento da tecnologia INSTEON.
27
1.1.7.2. Vantagens e Desvantagens da Automação Residencial
Automação residencial é fazer com que todos os sistemas eletrônicos funcionem como um só,
sob o nosso total controle e de acordo com nossos hábitos, necessidades e gostos. Para isso
listamos algumas vantagens e desvantagens das casas inteligentes:
Vantagens Desvantagens
✓ A segurança talvez seja um dos ✓ A principal desvantagem é o custo
maiores benefícios, pois sair de casa financeiro, já que alguns projetos de
com tranquilidade e mesmo de longe alto padrão podem ser considerados
saber o que está acontecendo por caros. Porém, é um grande mito que a
meios de aplicativos é ótimo. automatização de casas não está
acessível à todos, pois com o
✓ Conforto e comodidade, porque desenvolvimento da tecnologia, os
diminui tarefas domésticas e valores para comprar recursos de
ganha tempo, trazendo praticidade automação estão cada vez mais
para a nossa rotina diária. atrativos.
✓ Economia de energia elétrica e água.
Usando um dispositivo de ✓ Outra desvantagem é a preocupação
gerenciamento de consumo elétrico e sobre as questões de segurança de
de água, é possível detetar onde está ataques cibernéticos, onde hackers
concentrada a maior demanda e podem acessar dados digitais ligados
reduzir de forma equilibrada os aos sistemas de automação. Pois com
gastos desnecessários, que a instalação de novos recursos, a casa
proporcionam uma redução de até se torna cada vez mais conectada a
30% do total gasto. internet, ou seja, com o uso de
aplicativos e interfaces comuns, esse
cuidado vem sendo estudado para que
o usuário não fique vulnerável.
28
1.1.8. ESTADO ACTUAL DA TECNOLOGIA
➢ Lâmpadas inteligentes: as lâmpadas smart, podem ser controladas pelo celular ou pela
assistente virtual. Com simples e rápidos comandos, suas funções vão além do desligar
e ligar habitual, sendo possível ajustar a intensidade da luz e até alterar a cor da
iluminação. As lâmpadas inteligentes, inclusive, podem ser gerenciadas a distância.
29
➢ Tomadas inteligentes: As tomadas inteligentes são eletrônicos smart conectados ao
Wi-Fi do local onde são instalados e que possibilitam o controlo da energia por meio de
aplicativos que são instalados diretamente nos smartphones, tablets ou computadores.
Por meio desses aplicativos é possível ligar ou desligar aparelhos de forma remota e até
mesmo programar um horário para que a cafeteira comece a passar o café ou ligar o ar-
condicionado para encontrar a casa gelada ao chegar, por exemplo. Os modelos têm diferentes
funções, como a criação de escalas com horários de utilização para controlar o uso da televisão
pelas crianças ou funções de segurança que monitoram o calor gerado pelo dispositivo e podem
cortar o fornecimento de energia para evitar curtos e superaquecimento.
Fonte: clicoutelecom(2020)
30
inteligente é a conexão com a internet e o aplicativo que o usuário terá em seu smartphone
(sistema operacional varia de fabricante para fabricante).
➢ A Siri: A assistente virtual da Apple, carrega diversas funções legais que os usuários da
marca podem aproveitar. A lista de possibilidade é vasta e conta com várias tarefas úteis,
como chamar um táxi, ler e responder e-mails etc.
O programa utiliza uma linguagem bastante natural para comunicar-se com o usuário e
não necessita de comandos específicos para compreender o que o usuário deseja fazer. Para
aproveitar as diversas funcionalidades, é preciso contar com qualquer aparelho da lista:
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iPod touch 5ª geração;
iPad 3ª geração ou modelos mais atuais.
➢ Google Assistente: Disponível em smartphones de sistema Android e em celulares iOs,
para acossá-lo, é necessário baixar a app, o Google Assistente tem como principal
função ajudar o usuário enquanto ele estiver utilizando o smartphone ou outros
acessórios, como o Google Home ou o Chromecast.
Nesse sentido, é possível fazer diversas ações com a ferramenta no celular, como
gerenciar tarefas, organizar a agenda, controlar músicas de apps específicos e até configurar o
telefone sem tocar na tela, por meio de comando de voz.
➢ Google Home: Lançado em 2016, o Google Home é um acessório que se parece muito
com uma caixa sonora elíptica. Nele, roda o sistema assistente da marca, que serve para
ajudar em algumas funções rotineiras, controlando certos aspetos da vida do usuário e
alguns equipamentos. Estas são as ações que o usuário pode fazer com o acessório:
controlar o Chromecast e, portanto, a TV;
sincronizar uma música para todos os ambientes da casa;
realizar chamadas apenas com o comando de voz;
utilizá-lo como um interfone.
Alexa: Responsável pelo título de “assistente virtual da Amazon”. Um dos pontos que mais
chamam a atenção é que ela, assim como a Siri, é uma assistente conversacional, ou seja, vocês
podem bater papo, enquanto a execução das tarefas acontece. Estas são as ações que podem
contar com a ajuda da Alexa:
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2. CAPÍTULO 2 –METODOLOGIA DO ESTUDO
A Metodologia científica aborda as principais regras para uma produção científica, fornecendo
as técnicas, os instrumentos e os objetivos para um melhor desempenho e qualidade de um
trabalho científico.
