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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS

DEPARTAMENTO DE RÁDIO

SISTEMA DE SINALIZAÇÃO RODOVIÁRIA FLEXÍVEL COM USO


DE MATRIZ DE LED’S E ARDUINO UNO (ATMEGA328P-AU):
CASO FAIXA RESERVADA NA AVENIDA DE MOÇAMBIQUE,
TROÇO MISSÃO ROQUE E INHAGÓIA

ESTEVÃO JOAQUIM MUCAVELE

LICENCIATURA EM ENGENHARIA ELECTRÓNICA E DE


TELECOMUNICAÇÕES

Maputo, Novembro 2017


ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS
DEPARTAMENTO DE RÁDIO

SISTEMA DE SINALIZAÇÃO RODOVIÁRIA FLEXÍVEL COM USO


DE MATRIZ DE LED’S E ARDUINO UNO (ATMEGA328P-AU):
CASO FAIXA RESERVADA NA AVENIDA DE MOÇAMBIQUE,
TROÇO MISSÃO ROQUE E INHAGÓIA

SUPERVISOR:
ENGº PENGA ANTÓNIO L. MARQUES

REALIZADO POR:
ESTEVÃO JOAQUIM MUCAVELE

LICENCIATURA EM ENGENHARIA ELECTRÓNICA E DE


TELECOMUNICAÇÕES

Maputo, Novembro 2017


DECLARAÇÃO DE AUTORIA

Eu, Estevão Joaquim Mucavele declaro por minha honra que o presente trabalho é da
minha autoria e nele observei os requisitos e recomendações da Escola Superior de
Ciências Náuticas, concernentes à elaboração de trabalhos de investigação científica.

Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obter qualquer grau académico.

Maputo 20 de Novembro de 2017


__________________________________
Estevão Joaquim Mucavele

i
DEDICATÓRIA

Aos meus Pais, Joaquim Marinheiro Mucavele e Virgínia Estevão Sumbane, a minha
esposa Lurdes Manuel Machaieie Mucavele, meus filhos Néstor Estevão Mucavele e
Jasmine Estevão Mucavele, pelo apoio dado e carinho para elaboração e o termo.

Sinto-me grato pelo que, se não fosse eles não teria chegado a esta fase.

ii
AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar agradeço a Deus.

A todos aqueles que directamente ou indirectamente contribuíram para me ajudar na


elaboração do projecto.

Aos Docentes da Escola Superior de Ciências Náuticas, em particular no Departamento de


Rádio, ao meu Supervisor Engº Penga António L. Marques pelo acompanhamento dado
desde a proposta até a fase da monografia.

Ao vereador de Transporte e Trânsito no Município de Maputo Engº João Matlombe,


Director de Transporte e Trânsito, Engenheiros técnicos da área de transportes pela
colaboração e ajuda durante a investigação.

iii
RESUMO

O projecto consiste no Sistema de sinalização rodoviária flexível com uso de matriz de


LED’s e Arduino (ATmega328P): caso Faixa Reservada na Avenida de Moçambique,
troço Missão Roque e Inhagóia. Foi elaborado com propósito de melhorar o Sistema de
sinalização através de um circuito electrónico com o uso do Painel de LED’s na Avenida
de Moçambique, troço Missão Roque e Inhagóia, Município de Maputo, no período de pico
das 06:00 horas às 08:00 horas da manhã. O autor usou o protótipo virtual para simulação e
protótipo real para montagem, tendo projectado com sucesso. O programa do Arduino e
Proteus da linguagem de programação em C++, foram simuladores usados para programar
o microcontrolador ATmega328P do Arduino e o registo de deslocamento o CI MAX7219
ligado em cascata, que permite a transmissão da mensagem na matriz de LED’s “Faixa
Reservada a Esquerda-BUS 06h00 as 08h00” limitada em dígitos binários para as colunas
B00000000 à B00000111. O programa Circuit Wizard, simulador de laboratório
electrónico, foi usado para demonstrar o funcionamento da fonte de alimentação accionada
pelas duas redes, rede eléctrico e de bateria. Por último, analisou a interpretação dos
resultados de Estudo de Caso de acordo com as causas e a natureza do constrangimento na
via, com proposta da instalação de um Painel de LED’s simples de 5x7, baseado em
cálculo de velocidade 60 km/h recomendada.

Palavras-chave: Sinalização, Matriz de LED’s, Arduino.

iv
ABSTRACT

The project consists of the flexible road signaling system with LEDs array and Arduino
(ATmega328P): case Reserved Track in Moçambique Avenue, Missão Roque and Inhagóia
section. It was developed with the purpose of improving the Signaling System through an
electronic circuit using the LEDs Panel in the Moçambique Avenue, Missão Roque and
Inhagóia section, Maputo Municipality, in the peak period from 06:00 to 08:00 in the
morning. The author used the virtual prototype for simulation and real prototype for
assembly, having successfully projected. The Arduino and Proteus program of the C ++
programming language were simulators used to program the Arduino ATmega328P
microcontroller and the displacement register MAX7219 connected in a cascade, which
allows the transmission of the message in the array of LEDs “Faixa Reservada a
Esquerda-BUS 06h00 as 08h00”, limited in binary digits to the B00000000 at B00000111
columns. The Circuit Wizard electronic, lab simulator program, was used to demonstrate
the operation of the power supply operated by the two networks, the electrical and battery
networks. Finally, we analyzed the interpretation of the Case Study results according to the
causes and the nature of the road embarrassment, proposing the installation of a simple 5x7
LEDs Panel, based on a 60 km / h speed calculation recommended.

Keywords: Signaling, LED array, Arduino.

v
ÍNDICE

DECLARAÇÃO DE AUTORIA............................................................................................ i
DEDICATÓRIA .................................................................................................................... ii
AGRADECIMENTOS ......................................................................................................... iii
RESUMO.............................................................................................................................. iv
ABSTRACT .......................................................................................................................... v
ÍNDICE ................................................................................................................................. vi
ÍNDICE DE TABELAS ..................................................................................................... viii
ÍNDICE DE FIGURAS ........................................................................................................ ix
LISTA DE UNIDADES ........................................................................................................ x
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS .......................................................................... xi
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 1
CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO DO PROJECTO ..................................................... 2
I.1. Problematização .............................................................................................................. 2
I.2. Hipóteses ......................................................................................................................... 3
I.3. Variáveis.......................................................................................................................... 3
I.4. Justificativa...................................................................................................................... 4
I.5. Objectivos........................................................................................................................ 4
I.5.1. Objectivo geral ............................................................................................................. 4
I.5.2. Objectivo específicos ................................................................................................... 4
I.6. Delimitação do Estudo .................................................................................................... 4
I.7. Estrutura do Trabalho ...................................................................................................... 5
CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO E REVISÃO DE LITERATURA ......................... 6
II.1. Surgimento e desenvolvimento da sinalização rodoviária ............................................. 6
II.2. Definição da sinalização ................................................................................................ 6
II.2.1. Sinalização .................................................................................................................. 6
II.2.2. Sistema de sinalização rodoviária em Moçambique ................................................... 7
II.2.3. Classificação de sinais rodoviários ............................................................................. 7
II.2.3.1. Sinais temporários .................................................................................................... 7
II.3. Definição de LED’s ....................................................................................................... 7
II.3.1. LED’s .......................................................................................................................... 7
II.3.2. Pixels e pitch ............................................................................................................... 8
II.3.3. Painel de matriz de LED’s .......................................................................................... 8
II.3.4. Princípios de uso do Painel de matriz de LED’s......................................................... 8
II.4. Registadores de informação ........................................................................................... 9
II.5. Definição do Arduino UNO ........................................................................................... 9
CAPÍTULO III – MATERIAL E METODOLOGIA .......................................................... 11
III.1. Material ....................................................................................................................... 11
III.1.1. Transformador de 12 V / 50 Hz ............................................................................... 11
III.1.2. Fonte de alimentação ............................................................................................... 11
III.1.3. Arduino UNO (ATmega328P) ................................................................................ 11
III.1.4. Matriz de LED’s ...................................................................................................... 12
III.2. Metodologia ................................................................................................................ 12
III.2.1. Técnicas de pesquisa ............................................................................................... 12
CAPÍTULO IV – ESTUDO DE CASO .............................................................................. 13
IV.1. Localização geográfica do Distrito Municipal Kamubukwana .................................. 13
IV.1.1. Descrição e características da área em Estudo ........................................................ 13

vi
IV.2. Placas e traços de sinalização ..................................................................................... 14
IV.3. Locais para a instalação de Painel de Sinalização ...................................................... 15
IV.3.1. Instalação do Painel ................................................................................................. 16
IV.3.1.1. Largura do Painel ................................................................................................. 17
IV.3.1.2. Altura do Painel .................................................................................................... 17
CAPÍTULO V – ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS .......................... 18
V.1. Simulação e Montagem do protótipo ........................................................................... 18
V.2. Matriz de LED’s .......................................................................................................... 18
V.2.1. Características principais de Matriz de LED’s ......................................................... 19
V.3. Arduino UNO ATmega328P-AU ................................................................................ 19
V.3.1. Características principais do Arduino UNO (ATmega328P-AU) ............................ 20
V.3.2. Alimentação do Arduino........................................................................................... 21
V.3.3. Conversor WCH CH340G ........................................................................................ 21
V.3.3.1. Circuito simplificado do esquema CH340G .......................................................... 22
V.4. Transferência de dados ................................................................................................ 22
V.5. Funcionamento da Matriz de LED’s ligada a placa de CI MAX7219 ........................ 24
V.6. Simulador Proteus ISIS................................................................................................ 26
V.7. Ambiente de programação ........................................................................................... 26
V.7.1. Bibliotecas do programa ........................................................................................... 27
V.7.2. Funções básicas do programa ................................................................................... 27
V.8. Simulador Circuit Wizard ............................................................................................ 29
V.9. Fonte de alimentação de matriz de LED’s ................................................................... 29
V.9.1. Lista de Componentes usado .................................................................................... 30
V.10. Orçamento detalhado do Projecto .............................................................................. 32
CAPÍTULO VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................. 34
VI.1. Conclusões.................................................................................................................. 34
VI.2. Recomendação............................................................................................................ 34
VI.3. Dificuldades e Limitações .......................................................................................... 35
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................... 36
APÊNDICE I ....................................................................................................................... 38
APÊNDICE II ...................................................................................................................... 40
APÊNDICE III .................................................................................................................... 45
APÊNDICE IV .................................................................................................................... 46
APÊNDICE V...................................................................................................................... 47
ANEXO ............................................................................................................................... 48

vii
ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1. Transferência de dados entre registadores. .......................................................... 23


