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REPÚBLICA DE ANGOLA

INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO PRIVADO – CEFAC


CURSO TÉCNICO DE ENERGIA E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

PROJECTO TECNOLÓGICO
13ª CLASSE

Implementação de um Semáforo sem


Placa Electrónica no Entrocamento do
Bairro 27 de Março - Lobito

FREDERICO VILUNDICA
Lobito,2024
INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO PRIVADO – CEFAC
CURSO TÉCNICO DE ENERGIA E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

PROJECTO TECNOLÓGICO

13ª CLASSE

Implementação de um Semáforo sem


Placa Electrónica no Entrocamento do
Bairro 27 de Março - Lobito

GRUPO Nº 01

TURMA:

TURNO: TARDE

ORIENTADOR: DANIEL DE OLIVEIRA


INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO PRIVADO – CEFAC
CURSO TÉCNICO DE ENERGIA E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

FOLHA DE APROVAÇÃO

AUTOR: FREDERICO VILUNDICA

TÍTULO: IMPLEMENTAÇÃO DE UM SEMÁFORO SEM PLACA ELECTRÓNICA NO


ENTROCAMENTO DO BAIRRO 27 DE MARÇO - LOBITO

ORIENTADOR

__________________________

Aprovado com ______________ valores

Benguela/ 2024

Nome do membro de júri ____________________________________________

Titulação Assinatura

Nome do membro de júri ____________________________________________

Titulação Assinatura

Nome do membro de júri ____________________________________________

Titulação Assinatura

O Professor do Projecto Tecnológico

________________________________

Pinto Dos Anjos

ii
ANACLETO HIGINO MANUEL RAMOS

IMPLEMENTAÇÃO DE UM SEMÁFORO SEM PLACA


ELECTRÓNICA NO ENTROCAMENTO DO BAIRRO 27 DE MARÇO

Projecto Tecnológico apresentado


ao Curso Técnico de Energia e Instalações
Eléctricas no Instituto Politécnico Privado
CEFAC do Lobito como Pré-requisito
para a obtenção do grau de Técnico Médio
em Electricidade

Orientador: Daniel de Oliveira.

Lobito, 2024

iii
Dedicatória

Dedico este trabalho aos meus

pais em especial, aos meus

familiares e amigos, aos meus

professores e colegas de profissão.

iv
Agradecimentos

v
EPÍGRAFE
Whenever you are asked if you can do a job, tell them, ‘Certainly

I can!’ Then get busy and find out how to do it. (ROOSEVELT,

Therodore).

Sempre que lhe for perguntado se você pode realizar um

Trabalho, diga a eles ‘Certamente eu posso! ’ Então, ocupe-se e

Descubra como fazê-lo. (ROOSEVELT, Therodore).

vi
RESUMO

Este trabalho apresenta um estudo implentação de um Semáforo sem placa electrónica no


entrocamento do Bairro 27 de Março no Município do Lobito, tendo como foco Controlar o
tráfego de forma eficiente é tentar solucionar o problema desafiador do trânsito existente no
entrocamento do Bairro 27 de Março, o qual está ficando cada vez mais difíceis de trnsitar
devido à quantidade de veículos que por ali passam diariamente. O semáforo, quando
implantado de forma correcta, é um ótimo controlador de tráfego, pois ele possui a
característica de intervir no direito de passagem para os diferentes movimentos de veículos,
organizando o trânsito nas interseções, diminuindo os conflitos, aumentando a capacidade de
escoamento e reduzindo a frequência de acidentes. Este trabalho propõe um controlador de
tráfego de interseções que tenha inteligência o suficiente para se adaptar à demanda, ou seja,
regular os tempos de verde proporcionalmente ao fluxo passante, a fim de diminuir ao
máximo possível o atraso veicular.

Palavras chave: semáforo, interseção, entrocamento, sem placa electrónica, contactores.

vii
ABSTRACT
This work presents a study on the implementation of a traffic light without an electronic board
at the junction of Bairro 27 de Março in the Municipality of Lobito, focusing on controlling
traffic efficiently is trying to solve the challenging problem of traffic existing at the junction
of Bairro 27 de Março, which is becoming increasingly difficult to navigate due to the number
of vehicles that pass through there daily. The traffic light, when implemented correctly, is an
excellent traffic controller, as it has the characteristic of intervening in the right of way for
different vehicle movements, organizing traffic at intersections, reducing conflicts, increasing
flow capacity and reducing the frequency of accidents. This work proposes an intersection
traffic controller that has enough intelligence to adapt to demand, that is, to regulate green
times in proportion to the passing flow, in order to reduce vehicular delay as much as
possible.