A pesquisa é uma das atividades primordiais para a elaboração dos trabalhos realizados com
base na metodologia científica. É a fase da investigação e da coleta de dados sobre o tema a ser
estudado.
As três utilizam métodos de pesquisa diferentes para atender os objetivos da pesquisa e podem
ser realizadas de maneira combinada, para se obter uma melhor análise dos dados coletados.
➢ Explicativa
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Principais características da pesquisa explicativa
➢ Pesquisa exploratória
A pesquisa exploratória consiste em ter uma maior proximidade com o universo do objeto de
estudo pesquisado. Ela é a pesquisa que visa, através dos métodos e dos critérios, oferecer
informações e orientar a formulação das hipóteses do estudo.
Ela visa a descoberta dos fenômenos ou a explicação daqueles que não eram aceitos, mesmo
com as evidências apresentadas. Um bom exemplo de pesquisa exploratória são os estudos de
caso, pois eles evidenciam a constatação de fenômenos ocorridos nos experimentos em
laboratório.
➢ Pesquisa bibliográfica
Partindo do ponto de vista dos procedimentos técnicos, a pesquisa bibliográfica é uma das mais
comuns. E é considerada obrigatória em quase todos os moldes de trabalhos científicos.
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Trata-se de um método teórico focado em analisar os ângulos distintos que um mesmo problema
pode ter, e onde são consultados autores com diferentes pontos de vista sobre um mesmo
assunto.
A escolha desses métodos tem como objetivo desenvolver uma automação residencial de baixo
custo, utilizando o microcontrolador Arduíno. Dessa forma o projeto permite que o usuário
tenha o controle de sua residência através de seu smartphone.
O resultado desse acervo didático ocasionou em uma melhor seleção dos materiais
utilizados, visando maior economia na aquisição de equipamentos e facilidade na elaboração
do projeto. A escolha do Arduino proporcionou uma programação de forma simples, com baixo
custo de equipamentos e uma plataforma open-source, além da facilidade de informações que
se encontra sobre o mesmo em publicações na internet. Fez-se uma comparação entre modelos
de comunicação sem fio existentes no mercado, ajudando na escolha via wireless, através da
ETHERNET SHIELD do Arduino que proporcionou maior extensão e comodidade na
transmissão de dados, obtendo o monitoramento e controlo do lar na rede local. Desenvolveu-
se, um algoritmo no software do IDE através da linguagem C e uma interface agradável, de
fácil manuseio do usuário, proporcionando maior comodidade e agilidade. Essa interface é uma
página web.
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2.2. DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES
A placa Arduíno Mega 2560 é mais uma placa da plataforma Arduíno que possui
recursos bem interessantes para prototipagem e projetos mais elaborados. Baseada no
microcontrolador ATmega2560, possui 54 pinos de entradas e saídas digitais onde 15 destes
podem ser utilizados como saídas PWM. Possui 16 entradas analógicas, 4 portas de
comunicação serial. Além da 60 quantidade de pinos, ela conta com maior quantidade de
memória que Arduíno UNO, sendo uma ótima opção para projetos que necessitem de muitos
pinos de entradas e saídas além de memória de programa com maior capacidade.
36
Figura 1. 15- Arduíno Mega
O Módulo Ethernet Shield W5100 é uma placa baseada no chip Ethernet W5100 da
WIZnet, esse módulo fornece acesso à rede nos protocolos UDP ou TCP, conectando o seu
Arduino à Internet de forma fácil e rápida. Seu formato de shield facilita a conexão com a placa
Arduino Uno, Arduino Mega e com outras placas da família Arduino, sua configuração para
acesso a internet é bem simples, bastando apenas conectar a placa à sua rede através de um cabo
de rede RJ45, além de seguir algumas instruções de uso da biblioteca ethernet.
O Ethernet Shield W5100 possui um slot para cartão micro-SD com a intenção de
armazenar dados e arquivos. Para a utilização do slot do Cartão Micro-SD é necessário que a
comunicação da rede esteja em Standby, tendo em vista que a comunicação entre o Arduino, a
Ethernet Shield W5100 e o Cartão Micro-SD é feita através do protocolo BUS SPI, podendo
haver conflito de dados se estiverem ativos simultaneamente. Ele trabalha com uma tensão de
3,3V e sua comunicação é feita via SPI, além de suportar os protocolos TCP/IP, TCP, UDP,
ICMP, ARP IPv4, IGMP, PPPoE e Ethernet.
Principais Características:
Fonte: (filipeflop.com).(2021)
38
No entanto, podemos diferenciar os relés em dois tipos diferentes:
1. Normais abertos (NO – Normal Open), ou seja, quando o relé for ligado, seus contatos
serão fechados, e;
2. Normais fechados (NC – Normal Closed) pois, ao ser acionado, ele fará o papel de
abrir o circuito.
O Módulo Relé nada mais é do que um conjunto de relés acionados por sinais digitais
de 5V. Esse componente é indicado para acionar cargas que utilizam correntes maiores do que
a fornecida pelo Arduino. Em geral, liga-se um contato do relé a uma fonte externa de energia,
que pode ser o terminal de uma tomada por exemplo, e o outro terminal é ligado a um dos pólos
da carga. O terminal de controle do relé (bobina) é ligado a um dos pinos digitais do Arduino.
O outro terminal da carga é ligado ao outro terminal da tomada (ou ao outro terminal da bateria).