Tabela 2. Custo da montagem do circuito da matriz LED’s 8x8. ....................................... 32
Tabela 3. Custo para instalação do Painel de LED’s. .......................................................... 33

viii
ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1. Cruzamento de Missão Roque, Avenida de Moçambique. .................................... 2


Figura 2. Cumprimento as indicações de trânsito ao descreverem a rotunda........................ 3
Figura 3. Sinalização de Paris-1909....................................................................................... 6
Figura 4. Valor da resistência série de LED. ......................................................................... 8
Figura 5. Placa do Arduino UNO. ....................................................................................... 10
Figura 6. Mapa do Município de Maputo. ........................................................................... 13
Figura 7. Sinais de indicações da Faixa Reservada. ............................................................ 14
Figura 8. Placa fixa instalada na Missão Roque para indicar a Faixa Reservada. ............... 14
Figura 9. Placas fixas da sinalização vertical da Faixa Reservada. ..................................... 15
Figura 10. Ponto de entrada de Missão Roque. ................................................................... 15
Figura 11. Ponto de saída de Inhagóia. ................................................................................ 16
Figura 12. Largura do Painel de matriz de LED's e altura de caracteres. ............................ 17
Figura 13. Diagrama de bloco para alimentação do Painel. ................................................ 18
Figura 14. Placa da Matriz de LED’s com CI MAX7219. .................................................. 19
Figura 15. Matriz de LED's cátodo comum para registo de bit. .......................................... 19
Figura 16. Arduino UNO (ATmega328P-AU e CH340G).................................................. 20
Figura 17. Alimentação Arduino UNO. .............................................................................. 21
Figura 18. Circuito integrado CH340G. .............................................................................. 22
Figura 19. Circuito da interface USB/UART. ..................................................................... 22
Figura 20. Registo de deslocamento MAX7219. ................................................................ 23
Figura 21. Circuito montado com a mensagem programada. .............................................. 24
Figura 22. Placa de CI MAX7219 e Matriz de LED’s. ....................................................... 25
Figura 23. Pinos de ligação de CI MAX7219 na Matriz de LED’s..................................... 25
Figura 24. Circuito de montagem de matriz LED’s. ........................................................... 26
Figura 25. IDE (Ambiente de Desenvolvimento Integrado). .............................................. 26
Figura 26. Fonte de alimentação.......................................................................................... 29
Figura 27. Diagrama de bloco. ............................................................................................ 29
Figura 28. Circuitos de fonte de alimentação. ..................................................................... 30
Figura 29. Esquema de alimentação de duas redes ............................................................. 30
Figura 30. Circuitos de comutação de modo1. ..................................................................... 31
Figura 31. Circuitos de comutação de modo2. ..................................................................... 32
Figura 32. Protótipo virtual. ................................................................................................ 40
Figura 33. Distância da visibilidade do Painel. ................................................................... 45
Figura 34. Suportes e especificação técnica frontal e lateral de Painel. .............................. 46
Figura 35. Suportes e especificação técnica posterior e lateral de Painel. .......................... 46
Figura 36. Detalhe de composição de suporte para Painel. ................................................. 47
Figura 37. Unidade física do Arduino UNO ATmega328P. ............................................... 48

ix
LISTA DE UNIDADES

µF Microfarad
A Ampere
cm Centímetro
h Hora
Hz Hertz
m Metro
mA Miliampere
mF Milifarad
MHz Megahertz
mm Milímetro
nF Nanofarad
V Velocidade
V Volt

x
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

C Capacitor
CI Circuito Integrado
CPU Unidade de Processamento Central
DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito
E/S Entrada e Saída
EEPROM Memória Exclusiva de Leitura Programável e Apagável Electricamente
LED Díodo Emissor de Luz
PWM Modulação por Largura de Pulso
R Resistência
SRAM Memória de Acesso Aleatória Estática
TTL Lógica Transístor-Transístor
UART Transmissor e Receptor Universal Assíncrono
USB Universal Serial Bus
VCA Tensão de Corrente Alternada
VCC Tensão de Corrente Contínua

xi
INTRODUÇÃO

Os Painéis de matriz de LED’s são ferramentas úteis para a orientação dos automobilistas e
controlo de tráfico rodoviário nas zonas urbanas e suburbanas, no caso de circulação,
situações de incidentes e manutenção. O projecto consiste na implantação de um Sistema
de sinalização rodoviária flexível com uso de matriz de LED’s que permite informar a
todos automobilistas das regras impostas na via, sobre as restrições, proibições ou
obrigações a respeitar, a fim de reduzir o congestionamento no troço Missão Roque e
Inhagóia, nos transportes públicos e transportes semicolectivos de passageiros nas horas de
pico, no período das 6:00 horas às 8:00 horas da manhã, bem como no movimento vice-
versa no período da tarde, das 15 horas e 30 minutos às 18:00 horas. O estudo abordou
num único período, correspondente das 06:00 horas às 08:00 horas, o mesmo permitirá a
organização, a qualidade e a segurança rodoviária na Avenida de Moçambique.

O autor recorreu ao Estudo de Caso relativamente ao troço de Missão Roque e Inhagóia, na


Avenida de Moçambique, Distrito Municipal Kamubukwna, bem como pesquisa
Bibliográfica, Documental e Experimental, relacionadas com o tema, método qualitativo e
quantitativo para esclarecer os resultados da pesquisa realizada no terreno. Definiu-se a
técnica de colecta de dados por um inquérito em questionário semi-aberto e aberto
referente ao nível de tráfico, técnica de análise de dados pela observação directa (de
imagens e fotografias recolhidas no local). O autor realizou também o registo de contagem
manual em diversos pontos do troço, num período compreendidas entre as 06:00 horas às
09:00 horas da manhã.

O projecto, para além de ser teórico, apresenta um protótipo funcional, circuito de


accionamento de matriz de LED’s de alto brilho de uma só cor, constituído por uma placa
Arduino UNO (ATmega28P-AU) e o registo de deslocamento, o CI MAX7219
programável com uma memória capaz de controlar, executar operações lógicas e a
transmissão da mensagem na matriz de LED’s.
Neste caso, programou-se um relógio electrónico de accionador automático com a função
de habilitar ou desabilitar os dispositivos na hora estabelecida e configurada pelo
projectista.

1
CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO DO PROJECTO

I.1. Problematização
A partir do cruzamento de Missão Roque na Avenida de Moçambique, tem-se deparado
com grande constrangimento rodoviário, no entanto surge a necessidade de controlar e
regular a via de maneira a obter-se um sistema de sinalização rodoviária flexível, capaz de
acompanhar as variações do fluxo de tráfico, para minimizar a desordem do trânsito no
período das 06:00 horas às 08:00 horas da manhã.

Figura 1. Cruzamento de Missão Roque, Avenida de Moçambique.


Fonte: Retracto do Autor – Google Earth (adaptado).

Ao descreverem a rotunda os veículos particulares, logo são orientadas pela autoridade


Municipal e de Trânsito para se dirigir normalmente a faixa lateral a direita,
transportadores públicos e semicolectivos de passageiros para faixa esquerda na linha
pintada de cor amarela. Neste âmbito, as autoridades são obrigadas a se fazerem presente
nas primeiras horas da manhã para regular e informar aos automobilistas o comportamento
do sistema estabelecido na via.

O actual projecto surge com intuito de flexibilizar o sistema de sinalização estabelecido


sem que haja o uso de esforço humano no período das 06:00 horas às 08:00 horas, através
de um circuito electrónico (Painel de matriz de LED’s) para via. Diante da situação
levanta-se o seguinte Problema:
 Que medidas deve ser tomadas para a melhoria da sinalização rodoviária na
Avenida de Moçambique, troço Missão Roque e Inhagóia?

2
Figura 2. Cumprimento as indicações de trânsito ao descreverem a rotunda.
Fonte: Retracto do Autor – Fevereiro, 2016.

I.2. Hipóteses
H1: A partir do Sistema de sinalização rodoviária flexível, com uso de matriz de LED’s e
Arduino UNO (ATmega328P-AU) é possível o escoamento do tráfico na Avenida de
Moçambique;

H2: O Sistema de sinalização rodoviária devidamente implantado pode contribuir para


garantir o desempenho de um trânsito seguro e rápido;

H3: O uso de Sistema dos Agentes reguladores de trânsito nas primeiras horas da manhã,
na Avenida de Moçambique, especialmente na rotunda de Missão Roque e Inhagóia, pode
influenciar mau desempenho devido as várias situações socioeconómico ou geográfico da
região ou do País.

I.3. Variáveis
 Variável independente: A importância do Sistema de sinalização rodoviária
flexível;

 Variável dependente: A melhoria do nível de escoamento do tráfego na Avenida


de Moçambique (troço Missão Roque e Inhagóia).

3
I.4. Justificativa
Este projecto tem a importância de orientar a circulação de veículos, através de um Painel
de LED’s para informar as condições imposta na Avenida de Moçambique. Em Maputo as
vias de acesso são bastante limitadas em relação a demanda e tem-se verificado o maior
crescimento no uso das mesmas, contudo, tem sido deparado com situação idêntica no
troço Missão Roque e Inhagóia na Avenida de Moçambique, Município de Maputo. Neste
âmbito surge a necessidade de instalar um Sistema de sinalização rodoviária flexível capaz
de controlar e regular a via sem que haja esforço humano, com propósito de melhorar as
condições de tráfico, caracterizado por congestionamento muito forte no sentido suburbano
para sentido urbano (centro da cidade), no período de pico das 06:00 horas às 08:00 horas
da manhã. O sistema é composto por matriz de LED’s e um circuito manipulável, que vai
ser ligado e accionado por uma Arduino com um microcontrolador programado.