Key-words: traffic light, intersection, junction, without electronic board, contactors.

viii
LISTAS DE ABREVIATURAS

ix
LISTA DE FIGURAS

x
LISTAS DE TABELAS

xi
SUMÁRIO

xii
INTRODUÇÃO
Este trabalho visa a obtenção do grau de Técnico Médio de Energia e Instalações Eléctricas
junto do IMPP-CEFAC (Instituto Médio Politécnico Privado-CEFAC). Intitulado: “Proposta
de Implementação de um Semáforo Sem Placa Electrónica no Entrocamento do Bairro 27 de
Março- Lobito. Semáforos são instrumentos utilizados para controlar o tráfego de veículos e
de pedestres ou peões nas grandes cidades em quase todo o mundo de forma automática.
Utiliza uma linguagem simples e, por isso, de fácil assimilação, são os dispositivos que
oferecem o controle às estradas, principalmente em vários cruzamentos rodoviários para
mandar um controle do trânsito. Esses dispositivos transmitem mensagens para o que você
deve e não deve fazer, logo, o semáforo sem placa electrónica exigirá um outro dispositivo e
terá função de controlar ou programar os semáforos (Carlos, 2015).

A segurança das pessoas e dos automóveis, bem como o fluxo suave do tráfego é
muito importante nas estradas. Isso não faz apenas com que as pessoas se sintam seguras,
mas também oferece segurança para elas.

É por isso que é necessário ter um Semáforo que ajude na organização do fluxo de
tráfego nas estradas. Além disso, para ter um Semáforo organizado e que funcione bem,
também há necessidade de centros que possam ajudar na aquisição das informações
necessárias para qualquer situação (Carlos, 2015).

Nos últimos anos o Município do Lobito, em particular a zona alta, isto é, no Bairro 27
de Março, tem apresentado um crescimento acentuado rodoviário, devido os crescentes
aquisição de viaturas, e sem um controlo automático do tráfego torna a circulação mais difícil.
Esta falta de controlo, tem provocado embaraços na circulação rodoviária. A muito que se fala
sobre a situação caótica do trânsito na zona alta do Lobito. Como por exemplo no
entroncamento do Bairro 27 de Março, a situação é agravada com a falta de semáforos e
sinalização horizontal para regular a circulação rodoviária. Porque quem circula às primeiras
horas do dia, deste entroncamento do Bairro 27 de Março para o centro da cidade ou vice-
versa, enfrenta longas filas de automóveis. Para além dessas falhas, também temos nos
deparados com acidentes de viação constantes, tem causado dificuldade aos peões quando
entedem fazer travessia da malha rodoviária.

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Problema

O problema desta investigação expressa-se através da seguinte questão:

 Como solucionar a crescente onda de acidentes e embaraços na circulação


rodoviária no entroncamento do Bairro 27 de Março no Lobito?
Hipóteses
Se implementarmos um controlador semafórico sem placa electrónica, pois, irá reduzir
o congestionamento neste entroncamento do Bairro 27 de Março e evitar de forma
considerável os inúmeros acidentes e dificuldades na travessia que se têm registado neste
local.

OBJETIVOS

Objetivos Geral:

O problema levantado levou a que se formulasse o seguinte objectivo geral:

 Implementar um Semáforo Sem Placa Electrónica no Entroncamento do


Bairro 27 de Março- Lobito.

Específicos:

A partir do objectivo geral definiram-se os seguintes objectivos específicos:

 Fazer recolha de dados bibliográficos sobre o estudo de semáforos;


 Analisar como funciona o tráfego actual no entroncamento do Bairro 27 de
Março- Lobito;
 Traçar o esquema eléctrico de um semáforo sem placa electrónica;
 Reunir materiais e dispositivos eléctricos que darão sustentabilidade ao
projecto;
 Construir um Semáforo Sem Placa Electrónica;
 Implementar o Semáforo Sem Placa Electrónica construído;
 Testar o projecto.

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JUSTIFICATIVA

Actualmente, a locomoção de forma ágil e efetiva, tornou-se uma das principais


necessidades diárias dos utentes do entroncamento de Bairro 27 de Março, uma vez que com
o crescimento econômico das cidades, o aumento da população e o avanço das tecnologias
que permitem a fabricação crescente dos veículos automotores, têm criado grandes
dificuldades aos usuários deste entroncamento, por isso, o grupo escolheu este tema para
solucionar o problema levantado anteriormente.

ESTRUTURA DO TRABALHO

Deste modo, para oferecer um melhor panorama do tema abordado neste ante-projecto
iniciada nesta introdução e para fundamentar novas discussões, a mesma será dividida em 3
(três) capítulos:
No capítulo 1, faremos a abordagem teórica sobre semáforo e os seus componentes
que o compõem.
No capítulo 2, caracterizará o local de instalação, isto é, a localização onde realizou-se
o estudo.
No capítulo 3, apresentar-se-á a proposta do projecto de reduzir o congestionamento
do trafego rodoviária do bairro 27 de março, avaliando seus impactos na qualidade de
circulação à pedestrea e veículos.
Na última parte da monografia são expostas as conclusões e algumas recomendações.

