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Rio de Janeiro
DEZEMBRO/2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Rio de Janeiro
DEZEMBRO /2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
BANCA EXAMINADORA:
_______________________________________
André Luís da Silva Pinheiro, D.Sc. - Orientador
_______________________________________
Nelson Damieri Gomes, D.Sc.
_______________________________________
Antônio José Dias da Silva, M.Sc.
Rio de Janeiro
DEZEMBRO/2018
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a pessoas muito especiais que acompanharam todo o meu
processo evolutivo deste seu início, passando força e entusiasmo para seguir esta caminhada
sempre em frente.
A todos os Engenheiros que eu conheci ao longo da minha jornada de trabalho no qual
sempre admirei o seu trabalho e incentivou-me cada vez mais a me tornar um ótimo
profissional.
Aos familiares, que me incentivou ao longo de todo o curso, especialmente os
meus pais que sempre me apoiaram e obrigaram a continuar a estudar para ter um futuro
melhor.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado força nos momentos mais difíceis e
sempre ter me ajudado a nunca desanimar e nunca desistir de conseguir chegar ate o final.
A minha amada mãe, pelo amor, carinho e apoio incondicional.
Ao meu amado pai, pelo incentivo incondicional.
Aos amigos acadêmicos que me acompanharam desde sempre, compartilhando as
longas horas de estudo.
Ao meu primo Engenheiro de controle e automação que me ajudou bastante no
desenvolvimento do meu projeto.
E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, о meu e
sincero muito obrigado.
EPÍGRAFE
“Mesmo desacreditado e ignorado por todos, não posso desistir, pois para mim, vencer
é nunca desistir”.
Albert Einstein
SILVA, Arthur Santos Braz da. Controle de Lâmpadas de Vias Automotivas. 2018. 59 p.
Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Engenharia Elétrica) – Centro Universitário
Augusto Motta, Rio de Janeiro, 2018.
RESUMO
Este trabalho buscou desenvolver um circuito eletrônico utilizando de um Microprocessador
que trará uma redução no consumo de energia elétrica em postes de lâmpadas em
vias automotivas públicas. O projeto foi desenvolvido para detectar o movimento de veículos
em ruas e avenidas com pouco trafego e podendo assim realizar o controle de suas lâmpadas
com a ajuda de um único Microprocessador que permite uma enorme variedade de
possibilidades para controlar as lâmpadas dos postes e também tem a capacidade de controlar
mais de uma rua ou ate enormes avenidas e estradas utilizando apenas um processador para
isso basta realizar a configuração certa no programa do microprocessador conforme a
necessidade do local. Por exemplo, podem ser ligadas as luzes à frente do veiculo e depois
desligando as luzes traseiras conforme o veiculo for se movimentando e buscando assim
conseguir economizar energia elétrica. Durante a noite, todas as luzes da estrada permanecem
acesas para os veículos mesmo não tendo nenhum movimento na pista assim deixando as
lâmpadas sempre acesas, com isso desperdiçando uma enorme quantidade de energia elétrica
quando não existe a necessidade delas estarem ligadas. Foi também abordada à importância
histórica da iluminação das ruas, mostrando desde a sua criação, como ela chegou ao Brasil, e
como ela vem sendo tratada perante as organizações que controlam a sua geração e
distribuição. O projeto vem com a ideia de mostrar os ganhos que podem ser aplicadas, com
os sistemas de controle e automação no sistema de iluminação dos postes. Por fim, foi
mostrado e desenvolvido um segundo modo de operação do circuito, que seria de um projeto
inteligente no setor de iluminação, apresentando uma proposta de dimerização em trechos de
rodovias em horários de baixo fluxo. Além disso, o projeto deixa algumas possibilidades
futuras de melhoras que pode ser aprimorado usando sensores apropriados para detectar luz de
rua com falha e, em seguida, enviar um SMS para o departamento
de controle via modem GSM para ação apropriada.
Palavras-chave: Iluminação publica. Sensor de presença. Redução de energia elétrica.
SILVA, Arthur Santos Braz da. Controle de Lâmpadas de Vias Automotivas. 2018. 59 p
Monograph (Graduation in Electrical Engineering) – Centro Universitário Augusto Motta, Rio
de Janeiro, 2018.
SUMMARY
This work aimed to develop a database using a microprocessor that reduced the consumption
of electric energy in light poles in public automotive roads. The project was developed to
detect the movement of its streets and adventures with little traffic and to be able to control its
frequencies with the help of a single Microprocessor that allows a great variety of tasks to
control the lights of the poles. The ability to control a street to the street is not a
microprocessor problem. For example, they can be charged as lights forwards and then turn
off the lights according to the movement to move and to recover the electric energy. During
the night, all road lights are lit for the same means, when they are not driven on the runway,
as are the non-moving sails, in order to cause an enormous amount of electrical energy that
does not exclude the need to be connected. It has been approached as important of street
lighting, showing how its creation, how it came to Brazil, and how it has been treated as the
organization that controls its generation and distribution. The project comes with an idea to
show the gains that can be applied, with the control and automation systems in the lighting
system of the poles. Finally, a circuit operation process was developed and developed, which
would be an intelligent project of an illumination sector, with a proposed dimerization in
stretches of highways at low flow times. In addition, the project allows future polls to be
stepped up to send information on the light of the communication system and then send an
SMS to the remote control via GSM modem for the appropriate action.