I.5. Objectivos
I.5.1. Objectivo geral
 Melhorar o Sistema de sinalização rodoviária através de um circuito electrónico
com o uso do Painel de matriz de LED’s.

I.5.2. Objectivo específicos


 Desenvolver um Sistema de sinalização rodoviária flexível através de matriz de
LED’s para a Faixa Reservada;
 Demonstrar o funcionamento da placa Arduino UNO (ATmega328P-AU);
 Apresentar a execução do programa da mensagem no Ambiente de
Desenvolvimento Integrado (IDE) e no simulador Proteus;
 Apresentar o Painel de matriz de LED’s capaz de transmitir uma mensagem
variável para Avenida de Moçambique, nos pontos referente.

I.6. Delimitação do Estudo


O autor fez um Estudo de Caso relativamente ao troço de Missão Roque e Inhagóia, na
Avenida de Moçambique, Distrito Municipal Kamubukwna no Município de Maputo. O
problema foi avaliado num período de 2 ano, compreendido dentre os anos de 2015 à 2017
para análise das condições do sistema de sinalização fixa já existente bem como definir a
instalação e a composição do Painel de LED’s.

4
I.7. Estrutura do Trabalho
Capítulo I: Apresenta o enquadramento do projecto, correspondente ao problema,
hipóteses, demonstrando a sua relevância para com o estudo, bem como os objectivos a
alcançar, delimitação do Estudo e a estrutura do próprio projecto.

Capítulo II: Foram a bordadas as teorias científicas sobre a importância do Sistema de


sinalização rodoviária baseada em pesquisa Bibliografia, Documental e Experimental.

Capítulo III: Detalhe metodológico, técnicas de recolha de dados e material usado para a
montagem e simulação (protótipo) do sistema de sinalização rodoviária a partir de um
Painel de matriz de LED’s.

Capítulo IV: Constitui os resultados de Estudo de Caso, método de pesquisa que


possibilitou a recolha de dados em grande escala para análise do constrangimento na
Avenida de Moçambique, troço Missão Roque e Inhagóia. São ilustrados figuras de
sinalização vertical fixo já existente, fotografias com pontos estratégico para implantação
do Painel (matriz de LED’s).

Capítulo V: Diz respeito sobre análise e interpretação dos resultados, para melhor
percepção das causas e a natureza do constrangimento na Avenida de Moçambique, bem
como montagem do circuito electrónico baseado no Arduino UNO (ATmega328P-AU) e a
matriz de LED’s.

Por último Capítulo VI: São apresentadas as conclusões, recomendação para projecto
futuro, dificuldades e limitações que podem ser usados no projecto como base.

5
CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO E REVISÃO DE LITERATURA

Neste capítulo foi apresentado a teoria científica sobre a importância do Sistema de


sinalização rodoviária baseada em bibliografias. Assim como os fundamentos de
composição de matriz de LED’s e o Arduino UNO (ATmega328P-AU).

II.1. Surgimento e desenvolvimento da sinalização rodoviária


Segundo Colecção [Sinalização rodoviária em Lisboa] (2011), os dados históricos da
primeira sinalização moderna surgem em Paris com a Liga Internacional de Associações
para Turismo, que decidiu unificar os sinais de circulação, aprovadas em congresso
realizado no ano de 1900. Foi também aprovada em 1909, uma convenção Internacional
sobre circulação automóvel, nas regras de ultrapassagem e foi adoptado internacionalmente
quatro sinais usados actualmente.

Figura 3. Sinalização de Paris-1909.


Fonte: Cadernos de Arquivo Municipal-Lisboa, Sinalização Rodoviária.

II.2. Definição da sinalização


II.2.1. Sinalização
Segundo Gomes (2004), a sinalização rodoviária é o conjunto de sinais visual recebida
pelos condutores e pelos peões na via púbica.

Conjunto dos sinais visuais, utilizados como meio de comunicação, instalados na via
pública, nas entradas ou saídas para proporcionar a circulação segura e fluente de veículos.

Segundo Ferraz et al. (1999), a sinalização de trânsito rodoviária tem a função de organizar
a circulação de veículos e pessoas na via publica através de informação de tráfico,
proporcionando segurança, fluidez e alivio aos usuários.

6
II.2.2. Sistema de sinalização rodoviária em Moçambique
Toda sinalização é produzida de acordo com as normas da Comunidade de
Desenvolvimento da África Austrália (SADC), Código de Estrada Moçambicana (aprovado
pelo Decreto – Lei n.º 1/2011, de 23 de Março) e a Postura de trânsito que rege no
Município de Maputo (Resolução n.° 66/AM/2017, de 30 de Março).

II.2.3. Classificação de sinais rodoviários


Conforme destaca a Resolução n.° 66/AM/2017, a sua hierarquia:
 Sinais verticais;
 Sinais horizontais;
 Sinais luminosos;
 Sinais temporários;
 Sinais do agente regulador de trânsito.

II.2.3.1. Sinais temporários


Destinam-se a prevenir os utentes da existência de obras, obstáculos ocasionais e transmitir
informações de obrigação ou proibição temporariamente impostas.
 De aproximação (perigo, pré-sinalização);
 De posição (proibição, obrigação);
 De sinalização final (fim de proibição).

II.3. Definição de LED’s


II.3.1. LED’s
Segundo Pinto & Albuquerque (2011), os LED’s são componentes formados por uma
junção do tipo P-N, emitem a luz quando são atravessadas por uma corrente eléctrica,
desenvolvendo essa energia em forma de Luz de diferentes cores.

Os LED’s de alto brilho produzem na saída, uma corrente de 2 mA e para determinar o


valor da resistência em série é necessário saber o valor da alimentação, este valor é
subtraído á queda de tensão na resistência do LED que varia dentre 1.2 V à 1.6 V
dependendo da cor do LED (Malvino, 1997).

7
Figura 4. Valor da resistência série de LED.
Fonte: Elaborado pelo Autor (adaptado).

(1)

Onde:
R – resistência;
Ur – tensão de resistência;
Ud – tensão de díodo;
I – intensidade da corrente que atravessa pela resistência.

II.3.2. Pixels e pitch


Segundo a Norma NTCIP (National Transportation Communication for ITS Protocol)
(2011), pixels são pontos de luz invisíveis compostos por LED’s da mesma cor
(monocromáticos) ou de cores diferentes (policromáticos), que oferece informação de letra,
palavras e símbolos por um painel de matriz de LED’s.
Os painéis de LED’s são constituídos pelos pixels pitch, medida da distância entre os
centros dos pixels de uma tela de LED com valor directamente proporcional à distância do
usuário.

II.3.3. Painel de matriz de LED’s


É uma ferramenta para orientar, comunicar e controlar aos automobilistas nas situações de
tráfico, obras e manutenção. O propósito é instruir sobre o uso consistente para informar os
mesmos sobre as variáveis situações a que o tráfico está sujeito, e direccioná-los com
mensagens (Manual de sinalização rodoviária - DNIT, 2010).

II.3.4. Princípios de uso do Painel de matriz de LED’s


De acordo com o RST (Regulamento de Sinalização do Trânsito) (2008), para que o uso do
painel seja efectivo operacionalmente, as mensagens exibidas devem obedecer os
requisitos de Uniformidade; Homogeneidade; Simplicidade; Continuidade e coerente.

8
 Uniformidade: Admissão das regras nas mesmas condições;
 Homogeneidade: Permitir a compreensão do contexto inserido;
 Simplicidade: Simplicidade e clareza da mensagem transmitida;
 Continuidade: Garantir a continuidade e estabilidade de informação transmitida;
 Coerente: Coerente com as regras rodoviárias e de circulação.

O uso da mensagem temporal no painel de LED’s, quando não existir mais condições de
emergência a ser sinalizada, o painel deve ser interrompido imediatamente, logo que não se
justifica a utilização, como também possibilidade de modificar a informação e programa
para o processamento de acordo com o requerido sem alterar o tamanho do painel.

II.4. Registadores de informação


Relativamente à visão de Idoeta e Capuano (2008), registador é um circuito que permite
memorizar um conjunto de bits, manipular e guardar dados. Para carregar o registo, os bits
têm de ser deslocados no circuito deforma série ou paralela.

Segundo Braga (2013), o registador de deslocamento é um grupo de flip-flops (FF’s), onde


cada flip-flop armazena 1 bit, no registador um dado pode ser deslocado de um lugar para
outro de duas formas, deslocamento em série e deslocamento em paralelo.
 Deslocamento série: A informação será recebida ou transmitida de bit á bit em uma
única linha;
 Deslocamento paralelo: Os bits de informação serão recebidos ou transmitidos em
simultâneo.

Os registadores são usados para o armazenamento e transferência de informações, para


outros registadores (Cuesta et al., 1994). Estes circuitos podem deslocar uma informação
(bit) aplicada na entrada de cada posição do pulso de clock. (Nelson et al, 1995).

II.5. Definição do Arduino UNO


O Arduino UNO é uma placa electrónica baseada no microcontrolador ATmega328P-AU e
chip CH340G, com a facilidade de programação e o desenvolvimento de projectos de baixo
custo. Pode ser alimentado através das entradas de USB, fonte de alimentação externa e
bateria.
9
Figura 5. Placa do Arduino UNO.
Fonte: Fonte: www.arduino.cc/en/ArduinoBoardUno.

