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GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA Nº 5103


ÁREA DE FORMAÇÃO ELECTRICIDADE
TÉCNICO DE ENERGIAS E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

PROJECTO TECNOLÓGICO

AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL:
ABERTURA E FECHAMENTO DE UM PORTÃO ELÉCTRICO
DESLIZANTE VIA INTERNET

CLASSE: 13ª
GRUPO: 4

ORIENTADOR
_________________________________
Eng. Luís Bernardo Eletrotécnico

LUANDA 2022/2023
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA Nº 5103
ÁREA DE FORMAÇÃO ELECTRICIDADE
TÉCNICO DE ENERGIAS E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

PROJECTO TECNOLÓGICO

AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL:
ABERTURA E FECHAMENTO DE UM PORTÃO ELÉCTRICO
DESLIZANTE VIA INTERNET

Trabalho de investigação de fim do Curso apresentado à Área de Formação de Electricidade no curso de TEIE como parte
dos requisitos para obtenção do título de Técnico Médio de Energias e Instalações Eléctricas, realizado pelo Grupo Nº 04
da Turma: TEIE 13DT, são eles:
26-João Manuel da Silva, 27- Manuel Sousa Honorato, 28-Manuel Edson da Costa, 29- Miguel Macongo, 30- Orlando Jaime
Barreira, 31- Reis Marcos Manança, 32- Rosário Gomes Sebastião

Orientador: Professor Luís Bernardo Licenciado em Engenharia Eletromecânica.

LUANDA 2022/2023
DEDICATÓRIA

Aos nossos familiares e amigos, pelo apoio e


dedicação e pela força demostrada durante o
nosso processo de formação.
AGRADECIMENTO

Em primeira instância, os nossos agradecimentos vão para Jeová o todo Poderoso,


pelo dom gratuito que é a vida e pelo suporte ao longo das nossas vidas.
Aos nossos pais, primeiro pelo amor que nos têm dado, pela educação que recebemos
desde a tenra idade e pelo apoio financeiro e emocional que nos deram ao longo da trajetória
académica, pois sem eles não conseguiríamos atingir esta meta.
Aos professores do IPV por nos instruírem pacientemente durante esses últimos 4
anos, em especial ao Engo Luís Bernardo e ao Engo Miguel Bruno pela atenção e dedicação
durante a execução deste projeto, desde as correções até a defesa do mesmo.
Ao Marcos Venturas, a Nádia Capitulo e ao Paulo Nongo pela recepção e pelo
acompanhamento demostrado durante o período de elaboração e execução deste projeto.
Finalmente não esquecer de todos aqueles que direta ou indiretamente nos ajudaram a
tornar este projeto uma realidade, o nosso muito obrigado.
EPÍGRAFE

“Toda vez que pensamos num obstáculo e a consideramos


intransponível, ela nos paralisa. Ficamos engessado pelo
medo, Pensar com lucidez é necessário, mais pensar
excessivamente nas dificuldade que atravessamos trava
a inteligência e rouba a esperança.
(Augusto Cury)
.
RESUMO
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO

O uso de portões automáticos tornou-se muito comum devido à praticidade e eficiência


dos equipamentos. Os itens também oferecem uma ótima proteção às residências, comércios,
condomínios e indústrias, pois a abertura e fechamento dos portões permitem mais agilidade e
podem ser operados por controle remoto, porém, com acesso apenas para pessoas autorizadas.
Por esse motivo, a automatização de portão é um serviço muito solicitado e deve ser
realizado por uma empresa especializada e qualificada.
Sabe-se que são muitos os modelos de portões disponíveis no mercado, mas é preciso
ficar atento para conseguir realizar a escolha correta. Entre os modelos de maior circulação no
mercado, pode-se citar: Portão basculante, Portão deslizante, Portão de enrolar, Portão
seccionado.
Este trabalho vai abordar como é feito a abertura e o fechamento do portão elétrico
deslizante de uma residência de forma remota, ou seja a partir de um smartphone, mas
obedecendo o esquema genérico de acionamento de motores aprendido em comandos
elétricos.
Para isso nós iremos contar com ajuda de um relé inteligente wi-fi da marca sonoff,
elemento este que será responsável pela abertura e fechamento do portão.
Também sem esquecer a instalação dos sensores fins de cursos magnéticos e as fotos
células.
Os sensores fim de curso serão montados ou fixados, uma na parte inferior esquerda e
outro na parte inferior direito do portão com intuito de apanhar o ponto de atuação do motor, e
quando atingir o limite do portão o sensor ira detectar a aproximação do metal, dando assim
ordem a central de comando para parar o curso do motor.
Para o efeito de segurança das viaturas e pessoas utilizamos um par de sensores
fotoelétricos entre os quais um emissor e um receptor.
1.1 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Fez-se inquérito relativo ao sistema de automação em portões elétricos deslizantes em
algumas zonas urbanizadas da província de Luanda, e chegou-se à conclusão que 75% destes
portões a sua abertura e fechamento feita de forma mecânica e 25% de forma remota a curta
distância. Além disso constatou-se que um dos motivos que leva as pessoas a não optarem por
esta forma de automação é o custo do mesmo.
Mas pesquisas mostram que já é possível automatizar o portão de uma residência,
gastando muito pouco e este projeto irá provar isso.
.
1.2 Questão central:

1.1 Como é feito a abertura e Fechamento de um portão eléctrico deslizante via


internet? Hipóteses

H.1. A apreciação das possíveis hipóteses de resposta à questão central da investigação


conduziu-nos a eleger o seguinte:
H.2. Concebemos também que, a maior e o melhor

1.3 Objetivos da Investigação


1.3.1 A investigação, teve como Objetivo Geral:
 Compreender como é feito a abertura e Fechamento de um portão eléctrico
deslizante via internet, a um preço muito reduzido.
1.3.2 O objetivo especifico buscou:
 Identificar os elementos responsáveis pela abertura e fechamento de um portão
eléctrico deslizante.
 Entender as vantagens e desvantagens de abrir e fechar um portão eléctrico via
internet.
 Demonstrar através de um protótipo como é feita a conexão do motor do portão
eléctrico deslizante a internet usando um smartphone
1.4. JUSTIFICATIVA
A tecnologia evolui a cada dia, e com isso surge a oportunidade de proporcionar
conforto, economia e principalmente segurança. Passando nesses fatores, a ideia de
automatizar o portão elétrico deslizante de uma residência define-se em simplificar e facilitar
diversas tarefas ou ações realizadas no dia a dia, tanto para as pessoas comuns como também
para pessoas com deficiência que não podem si locomover para abrir o portão de sua
residência, mostrando assim que durante estes últimos dias a automação, de portão
principalmente de forma remota tornou também uma necessidade.

1.5. DELIMITAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO


Este trabalho limita-se apenas a mostrar como é feito a abertura e o fechamento do
portão elétrico deslizante de uma residência através da internet usando um smartphone.
Neste presente projeto a classificação de alguns conteúdos será apenas por citação,
destacando assim os principais.
Por falta de condição financeira, o presente trabalho ira apenas apresentado um
protótipo ilustrando apenas o acionamento de um motor de 0,7 CV através de um smartphone
conectado à internet, cedido pela instituição.

1.6. IMPORTÂNCIA

Hoje, a segurança está entre as principais preocupações do consumidor, pois os índices


elevados quando o assunto é violência são determinantes para a sensação transmitida ao
consumidor.
Pensando nisso, surgiu a necessidade em contar com dispositivos e equipamentos que
pudessem trazer mais conforto ao indivíduo, ou seja, é preciso contar com sistemas eficientes,
dos quais são capazes de avisar, controlar, gerenciar uma grande variedade de cenários do
cotidiano.
Pensando nisso, surgiu a necessidade em contar com dispositivos e equipamentos que
pudessem trazer mais conforto ao indivíduo, ou seja, é preciso contar com sistemas eficientes,
dos quais são capazes de avisar, controlar, gerenciar uma grande variedade de cenários do
cotidiano e a ideia de abrir e fechar o portão através celular nos dá esta garantia.
1.7. METODOLOGIA E TÉCNICA DE INVESTIGAÇÃO
Após definirmos o tema da pesquisa, foram realizadas pesquisas bibliográficas para
um melhor domínio do tema proposto como também a aquisição de conhecimento das
contribuições teóricas já existente. As fontes bibliográficas são diversas e podem ser
classificadas como livros, publicações e impressos diversos. Neste estudo em pauta, as
pesquisas foram realizadas em artigo, livros, normas técnicas, dados publicados por
instituições e etc.
Para a aplicação do mesmo foi feito um pequeno inquérito em algumas zonas
urbanizadas da província de Luanda, visando a encontrar característica e os métodos para a
aplicação do mesmo.

1.8. ESTRUTURA DO TRABALHO


Para melhor exposição e entrosamento de ideias que estão na base do problema
levantado, o trabalho estará sistematicamente estruturado pela introdução e por três capítulos
fundamentais. Na introdução faz-se a justificação da escolha do tema e uma breve abordagem
do objeto de estudo, da metodologia utilizada e das dificuldades encontradas
No primeiro capítulo apresenta-se a fundamentação teórica, definição de termos e
conceitos básicos, onde analisamos conceitos básicos dos matérias usado no presente trabalho.
No segundo capítulo é constituído do referencial teórico,
No terceiro capítulo é o desenvolvimento do tema em abordagem,
2. ENQUADRAMENTO TEÓRICO

2.1. DEFINIÇÃO DE CONCEITOS E TERMOS.


2.1.2. AUTOMAÇÃO
Automação é um sistema que emprega processos automáticos que comandam e
controlam os mecanismos para seu próprio funcionamento.

Esta palavra tem origem no grego autómatos que significa mover-se por si ou que se


move sozinho.

A automação é um sistema que faz uso de técnicas computadorizadas ou mecânicas


com o objetivo de dinamizar e otimizar todos os processos produtivos dos mais diversos
setores da economia. A ideia de automação está diretamente ligada à ideia das máquinas ou
aparelhos, que agilizam as tarefas quase sem a interferência humana. Porém, existe um tipo de
automação que se refere ao trabalho humano que é realizado em muitas indústrias, de forma
contínua e repetitiva, quase “robotizada”.

A automação mecanizada é aquela que faz uso de sensores, sistemas de computação


(software) e sistemas mecânicos, na linha de montagem e produção das indústrias, monitorada
e controlada pelo ser humano.