Keywords: Public lighting. Presence sensor. Electric energy reduction.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Las Vegas ................................................................................................................... 6
Figura 2 - Thomas Edison .......................................................................................................... 7
Figura 3 – Uma cidade toda Iluminada ...................................................................................... 8
Figura 4 – Central do Brasil RJ .................................................................................................. 9
Figura 5 – Torre Eiffel Iluminada............................................................................................. 10
Figura 6 – Central da Light ...................................................................................................... 11
Figura 7 – Exemplo de via iluminada com pouco tráfego na madrugada ................................ 13
Figura 8 - Transformador ......................................................................................................... 15
Figura 9 – Retificador de Onda Completa em Ponte ................................................................ 17
Figura 10 - Filtro Retificador de Onda completa ..................................................................... 18
Figura 11 – Regulador de tensão LM7805 ............................................................................... 18
Figura 12 – Diagramas de pinos do PIC16F877A .................................................................... 20
Figura 13 - Diodo emissor de luz ............................................................................................. 25
Figura 14 - Tipos de LEDs ....................................................................................................... 25
Figura 15 - Espectro de um LED branco .................................................................................. 26
Figura 16 - Diodo emissor de infravermelho............................................................................ 27
Figura 17 - Diodo 1N4007 ....................................................................................................... 28
Figura 18 – Simbologia de um Diodo ...................................................................................... 29
Figura 19 – Tipos de Resistores ............................................................................................... 31
Figura 20 - Capacitor ................................................................................................................ 32
Figura 21 - Foto diodo .............................................................................................................. 34
Figura 22- Simbologia de um foto diodo ................................................................................. 35
Figura 23 – Simbologia dos transistores NPN e PNP .............................................................. 36
Figura 24 - Diagrama de blocos do projeto .............................................................................. 38
Figura 25- Desenho do Circuito de Alimentação ..................................................................... 39
Figura 26 – Foto do circuito retificador do projeto .................................................................. 40
Figura 27 – Circuito do Transistor ........................................................................................... 41
Figura 28 - Esquema de funcionamento do sensor ................................................................... 41
Figura 29 – Foto do projeto da via feita através dos componentes .......................................... 43
Figura 30 – Desenho com o esquema das entradas do PIC16F877A ....................................... 44
Figura 31 – Foto da Alimentação do Microcontrolador do projeto .......................................... 45
Figura 32 - Esquema de uma onda PWM ................................................................................. 46
Figura 33 – Imagem da via do projeto ...................................................................................... 48
Figura 34 – Exemplo de via em que poderia ser utilizado o circuito ....................................... 49
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Descrição dos pinos do PIC16F877A ..................................................................... 21
Tabela 2 – Principais Características do PIC16F877A ............................................................ 23
LISTA DE EQUAÇÕES
(1) Cálculo para encontrar a tensão no transformador ............................................................. 16
(2) Cálculo para encontrar a tensão no transformador ............................................................. 16
(3) Lei de Ohm ......................................................................................................................... 30
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ETC - abreviatura da expressão latina et cetera
LED – diodo emissor de luz
PIC – família de um microprocessador
MCU – processador do microcontrolador
VP – tensão de pico
DC – tensão continua
AC – tensão alternada
GND - terra
NPN – Junção negativa positiva negativa
PNP - Junção positiva negativa positiva
PWM - Pulse-width modulation / modulação por largura de pulso
CPU – processador de um computador
LISTA DE SÍMBOLOS
µA – micro amperes
mA – mili amperes
MHz –mega herts
hFE - fator de ganho do transistor
SÚMARIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 1
1.1 APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA.................................................................. 1
1.2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA........................................................................... 1
1.3. HIPÓTESE ........................................................................................................... 1
1.4. OBJETIVOS ........................................................................................................ 2
1.5. MOTIVAÇÃO ..................................................................................................... 2
1.6. TRABALHOS RELACIONADOS E CONTEXTUALIZAÇÃO ....................... 3
1.7. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA ................................................................... 4
1.8. METODOLOGIA ................................................................................................ 4
1.9. ORGANIZAÇÃO DO TEXTO ........................................................................... 5
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 6
2.1. A HISTÓRIA DA ILUMINAÇÃO...................................................................... 6
2.2. THOMAS EDISON – O HOMEM QUE MUDOU O MUNDO......................... 7
2.3. A HISTÓRIA DA ILUMINAÇÃO PUBLICA ................................................... 8
2.4. A ILUMINAÇÃO PÚBLICA ............................................................................ 10
2.5. GESTÃO PÚBLICA E EFICIÊNCIA ENERGÈTICA ..................................... 12
3. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA .............................................................................. 14
3.1. COMPONENTES UTILIZADOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO
CIRCUITO ............................................................................................................................ 14
4. DESENVOLVIMENTO E DESEMPENHO DO CIRCUITO DO PROJETO. ....... 38
4.1. DESCRIÇÃO DO FUNCIOMANTO DO CIRCUITO ..................................... 38
4.2. DESEMPENHOS DO CIRCUITO .................................................................... 42
4.3. MODOS DE OPERAÇÃO ................................................................................ 45
4.4. PROGRAMAÇÃO DO MICROPROCESSADOR PIC16F877A ..................... 46
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS E TRABALHOS FUTUROS .................................... 48
5.1. CONTEMPLAÇÕES DO FINAL DO PROJETO ............................................. 48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 51
ANEXOS ...................................................................................................................... 54
ANEXO A ................................................................................................................. 54
1. INTRODUÇÃO
Economia de energia vai muito além de uma conta de eletricidade mais barata, é
também um meio de reduzir danos ambientais. Muita gente desconsidera este importante item
no levantamento de aspectos e impactos ambientais por achar que a redução do consumo de
energia não tem influência sobre o meio (ANDRADE, 2015)
Economizar energia elétrica em vias automotivas pode ser uma ótima ideia para
economizar os gastos dos dinheiros públicos nesse tipo de iluminação (VACARI, 2015) de e
também reduzir o consumo de energia ajuda a preservar muito o meio ambiente. Economizar
energia é uma forma de proteger o meio ambiente, pois, quanto mais energia utilizarmos,
maior será a necessidade de construir hidrelétricas por todo o país. O resultado disso é a
destruição de mais florestas, mudanças no curso de rios e até mesmo a retirada de
comunidades inteiras do local que abrigará uma usina.
1.3. HIPÓTESE
1
ligadas assim evitando muito o desperdício de energia e também aumentando a vida útil
dessas lâmpadas.