Ela dispõe-se de todas as características principais de um computador:


 Uma CPU – interpretação das instruções de programa;
 Uma memória de programa Flash e EEPROM – possibilita a gravação de dados
cerca de mil (1000) vezes;
 Uma memória SRAM – utilizada para memorizar as variáveis utilizadas pelo
programa;
 LINHAS de E / S – controla dispositivos externos de pulsos, chaves e dentre outros;
 Dispositivos de auxílio, gerador de clock, barramento e controlo de dados,
contador / temporizador, conversor A / D e comunicação série.

10
CAPÍTULO III – MATERIAL E METODOLOGIA

III.1. Material
III.1.1. Transformador de 12 V / 50 Hz
Transforma a corrente alternada para uma corrente contínuo a partir de uma rede eléctrica
de 220 VCA.

III.1.2. Fonte de alimentação


Fornece a energia eléctrica ao circuito do Arduino UNO (ATmega328P), numa tensão de
alimentação de 9 V a partir da entrada externa USB.
 Díodos rectificadores 1N4001
Realiza operação de rectificação do sinal sinusoidal por meio de díodos de onda
completa em ponte, constituída por quatro díodos, duas em cada extremidade do
transformador;

 Filtro capacitivo C1 2200uF / 35 V e C2 1uF / 250 V


Capacitores conectados em paralelo para filtragem através de operações de cargas e
descargas, para a diminuição da variação do sinal;

 Reguladores de tensão LM7809 e LM7812


Regulador de 9 V permite regular a tensão de saída para o circuito do Arduino
UNO (ATmega328P) e regulador de 12 V para controlo do LED, sinal da entrada
da corrente eléctrica;

 Baterias 9 V / 250 mA
Baterias de comutação por díodos (1N4001) para assistência, ligadas em paralelo
para permitir que não haja falta da corrente no Painel.

III.1.3. Arduino UNO (ATmega328P)


A transmissão de dados baseia em 3 pinos principais 13, 11 e 10 do Arduino da ATMEL
controlada por um microcontrolador ATmega328P-AU e o conversor CH340G.

11
III.1.4. Matriz de LED’s
Recebe o sinal directamente do CI MAX7219 programado, com tensão de operação 2.4
VCC e corrente de alimentação de 90 mA de modo a exibir a mensagem pretendida.

III.2. Metodologia
O autor recorreu ao Estudo de Caso relativamente ao troço de Missão Roque e Inhagóia, na
Avenida de Moçambique, Distrito Municipal Kamubukwna e pesquisa Bibliográfica,
Documental e Experimental dos diversos autores relacionados com o tema, bem como o
método qualitativo e quantitativo para esclarecer os motivos da instalação e os resultados
da pesquisa realizada no terreno sobre a importância de uso do Sistema de sinalização com
matriz de LED’s, para melhorar o nível de escoamento rodoviário da Faixa Reservada.

Segundo Marconi & Lakatos (2004), a abordagem preocupa-se em analisar e interpretar


aspectos mais profundos, descrevendo a complexidade do comportamento humano e
fornece análise detalhada sobre as investigações.

III.2.1. Técnicas de pesquisa


Além disso, definiu-se a técnica de colecta de dados por um inquérito em questionário
semi-aberto e aberto referente ao nível de tráfico, técnica de análise de dados pela
observação directa (de imagens e fotografias recolhidas no local).

Segundo Ghiglione & Matalon (1992), a construção do questionário e a formulação das


questões constituem uma fase fundamental do desenvolvimento de um inquérito. Uso da
técnica de colecta de dados por um questionário semi-aberto ao Vereador e Director de
Transporte Trânsito do Município de Maputo, devido a suas vantagens por ter sido um dos
projectistas do sistema de Faixa Reservada em Moçambique, especialmente no Município
de Maputo.
O autor realizou também o registo de contagem manual em diversos pontos do troço, num
período compreendidas entre as 06:00 horas às 09:00 horas da manhã, bem como um
questionário aberto aos automobilistas, em três paragens que abrangem ponto de Missão
Roque, Choupal e Inhagóia.

12
CAPÍTULO IV – ESTUDO DE CASO

O capítulo aborda o Estudo de Caso, sobre o constrangimento rodoviário na Avenida de


Moçambique, para permitir a melhor compreensão ao propósito do projecto.
O projecto resume sobre o Sistema de sinalização rodoviária, com o uso de Painel de
LED’s, através de um circuito para orientar e regular o trânsito das condições a que se
segue, apresentada e reguladas em texto (Erke et al., 2007).

IV.1. Localização geográfica do Distrito Municipal Kamubukwana


Distrito Municipal Kamubukwana localiza-se no Município de Maputo, na província de
Maputo, com uma área superficial de 52 km2, composto por catorze bairros, com uma
extensão verde de 913.8 hectares.

Figura 6. Mapa do Município de Maputo.


Fonte: Retracto do Autor (adaptado).

IV.1.1. Descrição e características da área em Estudo


Esta Avenida foi seleccionada para análise, por ser a principal via responsável pela ligação
com as outras vias de distribuição para centro da cidade e pelo facto de ser a de maior fluxo
no período de pico que corresponde das 06:00 horas às 08:00 horas da manhã, o mesmo
funcionou como ponto de referência.

13
Como solução, a autoridade que zela pela circulação rodoviária, optou por limitar, criando
Faixa Reservada para a circulação de transportes públicos e semicolectivos de passageiros,
com a marcação de sinais horizontais e sinais verticais, restrita para período das 6:00 horas
às 8:00 horas. Os mesmos transportes usam a primeira faixa de rodagem à esquerda,
permitindo a segunda faixa à direita, para veículos particulares.

Figura 7. Sinais de indicações da Faixa Reservada.


Fonte: Retracto do Autor – Fevereiro, 2016.

IV.2. Placas e traços de sinalização


A nova medida de circulação rodoviária instalada exclusivamente para Avenida de
Moçambique, obrigou a realizar alguns reajustes para fazer face à realidade actualmente
imposta. Esta placa vertical só corresponde no sentido de circulação de Missão Roque para
Inhagóia.

Figura 8. Placa fixa instalada na Missão Roque para indicar a Faixa Reservada.
Fonte: Retracto do Autor – Fevereiro, 2016.

14
O sinal da placa a) corresponde as entradas e saídas e o sinal da placa b) corresponde ao
percurso sucessivo de trecho.

a) b)
Figura 9. Placas fixas da sinalização vertical da Faixa Reservada.
Fonte: Retracto do Autor – Fevereiro, 2016.

IV.3. Locais para a instalação de Painel de Sinalização


O ponto de entrada da Missão Roque, segundo o estudo feito no local indica que um
número de seis (06) Agentes reguladores de trânsito no mínimo chega a ser instalado nas
primeiras horas no período de manhã, afim de regular e orientar os veículos na Avenida de
Moçambique, entroncamento com Avenida Maria Lurdes Mutola.

Figura 10. Ponto de entrada de Missão Roque.


Fonte: Retracto do Autor – Google Earth (adaptado).

Este facto incide de igual modo, no ponto de Inhagóia, que chega a ser instalado oito (08)
Agentes reguladores de trânsito no mínimo, para fazer sentir a mobilidade do trânsito ao
longo da Avenida de Moçambique a partir do ponto de Missão Roque.
15
Figura 11. Ponto de saída de Inhagóia.
Fonte: Retracto do Autor – Google Earth (adaptado).

IV.3.1. Instalação do Painel


Segundo Pires e Souza (2015), o tempo de exibição da mensagem no Painel da matriz
LED’s, é calculado com base na altura e largura de caracteres. Considerando a matriz
simples de 5 x 7 por pixel pitch de 50 mm, a visibilidade máxima da distância em cada 10
mm da altura do caractere correspondem a 6 m.

De acordo com a visão dos automobilistas de 1 m e 1.5 m de altura a partir do piso da faixa
de rodagem, a extensão da região cega correspondente é de 29 m e 26 m num tempo
aproximado de 11 s. Cálculo oferecido a partir da velocidade máxima de 60 km/h
recomendada para via. Verificar Apêndice III.

D [m] = 0.6 x h de caractere [mm] (2)


Rc [m] = (h1 [m] + h2 [m] / 2 – h visual [m]) / tg 10o (3)
t [s] = (D [m] – Rc [m]) / V [m/s] (4)

Onde:
D – distância;
Rc – região cega;
h – altura;
t – segundo;
V – velocidade recomendada (60 km/h).

16
IV.3.1.1. Largura do Painel
 Largura de cada caractere (5 x 50 mm = 250 mm) por 16 caracteres do painel,
corresponde a (16 x 250 mm = 4000 mm);
 Espaçamento de 2 pixels (2 x 50 mm = 100 mm), por 15 espaçamento de cada
caractere corresponde a (15 x 100 mm = 1500 mm);
 Espaçamento das margens corresponde a (100 mm x 2 = 200 mm);
 Largura total do Painel (4000 + 1500 + 200 = 5700 mm), corresponde a 114 pixels
de área efectiva.

IV.3.1.2. Altura do Painel


 Altura de cada caractere (7 x 50 mm = 350 mm) por 2 caracteres do painel,
corresponde a (2 x 350 mm = 700 mm);
 Espaçamento de 3 pixels (3 x 50 mm = 150 mm), por 1 espaçamento de cada
caractere corresponde a (1 x 150 mm = 150 mm);
 Espaçamento das margens corresponde a (150 mm x 2 = 300 mm);
 Altura total do Painel (700 + 150 + 300 = 1150 mm), corresponde a 23 pixels de
área efectiva.

Figura 12. Largura do Painel de matriz de LED's e altura de caracteres.


Fonte: Souza, 2015 (adaptado).

17
CAPÍTULO V – ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS

V.1. Simulação e Montagem do protótipo


A projecção do circuito oferece na saída uma tensão 9 VCC a partir de uma rede eléctrica
de 220 VCA. Este circuito partilha duas tensões, uma tensão de 3.3 V para componentes
externos e outra de 5V para alimentar os dispositivos lógicos, o microcontrolador e a
matriz de LED’s controlada pelo circuito integrado MAX7219.

Figura 13. Diagrama de bloco para alimentação do Painel.


Fonte: Elaborado pelo Autor (adaptado).