Pinagem e funcionamento
Uma das aplicações mais comuns dos módulos relés para arduino é no acendimento de
lâmpadas em sistemas de automação residencial. O módulo funciona exatamente da mesma
forma que uma chave ou interruptor. No borne de cada relé existem três conexões:
• NA -Normalmente Aberto;
• C – Comum;
• NF – Normalmente Fechado;
39
Figura 1. 17:Módulo Relé 5V e 4 canais
Fonte: (filipeflop.com).(2021)
Nota-se que cada relé possui os três terminais que explicamos mais acima. Além deles,
há outros 6 pinos usados para interfacear o módulo com o Arduíno. São eles:
• GND;
• In1;
• In2;
• In3;
• In4;
• Vcc.
Cada pino Inx serve para fechar e abrir um dos relés. Vcc e GND são os sinais de
alimentação da bobina do relé. O sinal de controle aplicado aos pinos Inx devem possuir a
mesma referência (o mesmo GND) que a alimentação da bobina do relé.
➢ Aplicações
• Ativação de eletroíman;
• Ligar/desligar lâmpadas;
40
Entrando no detalhamento técnico dos módulos relés podemos encontrar estas
informações específicas direto no datasheet do fabricante, porém traremos as principais
e mais importantes informações na tabela a seguir:
2.2.4. ROTEADOR
Roteador Wi-Fi
Para conectar aparelhos que utilizam transmissão de dados via wireless e eliminar a
necessidade de um computador estar conectado a um computador principal, a maior parte dos
modernos Roteadores possui potentes antenas para enviar e receber suas 20 transmissões de
pacotes de dados por redes sem fio e se conectam directamente ao modem da internet de banda
larga. Os roteadores mais modernos funcionam conectados ao cabo de banda larga e possuem
mais quatro saídas de cabos para computadores e uma antena, que é a parte fundamental para
fazer funcionar a transmissão do sinal para a conectividade sem fio, alcançando assim
dispositivos com conexão via wireless, como smartphones, tablets e note-books.
41
Figura 1. 18-Roteador Wi-Fi
Fonte:Xiaomi.com (2022)
2.2.5. Resistor
São componentes que têm por finalidade oferecer uma oposição à passagem de
corrente eléctrica, através de seu material. A sua oposição damos nome de resistência eléctrica
ou impedância, que possui como unidade o Ohm. Os resistores podem ser fixos ou variáveis.
Neste caso são chamados de potenciómetros ou reóstatos. O valor nominal é alterado ao girar
um eixo ou deslizar uma alavanca. Um resistor ideal é um componente com uma resistência
eléctrica que permanece constante independentemente da tensão ou corrente eléctrica que
circula pelo dispositivo. O valor de um resistor de carbono pode ser facilmente identificado de
acordo com as cores que apresenta na cápsula que envolve o material resistivo, ou então usando
um ohmímetro. Os resistores têm como finalidade reduzir o nível de intensidade em diversos
componentes que não suportam uma tensão muito elevada como LDR.
Figura 1. 19-Resistor
42
2.2.6. Servomotor
Funcionamento
Especificações:
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• Peso: 38g;
• Faixa de Rotação: 180°;
• Tamanho cabo: 30 cm;
2.2.7. LDR
Figura 1. 21-LDR
Como mostra a imagem acima, ele possui apenas duas pernas e não tem polaridade.
Além disso, um dos materiais presentes nele é um semicondutor de alta resistência. Uma
informação importante, é que o LDR pode apresentar certos atrasos para variar a resistência.
Podendo demorar cerca de 10ms para detetar a mudança de um ambiente escuro para um claro.
Especificações:
Este tipo de aplicação é conhecido como RFID, que significa “Radio Frequency
Identification” ou Identificação por Rádio Frequência. Entretanto, a identificação por rádio
frequência, de forma genérica, pode ter muitos ‘formatos’ e o RC522 trabalha apenas com um
deles.
Neste caso, o RC522 trabalha seguindo a norma ISO/IEC 14443, que normalmente é
focada para tags RFID para sistemas de pagamento. Tags são dispositivos que armazenam
certas informações e que se comunicam com os leitores de RFID. Um exemplo de tag são os
cartões de alguns sistemas de transporte, que permitem o pagamento da passagem apenas
aproximando o cartão.
45
O Módulo RFID é baseado no chip MFRC522 e é utilizado na comunicação sem fios
a uma frequência de 13,56MHz. Este chip, de baixo consumo e pequeno tamanho, permite ler
e escrever sem contacto em cartões que seguem o padrão Mifare, muito utilizado no mercado.
As etiquetas RFID podem conter vários dados sobre o proprietário do cartão, como o
nome e o endereço e, no caso de produtos, informações sobre o fornecedor e data de validade.
Características
46
Pinos do módulo RFID
Aplicações do RFID
As aplicações são bem similares, pois todas envolvem a identificação de uma ‘tag’ única.
• Controle de acesso:
Executa uma determinada função apenas se passar a tag certa. Por exemplo, logar em um
computador, ligar uma máquina restrita, abrir uma porta etc.
• Sistema de pagamento:
• Sistema de cadastro:
Utiliza a tag como uma forma de acessar o cadastro de uma pessoa em um determinado lugar.
Talvez não seja a forma mais barata de se fazer isto, mas é possível vincular uma ‘tag’ a
cada item de um estoque para identificá-los facilmente.
47
Especificações:
48
com Arduino, Raspberry Pi e outros microcontroladores, pois possui apenas 1 pino com saída
digital.