Com a utilização de um circuito integrado poderíamos fazer o controle (VALE, 2018)
necessário para que as lâmpadas sejam acesas apenas no momento em que um veículo estiver
passando por certa região da pista assim não atrapalhando a sua visão. Este método não iria
prejudicar a sua segurança, pois as lâmpadas a sua frente seriam ligadas e depois desligadas
conforme o automóvel se movimentaria.
1.4. OBJETIVOS
1.5. MOTIVAÇÃO
A partir do uso da gestão de energia elétrica publica (SCARPIN, 2017) pode ser visto
como o melhor meio para controlar e reduzir o consumo elétrico. Conseguir reduzir os custos
elétricos esta cada vez mais importante, pois, à medida que o uso de energia aumenta acaba
por aumentar também o seu custo tornando cada vez mais caro e maior será o risco de que o
preço da energia ou a falta de oferta possam afetar seriamente a rentabilidade de todo o país.
Com o uso de tecnologias que possam facilitar a gestão de energia elétrica, é possível reduzir
esse risco, reduzindo e controlando a demanda de energia do país.
Muita energia é desperdiçada quando não há movimento do veículo nas vias
automotivas (PASCHOAL, 2016). Este projeto é aprimorado para detectar o movimento do
veículo nas vias, a fim de ligar um bloco de luzes da rua à frente do veículo que se move em
direção a eles, bem como desligar as luzes quando o veículo passa usando tecnologia de
2
sensor infravermelho para economizar bastante energia, este projeto usado em todo o país ira
trazer uma economia gigantesca de energia assim beneficiando toda a população.
Diversas vantagens podem ser listadas sobre o sensor de presença, e uma das mais
importantes é a economia. O sensor de presença é um dispositivo que, ao detectar movimento
por meio de ondas, aciona a iluminação de alguma lâmpada, refletor, etc. Isso quer dizer que a
luz é ligada somente quando a pessoa estiver nesse espaço e fica acesa sempre que estiver
detectando algum movimento ou por um tempo predeterminado. Tanto as faixas de distância
como o campo de visão possam e devem ser ajustados para garantir o melhor uso. Com esse
tipo de sensor foi possível conseguir desenvolver uma aplicação diferente e inovadora e com
isso o desenvolvimento deste projeto.
Este tipo de sensor pode ser usado em diversas aplicações nas quais darei alguns
exemplos: como o trabalho do Projeto de um sistema automático de controle de luz artificial
com base na iluminação natural para a redução do consumo de energia teve como objetivo
desenvolver um sistema que controlasse automaticamente a iluminação artificial de um
laboratório de sistemas térmicos, localizado na Pontifícia Universidade Católica do Paraná,
buscando manter os níveis necessários de iluminamento e conforto visual para os usuários,
através do controle da intensidade luminosa de cada uma das luminárias da sala, aproveitando
a iluminação natural, com o intuito de reduzir o consumo de energia. Este trabalho mostrou
uma ideia muito bem parecida com o que estou desenvolvendo, pois estarei controlando
lâmpadas de postes de ruas para serem ativadas no momento exato em que um veículo estiver
passando na pista assim reduzindo bruscamente o tempo em que elas ficarão acesas.
Em outro trabalho de Monografia apresentada ao Curso de Engenharia de Controle e
Automação da Universidade Federal de Ouro Preto, foram apresentadas ideias que podem e
devem ser aplicados, como os sistemas de controle e automação para telegestão, os novos
equipamentos que podem e devem ser inseridos nos projetos de iluminação pública, como as
luminárias LED, e a utilização de fontes alternativas de energia nas instalações do setor, como
os postes solares e os postes híbridos. Esta monografia buscou trazer e desenvolver uma ideia
para reduzir o consumo de energia muito parecido com o que este projeto esta pretendendo
trazer.
3
1.7. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA
1.8. METODOLOGIA
4
1.9. ORGANIZAÇÃO DO TEXTO
5
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Antes do domínio do fogo pelo homem, este dependia totalmente da luz natural para
poder realizar suas tarefas do dia a dia, uma vez que o homem depende muito da visão para
executar a maioria das suas atividades, até mesmo na pré-história. Não há dúvidas, que o
grande feito do Homem para prolongar a sensação de estar na luz, modificou o estilo de vida,
e também a forma de pensar e criar, pois a iluminação é um divisor de águas no mundo da
evolução.
A evolução humana está diretamente ligada à utilização da luz natural e artificial
conforme mostra a Figura 1, visto que a visão está relacionada ao desenvolvimento do
cérebro desde as formas de vida mais primitivas. Um dos fatores utilizados para avaliar o
desenvolvimento de uma sociedade é o nível de iluminação disponível.
Até mesmo a palavra “iluminar” nos trás a sensação de conforto e segurança, não é em
vão que dizemos que uma pessoa é iluminada quando ela nos faz bem e também aos outros.
Ao contrário, a palavra “trevas” imediatamente nos remete ao medo e a insegurança.
Figura 1 - Las Vegas
6
2.2. THOMAS EDISON – O HOMEM QUE MUDOU O MUNDO
7
Enfim o mundo se transformou com a luz! E para cada pessoa ou família, a luz tem
significado singular e próprio conforme mostra a Figura 3, cada casa necessita da sua luz
própria, pois a qualidade de vida assumiu grandes proporções com a iluminação.
Em 1882, a primeira cidade do mundo a ter iluminação pública gerada por uma
termelétrica foi Nova Iorque, mas o Brasil, que em alguns momentos se mostrou atrasado para
importar novidades, foi extremamente rápido neste período.
