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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA


TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CONTROLE INTELIGENTE PARA LÂMPADAS DE VIAS PÚBLICAS

Arthur Santos Braz da Silva

Rio de Janeiro
DEZEMBRO/2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CONTROLE INTELIGENTE PARA LÂMPADAS DE VIAS PÚBLICAS

Arthur Santos Braz da Silva

Trabalho acadêmico apresentado ao Curso de


Engenharia Elétrica do Centro Universitário
Augusto Motta (UNISUAM), como requisito
parcial à obtenção do título de Bacharel em
Engenharia Elétrica.

Orientador: André Luís da Silva Pinheiro

Rio de Janeiro
DEZEMBRO /2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CONTROLE INTELIGENTE PARA LÂMPADAS DE VIAS PÚBLICAS

Arthur Santos Braz da Silva

APROVADO EM: _________________________

BANCA EXAMINADORA:

_______________________________________
André Luís da Silva Pinheiro, D.Sc. - Orientador

_______________________________________
Nelson Damieri Gomes, D.Sc.

_______________________________________
Antônio José Dias da Silva, M.Sc.

Rio de Janeiro
DEZEMBRO/2018
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a pessoas muito especiais que acompanharam todo o meu
processo evolutivo deste seu início, passando força e entusiasmo para seguir esta caminhada
sempre em frente.
A todos os Engenheiros que eu conheci ao longo da minha jornada de trabalho no qual
sempre admirei o seu trabalho e incentivou-me cada vez mais a me tornar um ótimo
profissional.
Aos familiares, que me incentivou ao longo de todo o curso, especialmente os
meus pais que sempre me apoiaram e obrigaram a continuar a estudar para ter um futuro
melhor.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado força nos momentos mais difíceis e
sempre ter me ajudado a nunca desanimar e nunca desistir de conseguir chegar ate o final.
A minha amada mãe, pelo amor, carinho e apoio incondicional.
Ao meu amado pai, pelo incentivo incondicional.
Aos amigos acadêmicos que me acompanharam desde sempre, compartilhando as
longas horas de estudo.
Ao meu primo Engenheiro de controle e automação que me ajudou bastante no
desenvolvimento do meu projeto.
E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, о meu e
sincero muito obrigado.
EPÍGRAFE
“Mesmo desacreditado e ignorado por todos, não posso desistir, pois para mim, vencer
é nunca desistir”.
Albert Einstein
SILVA, Arthur Santos Braz da. Controle de Lâmpadas de Vias Automotivas. 2018. 59 p.
Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Engenharia Elétrica) – Centro Universitário
Augusto Motta, Rio de Janeiro, 2018.

RESUMO
Este trabalho buscou desenvolver um circuito eletrônico utilizando de um Microprocessador
que trará uma redução no consumo de energia elétrica em postes de lâmpadas em
vias automotivas públicas. O projeto foi desenvolvido para detectar o movimento de veículos
em ruas e avenidas com pouco trafego e podendo assim realizar o controle de suas lâmpadas
com a ajuda de um único Microprocessador que permite uma enorme variedade de
possibilidades para controlar as lâmpadas dos postes e também tem a capacidade de controlar
mais de uma rua ou ate enormes avenidas e estradas utilizando apenas um processador para
isso basta realizar a configuração certa no programa do microprocessador conforme a
necessidade do local. Por exemplo, podem ser ligadas as luzes à frente do veiculo e depois
desligando as luzes traseiras conforme o veiculo for se movimentando e buscando assim
conseguir economizar energia elétrica. Durante a noite, todas as luzes da estrada permanecem
acesas para os veículos mesmo não tendo nenhum movimento na pista assim deixando as
lâmpadas sempre acesas, com isso desperdiçando uma enorme quantidade de energia elétrica
quando não existe a necessidade delas estarem ligadas. Foi também abordada à importância
histórica da iluminação das ruas, mostrando desde a sua criação, como ela chegou ao Brasil, e
como ela vem sendo tratada perante as organizações que controlam a sua geração e
distribuição. O projeto vem com a ideia de mostrar os ganhos que podem ser aplicadas, com
os sistemas de controle e automação no sistema de iluminação dos postes. Por fim, foi
mostrado e desenvolvido um segundo modo de operação do circuito, que seria de um projeto
inteligente no setor de iluminação, apresentando uma proposta de dimerização em trechos de
rodovias em horários de baixo fluxo. Além disso, o projeto deixa algumas possibilidades
futuras de melhoras que pode ser aprimorado usando sensores apropriados para detectar luz de
rua com falha e, em seguida, enviar um SMS para o departamento
de controle via modem GSM para ação apropriada.
Palavras-chave: Iluminação publica. Sensor de presença. Redução de energia elétrica.
SILVA, Arthur Santos Braz da. Controle de Lâmpadas de Vias Automotivas. 2018. 59 p
Monograph (Graduation in Electrical Engineering) – Centro Universitário Augusto Motta, Rio
de Janeiro, 2018.

SUMMARY
This work aimed to develop a database using a microprocessor that reduced the consumption
of electric energy in light poles in public automotive roads. The project was developed to
detect the movement of its streets and adventures with little traffic and to be able to control its
frequencies with the help of a single Microprocessor that allows a great variety of tasks to
control the lights of the poles. The ability to control a street to the street is not a
microprocessor problem. For example, they can be charged as lights forwards and then turn
off the lights according to the movement to move and to recover the electric energy. During
the night, all road lights are lit for the same means, when they are not driven on the runway,
as are the non-moving sails, in order to cause an enormous amount of electrical energy that
does not exclude the need to be connected. It has been approached as important of street
lighting, showing how its creation, how it came to Brazil, and how it has been treated as the
organization that controls its generation and distribution. The project comes with an idea to
show the gains that can be applied, with the control and automation systems in the lighting
system of the poles. Finally, a circuit operation process was developed and developed, which
would be an intelligent project of an illumination sector, with a proposed dimerization in
stretches of highways at low flow times. In addition, the project allows future polls to be
stepped up to send information on the light of the communication system and then send an
SMS to the remote control via GSM modem for the appropriate action.
Keywords: Public lighting. Presence sensor. Electric energy reduction.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Las Vegas ................................................................................................................... 6
Figura 2 - Thomas Edison .......................................................................................................... 7
Figura 3 – Uma cidade toda Iluminada ...................................................................................... 8
Figura 4 – Central do Brasil RJ .................................................................................................. 9
Figura 5 – Torre Eiffel Iluminada............................................................................................. 10
Figura 6 – Central da Light ...................................................................................................... 11
Figura 7 – Exemplo de via iluminada com pouco tráfego na madrugada ................................ 13
Figura 8 - Transformador ......................................................................................................... 15
Figura 9 – Retificador de Onda Completa em Ponte ................................................................ 17
Figura 10 - Filtro Retificador de Onda completa ..................................................................... 18
Figura 11 – Regulador de tensão LM7805 ............................................................................... 18
Figura 12 – Diagramas de pinos do PIC16F877A .................................................................... 20
Figura 13 - Diodo emissor de luz ............................................................................................. 25
Figura 14 - Tipos de LEDs ....................................................................................................... 25
Figura 15 - Espectro de um LED branco .................................................................................. 26
Figura 16 - Diodo emissor de infravermelho............................................................................ 27
Figura 17 - Diodo 1N4007 ....................................................................................................... 28
Figura 18 – Simbologia de um Diodo ...................................................................................... 29
Figura 19 – Tipos de Resistores ............................................................................................... 31
Figura 20 - Capacitor ................................................................................................................ 32
Figura 21 - Foto diodo .............................................................................................................. 34
Figura 22- Simbologia de um foto diodo ................................................................................. 35
Figura 23 – Simbologia dos transistores NPN e PNP .............................................................. 36
Figura 24 - Diagrama de blocos do projeto .............................................................................. 38
Figura 25- Desenho do Circuito de Alimentação ..................................................................... 39
Figura 26 – Foto do circuito retificador do projeto .................................................................. 40
Figura 27 – Circuito do Transistor ........................................................................................... 41
Figura 28 - Esquema de funcionamento do sensor ................................................................... 41
Figura 29 – Foto do projeto da via feita através dos componentes .......................................... 43
Figura 30 – Desenho com o esquema das entradas do PIC16F877A ....................................... 44
Figura 31 – Foto da Alimentação do Microcontrolador do projeto .......................................... 45
Figura 32 - Esquema de uma onda PWM ................................................................................. 46
Figura 33 – Imagem da via do projeto ...................................................................................... 48
Figura 34 – Exemplo de via em que poderia ser utilizado o circuito ....................................... 49
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Descrição dos pinos do PIC16F877A ..................................................................... 21
Tabela 2 – Principais Características do PIC16F877A ............................................................ 23
LISTA DE EQUAÇÕES
(1) Cálculo para encontrar a tensão no transformador ............................................................. 16
(2) Cálculo para encontrar a tensão no transformador ............................................................. 16
(3) Lei de Ohm ......................................................................................................................... 30
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ETC - abreviatura da expressão latina et cetera
LED – diodo emissor de luz
PIC – família de um microprocessador
MCU – processador do microcontrolador
VP – tensão de pico
DC – tensão continua
AC – tensão alternada
GND - terra
NPN – Junção negativa positiva negativa
PNP - Junção positiva negativa positiva
PWM - Pulse-width modulation / modulação por largura de pulso
CPU – processador de um computador
LISTA DE SÍMBOLOS
µA – micro amperes
mA – mili amperes
MHz –mega herts
hFE - fator de ganho do transistor
SÚMARIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 1
1.1 APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA.................................................................. 1
1.2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA........................................................................... 1
1.3. HIPÓTESE ........................................................................................................... 1
1.4. OBJETIVOS ........................................................................................................ 2
1.5. MOTIVAÇÃO ..................................................................................................... 2
1.6. TRABALHOS RELACIONADOS E CONTEXTUALIZAÇÃO ....................... 3
1.7. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA ................................................................... 4
1.8. METODOLOGIA ................................................................................................ 4
1.9. ORGANIZAÇÃO DO TEXTO ........................................................................... 5
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 6
2.1. A HISTÓRIA DA ILUMINAÇÃO...................................................................... 6
2.2. THOMAS EDISON – O HOMEM QUE MUDOU O MUNDO......................... 7
2.3. A HISTÓRIA DA ILUMINAÇÃO PUBLICA ................................................... 8
2.4. A ILUMINAÇÃO PÚBLICA ............................................................................ 10
2.5. GESTÃO PÚBLICA E EFICIÊNCIA ENERGÈTICA ..................................... 12
3. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA .............................................................................. 14
3.1. COMPONENTES UTILIZADOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO
CIRCUITO ............................................................................................................................ 14
4. DESENVOLVIMENTO E DESEMPENHO DO CIRCUITO DO PROJETO. ....... 38
4.1. DESCRIÇÃO DO FUNCIOMANTO DO CIRCUITO ..................................... 38
4.2. DESEMPENHOS DO CIRCUITO .................................................................... 42
4.3. MODOS DE OPERAÇÃO ................................................................................ 45
4.4. PROGRAMAÇÃO DO MICROPROCESSADOR PIC16F877A ..................... 46
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS E TRABALHOS FUTUROS .................................... 48
5.1. CONTEMPLAÇÕES DO FINAL DO PROJETO ............................................. 48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 51
ANEXOS ...................................................................................................................... 54
ANEXO A ................................................................................................................. 54
1. INTRODUÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA

A ideia do projeto se originou com o intuito de conseguir economizar energia elétrica


e utilizá-la de forma a obter o máximo benefício com um menor consumo de energia,
evitando os desperdícios ou o uso inadequado, sem, no entanto, diminuir a qualidade, o
conforto e a segurança (VACARI, 2015). Muito se discute sobre as vantagens de diminuir o
consumo de energia e a relevância desse esforço para o planeta, mas nem todos têm
consciência sobre a importância de reduzir o desperdício imediatamente.
Poderíamos melhorar o controle da iluminação de vias automotivas por todo o país,
assim buscando economizar o uso das suas lâmpadas e reduzindo o consumo de energia
(JUNIOR, 2015) quando não fosse necessária a iluminação em certos momentos.