Através do programa, é sincronizado o relógio electrónico no sistema, para dado tempo


accionar o registo que faz flutuar o bit 1, permitido a condução de LED’s, fazendo com que
acendam os que recebem o sinal do Arduino com as conexões IN e OUT do CI MAX7219
respectivamente.

V.2. Matriz de LED’s


A matriz de LED’s recebe o sinal directamente do CI MAX7219 com a entrada de dados
em série, bit a bit. Este foi programado de modo a exibir a mensagem no período
pretendida, portanto, findo o tempo da hora estabelecida, o sinal será desabilitado de modo
a permitir que as duas faixas sejam usadas sem restrições.

18
Figura 14. Placa da Matriz de LED’s com CI MAX7219.
Fonte: Retracto do Autor (adapta).

Figura 15. Matriz de LED's cátodo comum para registo de bit.


Fonte: Elaborado pelo Autor.

V.2.1. Características principais de Matriz de LED’s


 Matriz de LED: Cátodo comum;
 Número de LED’s: 64;
 Tipo de LED: 3 mm;
 Pinos de Operação: 16;
 Tensão de Operação: 2.4 VCC;
 Corrente CC de Matriz: 90 mA;
 Dimensões: 3.1 cm x 3.1 cm x 0.7 cm.

V.3. Arduino UNO ATmega328P-AU


A transmissão de dados baseia no Arduino da ATMEL, controlada por um
microcontrolador ATmega328P-AU e o chip CH340G da Interface USB/UART (5V),
programado com uma linguagem C++.

19
Segundo McRoberts (2011), registo de deslocamento de dados é desenvolvido por uma
biblioteca que simplifica a escrita do programa, o ATmega328P sendo dispositivo principal
deste Arduino UNO, tem a função de receber e enviar os dados provenientes do
computador através do circuito da interface USB/UART, o mesmo executa o programa do
Software para a matriz de LED`s através da interface com CI MAX7219 para a
transferência de dados.

Figura 16. Arduino UNO (ATmega328P-AU e CH340G).


Fonte: www.arduino.cc/en/ArduinoBoardUno.

V.3.1. Características principais do Arduino UNO (ATmega328P-AU)


 Microcontrolador: ATmega328P;
 Botão reset posicionado próximo ao conector USB;
 Interface USB: Chip CH340G;
 Tensão de Operação: 5 VCC;
 Tensão de Alimentação (Recomendada): 7 à 12 VCC;
 Tensão de Alimentação (Limites): 6 à 20 VCC;
 Pinos E/S Digitais: 14 (6 usados na saída PWM);
 Pinos Analógicos: 6 (10 Bits / 0 à 5 VCC);
 Corrente CC por Pino E/S: 40 mA;
 Corrente CC por Pino 3.3V: 50 mA;
 Memória Flash: 32KB (ATmega328P) (0.5 KB usados pelo bootloader);
 SRAM: 2 KB (ATmega328P);
20
 EEPROM: 1 KB (ATmega328P);
 Velocidade do Clock: 16 MHz.

V.3.2. Alimentação do Arduino


O Arduino recebe uma tensão de 9 V vindo da fonte de alimentação pela entrada externa
do dispositivo USB, e é regulada para 5 V (tensão recomendada para o funcionamento dos
componentes) com o uso de dois capacitores 4.7 uF e 100 nF para estabilizar a tensão na
saída do regulador, bem como dissipar a corrente recebida pela fonte externa.
O mesmo regulador serve também como filtro para atenuar os ruídos gerados pela fonte,
porém para além de 5 V de alimentação, o Arduino apresenta uma tensão de 3.3 V para
alimentar o circuito de dispositivos externos e a mesma funciona para chaveamento.
Verificar o Anexo.

Figura 17. Alimentação Arduino UNO.


Fonte: www.arduino.cc/en/Main/ArduinoBoardUno (adaptado).

V.3.3. Conversor WCH CH340G


O CH340G, circuito integrado embutido na placa, composto por um cristal oscilador de 12
MHz, faz a comunicação entre Arduino e o PC, conectado na porta da entrada externa
USB/UART e botões de controlo internos. O dispositivo conversor e microcontrolador
ATmega328P, ambos alimentam através de uma fonte de 5 VCC.
O circuito integrado foi usado para a conversão de dados através de RX e TX, protocolos
de barramento USB para UART TTL (5V) e conversor assíncrono de bits série para bits

21
paralela vice-versa, o mesmo admite o envio de dados para microcontrolador do Arduino
com a comunicação full duplex (Zanco, 2010).

Figura 18. Circuito integrado CH340G.


Fonte: WCH CH340G – Alldatasheet.com, 2003-2017.

V.3.3.1. Circuito simplificado do esquema CH340G

Figura 19. Circuito da interface USB/UART.


Fonte: www.atmel.com/devices/Atmega328p.

V.4. Transferência de dados


Segundo Braga (2013), mostra como os estados de cada registo mudam à medida que os
pulsos de deslocamento são aplicados. Nota-se também que após três pulsos, o valor de
registador 1 que estava inicialmente em X2 passa para valor em Y2; X1 para Y1 e X0 para
Y0 respectivamente.
Considerando os pulsos de deslocamento em X (IN) igual à 101, no estado inicial X2 – 1;
X2 – 0 e X0 – 1, para o deslocamento em Y (OUT) igual à 000, a transferência obtêm na
saída Y2 – 1; Y2 – 0 e Y0 – 1.

22
Tabela 1. Transferência de dados entre registadores.

Fonte: Braga, 2013 (adaptado).

O contador regista o deslocamento, as saídas em bit 1 e as outras em bit 0. Portanto, para o


perfeito funcionamento do sistema, o bit 1 é transferido para o próximo registo e assim
sucessivamente. O contador tem inicialmente o valor de bit 1 e os outros de bit 0, através
das entradas assíncronas “Reset” e “Clear” (Nelson et al, 1995).

Para que haja a transferência de dados desenvolveu-se um protocolo de transmissão de


mensagens para o enviou de dados programados pelo computador até ao Painel. Neste caso
o autor usou os registos de deslocamento o CI MAX7219 de 16 bits ligados em série, cujo
seu número total de saída equivale ao número de cada linha e coluna da matriz. A
movimentação de bit1 para o outro é de forma sequencial, começando com o bit menos
significativo para o mais significativo, a fim de habilitar os LED’s conectados no circuito
integrado (McRoberts, 2011).

Figura 20. Registo de deslocamento MAX7219.


Fonte: MAX7219 - Alldatasheet.com, 2003-2017 (Elaborado pelo Autor).

23
Relativamente à visão de Idoeta e Capuano (2008), este protocolo permite (através do
programa) deslocar e sequenciar a informação a ser apresentado no Painel, enviada e
interpretada da mesma maneira quando recebida, bem como tipo de caracteres.
 Quantidade de bytes a ser transmitido;
 Tempo de início e fim da mensagem;
 Tempo de apresentação da mensagem.

V.5. Funcionamento da Matriz de LED’s ligada a placa de CI MAX7219


O projecto funciona com a matriz de LED´s 8x8, correspondente a colunas e linhas da
matriz em dígitos (0 à 7) binários. Para que todas colunas estejam habilitadas será
definidos os registos de limite para todos os caracteres com bits B00000000 à B00000111,
e para garantir que os registos de deslocamentos estejam em operação define o bit 1 como
B00000001 para habilitar e transferir a mensagem na matriz.

Figura 21. Circuito montado com a mensagem programada.


Fonte: Montagem do Autor.

De acordo com McRoberts (2011), o CI MAX7219 admite a entrada de dados para


accionamento de LED’s de modo série, neste caso é usado 3 pinos para o interface com o
circuito integrado, DIN, CLK e LOAD (CS). O pino DIN insere os bits que foram
sincronizados pelo clock (pino CLK) e o pino LOAD é usado para transferir os bits já
inseridos para a Matriz de LED’s.
 O pino 13 do Arduino é conectado ao pino CLK do CI MAX7219;
 O pino 11 do Arduino é conectado ao pino DIN do CI MAX7219;
 O pino 10 do Arduino é conectado ao pino CS do CI MAX7219.

24
Figura 22. Placa de CI MAX7219 e Matriz de LED’s.
Fonte: Retracto do Autor (adapta).

O autor usou a ligação das linhas e colunas das matrizes de LED´s através das conexões IN
e OUT do CI MAX7219 com Arduino.
O pino LOAD é activado no estado baixo, e o bit 1 de dado define como High ou Low no
pino DIN, o pino CLK oscila entre Low e High. Ao ascender o pulso do clock, o bit 1 do
pino DIN desloca para o registo interno e o pulso do clock passa para Low. O próximo bit
será definido no pino DIN antes da repetição do processo, depois de 16 bits de dados terem
sido fixados no registo o clock sobe e desce 16 vez, logo o pino LOAD é definido como
High.

Figura 23. Pinos de ligação de CI MAX7219 na Matriz de LED’s.


Fonte: MAX7219- Alldatasheet.com, 2003-2017 (Elaborado pelo Autor).

25
Figura 24. Circuito de montagem de matriz LED’s.
Fonte: Montagem do Autor.

V.6. Simulador Proteus ISIS


Um dos programas usados para a simulação do circuito foi o Proteus. O uso desse
simulador permitiu minimizar erros na configuração, a montagem das peças electrónicas
deu mais segurança na criação do projecto. A simulação ocorreu quase em tempo real, isso
demonstrou a interacção entre diferentes componentes (componentes electrónicos e os
LED’s), aproximando assim a montagem de circuitos reais. Ver o Apêndice II.

V.7. Ambiente de programação


O autor usou Simulador IDE (Ambiente de Desenvolvimento Integrado) do Arduino, com
Software da linguagem C++, permitiu a inclusão de bibliotecas para interpretar os códigos
desenvolvido com duas funções básicas de programação, Void Setup ( ) e Void loop ( ).

Figura 25. IDE (Ambiente de Desenvolvimento Integrado).