Em 1883, mais exatamente no dia 24 de julho, em Campos, no Rio de Janeiro,
utilizou-se de uma máquina a vapor para iluminar o distrito com 39 lâmpadas, sob o comando
de D. Pedro II. Era o início de uma nova era para a iluminação pública aqui no País. Neste
mesmo ano, a primeira usina hidrelétrica do País, em Diamantina (MG), começou a gerar
energia por meio de uma linha de transmissão de 2 km, que acionava equipamentos utilizados
na extração de diamantes. Ainda no estado mineiro, em Juiz de Fora, em 1889, construiu-se a
primeira hidrelétrica que não servia apenas a interesses privados. Também conhecida como
“Farol do Continente”, a hidrelétrica de Marmelos é considerada o marco zero da energia
8
elétrica no Brasil e na América Latina. Na cidade do Rio de janeiro (SEARJ, 2018) foi criado
o primeiro prédio público iluminador por luz elétrica conforme mostra a Figura 4.
A Europa, claro, não poderia ficar de fora do palco deste espetáculo. Em 10 de agosto
de 1881, as luminárias de Edison se acenderam para iluminar a Exposição Internacional da
Eletricidade de 1881, realizada em Paris. Os franceses e muitos turistas estrangeiros que
queriam conhecer as grandes inovações do mundo fizeram fila para ter a oportunidade de ligar
e desligar uma lâmpada. Era o início de uma nova era.
Mais tarde, do alto da Torre Eiffel visto na Figura 5, a fanfarra saudava 28 milhões de
pessoas que foram conferir com muito entusiasmo a Exposição Universal de 1889
(UNIVERSIDADES, 2012), uma celebração aos avanços tecnológicos até então, as
benfeitorias da indústria e a diversidade técnica de diversas partes do mundo. Um passeio
pelas casas construídas para este evento permitia o conhecimento de curiosidades de todas as
civilizações. O horário preferido para visitação era entre 17h e 19h, quando, após o jantar, no
Campo de Marte (que fica ao lado da torre), os visitantes assistiam impressionados as fontes
luminosas de o jardim serem acesas.
9
Figura 5 – Torre Eiffel Iluminada
11
2.5. GESTÃO PÚBLICA E EFICIÊNCIA ENERGÈTICA
12
energia, além de impactar negativamente no meio ambiente e necessitar de elevados
investimentos em busca de novas fontes e na construção de usinas. Uma maneira de conter o
consumo sem comprometer qualidade de vida e desenvolvimento econômico é o uso eficiente.
A gestão pública da iluminação não pode ser considerada uma solução para a falta de
recursos dos municípios, mas pode contribuir para reduzir os impactos deste insumo nas
contas públicas como ruas e vias automotivas que ficam com lâmpadas ligadas a noite inteira
sem muita das vezes ter a necessidade de estarem ligadas conforme mostra a Figura 7 e assim
permitir a destinação de tais economias para outras necessidades (SAIDEL, 2005). Assim, a
redução dos gastos com energia elétrica, proporcionada pela melhoria da eficiência energética
na iluminação pública, pode contribuir para a racionalização das despesas totais do município.
A gestão da iluminação pública representa um novo instrumento de gestão pública no âmbito
municipal, através da qual o gestor deve buscar garantir que o serviço público seja prestado
com eficiência e qualidade.
13
3. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
14
Os do tipo trifásicos são os que trabalham em três fases: 220v, 380v e 440v e são
bastante utilizados na transformação de tensão e corrente, quando precisa elevar a sua tensão e
diminui-se a sua corrente, assim reduzindo a perda por Efeito Joule.
Os do tipo autotransformadores são os que possuem o enrolamento secundário ligado
ao enrolamento primário.
Os do tipo de baixa potência são muito utilizados para reduzir impedâncias de
circuitos e tanto também para criar impedâncias. A o meio de utilização deste transformador é
proveniente da acoplagem da entrada do primário de outro transformador.
Figura 8 - Transformador
15
Para poder determinar o valor da tensão na saída, deve multiplicar a tensão na entrada
pelo número de espiras da bobina no secundário e dividir o número encontrado pelo número
de espiras do primário. Esta relação entre os números de espiras das bobinas pode ser
denominada razão do transformador.
As fórmulas para os cálculos da transformação de tensão, corrente e número de
enrolamento são:
Fórmula:
(1)
Utilizado quando o numero de espiras é proporcional à tensão.
(2)
Utilizado quando a tensão é inversamente proporcional a corrente.
Sendo que:
N1= número de espiras no primário.
N2= número de espiras no secundário.
E1= tensão no primário.
E2= tensão no secundário.
I1= corrente no primário.
I2= corrente no secundário.
Assim usando como base essas formula acima é possível à conclusão de que em caso
de se ter um transformador com N1 > N2 será um transformador abaixador de tensão e se
tiver N1 < N2 será um transformador elevador de tensão.
16
precisa eliminar as variações para que a mesma torne-se constante, o que é feito através de
filtros ou circuitos reguladores de tensão.
Existem alguns tipos de circuitos retificadores, para a realização deste projeto foi
utilizado um retificador de ponte conforme mostrado na Figura 9, pois essa configuração,
após a passagem pelo diodo, observam-se somente semiciclos positivos, pois durante o
semiciclo negativo a tensão na carga é nula.
17
Figura 10 - Filtro Retificador de Onda completa
18
O regulador de tensão mostrado na Figura 11 ele opera com três terminais: entrada,
saída e o terra. Ele tem a função de basicamente diminuir o valor da entrada para uma tensão
especifica em sua saída. Esta tensão de saída já vem especificada de fabrica conforme o a sua
numeração, por exemplo LM7805 tem uma saída de 5V. Cada modelo de regulador de tensão
tem as suas tensões de entrada e saída muito especificas, assim como a sua corrente. Uma
tensão de entrada menor que a tensão de saída fará com que o regulador de tensão não
funcione perfeitamente. Assim para um bom funcionamento do componente a sua tensão de
entrada deve ser de pelo menos 2V maior que a tensão de saída. Algumas de suas
características:
Tensão de saída: +5 V
Corrente máxima de saída: 1 A
Proteção contra sobrecarga térmica
Limitação interna da corrente contra curto-circuito
Tensão máxima de entrada: 35 V
Tolerância: 4%
Queda de tensão: 2 V típico
Encapsulated TO-220
19
Figura 12 – Diagramas de pinos do PIC16F877A
Nota importante:
Você pode ver na imagem da Figura 12 que os pinos têm mais de um nome, porque
cada pino do PIC pode realizar muitas tarefas.