1.2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

Economia de energia vai muito além de uma conta de eletricidade mais barata, é
também um meio de reduzir danos ambientais. Muita gente desconsidera este importante item
no levantamento de aspectos e impactos ambientais por achar que a redução do consumo de
energia não tem influência sobre o meio (ANDRADE, 2015)
Economizar energia elétrica em vias automotivas pode ser uma ótima ideia para
economizar os gastos dos dinheiros públicos nesse tipo de iluminação (VACARI, 2015) de e
também reduzir o consumo de energia ajuda a preservar muito o meio ambiente. Economizar
energia é uma forma de proteger o meio ambiente, pois, quanto mais energia utilizarmos,
maior será a necessidade de construir hidrelétricas por todo o país. O resultado disso é a
destruição de mais florestas, mudanças no curso de rios e até mesmo a retirada de
comunidades inteiras do local que abrigará uma usina.

1.3. HIPÓTESE

O país tem milhões de lâmpadas em locais públicos com lâmpadas a vapor de


mercúrio (MISSIAGIA, 2015), utilizando um controle de inteligência, como um sensor de
presença conseguiria reduzir um enorme consumo de energia elétrica por todo o país.
Com um controle melhor das lâmpadas de postes que iluminam as vias automotivas
por todo o país pode ser calculado o momento certo em que essas lâmpadas precisam estar

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ligadas assim evitando muito o desperdício de energia e também aumentando a vida útil
dessas lâmpadas.
Com a utilização de um circuito integrado poderíamos fazer o controle (VALE, 2018)
necessário para que as lâmpadas sejam acesas apenas no momento em que um veículo estiver
passando por certa região da pista assim não atrapalhando a sua visão. Este método não iria
prejudicar a sua segurança, pois as lâmpadas a sua frente seriam ligadas e depois desligadas
conforme o automóvel se movimentaria.

1.4. OBJETIVOS

Pensando em promover o uso eficiente de energia elétrica urbana em vias automotivas


assim tendo a ação de combater o desperdício e facilitar o contato com programas de inovação
e tecnologia nesse setor, este material foi desenvolvido para obter informações sobre a
oportunidade oferecida na área de iluminação pública de vias por todo o país.
O projeto tem o intuito de apresentar o desenvolvimento de um circuito eletrônico que
irá realizar o controle de lâmpadas através de um sensor de movimento, assim conseguindo
fazer o controle certo e exato em que elas serão utilizadas.
Através desse controle de automação da iluminação das vias automotivas podemos
conseguir uma Eficiência energética, assim para que um equipamento ou tecnologia seja
eficiente ele deve ter a sua quantidade de energia utilizada com menos gastos, desperdício e,
em muitos casos, menos danos ao meio ambiente (AKATU, 2014).

1.5. MOTIVAÇÃO

A partir do uso da gestão de energia elétrica publica (SCARPIN, 2017) pode ser visto
como o melhor meio para controlar e reduzir o consumo elétrico. Conseguir reduzir os custos
elétricos esta cada vez mais importante, pois, à medida que o uso de energia aumenta acaba
por aumentar também o seu custo tornando cada vez mais caro e maior será o risco de que o
preço da energia ou a falta de oferta possam afetar seriamente a rentabilidade de todo o país.
Com o uso de tecnologias que possam facilitar a gestão de energia elétrica, é possível reduzir
esse risco, reduzindo e controlando a demanda de energia do país.
Muita energia é desperdiçada quando não há movimento do veículo nas vias
automotivas (PASCHOAL, 2016). Este projeto é aprimorado para detectar o movimento do
veículo nas vias, a fim de ligar um bloco de luzes da rua à frente do veículo que se move em
direção a eles, bem como desligar as luzes quando o veículo passa usando tecnologia de
2
sensor infravermelho para economizar bastante energia, este projeto usado em todo o país ira
trazer uma economia gigantesca de energia assim beneficiando toda a população.

1.6. TRABALHOS RELACIONADOS E CONTEXTUALIZAÇÃO

Diversas vantagens podem ser listadas sobre o sensor de presença, e uma das mais
importantes é a economia. O sensor de presença é um dispositivo que, ao detectar movimento
por meio de ondas, aciona a iluminação de alguma lâmpada, refletor, etc. Isso quer dizer que a
luz é ligada somente quando a pessoa estiver nesse espaço e fica acesa sempre que estiver
detectando algum movimento ou por um tempo predeterminado. Tanto as faixas de distância
como o campo de visão possam e devem ser ajustados para garantir o melhor uso. Com esse
tipo de sensor foi possível conseguir desenvolver uma aplicação diferente e inovadora e com
isso o desenvolvimento deste projeto.
Este tipo de sensor pode ser usado em diversas aplicações nas quais darei alguns
exemplos: como o trabalho do Projeto de um sistema automático de controle de luz artificial
com base na iluminação natural para a redução do consumo de energia teve como objetivo
desenvolver um sistema que controlasse automaticamente a iluminação artificial de um
laboratório de sistemas térmicos, localizado na Pontifícia Universidade Católica do Paraná,
buscando manter os níveis necessários de iluminamento e conforto visual para os usuários,
através do controle da intensidade luminosa de cada uma das luminárias da sala, aproveitando
a iluminação natural, com o intuito de reduzir o consumo de energia. Este trabalho mostrou
uma ideia muito bem parecida com o que estou desenvolvendo, pois estarei controlando
lâmpadas de postes de ruas para serem ativadas no momento exato em que um veículo estiver
passando na pista assim reduzindo bruscamente o tempo em que elas ficarão acesas.
Em outro trabalho de Monografia apresentada ao Curso de Engenharia de Controle e
Automação da Universidade Federal de Ouro Preto, foram apresentadas ideias que podem e
devem ser aplicados, como os sistemas de controle e automação para telegestão, os novos
equipamentos que podem e devem ser inseridos nos projetos de iluminação pública, como as
luminárias LED, e a utilização de fontes alternativas de energia nas instalações do setor, como
os postes solares e os postes híbridos. Esta monografia buscou trazer e desenvolver uma ideia
para reduzir o consumo de energia muito parecido com o que este projeto esta pretendendo
trazer.

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1.7. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA

O aumento do consumo de energia elétrica, em razão do consumismo acelerado, tem


provocado cada vez mais o aumento da produção de energia elétrica e também tornando cada
vez mais caro as contas elétricas. O projeto para controlar as lâmpadas das vias automotivas
visa uma eficiência energética que consiste na forma com que desempenhamos um serviço ou
atividade utilizando a menor quantidade de energia possível, ou seja, consiste na relação entre
a quantidade de energia empregada e aquela disponibilizada para sua realização (DUARTE,
2016).
Com o uso do projeto iremos conseguir alcançar a eficiência energética na iluminação
das lâmpadas (EXATRON, 2016) através de um circuito eletrônico que ira trazer um controle
exato na iluminação ira trazer uma enorme redução de energia elétrica por todo o país. O
circuito desenvolvido será basicamente feito por um sensor de presença e um controlador,
tornando assim o seu orçamento barato e muito fácil de ser implantado em todas as vias
automotivas.

1.8. METODOLOGIA

Em tempos de alta na conta de luz, buscar alternativas para o racionamento de energia


é sempre uma boa saída. A iluminação é um meio que pode gerar economia facilmente.
Deixar lâmpadas ligadas desnecessariamente pode gerar um custo a mais para o bolso e uma
das muitas alternativas nessa área, é a utilização de sensores de presença que acionam a
iluminação automaticamente sempre que detecta movimentos dentro do seu alcance.
Geralmente são instalados em garagens, espaços comerciais, corredores, seja no teto ou na
parede e podem ser utilizados com qualquer tipo de lâmpadas: incandescentes, fluorescentes
ou lâmpadas LED (LEGRAND, 2017).
Através deste pensamento foi criado o projeto onde consiste em utilizar destes
sensores de presenças em lâmpadas de poste em rodovias automotivas por todo o país, assim
fazendo com que a iluminação apenas seja ligada no momento certo em que o veiculo estiver
passando para reduzir bastante o consumo de energia e ainda aumentando a vida útil das
lâmpadas (NAGANO, 2011).

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1.9. ORGANIZAÇÃO DO TEXTO

O trabalho de pesquisa para o desenvolvimento do projeto foi divido em vários tópicos


e capítulos. Inicialmente foi elaborada a definição do problema que visa à importância de
diminuir o uso de energia elétrica. Na segunda parte foi mostrado que a energia elétrica tem
que ser cada vez mais usado de forma eficaz e eficiente assim no terceiro tópico esta sendo
apresentadas as melhorias necessárias que o projeto ira conseguir realizar para resolver o
problema definido inicialmente.
Na quarta etapa foi esclarecido o objetivo do projeto mostrando o que se pretender
atingir com o desenvolvimento do aparelho e na quinta etapa os motivos e as relevâncias que
fazem com que o circuito seja algo de grande importância para a economia de energia elétrica.
No sexto tópico foram mostrados os métodos de pesquisa que levaram a ideia de como
desenvolver o projeto (ELETROENERGIA, 2018). No sétimo foram relacionados alguns
trabalhos parecidos com a ideia inicial do projeto e apresentado às diferenças entre ele, assim
conseguindo expor o grande potencial inovador desse novo modelo de aparelho. No oitavo foi
apresentada toda a organização do trabalho como a parte de pesquisa e também a de execução
e desenvolvimento de todo o projeto.
No capítulo dois será apresentada a fundamentação teórica do projeto, onde sera
explicado toda a parte teórica sobre a iluminação das ruas e sua importância como também a
sua origem histórica (ALOI, 2008).
No capítulo três será explicado sobre as informações técnicas de cada componente que
foi utilizado na montagem do projeto e do circuito eletrônico assim buscando que o leitor
esteja pronto para entender com bastante clareza a função que cada componente ira exercer no
circuito.
No quarto capítulo iremos explicar como foi desenvolvido o projeto e será mostrado
como funciona todo o circuito eletrônico e também como funciona o projeto final como um
todo assim ficando fácil o entendimento e apresentação do projeto para pessoas que não
conhecem muito sobre a ideia do projeto para economizar e reduzir o uso de energia elétrica.
No último capítulo iremos mostra todas as considerações finais e a sua conclusão que
significa mostrar os resultados obtidos com o desenvolvimento do projeto e também algumas
melhorias que foram realizadas durante a execução do projeto e também possíveis melhorias
que possam ser adaptadas para uma versão melhorada deste projeto.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. A HISTÓRIA DA ILUMINAÇÃO