Especificações:
49
Por que medir o consumo de um componente elétrico? A medição desta corrente é
necessária para calcular o consumo de determinado eletrônico e consequentemente calcular o
tempo de duração da carga de uma bateria, por exemplo, ou para ao final do mês calcular o
consumo de um eletrodoméstico. É uma informação importante que pode servir para
diagnosticar se determinado circuito anda consumindo mais energia do que deveria, entre outros
fins.O sensor de corrente SCT-013 é muito versátil e tem como principal vantagem o fato de
não precisar de contato elétrico com o circuito para medir a corrente elétrica alternada. Ou seja,
não precisamos abrir o circuito para ligá-lo em série com a carga, basta apenas “abraçar” um
dos fios ligados ao equipamento a ser monitorado.
Para fazer a medição da corrente sem a necessidade de contato elétrico com o circuito
esse sensor de corrente alternada utiliza as propriedades magnéticas da corrente elétrica.
Lei de Ampère
A Lei de Ampère diz que todo condutor por onde flui uma corrente elétrica induz ao
seu redor um campo magnético proporcional à corrente.
50
Figura 1. 25-Linhas de campo geradas pela corrente elétrica
Corrente Alternada
A corrente alternada tem uma peculiaridade de se comportar como uma senoide, sendo
assim sua intensidade varia ao longo do tempo indo do máximo positivo ao máximo
negativo. Esse comportamento oscilatório tem uma frequência que pode ser de 50Hz ou de
60Hz conforme o país ou região. Em Angola é adotado a frequência de 50Hz, ou seja: a corrente
elétrica varia entre positivo e negativo 50 vezes em 1 segundo.
51
Como o campo magnético é proporcional ao valor de corrente, o campo magnético
gerado ao redor do condutor percorrido por uma corrente alternada irá variar ao logo do tempo
conforme a variação da mesma.
A lei de Faraday diz que um campo magnético que varia ao longo do tempo induz em
uma espira uma força eletromotriz que gera uma corrente elétrica proporcional a intensidade do
campo magnético.
Na figura acima podemos entender essa lei na prática. Vejamos que ao aproximar o
imã das espiras estamos variando o campo magnético e está sendo indicado uma tensão no
voltímetro (força eletromotriz) chegando quase a 20V. Depois, ao afastar o imã temos a tensão
indo quase a 20V no sentido contrário.
52
Figura 1. 28-Bobina do Sensor de corrente não invasivo SCT013
53
2.2.11. Os Modelos de SCT-013
Com base nesse princípio de funcionamento, foram criados diferentes tipos de sensores
não-invasivos, como pode ser observado em seu datasheet, com o objetivo de atenderem os
mais diversos cenários, de forma que não exista um “melhor”, mas sim o mais recomendado
para a aplicação recorrente.
As duas principais diferenças são a Corrente eficaz máxima a ser medida (Input
current) – e o Tipo de saída do sensor (Output type).
Para sabermos qual será a taxa variação tanto de corrente quanto de tensão basta
dividirmos o valor máximo da saída pelo valor máximo a ser medido. Abaixo temos alguns
exemplos deste cálculo:
SCT-013-000:
0,05 / 100 = 0,5mA. A cada um Ampere a mais ou a menos, sua saída será de 0,5mA
para mais ou a menos;
SCT-013-005:
54
1 / 5 = 0,2V. A cada um Ampere a mais ou a menos, sua saída será de 0,2V para mais
ou a menos;
SCT-013-050:
1 / 50 = 0,02V. A cada um Ampere a mais ou a menos, sua saída será de 0,02V para
mais ou a menos.
Especificações:
• Modelo: SCT013;
• Material do Núcleo: Ferrite;
• Rigidez dielétrica: 6000 VAC /1 Min;
• Corrente máxima: 100A;
• Sinal de saída: 0 a 1V;
• Temperatura de trabalho: -25°C a 70°C;
• Comprimento do Cabo: 1m;
• Conector P2;
• Dimensões (CxLxA): 57x32x21mm;
• Peso: 66g.
2.2.12. Lâmpada
Antes de tudo, é importante conhecer sua eficiência luminosa, a relação entre o fluxo
luminoso emitido pela fonte (a lâmpada) e a potência por ela absorvida. As lâmpadas elétricas
têm grande variedade de tecnologias e formas.
55
Lâmpada LED (Light Emitting Diot – Diodo Emissor de Luz)
O LED é uma fonte que produz luz por fotoluminescência. Dessa maneira, se fôssemos
comparar com a natureza seria como se o Led imitasse a luz do vaga-lume. Servindo apenas
como sinalizador devido à sua baixa intensidade luminosa. Além disso, com o desenvolvimento
científico e tecnológico foi possível melhorar seu rendimento luminoso passando-se a utilizá-
lo até para iluminação geral.
Desse modo, consome em média um watt e pode durar mais de 50 mil horas. Portanto,
é a mais econômica fonte de luz artificial atualmente. Devido à variedade de cores e à redução
drástica na necessidade de manutenção, permite instalação em locais de difícil acesso, e assim,
proporciona novas possibilidades de design.
56
Figura 1. 31-Comutador de escada
Esse tipo de sensor é pequeno, consome pouca energia e possui um custo baixo, além
de ser fácil de conectar e ter uma grande durabilidade. Assim, são amplamente utilizados em
diversas aplicações domésticas ou comerciais, como sensores de presença (“luz do banheiro”),
abertura automática de portas e alarmes, por exemplo.