Por exemplo, verifique o Pino # 25, poderia usar como um Pino de Porta C digital 6
(RC6) e também pode ser usado como um Transmissor (TX) para a comunicação.
20
3.1.6.1. Configuração PIC16F877A
21
18 RC3/SCK/SCL 3rd pin of POCTC
22
38 RB5 5th pin of POCTB
23
deve considerar antes de selecionar um MCU para seu projeto. Os pontos abaixo são apenas
sugestões que podem ajudar a selecionar um MCU.
Se você é um iniciante que está aprendendo PIC, então, selecionar um MCU que tenha
um bom suporte da comunidade online e grandes aplicativos será uma boa escolha.
PIC16F877A e PIC18F4520 são dois desses MCUs
Considere a tensão de operação do seu sistema. Se eles são 5V, em seguida, selecione
um 5V MCU alguns sensores ou dispositivos de trabalho e se comunicar em 3,3V, nesse caso,
um 3.3V MCU pode ser selecionado
Se tamanho e preço são uma limitação, então você pode escolher pequenos MCUs de
8 pinos como o PIC12F508. Estes também são comparativamente mais baratos.
Com base nos sensores e atuadores usados em seu projeto, verifique em quais módulos
você pode precisar para o MCU. Por exemplo, você está lendo muitas tensões analógicas, em
seguida, verifique se o PIC tem canais ADC suficientes e resolução de suporte. Os detalhes de
todos os módulos são fornecidos na tabela acima.
Se você projetar envolve protocolos de comunicação como UART, SPI, I2C, CAN,
etc., certifique-se de que o PIC possa suportá-los. Alguns MCU podem suportar mais de um
módulo do mesmo protocolo.
3.1.7. LEDs
Um diodo emissor de luz (LED) é uma fonte de luz semicondutora. Os LEDs são
usados como lâmpadas indicadoras em muitos dispositivos e são cada vez mais usados para
iluminação. Quando um diodo emissor de luz é polarizado para a frente (ligado), os elétrons
são capazes de se recombinar com buracos dentro do dispositivo, liberando energia na forma
de fótons. Esse efeito é chamado de eletroluminescência e a cor da luz (correspondente à
energia do fóton) é determinada pelo gap de energia do semicondutor. Um LED é muitas
vezes pequeno em área (menos de 1 mm2), e componentes ópticos integrados que conseguem
ser utilizados para moldar seu padrão de radiação. Os LEDs apresentam muitas vantagens
sobre as fontes de luz incandescentes, incluindo menor consumo de energia, vida útil mais
longa, maior robustez, menor tamanho, comutação mais rápida e maior durabilidade e
confiabilidade.
Os diodos emissores de luz visto simbologia na Figura 13 são usados em aplicações
tão diversas quanto a substituição de iluminação de aviação, iluminação automotiva, bem
como em sinais de trânsito. O tamanho compacto, a possibilidade de largura de banda estreita,
24
velocidade de comutação e extrema confiabilidade dos LEDs permitiram que novos displays e
sensores de texto e vídeo fossem desenvolvidos, enquanto suas altas taxas de comutação
também são úteis em tecnologia avançada de comunicações.
25
vão ligar e desligar instantaneamente, em comparação com as lâmpadas incandescentes
convencionais.
Figura 15 - Espectro de um LED branco
LEDs são dispositivos monocromáticos (uma cor). A cor é determinada pela lacuna de
banda do semicondutor usado para produzi-las. LEDs vermelho, verde, amarelo e azul são
bastante comuns. A luz branca contém todas as cores e não pode ser criada diretamente por
um único LED. A forma mais comum de LED "branco" realmente não é branca. É um LED
azul de Nitreto de Gálio revestido com um fósforo que, quando excitado pela luz LED azul,
emite um amplo espectro que, além da emissão azul, produz uma luz relativamente branca.
Há uma alegação de que esses LEDs brancos têm uma vida limitada. Após 1000 horas
de operação, elas tendem a amarelar e escurecer em alguma extensão. A execução dos LEDs
em mais de sua corrente nominal certamente acelerará esse processo.
Existem duas formas principais de produzir luz branca de alta intensidade usando
LED'S. Uma delas é usar LEDs individuais que emitem três cores primárias - vermelho, verde
e azul - e depois misturar todas as cores para formar luz branca. A outra é usar um material de
fósforo para converter a luz monocromática de um LED azul ou UV para uma luz branca de
amplo espectro, da mesma forma que uma lâmpada fluorescente funciona. Devido ao
metamerismo, é possível ter espectros bastante diferentes que aparecem em branco.
26
A aparência do diodo IR é igual a um LED comum conforme mostra a Figura 16.
Como o olho humano não pode ver as radiações infravermelhas, não é possível para uma
pessoa identificar se o diodo IR está funcionando ou não, ao contrário de um LED comum.
Para superar esse problema, a câmera em um celular pode ser usada. A câmera pode nos
mostrar os raios IV que emanam do diodo IR em um circuito.
27
queda de um LED visível como substituto de um LED infravermelho pode ser um problema
em alguns projetos de circuitos.
Os LEDs IR não são classificados em millicandelas, pois sua saída não é visível (e as
candelas medem a luz de forma ponderada até o pico do espectro visível). Eles geralmente são
classificados em miliwatts e as conversões para candelas não são especialmente significativas.
Os diodos conforme mostra a Figura 17, permitem que a eletricidade flua em apenas
uma direção. A seta do símbolo do circuito mostra a direção na qual a corrente pode fluir. Os
diodos são a versão elétrica de uma válvula e os diodos iniciais eram na verdade chamados de
válvulas.