2.1.3 AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL


Automação Residencial diz respeito a um conjunto de tecnologia com capacidade de
programar eventos em uma casa e de tornar automático o funcionamento de diversos
equipamentos.
Por meio de um sistema integrado e da conexão à internet, automação residencial visa
criar uma casa inteligente. Uma das tecnologias mais importante neste processo é IoT
(Internet of Things), que já vem impactando o dia a dia em muitas residências.
O objetivo é oferecer facilidade e mais praticidade aos moradores através do controle
e do gerenciamento remoto da residência. Isso é feito por meio de um simples dispositivo
móvel conectado à internet, com um smartphone ou tablete.
Assim, você pode controlar os aparelhos de casa de qualquer lugar que estiver. Além
disso é possível programar sensores, fechaduras e luzes, por exemplo, para que determinado
comando seja executado automaticamente.
A automação residencial nos proporciona a oportunidade de criar uma casa
totalmente personalizada conforme o seu estilo de vida, necessidades e hábitos.
Dentro da automação residencial um dos termos que não si passa despercebido IoT,
termo este que vem do inglês Internet of Things. Esta tecnologias consiste, basicamente, na
conexão entre dispositivos e na troca de informação por meio da internet. Como uma
estrutura integrada de aparelhos e sensores, os usuários podem vivenciar novos tipos de
experiências no dia a dia, além de aproveitar suas muitas vantagens.

2.1.5. PRTÃO DESLIZANTE

O Os portões deslizantes são imensamente populares em Angola devido à sua


engenharia prática.

Nos modelos deslizantes, as folhas do portão correm em trilhos que ficam fixados no
chão, e sua abertura é realizada para um dos lados escolhido pelo proprietário, ou em alguns
casos, as folhas do portão abrem em ambas as direções.

Um dos pontos positivos do portão deslizante é que ele não precisa de viga na parte de
cima, o que torna o vão da garagem sem altura limitada para a entrada e saída de veículos.

Mas a grande vantagem desse modelo está na otimização de espaço. Isso porque seja
aberto ou fechado, o portão de correr ocupa exatamente o mesmo espaço, diferente de outros
modelos que precisam ser estendidos para dentro ou para fora na hora de serem abertos,
ocupando um espaço relativamente maior.

2.1.6. MOTOR ELÉTRICO


Os motores elétricos estão presentes em diferentes equipamentos que usamos
cotidianamente. Tecnologia considerada simples, mas muito eficiente para quase todas as
áreas produtivas, aqui vamos conhecer os principais tipos de motores elétricos, e como são
usados.

Da geração de energia, passando pela construção civil até atividades caseiras como limpar o


jardim ou armazenar água, os motores são fundamentais para estas acontecerem.
De forma geral, motor é todo equipamento que produz força para fazer com que máquinas
sejam acionadas. A partir de uma fonte alimentadora (combustíveis, energia elétrica, etc.) ele
movimenta desde grandes turbinas em hidrelétricas até pequenos brinquedos infantis.

Os motores elétricos por sua vez convertem energia elétrica em força motriz, ou seja,
determinados aparelhos serão simplesmente conectados a este tipo de energia para que sua
capacidade mecânica seja acionada.
Basicamente podemos dividir suas funções da seguinte maneira:

 Motores voltados para indústria


 Motores voltados para equipamento comerciais e residenciais
 Motores industrias para baixa e alta tensão
 Motores para correntes contínuas

Aqui vamos focar no motor elétrico fabricado para atender as demandas de


estabelecimentos comerciais e residências, por serem mais versáteis e comuns em nosso dia a
dia e também por ser um dos elementos preponderante para execussão deste projeto

2.1.6.1. TIPOS DE MOTORES ELÉTRICOS: comerciais (industriais) e residenciais

Nesse grupo encontraremos modelos de motores elétricos bem compactos, que são
destinados a vários tipos de maquinários. São desenvolvidos para dar maior rendimento aos
equipamentos, nos quais são atrelados, favorecendo questões como consumo de energia, por
exemplo.
Para esses motores ainda podemos falar sobre outras subcategorias, que são:

 Motor Monofásico – são os motores que têm corrente alternada simples. Está presente
em equipamentos que não precisam de muita potência (eletroportáteis, e alguns
eletrodomésticos, por exemplo).
 Motor Trifásico – são aqueles que têm corrente elétrica em três fases (é o mais comum
em aparelhos que são movidos em redes elétricas de maior potência).

Quando falamos em Rotação Por Minuto (RPM), que é a capacidade de velocidade que
esses motores têm, seguimos para uma nova apresentação: os polos. E para essa demanda
comercial e residencial, o motor elétrico de 2 e 4 polos são os mais usados.
Em termos comparativos, os motores de 2 polos conseguem atingir até 3600 rpm, e os de 4
polos 1800 rpm.

Outros elementos que diferenciam o motor elétrico:

Ainda na sequência dos detalhes técnicos que te ajudam a conhecer o funcionamento dos
motores, estão os seguintes elementos:

 Torque – é referente a quantidade de força que o eixo do motor precisa para ser
movimentado. Está vinculado a forma do “disparo”, o acionamento da máquina. O
torque é classificado de duas formas: arranque e nominal.
 Potência – é o que define a quantidade de energia que será necessária para fazer o
motor girar. É medida em watts.
 Eficiência – aqui é a informação que define o consumo elétrico do motor, quais
temperaturas de trabalho ele funciona melhor e emissão de ruídos. Hoje é comum
vermos essa classificação em muitos eletrodomésticos que recebem etiquetas
informando a eficiência (A, B, C…).
 Temperatura – cada motor tem uma temperatura máxima e ambiente para ser
operado. Quando se ultrapassar esse limite, o enrolamento do equipamento é
comprometido, colocando em risco a integridade deste.
 Bloqueio a agente externos – outro ponto importante quando partimos para escolher
um motor elétrico é o de conhecer sua vedação. É essencial que a proteção de agente
como poeira e umidade seja boa. Existe uma classificação que determina o quanto é
eficiente essa vedação, é descrita pelas letras “IP”, que se seguirá por um número.
Alguns formatos são selados, impedido a e saída de ar.

Aplicações dos motores elétricos

Mencionamos no início alguns setores que se utilizam de equipamentos que são


dotados por motores elétricos. Mas, quais seriam esses, e por que precisam ter o tal
componente.
Separamos aqui alguns desses maquinários que são movidos por um motor elétrico, confira:

Betoneira

Trata-se daquela espécie de tambor que é usado pela construção civil para misturar a
massa de diferentes. Para maior agilidade do serviço é utilizada uma betoneira movida por um
motor elétrico.
Desentupidora

Os dejetos domésticos e de estabelecimento comerciais é sempre um problema.


Quando se tem problema no esgoto, por exemplo, é usada uma desentupidora para desobstruir
a encanação. Esse equipamento usa um motor trifásico ou monofásico.

Elevador

Seja elevadores prediais ou os modelos usados para suspender veículos em oficinas


são movidos por motores elétricos. Nesse caso, os fabricantes consideram torque e potência
para desenvolver seus elevadores.

Picador de grama

O motor usado aqui também é conhecido como motoceifador. Normalmente fabricado


com potência de ¾ a 2 cv, e bivolt (110 a 220 v).

Bombas de água

As conhecidas bombas de água, presente em tantas atividades (agricultura, distribuição


de água, sistemas para piscinas, encher cisternas, etc.) são movidas por resistentes motores
elétricos. Os modelos suportam condições adversas de umidade, temperatura e de ação de
poeira.

Portão de garagem

Outro equipamento bem próximo de nossas rotinas, o portão de garagem é acionado


por motores trifásicos ou monofásicos, de 4 polos e protegidos por estruturas de chapa de aço
ou aço fundido.

A importância de se utilizar o motor adequado

Para o melhor desempenho de algumas dessas máquinas que citamos anteriormente, é


necessário que sejam montadas com o motor certo. Este componente tem dimensões próprias,
que se encaixam perfeitamente em estruturas da bomba d’água, por exemplo.
Também atenderão os níveis de bloqueios a agentes externos, torque, potência, etc.,
necessários ao maquinário.
Por isso é tão importante falarmos sobre a escolha correta dos motores, pois é preciso
que todos os profissionais do Mundo da Elétrica entendam os critérios para a escolha correta
de um motor elétrico. Essa escolha é que vai garantir o melhor desempenho e até mesmo
economizar energia elétrica.

As primeiras informações relevantes para a escolha de um motor são os dados de


carga, ou seja, as informações do equipamento que será acionado e as condições de operação
do mesmo.

Tempo de Rotor Bloqueado

Com estas informações é possível determinar o tempo de aceleração do motor, que


deve ser menor ou igual à 80% do tempo de rotor bloqueado. Mas o que é tempo de rotor
bloqueado?

Se um motor estiver mal dimensionado e muita carga está acoplada nele, ele pode não
conseguir partir, ficando travado.

Simulação do Rotor Bloqueado

Todo motor tem um tempo máximo em que ele pode ficar bloqueado, sem que sofra
danos permanentes. Esse tempo é o que chamamos de tempo de rotor bloqueado.

Alguns fabricantes de motores disponibilizam no catálogo técnico de cada linha de


motor a tabela de dados elétricos. Nessa tabela você consegue encontrar os dados do torque de
operação, do torque de partida e o tempo de rotor bloqueado.

Percentual de Carga

Em plantas industriais é muito comum encontrar motores operando fora da sua faixa
ideal de carga, tanto abaixo quanto acima, e para entender qual é a faixa ideal de carga, é
preciso analisar os gráficos com as curvas características do motor, onde cada configuração de
motor tem um gráfico específico.

Curvas de Desempenho

Existem diversas situações que podem afetar o correto dimensionamento do motor em


relação à carga, algumas delas são:
 Necessidade de uma maior potência, para partida de cargas com alta inércia
 Urgência para restabelecer a operação do equipamento, o que leva à utilização de um
motor de maior potência que está disponível
 Mudança no produto que está sendo fabricado
 Forma de operação da máquina
 Compensação das incertezas durante a fase de projeto

Motores operando acima ou abaixo do percentual de carga ideal têm uma queda
considerável no rendimento, o que impacta diretamente no gasto de energia elétrica do motor!

Percentual de Carga Ideal

Na maioria dos casos, a faixa ótima para a operação está entre 75% e 100% do
percentual da carga, pois indica uma região mais estável de rendimento, mesmo com
variações de carga.

Faixa de Operação Ideal do Motor

Substituir um motor que opera com “folga”, por outro cuja a potência foi adequada
para a carga operando dentro da sua faixa ótima, permite uma melhoria significativa no
rendimento e fator de potência!