Fonte: www.arduino.cc/en/Main/Software.

26
 Void Setup esta função permite a definição e a configuração das variáveis para a
inicialização, é executada apenas uma vez no início do programa.

 Void Loop função principal do programa é executada continuamente enquanto o


Arduino estiver ligado, admite um lanço infinito de repetição e todas as declarações
são executadas uma de cada vez.

V.7.1. Bibliotecas do programa


Segundo McRoberts (2011), para operação do programa (sketch), a primeira fase foi
carregada as duas bibliotecas que foram usadas no código.
#include <MaxMatrix.h>
#include <avr/pgmspace.h>

 avr/pgmspace,
Biblioteca do “Program Space” foi usada para permitir o programa acessar dados
armazenados na memória Flash de 32 KB no microcontrolador ATmega328P.

 MaxMatrix,
Foi usada para declarar os três pinos digitais que ofereceram interface com o CI
MAX7219.
Const int data = 11; //DIN
Const int load = 10; //CS
Const int clock = 13; //CLK

V.7.2. Funções básicas do programa


 void setup
void setup() //estado de configuração
{
m.init();
m.setIntensity(7); //mudar o brilho
}
//exibição da mensagem de texto
//editar a mensagem
char string[] = "Faixa Reservada a Esquerda-BUS ";
char string2[] = "06h00 as 08h00 ";

27
 void loop
void loop() //enviar a mensagem
{
delay(1000); //atraso entre as mensagens
m.shiftLeft(false, true);
printStringWithShift(string, 100); //velocidade de mensagem
delay(1);

m.shiftLeft(false, true);
printStringWithShift(string2, 100);

delay(5000); //interrupção da mensagem


}

//exibição da mensagem na matriz


void printCharWithShift(char c, int shift_speed)
{
if (c < 32) return;
c -= 32;
memcpy_P(Buf7219, CH + 7*c, 7);
m.writeSprite(maxDisplays*8, 0, Buf7219);
m.setColumn(maxDisplays*8 + Buf7219[0], 0);

for (int i=0; i<=Buf7219[0]; i++)


{
delay(shift_speed);
m.shiftLeft(false, false);
}
}
void printStringWithShift(char* s, int shift_speed)
{
while (*s != 0)
{
printCharWithShift(*s, shift_speed);
s++;
}
}

28
V.8. Simulador Circuit Wizard
O autor usou Circuit Wizard, o simulador de laboratório electrónico para demonstrar o
funcionamento de fonte de tensão. Os diferentes componentes electrónicos foram inclusos
e conectados entre eles para permitir extrair a tensão, corrente e a carga existente no
circuito.

V.9. Fonte de alimentação de matriz de LED’s


A fonte de alimentação é o dispositivo responsável pelo fornecimento da corrente eléctrica
ao circuito, manipulado por diversos componentes electrónicos, a fim de corresponder a
corrente desejado para o feito. A mesma fornece uma tensão de 9 V, com uma corrente
inversa de 50 mA aproximadamente, apesar das variações (Sedra & Smith, 2007).

Figura 26. Fonte de alimentação.


Fonte: Montagem do Autor.

Figura 27. Diagrama de bloco.


Fonte: Elaborado pelo Autor (adaptado).

29
O circuito funciona com o sistema de alimentação de duas redes de accionamento
comutado, usando dois díodos 1N4001 de comutação para a protecção contra curto-
circuito. Para além do uso de díodos de comutação é regulado com LM7809 para a tensão
da rede eléctrica e LM7812 para controlo da tensão do LED, sinal da corrente eléctrica.

Figura 28. Circuitos de fonte de alimentação.


Fonte: Elaborado pelo Autor.

Figura 29. Esquema de alimentação de duas redes


Fonte: Elaborado pelo Autor.

V.9.1. Lista de Componentes usado


 Uma (01) - Tábua de madeira 30 x 30 cm;
 Uma (01) - Placa para circuito;
 Um (01) - Transformador de 12 V / 50 Hz;
 Um (01) - Switch (accionamento da corrente);

30
 Seis (06) - Díodos rectificadores 1N4001;
 Um (01) - Capacitor electrolítico de 2200 uF / 35 V;
 Dois (02) - Regulador de tensão LM 7809 e LM 7812;
 Um (01) - LED azul;
 Um (01) - Capacitor de 1 uF / 250 V;
 Duas (02) - Bateria de alimentação 9 V (250 mA);
 Um (01) - Arduino UNO (ATmega328P);
 Cinco (05) - Cabos para arduino;
 Cinco (05) - Matriz de LED’s vermelho;
 Cinco (05) - Circuito Integrado MAX7219;
 Vinte e cinco (32) - Parafusos;
 Vinte e cinco (25) - Cabos de Matriz de LED’s.

Os dispositivos permitem o controlo de abertura e fecho do circuito para que não haja
passagem da corrente da bateria, quando se faz circular a corrente eléctrica. Estes
dispositivos são usados como comutadores, pois, admitem a passagem da corrente num
único sentido.
Segundo Rashid (1999), a operação do circuito divide em dois modos, o modo1 começa
quando a chave é fechada em t = 0 e o modo2 quando a chave é aberta t = t1. Para que haja
a comutação nas duas redes, o díodo D5 da rede eléctrica (modo1) é polarizado
directamente, ânodo ligado ao pólo positivo e cátodo ao pólo negativo.

Figura 30. Circuitos de comutação de modo1.


Fonte: Elaborado pelo Autor (adaptado).

E o díodo D6 da bateria (modo2) é inversamente polarizado, cátodo ligado ao pólo positivo


e ânodo ao pólo negativo.

31
Figura 31. Circuitos de comutação de modo2.
Fonte: Elaborado pelo Autor (adaptado).

O circuito armazena a energia para o uso posterior “Backup”. Na suspensão da corrente


eléctrica, o sistema acciona automaticamente da bateria, permite que não haja interrupção
da mensagem que fluí no Painel.

V.10. Orçamento detalhado do Projecto


O custo do orçamento para o Projecto foi detalhado em duas fases, custo da montagem do
circuito da matriz LED’s e custo de instalação do Painel de LED’s na Avenida de
Moçambique.

Tabela 2. Custo da montagem do circuito da matriz LED’s 8x8.

Custo detalhado dos componentes da montagem


Discrição de dispositivos Quantidade Custo unitário Custo total
[Mt] [Mt]
Transformador 12V / 50 Hz 01 250,00 250,00
Switch - On/Off 01 25,00 25,00
Díodos rectificadores 1N4001 06 5,00 30,00
Capacitor electrolítico 2200 uF / 35 V 01 10,00 10,00
Capacitor de 1 uF / 250 V 01 10,00 10,00
Regulador de tensão LM 7812 01 15,00 15,00
Regulador tensão LM 7809 01 15,00 15,00
LED de sinalização 01 10,00 10,00
Bateria de alimentação 9 V (250 mA) 02 65,00 130,00
Arduino UNO ATmega328P* 01 221,18 221,18
Matriz de LED’s 8x8* 05 228,85 1.144,25
Sub Total 1.860,43
IVA 17% 316,27
Total 2.176,7

Fonte: Elaborado pelo Autor, 2017.

32
Tabela 3. Custo para instalação do Painel de LED’s.

Custo detalhado dos componentes para instalação


Discrição de dispositivos Quantidade Custo unitário Custo total
[Mt] [Mt]
Transformador 12 V / 50 Hz 01 250,00 250,00
Switch - On/Off 01 245,00 245,00
Díodos rectificadores 1N4001 06 5,00 30,00
Capacitor electrolítico 2200 uF / 35 V 01 10,00 10,00
Capacitor de 1 uF / 250 V 01 10,00 10,00
Regulador de tensão LM 7812 01 15,00 15,00
Regulador tensão LM 7805 01 15,00 15,00
LED de sinalização 01 10,00 10,00
Bateria de tensão 12 V (1500 A) 01 450,00 450,00
Arduino UNO ATmega328P* 01 221,18 221,18
Painel de LED’s (5.70 x 1.15) m 01 1.026.591,83 1.026.591,83
Sub Total 1.027.848,01
IVA 17% 174.734,16
Total 1.202.582,17

Fonte: Elaborado pelo Autor, 2017.

⃰ (www.aliexpress.com/item), actualizado em 15 de Novembro 2017.

33
CAPÍTULO VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste capítulo são apresentadas as conclusões, recomendações para trabalho futuro e


limitações, que podem ser usados no projecto como base.

VI.1. Conclusões
Em virtude dos factos apresentados, o projecto desenvolveu a transmissão da mensagem
através da matriz de LED’s, usando o Arduino UNO e circuito Integrado MAX7219,
registo de deslocamento para a transferência da mensagem “Faixa Reservada a Esquerda-
BUS 06h00 as 08h00” com limite de dígitos binários para as colunas B00000000 à
B00000111.
O Arduino executou completamente o propósito da montagem do protótipo e o circuito da
matriz de LED’s, foi projectado com sucesso e o funcionamento atendeu as expectativas
definidas no projecto. A instalação do Painel de LED’s na Avenida de Moçambique, no
troço Missão Roque e Inhagóia vai permitir a redução do constrangimento rodoviário e a
mobilidade dos transportes semicolectivos e transporte públicos, bem como maior impulso
na análise económica para o Pais e financeira para a população que usa a via, facto que
levava maior tempo de viagem para chegar aos seus posto de rendimentos. Para estudo
electrónico demonstra que a utilização da tecnologia com uso do circuito electrónico e a
matriz de LED’s, vai auxiliar o Sistema da sinalização fixa e dos Agentes reguladores de
trânsito, instalado ao longo da via para melhorar a circulação e escoamento de tráfico,
consequentemente melhor gestão e a redução do número de Agentes na Avenida de
Moçambique. Tendo em conta que uso do Sistema dos reguladores de trânsito influencia
mau desempenho, por falta de serviço efectivo e de meios circulantes para corresponder a
exigência.