Antes do domínio do fogo pelo homem, este dependia totalmente da luz natural para
poder realizar suas tarefas do dia a dia, uma vez que o homem depende muito da visão para
executar a maioria das suas atividades, até mesmo na pré-história. Não há dúvidas, que o
grande feito do Homem para prolongar a sensação de estar na luz, modificou o estilo de vida,
e também a forma de pensar e criar, pois a iluminação é um divisor de águas no mundo da
evolução.
A evolução humana está diretamente ligada à utilização da luz natural e artificial
conforme mostra a Figura 1, visto que a visão está relacionada ao desenvolvimento do
cérebro desde as formas de vida mais primitivas. Um dos fatores utilizados para avaliar o
desenvolvimento de uma sociedade é o nível de iluminação disponível.
Até mesmo a palavra “iluminar” nos trás a sensação de conforto e segurança, não é em
vão que dizemos que uma pessoa é iluminada quando ela nos faz bem e também aos outros.
Ao contrário, a palavra “trevas” imediatamente nos remete ao medo e a insegurança.
Figura 1 - Las Vegas

Fonte: Adaptado de https://catracalivre.com.br/arquivo/motivos-para-incluir-las-vegas-em-seu-roteiro/, acessado


em 10/11/2018

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2.2. THOMAS EDISON – O HOMEM QUE MUDOU O MUNDO

Figura 2 - Thomas Edison

Fonte: Adaptado de https://www.ebiografia.com/thomas_edison/, acessado em 10/11/2018

Ainda no século 19 aconteceu a descoberta da iluminação a gás. Portanto nessa época


duas fontes de energia passaram a ser utilizadas em prol da iluminação. Certamente o mundo
da iluminação não seria mais o mesmo depois da descoberta da lâmpada elétrica por Thomas
Edison conforme mostrado na Figura 2 em 1879, logo depois da descoberta da iluminação a
gás. Pouco a pouco esse tipo de iluminação foi sendo substituída pela iluminação elétrica.
Atualmente a iluminação elétrica é a nossa principal fonte de iluminação artificial. A
iluminação pelo fogo é ainda utilizada, mas somente para fins de decoração e comemoração
em rituais religiosos. Com a iluminação por energia elétrica, foram surgindo diversos tipos de
luminárias que atendem aos mais diversos gostos e ambientes.
Entre os grandes avanços que a iluminação trouxe, destacamos:
O forte crescimento da indústria;
Novas estruturas comerciais;
Desenvolvimento na área educacional;
Ampliação das cidades;
O renascer das obras artísticas;
A socialização dos indivíduos.

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Enfim o mundo se transformou com a luz! E para cada pessoa ou família, a luz tem
significado singular e próprio conforme mostra a Figura 3, cada casa necessita da sua luz
própria, pois a qualidade de vida assumiu grandes proporções com a iluminação.

Figura 3 – Uma cidade toda Iluminada

Fonte: Adaptado https://blog.borealled.com.br/historia-da-iluminacao-fogo-vela-lampada-eletrica/, acessado em


10/11/20218

2.3. A HISTÓRIA DA ILUMINAÇÃO PUBLICA

Em 1882, a primeira cidade do mundo a ter iluminação pública gerada por uma
termelétrica foi Nova Iorque, mas o Brasil, que em alguns momentos se mostrou atrasado para
importar novidades, foi extremamente rápido neste período.
Em 1883, mais exatamente no dia 24 de julho, em Campos, no Rio de Janeiro,
utilizou-se de uma máquina a vapor para iluminar o distrito com 39 lâmpadas, sob o comando
de D. Pedro II. Era o início de uma nova era para a iluminação pública aqui no País. Neste
mesmo ano, a primeira usina hidrelétrica do País, em Diamantina (MG), começou a gerar
energia por meio de uma linha de transmissão de 2 km, que acionava equipamentos utilizados
na extração de diamantes. Ainda no estado mineiro, em Juiz de Fora, em 1889, construiu-se a
primeira hidrelétrica que não servia apenas a interesses privados. Também conhecida como
“Farol do Continente”, a hidrelétrica de Marmelos é considerada o marco zero da energia

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elétrica no Brasil e na América Latina. Na cidade do Rio de janeiro (SEARJ, 2018) foi criado
o primeiro prédio público iluminador por luz elétrica conforme mostra a Figura 4.

Figura 4 – Central do Brasil RJ

Fonte: Adaptado http://www.seaerj.org.br/pdf/HistoriadaIluminacao.pdf, acessado em 10/11/2018

A Europa, claro, não poderia ficar de fora do palco deste espetáculo. Em 10 de agosto
de 1881, as luminárias de Edison se acenderam para iluminar a Exposição Internacional da
Eletricidade de 1881, realizada em Paris. Os franceses e muitos turistas estrangeiros que
queriam conhecer as grandes inovações do mundo fizeram fila para ter a oportunidade de ligar
e desligar uma lâmpada. Era o início de uma nova era.
Mais tarde, do alto da Torre Eiffel visto na Figura 5, a fanfarra saudava 28 milhões de
pessoas que foram conferir com muito entusiasmo a Exposição Universal de 1889
(UNIVERSIDADES, 2012), uma celebração aos avanços tecnológicos até então, as
benfeitorias da indústria e a diversidade técnica de diversas partes do mundo. Um passeio
pelas casas construídas para este evento permitia o conhecimento de curiosidades de todas as
civilizações. O horário preferido para visitação era entre 17h e 19h, quando, após o jantar, no
Campo de Marte (que fica ao lado da torre), os visitantes assistiam impressionados as fontes
luminosas de o jardim serem acesas.

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Figura 5 – Torre Eiffel Iluminada

Fonte: Adaptado http://www.souvenirsphotosparis.com/fotografo-em-paris/blog/torre-eiffel-iluminada-com-as-


cores-da-bandeira-francesa/, acessado em 10/11/20218

2.4. A ILUMINAÇÃO PÚBLICA

A melhor utilização da energia elétrica é de grande interesse em todos os setores. Na


iluminação pública não é diferente. Muito se fala de crises energéticas ao longo dos anos e da
necessidade de aproveitá-la de forma mais consciente, evitando gastos desnecessários. Com o
crescimento de cidades e, consequentemente, uma necessária ampliação da iluminação
pública, deve-se buscar a eficiência energética em sua utilização. É necessário estudos de
como desenvolver essa eficiência por meio de controle e ações pontuais. Aqui a engenharia de
controle e automação, em conjunto com outras áreas, toma parte e busca melhores soluções de
acordo com o ambiente a ser trabalhado.
A iluminação pública pode ser definida como o serviço que tem por objetivo prover de
luz, no período noturno ou nos escurecimentos diurnos ocasionais, os logradouros públicos,
inclusive aqueles que necessitem de iluminação permanente no período diurno (ANEEL,
2010). “Iluminação pública é o serviço que tem o objetivo de prover luz ou claridade artificial
aos logradouros públicos no período noturno ou nos escurecimentos diurnos ocasionais,
incluindo locais que demandem iluminação permanente no período diurno”. Tal definição é
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bastante simplificada pela importância que assumiu a iluminação pública nos dias de hoje.
“Prover luz” pode ser entendido como iluminar adequadamente e criteriosamente cada
logradouro público de acordo com sua especificidade de ocupação, trânsito e importância;
uma iluminação que atenda às normas técnicas vigentes e, além disso, dê sensação de
segurança e conforto aos usuários do local.
No Brasil, o consumo de energia elétrica destinado à iluminação é expressivo. Cerca
de 17% do consumo total de energia elétrica está associado à produção de luz através da
energia elétrica, incluindo a iluminação pública. A iluminação pública representa cerca de
3,5% do consumo total de energia elétrica.
Departamentos de Iluminação Pública começaram a surgir a partir da metade do
século XX conforme mostra à Figura 6, com o crescimento das cidades, o aumento das
instalações de iluminação pública e da necessidade de gerenciamento e manutenção
intensificou a criação de departamentos e divisões de iluminação pública, que eram geridos
pelas prefeituras ou por setores dentro das concessionárias de energia elétrica, responsáveis
pela organização do setor, implantação de técnicas e aplicação das tecnologias disponíveis.
Desde 1988, a Constituição Brasileira define a iluminação pública como serviço público de
interesse local, sendo responsabilidade de o município gerir ou delegar a terceiros a gestão
desse sistema.
Figura 6 – Central da Light

Fonte: Adaptado http://www.seaerj.org.br/pdf/HistoriadaIluminacao.pdf, acessado em 10/11/2018

11
2.5. GESTÃO PÚBLICA E EFICIÊNCIA ENERGÈTICA

A lâmpada mais eficiente é a desligada, bons hábitos comportamentais de privilegiar


iluminação natural ou desligar luzes em zonas desocupadas é a melhor medida de eficiência
energética possível. A iluminação natural é frequentemente abandonada por várias razões, em
especial o encadeamento, os reflexos, falta de privacidade ou excesso de calor. Por isso, qual
vão envidraçado deve ser controlável, nem que seja através de uma simples cortina
translúcida ou mesmo filmes de controlo solar colados ao vidro. Ao garantir níveis de
iluminação inferiores ao exterior torna-se difícil ver para dentro e permite igualmente
controlar o encadeamento, devido a uma filtragem da intensidade solar. Por fim, há benefícios
térmicos devido a um aumento do fator solar (filtragem) da radiação que entra no Verão, ao
mesmo tempo em que serve de barreira às perdas de radiação do próprio vidro, geralmente
mais frio do que as paredes.
Literalmente, mais cedo ou mais tarde ter-se-á de recorrer à iluminação artificial.
Independentemente do tipo de lâmpadas a escolher, o mais importante é ter bem definida uma
estratégia para a iluminação artificial. Deve-se questionar a operacionalidade de algumas
soluções, como iluminação indireta, sancas, ou mesmo “abat-jours” demasiado opacos; Todas
estas formas são ineficientes, pois há uma quebra do fluxo luminoso. Os níveis de iluminação
mais elevados são geralmente reservados a atividades localizadas; não é por acaso que
existem canteiros de mesa, que parecem hoje esquecidos nos projetos Luminosos, por
exemplo, escritórios.
A iluminação pública tem importância para a sociedade, sendo considerado um serviço
essencial, contribuindo para a segurança pública e para a melhoria da qualidade de vida. A
demanda por energia no Brasil é crescente. A Agência Internacional de Energia(CRISTINA,
2016) considera que o consumo de energia com iluminação é responsável por 19% de toda
energia elétrica gerada no mundo. Por isso é importante que o crescimento de consumo de
energia associado à eficiência energética, em especial de produtos destinados à iluminação.
Para se suprir a demanda por energia é necessária à substituição de produtos ineficientes por
produtos cada vez mais eficientes. O setor público deve servir de modelo para a 40 sociedade
em geral, essa troca deve estar acompanhada de uma gestão pública eficiente. A utilização de
tecnologias eficientes nos sistemas de iluminação pública pode reduzir a demanda em
horários de ponta e combater o desperdício de energia elétrica, com a melhora na qualidade
dos serviços prestados. O aumento do consumo energético, embora represente o aquecimento
econômico e melhora na qualidade de vida, esgota os recursos utilizados para a produção de

12
energia, além de impactar negativamente no meio ambiente e necessitar de elevados
investimentos em busca de novas fontes e na construção de usinas. Uma maneira de conter o
consumo sem comprometer qualidade de vida e desenvolvimento econômico é o uso eficiente.
A gestão pública da iluminação não pode ser considerada uma solução para a falta de
recursos dos municípios, mas pode contribuir para reduzir os impactos deste insumo nas
contas públicas como ruas e vias automotivas que ficam com lâmpadas ligadas a noite inteira
sem muita das vezes ter a necessidade de estarem ligadas conforme mostra a Figura 7 e assim
permitir a destinação de tais economias para outras necessidades (SAIDEL, 2005). Assim, a
redução dos gastos com energia elétrica, proporcionada pela melhoria da eficiência energética
na iluminação pública, pode contribuir para a racionalização das despesas totais do município.
A gestão da iluminação pública representa um novo instrumento de gestão pública no âmbito
municipal, através da qual o gestor deve buscar garantir que o serviço público seja prestado
com eficiência e qualidade.