METODOLOGIA DE PESQUISA

Para a obtenção dos resultados, apoiou-se nos seguintes métodos de investigação:

 Métodos Teóricos
 Análise/Síntese: para a revisão das metodologias de projecto de um Semáforo
sem placa.
 Hipotético dedutivo: para a elaboração da proposta de um projecto mais
confiável.

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 Métodos Empíricos
 Recolha de dados: para a aquisição das características técnicas da instalação
de Semáforo no entrocamento do Bairro 27 de Março.
 Observação: para avaliar as devidas localizações dos componentes de
Semáforo, tipo de leds necessária, etc.
 Pesquisa bibliográfica: mediante livros relacionados, material de web sites bem
analisados e reconhecidos.

16
CAPÍTULO I
FUNDAMENTO TEÓRICO

17
CAPÍTULO I FUNDAMENTO TEÓRICO

1. SEMÁFORO
Quando se fala de Semáforo, o primeiro facto a ser esclarecido é o porquê deste nome.

Segundo os autores John Peake e Knight, (1868, p.67) em uma das suas obras
intitulada “Manual de Semáforo” afirmam que: Semáforos são instrumentos utilizados para
controlar o tráfego de veículos e de pedestres ou peões nas grandes cidades em quase todo o
mundo de forma automática.

Semáforo é um dispositivo de controlo de tráfego, que comunica os motoristas e


pedestres através de sinais luminosos, assim alternando o direito de passagem de veículos e
pedestres.

Ele é composto de focos luminosos afixados em grupo ao lado da rua, ou suspenso


sobre ela com postes, com o principal objetivo de liberar ou segurar momentaneamente o
trafego, controlam através de circuitos elétricos as comutações dos focos. (DENATRAN,
1984).

1.1. Sinalização de Semáforo

A sinalização semáforo é um subsistema da sinalização viária que se compõe de


“indicações luminosas acionadas alternada ou intermitentemente por meio de sistema
eletromecânico ou eletrônico. Tem a finalidade de transmitir diferentes mensagens aos
usuários da via pública, regulamentando o direito de passagem ou advertindo sobre situações
especiais nas vias” (CONTRAN, 2014b, p. 22).

O primeiro sistema de semáforo que se ouvir falar foi em Londres 1868, e utilizavam -
se luzes com gás para que pudesse ser visualizado à noite, ele possuía dois braços onde ambos
eram movimentados por policiais, o sistema era simples, quando estavam na horizontal
indicava-se que o veículo deveria parar, já em 45 graus os veículos deveriam prosseguir, mas

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o tempo de duração foi bem curto, cerca de um mês após a instalação do sistema, o semáforo
explodiu ferindo o policial responsável por manusear o semáforo.

Ele é composto de focos luminosos afixados em grupo ao lado da rua, ou suspenso


sobre ela com postes, com o principal objetivo de liberar ou segurar momentaneamente o
trafego, controlam através de circuitos elétricos a comutações dos focos. (DENATRAN,
1984).

Figura 4. Representação de um Semáforo

1.1.1. Tipos de semáforos

Temos duas categorias de semáforos de trânsito, uma para Veículos e a outra para
Pedestres, ambas vão ser utilizadas no projeto, para a fim de assegurar que os pedestres e os
motoristas terão os mesmos direitos de passagem, e também obrigação de parar em
determinadas situações.

1.1.2. Semáforo de veículo

Os semáforos de veículo são formados por três focos semafóricos diferentes, de forma
que o foco Verde indica que o cruzamento está livre para passagem, amarela indica que a
passagem está prestes a ser fechada (em geral só se usa para tráfego de veículos), Vermelho
indica que a passagem pelo cruzamento está momentaneamente impedida.

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Figura 5. Representação de um semáforo Veicular

1.1.3. Semáforo para pedestres

O semáforo para pedestres auxilia os transeuntes a fazerem a travessia em segurança,


utiliza dois focos semafóricos, mas diferente do Veicular. O foco superior é “um boneco
parado” com foco vermelho, já o foco inferior é “um boneco andando” com foco verde.

Figura 6. Representação de um semáforo para Pedestres

Neste projecto como um dos principais objectivos é assegurar que o pedestre venha a
ter uma passagem segura para outro lado da via, utilizaremos Semáforos para pedestres, onde
ele contara com um específico para esse tipo de semáforo sendo ativado e priorizado através
de um botão.

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1.2. Movimento e Aproximação

O movimento que representa a origem e o destino de veículos em uma interseção no


cruzamento, graficamente é representado por um traço, indicando a sua direção, e uma seta,
indicando o seu sentido.