Os diodos devem ser conectados da maneira correta, o diagrama pode ser rotulado
como um ou + para ânodo e k ou - para cátodo (sim, é realmente k, não c, para cátodo!). O
cátodo é marcado por uma linha pintada no corpo. Os diodos são rotulados com o código em
letras pequenas, você pode precisar de uma lente para lê-lo.
Os diodos de sinal podem ser danificados pelo calor durante a soldagem, mas o risco é
pequeno, a menos que você esteja usando um diodo de germânio (códigos iniciando OA ...).
Nesse caso, use um dissipador de calor (como um clipe de crocodilo) preso ao cabo entre a
articulação e o corpo do diodo.
Os diodos retificadores mostrado na Figura 18 são bastante robustos e não são
necessárias precauções especiais para soldá-los. Você pode usar um multímetro ou um
28
testador simples (bateria, resistor e LED) para verificar se um diodo conduz em uma direção,
mas não na outra. Uma lâmpada pode ser usada para testar um diodo retificador, mas não use
uma lâmpada para testar um diodo de sinal porque a grande corrente passada pela lâmpada irá
destruir o diodo.
Figura 18 – Simbologia de um Diodo
29
100 mA. Os diodos de sinalização de uso geral, como o 1N4148, são feitos de silício e têm
uma queda de tensão direta de 0,7V.
Os díodos de germânio, como o OA90, têm uma queda de tensão inferior mais baixa
de 0,2V, o que os torna adequados para utilização em circuitos de rádio como detectores que
extraem o sinal de áudio do sinal de rádio fraco. Eles raramente são usados agora e podem ser
difíceis de encontrar.
Para uso geral, onde o tamanho da queda de tensão direta é menos importante, os
diodos de silício são melhores porque são menos facilmente danificados pelo calor ao soldar,
têm menor resistência ao conduzir, e possuem correntes de fuga muito baixas quando uma
voltagem reversa é aplicado.
3.1.11. Resistores
O resistor conforme mostra a Figura 19, é um componente elétrico passivo para criar
resistência no fluxo de corrente elétrica. Em quase todas as redes elétricas e circuitos
eletrônicos eles podem ser encontrados. A resistência é medida em ohms. Um ohm é a
resistência que ocorre quando uma corrente de um ampere passa por um resistor com uma
queda de um volt através de seus terminais. A corrente é proporcional à tensão nas
extremidades do terminal. Essa proporção é representada pela lei de Ohm:
(3)
Resistores são usados para muitos propósitos. Alguns exemplos incluem a delimitação
de corrente elétrica, divisão de tensão, geração de calor, circuitos de correspondência e
carregamento, ganho de controle e constantes de tempo de correção. Eles estão
comercialmente disponíveis com valores de resistência em um intervalo de mais de nove
ordens de grandeza. Eles podem ser usados como freios elétricos para dissipar energia
cinética de trens, ou ser menores que um milímetro quadrado para eletrônicos.
30
Figura 19 – Tipos de Resistores
31
3.1.12. Capacitor
Figura 20 - Capacitor
32
3.1.12.2. Aplicações de um capacitor
A diferença entre um capacitor e uma bateria é que um capacitor pode despejar sua
carga inteira em uma pequena fração de segundo, onde uma bateria levaria alguns minutos
para descarregar completamente. É por isso que o flash eletrônico em uma câmera usa um
capacitor - a bateria carrega o capacitor do flash por vários segundos e, em seguida, o
capacitor descarrega a carga completa no tubo de flash quase instantaneamente. Isso pode
fazer com que um capacitor grande e carregado seja extremamente perigoso - as unidades de
flash e as TVs têm avisos sobre sua abertura por esse motivo. Eles contêm grandes
capacitores que podem, potencialmente, matá-lo com a carga que eles contêm. Capacitores
são usados de várias maneiras diferentes em circuitos eletrônicos:
Às vezes, os capacitores são usados para armazenar carga para uso em alta velocidade.
Isso é o que um flash faz. Os lasers grandes também usam essa técnica para obter flashes
instantâneos muito claros.
Capacitores também podem eliminar ondulações. Se uma linha que transporta tensão
DC tiver ondulações ou picos, um grande capacitor pode equilibrar a tensão absorvendo os
picos e preenchendo os vales.
Um capacitor pode bloquear a tensão CC. Se você conectar um pequeno capacitor a
uma bateria, não haverá fluxo de corrente entre os pólos da bateria quando o capacitor for
carregado. No entanto, qualquer sinal de corrente alternada (CA) flui através de um capacitor
desimpedido. Isso porque o capacitor irá carregar e descarregar à medida que a corrente
alternada flutua, fazendo parecer que a corrente alternada está fluindo.
33
Figura 21 - Foto diodo
34
3.1.13.3. Modo fotocondutor
Os fotodiodos Avalanche têm uma estrutura similar aos fotodiodos regulares, mas são
operados com polarização reversa muito mais alta. Isso permite que cada operadora de foto-
gerada seja multiplicada pela quebra de avalanche, resultando em ganho interno dentro do
fotodiodo, o que aumenta o efetivo responsivo do dispositivo. Fototransistores também
consistem em um fotodiodo com ganho interno.
Um fototransistor é, em essência, nada mais que um transistor bipolar que é envolto
em uma caixa transparente para que a luz possa alcançar a junção coletor-base. Os elétrons
gerados pelos fótons na junção coletor-base são injetados na base, e essa corrente do
fotodiodo é amplificada pelo ganho de corrente do transistor β (ou hfe). Observe que, embora
35
os fototransistores tenham uma maior capacidade de resposta à luz, eles não são capazes de
detectar baixos níveis de luz melhor do que os fotodiodos. Os fototransistores também têm
tempos de resposta significativamente maiores.
3.1.14. Transistor
Existem dois tipos de transistores padrão (junção bipolar), NPN e PNP, com diferentes
símbolos de circuito, como mostrado na Figura 23. As letras referem-se às camadas de
36
material semicondutor usadas para fazer o transistor. A maioria dos transistores usados
atualmente é NPN, porque esse é o tipo mais fácil de fazer a partir do silício.