Figura 7 – Exemplo de via iluminada com pouco tráfego na madrugada

Fonte: Adaptado http://tvrsul.com.br/radio/rua-picadao-paladini-mais-iluminada/, acessado em 10/11/2018

13
3. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

3.1. COMPONENTES UTILIZADOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO CIRCUITO

Este capítulo tem o intuito de informar conhecimentos sobre os componentes


eletrônicos utilizados para desenvolver um circuito simples e com um baixo custo financeiro
que visa realizar o CONTROLE DAS LAMPADAS DE VIAS AUTOMOTIVAS de forma
fácil e eficiente. Através deste circuito desenvolvido será possível ser utilizado em
determinadas vias com pouco trafego de carros e de pessoas que não precisam de iluminação
durante toda a noite, assim evitando um enorme desperdício de luz elétrica proveniente da
iluminação das lâmpadas dos postes.
Segue a lista de componentes utilizados para a criação do circuito:
Transformador de Tensão
Circuito Retificador
Filtro Capacitivo
Regulador de Tensão 7805
Microcontrolador PIC16F877A
LED
Diodo Infravermelho
Diodo 1N4007
Resistor
Capacitor
Foto Diodo
Transistor

3.1.2. Transformador de Tensão

Transformador (OTÁVIO, WALDIR, et al., 2008) um dispositivo que tem a função de


transformar a energia elétrica de uma fonte de corrente alternada para outro circuito elétrico
com tensão superior ou inferior à inicial.
Podemos utilizar um transformador para exercer a função em múltiplas finalidades,
pois existem diferentes transformadores:
Os do tipo monofásicos são os que trabalham em no máximo duas fases 127v e 220v

14
Os do tipo trifásicos são os que trabalham em três fases: 220v, 380v e 440v e são
bastante utilizados na transformação de tensão e corrente, quando precisa elevar a sua tensão e
diminui-se a sua corrente, assim reduzindo a perda por Efeito Joule.
Os do tipo autotransformadores são os que possuem o enrolamento secundário ligado
ao enrolamento primário.
Os do tipo de baixa potência são muito utilizados para reduzir impedâncias de
circuitos e tanto também para criar impedâncias. A o meio de utilização deste transformador é
proveniente da acoplagem da entrada do primário de outro transformador.

Figura 8 - Transformador

Fonte: https://www.ebah.com.br/content/ABAAAe5CcAG/transformadores-monofasicos, acessado em


14/11/2018

Um transformador em sua forma mais simples conforme o desenho mostrado na


Figura 8 é basicamente composto de duas bobinas, isoladas entre si e enroladas em um núcleo
de aço-silício todo laminado, sendo comum às duas bobinas. Formando, três circuitos
diferentes: dois elétricos, que se corresponde a cada uma das bobinas, e outro magnético,
sendo formado pelas linhas de força que percorrem o núcleo metálico do transformador.
È chamado de primário o circuito no qual é aplicado a corrente que se deseja
transferir, ou a tensão que deseja transformar, e chamado de secundário aquele circuito onde
se forma a corrente nova. As bobinas do primário e do secundário têm um número diferente
de espiras. A corrente proveniente do exterior atravessa pela bobina primária, na qual induz
um campo magnético que afeta a bobina secundária e assim cria nela uma corrente induzida
que se comunica com o circuito de saída.

15
Para poder determinar o valor da tensão na saída, deve multiplicar a tensão na entrada
pelo número de espiras da bobina no secundário e dividir o número encontrado pelo número
de espiras do primário. Esta relação entre os números de espiras das bobinas pode ser
denominada razão do transformador.
As fórmulas para os cálculos da transformação de tensão, corrente e número de
enrolamento são:
Fórmula:

(1)
Utilizado quando o numero de espiras é proporcional à tensão.

(2)
Utilizado quando a tensão é inversamente proporcional a corrente.
Sendo que:
N1= número de espiras no primário.
N2= número de espiras no secundário.
E1= tensão no primário.
E2= tensão no secundário.
I1= corrente no primário.
I2= corrente no secundário.
Assim usando como base essas formula acima é possível à conclusão de que em caso
de se ter um transformador com N1 > N2 será um transformador abaixador de tensão e se
tiver N1 < N2 será um transformador elevador de tensão.

3.1.3. Circuito Retificador

A tensão fornecida pela concessionária de energia elétrica é alternada ao passo que os


dispositivos eletrônicos operam com tensão contínua. Então é necessário retificá-la e isto é
feito através dos circuitos retificadores (ELETRONICA, 2015). Este circuito tem por objetivo
transformar as tensões alternadas (CA) em tensões contínuas (CC), para alimentação de
aparelhos eletrônicos.
A tensão alternada da rede, antes de ser ligado ao retificador, precisa ser reduzido,
trabalho realizado pelo transformador. A tensão contínua, depois do retificador, por vezes

16
precisa eliminar as variações para que a mesma torne-se constante, o que é feito através de
filtros ou circuitos reguladores de tensão.
Existem alguns tipos de circuitos retificadores, para a realização deste projeto foi
utilizado um retificador de ponte conforme mostrado na Figura 9, pois essa configuração,
após a passagem pelo diodo, observam-se somente semiciclos positivos, pois durante o
semiciclo negativo a tensão na carga é nula.

Figura 9 – Retificador de Onda Completa em Ponte

Fonte: (OTÁVIO, WALDIR, et al., 2008)

3.1.4. Filtro Capacitivo

O Filtro Capacitivo (ELETRONICA, 2015) tem a função de remover os ripples da


saída do circuito retificador assim sendo feito através de um capacitor em paralelo com a
carga, tem-se o efeito de manter a tensão na carga próxima ao valor de pico por mais tempo.
Quando a tensão do sinal cai, o capacitor começa a se descarregar, de modo que a tensão nos
terminais da carga é superior à tensão vinda da fonte. O diodo retificador entra em corte, até
que a tensão vinda da fonte supere novamente a tensão no capacitor. Quanto maior a
constante RC, maior o tempo de queda da tensão do capacitor, e, por conseguinte a tensão na
carga é mantida bem próxima do valor de pico da tensão vinda da fonte.
Resumidamente o circuito mostrado na Figura 10 apresenta o que chamamos de
filtragem que, no caso, consiste na eliminação de variações bruscas na tensão sobre a carga
resistiva graças à presença do capacitor que age como um amortecedor.

17
Figura 10 - Filtro Retificador de Onda completa

Fonte: (OTÁVIO, WALDIR, et al., 2008)

3.1.5. Regulador de Tensão 7805

Os Reguladores de Tensão 78XX e 79XX são bastante utilizados em circuitos que


necessitamos de uma tensão elétrica especifica sobre uma determinada parte do circuito. Um
regulador de tensão de série 78xx, por exemplo, consegue fornecer tensões de saída de 5 a 24
volts, a partir de uma tensão de entrada de até 35 volts. Segundo essas informações foi
selecionado o LM7805 como regulador de tensão deste projeto.

Figura 11 – Regulador de tensão LM7805

Fonte: https://eletronicos mercadolivre.com.br/pecas-componentes/7805-substituto, acessado em 14/11/2018.

18
O regulador de tensão mostrado na Figura 11 ele opera com três terminais: entrada,
saída e o terra. Ele tem a função de basicamente diminuir o valor da entrada para uma tensão
especifica em sua saída. Esta tensão de saída já vem especificada de fabrica conforme o a sua
numeração, por exemplo LM7805 tem uma saída de 5V. Cada modelo de regulador de tensão
tem as suas tensões de entrada e saída muito especificas, assim como a sua corrente. Uma
tensão de entrada menor que a tensão de saída fará com que o regulador de tensão não
funcione perfeitamente. Assim para um bom funcionamento do componente a sua tensão de
entrada deve ser de pelo menos 2V maior que a tensão de saída. Algumas de suas
características:
Tensão de saída: +5 V
Corrente máxima de saída: 1 A
Proteção contra sobrecarga térmica
Limitação interna da corrente contra curto-circuito
Tensão máxima de entrada: 35 V
Tolerância: 4%
Queda de tensão: 2 V típico
Encapsulated TO-220

3.1.6. Microcontrolador PIC16F877A

O Microcontrolador PIC16F877A (PEREIRA, 2009) é o mais utilizado devido à sua


flexibilidade operacional, disponibilidade e baixo custo, ele é um microcontrolador de 40
pinos sendo muito usado principalmente em projetos e aplicativos incorporados. Algumas de
suas características são as seguintes:
Tem cinco portas sobre ele a partir da porta A para porta E .
Ele tem três temporizadores, dois dos quais são temporizadores de 8 bits, enquanto 1 é
de 16 bits.
Suporta muitos protocolos de comunicação como:
Protocolo Serial.
Protocolo Paralelo.
Protocolo I2C.
Suporta interrupções de pinos de hardware e interrupções de temporizador.

19
Figura 12 – Diagramas de pinos do PIC16F877A

Fonte: https://www.ebah.com.br/content/ABAAABDLIAK/conhecendo-pic16f877-8-bits, acessado em


14/11/2018.

Nota importante:
Você pode ver na imagem da Figura 12 que os pinos têm mais de um nome, porque
cada pino do PIC pode realizar muitas tarefas.
Por exemplo, verifique o Pino # 25, poderia usar como um Pino de Porta C digital 6
(RC6) e também pode ser usado como um Transmissor (TX) para a comunicação.

20
3.1.6.1. Configuração PIC16F877A

Tabela 1 – Descrição dos pinos do PIC16F877A

Pin Pin Name Description


Number

1 MCLR/Vpp MCLR is used during programming, mostly connected to


programmer like PicKit

2 RA0/AN0 Analog pin 0 or 0th pin of PORTA

3 RA1/AN1 Analog pin 1 or 1st pin of PORTA

4 RA2/AN2/Vref- Analog pin 2 or 2nd pin of PORTA

5 RA3/AN3/Vref+ Analog pin 3 or 3rd pin of PORTA

6 RA4/T0CKI/C1out 4th pin of PORTA

7 RA5/AN4/SS/C2out Analog pin 4 or 5th pin of PORTA

8 RE0/RD/AN5 Analog pin 5 or 0th pin of PORTE

9 RE1/WR/AN6 Analog pin 6 or 1st pin of PORTE

10 RE2/CS/AN7 7th pin of PORTE

11 Vdd Ground pin of MCU

12 Vss Positive pin of MCU (+5V)

13 OSC1/CLKI External Oscillator/clock input pin

14 OSC2/CLKO External Oscillator/clock output pin

15 RC0/T1OSO/1CKI 0th pin of PORT C

16 RC1/T1OSI/CCP2 1st pin of POCTC or Timer/PWM pin

17 RC2/CCP1 2nd pin of POCTC or Timer/PWM pin

21
18 RC3/SCK/SCL 3rd pin of POCTC

19 RD0/PSP0 0th pin of POCTD

20 RD1/PSPI 1st pin of POCTD

21 RD2/PSP2 2nd pin of POCTD

22 RD3/PSP3 3rd pin of POCTD

23 RC4/SDI/SDA 4th pin of POCTC or Serial Data in pin

24 RC5/SDO 5th pin of POCTC or Serial Data Out pin

25 RC6/Tx/CK 6th pin of POCTC or Transmitter pin of Microcontroller

26 RC7/Rx/DT 7th pin of POCTC or Receiver pin of Microcontroller

27 RD4/PSP4 4th pin of POCTD

28 RD5/PSP5 5th pin of POCTD

29 RD6/PSP6 6th pin of POCTD

30 RD7/PSP7 7th pin of POCTD

31 Vss Positive pin of MCU (+5V)

32 Vdd Ground pin of MCU

33 RB0/INT 0th pin of POCTB or External Interrupt pin

34 RB1 1st pin of POCTB

35 RB2 2nd pin of POCTB

36 RB3/PGM 3rd pin of POCTB or connected to programmer

37 RB4 4th pin of POCTB

22
38 RB5 5th pin of POCTB

39 RB6/PGC 6th pin of POCTB or connected to programmer

40 RB7/PGD 7th pin of POCTB or connected to programmer

Fonte: (MICROCHIP, 2003)