Movimento veicular não conflitante Movimentos cujas trajetórias não se


interceptam nem convergem em nenhum
ponto da área de conflito.
Movimentos conflitantes não compatíveis Movimentos com origens diferentes cujas
trajetórias se interceptam ou convergem em
algum ponto da área de conflito.
Aproximações Trechos de via por aonde os veículos
chegam à interseção. Pode ter mais de um
movimento.
A seguir teremos algumas definições que explicaram alguns processos,
representações, e alguns conceitos que são importantíssimos para a compreensão e
desenvolvimento do projecto.

Tabela 1. Movimentos e Aproximações

A partir dos movimentos temos um intervalo de tempo em que um ou mais


movimentos compatíveis recebem ao mesmo tempo o direito de passagem, chamamos esse
processo de estágio, simplificando, compreende o tempo de verde e o tempo de entreverdes
que sucedem. (AKISHINO, 2012).

Figura 7. Exemplo de Diagrama de Estágio

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Figura 8. Representação gráfica para o Diagrama de Estágios de o Movimento veicular

1.3. Estado de Desenvolvimento do Semáforo


 Situação mundial

Genebra, 13 de dezembro de 2023 - Entre 2010 e 2021 as mortes no trânsito


diminuíram ligeiramente para 1,19 milhão por ano, de acordo com o último relatório da
Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto, com mais de duas mortes ocorrendo por
minuto e mais de 3.200 por dia, os sinistros de trânsito continuam sendo a principal causa de
morte de crianças e jovens de 5 a 29 anos.

É preciso melhorar os semáforos porque os moradores das grandes cidades passam


cerca de seis meses de suas vidas esperando por um sinal verde.

Uma das cidades americanas, povoada por imigrantes da Irlanda, instalou semáforos
“de cabeça para baixo”, de modo que o sinal vermelho estava abaixo do verde. Se não
estivessem de cabeça para baixo, os semáforos da cidade eram quebrados regularmente. Os
descendentes de irlandeses não gostaram que a luz verde, simbolizando a Irlanda, estivesse
localizada sob o vermelho, simbolizando a Inglaterra, e, portanto, as autoridades foram
forçadas a mudar a ordem dos sinais.

Há uma rua estreita chamada Vinarna Chertovka em Praga que tem cerca de 70
centímetros de largura. Portanto, o tráfego de pedestres é regulado por semáforos na via. Eles
têm apenas dois sinais: verde como permissivo e vermelho para proibição. Más línguas
afirmam que esta é apenas uma campanha publicitária da cervejaria local com um nome
semelhante.

Durante a reconstrução do túnel Roki, que liga o norte do Cáucaso à Transcaucásia, o


fluxo de tráfego foi realizado ao longo de uma estrada técnica onde havia apenas uma faixa.
Por isso, em ambos os lados do túnel, foram instalados semáforos invertidos, mudando o sinal
para o contrário uma vez por hora. Nas horas ímpares, o fluxo de tráfego se deslocava para o
norte e, nas horas pares, para o sul. Esse modo invertido durou cerca de três anos.

Até recentemente, na capital da Coreia do Norte, não havia semáforos. O tráfego


rodoviário era regulado pelas meninas mais bonitas do país, e os reguladores até se tornaram
um marco de Pyongyang.

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Os semáforos de Dresden têm a imagem de uma jovem senhora em um sarafan e com
rabos de porco. Enquanto os semáforos de Berlim têm a imagem de um homem de chapéu.
Seu nome é Ampelmann, e os berlinenses estão orgulhosos dele.

Lá em Berlim, há um semáforo com 13 sinais diferentes. Como é muito problemático


entender a dúzia desse padeiro, um policial de plantão ajuda a todos a entender os sinais desse
semáforo.

Na capital norueguesa, duas figuras em pé, pintadas de vermelho, são usadas para
proibir a travessia de pedestres. Isso ajuda os deficientes visuais ou pessoas com daltonismo a
entender se podem ir ou não.

Figura: Cidades norte-americanas

Um agente da polícia, situado numa cabine de onde tinha uma perspectiva completa do
trânsito, accionava as luzes vermelha e verde do semáforo que iluminavam as palavras Stop e
Move conforme fosse adequado. Alfred A. Benesch, director da Segurança Pública de
Cleveland, declarava em Setembro de 1915 a sua satisfação com a invenção: “Um ano de
experiência com este sistema, que foi instalado com o propósito de dirigir unicamente o
tráfego rodoviário, convenceu-me de que o público está satisfeito com o seu funcionamento,

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uma vez que proporciona maior segurança, agiliza o tráfego e sobretudo controla os
movimentos dos peões que atravessam as ruas. ” Hoge tinha pedido a patente do seu invento
em 1913, embora só a tenha obtido em 1918.

Figura : O chefe da polícia de Chicago apresenta o novo semáforo eléctrico em 1926.