Em algumas fábricas, são cobradas multas por energia reativa na conta da


distribuidora, e a razão dessas multas são possivelmente os motores sobredimensionados.
Afinal, o fator de potência diminui quando é utilizada uma menor potência do motor, em
relação à nominal.

Índice de Rendimento

Ao escolher um motor elétrico é essencial definir qual é o índice de rendimento que


vai ser usado! O rendimento dos motores vem crescendo bastante ao longo dos anos,
chegando à números incríveis.

Existe uma classificação com relação ao índice de rendimento dos motores, que é a
classificação IR.
Atualmente, os motores elétricos têm um rendimento IR que varia de IR3 a IR4,
devido à nova legislação brasileira referente à economia de energia elétrica em motores.
Porém, alguns fabricantes já lançaram motores que possuem um índice de rendimento IR5, e
quanto maior o nível de rendimento, menor é o seu consumo de energia!

Consumo de Energia dos Rendimentos

Além de saber detalhes do dimensionamento dos motores, é imprescindível dominar o


funcionamento do motor.

2.1.7. Sensor foto elétrico

Os sensores fotoelétricos são dispositivos usados no processo de emissão e recepção de


raios de luz infravermelhos e servem para detectar qualquer tipo de substância ou material, de
acordo com o índice de reflexão ou difração.

Esse processo pode ser realizado de três formas, variando conforme o modelo do sensor
fotoelétrico:
 Sensor Fotoelétrico Difuso: é um modelo dotado de um emissor e um receptor de luz
acoplados lado a lado dentro de uma mesma unidade.

O sensor é acionado quando o objeto entra na região de sensibilidade, refletindo para


o receptor o feixe de luz recebido do transmissor. Conforme a cor, tonalidade e
superfície do objeto a ser detectado a distância do sensor se altera.

 Sensor Fotoelétrico de Barreira: o transmissor e o receptor estão em unidades


distintas. Devem ser dispostos um de frente para o outro a fim de que haja a recepção
do feixe transmitido e o acionamento ocorrerá quando esse feixe for interrompido pelo
objeto.

 Sensor Fotoelétrico Retro Reflexivo: no sensor retro reflexivo o transmissor e


receptor estão em uma mesma unidade. O feixe de luz é enviado ao receptor somente
por intermédio do espelho refletor. O acionamento ocorre quando o objeto a ser
detectado interrompe o feixe entre o sensor e o espelho.

Aplicações dos sensores fotoelétricos

 Detecção de borda: o sensor PosCon 3D, é utilizado para a mediar a altura e


espessura de alguma peça, é compacto e uma eficiente alternativa para os complexos
sistemas de medição a laser. Pode ser utilizado para medir bordas e largura de lacunas
sem precisar fazer uso de um software externo, dispositivo de processamento ou
refletor. Além disso, é fácil para instalar, rápido para configurar e possui baixa
manutenção na operação.

 Sensores para materiais transparentes: as barreiras de luz Baumer SmartReflect


oferecem a confiabilidade dos sensores de feixe economizando tempo e dinheiro na
instalação. O refletor, potencialmente sujeito a desgaste, é eliminado, e parte da
máquina passa a ser usada como plano de fundo. Sendo assim, objetos transparentes e
altamente reflexivos são detectados de maneira confiável e econômica

 Medição de espessuras: o sensor de perfil inteligente PosCon OXH7 é uma unidade


única e compacta de medição inteligente da espessura de objetos. Apresenta cinco
modos de medição predefinidos: altura mínima e máxima, média, delta e desvio
padrão.
 Detecção de objetos: os sensores para detecção de objetos e outros materiais se
caracterizam por uma excepcional carcaça resistente à fricção. Isso permite que no
contato com granulados, o desgaste seja reduzido e a vida útil prolongada. Na
detecção sem contato, bastam distâncias de até 30 mm.

 Medição de distância: aplicações multifacetadas e variadas requerem sensores de  


distância a laser com recursos versáteis de desempenho. Além de diferentes dimensões
e intervalos, a formação de vigas desempenha um papel fundamental importante, por
isso a Baumer oferece o novo multi-local, um sensor capaz de medir a distância em
três feixes diferentes, como:
 Laser ponto: medição de pequenos objetos com um tamanho de ponto de 0,4
milímetros; 
 Laser de linha: medições sobre superfícies rugosas com uma linha de laser de 10 mm;
 Medições em superfícies brilhantes extremamente ásperas e não homogêneas com
linhas de laser extra largas de 62 mm

2.1.8.Sensor fins de curso

O fim de curso é um sensor mecânico usado para captar movimento ou posição de


uma peça. Normalmente o fim de curso é usado para identificar quando uma peça está no
limite ou se aproximando do limite onde esta peça pode ser posicionada.

Desta forma, um fim de curso pode ser usado para comando, controle e até em
sistemas de segurança. O fim de curso vem com quatro tipos diferentes de acionador para o
fim de curso. O atuador de pino reforçado que é para uma distância curta entre a peça e o
atuador.

Os sensores fim de curso consistem basicamente de um interruptor comutador que é


acionado através de uma força mínima e assim atua sobre o circuito empregado. Essas chaves
possuem uma vida útil bastante longa podendo chegar a 1 milhão de ciclos dependendo da
aplicação (aplicação pesada).
Quando a haste do sensor é acionada, os terminais do sensor ficam em curto. Com isso o
sensor entende que foi acionado e em sequência envia um sinal elétrico para o motor
determinando que o mesmo deve parar ou inverter a rotação.   
Uma chave fim de curso é composta basicamente por três elementos, sendo eles: caixa,
contatos e atuadores. A caixa comporta o mecanismo de acionamento e os contatos, e existem
caixas de plástico e de metal.
Estes dispositivos possuem um contato NF (mais comum), mas também tem os
contatos NA. Esses dispositivos possuem, em modo geral, apenas um contato, mas não se
deixe enganar pelo seu tamanho. As chaves de fim de curso são robustas devido a corrente
que suportam e a quantidade de ciclos de vida útil que o mesmo tem. Como os demais
elementos temos também alguns tipos de atuadores como: pinos arredondados, pinos com
roletes, hastes flexíveis, alavancas com roletes, alavancas angulares com roletes.

Deste modo é preciso considerar alguns detalhes como por exemplo, o espaço disponível
para instalação, o grau de proteção, tipo de atuador, tipo de contato NA ou NF, entre outros.   
Este tipo de dispositivo é muito utilizado em máquinas industriais e também em portões
automáticos.
Na robótica, tem como aplicação, identificar degraus, paredes, ou até mesmo como
medida de segurança impedindo que o sistema force o motor. Em resumo, a função principal é
avisar que o comando ou determinada situação foi completada. Umas das aplicações mais
comuns da chave fim de curso são:

 Inversão de Polaridade;
 Circuito de tempo;
 Mudança de estado ou função;
 Acionamento biestável.

 Ampla seleção de cabeçotes do atuador


 Operação positiva, desconexão forçada dos contatos
 Ação de encaixe ou blocos de contatos com abertura lenta antes de fechar.

2.1.8. Disjuntor

Os disjuntores são componentes elétricos muito úteis. Para os leigos em eletricidade os


disjuntores também são conhecidos como as “chaves” para se ligar ou desligar o padrão de
energia, ou mesmo as chaves de segurança dentro dos painéis e quadros de distribuição. A
principal função do disjunto é ser um componente para proteção e segurança, mas devida sua
composição mecânica proporcionar o seccionamento de circuitos ele também é utilizado
como elementos para se ligar e desligar circuitos e cargas.

Essas duas funções aliadas colocam os disjuntores como um substituto natural dos
fusíveis que tem função parecida de proteção dos circuitos mas nem sempre proporcionam o
seccionamento deste circuito, outra vantagem considerável dos disjuntores em relação aos
fusíveis é que os fusíveis são descartáveis assim que queimados os mesmos devem ser
descartados, enquanto os disjuntores podem ser rearmados e reutilizados muitas e muitas
vezes antes de apresentarem problemas que necessitem sua troca.

O disjuntor é um interruptor de desarme automático quando o mesmo identifica um


curto circuito ou uma sobrecarga. O disjuntor é projetado para suportar uma determinada
corrente elétrica, caso ocorra um pico de corrente ou mesmo um curto circuito que eleve
consideravelmente a corrente acima do limite suportado por esse, o mesmo interrompe o
circuito, protegendo todos os elementos que compõem esse circuito, após sanado esse sinistro
o disjuntor pode ser rearmado para a continuidade do funcionamento deste circuito.

Basicamente seu princípio de funcionamento está entre uma das seguintes categorias:

2.1.8.1. Disjuntores térmicos

Os disjuntores térmicos funcionam através da deformação de uma lâmina bimetálica,


quando ocorre uma sobre carga e a corrente elétrica neste disjuntor é maior que a aceitável, a
lâmina bimetálica se aquece por efeito joule e começa a se deformar, este deformamento age
diretamente em um contato que em determinado nível de deformação abre o contato
seccionando o circuito protegido por este disjuntor.

A vantagem do disjuntor térmico é ser um componente mecanicamente simples e


robusto, desta maneira é uma componente relativamente barato, em contrapartida sua
desvantagem é não possuir uma grande precisão de corrente de seccionamento e ser usada
apenas para aquecimentos de longo prazo, não sendo possível o seu uso para proteção contra
curto circuitos.
2.1.8.2. Disjuntores magnéticos

Uma corrente elétrica que percorre um condutor elétrico gera um campo magnético
essa lei do eletromagnetismo nos permite dimensionar uma bobina que quando atingida por
uma forte corrente elétrica desloca um contato seccionando assim um circuito, esse é o
princípio de funcionamento do disjuntor magnético, esse efeito é instantâneo o que garante
uma incrível precisão a este disjuntor.

Esta velocidade de interrupção instantânea é o que nos permite proteção contra curto
circuitos e neste caso é possível substituir um fusível.

Sua maior vantagem é a precisão e a possibilidade de proteger contra curtos circuitos


em contrapartida tem um preço mais elevado.

Parte interna de dois modelos de disjuntor.

2.1.8.3. Disjuntores termomagnéticos

Este tipo de disjuntor é uma junção da proteção térmica e magnética, sendo muito


utilizado hoje nas instalações elétricas residências e comerciais. Possui as vantagens de poder
ser usado para manobras de ligar e desligar os circuitos, proteção contra aquecimentos e
curtos circuitos.