3.1.6.2. Principais Características PIC16F877A

Tabela 2 – Principais Características do PIC16F877A

PIC16F877A – Recursos simplificados


CPU PIC de 8 bits
Número de pinos 40
Tensão Operacional (V) 2 a 5,5 V
Número de pinos de E / S 33
Módulo ADC 8ch, 10 bits
Módulo Temporizador 8 bits (2), 16 bits (1)
Comparadores 2
Módulo DAC Nada
Periféricos de Comunicação UART (1), SPI (1), I2C (1), MSSP (SPI / I2C)
Oscilador Externo Até 20Mhz
Oscilador Interno Nada
Tipo de Memória do Programa Instantâneo
Memória de Programação (KB) 14 KB
Velocidade da CPU (MIPS) 5 MIPS
RAM Bytes 368
EEPROM de dados 256 bytes

Fonte: (MICROCHIP, 2003)

3.1.6.2. Como escolher o melhor Microcontrolador da família PIC

A Microchip fornece uma verdade de resíduos de Microcontroladores da família PIC.


Cada MCU tem sua própria vantagem e desvantagem. Existem muitos parâmetros que um

23
deve considerar antes de selecionar um MCU para seu projeto. Os pontos abaixo são apenas
sugestões que podem ajudar a selecionar um MCU.
Se você é um iniciante que está aprendendo PIC, então, selecionar um MCU que tenha
um bom suporte da comunidade online e grandes aplicativos será uma boa escolha.
PIC16F877A e PIC18F4520 são dois desses MCUs
Considere a tensão de operação do seu sistema. Se eles são 5V, em seguida, selecione
um 5V MCU alguns sensores ou dispositivos de trabalho e se comunicar em 3,3V, nesse caso,
um 3.3V MCU pode ser selecionado
Se tamanho e preço são uma limitação, então você pode escolher pequenos MCUs de
8 pinos como o PIC12F508. Estes também são comparativamente mais baratos.
Com base nos sensores e atuadores usados em seu projeto, verifique em quais módulos
você pode precisar para o MCU. Por exemplo, você está lendo muitas tensões analógicas, em
seguida, verifique se o PIC tem canais ADC suficientes e resolução de suporte. Os detalhes de
todos os módulos são fornecidos na tabela acima.
Se você projetar envolve protocolos de comunicação como UART, SPI, I2C, CAN,
etc., certifique-se de que o PIC possa suportá-los. Alguns MCU podem suportar mais de um
módulo do mesmo protocolo.

3.1.7. LEDs

Um diodo emissor de luz (LED) é uma fonte de luz semicondutora. Os LEDs são
usados como lâmpadas indicadoras em muitos dispositivos e são cada vez mais usados para
iluminação. Quando um diodo emissor de luz é polarizado para a frente (ligado), os elétrons
são capazes de se recombinar com buracos dentro do dispositivo, liberando energia na forma
de fótons. Esse efeito é chamado de eletroluminescência e a cor da luz (correspondente à
energia do fóton) é determinada pelo gap de energia do semicondutor. Um LED é muitas
vezes pequeno em área (menos de 1 mm2), e componentes ópticos integrados que conseguem
ser utilizados para moldar seu padrão de radiação. Os LEDs apresentam muitas vantagens
sobre as fontes de luz incandescentes, incluindo menor consumo de energia, vida útil mais
longa, maior robustez, menor tamanho, comutação mais rápida e maior durabilidade e
confiabilidade.
Os diodos emissores de luz visto simbologia na Figura 13 são usados em aplicações
tão diversas quanto a substituição de iluminação de aviação, iluminação automotiva, bem
como em sinais de trânsito. O tamanho compacto, a possibilidade de largura de banda estreita,

24
velocidade de comutação e extrema confiabilidade dos LEDs permitiram que novos displays e
sensores de texto e vídeo fossem desenvolvidos, enquanto suas altas taxas de comutação
também são úteis em tecnologia avançada de comunicações.

Figura 13 - Diodo emissor de luz

Fonte: (MALVINO e BATES, 2016)

3.1.7.1. Diferentes tipos de LEDs

Figura 14 - Tipos de LEDs

Fonte: (MALVINO e BATES, 2016)

Diodos emissores de luz conforme exemplos da Figura 14 foram disponibilizados


recentemente e são brancos e brilhantes, como mostra a sua curva e podemos percerber que
eles são tão brilhantes que competem seriamente com lâmpadas incandescentes em aplicações
de iluminação. Eles ainda são muito caros em comparação com uma lâmpada GOW, mas
atraem muito menos corrente e projetam um feixe bastante bem focado.
Quando executado dentro de suas avaliações (MALVINO e BATES, 2016), eles são
mais confiáveis do que as lâmpadas também. LEDs vermelhos agora estão sendo usados em
faróis traseiros automotivos e de caminhões e em sinalizadores vermelhos de trânsito. Você
será capaz de detectá-los porque eles se parecem com uma variedade de fontes pontuais e eles

25
vão ligar e desligar instantaneamente, em comparação com as lâmpadas incandescentes
convencionais.
Figura 15 - Espectro de um LED branco

Fonte: (MALVINO e BATES, 2016)

LEDs são dispositivos monocromáticos (uma cor). A cor é determinada pela lacuna de
banda do semicondutor usado para produzi-las. LEDs vermelho, verde, amarelo e azul são
bastante comuns. A luz branca contém todas as cores e não pode ser criada diretamente por
um único LED. A forma mais comum de LED "branco" realmente não é branca. É um LED
azul de Nitreto de Gálio revestido com um fósforo que, quando excitado pela luz LED azul,
emite um amplo espectro que, além da emissão azul, produz uma luz relativamente branca.
Há uma alegação de que esses LEDs brancos têm uma vida limitada. Após 1000 horas
de operação, elas tendem a amarelar e escurecer em alguma extensão. A execução dos LEDs
em mais de sua corrente nominal certamente acelerará esse processo.
Existem duas formas principais de produzir luz branca de alta intensidade usando
LED'S. Uma delas é usar LEDs individuais que emitem três cores primárias - vermelho, verde
e azul - e depois misturar todas as cores para formar luz branca. A outra é usar um material de
fósforo para converter a luz monocromática de um LED azul ou UV para uma luz branca de
amplo espectro, da mesma forma que uma lâmpada fluorescente funciona. Devido ao
metamerismo, é possível ter espectros bastante diferentes que aparecem em branco.

3.1.8. Diodo emissor de Infravermelho

Um Diodo IR, também conhecido como transmissor Infravermelho, é um diodo de


finalidade especial que transmite raios infravermelhos na faixa de comprimento de onda de
760 nm. Tais diodos são geralmente feitos de arsenieto de gálio ou arsenieto de gálio de
alumínio. Eles, juntamente com os receptores IR, são comumente usados como sensores.

26
A aparência do diodo IR é igual a um LED comum conforme mostra a Figura 16.
Como o olho humano não pode ver as radiações infravermelhas, não é possível para uma
pessoa identificar se o diodo IR está funcionando ou não, ao contrário de um LED comum.
Para superar esse problema, a câmera em um celular pode ser usada. A câmera pode nos
mostrar os raios IV que emanam do diodo IR em um circuito.

Figura 16 - Diodo emissor de infravermelho

Fonte: https://solarbotics.com/product/ir-led/, acessado em 14/11/2018


Características:
Potência radiante extra alta
Baixa tensão direta
Adequado para alta intensidade de operação de corrente de pulso
Alta fiabilidade
Material de Dados: GaA1As / GaAs
Cor da Lente: Água Clara

3.1.9.1. Diferença entre o LED branco e o diodo IR

Há algumas diferenças importantes nas características elétricas dos LEDs


infravermelhos em relação aos LEDs de luz visível. Os LEDs infravermelhos têm uma tensão
de avanço mais baixa e uma corrente nominal mais alta em comparação com os LEDs
visíveis. Isto é devido a diferenças nas propriedades do material da junção. Uma corrente de
acionamento típica para um LED infravermelho pode atingir 50 miliampères, portanto, a

27
queda de um LED visível como substituto de um LED infravermelho pode ser um problema
em alguns projetos de circuitos.
Os LEDs IR não são classificados em millicandelas, pois sua saída não é visível (e as
candelas medem a luz de forma ponderada até o pico do espectro visível). Eles geralmente são
classificados em miliwatts e as conversões para candelas não são especialmente significativas.

3.1.10. Diodo 1N4007

Os diodos conforme mostra a Figura 17, permitem que a eletricidade flua em apenas
uma direção. A seta do símbolo do circuito mostra a direção na qual a corrente pode fluir. Os
diodos são a versão elétrica de uma válvula e os diodos iniciais eram na verdade chamados de
válvulas.

Figura 17 - Diodo 1N4007

Fonte: https://www.vidadesilicio.com.br/diodo-1n4007, acessado em 14/11/2018

Os diodos devem ser conectados da maneira correta, o diagrama pode ser rotulado
como um ou + para ânodo e k ou - para cátodo (sim, é realmente k, não c, para cátodo!). O
cátodo é marcado por uma linha pintada no corpo. Os diodos são rotulados com o código em
letras pequenas, você pode precisar de uma lente para lê-lo.
Os diodos de sinal podem ser danificados pelo calor durante a soldagem, mas o risco é
pequeno, a menos que você esteja usando um diodo de germânio (códigos iniciando OA ...).
Nesse caso, use um dissipador de calor (como um clipe de crocodilo) preso ao cabo entre a
articulação e o corpo do diodo.
Os diodos retificadores mostrado na Figura 18 são bastante robustos e não são
necessárias precauções especiais para soldá-los. Você pode usar um multímetro ou um

28
testador simples (bateria, resistor e LED) para verificar se um diodo conduz em uma direção,
mas não na outra. Uma lâmpada pode ser usada para testar um diodo retificador, mas não use
uma lâmpada para testar um diodo de sinal porque a grande corrente passada pela lâmpada irá
destruir o diodo.
Figura 18 – Simbologia de um Diodo

Fonte: (MALVINO e BATES, 2016)

3.1.10.1. Como funciona o diodo retificador

A eletricidade (MALVINO e BATES, 2016) consome um pouco de energia abrindo


caminho através do diodo, mais ou menos como uma pessoa empurrando uma porta com uma
mola. Isso significa que há uma pequena queda de tensão direta em um diodo condutor. É
cerca de 0,7V para a maioria dos diodos que são feitos de silício. A queda de tensão direta de
um diodo é quase constante, qualquer que seja a corrente que passa pelo diodo, de modo que
eles têm uma característica muito íngreme (gráfico de tensão atual).
Quando uma voltagem reversa é aplicada, um diodo perfeito não é conduzido, mas os
diodos reais vazam uma corrente muito pequena (normalmente alguns µA). Isso pode ser
ignorado na maioria dos circuitos porque será muito menor do que a corrente fluindo na
direção para frente. No entanto, todos os diodos têm uma voltagem reversa máxima
(geralmente 50V ou mais) e se isso for excedido, o diodo falhará e passará uma corrente
grande na direção inversa, isso é chamado de interrupção.