57
Figura 1. 32-Sensor de movimento PIR
Todos os objetos que possuam temperatura acima do zero absoluto emitem energia
térmica na forma de radiação. Essa radiação, no geral, é invisível ao olho humano, pois é
emitida em comprimentos de onda na faixa do infravermelho, porém essa radiação pode ser
detetada por sensores especiais – como o PIR.
O “P” da sigla PIR significa passive (passivo), indicando que o dispositivo não gera
nem irradia energia IR em seu processo de deteção, operando exclusivamente por meio da
deteção de energia infravermelha emitida pelos objetos.
Fisicamente, o sensor PIR é composto de duas partes construídas com material sensível
à radiação infravermelha. Cada metade consegue detetar (“enxergar”) a radiação IR até uma
distância específica, que basicamente dita a sensibilidade do sensor.
E é justamente isso que o sensor detecta – essas mudanças nos níveis de radiação entre
as duas partes do sensor.
Na prática, diferentes tipos de sensores PIR podem combinar lentes de fresnel de várias
formas, de acordo com o padrão de detecção desejado: objetos que passem na frente do sensor,
objetos que passem pelas laterais, e assim por diante.
O que o sensor detecta na verdade é movimento, representado por uma mudança nos
níveis de IR detectados, porém não os níveis absolutos em si (não serve para medir níveis de
radiação infravermelha).
Alguns sensores PIR mudam o estado de seu pino de saída para HIGH (alto) quando é
detectado movimento, enquanto outros modelos de PIR mudam o estado no pino de saída para
LOW (nível baixo). Sempre consulte o datasheet de seu modelo de PIR antes de montar o
circuito.
Os sensores PIR também são sensíveis em distâncias e ângulos diferentes, por isso a
importância de consultar seus datasheets, para que seja possível escolher o modelo mais
apropriado à aplicação desejada.
59
Características
Um sensor PIR típico, como o HC-SR501 (que usamos em nossos projetos), possui as
seguintes características:
Pinagem do PIR
61
CAPÍTULO 3- ANÁLISES E DISCUÇOES DE RESULTADOS
REQUISITOS DO SISTEMA
Este sistema foi desenvolvido com intuito de ser aplicado em residências para
proporcionar conforto, comodidade e segurança. O mesmo tem a capacidade de acionar alguns
equipamentos ou cargas a partir de uma página web, e mandando a informação do estado dos
mesmos.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
Já a parte eletrónica o Arduíno quando alimentado pela fonte, por sua vez alimenta
todo o circuito eletrónico, juntamente com o ethernet shield que o coloca na rede.
Tão logo o Arduíno esteja na rede o usuário terá acesso a tela de login que pedirá as
suas credenciais caso estejam corretas então o usuário terá acesso a página web. A partir dela o
usuário poderá então controlar alguns componentes da casa como lâmpadas e tomadas.
Para o nosso projeto usamos o SCT-013-000. Ele pode medir valores de 0 até 100A de
corrente alternada. Em sua saída teremos valores entre 0 a 50mA proporcionais ao valor de
corrente percorrido no condutor principal.
O resistor de 330Ω foi dimensionado por meio de uma sequência de cálculos com o
propósito de aumentar a precisão das medidas deste sensor de corrente.
Para a iluminação da casa de banho instalou-se o sensor de movimento PIR que aciona
sempre que detetar um movimento.
Para o acesso a entrada da casa o portão é aberto por um cartão a partir de um RFID,
este cartão funciona com uma distância máxima 3cm, o RC522 capta o sinal e manda o sinal
para o servo motor que por sua vez fará abertura do portão.
DIMENSIONAMENTO
Para o circuito elétrico usou-se disjuntor bipolar de 10A, que tem a função de proteger
o circuito, usou-se este disjuntor com base as cargas que comportam a maquete.
As lâmpadas usadas são lâmpadas LED de 9W, pretendemos ter um consumo menor
da energia e essas lâmpadas são ideais visto que consomem apenas uma corrente de 0,040A.
A secção dos condutores usados é de 1,5mm2 para o circuito todo. Usou-se tomadas
exteriores simples.
63
No circuito eletrónico usou-se um Arduíno mega que comporta 54 portas de entradas
e saídas, essa escolha foi com base a quantidade de componentes que foram conectados neles e
considerando-se a memoria que ele comporta que é de 256kB flash e 8kB de SRAM.
O sensor de movimento PIR que foi instalado no WC, a escolha foi feita pelo seu
ângulo de captura do sinal que é de 120º numa distância mínima de 3m e máxima de 7m, a sua
tensão de entrada varia de 4 a 20VDC.
Os resistores usados para criar queda de tensão no circuito de LDR foram de 220Ω,
ideal para um circuito onde circula uma tensão de 5VDC.
A escolha do sensor de corrente não invasivo foi feita com base alguns passos:
Como o Arduíno não recebe corrente alternada então foi necessário fazermos um
pequeno circuito que criasse uma queda de tensão e posteriormente transformar a corrente AC
para corrente DC, usou-se então um capacitor de 100µF, e dois resistores de 10kΩ, e um resistor
que será conectado diretamente com o sensor que foi calculado da seguinte forma:
64
2.2.16.CIRCUITO ELETRÓNICO
65
Figura 2. 2: Circuito eletrónico com os sensores.