Os disjuntores possuem diversas faixas de correntes de interrupção aceitáveis de


acordo com seus fabricantes assim também como os métodos de fixação que são padronizados
por norma assim como sua fabricação e padrão de qualidade e segurança também
padronizados por normas nacionais e internacionais.

Vale ressaltar que disjuntor é sinônimo de segurança e desta forma não pode haver
dúvidas para o eletricista quanto o correto dimensionamento bem como sua correta instalação.
2.1.9. Contactor

Contactores são dispositivos eletromecânicos ou eletrônicos especializados em


transportar a corrente para diferentes partes de um circuito, onde cada tipo de contato terá a sua
própria função e um campo eletromagnético é gerado quando a corrente flui através dos
contatos.
  Sua divisão acontece em 3 tipos diferentes: Molas de contato; Contatos auxiliares;
Contatos de potência.

2.1.9.1. Funcionamento do contactor elétrico

Em um contactor a bobina móvel atrai a corrente enquanto o núcleo móvel empurra os


contatos móveis e fixos juntos, fazendo com que eles fechem e abrem ao mesmo tempo.
Dentro do meio industrial, os contactores são utilizados em diferentes aplicações já que esses
dispositivos controlam o aquecimento, a iluminação e os motores elétricos.

2.1.9.2. Características de um contactor

O contactor elétrico é um dispositivo eletromagnético que comuta circuitos elétricos.


Ele consiste em três componentes principais: uma carcaça de metal, uma carcaça de plástico e
um eletroímã.
É comum que um contactor elétrico possua vários contatos, já que esses contatos
controlam outros componentes em um sistema elétrico, e normalmente são fechados ou
abertos, fornecendo energia a uma carga quando a mesma é energizada.

2.1.9.3. Principais partes do contactor

Ferromagnético: tem a função de colocar os contatos em uma posição de repouso no


momento em que a bobina estiver diretamente desconectada de sua fonte de energia.
Contatos:  os contatos são lâminas metálicas com função de chaveamento, além de
serem responsáveis por realizar a condução da corrente de carga e também da corrente de
comando.
Bobina:  a bobina é um enrolamento capaz de criar um campo eletromagnético que,
quando for alimentado em terminais do tipo A1 e A2, também consegue promover um
deslocamento desse núcleo de ferromagnético.
Núcleo:  é construído com lâminas de um material ferromagnético, além de contar com
duas diferentes partes que são separadas por uma ação mecânica de molas.
O contactor vem em uma variedade de tamanhos, formas e capacidades. Suas
características variam de acordo com sua função, mas todas são projetadas para realizar a
mesma função básica: chavear motores e capacitores de alta corrente.
Portanto, a principal finalidade do contactor elétrico é transportar corrente para várias
partes do circuito de forma a proteger a carga de correntes elétricas perigosas, como é o caso
de curtos-circuitos que podem levar a incêndios.

Categorias ou tipos de contactor:

Contactor de tipo AC1

Os contactores elétricos que se encaixam nessa categoria contam com um fator de potência de
no mínimo 0.95, com cargas puramente resistivas, com aquecimento e resistência, além de
outros fatores

Contactor de tipo AC2

A segunda categoria de contactores elétricos é redirecionada para as partidas e também


desligamentos, além de frenagens por uma contracorrente e uma partida por impulso em
motores de anéis. No tipo AC2, o contactor tem força para aguentar correntes de até 2.5x
maiores que a corrente nominal

Contactor de tipo AC3

A terceira categoria de contactores elétricos é a AC3, divisão voltada para motores de gaiola
dos quais o desligamento é feito com um motor em regime. Nessa categoria, a corrente da
partida chega a ser cinco a sete vezes maior que o valor da corrente nominal. Comumente
utilizados em escadas rolantes, elevadores, ar-condicionado e etc.

Contactor de tipo AC4

Esta categoria de contactores é voltada para realizar manobras com pesos extremos, como é o
caso de pontes rolantes, tornos, etc.

2.1.10. RELÉS
O relê é um equipamento eletrônico que permite a abertura e fechamento de um
circuito elétrico, ou seja, pode bloquear ou não o fluxo de corrente elétrica. A atividade desse
interruptor acontece quando a corrente elétrica passa pelas espiras da bobina do relê, na qual é
criado um campo magnético que atrai a alavanca encarregada pela mudança do estado dos
contatos.  
Os relês podem ter algumas configurações quanto aos seus contatos: podem
ser NA, NF ou ambos, neste caso com contato comum ou central (C). 
O NA é o contato normalmente aberto, ou seja, abrem enquanto a bobina não está
energizada e se fecham quando a bobina ganha corrente.  NF, são o oposto, se abrem quando
a bobina ganha corrente
Além disso, um dos benefícios do relê é sua utilidade para a segurança de um circuito,
devido a sua ativação, que ocorre por correntes elétricas bem menores em relação àquelas
empregadas no circuito principal. 
No que diz respeito a sua aplicação, os relês são utilizados em automações residenciais
e comerciais. Por exemplo: portões eletrônicos, acionamento de lâmpadas e janelas
eletrônicas. Também, são aplicados na movimentação e proteção contra abertura de portas nos
elevadores de nossos prédios, estão presentes nos processos de tratamento de água que
bebemos, nos processos de fabricação de alimentos, pães e biscoitos que consumimos. Onde
quer que estejamos tem sempre um relê trabalhando para que algo funcione para nos servir.

2.1.10.1. Tipos de relês

Existem basicamente 3 tipos de relés: temporizadores, térmicos e os relés de proteção


1) Relês temporizadores: Esses relês são usados frequentemente nos quadros de
comando, porém estão presentes em lâmpadas e outros eletrônicos em que é
possível programar para desligar. As temporizações variam a menos de 1
segundo até minutos, a depender de sua aplicação e modelo de relê escolhido.
2) Relês térmicos: O tipo de térmico pode ser usado em qualquer lugar onde seja
necessário o controle da temperatura. Por exemplo: ar condicionado,
incubadoras e etc.
3) Relês de proteção: os relês de proteção são capazes de medir grandezas de
tensão, isolamento, sequência de fase, entre outros. O componente funciona de
acordo com as correntes elétricas, que podem criar campos eletromagnéticos e
causar a ligação ou desligamento do dispositivo.

2.1.11 CENTRO DE COMANDO

Um Centro de Controle de Motores, conhecido pela sigla CCM (ou pela sigla em
inglês MCC, motor control center), é um sistema de manobra e comando de motores elétricos
de baixa tensão (até 1000 volts) ou de média tensão (acima de 1000 volts).

No decorrer do século XX os motores à combustão e máquinas à vapor seriam


substituídos, em diversos setores, por motores elétricos, dada sua versatilidade, haja vista que
o novo modo de produção havia gerado uma grande demanda por reduções no custo de
produção e no tempo de fabricação.

Com o surgimento do computador digital e a revolução da eletrônica, nos anos 1960,


tem-se configurada uma nova revolução, chamada Terceira revolução industrial ou Revolução
Digital, que é caracterizada especialmente pela disseminação da automação e digitalização
dos processos de produção. Essa era testemunhou o aumento do emprego de eletrônicos como
nunca, dos computadores às novas tecnologias que possibilitaram a automação de processos,
que antes era feita por meio de painéis de comando e relés.

A estrutura física de um CCM analógico consiste em um aparato montado por meio de


gavetas organizadas verticalmente, podendo apresentar diferentes tamanhos, de acordo com a
potência e tipo de partida de carga. Cada coluna é alimentada por um barramento vertical que
é conectado a um barramento geral horizontal único para cada fase. São constituídos de
cubículos elétricos, armários metálicos autossustentados.

Os CCM normalmente usados em baixa tensão trifásica, e indicados para motores


trifásicos de corrente alternada de 220 V até 600 V. Os centros de controle de motores de
média tensão são projetados para grandes motores, abrangendo as tensões de 2300 V a 15000
V, utilizando contactores à vácuo para comutação e com compartimentos separados para
comutação e controle de energia.
CCM's são tipicamente encontrados em grandes edifícios comerciais ou industriais
onde há muitos motores elétricos que possam ser controlados a partir de um local central, tal
como uma sala mecânica ou sala elétrica.

Cada controlador motor no CCM pode ser especificado com uma amplitude de opções,
como transformadores de controle separados, lâmpada piloto, interruptores de controle, blocos
terminais de controle extra, vários tipos de relés de proteção contra a sobrecarga térmica ou de
estado sólido, várias classes de fusíveis de energia ou tipos de disjuntores. Um CCM pode ser
fornecido pronto para o cliente conectar toda a fiação de campo, ou pode ser um conjunto
projetado com controle interno e fiação intertravada para uma placa do painel do terminal de
controle central ou controlador programável.

O centro de controle inteligente apresenta as mesmas características do CCM


convencional. Contudo, neste caso, cada gaveta que compõe o conjunto pode incorporar uma
chave Soft-Starter, um inversor de frequência ou um relé microprocessado acrescentando
funções de proteção, monitoração, controle e comunicação em rede fieldbus, modbus, ethernet
entre outras com acesso a sistemas digitais de controle e supervisão. A estes CCM´s, é dado
nome de CCM´s inteligentes (CCMI).

Nessa versão Inteligente, o CCMI pode ser projetado para receber equipamentos com
comunicação em rede dentro das gavetas, possibilitando que o comando e sinalização das
partidas sejam conectados ao sistema de controle através de redes de comunicação industrial
ou residencial

2.1.12. ENGRENAGEM

Em geral, as cremalheiras são destinadas a ambientes internos. Com alta resistência


mecânica, essas peças têm boa transmissão São elementos mecânicos compostos de rodas
dentadas que se ligam a eixos, aos quais imprimem rotação e torque, transmitindo
assim potência.
As velocidades rotacionais e os torques de duas engrenagens diferem em proporção
aos seus diâmetros. Os dentes das duas rodas de uma engrenagem têm todos o mesmo
formato.

As engrenagens operam aos pares, os dentes de uma encaixando nos espaços entre os
dentes de outra. Se os dentes de um par de engrenagens se dispõem em círculo, a razão entre
as velocidades angulares e os torques do eixo será constante. Se o arranjo dos dentes não for
circular, variará a razão de velocidade. A maioria das engrenagens é de forma circular.

Para transmitir movimento uniforme e contínuo, as superfícies de contato da


engrenagem devem ser cuidadosamente moldadas, de acordo com um perfil específico. Se a
roda menor do par (o pinhão) está no eixo motor, o trem de engrenagem atua de maneira a
reduzir a velocidade e aumentar o torque; se a roda maior está no eixo motor, o trem atua
como um acelerador da velocidade e redutor do torque.