VI.2. Recomendação
O Município de Maputo através do Pelouro e Direcção de Transporte e Trânsito pode levar
em consideração a aplicação deste projecto. A pesquisa buscou apercepção de factores
reais da Avenida de Moçambique, troço Missão Roque e Inhagóia.
Em relação ao projecto, o Painel será composto por matriz de LED’s de alto brilho com
uma única cor, numa área efectiva de 114 pixels de largura por 23 pixels de altura,
correspondente uma área de 2622 pixels/m2, deve ser instalado em diversas entradas e

34
saídas ao longo da via, especialmente no ponto de Missão Roque, Choupal e Inhagóia,
(entrada e saída) na Força Aérea;
Para o trabalho futuro o Painel LED’s pode ser alterado de uma única cor para um Painel
de LED’s colorido, mas para tal envolve o uso de mais registos e a aplicação de
multiplexagem, esta modulação é feita através do PWM a partir de padrão de RGB (Red,
Green e Blue). O mesmo permite formar pulsos digitais modulados para os LED’s, a fim
de obter uma combinação até milhões de cores para formar um LED RGB.

VI.3. Dificuldades e Limitações


A principal dificuldade foi a falta de componentes no País, essenciais para a montagem de
protótipo. O autor teve que recorrer ao mercado externo, e a sua importação levou o seu
tempo de espera. Na montagem do circuito de protótipo real, apresentou falhas no uso de
relé, ao mudar o estado contacto normalmente fechado (NF) para o contacto normalmente
aberto (NA), para accionamento da rede de bateria. Os capacitores descarregavam e matriz
de LED’s voltava para o estado inicial fazendo um reset, permitindo assim que haja
interrupção da mensagem automaticamente. Portanto levou o autor a decidir o uso de
comutação do circuito por díodos rectificadores 1N4001, para permitir a continuidade da
mensagem.
Como limitações, houve a falta de colaboração por parte das empresas que fabricam e
montam Painéis de LED’s, em oferecer informação e detalhes de instalação.

35
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

 Braga, N. C. (2013). Curso de Electrónica. Vol. 1 , 3. São Paulo: Instituto Newton


C. Braga.
 Colecção, R. d. (2011). Sinalização rodoviária. Lisboa:
http://restosdecolecção.blogspot.pt., actualizada em 14 de Outubro de 2014.
 Decreto - Lei n° 1/2011, d. 2. (2011). Codigo da Estrada. 1ª série, n° 12. Maputo:
Bolentim da República.
 Decreto Regulamentar n.º 22-A/98, d. 1. (1998). Regulamento de Sinalização do
Trânsito - RST. Lisboa: alterado pelo Decreto Regulamentar n.º 2/2011, de 3 de
Março.
 DNIT, D. N. (2010). Manual de sinalização rodoviária. 3ª ed. Brasil, Rio de
Janeiro: IPR 743.
 Erke, A., Sagberg, F., & Hagman, R. (2007). Effects of route guidance variable
massage sings (VMS) on driver behaviour. Part F.V.10, n.6, p.447- 457.
Transportation Research.
 Ferraz, A. C., Q., F. F., & Simões, F. A. (1999). Engenharia de Tráfico de Urbano
- Fundamentos Práticos. São Paulo: EESC.
 Ghiglione, R., & Matalon, B. (1992). O Inquérito, Teoria e Prática, Oeiras. Celta
Editória.
 Gomes, S. (2004). Medidas Correctivas da Infra Estrutura para Melhoria da
Segurança Rodoviária. Dissertação para a obtenção do grau de Mestre em
Transportes. Portugal, Lisboa: Instituto Superior Técnico - Universidade Técnica
de lisboa.
 Idoeta, I. V., & Capuano, F. G. (2008). Elementos de Electrónica Digital. São
Paulo: Érica.
 Jornal domingo, e. e. (2016). Faixas exclusivas. Maputo: Sociedade do Noticias,
SA.
 L. Cuesta, A. P. (1994). Electrónica Digital : Álgebra de Boole.Circuitos
combinacionais e sequenciais. Automatismos. Memórias. Portugal: McGraw-Hill
de Portugal, Lda, ISBN 972-9241-64-3.
 Malvino, A. (1997). Electrónica. vol. 1, 4ª ed. São Paulo: Pearson Makron books.

36
 Marconi, M. d., & Lakatos, E. M. (2004). Metodologia cientifica: ciência e
conhecimento ciêntifico; metodos cientificos; teoria; hipóteses e variáveis e
metodologia Juridica. 4ª ed. São Paulo: Altas S. A.
 Marconi, M. d., & Lakatos, E. M. (2009). Fundamento de Metodologia Científica.
6ª ed. São Paulo: Atlas.
 McRoberts, M. (2011). Arduino Básico. 1ª ed. Brasil, São Paulo: Novatec Editora.
 Nelson, V. P., Nagle, H. T., Irwin, J. D., & Carroll, B. D. (1995). Digital logic
circuit Analyses & and Design. New Jersev.
 Norma. (2011). NTCIP (National Transportation Communiction for ITS Protocol).
1203 - v03.04 parte I.
 Pinto, L. F., & Albuquerque, R. O. (2011). Eletrônica: Eletrônica Analógica-2.
Manual técnico Centro Paula Souza, vol. 2. São Paulo: Fundação Padre Anchieta,
ISBN 978-85-8028-050-0.
 Rashid, M. H. (1999). Electronica de Potência Circuitos, Dispositivos e
Aplicações. Brasil, São Paulo: Makron Books.
 Resolucao n° 66/AM/2017, d. 3. (2017). Postura de Trânsito do Município de
Maputo. 3ª série, n° 109. Maputo: Bolentim da República.
 Sedra, A. S., & Smith, K. (2007). Microeletrónico. 5ª ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall.
 Souza, C. P. (2015). Paineis de Mensagens variaveis - PMV. (Boletim Tecnico da
CET,57). São Paulo: Companhia de Engenheira de trafego .
 Zanco, W. d. (2010). Microcontroladores PIC com Base no PIC16F877A: Técnicas
de Software e Hardware para Projetos de Circuitos Eletrônicos. 2ª ed. São Paulo:
Érica.

37
APÊNDICE I

INQUÉRITO EM QUESTIONÁRIO SEMI - ABERTO

Guião de entrevista com o responsável da área de transporte no Município de Maputo


Pelouro de Transporte e Trânsito
Período 2015 – 2017

Objectivo
Conhecer a opinião sobre a sinalização e dados estatísticos dos utentes (veículos) que usam a Avenida de
Moçambique, estudo de caso relativo a Faixa Reservada no troço de Missão Roque e Inhagóia, Distrito
Municipal KaMubukwana, Município de Maputo.

Identificação
A. Sexo
❑ Masculino
❑ Feminino
B. Idade
❑ Menos de 25 anos ❑ De 31 a 35 anos ❑ De 41 a 45 anos

❑ De 26 a 30 anos ❑ De 36 a 40 anos ❑ Mais de 46 anos

C. Função
❑ Vereador ❑ Director ❑ Coordenador

❑ Administrador ❑ Adjunto director ❑Outro funções

1. Questionários
1.1. Há quanto tempo trabalha como responsável nesta área de transporte?
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
1.2. Como vê a participação dos utentes na Avenida de Moçambique?
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
1.3. Qual é a vantagem de Faixa Reservada para veículos de transporte públicos e semicolectivo de
passageiros?
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
2. De manhã
Existe hora de pico? ❑ Sim ❑ Não
2.1. Qual é a hora?
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................

38
2.2. Quantos veículos circulam na hora do pico?
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
2.3. Qual é o intervalo de hora do pico (circulação)?
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
3. A tarde
Existe hora de pico? ❑ Sim ❑ Não
3.1. Qual é a hora?
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
3.2. Quantos veículos circulam na hora do pico?
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
3.3. Qual é o intervalo de hora do Pico (circulação)?
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
4. Padrão
Existe padrão para sinalização? ❑ Sim ❑ Não
4.1. Que padrão obedece a sinalização de Faixa Reservada?
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
4.2. Sinalização vertical, que tipo de placa a usar? Porquê?
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
4.3. Sinalização horizontal, que tipo de linhas a usar? Porquê?
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
5. Distância
A distância é medida em quilómetro? ❑ Sim ❑ Não
5.1 No troço Missão Roque e Inhagóia quantos Quilómetros são?
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................

Obrigado pela sua colaboração


Maputo

2017

39
APÊNDICE II
II.1. Simulador Proteus
Montagem de protótipos virtual no Proteus com o Arduino UNO (ATmega328P-AU) e MAX7219.

Figura 32. Protótipo virtual.


Fonte: Retracto do Autor (Simulador Proteus).