Em 1917, foi construída em Detroit a primeira “torre de trânsito”, uma estrutura


elevada com uma cabina a partir de onde um polícia accionava as luzes do semáforo. A
imagem destas grandes torres tornar-se-ia habitual em muitas grandes cidades dos Estados
Unidos e Europa nos anos seguintes. Também em Detroit foi introduzido, em 1920, o
primeiro semáforo tricolor (vermelho, verde e âmbar), uma criação do agente de polícia
William Potts.

1.4. Regulagem de Semáforos Isolados

A fluidez do tráfego e sua segurança estão directamente associadas à regulagem dos


semáforos existente na rede viária.

Segundo o manual dos semáforos, regular um semáforo significa:

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 Determinar o tempo de ciclo ótimo de interseção;
 Calcular os tempos de verde necessários para cada fase;
 Calcular as defasagens entre os semáforos adjacentes, se necessário.

Portanto, regular um semáforo é desenvolver planos de tráfego que efetuem o melhor


controle possível baseado em um critério estabelecido, como por exemplo, o mínimo atraso de
veículos.

1.5. Capacidade e Fluxo de Saturação

“A capacidade de uma aproximação sinalizada é definida como sendo o número


máximo de veículos capazes de atravessar um cruzamento” (Manual de Semáforos, 1984, pág.
62).

Com base neste conceito, assume-se que a taxa de escoamento que passa pelo
semáforo é a máxima possível, ou seja, é igual ao fluxo de saturação. A capacidade de uma
via interrompida por um semáforo é determinada pelo fluxo de saturação e pelo tempo de
verde oferecido pelo semáforo. (Leite, Engenharia de Tráfego,1980).

No início do tempo de verde os veículos levam algum tempo para iniciar o movimento
e atingir a velocidade normal de operação. Este tempo inicial é denominado de atraso inicial.

Nesse período inicial a taxa de escoamento de veículos é baixa e, à medida que o


tempo passa, vai aumentado até atingir o valor máximo ou, simplesmente, o fluxo de
saturação.

Quando o tempo de verde termina e se inicia o amarelo, o fluxo de saturação ainda


permanece por alguns poucos segundos até decair a zero. O período de verde da fase seguinte
se inicia e um comportamento semelhante ocorre. Este comportamento pode ser visto
graficamente.

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Figura 5.1 – Taxa de descarga da fila em períodos verdes totalmente saturados.

A capacidade de uma aproximação (em veículos por hora) e o verde efectivo (em
segundos) podem ser calculados da seguinte forma:

g ef
capacidade=S 1.1
C

Sendo:

gef =g+t a−I 1.2

Onde:
g = tempo de verde normal (segundos);
t a=tempo de amarelo ( segundos ) ;
gef =tempo de verde ( segundos );
C = tempo de ciclo (segundos);

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I = tempo perdido (segundos);
S = fluxo de saturação (veic./htv).

1.5.1. Tempo perdido

Os veículos podem atravessar o cruzamento durante o período de amarelo, desde que


observado as condições de segurança. Portanto o tempo total disponível para o escoamento do
tráfego em uma aproximação estende-se desde o início do tempo de verde ao fim do tempo de
amarelo. Mas devido à reação e aceleração no início do período verde (denominados atrasos
iniciais) e a redução de fluxo (desaceleração no período de amarelo), o tempo total disponível
não é aproveitado.

Esse tempo perdido é a diferença entre o período de verde efetivo com a soma dos
tempos de verde e amarelo.

Assim,

I = (g +t a) - gef 1.3

Onde:

I = tempo perdido, em segundos (s);


g = tempo de verde normal (s);
t a=tempo de amarelo ( s ) ;
gef =tempo de verde efectivo.

Para evitar tempos longos de amarelo e desrespeito dos motoristas, é recomendado


colocar além do tempo de amarelo, dois ou três segundos de vermelho coincidentes com o
vermelho de outras fases do cruzamento. Este procedimento é denominado de vermelho geral.
(DENATRAN, Manual de Semáforos, 1984)

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Taxa de Ocupação e Grau de Saturação de uma Aproximação “A taxa de ocupação de
uma aproximação é definida com sendo a relação entre a demanda de tráfego e o fluxo de
saturação. ” (Manual de Semáforos, 1984, pág. 66).

1.5.2. Tempo de ciclo mínimo

Em uma aproximação os veículos somente possuem permissão para passagem durante


o período de verde da fase associada ao seu movimento. Para não permitir que veículos
acumulem-se de um ciclo para o outro é necessário que todos os veículos que se apresentem
ao longo de um ciclo, sejam escoados no mesmo. Isso significa que:

gef . Si ≥ qi .C

Caso ambos os lados da equação forem iguais, tem-se a situação limite, o qual o tempo
de verde efectivo é suficiente para escoar exactamente a demanda ocorrida no ciclo. Esta
situação está ilustrada no gráfico 1.2.