2.1.12.1. Tipos de engrenagens

As engrenagens não só apresentam tamanhos variados, mas também se diferenciam


em formato e tipo de transmissão de movimento. Dessa forma, podemos classificar as
engrenagens empregadas normalmente dentro dos seguintes tipos: Cônicas, Helicoidais,
Hipoides e cremalheira, mas daremos atenção a engrenagem do tipo cremalheira.

Cremalheira: é uma régua ou barra dentada que, usando uma engrenagem (roda) de
mesmo passo, chamada de módulo, transforma a movimentação retilínea em movimentação
rotacional, ou vice-versa, para transportar cargas. Ela é utilizada para transmissão e
transformação do movimento em variadas engrenagens, e é adotada em: máquinas,
equipamentos, relógios, ferrovias, sistemas de direção de automóveis, montanhas-russas,
portões eletrônicos e etc.

Peça mecânica simples, porém importante para o transporte de cargas, a cremalheira


está presente em diversas aplicações, como nas máquinas industriais e residencias. Ela garante
mais eficácia e segurança no trabalho, além de aumentar a qualidade dos produtos.

Isso porque é uma engrenagem destinada a sistemas de movimentação, fabricada em


variados modelos, materiais e tamanhos, para atender a diferentes aplicações. Essa barra
dentada transforma movimento rotativo em linear (ou o contrário) e geralmente é encontrada
com dentes inclinados ou perpendiculares.
Para que isso ocorra, ela atua com um pinhão, por isso esse sistema é conhecido como
pinhão-cremalheira. Nesse mecanismo, um dispositivo é guiado por meio de movimentos
circulares e laterais.

A engrenagem é acoplada a um sistema motor, a qual é encaixada a uma cremalheira


fixada ao dispositivo que precisa ser movimentado: uma máquina, um portão, um braço, uma
cabine, etc.

O pinhão engrena com a cremalheira e, quando gira, a cremalheira é deslocada de


forma linear.

2.1.12.2. Tipos de cremalheira

A cremalheira geralmente é feita de plástico ou aço (carbono, carbono com têmpera,


de liga, inoxidável) e seu tamanho é bastante variável, a depender da aplicação. Seus
principais tipos são as de dentes retos ou helicoidais.

Dentes Retos ou Perpendiculares

As cremalheiras de dentes perpendiculares se engrenam com rodas de dentes retos.


Esse é o tipo mais comercializado, pois cremalheiras e engrenagens de dentes retos têm
fabricação mais simples, bem como sua instalação nas máquinas.

Dentes Inclinados ou Helicoidais

Nas cremalheiras de dentes inclinados, a peça é acoplada a engrenagens ou rodas


helicoidais. Apesar de terem o mesmo papel que o tipo anterior, possuem vantagem adicional:
pelo ângulo de 20, entregam mais área para o contato com os dentes do pinhão.

Dessa forma, oferecem, levemente, um pouco mais de resistência mecânica. Com isso,
a capacidade de carga é maior. Outra vantagem sutil é a redução de ruído dos dentes
helicoidais, em comparação com os modelos de cremalheiras com dentes retos.
2.1.12.3. Especificar uma cremalheira

Para escolher o tamanho correto da cremalheira, é necessário considerar a velocidade linear


máxima requerida pelo projeto, além de outros dados como intervalo de tempo, força
tangencial, aceleração, etc.

Depois de realizar cálculos para encontrar essas informações, é possível determinar o


melhor modelo. Vale ressaltar que: quanto menor a carga, menor o módulo e vice-versa.

Para uma especificação segura, é aconselhável contar com o auxílio de uma empresa
especialista.

2.1.12.4. Características

A cremalheira industrial feita em aço C45 passa por tratamento superficial de têmpera
de indução, aumentando sua resistência e dureza dos dentes.

Isso permite usar a peça em aplicações de máquinas com acelerações severas, que
exigem um torque de pico mais elevado. A resistência mecânica para o aço C45 atinge R ≥ 70
Kg/mm² – no caso de barras trefiladas e normalizadas.

As cremalheiras são comercializadas em vários tamanhos, e é fundamental que todos


os dentes da engrenagem estejam em perfeitas condições, para o funcionamento correto e a
segurança do sistema.

2.1.12.5. Aplicações

As rotações da engrenagem, apesar de baixas (devido ao fator Velocidade em RPM x


Perímetro da Engrenagem), proporcionam velocidade linear mais rápida do que os fusos de
esferas.

Alguns outros usos comuns da cremalheira, em diversos setores, incluem:

 Sistemas de movimentação linear;

 Seccionadoras;

 Manipuladores;
 Robôs de solda;

 Elevadores de obra e industriais;

 Portões;

 Ferrovias; etc.

2.1.12. INTERRUPTOR WI-FI SONOFF


O relé Sonoff é um interruptor inteligente IoT (Internet of Things, ou Internet das
Coisas em português) – um regulador de tensão bivolt, que pode ser ligado tanto em 220V
com a 240V. Os aparelhos Sonoff são baseados em conexão WiFi, o que significa que toda a
série permite se conectar com diversos objetos em sua casa.
Basta utilizar o aplicativo para acessar os dados e comandos enviados do dispositivo
para a nuvem, e você é capaz de controlar remotamente lâmpadas, Portões elétricos,
condicionadores de ar, cafeteiras e muito mais.

Uma maneira prática de automatizar interruptores e tomadas, controla-los através de


smartphones, em aplicativos smart home como Amazon Alexa, Google Home, entre outros.

2.1.12.6. Tipos de sonoff

Sonoff T2 Us  

Considerado pelos melhores sites de compras de tecnologia, o melhor Interruptor WiFi


Touch O Sonoff T2 Us é um dos melhores interruptores Wi-Fi. Permite que você controle a
iluminação da sua residência da maneira que preferir: um modelo de interruptor de parede de
luxo, com dois canais que contam com botões touchscreen. Total compatibilidade com os
sistemas iOS, Android App e WeLink via Wi-Fi, objetivo e versátil na hora de acender e
apagar as luzes na sua casa. Além disso, você pode utilizar dispositivos como smartphone e
tablet ou controle por voz via Amazon Alexa ou Google Home.

Sonoff TX3     

Melhor Custo-Benefício – Um excelente recurso para quem quer automatizar a


iluminação da residência sem abrir mão da qualidade e funcionalidade. três botões
sensíveis ao toque e trabalha na frequência de 433MHz.
Os dispositivos Sonoff possuem compatibilidade com aparelhos Google
Home e Amazon Echo, então é uma boa forma de controlar as coisas sem precisar
necessariamente estar com o celular em mãos.

Este é um interruptor de parede com design bonito e sofisticado, compatível


com iOS, Android App e WeLink, Amazon Alexa e Google Home, para que você tenha a
máxima funcionalidade na hora de controlar a iluminação da sua casa.

Sonoff Bridge

De configuração simples, o Sonoff Bridge visa transformar os sensores e interruptores


radiofrequência RF em WiFi. Sendo assim, a principal vantagem de utilizar a Bridge é o fato
de que sensores, como o de movimento (PIR2), que antes funcionariam apenas no Sonoff RF,
poderão funcionar em qualquer modelo.

Seguindo as instruções contidas no manual do produto, facilmente poderão ser feitas


as conexões entre os dispositivos e a definição dos parâmetros no aplicativo eWeLink.

Sonoff BASIC e BASICR3

Estas são as versões mais básica do Sonoff. A versão BASIC transforma objetos


comuns em sua casa em um aparelho inteligente. Através da conexão WiFi, o BASIC
funciona como uma chave, para abrir ou fechar através do aplicativo eWeLink. Outra
vantagem é que você poderá usar os assistentes pessoais como a Alexa da Amazon e a Google
Assistente. Sendo assim, ao ligá-lo entre a rede elétrica e o aparelho desejado, você passa a ter
um controle remoto de partes da casa. Na versão BASIC é de 2200 W, utilizando-se de uma
corrente de até 10 A. Atenção às especificações máximas para evitar quaisquer danos no
equipamento.

2.1.12.7. Funcionamento

O Sonoff é um interruptor tipo “relé” conectado à rede Wi-Fi. Ou seja, ele permite que
os aparelhos com fiação elétrica conectada nele sejam ligados ou desligados a partir de um
comando via aplicativo eWeLink no smartphone. O acionamento do dispositivo conectado ao
Sonoff pode ser feito em tempo real ou também programado.
Exemplo: se você vai passar uns dias fora de casa e quer que durante a noite tenha
iluminação sem ter que deixar as luzes acesas 24h por dia, é só programar no aplicativo para
ligar a lâmpada às 18h e desligar às 6h.

O interruptor WiFi Sonoff também possui um botão que permite ao usuário


ligar/desligar o aparelho conectado a ele manualmente, então se a internet cair você ainda
consegue acionar o equipamento plugado nele.
É possível encontrar diversos tipos de Sonoff da ITEAD no mercado, mas com o
Sonoff Basic já é possível deixar sua casa inteligente conectando lâmpadas ou outros
dispositivos, como portões eletrônicos e etc. 
2.1.12.8. Configuração

O primeiro passo para configurar o Sonoff é conectar a fiação do equipamento que


você deseja automatizar ao Sonoff. Observe o limite de corrente comportado e siga sempre as
instruções do manual.

Depois da parte elétrica conectada, é preciso baixar o aplicativo eWeLink, já que é por
meio dele que será possível controlar o Sonoff. O aplicativo é gratuito e está disponível para
Android e IOS.

Faça o cadastro no aplicativo e clique para adicionar um novo dispositivo. Para pareá-
los, pressione o botão do Sonoff por aproximadamente 7 segundos e o aplicativo vai solicitar
a conexão de WiFi e iniciar o modo de configuração.

O aplicativo é simples e tem opção em português. Você poderá controlar o interruptor


WiFi Sonoff por meio do eWeLink de qualquer parte do mundo, desde que o Sonoff esteja
conectado ao WiFi e o seu celular esteja conectado a internet.  

2.1Aparelhos acionados

Com o interruptor WiFi Sonoff, é possível acionar diversos tipos de dispositivos


eletrônicos, desde que respeitem a amperagem limite do Sonoff, a maior parte dos Sonoff tem
o limite de 10 A.