II.2. Programa em linguagem C++


//maxmatrix-disp-scroll-text-7219
#include <MaxMatrix.h>
#include <avr/pgmspace.h>
#define maxDisplays 5 //Número de MAX7219 em uso

//*********************************************************************
byte Buf7219[7]; //"largura, altura, dados [5]" buffer de caractere
único.
const int data = 11; //DIN
const int load = 10; //CS
const int clock = 13; //CLK

40
MaxMatrix m(data, load, clock, maxDisplays);
//A matriz de dados é armazenada na memória do programa (consulte
memcpy_P para acessar)
//Os parâmetros são largura, altura, dados de caracteres...
//Existe uma melhoria de velocidade para caracteres com altura 8 bits
veja lib

PROGMEM const unsigned char CH[] = {


3, 8, B00000000, B00000000, B00000000, B00000000, B00000000, // space
1, 8, B01011111, B00000000, B00000000, B00000000, B00000000, // !
3, 8, B00000011, B00000000, B00000011, B00000000, B00000000, // "
5, 8, B00010100, B00111110, B00010100, B00111110, B00010100, // #
4, 8, B00100100, B01101010, B00101011, B00010010, B00000000, // $
5, 8, B01100011, B00010011, B00001000, B01100100, B01100011, // %
5, 8, B00110110, B01001001, B01010110, B00100000, B01010000, // &
1, 8, B00000011, B00000000, B00000000, B00000000, B00000000, // '
3, 8, B00011100, B00100010, B01000001, B00000000, B00000000, // (
3, 8, B01000001, B00100010, B00011100, B00000000, B00000000, // )
5, 8, B00101000, B00011000, B00001110, B00011000, B00101000, // *
5, 8, B00001000, B00001000, B00111110, B00001000, B00001000, // +
2, 8, B10110000, B01110000, B00000000, B00000000, B00000000, // ,
4, 8, B00001000, B00001000, B00001000, B00001000, B00000000, // -
2, 8, B01100000, B01100000, B00000000, B00000000, B00000000, // .
4, 8, B01100000, B00011000, B00000110, B00000001, B00000000, // /
4, 8, B00111110, B01000001, B01000001, B00111110, B00000000, // 0
3, 8, B01000010, B01111111, B01000000, B00000000, B00000000, // 1
4, 8, B01100010, B01010001, B01001001, B01000110, B00000000, // 2
4, 8, B00100010, B01000001, B01001001, B00110110, B00000000, // 3
4, 8, B00011000, B00010100, B00010010, B01111111, B00000000, // 4
4, 8, B00100111, B01000101, B01000101, B00111001, B00000000, // 5
4, 8, B00111110, B01001001, B01001001, B00110000, B00000000, // 6
4, 8, B01100001, B00010001, B00001001, B00000111, B00000000, // 7
4, 8, B00110110, B01001001, B01001001, B00110110, B00000000, // 8
4, 8, B00000110, B01001001, B01001001, B00111110, B00000000, // 9
2, 8, B01010000, B00000000, B00000000, B00000000, B00000000, // :
2, 8, B10000000, B01010000, B00000000, B00000000, B00000000, // ;
3, 8, B00010000, B00101000, B01000100, B00000000, B00000000, // <
3, 8, B00010100, B00010100, B00010100, B00000000, B00000000, // =
3, 8, B01000100, B00101000, B00010000, B00000000, B00000000, // >
4, 8, B00000010, B01011001, B00001001, B00000110, B00000000, // ?

41
5, 8, B00111110, B01001001, B01010101, B01011101, B00001110, // @
4, 8, B01111110, B00010001, B00010001, B01111110, B00000000, // A
4, 8, B01111111, B01001001, B01001001, B00110110, B00000000, // B
4, 8, B00111110, B01000001, B01000001, B00100010, B00000000, // C
4, 8, B01111111, B01000001, B01000001, B00111110, B00000000, // D
4, 8, B01111111, B01001001, B01001001, B01000001, B00000000, // E
4, 8, B01111111, B00001001, B00001001, B00000001, B00000000, // F
4, 8, B00111110, B01000001, B01001001, B01111010, B00000000, // G
4, 8, B01111111, B00001000, B00001000, B01111111, B00000000, // H
3, 8, B01000001, B01111111, B01000001, B00000000, B00000000, // I
4, 8, B00110000, B01000000, B01000001, B00111111, B00000000, // J
4, 8, B01111111, B00001000, B00010100, B01100011, B00000000, // K
4, 8, B01111111, B01000000, B01000000, B01000000, B00000000, // L
5, 8, B01111111, B00000010, B00001100, B00000010, B01111111, // M
5, 8, B01111111, B00000100, B00001000, B00010000, B01111111, // N
4, 8, B00111110, B01000001, B01000001, B00111110, B00000000, // O
4, 8, B01111111, B00001001, B00001001, B00000110, B00000000, // P
4, 8, B00111110, B01000001, B01000001, B10111110, B00000000, // Q
4, 8, B01111111, B00001001, B00001001, B01110110, B00000000, // R
4, 8, B01000110, B01001001, B01001001, B00110010, B00000000, // S
5, 8, B00000001, B00000001, B01111111, B00000001, B00000001, // T
4, 8, B00111111, B01000000, B01000000, B00111111, B00000000, // U
5, 8, B00001111, B00110000, B01000000, B00110000, B00001111, // V
5, 8, B00111111, B01000000, B00111000, B01000000, B00111111, // W
5, 8, B01100011, B00010100, B00001000, B00010100, B01100011, // X
5, 8, B00000111, B00001000, B01110000, B00001000, B00000111, // Y
4, 8, B01100001, B01010001, B01001001, B01000111, B00000000, // Z
2, 8, B01111111, B01000001, B00000000, B00000000, B00000000, // [
4, 8, B00000001, B00000110, B00011000, B01100000, B00000000, // \
backslash
2, 8, B01000001, B01111111, B00000000, B00000000, B00000000, // ]
3, 8, B00000010, B00000001, B00000010, B00000000, B00000000, // hat
4, 8, B01000000, B01000000, B01000000, B01000000, B00000000, // _
2, 8, B00000001, B00000010, B00000000, B00000000, B00000000, // `
4, 8, B00100000, B01010100, B01010100, B01111000, B00000000, // a
4, 8, B01111110, B01001000, B01001000, B00110000, B00000000, // b
4, 8, B00111000, B01000100, B01000100, B00101000, B00000000, // c
4, 8, B00111000, B01000100, B01000100, B01111111, B00000000, // d
4, 8, B00111000, B01010100, B01010100, B00011000, B00000000, // e
3, 8, B00001000, B01111100, B00001010, B00000000, B00000000, // f

42
4, 8, B10011000, B10100100, B10100100, B01111000, B00000000, // g
4, 8, B01111111, B00000100, B00000100, B01111000, B00000000, // h
3, 8, B01000100, B01111101, B01000000, B00000000, B00000000, // i
4, 8, B01000000, B10000000, B10000100, B01111101, B00000000, // j
4, 8, B01111111, B00010000, B00101000, B01000100, B00000000, // k
3, 8, B01000001, B01111111, B01000000, B00000000, B00000000, // l
5, 8, B01111100, B00000100, B01111100, B00000100, B01111000, // m
4, 8, B01111100, B00000100, B00000100, B01111000, B00000000, // n
4, 8, B00111000, B01000100, B01000100, B00111000, B00000000, // o
4, 8, B11111100, B00100100, B00100100, B00011000, B00000000, // p
4, 8, B00011000, B00100100, B00100100, B11111100, B00000000, // q
4, 8, B01111100, B00001000, B00000100, B00000100, B00000000, // r
4, 8, B01001000, B01010100, B01010100, B00100100, B00000000, // s
3, 8, B00000100, B00111111, B01000100, B00000000, B00000000, // t
4, 8, B00111100, B01000000, B01000000, B01111100, B00000000, // u
5, 8, B00011100, B00100000, B01000000, B00100000, B00011100, // v
5, 8, B00111100, B01000000, B00111100, B01000000, B00111100, // w
5, 8, B01000100, B00101000, B00010000, B00101000, B01000100, // x
4, 8, B10011100, B10100000, B10100000, B01111100, B00000000, // y
3, 8, B01100100, B01010100, B01001100, B00000000, B00000000, // z
3, 8, B00001000, B00110110, B01000001, B00000000, B00000000, // {
1, 8, B01111111, B00000000, B00000000, B00000000, B00000000, // |
3, 8, B01000001, B00110110, B00001000, B00000000, B00000000, // }
4, 8, B00001000, B00000100, B00001000, B00000100, B00000000, // ~
};

//*********************************************************************
void setup() //estado de configuração
{
m.init();
m.setIntensity(7); //mudar o brilho
}
//exibição da mensagem de texto
//editar a mensagem
char string[] = "Faixa Reservada a Esquerda-BUS ";
char string2[] = "06h00 as 08h00 ";

//*********************************************************************
void loop() //enviar a mensagem
{

43
delay(1000); //atraso entre as mensagens
m.shiftLeft(false, true);
printStringWithShift(string, 100); //velocidade de mensagem
delay(1);

m.shiftLeft(false, true);
printStringWithShift(string2, 100);

delay(5000); //interrupção da mensagem


}

//*********************************************************************
//exibição da mensagem na matriz
void printCharWithShift(char c, int shift_speed)
{
if (c < 32) return;
c -= 32;
memcpy_P(Buf7219, CH + 7*c, 7);
m.writeSprite(maxDisplays*8, 0, Buf7219);
m.setColumn(maxDisplays*8 + Buf7219[0], 0);

for (int i=0; i<=Buf7219[0]; i++)


{
delay(shift_speed);
m.shiftLeft(false, false);
}
}

void printStringWithShift(char* s, int shift_speed)


{
while (*s != 0)
{
printCharWithShift(*s, shift_speed);
s++;
}
}

44
APÊNDICE III

Figura 33. Distância da visibilidade do Painel.


Fonte: Elaborado pelo Autor (adaptado).

Constante – tg 10o = 0.176

D [m] = 0.6 x h de caractere [mm]


D = 0.6 x 350
D = 210 m

Rc [m] = (h1 [m] + h2 [m] / 2 – h visual [m]) / tg 10o


Rc = (5.5 + 1.15/2 – 1.5) / 0.176
Rc = 25.99 m
Rc ≈ 26 m

t [s] = (D [m] – Rc [m]) / V [m/s]


t = (210 – 25.99) / 16.67
t = 11.03 s
t ≈ 11 s

45
APÊNDICE IV

Figura 34. Suportes e especificação técnica frontal e lateral de Painel.


Fonte: Elaborado pelo Autor (adaptado).

Figura 35. Suportes e especificação técnica posterior e lateral de Painel.


Fonte: Elaborado pelo Autor (adaptado).

46
APÊNDICE V

Figura 36. Detalhe de composição de suporte para Painel.


Fonte: Retracto do Autor (adaptado).

Recomendações
 Dimensões em milímetros;
 O encaixe do detalhe A” é feito através de cantoneiras;
 A fundação será dimensionada para cada caso, de acordo com a resistência do terreno;
 A sapata será em betão armado;
 A treliça será executada com cantoneira de 2” x 3/16”.

47
ANEXO

Figura 37. Unidade física do Arduino UNO ATmega328P.


Fonte: www.atmel.com/devices/Atmega328p.

48

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