66
Para a elaboração do circuito eletrónico utilizamos a ferramenta Proteus, em que para as
conexões entre os componentes utilizamos algumas ligações para facilitar a compreensão e
interpretação dos mesmos.
Na figura 2.2 temos a representação do circuito eletrónico ligando apenas as bobinas,
lâmpadas e tomadas. Os componentes nomeados em V1, V2, V3, V4 e V5 são as fontes de
alimentação de CA.
Na figura 2.3 temos a representação dos sensores ligado ao circuito eletrónico em que:
O sensor de temperatura DHT22 foi nomeado como temperatura, ele que fará a leitura da
temperatura e humidade na cozinha da residência;
Temos o RFID que nos dará acesso a residência em que quando passado o cartão magnético
registado pelo proprietário da residência acenderá um led “verde” e o buzzer emitirá um sinal
sonoro acionando assim o servomotor permitindo a abertura do portão da residência;
Temos alguns LDR’s que mostrarão os estados das lâmpadas na página web em que quando
uma lâmpada for acesa na interface mudará o estado e OFF pra ON ou vice-versa;
E por fim temos um sensor PIR que foi instalado no WC da residência.
67
Planta baixa da maquete com circuito elétrico
68
Fonte: Autoria Própria (2022).
69
Figura 2. 5: Circuito eletrónico e eléctrico na planta.
71
Figura 2. 8: Planta cotada 1 piso, em cm
72
Figura 2. 10: Vista de cima da maquete.
73
2.3. DIAGRAMAS
Temos um Arduíno que esta acoplado com um módulo Ethernet Shield que fara toda
operação automática ou através de uma página web no computador ou smartphone. Para a porta
temos um RFID que fará a leitura do cartão magnético acionando assim o servo motor (SM),
quando o servo for acionado um buzzer colocado emitirá um alarme e acenderá um led azul
74
avisando assim a abertura do mesmo, caso o cartão magnético não se encontra registado emitirá
um alarme e acenderá um led verde indicado assim que acesso a residência foi negado.
O controlo das lâmpadas pode ser feito tanto na página web, como através de um
interruptor, em que quando uma das lâmpadas estiver acesa na página de controlo podemos
verificar o estado do mesmo, se acesa então o estado da lâmpada será ON, se desligada o estado
será OFF, para a mudança de estado utilizamos LDR’s que mudarão de estado a medida que as
luzes das lâmpadas irão incidir sobre eles.
Para o quarto de banho utilizamos um sensor PIR que detetará movimentos logo na
entrada acionando assim a lâmpada o referido sensor PIR só funcionará se o interruptor estiver
ligado. Colocou-se um botão com retenção para desativar o PIR caso o usuário queira usar o
interruptor ou em caso do sensor danificar.
Para a iluminação externa utilizamos também um LDR, em que acionará uma lâmpada
externa quando a intensidade da luz for baixa, ou seja, assim que escurecer o LDR acionará a
lâmpada. O acionamento das tomadas é feito através da página web, em que assim que uma
tomada for acionada irá acender um led indicado assim que a mesma foi ligada. Temos também
um sensor de corrente para a verificação da corrente e potencia.
75
2.5.2. Fluxograma
Figura 2. 12-Fluxograma.
76
3.1. Resultados
Com base os resultados dos objetivos, para a verificação da corrente e potencia das
cargas da residência foi possível faze-lo a partir da página web. Tendo também o sensor de
temperatura que demostra a temperatura e a humidade do ar da casa.
A implementação da maquete, que comporta um 1º andar que foi instalada nela
componentes básicos que podem conter numa residência inteligente.
Foi possível demostrar que se pode automatizar uma casa com componentes de baixo
custo, disponíveis no nosso mercado.
3.2.1. Ensaios
O sensor PIR foi colocado no WC de modo que quando deteta alguma presença
acionará a lâmpada permanecendo acesa enquanto houver movimento, se não detetar
77
movimento permanecera ativa por 5 segundos e desligará. Foi colocado um botão também para
ativar/desativar o sensor PIR, para o caso de o sensor PIR deixar de funcionar.
78
3.2.2. Viabilidade técnica
O projeto em causa quanto aos impactos ambientais não constitui nenhum perigo ao
ambiente.
Ter dispositivos que ajudam a medir quanto a pessoa gasta em recursos e encerrar um
serviço sem perceber que está sendo desperdiçado são vantagens das casas inteligentes. Desta
forma, ajudam-nos a tirar o máximo partido de todos os recursos e a ser mais gentis com o
ambiente, para não falar do benefício em poupanças económicas que isso significa.
Este sistema vem trazer um incremento na segurança, comodidade e conforto das pessoas.
Em especial as pessoas portadoras de deficiências físicas.
3.3. DIFICULDADES
Durante a execução do projeto, surgiram algumas dificuldades com respeito aos sensores.
Por serem dispositivos que captam e enviam sinais ao microcontrolador, houve vários
conflitos durante a elaboração do código.
79
3.4. Tabela de preçários dos materiais utilizados
1 Router 12768
4 Cartão branco 8539
1 Cola universal 3800
UHU
2 Buzzer passivo 1040
1 Sensor de presença 5900
1 Servomotor 6000
6 LDR 4320
1 Sensor de 5000
temperatura
2 Modulo Relé 7985
6 Lâmpadas 3500
4 tomadas 2000
6 suporte 2000
2 Disjuntor 3000
1 fita isoladora 200
2 fios condutores 600
(2m)
1 Fita Cola 500
5 Cartolina 4500
TOTAL: 73952 Kzs
80
CONCLUSÃO
Com o projeto apresentado por nós, podemos demostrar que é possível automatizar
sim uma residência com baixo custo.