Exemplos de aparelhos que você pode controlar com o Sonoff:

 Lâmpada convencional;
 Lâmpada inteligente;
 Ventilador;
 Umidificador de ar;
 Motores elétricos (monofásicos, Bifásicos e alguns trifásicos)
 Dentre outros que não ultrapassem o limite da corrente.

2.1.14. AUTOMAÇÃO DO PORTÃO


A automatização de portão deslizante faz com que o portão tenha uma abertura lateral.
O equipamento é considerado o mais econômico, eficiente e que apresenta menos problemas
para condomínios, residência, empresas e indústrias. A automatização de portão deslizante é
movida por um moto-redutor que por meio de uma engrenagem empurra uma régua de
cremalheira presa no portão fazendo ele se fechar e abrir de acordo com o sentido de rotação
do motor.
Para que funcione corretamente, é necessário que a automatização de portão deslizante
seja bem planejada, uma vez que portões muito pesados acabam danificando o motor do
equipamento. Quando executada com eficiência a automatização de portão deslizante faz com
que o motor adicione um esforço mecânico, sobre o portão, superior ao esforço exercido pela
abertura manual.
Para que tenha uma vida longa, é necessário fazer uma manutenção periódica para
verificar o funcionamento da automatização de portão deslizante. Muitas vezes é necessário
trocar peças e incluir novos rodízios, novo trilho, guias e batentes para garantir o bom
funcionamento do equipamento.
Existem alguns fatores que devem ser levados em conta na hora de escolher o
automatizador para o portão de correr.
Um detalhe bem importante a ser considerado, e que por vezes é negligenciado ou
esquecido, é o peso do portão. O motor precisa ser robusto o suficiente para suportá-lo sem
fazer esforço além do que suporta.
Os automatizador são classificados de acordo com o peso do portão que devem
movimentar, variando a sua capacidade de suporte.
Além disso, outros detalhes como o tempo programado para o processo de abrir e
fechar e a frequência de uso (comumente chamada de quantidade de ciclos) também merecem
grande atenção.
O tempo desejado para abrir e fechar é comumente chamado de velocidade nominal e
indica quantos metros é aberto em cada minuto.
Também é necessária uma análise para determinar quantas vezes o motor será
acionado no período de uma hora. Esse estudo determinará a quantidade de ciclos ideal para
atender a necessidade da casa ou da empresa.
Uma residência, por exemplo, tem uma demanda bem menor do que uma empresa
grande, por isso, os automatizador serão diferentes, garantindo, assim, maior tempo de vida
útil dos equipamentos e menos custos com manutenções devido a excessos não previstos.
Existem ainda outros fatores de fundamental importância que precisam ser considerados
na hora de escolher o automatizador, como por exemplo:
 Qualidade do produto e do fornecedor;
 Garantia oferecida;
 Praticidade na instalação;
 Eficácia energética;
 Custo da manutenção das peças.
Existe ainda um detalhe importante de ser lembrado, como o motor, normalmente, fica em
ambientes abertos, é necessário escolher um que tenha maior resistência às mudanças
climáticas, como calor, chuva, etc.
Automatizar o seu portão de correr não é um processo difícil, basta considerar os pontos
citados e contar com o apoio de profissionais especializados para orientação adequada.
Levando em conta o tipo de acionamento e alimentação, qual a aplicação do motor,
quantos ciclos faz por hora, o peso máximo do portão e até mesmo o tempo de abertura, é
possível conhecer qual o modelo ideal para cada situação.

São os casos de residências onde o motorista do carro para na frente do portão e


precisa desligar seu veículo para abrir o portão, volta para o automóvel, para novamente e
precisa fechá-lo.

No portão de correr automatizado, o movimento de abrir e fechar é feito com o uso de


uma régua de cremalheira, parte da estrutura do conjunto de instalação, que fará com que o
portão seja empurrado ou puxado pelo motor, quando esse for acionado.

Para maior segurança, o ideal é que ele seja automatizado, o que faz com que o
proprietário ou visitante não precise sair do veículo para abrir, garantindo menos riscos de
esquecimentos ao deixá-lo aberto e também mais conforto.

2.1.15. MOTOR DESLIZANTE CONVENCIONAL


O Portão Deslizante é mais conhecido como “portão de correr”. O modelo de portão
eletrônico deslizante tem a abertura lateral. Sendo assim, ele é uma ótima opção e
muito comum em residências e empresas por ser mais barato.
O motor convencional para portão deslizante faz a abertura do mesmo em até 16 segundos,
dependendo do peso e tamanho do portão eletrônico.
Os constituintes essenciais de um portão automático são um motor elétrico, um
redutor, o portão e o comando. Em certos casos existe a necessidade da conversão do
movimento de rotação proveniente do redutor e do motor em movimento de translação,
conversão essa que geralmente acontece por meio de um sistema de pinhão cremalheira /
corrente.

Quando um utilizador carrega no botão para abrir/fechar o portão, o comando envia


um sinal codificado de infravermelhos para um recetor no portão. O descodificador interpreta
o sinal e dá ordem de funcionamento ao motor elétrico. Este converte a energia elétrica que
lhe é fornecida em energia mecânica, o que se manifesta sob a forma da rotação do seu veio,
caraterizada por uma determinada velocidade angular e binário ― que em conjunto
correspondem a uma dada potência.

O redutor é ligado ao veio do motor elétrico para aumentar o binário disponível no


sistema sendo assim possível usar motores de potências mais baixas e reduzir a velocidade de
rotação.

Observou-se em catálogos de moto-redutores de marcas especializadas em


automatizaçõespara portões de garagem que os redutores de roda de coroa e parafuso sem fim
são muito comuns. As razões para tal serão as seguintes [1] :

Motores elétricos tipicamente com 1000 < n < 2500 rpm mas velocidades de
translação e rotação do portão bastante mais baixas necessitando assim de elevadas razões de
transmissão.

Sistema parafuso sem-fim / roda de coroa serve para razões de transmissão de 10:1 até 60:1
siclo de abertura , Baixo ruído e vibrações ; como é para funcionamento esporádico e de
baixas potências na ordem das centenas de watts o provável baixo rendimento não é crítico.

Ao conjunto motor elétrico e redutor, por ser uma combinação frequente, costuma-se
dar o nome de moto-redutor. Na figura 2 observa-se uma representação de um moto-redutor
para um portão de correr.
Motor
elétrico

Veio de saída
do motor

Redutor

Figura 1 – Moto-redutor para um portão de correr. [13]

De seguida, observam-se os principais blocos funcionais típicos de um sistema de


acionamento de um portão electrônico.

Peso do Portão Eletrônico


A maioria dos portões hoje são desenvolvidos em materiais mais leves
que reduzem o custo com o portão e ao mesmo tempo, facilitam a vida dos automatizadores.
No entanto, vale saber o peso aproximado do seu portão para que seja especificado um
modelo compatível em força para movimentar essa carga.
Quantidade de Ciclos de Abertura do Portão Eletrônico, o ciclo completo é a soma de
uma abertura e um fechamento do portão.
A maioria de nós abre e fecha o portão poucas vezes no dia, tendo um número de
ciclos mínimo por hora. No entanto existem situações em empresas e condomínios por
exemplo que podem ter movimento intenso em alguns horários ou mesmo durante todo o dia.
Para isso, existem modelos que podem executar de 30 até acima de 120 ciclos, funcionando
quase sem parar

2. 1.16. FUNCIONAMENTO DO PORTÃO DE DESLIZANTE

A fachada é o cartão de visita de qualquer construção, e um portão faz toda diferença


em termos de acabamento estético para empreendimentos residenciais e também comerciais. 
Ele precisa ser prático, proporcionar comodidade para todos os usuários e oferecer
total segurança. Um portão de correr é a solução ideal para aproveitar melhor o espaço, isso
pela sua praticidade e mobilidade.
Também conhecido como portão deslizante, ele pode ser manual ou automático, mas,
independentemente disso, todo o seu movimento é lateral e sobre trilhos.
Quando o funcionamento do portão é manual, seu deslocamento se dá através de
roldanas que ficam encaixadas em trilhos, podendo esses ser simples ou duplos.
Nesse caso, para abrir ou fechar o portão, alguém precisa fazê-lo manualmente.
São os casos de residências onde o motorista do carro para na frente do portão e precisa
desligar seu veículo para abrir o portão, volta para o automóvel, para novamente e precisa
fechá-lo.
No portão deslizante automatizado o movimento de abrir e fechar é feito com o uso de
uma régua de cremalheira, parte da estrutura do conjunto de instalação, que fará com que o
portão seja empurrado ou puxado pelo motor, quando esse for acionado.
Para maior segurança, o ideal é que ele seja automatizado, o que faz com que o
proprietário ou visitante não precise sair do veículo para abrir, garantindo menos riscos de
esquecimentos ao deixá-lo aberto e também mais conforto.

Uso de Cremalheira

Cremalheira é uma peça mecânica que consiste numa barra ou trilho dentado que em


conjunto com uma engrenagem a ele ajustada, converte movimento retilíneo em rotacional e
vice-versa.

A cremalheira é uma peça fundamental para o bom funcionamento do portão de correr


automatizado.
Ela é um sistema simples que se constitui em duas partes dentadas: uma barra ou trilho
de metal que é fixado no portão, chamada de régua, e uma engrenagem cilíndrica.
O funcionamento do portão de correr automatizado se dá pela interação da
engrenagem cilíndrica e da régua.
Quando o motor é ligado, ele faz com que a engrenagem comece a se mexer de forma
rotacional, ou seja, comece a girar para determinado lado.
Esse movimento de giro faz com que a régua, que está presa no portão, se movimente
e inicie o processo de abrir ou fechar.
Como o motor deve estar preparado tanto para abrir quanto para fechar o portão, ele é
programado para fazer esses dois movimentos, girando para lados diferentes, de acordo com a
posição em que se encontra.
Para que o motor pare de funcionar quando o portão já esteja aberto ou fechado, é
instalado um imã no fim do curso do seu deslocamento.
Esse imã interage com o motor fazendo com que ele se desligue e pare a ação da cremalheira.