Os terminais são rotulados como base (B), coletor (C) e emissor (E). Esses termos se
referem à operação interna de um transistor, mas não ajudam muito a entender como um
transistor é usado, portanto, apenas os trate como rótulos. Um par de Darlington é dois
transistores conectados juntos para dar um ganho de corrente muito alto. Além dos
transistores de junção bipolar, existem transistores de efeito de campo que são geralmente
referidos como FETs.
37
4. DESENVOLVIMENTO E DESEMPENHO DO CIRCUITO DO PROJETO.
38
4.1.1. Alimentação do circuito
O circuito utiliza como a sua fonte de alimentação inicial a energia elétrica 230v
proveniente de uma tomada de 2 plugs . Assim a tensão alternada proveniente desta tomada
precisa ser retificada para 5V DC, pois quase todo o circuito utiliza desta tensão de trabalho.
39
O sinal regulado de 5V ainda é filtrado por um pequeno capacitor eletrolítico de 10µF
para eliminar qualquer ruído gerado pelo circuito. Foi necessário colocar um LED vermelho
conectado neste ponto de 5V em série com um resistor de 330Ω ao terra, ou seja, criando
assim uma tensão negativa que serve para indicar como está a disponibilidade da fonte de
alimentação de 5V sendo mostrado na Figura 26.
Um transistor NPN (SZAJNBERG, 2018) pode ser considerado estar ligado quando a
corrente de sua base é alta em relação ao emissor. Assim quando passa uma corrente que a
base é alta, a corrente começa a fluir através da base e do emissor e, depois disso, somente a
corrente passará do coletor para o emissor fazendo com que desta forma o próximo
40
componente do circuito seja alimentado. A seta na simbologia do transistor NPN fica na perna
do emissor e serve para apontar a direção do fluxo de corrente convencional, mas isso apenas
ocorre quando o dispositivo está no modo ativo direto conforme mostrado na Figura 27.
41
Para facilitar o entendimento de como funciona o circuito do projeto é preciso estar
bastante claro como funciona os sensores do circuito que é basicamente feito por um diodo
emissor de infravermelho e um foto diodo. Um diodo emissor de infravermelho (IR) é
conectado através de uma resistência ao ponto de alimentação 5V DC. Um foto diodo é
polarizado reversamente ao diodo IR e conectado os seus terminais em um circuito resistor
divisor de tensão que possui uma resistência variável em serie de 10k á 1k que esta conectado
na base do transistor BC547.
Basicamente enquanto os raios Infravermelhos (SZAJNBERG, 2018) caem no foto
diodo reversamente polarizado, faz com que ele conduza uma tensão na base do transistor
fazendo com que o transistor funcione como um interruptor fazendo com que a corrente do
coletor passe direto para o terra. Uma vez em que os raios Infravermelhos estejam obstruídos,
faz com que a tensão de condução não esteja disponível para o transistor, portanto, seu coletor
fica com a saida em alto. Esta lógica baixa para alta pode ser usada para a entrada do
microcontrolador para qualquer ação conforme o programa.
42
Figura 29 – Foto do projeto da via feita através dos componentes
43
microcontrolador que, por sua vez vai para o terra, ou seja, forma-se a lógica Zero. Então,
para resumir, podemos dizer que, quando não há veículo na rodovia, então todas as entradas
para a porta RB do microcontrolador são Zero.
44
Figura 31 – Foto da Alimentação do Microcontrolador do projeto
Este projeto teve ainda a capacidade de fazer um modo diferente de iluminação, assim
podendo trazer em determinadas situações em que as luzes das vias não possam ficar
totalmente desligas e com isso podendo ser utilizado muito mais lugares buscando sempre
economizar e reduzir mais o uso da energia elétrica dos postes. Segue abaixo os dois modos:
45
1ms e a iluminação dos postes é iluminada por 100ms. Assim, temos uma onda PWM de 99%
de ciclo de trabalho para esses 7 LEDs mostrado na Figura 32.
46
dispositivos periféricos no mesmo chip. Alguns dispositivos periféricos são chamados de
portas de Entrada / Saida. As portas de E / S são os pinos no microcontrolador que podem ser
acionados para alto ou baixo para enviar sinais, piscar luzes, acionar alto-falantes -
praticamente qualquer coisa que possa ser enviada por um fio. Geralmente, esses pinos são
bidirecionais e também podem ser configurados como entradas, permitindo que o programa
responda a um comutador externo, sensor ou se comunique com algum dispositivo externo.
Sendo assim foi escolhido o modelo PIC16F877A para rodar o programa desenvolvido em
linguagem C e fazer o controle de toda a automação do circuito eletrônico.
Sendo assim o processo para escrever o programa deste projeto foi frequentemente
descrito e refeito como um ciclo de desenvolvimento, já que é raro que todas as etapas do
projeto de criação possam ser feitas sem falhas na primeira vez. Frequentemente, o código foi
rescrito, testado e modificado para produzir um programa que seja executado corretamente e
conseguindo atender ao controle de automação do projeto e conseguir realizar a função no
qual o circuito foi desenvolvido.
47
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS E TRABALHOS FUTUROS
Após a criação deste projeto ficou possível deixar mais evidente que a implantação de
um sistema de controle automatizado para iluminação de lâmpadas de postes pode contribuir
significativamente para a redução do consumo de energia. Inicialmente o projeto foi
desenvolvido para detectar o movimento de veículo em vias automotivas serve para ligar
apenas um bloco de 7 luzes à sua frente conforme mostra a Figura 33, e desligar
as luzes traseiras assim evitando o desperdício de energia quando não existe a necessidade das
lâmpadas da via estarem ligadas. Durante a noite como o exemplo da Figura 34, em algumas
vias urbanas e em estradas suas lâmpadas permanecem constantemente acesas para os
veículos, assim este projeto foi desenvolvido para estes tipos de lugares em que podemos
fazer o controle das lâmpadas.