Podemos verificar que com automação residências é possível ter mais segurança em
uma residência: alarmes, monitoramento, circuito fechado de TV, controle de acesso,
reconhecimento facial, alarme de vazamentos e incêndio.
81
RECOMENDAÇÕES
Para futuros projetos ou melhorias recomenda-se ao uso do ESP, para evitar o uso de
mais dispositivos, como o router e o ethernet shield.
Recomenda-se a construção de um elevador para facilitar a locomoção dos
residentes;
Recomenda-se também a construção de um alarme para maior segurança, bem como
o uso de um sensor de chuva, detetor de fumaça, e detetor de gás.
82
REFERÊNCIAS
83
thediylife. (16 de Outubro de 2019). Arduino Solar Tracker (single or dual axis). Obtido de
Instructables circuits: https://www.instructables.com/id/Arduino-Solar-Tracker-
Single-or-Dual-Axix/
Thomsen, A. (10 de Outubro de 2019). Arduino. Obtido de FILIPEFLOP:
https://www.filipeflop.com/blog/o-que-e-arduino/
Valim, E. R. (s.d.). Domótica: Controle de Automação Residencial.
Wikipédia, a. e. (11 de Maio de 2022). Wikipedia. Obtido de
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dom%C3%B3tica
84
ANEXO
Etapas da construção da maquete:
Inicialmente desenhamos a planta feita no autoCAD em uma madeira, e colocamos
alguns palitos de picolé para ajudarem a sustentação das paredes (papel cinza).
85
Colocamos as paredes (papel cinza) do rés do chão.
86
Posicionamos as tomadas e interruptores que farão o acionamento das cargas na residência.
87
Este foi o resultado final de todas as etapas da maquete concluída.
88
PROGRAMAÇAO DO SISTEMA
A programação para o sistema foi desenvolvida utilizando o software Arduíno IDE cuja
programação basea-se na linguagem C++.
#include "DHT.h"
#include "ACS712.h" //biblioteca do sensor de corrente
#include <SPI.h>
#include <Wire.h>
#include <ACS712.h>
#include <Ethernet.h>
#include <SD.h>
#include "EmonLib.h"
#define SS_PIN 53
#define RST_PIN 5
#define LED_G 23 //define green LED pin
#define LED_R 22 //define red LED
#define BUZZER 21 //buzzer pin
#define DHTPIN A0 //sensor
#define DHTTYPE DHT22
int por,gar,qui,gala,sal,wc,
apor=0,agar=0,aqui=0,agala=0,asal=0,awc=0,
xpor=1,xgar=1,xqui=1,xgala=1,xsal=1,xwc=1;
// initialize SD card
Serial.println("Initializing SD card...");
if (!SD.begin(4)) {
Serial.println("ERROR - SD card initialization failed!");
return; // init failed
}
Serial.println("SUCCESS - SD card initialized.");
// check for index.htm file
if (!SD.exists("index.htm")) {
Serial.println("ERROR - Can't find index.htm file!");
return; // can't find index file
}
Serial.println("SUCCESS - Found index.htm file.");
SPI.begin(); // Initiate SPI bus
//LDRs
pinMode(L1, INPUT);
pinMode(L2, INPUT);
pinMode(L3, INPUT);
pinMode(L4, INPUT);
pinMode(L5, INPUT);
pinMode(L6, INPUT);
pinMode(L7, INPUT);
//Feedback
pinMode(2, OUTPUT);//para L1 sai 1 e conecta no 14
pinMode(3, OUTPUT);//para L2 sai 1 e conecta no 15
pinMode(5, OUTPUT);//para L3 sai 1 e conecta no 16
pinMode(6, OUTPUT);//para L4 sai 1 e conecta no 17
pinMode(7, OUTPUT);//para L5 sai 1 e conecta no 18
pinMode(8, OUTPUT);//para L6 sai 1 e conecta no 19
pinMode(9, OUTPUT);//para L7 sai 1 e conecta no 20
// Cargas e Lampadas
pinMode(30, OUTPUT);//Tomada 1
pinMode(31, OUTPUT);//Tomada 2
pinMode(32, OUTPUT);//Tomada 3
pinMode(33, OUTPUT);//Tomada 4
pinMode(34, OUTPUT);//Tomada 5
pinMode(25, OUTPUT);//Portão
pinMode(36, OUTPUT);//L Quintal
pinMode(37, OUTPUT);//L Sala
pinMode(38, OUTPUT);//L Quarto 1
pinMode(39, OUTPUT);//L WC Quarto 1
pinMode(40, OUTPUT);//L Quarto 2
pinMode(41, OUTPUT);//L Cozinha
90
pinMode(42, OUTPUT);//L WC Geral
//buzzer cozinja//
pinMode(buzzer1, OUTPUT);
// Leds das Tomadas
pinMode(44, OUTPUT);//Led Tomada 1
pinMode(45, OUTPUT);//Led Tomada 2
pinMode(46, OUTPUT);//Led Tomada 3
pinMode(47, OUTPUT);//Led Tomada 4
pinMode(48, OUTPUT);//Led Tomada 5
// pinMode(BUZZER, OUTPUT);
//Estados Iniciais
digitalWrite(30, LOW);//Tomada 1
digitalWrite(31, LOW);//Tomada 2
digitalWrite(32, HIGH);//Tomada 3
digitalWrite(33, HIGH);//Tomada 4
digitalWrite(34, HIGH);//Tomada 5
pinMode(pinoRELE, OUTPUT);
pinMode(pinoPIR, INPUT);
void loop()
{
Serial.println(s1);
EthernetClient client = server.available(); // try to get client
if (webFile) {
while(webFile.available()) {
client.write(webFile.read()); // send web page to client
}
webFile.close();
}
// display received HTTP request on ser ial port
Serial.print(HTTP_req);
// reset buffer index and all buffer elements to 0
req_index = 0;
StrClear(HTTP_req, REQ_BUF_SZ);
break;
}
// every line of text received from the client ends with \r\n
if (c == '\n') {
// last character on line of received text
// starting new l ine with next character read
92
currentLineIsBlank = true;
}
else if (c != '\r') {
// a text character was received from client
currentLineIsBlank = false;
}
} // end if (client.available())
} // end while (client.connected())
delay(1); // give the web browser time to receive the data
client.stop(); // close the connection
} // end if (client)
hmd = dht.readHumidity(); // Lê Humidade
tpr = dht.readTemperature(); // Lê Temperatura
////////////////////////////////////////////////////
if (DHTPIN < 28) {//Para i, enquanto i for menor que 5, realize o código e incremente 1 em i
tone(buzzer1, 1500);//Ligando o buzzer com uma frequência de 1500 Hz.