Objetivos
A segurança está entre as principais preocupações do consumidor, pois os índices
elevados quando o assunto é violência são determinantes para a sensação transmitida ao
consumidor.
Pensando nisso, surgiu a necessidade em contar com dispositivos e equipamentos que
pudessem trazer mais conforto ao indivíduo, ou seja, é preciso contar com sistemas eficientes,
dos quais são capazes de avisar, controlar, gerenciar uma grande variedade de cenários do
cotidiano.
As câmaras de segurança são um claro exemplo de tal necessidade, por isso, estão
entre os produtos de maior procura quando a questão é proteção. Pensando nisso, nota-se que
os portões também são parte essencial nesta temática, pois estes são instalados não apenas em
residências comuns, mas também em pontos comerciais e indústrias.
Ao chegar em um local escuro, por exemplo, pode ser arriscado para o indivíduo se
ausentar do automóvel para fazer a abertura manual do portão, por isso, automatizar o seu
sistema é a melhor forma de oferecer mais proteção ao cidadão.
São muitas as possibilidades da automatização relacionadas à segurança, mas é preciso
se atentar para cada uma das necessidades para desenvolver métodos inteligentes, pois caso
contrário, o resultado não será praticidade, mas sim complexidade.
Além de segurança, é possível notar claros benefícios em termos de comodidade.
Hoje, pode-se dizer que automatização é fundamental para todo e qualquer segmento.

O uso de portões automáticos tornou-se muito comum devido à praticidade e


eficiência dos equipamentos. Os itens também oferecem uma ótima proteção às residências,
comércios, condomínios e indústrias, pois a abertura e fechamento dos portões permitem mais
agilidade e podem ser operados por controle remoto, porém, com acesso apenas para pessoas
autorizadas.
Por esse motivo, a automatização de portão é um serviço muito solicitado e deve ser
realizado por uma empresa especializada e qualificada.
Sabe-se que são muitos os modelos de portões disponíveis no mercado, mas é preciso
se atentar para conseguir realizar a escolha correta. Entre os modelos de maior circulação no
mercado, pode-se citar:
Portão basculante: este modelo ficou conhecido pela design diferenciado, além dos
resultados surpreendentes em termos de resistência. Este modelo abre na forma horizontal
para cima, ou seja, apenas é direcionado para parte superior da estrutura. Hoje, está entre os
modelos mais vendidos.
Portão deslizante: este costuma ser recomendado para garagens mais largas, pois
pode ser aberto com mais facilidade. Trata-se de um sistema de deslocamento pela lateral, por
isso, garagens mais largas recebem este modelo, pois nota-se de maneira clara a praticidade
durante a abertura.
Portão de enrolar: trata-se do modelo que permite um melhor aproveitamento do
espaço. Hoje, pode estar presente em lojas, lanchonetes, padarias, supermercados, entre outros
locais com intenso tráfego de pessoas.
Portão seccionado: este está direcionado aos ambientes com maior restrição de
espaço, ou seja, possui dimensões personalizadas para facilitar um melhor encaixe. Este
modelo é confeccionado com segmentos articuláveis, sendo auxiliados por roldanas e até
mesmo cabos em aço.
O principal objetivo de cada modelo aqui listado é oferecer mais facilidade ao
consumidor, garantindo assim agilidade e movimentos simples para abertura e fechamento
sempre que necessário.
Possibilidades
São muitas as possibilidades quando o assunto é automatização, pois cada sistema
pode se beneficiar de um modo particular. A automatização pode estar atrelada aos motores,
software, entre outras possibilidades.
Os controles remotos, por exemplo, são uma possibilidade simples e prática e costuma
estar presente em uma grande variedade de processos. De maneira simples, pode-se concluir
que a automatização pode afetar diversas áreas, porém, de modo positivo, pois permite o
desenvolvimento de auxiliares específicos.
Com a automatização, não apenas os portões saem beneficiados, como também outros
produtos relacionados a proteção.
Indo mais além, é possível compreender que a automatização pode estar presente até
mesmo em modelos de negócio, ou seja, trata-se de uma solução prática e plural. A
padronização de atividades e gerenciamento, por exemplo, podem ser notadas como uma
simples solução, da qual pode ser encontrada em áreas da logística.
Contrário ao que se imagina, a automatização está muito além de áreas particulares da
indústria, pois o seu intuito é atender o maior número de processos possíveis. Em suma, é
possível compreender que a automatização pode ser notada em diversos aspectos e não
somente nos segmentos mais complexos, como se costuma imaginar.

VANTAGENS DE UM PORTÃO ELETRÔNICO

Assaltos, roubos e furtos, todos os dias essas três palavras são vistas nos noticiários do
nosso país. A violência cresce a cada dia e não sabemos mais onde estamos seguros.

Como forma de amenizar e trazer mais segurança para nós, algumas medidas acabam
sendo tomadas, principalmente no lugar em que moramos. Uma delas é o portão eletrônico,
muito encontrado em condomínios e empresas.

Além de segurança, o portão electrónico traz mais praticidade para seu dia a dia. Com
ele, você não precisa descer do veículo para abrir o portão, muito útil em dias de chuva para
não se molhar e, também, reduz o tempo que ele fica aberto e que você fica exposto na rua.

Comodidade

O portão eletrônico traz comodidade a partir de um controle que apenas você ou o


porteiro tem, pois é com ele que pessoas autorizadas podem entrar na sua casa ou empresa.

Além disso, assim como citado acima, em dias de chuva ou de sol intenso, você não
precisa sair do carro para abrir o portão, apenas com um clique e ele abre sozinho.

Segurança

Outra vantagem do portão eletrônico é que ele permite, pelo fato de abrir sozinho, que
você tenha uma visão maior de sua rua e, assim, possa observar a movimentação ao redor do
local de entrada.

Ele também reduz o tempo para abrir e fechar ao entrar ou sair, garantindo que o
portão fique aberto o menor tempo possível. Além do fato do portão eletrônico ser mais difícil
de arrombar.
Custo-benefício

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, instalar um portão eletrônico em


seu condomínio ou empresa não tem preço alto. O preço varia pelo tipo de portão escolhido
por você.

Por isso, diante de alguns fatores do nosso dia a dia, ter um portão eletrônico não é um
gasto e, sim, um investimento.

DESVATAGEM DO PORTÃO ELECTRÔNICO

Não há muita desvantagem no portão eletrônico uma vez que ele funciona
razoavelmente bem e o seu custo não é tão elevado assim.

Inicialmente houve algumas interrupções de funcionamento que nos obrigou a acioná-


lo manualmente, mas foram casos bastantes isolados e não chegou a comprometer sua
funcionalidade. Fora isso não há muitas desvantgens em automatizar o portão da sua casa pois
irá garantir comodidade e melhor segurança para você e sua família.

II CAPÍTULO- ANALISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA

Toda a análise foi feita comparando os casos propostos com o cenário real melhorado
afim de buscar eficiência na automacao de portões deslizante .
Os custos para o projeto, compra e implementação de todos os equipamentos para cada
caso em particular foram feitos com base em preços do mercado ralativo a equipamentos
eletricos e eletrônicos com coxeção IoT. A seguir, dispõe-se das tabelas com os valores
necessários para o término da análise econômica. Precisa-se primeiramente da vida útil para
os cálculos de custos anualizados. A vida útil foi obtida dos catálogos de equipamentos.

Tabela 1- Vida útil e Juros

Equipamentos Vida útil T. Descontos FRC (%)


(Anos)
(%)

Motor eletrico redutor 17 34,33

Sensores fim de curso 30 37,24

Regua de crimalheira 10 6,19

Interroptor wi-fi ( sonoff ) 2 5,56

Fonte: Própria.

Total (kz)
Motor eletrico redutor

Sensores fim de curso

Regua de crimalheira

Interroptor wi-fi (sonoff )

Total Anualizado

Tabela 2-Custo total e anualizado

Fonte: Própria.

Tabela 3- Custos envolvidos.

Investimento de Capital

Equipamentos e Componentes kz

Custo instalação kz

Custo Diagnóstico kz
Descarte de materiais kz

Custos Indiretos (R$) kz

Investimento Total kz

Fonte: Própria.

III CAPÍTULO- IMPLEMENTAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO

Todos os motores elétricos precisam de componentes de proteção, para serem instalados


de forma correta é necessário que sejam feitos alguns cálculos para o correto uso de seus
componentes de proteção, cada um deles com características distintas, tais como os
disjuntores, contatores, relés de sobrecarga, fusíveis entre outros.

DADOS REAIS DO PROJECTO

Para o projeto em pauta contamos com um portão de 400kg, cuja sua dimensão é 6m de
largura e 2,5m de comprimento. Por causa do espaço de abertura do portão foi usado uma
régua de cremalheira de 12m de comprimento.
Na qualidade de técnicos de Energia Instalações Elétricas nos preocupamos simplesmente
em definir o grua de proteção do nosso motor e dos elementos responsáveis pela sua abertura
e fechamento. É importante também realçar que o portão foi montado em quintal aberto,
sujeito a precipitação e outros agentes atmosféricos bem com, a altas e baixas temperatura (-
10ºC a 35ºC). No que tange a sua abertura, o mesmo será abertura duas vezes ao dia podendo
variar para quatro de vez enquanto.

IV CAPÍTULO- ESTUDO DE CASO

Determinação da massa do portão e seleção dos seus materiais Com vista a satisfazer
as especificações procurámos numa base de dados materiais que tenham as seguintes
caraterísticas:

 Boa resistência específica (Boa resiliência);


 Baixa condutividade térmica ;
 Baixo custo.

Escolher um material com todas as referidas propriedades não se revela tarefa fácil, á
vários candidatos e a escolha das fórmulas para os eixos não é muito óbvia.

Um método mais simples será encontrar 2 materiais com caraterísticas que se


completem, nomeadamente um material isolante e um material resistente.

Relativamente ao material a conferir rigidez e resistência mecânica comparou-se a


resiliência com tensão de limite elástico (para podermos distinguir os que possuem boa
resiliência à custa de um baixo módulo de elasticidade dos que têm boa resiliência à custa da
tensão de limite elástico) a dividir pelo preço para garantirmos que é um material de fácil
obtenção, tal como a especificação respetiva o requer.

Material mecanicamente resistente, os aços são campeões em termos de propriedades


mecânicas aliadas a um baixo custo, podemos assim aliar as boas propriedades isoladoras
acústicas e térmicas do poliuretano com a resistência mecânica do aço.

Como o aço é bastante denso, aquilo que se costuma fazer é apenas utilizar o aço em
formas de chapa por fora da camada de espuma de poliuretano. Uma pesquisa bibliográfica
revelou também que é muito comum a constituição de cada painel retangular ser em dupla
chapa de aço no exterior e poliuretano no interior. As suas dimensões costumam variar entre
0,40 mm e 0,7 mm de espessura com uma densidade de aproximadamente 7860 kg/m 3 para os
aços o isolamento interior de poliuretano com uma densidade de aproximadamente 45 kg/m3.
Estes materiais conferem ao painel uma boa relação de segurança, robustez, peso, preço e
isolamento térmico e acústico.