Figura 5.2 – Formação e extinção da fila em uma aproximação e tempo mínimo de verde
efetivo.

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1.5.3. Tempo de ciclo ótimo

Utilizar o ciclo mínimo significa supor que a demanda seja sempre constante, o que
não ocorre na prática, pois o tráfego de veículos é um processo aleatório, gerando uma
variação, em torno de um valor médio, nos fluxos de chegada e escoamento.

Para evitar este problema é necessário que o tempo de ciclo de uma interseção seja
sempre maior que o tempo de ciclo mínimo. Caso contrário o equilíbrio demanda/atendimento
torna-se instável e qualquer variação do fluxo levará a uma possibilidade potencial de
congestionamento.

Taxa de ocupação por tempo de ciclo

Se o tempo de ciclo continuar aumentando, chegará a um ponto que o ganho de folga


torna-se irrisório, além de aumentar o atraso uniforme gerado por longos períodos de
vermelho. “Define-se o atraso uniforme de uma aproximação como sendo o retardamento
sofrido pelos veículos que chegam durante o tempo de vermelho”. (Manual de Semáforos,
1984, pág. 72).

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Figura 5.4 – Gráfico do atraso uniforme.

A Figura 5.4 ilustra a trajetória dos veículos A, B, C, D, E, F, G e H que chegam a


uma taxa constante durante o período de vermelho dando origem a reta OF, que representa a
fila de carros. Ao se iniciar o período de verde (instante Tr) os veículos são escoados na taxa
máxima até terminar a fila (instante T).

1.6. Semáforo com Placa Electrónica

Hoje existem semáforos novos, faixas exclusivas para ônibus, fechamento de retornos,
mudanças nos sentidos das vias. Mas nada mais parece dar resultado no trânsito de grandes
metrópoles. Os “gargalos” se multiplicam e alcançam todas as regiões. O motivo mais simples é
visível nas ruas. Esse trabalho foi elaborado pensando exatamente nesse trânsito caótico de
grandes cidades, que causam um prejuízo enorme à população, seja pela queima desnecessária
de combustível enquanto o veículo está parado no trânsito, seja pela quantidade de horas que o
motorista perde imobilizado, tempo este que poderia ser utilizado para seu desenvolvimento
profissional.

Boa parte do tempo que os veículos ficam parados no trânsito se deve a semáforos mal
regulados, que obrigam o motorista a aguardar a abertura do sinal enquanto a via transversal
apresenta pouco ou nenhum fluxo de veículos. Muitos motoristas só conseguem atravessar o
sinal depois que este abre três ou até mais vezes numa via de grande movimento.
30
1.6.1. Componentes do semáforo com placa electrónico
1.6.1.1. Arduíno UNO R3

Arduino UNO R3 é uma placa de desenvolvimento microcontrolada baseada no


ATmega328P. Ela possui 14 pinos de entrada/saída digital (dos quais 6 podem ser usados como
saídas analógicas PWM), 6 entradas analógicas, um cristal oscilador de 16MHz, uma conexão
USB, uma entrada para alimentação, um cabeçalho ICSP e um botão de reset. Ele contém tudo
que é necessário para que o microcontrolador funcione.

Placa Arduíno UNO R3

1.6.1.1.1. Especificações da placa arduíno UNO R3


 Microcontrolador: ATmega328;
 Tensão de Operação: 5V;
 Tensão de Entrada: 7-12V;
 Portas Digitais: 14 (6 podem ser usadas como PWM);
 Portas Analógicas: 6;
 Corrente Pinos I/O: 40Ma;
31
 Corrente Pinos 3,3V: 50mA;
 Memória Flash: 32KB (0,5 KB usado no bootloader);
 SRAM: 2 KB;
 EEPROM: 1KB;
 Velocidade do Clock: 16MHz.

1.6.1.1.2. Alimentação

O Arduino UNO pode ser alimentado pela conexão USB ou por qualquer fonte de
alimentação externa. Alimentação externa (não-USB) pode ser de uma fonte de corrente
contínua vindo de uma bateria. A fonte pode ser conectada com um plug no conector de
alimentação. Cabos vindos de uma bateria podem ser inseridos nos pinos Gnd (terra) e Vin
(entrada de voltagem) do conector de alimentação. A placa pode operar com uma alimentação
externa de 7 a 12 volts. Se a alimentação for inferior a 7 volts o pino 5V pode fornecer menos
de 5 volts e a placa pode ficar instável. Se a alimentação for superior a 12 volts o regulador de
voltagem pode superaquecer e avariar a placa.

1.6.1.2. Botão (PUSH BUTTON)

A Chave Táctil / Push Button como também é conhecida, é um dos componentes


eletrônicos mais utilizados para prototipagem de projetos. Esta chave é um tipo de interruptor
pulsador (conduz somente quando está pressionado).