3.1.10.2. Característica do diodo: 1N4007

Os diodos de sinal são normalmente usados para processar informações (sinais


elétricos) em circuitos, de modo que eles só precisam passar por pequenas correntes de até

29
100 mA. Os diodos de sinalização de uso geral, como o 1N4148, são feitos de silício e têm
uma queda de tensão direta de 0,7V.
Os díodos de germânio, como o OA90, têm uma queda de tensão inferior mais baixa
de 0,2V, o que os torna adequados para utilização em circuitos de rádio como detectores que
extraem o sinal de áudio do sinal de rádio fraco. Eles raramente são usados agora e podem ser
difíceis de encontrar.
Para uso geral, onde o tamanho da queda de tensão direta é menos importante, os
diodos de silício são melhores porque são menos facilmente danificados pelo calor ao soldar,
têm menor resistência ao conduzir, e possuem correntes de fuga muito baixas quando uma
voltagem reversa é aplicado.

3.1.11. Resistores

O resistor conforme mostra a Figura 19, é um componente elétrico passivo para criar
resistência no fluxo de corrente elétrica. Em quase todas as redes elétricas e circuitos
eletrônicos eles podem ser encontrados. A resistência é medida em ohms. Um ohm é a
resistência que ocorre quando uma corrente de um ampere passa por um resistor com uma
queda de um volt através de seus terminais. A corrente é proporcional à tensão nas
extremidades do terminal. Essa proporção é representada pela lei de Ohm:

(3)

Resistores são usados para muitos propósitos. Alguns exemplos incluem a delimitação
de corrente elétrica, divisão de tensão, geração de calor, circuitos de correspondência e
carregamento, ganho de controle e constantes de tempo de correção. Eles estão
comercialmente disponíveis com valores de resistência em um intervalo de mais de nove
ordens de grandeza. Eles podem ser usados como freios elétricos para dissipar energia
cinética de trens, ou ser menores que um milímetro quadrado para eletrônicos.

30
Figura 19 – Tipos de Resistores

Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Resistor, acessado em 14/11/2018

3.1.11.1. Características do resistor

Dependente da aplicação, o engenheiro eletricista especifica as diferentes propriedades


do resistor. O objetivo principal é limitar o fluxo de corrente elétrica; portanto, o parâmetro
chave é o valor da resistência. A precisão de fabricação deste valor é indicada com a
tolerância do resistor em porcentagem. Muitos outros parâmetros que afetam o valor da
resistência podem ser especificados, como a estabilidade a longo prazo ou o coeficiente de
temperatura. O coeficiente de temperatura, geralmente especificado em aplicações de alta
precisão, é determinado pelo material resistivo, bem como pelo projeto mecânico.
Em circuitos de alta frequência, como na eletrônica de rádio, a capacitância e a
indutância podem levar a efeitos indesejáveis. Os resistores de folha geralmente têm uma
baixa reatância parasítica, enquanto os resistores de fio enrolado estão entre os piores. Para
aplicações precisas, como amplificadores de áudio, o ruído elétrico deve ser o mais baixo
possível. Isso é freqüentemente especificado como microvolts de ruído por volt de tensão
aplicada, para uma largura de banda de 1 MHz. Para aplicações de alta potência, a potência
nominal é importante. Isso especifica a potência operacional máxima que o componente pode
manipular sem alterar as propriedades ou danos.
A potência nominal é geralmente especificada em ar livre à temperatura ambiente.
Classificações de potência mais altas exigem um tamanho maior e podem até exigir
dissipadores de calor. Muitas outras características podem desempenhar um papel na
especificação do projeto. Exemplos são a tensão máxima ou a estabilidade do pulso. Em
situações em que surtos de alta tensão podem ocorrer, essa é uma característica importante.

31
3.1.12. Capacitor

Um capacitor mostrado na Figura 20, é um dispositivo capaz de armazenar energia na


forma de uma carga elétrica. Comparado com uma bateria do mesmo tamanho, um capacitor
pode armazenar uma quantidade muito menor de energia, cerca de 10 000 vezes menor, mas
útil o suficiente para tantos projetos de circuitos.

Figura 20 - Capacitor

Fonte: http://www huinfinito.com.br/capacitor-eletrolitico/111-capacitor-eletrolitico-470uf-50v.html, acessado


em 14/11/2018

3.1.12.1. Construção de capacitores

Um capacitor (MALVINO e BATES, 2016) é construído a partir de duas placas de


metal, separadas por um material isolante chamado dielétrico. As placas são condutoras e
geralmente são feitas de alumínio, tântalo ou outros metais, enquanto o dielétrico pode ser
feito de qualquer tipo de material isolante, como papel, vidro, cerâmica ou qualquer coisa que
obstrua o fluxo da corrente.
A capacitância de um capacitor, medido em farads, é diretamente proporcional à área
de superfície das duas placas, bem como a permitividade ε do dielétrico, enquanto a menor
distância entre as placas é a maior capacitância. Dito isto, agora vamos dar uma olhada como
funciona um capacitor.

32
3.1.12.2. Aplicações de um capacitor

A diferença entre um capacitor e uma bateria é que um capacitor pode despejar sua
carga inteira em uma pequena fração de segundo, onde uma bateria levaria alguns minutos
para descarregar completamente. É por isso que o flash eletrônico em uma câmera usa um
capacitor - a bateria carrega o capacitor do flash por vários segundos e, em seguida, o
capacitor descarrega a carga completa no tubo de flash quase instantaneamente. Isso pode
fazer com que um capacitor grande e carregado seja extremamente perigoso - as unidades de
flash e as TVs têm avisos sobre sua abertura por esse motivo. Eles contêm grandes
capacitores que podem, potencialmente, matá-lo com a carga que eles contêm. Capacitores
são usados de várias maneiras diferentes em circuitos eletrônicos:
Às vezes, os capacitores são usados para armazenar carga para uso em alta velocidade.
Isso é o que um flash faz. Os lasers grandes também usam essa técnica para obter flashes
instantâneos muito claros.
Capacitores também podem eliminar ondulações. Se uma linha que transporta tensão
DC tiver ondulações ou picos, um grande capacitor pode equilibrar a tensão absorvendo os
picos e preenchendo os vales.
Um capacitor pode bloquear a tensão CC. Se você conectar um pequeno capacitor a
uma bateria, não haverá fluxo de corrente entre os pólos da bateria quando o capacitor for
carregado. No entanto, qualquer sinal de corrente alternada (CA) flui através de um capacitor
desimpedido. Isso porque o capacitor irá carregar e descarregar à medida que a corrente
alternada flutua, fazendo parecer que a corrente alternada está fluindo.

3.1.13. Foto Diodo

Um fotodiodo (MALVINO e BATES, 2016) é um tipo de detector fotográfico capaz


de converter a luz em corrente ou tensão, dependendo do modo de operação. Os fotodiodos
mostrado na Figura 21 são similares aos diodos semicondutores regulares, exceto pelo fato de
que eles podem ser expostos (para detectar raios UV ou raios X a vácuo) ou embalados com
uma conexão de janela ou fibra ótica para permitir que a luz atinja a parte sensível do
dispositivo. Muitos diodos projetados para uso especificamente como um fotodiodo também
usarão uma junção de PIN em vez da típica junção de PN.

33
Figura 21 - Foto diodo

Fonte: http://www huinfinito.com.br/sensores-luz-fotoeletricos/414-foto-diodo-receptor-transparente-


5mm.html, acessado em 14/11/2018

3.1.13.1. Princípio de funcionamento

Um fotodiodo é uma junção PN ou estrutura de PIN. Quando um fóton de energia


suficiente atinge o diodo, ele excita um elétron, criando assim um elétron móvel e um buraco
de elétron carregado positivamente. Se a absorção ocorre na região de depleção da junção, ou
a um comprimento de difusão distante dela, esses portadores são varridos da junção pelo
campo interno da região de depleção. Assim, os buracos se movem em direção ao ânodo e os
elétrons em direção ao catodo, e uma fotocorrente é produzida.

3.1.13.2. Modo fotovoltaico

Quando usado no modo zero polarizado ou fotovoltaico, o fluxo de fotocorrente para


fora do dispositivo é restrito e uma tensão aumenta. O diodo torna-se polarizado para frente e
a "corrente escura" começa a fluir através da junção na direção oposta à fotocorrente. Esse
modo é responsável pelo efeito fotovoltaico, que é a base das células solares - na verdade,
uma célula solar é apenas um fotodiodo de área grande.

34
3.1.13.3. Modo fotocondutor

Nesse modo, o diodo mostrado na Figura 22 é freqüentemente polarizado, reduzindo


drasticamente o tempo de resposta, em detrimento do aumento do ruído. Isso aumenta a
largura da camada de depleção, o que diminui a capacitância da junção, resultando em tempos
de resposta mais rápidos. A polarização reversa induz apenas uma pequena quantidade de
corrente (conhecida como saturação ou corrente de retorno) ao longo de sua direção, enquanto
a fotocorrente permanece virtualmente a mesma. A fotocorrente é linearmente proporcional à
iluminância. Embora este modo seja mais rápido, o modo fotocondutor tende a exibir mais
ruído eletrônico. A corrente de fuga de um bom diodo PIN é tão baixa (<1nA) que o ruído
Johnson-Nyquist da resistência de carga em um circuito típico geralmente domina.

Figura 22- Simbologia de um foto diodo

Fonte: http://www huinfinito.com.br/sensores-luz-fotoeletricos/414-foto-diodo-receptor-transparente-


5mm.html, acessado em 14/11/2018

3.1.13.4. Outros modos de operação

Os fotodiodos Avalanche têm uma estrutura similar aos fotodiodos regulares, mas são
operados com polarização reversa muito mais alta. Isso permite que cada operadora de foto-
gerada seja multiplicada pela quebra de avalanche, resultando em ganho interno dentro do
fotodiodo, o que aumenta o efetivo responsivo do dispositivo. Fototransistores também
consistem em um fotodiodo com ganho interno.
Um fototransistor é, em essência, nada mais que um transistor bipolar que é envolto
em uma caixa transparente para que a luz possa alcançar a junção coletor-base. Os elétrons
gerados pelos fótons na junção coletor-base são injetados na base, e essa corrente do
fotodiodo é amplificada pelo ganho de corrente do transistor β (ou hfe). Observe que, embora

35
os fototransistores tenham uma maior capacidade de resposta à luz, eles não são capazes de
detectar baixos níveis de luz melhor do que os fotodiodos. Os fototransistores também têm
tempos de resposta significativamente maiores.