Assumindo que o portão é de secção constante e contém apenas os materiais


selecionados ― é comum adicionar-se janelas na parte superior, e certos padrões, mas para
efeitos de cálculo iremos ignorar esses aspetos, até porque em termos de peso não influenciará
grandemente o resultado final ― a massa do portão pode ser dada por:

 Massa das 2 chapas de aço


 Camada poliuretano

Usando como ponto de partida, os valores mencionados anteriormente que resultam de


uma pesquisa bibliográfica por alguns fornecedores de portões seccionados obtêm-se para a
massa total da porta do portão um valor de, aproximadamente 390 kg. Considerando uma
massa sobrestimada de 10 kg para os restantes componentes cujo peso deve ser tido em conta
(roldanas, gancho, parafusos) a carga aplicada ao moto-redutor será de aproximadamente
400kg

DETERMINAÇÃO DAS POTÊNCIA


Potência útil
Como referido anteriormente, o sistema de acionamento vai possuir uma regua de
crimalheira de 12m como auxílio ao motor, reduzindo a carga que lhe é transmitida, bem
como a qualquer utilizador que tente abrir o portão manualmente.

No entanto pode-se dar o caso de o sistema da deixar de funcionar, com vista a


satisfazer a especificação do projecto em pauta todo o sistema será projetado para suportar o
peso total do portão não comprometendo o funcionamento do mecanismo caso ocorra uma
falha no sistema.

O cálculo do peso do portão é relativamente simples, no entanto a força transmitida a


as engrenagens está seguro pela regua de crimalheira . Como apenas uma parte da força vinda
do motor atua diretamente sobre o peso do portão, a outra parte atua sobre a crimalheira .

É portanto necessário fazer um estudo estático e desconstruir as forças para se chegar,


Contudo neste primeiro relatório, a seleção do motor foi realizada considerando que a força
realizada pelo motor é na mesma direção do peso do portão seccionado, pelo que a força que
nós vamos obter deste modo será inferior à real.

Além disso também considerámos que a única força resistente que o motor tem de
vencer é o peso do portão e é desprezámos as forças de atrito que existem no guiamento entre
a rodaldana e a crilmalheira. Deste modo, uma próxima tarefa para o próximo relatório será o
estudo da influência destes dois parâmetros no cálculo da potência útil e a verificação da
necessidade de alterar o motor selecionado face ao novo maior valor de potência útil que
iremos obter.

Força = Peso do Portão + Componentes = m.g = 400 . 9,8=3920N

d 6m
v= = =0,3 m/s
t 20 s

Wutil =F.v → Wutil = 3920.0,3 → Wutil =1176( valor máximo)

É portanto esta a potência que, depois de consideradas todas as perdas, o motor ainda
deve conseguir fazer chegar ao portão e seus restantes componentes móveis. É portanto
necessário calcular essas perdas, sob a forma da eficiência ou rendimento.
Potência elétrica e mecânica à saída do veio do motor

Antes de escolher um motor não podemos saber a eficiência do motor que vamos
escolher, portanto, idealmente isto trata-se de um processo iterativo.
Vamos estmar os valores de binario e velocidade angular a saida do redutor, que sãio
os unicos valores que faltam para completarem as cadeia de velocidade e carga.

nmot . π 1370. π
ωmot= = =143,5 rad /s
30 30

v corrente 0,125
ωred = = =4,17 rad /s
r pinhão 0,03

ωrad . π
nred = =39,84 rpm/ s
30

Por outro lado o binario á saida do veio do redutor é:

126
Wrad = Mt . ωred → M tred = 30,21 Nm
4,17

Podemos ainda calcular ja o factor de redução, i, que sera util em fases posterior do projecto:

nmot 1370
i= = =34,4
n rad 39,82

Aqui temos um factor de redução elevado, sendo uma das razões de peso que justificqa
o uso da redução parafuso sem-fim /roda de coroa como redutor.

Vamos estimar o valor de binário e velocidade angular e saida do redutor, que são os
unicos valores que faltam para completar cadeia de velocidade e carga.

o redutor tem perdedas associadas á friccao entere os dentes e perdas de lubrificantes .


numa das referencias é dito qye esta geralmente varia entere45% e 95%. Assim tomou-se o
valor médio.

nr=70 %

Relativamente ao sistema que transformação do movimento de rotação em translação,


ou seja, o pião e correia , encontramos valores entre 97 e 99%. Mais uma vez usou o valor
medio

ne=98 %
o rendimento global do sistema com estes valores é den global ≈ 37%, posto isto calculou-se a
pontecia electrica do motor e a saisa do veio( de output)

W util
Wel = ≈ 221 W
nglobal

W util
Wmec,m = ≈ 121 W
ne . nr

SELEÇÃO DO MOTOR

Procurou-se então em catálogos de fornecedores de motores elétricos, com enfoque nos que
respeitam as especificações de importância. Além disso procurámos um motor cuja potência ficasse
próxima ou acima dos 121. Chegou-se assim ao motor monofásico BF31C 63 M2 4 da Universal
Motors (ver Anexo A). Verificou-se que apenas uma fração dos catálogos disponibilizam, por
exemplo, informação relativa à temperatura de funcionamento e ao nível de ruído pelo que não foi
possível, desta vez, verificar se as respetivas especificações serão ou não satisfeitas.

SONOFF NO CENTRO DE COMANDO DO MOTOR

Como descrevemos anteriormente a automação por conexão IoT tornou-se uma


necessidade. As pessoas pedem algo tem a capacidade de controlar qualquer equipamento de
uso residencial elétrico ou eletrônico a partir de qualquer parte do mundo, por este motivo
resolvemos mostrar saída que encontramos para esta automação, e é mais simples do que si
imagina.

E no mercado nacional já existe este dispositivo, que nos permite acionar diversas
cargas através da internet, usando um smartphone. O sonoff um grande aliado para
automação residencial e internet das coisas.

O Sonoff designado para esta função, chamado de Sonoff Pulso disponível para compra
no mercado livre, com preço médio de 48.000,00kz

Seu esquema de ligação é bem simples conforme mostra a imagem:


Deixando claro aqui que não fazemos a venda nem oferecemos suporte a este
dispositivo, no entanto existem vários vendedores no ML e geralmente estão dispostos a
ajudar você a fazer a instalação.

Infelizmente o Sonoff Pulso não é tão conhecido quanto os sonoff’s comuns, muito
disseminados e vendidos.

NOSSO MÉTODO DE ADAPTAÇÃO

Vamos usar um dispositivo muito similar ao Sonoff, na verdade igual só que de outra marca.
O Nova Digital Smart Home que custa em média R$ 30,00.
1 – Passo um, abra ele com uma chave de fenda e perceba sua parte de baixo, conforme a
imagem:

2 – Note na imagem
acima estas enormes
trilhas de solda, a
seguir você percebe na
imagem em destaque a

interceptação do pequeno relé que o dispositivo tem:

3 – Vamos destruir as trilhas destacadas a seguir, você pode usar um ferro de solda, uma
serrinha ou uma micro retifica para esta tarefa:
Acima temos nossa plaquinha com a solda devidamente cortada, utilize o teste de
continuidade de um multímetro para saber se a trilha foi realmente cortada.

5 – Refazendo a solda, com um ferro de solda, faça uma nova pequena trilha com na
marcação a seguir

Abaixo você confere o resultado da trilha refeita

6 – Depois de refazer a trilha você já pode fechar novamente o dispositivo, e muito cuidado
para não confundir os lados de entrada e saída de energia:
Agora, no local indicado com “AC-IN” Você vai ligar os fios Fase e Neutro que vem da rede
elétrica, no local indicado como “AC-OUT” você vai ligar a entrada de BOTOEIRA da
placa do motor do seu portão.

7 – Abra a Caixa do motor de portão e localize a entrada de Botoeira, geralmente está


indicada como BOT, veja exemplos a seguir:

Nesta entrada de botoeira e GND ligamos vai ligar os dois fios que saem da nossa plaquinha
adaptada “AC-OUT”

Ligue o “AC-IN” na rede elétrica e pronto, agora basta configurar o APP Smart Home.
4.CONCLUSÃO
Sugestão
As ideias sugeridas para trabalhos futuros são:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Automação industrial. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Automa%C3
%A7%C3%A3o_industrial. Acessado em:04/01/2023
SALES, Raquel. O que é automação industrial? Qual o seu impacto nas indústrias?
Disponível em: https://blog.acoplastbrasil.com.br/automacao-industrial/. Acesso
em:04/01/2023
Significado de Automação. Disponivel em : https://www.significadosbr.com. br/automacao.
Acesso em:04/01/2023
MARTINS, Estefânia. O que é indústria? Entenda a importância desse setor para a economia.
2021. Disponivel em: https://blog-pt.checklistfacil.com/industria/. Acesso em:04/01/2023
SALES, Raquel. Motor elétrico: o que é e como funciona? Disponivel em:
https://blog.acoplastbrasil.com.br/motor-eletrico/. Acesso em:04/01/2023
SALES, Raquel. O que é automação residencial? Qual o seu impacto nas residencial?

Disponível em: https://blog.acoplastbrasil.com.br/automacao-industrial/. Acesso


em:04/01/2023
OLIVEIRA, Euler . Conhecendo o Sonoff Relé WiFi para Automação Residencial.

Disponível em: https://blogmasterwalkershop.com.br/automacao/conhecendo-o-sonoff-rele-


wifi-para-automacao-residencial. Acesso em:04/01/2023
MARQUES, Jemerson. Dispositivos Sonoff, o que é? Como funcionam? Características!!!

Disponível em: https://www.fvml.com.br/2019/01/dispositivos-sonoff-o-que-e-como.html.


Acesso em:04/01/2023.
MATTEDE, Henrique. Contactor! O que é? Como funciona? Disponível em:
https://www.mundodaeletrica.com/o-contator-o-que-e-como-funciona/. Acesso
em:04/01/2023
 Norma NBR IEC 60204-1:2020 – Segurança de máquinas – Equipamentos elétricos de
máquinas. Parte 1: Requisitos gerais. Item 10.2 Acionadores. Publicada pela ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas).
DIMENSIONA. O que é um cabo flexível e quais suas vantagens.2022. Disponivel em:

https://blog.dimensional.com.br/o-que-e-um-cabo-flexivel-e-quais-suas-vantagens/. Acesso
em:08/01/2023

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