48
Figura 34 – Exemplo de via em que poderia ser utilizado o circuito
Uma melhoria que foi possível programar no projeto apenas fazendo uma modificação
no programa foi a de adicionar outro modo de operação. Este outro modo de operação onde,
em vez de desligar completamente as luzes, elas permanecem acesas com 10% da intensidade
máxima da luz. À medida que o veículo se aproxima, o bloco das luzes da rua muda para
100% de intensidade e, em seguida, à medida que o veículo passa, as luzes traseiras voltam a
ter uma intensidade de 10% novamente. A lâmpada de descarga de alta intensidade (HID)
atualmente usada para iluminação urbana é baseada no princípio de descarga de gás, portanto,
a intensidade não é controlável por nenhuma redução de tensão.
As lâmpadas brancas baseadas em diodo emissor de luz (LED) estão logo
substituindo as lâmpadas HID na iluminação pública. O controle de intensidade também é
possível pela Pulse Width Modulation (PWM) gerada pelo microcontrolador.
Os sensores usados em ambos os lados da estrada detectam o movimento do veículo e
enviam comandos lógicos ao microcontrolador para LIGAR / DESLIGAR os LEDs. Assim,
este modo de alterar dinamicamente a intensidade ON / OFF ajuda a poupar muita energia.
49
5.1.2. Aperfeiçoamentos futuros
Este circuito foi desenvolvido para mostrar a ideia e facilitar o entendimento das
pessoas que se interessam em realizar o controle das lâmpadas de suas vias assim
conseguindo conseguir reduzir o consumo de energia elétrica, porém, em cada região de
postes de luz existi um tipo de circuito próprio em que será necessário fazer
algumas adaptações e melhorias para conseguir chegar ao resultado final parecido com o deste
projeto.
Este modelo foi pensando para ser usado em vias que possuem
pouca movimentação de veículos, mas a sua região precisa estar sempre com um pouco de
iluminação mesmo que não seja com carga máxima, mas quando os ou pessoas passam pela
rua ela volta a iluminar com carga total assim facilitando a visão e o tráfego por ela.
Uma possível melhoria no futuro seria que o projeto possa ser aprimorado usando sensores
apropriados para detectar a luz de rua com falha, assim facilitando
a equipe de manutenção para saber rapidamente que alguma lâmpada esta queimada.
50
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
51
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52
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2018.
53
ANEXOS
ANEXO A
Programa no PIC16F877A
#include <16F877A.h>
#include <string.h>
#fuses HS,NOWDT,NOPROTECT,NOLVP
#use delay(clock=8000000)
//#use rs232(baud=9600, xmit=PIN_C6, rcv=PIN_C7, BRGH1OK)
//#include<intrins.h>
//#define s1 PIN_B4
//#define switch1 PIN_E0
#byte portb = 6
#byte leds1 = 7
#byte leds2 = 8
//void delay_ms();
//void delay_100ms();
//unsigned char i;
void main()
{
set_tris_b(0xff);
set_tris_c(0x00);
set_tris_d(0x00);
set_tris_e(0x00);
portb = 0XFF;
leds1 = 0X00;
leds2 = 0X00;//input(PIN_C7)
output_high(PIN_E0);
while(true)
{
54
while(input(PIN_E0))
{
if(input(PIN_B0))
{
leds1=0x7F;
//delay_ms(4);
//output_high(PIN_E2);
leds2=0x00;
}
if(input(PIN_B1))
{
leds1=0xFE;
// delay_1ms();
leds2=0x00;
}
if(input(PIN_B2))
{
leds1=0xFC;
// delay_1ms();
leds2=0x01;
}
if(input(PIN_B3))
{
leds1=0xF8;
// delay_1ms();
leds2=0x03;
}
if(input(PIN_B4))
{
leds1=0xF0;
// delay_1ms();
leds2=0x07;
}
55
if(input(PIN_B5))
{
leds1=0xE0;
// delay_1ms();
leds2=0x0F;
}
if(input(PIN_B6))
{
leds1=0xC0;
// delay_1ms();
leds2=0x1F;
}
if(input(PIN_B7))
{
leds1=0x80;
// delay_1ms();
leds2=0x3F;
}
if(portb == 0x00)
{
leds1=0x00;
leds2=0x00;
}
}
while(!input(PIN_E0))
{
if(input(PIN_B0))
{
leds1=0xFF;
leds2=0xFF;
delay_ms(1);
leds1=0x7F;
56
leds2=0x00;
delay_ms(10);
}
if(input(PIN_B1))
{
leds1=0xFF;
leds2=0xFF;
delay_ms(1);
leds1=0xFE;
leds2=0x00;
delay_ms(10);
}
if(input(PIN_B2))
{
leds1=0xFF;
leds2=0xFF;
delay_ms(1);
leds1=0xFC;
leds2=0x01;
delay_ms(10);
}
if(input(PIN_B3))
{
leds1=0xFF;
leds2=0xFF;
delay_ms(1);
leds1=0xF8;
leds2=0x03;
delay_ms(10);
}
if(input(PIN_B4))
{
leds1=0xFF;
leds2=0xFF;
57
delay_ms(1);
leds1=0xF0;
leds2=0x07;
delay_ms(10);
}
if(input(PIN_B5))
{
leds1=0xFF;
leds2=0xFF;
delay_ms(1);
leds1=0xE0;
leds2=0x0F;
delay_ms(10);
}
if(input(PIN_B6))
{
leds1=0xFF;
leds2=0xFF;
delay_ms(1);
leds1=0xC0;
leds2=0x1F;
delay_ms(10);
}
if(input(PIN_B7))
{
leds1=0xFF;
leds2=0xFF;
delay_ms(1);
leds1=0x80;
leds2=0x3F;
delay_ms(10);
}
if(portb == 0x00)
{
58
leds1=0xFF;
leds2=0xFF;
delay_ms(1);
leds1=0x00;
leds2=0x00;
delay_ms(10);
}
}
}
}
59