3.1.14. Transistor

O transistor é um dispositivo semicondutor que pode conduzir e isolar. Um transistor


pode atuar como um interruptor e um amplificador. Converte ondas de áudio em ondas
eletrônicas e resistores, controlando a corrente eletrônica. Os transistores têm vida útil muito
longa, menor em tamanho, podem operar em fontes de tensão mais baixas para maior
segurança e não necessitam de corrente de filamento.
Os transistores amplificam a corrente, por exemplo, podem ser usados para amplificar
a corrente de saída pequena de um IC lógico, de modo que possa operar uma lâmpada, relé ou
outro dispositivo de alta corrente. Em muitos circuitos, um resistor é usado para converter a
corrente em mudança em uma tensão variável, de modo que o transistor está sendo usado para
amplificar a tensão.
Um transistor pode ser usado como um comutador (totalmente ligado com a corrente
máxima ou totalmente desligado sem corrente) e como um amplificador (sempre parcialmente
ativado). A quantidade de amplificação de corrente é chamada de ganho de corrente, símbolo
hFE (um dos muitos parâmetros para transistores, cada um com seu próprio símbolo).

3.1.14.1. Tipos de transistores

Figura 23 – Simbologia dos transistores NPN e PNP

Fonte: https://www.tecdicas.com/51/criando-portas-logicas-com-transistores, acessado em 20/11/2018

Existem dois tipos de transistores padrão (junção bipolar), NPN e PNP, com diferentes
símbolos de circuito, como mostrado na Figura 23. As letras referem-se às camadas de
36
material semicondutor usadas para fazer o transistor. A maioria dos transistores usados
atualmente é NPN, porque esse é o tipo mais fácil de fazer a partir do silício.
Os terminais são rotulados como base (B), coletor (C) e emissor (E). Esses termos se
referem à operação interna de um transistor, mas não ajudam muito a entender como um
transistor é usado, portanto, apenas os trate como rótulos. Um par de Darlington é dois
transistores conectados juntos para dar um ganho de corrente muito alto. Além dos
transistores de junção bipolar, existem transistores de efeito de campo que são geralmente
referidos como FETs.

37
4. DESENVOLVIMENTO E DESEMPENHO DO CIRCUITO DO PROJETO.

4.1. DESCRIÇÃO DO FUNCIOMANTO DO CIRCUITO

Neste capitulo será mostrado à montagem e funcionamento do circuito. Para melhorar


e facilitar o entendimento o circuito foi divido em partes e sendo explicado o papel de cada
etapa do circuito.

Figura 24 - Diagrama de blocos do projeto

O diagrama de blocos mostrado na Figura 24 descreve a divisão de todo o circuito


eletrônico do projeto. Este diagrama foi bastante importante na criação e desenvolvimento do
circuito assim facilitando o entendimento e a função que cada parte exercer sobre o circuito.
Nos próximos tópicos será explica em detalhes a função de cada etapa do circuito e a função
que cada componente esta agindo para fazer com que o projeto funcione com perfeição.

38
4.1.1. Alimentação do circuito

O circuito utiliza como a sua fonte de alimentação inicial a energia elétrica 230v
proveniente de uma tomada de 2 plugs . Assim a tensão alternada proveniente desta tomada
precisa ser retificada para 5V DC, pois quase todo o circuito utiliza desta tensão de trabalho.

Figura 25- Desenho do Circuito de Alimentação

Para poder obter a tensão de trabalho do circuito é necessário realizar a filtragem da


onda senoidal (MALVINO e BATES, 2016) vindo da tomada conforme mostra a Figura 25.
A filtragem da onda é feita através de um circuito retificador de onda completa, pois este é
mais eficiente do que um retificador de meia onda. No circuito onda completa o capacitor será
recarregado 120 vezes por segundo. O capacitor descarrega durante um tempo menor e com
isto a sua tensão permanece próxima de VP até que seja novamente recarregado com isso o
capacitor funciona como um filtro e torna a tensão de saída mais próxima de uma tensão
contínua pura sendo assim em um projeto que a carga RL solicita uma alta corrente é
necessário que o retificador seja de onda completa.
O transformador do circuito tem o trabalho de transformar a tensão de 230v para 12v
assim alimentando o circuito retificador de onda completa que é composto por 4 diodos. A
saída dos diodos gera uma tensão contínua pulsante sendo assim precisamos que o capacitor
eletrolítico de 470µF filtre esta tensão pulsante e a torna mais próxima de uma tensão
contínua pura.
O regulador de tensão LM7805 serve para estabilizar a tensão de saída em 5V e com
isto a tensão de saída será praticamente igual a uma tensão contínua pura de 5V sendo
constante no pino 3, independentemente da entrada DC variando de 9 V a 14 V.

39
O sinal regulado de 5V ainda é filtrado por um pequeno capacitor eletrolítico de 10µF
para eliminar qualquer ruído gerado pelo circuito. Foi necessário colocar um LED vermelho
conectado neste ponto de 5V em série com um resistor de 330Ω ao terra, ou seja, criando
assim uma tensão negativa que serve para indicar como está a disponibilidade da fonte de
alimentação de 5V sendo mostrado na Figura 26.

Figura 26 – Foto do circuito retificador do projeto

A saída da fonte de alimentação está conectada diretamente aos pinos 11 e 32 do


microcontrolador pois ele precisa dessa tensão fixa de entrada para funcionar e a GND está
conectada aos pinos 12 e 31.

4.1.2. Transistor funcionando como um interruptor

Um transistor NPN (SZAJNBERG, 2018) pode ser considerado estar ligado quando a
corrente de sua base é alta em relação ao emissor. Assim quando passa uma corrente que a
base é alta, a corrente começa a fluir através da base e do emissor e, depois disso, somente a
corrente passará do coletor para o emissor fazendo com que desta forma o próximo
40
componente do circuito seja alimentado. A seta na simbologia do transistor NPN fica na perna
do emissor e serve para apontar a direção do fluxo de corrente convencional, mas isso apenas
ocorre quando o dispositivo está no modo ativo direto conforme mostrado na Figura 27.

Figura 27 – Circuito do Transistor

4.1.3. Aplicação dos sensores

Figura 28 - Esquema de funcionamento do sensor

41
Para facilitar o entendimento de como funciona o circuito do projeto é preciso estar
bastante claro como funciona os sensores do circuito que é basicamente feito por um diodo
emissor de infravermelho e um foto diodo. Um diodo emissor de infravermelho (IR) é
conectado através de uma resistência ao ponto de alimentação 5V DC. Um foto diodo é
polarizado reversamente ao diodo IR e conectado os seus terminais em um circuito resistor
divisor de tensão que possui uma resistência variável em serie de 10k á 1k que esta conectado
na base do transistor BC547.
Basicamente enquanto os raios Infravermelhos (SZAJNBERG, 2018) caem no foto
diodo reversamente polarizado, faz com que ele conduza uma tensão na base do transistor
fazendo com que o transistor funcione como um interruptor fazendo com que a corrente do
coletor passe direto para o terra. Uma vez em que os raios Infravermelhos estejam obstruídos,
faz com que a tensão de condução não esteja disponível para o transistor, portanto, seu coletor
fica com a saida em alto. Esta lógica baixa para alta pode ser usada para a entrada do
microcontrolador para qualquer ação conforme o programa.

4.2. DESEMPENHOS DO CIRCUITO

O projeto foi desenvolvido para detectar o movimento de veículos em ruas e avenidas


com pouco trafego e podendo assim realizar o controle de suas lâmpadas com a ajuda de um
único Microprocessador que permite uma enorme variedade de possibilidades para controlar
as lâmpadas dos postes e também tem a capacidade de controlar mais de uma rua ou ate
enormes avenidas e estradas utilizando apenas um processador para isso basta realizar a
configuração certa no programa do microprocessador conforme a necessidade do local.
O modelo deste protótipo foi pensando e desenvolvido muito parecido com uma via em que se
trafega carros, assim o circuito eletrônico consiste em 14 LEDs que simbolizam postes com
luz e 8 pares de fotodiodos e diodos IR que são utilizados como sensores para a detecção de
veículos conforme mostra a Figura 29.

42
Figura 29 – Foto do projeto da via feita através dos componentes

Os resistores variáveis e transistores (MALVINO e BATES, 2016) tem a função de


atuar como chave, assim auxiliando na detecção do movimento de veículos e emitindo um
sinal para o microcontrolador no momento exato em que esta passando um veículo na via. Os
diodos IR são colocados em um lado da via e os fotodiodos são colocados do outro lado da
via, sendo colocados diretamente em frente aos diodos IR para que consiga fazer
comunicação entre esses componentes.
Considere o caso quando não há veículo na rodovia, nesse caso, a radiação
infravermelha emitida pelo diodo atinge diretamente o fotodiodo este que tem a função
exatamente oposta a ele. Assim faz com que o fotodiodo caia no estado de condução, isto
implica que o fotodiodo conduza e a corrente possa passar através dele.
A corrente passa através do fotodiodo e também pelo resistor variável ate chegar à
região emissor-base do transistor. Isso, por sua vez, conecta o coletor do transistor ao seu
emissor. A partir do diagrama de circuito, podemos ver que o emissor está conectado ao terra,
o que implica que o coletor também conduza para o terra pois a corrente sempre procura o
caminho com a menor resistência para passar. A região do coletor do transistor é conectada a
porta RB do microcontrolador conforme mostra a Figura 30 nas portas 33 ate 40 do

43
microcontrolador que, por sua vez vai para o terra, ou seja, forma-se a lógica Zero. Então,
para resumir, podemos dizer que, quando não há veículo na rodovia, então todas as entradas
para a porta RB do microcontrolador são Zero.

Figura 30 – Desenho com o esquema das entradas do PIC16F877A

Considere o caso quando um veículo obstrui o caminho da radiação do diodo de


infravermelha. Neste caso, a radiação infravermelha é bloqueada e, portanto, não cai sobre o
fotodiodo. Isso, por sua vez, implica fazendo com que o fotodiodo não conduza. Portanto, não
existe corrente fluindo através deste primeiro transistor. Então, o coletor fica no estado Alto,
isso leva a uma transição de Zero para Alto na porta RB.

44
Figura 31 – Foto da Alimentação do Microcontrolador do projeto

O microcontrolador (MAZIDI, MAZIDI e , 2014) conforme mostra a Figura 31, é


programada de tal forma que, sempre que o pino RB fica alto, uma janela de sete luzes de
LED à frente do veículo acende. Em outras palavras, os respectivos pinos da porta C e da
porta D vão para ALTO (Pinos 15 a 30 do microcontrolador). Este processo continua, isto é, à
medida que o veículo avança as luzes da via à frente brilham e as luzes traseiras voltam ao seu
estado desligado original.

4.3. MODOS DE OPERAÇÃO

Este projeto teve ainda a capacidade de fazer um modo diferente de iluminação, assim
podendo trazer em determinadas situações em que as luzes das vias não possam ficar
totalmente desligas e com isso podendo ser utilizado muito mais lugares buscando sempre
economizar e reduzir mais o uso da energia elétrica dos postes. Segue abaixo os dois modos:

1. Transição de postes de luz fraca a brilhante.


2. Transição das luzes da rua do escuro para o estado claro.

1. No primeiro modo de operação, inicialmente quando o veículo não é detectado,


todas as luzes da rua estarão em estado de baixa luminosidade. Isto é conseguindo através da
técnica de modulação de largura de pulso através do programa armazenado no
microcontrolador. Quando um veículo não está presente na estrada, as luzes da rua são feitas
para brilhar por cerca de 1ms e, em seguida, por 100ms, elas são desligadas. Assim, temos
postes com menos brilho. Quando um veículo é detectado, todos os postes são iluminados por

45
1ms e a iluminação dos postes é iluminada por 100ms. Assim, temos uma onda PWM de 99%
de ciclo de trabalho para esses 7 LEDs mostrado na Figura 32.