1.6.1.2.1. Especificações e características:


 Tipo de chave: táctil;
 Tensão máxima: 12VDC;
 Corrente máxima: 50mA.

1.6.1.3. Leds

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Foram usados quatro LEDs verdes, amarelos e vermelhos. LED Difuso: Esse modelo
conta com encapsulamento plástico fosco e normalmente em formato de bulbo, por ser opaco,
a luz se espalha de uma forma mais uniforme do que outros tipos, além disso, a cor do
encapsulamento é a mesma do LED, então mesmo quando o LED está apagado conseguimos
distinguir a cor deste.

Leds difuso

1.6.1.4. Resistores

Foram utilizados dois resistores de 10k Ohms, seis resistores de 180 Ohms e um
resistor de 100 Ohms.

1.6.1.4.1. Especificações 10k Ohms:


 Padrão: CR25;
 Resistência: 10K Ohm;
 Tolerância: ±5%;
 Potência: 1/4W;
 Cores resistência: Marrom, Preto e Laranja;
 Cor tolerância: Dourado;
 Comprimento total: 60mm

1.6.1.5. Piezo Buzzer (Small)

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O Piezo Buzzer (Small) é um dispositivo de sinalização de áudio compacto e
conveniente, amplamente utilizado em uma variedade de aplicações eletrônicas. Consiste em
um elemento piezoelétrico que produz um tom agudo e audível quando alimentado com
tensão elétrica. A campainha é pequena e leve, tornando-a ideal para uso em dispositivos
eletrônicos portáteis e compactos. A campainha possui dois fios para fácil integração ao seu
circuito e é compatível com uma ampla gama de tensões e frequências, tornando-a adequada
para uso em uma variedade de projetos e aplicações.

Piezo
1.6.1.5.1. Especificações:
 Freqüência Ressonante: 2kHZ +/- 0,5kHz;
 Impedância Ressonante (ohm ): 300 max;
 Capacitância: 30,0nF +/- 30% [120 Hz];
 Tensão de entrada máx: 25 Vpp;
 Tensão nominal: 1Vpp;
 Tensão de saída: variável.

1.6.2. Bateria 12 V

Baterias são dispositivos que produzem corrente eléctrica a partir de reacções de


oxidorredução reversíveis, ou seja, que podem ser renovadas e continuar gerando energia.

34
Bateria de 12 V

1.6.3. Cabos conectores

A principal função dos conectores de cabo é fornecer uma conexão segura e estável
entre dois cabos. O conector elétrico é um dispositivo utilizado para conectar um ou mais
pontos e assim garantir que a comunicação de sinais seja efectivada.

Cabos

1.7. Critérios para Instalação de Semáforos

Antes de decidir pela implantação de um semáforo, deve ser analisada cuidadosamente


a necessidade de controlar o tráfego no local, já que o controle de passagem feito através de
paradas periódicas obrigatórias pode aumentar o tempo de travessia de uma interseção.

35
Existem algumas medidas que devem ser consideradas antes mesmo de iniciar os
estudos para a implantação de um semáforo (DENATRAN, Manual de Semáforos, 1984):

 Melhoria na sinalização vertical;


 Remoção de interferências que prejudiquem a visibilidade;
 Mudança na geometria da interseção;
 Melhoria da iluminação;
 Controle das velocidades de aproximação.

Se nenhuma dessas alternativas for suficiente para resolver o problema, então deve- se
decidir pela utilização do semáforo.

1.7.1. Condições para instalação de Semáforos

Alguns critérios devem ser obedecidos a fim de justificar a instalação de um semáforo


em uma interseção:

1. Mínimo volume de fluxo em todas as aproximações;


2. Interrupção de tráfego contínuo;
3. Volumes conflitantes em interseções de cinco ou mais aproximações;
4. Mínimo volume de pedestres que cruzam a via principal;
5. Índice de acidentes;
6. Melhoria de sistema progressivo;
7. Controle de áreas congestionadas;
8. Combinação de critérios.

1.7.2. Mínimo Volume de Fluxo em Todas as Aproximações

36
A implantação de um semáforo é justificada quando tem-se no cruzamento os
seguintes volumes de tráfegos mínimos apresentados na Tabela 1, considerando o volume
médio medido nas oito horas de maior movimento na interseção:

Faixas de aproximação Veículos por hora


Preferencial Secundária Preferencial Secundária
1 1 500 150
2 ou mais 1 600 150
2 ou mais 2 ou mais 600 200
1 2 ou mais 500 200
Tabela 1 – Volumes mínimos de tráfego que justificam a instalação de um semáforo por
volumes veiculares mínimos.

Cruzamento de duas vias.