delay(500);//Intervalo de 500 milissegundos
noTone(buzzer1);//Desligando o buzzer.
delay(500);//Intervalo de 500 milissegundos
}
//
s2=analogRead(L2);
s2=map(s2,0,1023,0,100);
if(s2>77){
digitalWrite(3,1);
}
else if(s2<77){
digitalWrite(3,0);
}
s3=analogRead(L3);
s3=map(s3,0,1023,0,100);
if(s3>77){
93
digitalWrite(5,1);
}
else if(s3<77){
digitalWrite(5,0);
}
s4=analogRead(L4);
s4=map(s4,0,1023,0,100);
if(s4>77){
digitalWrite(6,1);
}
else if(s4<77){
digitalWrite(6,0);
}
s5=analogRead(L5);
s5=map(s5,0,1023,0,100);
if(s5>68){
digitalWrite(7,1);
}
else if(s5<68){
digitalWrite(7,0);
}
s6=analogRead(L6);
s6=map(s6,0,1023,0,100);
if(s6>77){
digitalWrite(8,1);
}
else if(s6<77){
digitalWrite(8,0);
}
s7=analogRead(L7);
s7=map(s7,0,1023,0,100);
if(s7>77){
digitalWrite(9,1);
}
else if(s7<77 ){
digitalWrite(9,0);
}
}
//////////// Acionamento das Tomadas
void SetLEDs(void)
{
// LED 1 (pin 30) Tomada 1
if (StrContains(HTTP_req, "LED1=1")){
LED_state[0] = 1; // Guarda o estado
digitalWrite(30, 0);
digitalWrite(44, 1);
}
cl.print("<analog>");
cl.print(tpr);
cl.println("</analog>");
}
cl.print("<loga>");
cl.print(hmd);
cl.println("</loga>");
cl.print("<analo>");
cl.print(con);
cl.println("</analo>");
cl.print("<ana>");
cl.print(conb);
cl.println("</ana>");
97
if (digitalRead(sw_arr[count])) {
cl.print("ON");
}
else {
cl.print("OFF");
}
cl.println("</switch>");
}
// WC Quarto 1
cl.print("<LED>");
if (LED_state[9]) {
cl.print("on");
}
else {
cl.print("off");
}
cl.println("</LED>");
// Quarto 2
cl.print("<LED>");
if (LED_state[10]) {
cl.print("on");
}
else {
cl.print("off");
}
cl.println("</LED>");
// Cozinha
cl.print("<LED>");
99
if (LED_state[11]) {
cl.print("on");
}
else {
cl.print("off");
}
cl.println("</LED>");
// WC Geral
cl.print("<LED>");
if (LED_state[12]) {
cl.print("on");
}
else {
cl.print("off");
}
cl.println("</LED>");
cl.print("</input s>");
}
len = strlen(str);
100
#include <SPI.h>
#include <MFRC522.h>
#include <Servo.h>
#define SS_PIN 53
#define RST_PIN 5
#define LED_G 36 //define green LED pin
#define LED_R 37 //define red LED
#define BUZZER 7 //buzzer pin
MFRC522 mfrc522(SS_PIN, RST_PIN); // Create MFRC522 instance.
Servo myServo; //define servo name
void setup() {
Serial.begin(9600); // Initiate a serial communication
SPI.begin(); // Initiate SPI bus
mfrc522.PCD_Init(); // Initiate MFRC522
myServo.attach(6); //servo pin
myServo.write(0); //servo start position
pinMode(LED_G, OUTPUT);
pinMode(LED_R, OUTPUT);
pinMode(BUZZER, OUTPUT);
noTone(BUZZER);
Serial.println("Put your card to the reader...");
Serial.println();
// Define o LED como uma saída
pinMode(led, OUTPUT);
void loop(){
// Se o valor estiver abaixo de um determinado "limite de disparo", então o LED liga, caso
contrário o LED permanece desligado
102