Figura 32 - Esquema de uma onda PWM

2. No segundo modo de operação, quando o veículo não estiver presente, todas as


luzes da rua estarão no estado escuro. Quando um veículo é detectado, a janela das luzes da
rua é iluminada em frente ao veículo.

4.4. PROGRAMAÇÃO DO MICROPROCESSADOR PIC16F877A

Um sistema embarcado é tipicamente um projeto que utiliza o poder de um pequeno


microcontrolador, como o microcontrolador Microchip PIC. Esse microcontrolador combina
uma unidade microprocessada (como a CPU em um computador) com alguns circuitos
adicionais chamados periféricos, além de alguns circuitos adicionais no mesmo chip para
fazer um pequeno módulo de controle que requer poucos outros dispositivos externos. Este
único dispositivo pode então ser incorporado em outros dispositivos eletrônicos e mecânicos
para controle digital de baixo custo.
O micro-MCU do PIC(PEREIRA, 2009) tem memória de programa para o firmware,
ou instruções codificadas, para executar um programa. Ele também possui memória de
registro de arquivo para armazenamento de variáveis que o programa precisará para
computação ou armazenamento temporário. Ele também possui vários circuitos de

46
dispositivos periféricos no mesmo chip. Alguns dispositivos periféricos são chamados de
portas de Entrada / Saida. As portas de E / S são os pinos no microcontrolador que podem ser
acionados para alto ou baixo para enviar sinais, piscar luzes, acionar alto-falantes -
praticamente qualquer coisa que possa ser enviada por um fio. Geralmente, esses pinos são
bidirecionais e também podem ser configurados como entradas, permitindo que o programa
responda a um comutador externo, sensor ou se comunique com algum dispositivo externo.
Sendo assim foi escolhido o modelo PIC16F877A para rodar o programa desenvolvido em
linguagem C e fazer o controle de toda a automação do circuito eletrônico.
Sendo assim o processo para escrever o programa deste projeto foi frequentemente
descrito e refeito como um ciclo de desenvolvimento, já que é raro que todas as etapas do
projeto de criação possam ser feitas sem falhas na primeira vez. Frequentemente, o código foi
rescrito, testado e modificado para produzir um programa que seja executado corretamente e
conseguindo atender ao controle de automação do projeto e conseguir realizar a função no
qual o circuito foi desenvolvido.

47
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS E TRABALHOS FUTUROS

5.1. CONTEMPLAÇÕES DO FINAL DO PROJETO

Após a criação deste projeto ficou possível deixar mais evidente que a implantação de
um sistema de controle automatizado para iluminação de lâmpadas de postes pode contribuir
significativamente para a redução do consumo de energia. Inicialmente o projeto foi
desenvolvido para detectar o movimento de veículo em vias automotivas serve para ligar
apenas um bloco de 7 luzes à sua frente conforme mostra a Figura 33, e desligar
as luzes traseiras assim evitando o desperdício de energia quando não existe a necessidade das
lâmpadas da via estarem ligadas. Durante a noite como o exemplo da Figura 34, em algumas
vias urbanas e em estradas suas lâmpadas permanecem constantemente acesas para os
veículos, assim este projeto foi desenvolvido para estes tipos de lugares em que podemos
fazer o controle das lâmpadas.

Figura 33 – Imagem da via do projeto

48
Figura 34 – Exemplo de via em que poderia ser utilizado o circuito

Fonte: https://www.ebah.com.br/content/ABAAAe5CcAG/transformadores-monofasicos, acessado em


22/11/2018

5.1.1. Melhorias desenvolvidas durante o projeto

Uma melhoria que foi possível programar no projeto apenas fazendo uma modificação
no programa foi a de adicionar outro modo de operação. Este outro modo de operação onde,
em vez de desligar completamente as luzes, elas permanecem acesas com 10% da intensidade
máxima da luz. À medida que o veículo se aproxima, o bloco das luzes da rua muda para
100% de intensidade e, em seguida, à medida que o veículo passa, as luzes traseiras voltam a
ter uma intensidade de 10% novamente. A lâmpada de descarga de alta intensidade (HID)
atualmente usada para iluminação urbana é baseada no princípio de descarga de gás, portanto,
a intensidade não é controlável por nenhuma redução de tensão.
As lâmpadas brancas baseadas em diodo emissor de luz (LED) estão logo
substituindo as lâmpadas HID na iluminação pública. O controle de intensidade também é
possível pela Pulse Width Modulation (PWM) gerada pelo microcontrolador.
Os sensores usados em ambos os lados da estrada detectam o movimento do veículo e
enviam comandos lógicos ao microcontrolador para LIGAR / DESLIGAR os LEDs. Assim,
este modo de alterar dinamicamente a intensidade ON / OFF ajuda a poupar muita energia.

49
5.1.2. Aperfeiçoamentos futuros

Este circuito foi desenvolvido para mostrar a ideia e facilitar o entendimento das
pessoas que se interessam em realizar o controle das lâmpadas de suas vias assim
conseguindo conseguir reduzir o consumo de energia elétrica, porém, em cada região de
postes de luz existi um tipo de circuito próprio em que será necessário fazer
algumas adaptações e melhorias para conseguir chegar ao resultado final parecido com o deste
projeto.
Este modelo foi pensando para ser usado em vias que possuem
pouca movimentação de veículos, mas a sua região precisa estar sempre com um pouco de
iluminação mesmo que não seja com carga máxima, mas quando os ou pessoas passam pela
rua ela volta a iluminar com carga total assim facilitando a visão e o tráfego por ela.
Uma possível melhoria no futuro seria que o projeto possa ser aprimorado usando sensores
apropriados para detectar a luz de rua com falha, assim facilitando
a equipe de manutenção para saber rapidamente que alguma lâmpada esta queimada.

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El%C3%A9trica-O-Programa-Permanente-Para-o-Uso-Eficiente-de-Energia-na-USP-PURE-
II-CBEE-2007.pdf. SEF USP, 2005. Disponivel em: <http://www.sef.usp.br/wp-
content/uploads/sites/52/2015/09/Gest%C3%A3o-P%C3%BAblica-de-Energia-
El%C3%A9trica-O-Programa-Permanente-Para-o-Uso-Eficiente-de-Energia-na-USP-PURE-
II-CBEE-2007.pdf>. Acesso em: 20 out. 2018.
SCARPIN, B. Como e por que praticar Gestão de Energia Elétrica? Cubi energia,
2017. Disponivel em: <https://www.cubienergia.com/como-e-por-que-praticar-gestao-de-
energia-eletrica>. Acesso em: 10 20 2018.
SEARJ. Historia da Iluminação no Rio de Janeiro. SEARJ, 2018. Disponivel em:
<http://www.seaerj.org.br/pdf/HistoriadaIluminacao.pdf>. Acesso em: 20 out. 2018.
52
SZAJNBERG, M. Eletrônica Digital - Teoria, Componentes e Aplicações. [S.l.]:
LTC, 2018.
UNIVERSIDADES, F. A EXPOSIÇÃO UNIVERSAL DE 1889 NA FRANÇA E A
CONSTRUÇÃO DA TORRE EIFFEL. universidadesfrancesas.com.br, 2012. Disponivel
em: <http://www.universidadesfrancesas.com.br/a-exposicao-universal-de-1889-na-franca-e-
a-construcao-da-torre-eiffel/>. Acesso em: 20 out. 2018.
VACARI, R. L. 6 maneiras de melhorar a gestao de iluminacao publica. SOVIS,
2015. Disponivel em: <https://www.sovis.com.br/6-maneiras-melhorar-gestao-de-iluminacao-
publica/. Acessado em 20/09/2018>. Acesso em: 20 set. 2018.
VALE, C. ILUMINAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL. Ministério de Minas e Energia,
2018. Disponivel em:
<http://www.mme.gov.br/documents/10584/0/Livreto+Ilumina%C3%A7%C3%A3o+P%C3
%BAblica_2018_02_19.pdf/b47c5c44-eebd-4556-ab10-53a1bbba1a42>. Acesso em: 20 set.
2018.

53
ANEXOS

ANEXO A

Programa no PIC16F877A
#include <16F877A.h>
#include <string.h>
#fuses HS,NOWDT,NOPROTECT,NOLVP
#use delay(clock=8000000)
//#use rs232(baud=9600, xmit=PIN_C6, rcv=PIN_C7, BRGH1OK)
//#include<intrins.h>
//#define s1 PIN_B4
//#define switch1 PIN_E0

#byte portb = 6

#byte leds1 = 7
#byte leds2 = 8

//void delay_ms();
//void delay_100ms();
//unsigned char i;
void main()
{
set_tris_b(0xff);
set_tris_c(0x00);
set_tris_d(0x00);
set_tris_e(0x00);
portb = 0XFF;
leds1 = 0X00;
leds2 = 0X00;//input(PIN_C7)
output_high(PIN_E0);
while(true)
{

54
while(input(PIN_E0))
{
if(input(PIN_B0))
{
leds1=0x7F;
//delay_ms(4);
//output_high(PIN_E2);
leds2=0x00;
}
if(input(PIN_B1))
{
leds1=0xFE;
// delay_1ms();
leds2=0x00;
}

if(input(PIN_B2))
{
leds1=0xFC;
// delay_1ms();
leds2=0x01;
}
if(input(PIN_B3))
{
leds1=0xF8;
// delay_1ms();
leds2=0x03;
}
if(input(PIN_B4))
{
leds1=0xF0;
// delay_1ms();
leds2=0x07;
}
55
if(input(PIN_B5))
{
leds1=0xE0;
// delay_1ms();
leds2=0x0F;
}
if(input(PIN_B6))
{
leds1=0xC0;
// delay_1ms();
leds2=0x1F;
}
if(input(PIN_B7))
{
leds1=0x80;
// delay_1ms();
leds2=0x3F;
}
if(portb == 0x00)
{
leds1=0x00;
leds2=0x00;
}
}

while(!input(PIN_E0))
{
if(input(PIN_B0))
{
leds1=0xFF;
leds2=0xFF;
delay_ms(1);
leds1=0x7F;
56
leds2=0x00;
delay_ms(10);
}
if(input(PIN_B1))
{
leds1=0xFF;
leds2=0xFF;
delay_ms(1);
leds1=0xFE;
leds2=0x00;
delay_ms(10);
}
if(input(PIN_B2))
{
leds1=0xFF;
leds2=0xFF;
delay_ms(1);
leds1=0xFC;
leds2=0x01;
delay_ms(10);
}
if(input(PIN_B3))
{
leds1=0xFF;
leds2=0xFF;
delay_ms(1);
leds1=0xF8;
leds2=0x03;
delay_ms(10);
}
if(input(PIN_B4))
{
leds1=0xFF;
leds2=0xFF;
57
delay_ms(1);
leds1=0xF0;
leds2=0x07;
delay_ms(10);
}
if(input(PIN_B5))
{
leds1=0xFF;
leds2=0xFF;
delay_ms(1);
leds1=0xE0;
leds2=0x0F;
delay_ms(10);
}
if(input(PIN_B6))
{
leds1=0xFF;
leds2=0xFF;
delay_ms(1);
leds1=0xC0;
leds2=0x1F;
delay_ms(10);
}
if(input(PIN_B7))
{
leds1=0xFF;
leds2=0xFF;
delay_ms(1);
leds1=0x80;
leds2=0x3F;
delay_ms(10);
}
if(portb == 0x00)
{
58
leds1=0xFF;
leds2=0xFF;
delay_ms(1);
leds1=0x00;
leds2=0x00;
delay_ms(10);
}
}
}
}

59

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