1.7.3. Índice de Acidentes


A ocorrência de colisões e atropelamentos pode justificar a instalação de semáforos
desde que os acidentes registrados sejam do tipo corrigível por um semáforo, conforme
ilustrado na Figura 1.x, e que todas as tentativas anteriores para tentar diminuir os acidentes
não tenham atingido o objectivo.

Colisão corrigível pelo semáforo. Colisão não corrigível pelo semáforo.


37
1.7.4. Melhoria do Sistema Progressivo

Em vias com sistema coordenado de semáforos pode ser desejável instalar um novo
semáforo para ajustar a velocidade de progressão ou com o objetivo de melhorar a formação
dos pelotões.

1.7.5. Controle de Áreas Congestionadas

Em áreas onde a capacidade da aproximação é inferior ao tráfego passante, gerando


um congestionamento constante e formação de fila capaz de bloquear o cruzamento anterior,
justifica-se a instalação de um semáforo, colocado na interseção anterior para evitar o
bloqueio das vias.

1.7.6. Combinação de Critérios

Em locais que não atendam totalmente nenhum dos critérios citados anteriormente, e
que mesmo assim registra uma alta porcentagem de vários critérios, a instalação de um
semáforo pode ser justificada.

1.7.7. Visibilidade

“Define-se por distância de visibilidade a visão que o motorista tem ao se aproximar


de uma interseção de modo que ele perceba qual o comprimento das vias interceptantes”.
(Manual de Semáforos, 1984, pág. 46)

A distância de visibilidade da interseção pelo condutor do veículo pode alterar valores


mínimos dos critérios. Um esquema para cálculo da visibilidade em uma interseção está
representado pela Figura 1x.

Esquema da distância de visibilidade


38
CAPÍTULO II - ESTUDO DO LOCAL EM ANÁLISE E PROPOSTA DA
IMPLEMENTAÇÃO DO PROJECTO

2. LOCALIZAÇÃO E ÁREA

A Zona de estudo encontra-se localizada na Província de Benguela, Município do


Lobito, na região 27 de Março, que foi fundado no ano de 1981. Geograficamente encontra-se
limitado a Norte bairro 17 de Setembro, a Sul bairro do Alto Liro, a Este bairro do Boa-Vista
e a Oeste Bairro da Bela-Vista. Ocupa uma área territorial de 9.524 Km 2, endo repartida em
quatro sectores, sendo: sector A, B, E, G. que cada sector ocupa uma área de 2.381 Km 2. Em
que estes mesmo habitantes são proveniente do Bairro da Canata . O bairro conta actualmente

com um número aproximadamente a 53.907 habitantes.

2.1. Características da instalação eléctrica


2.1.1. Fornecimento de energia eléctrica
A energia eléctrica é fornecida pela ENDE (Empresa Nacional de
Distribuição de Electricidade). A distribuição é trifásica a 3 fios, sendo a tensão
de utilização de 400 V entre fases e 230 V entre fase e neutro. A frequência é de
50 Hz.

2.1.2. Posto de transformação (PT), Gerador e SAI


A Zona de projecto possui dois PT pertencente a empresa ENDE-E.P, numa
capacidade de 500 kVA cada, com tensão primária de 30 kV e tensão

39
secundária de 0,4 kV. O PT, encontra-se abrigado em uma casota
construída em alvenaria.

CAPÍTULO II CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTUDO

40
REPÚBLICA DE ANGOLA

INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO PRIVADO CEFAC


CURSO TÉCNICO DE ENERGIA E INSTALAÇÕES ELECTERICAS
PROJECTO TECNOLÓGICO
13ª CLASSE

PROTEÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS


CONTRA INCÊNDIOS

41
Castro Alexande Capingãna Choji

LOBITO, 2023

INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO PRIVADO CEFAC


CURSO TÉCNICO DE ENERGIA E INSTALAÇÕES ELECTERICAS
PROJECTO TECNOLÓGICO
13ª CLASSE

PROTEÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS


CONTRA INCÊNDIOS

42
Castro Alexande Capingãna Choji

Turma: eie1
Turno: tarde
Orientador: Daniel de Oliveira

FOLHA DE APROVAÇÃO

Castro Alexande Capingãna Choji

PROTEÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS


CONTRA INCÊNDIOS

Projecto tecnológico apresentado no


instituto politécnico privado CEFAC do
Lobito como requisito para obtenção do
titulo de técnico de energia e instalação
eléctrica

O (A) Orientador------------------------------------------------------
Aprovado com conceito de --------------------------------------

43
Lobito-------------- Maio, de 2023

O corpo de júri
---------------------------------------------------------------------(Presidente)
(Assinatura)
------------------------------------------------------------
(Assinatura)
------------------------------------------------------------
(Assinatura)
------------------------------------------------------------
(Assinatura)
------------------------------------------------------------
(Assinatura)
O Que é isto?

44

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