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Autor Supervisores
Anifo António Iavano Engº. Rogério Vaquina Tauancha (EDM)
Engª. Verónica Wamusse, MSc. (ISPS)
Autor Supervisores
Anifo António Iavano Eng.º Rogério Vaquina Tauancha (EDM)
Engª Verónica Wamusse, MSc. (ISPS)
Membros do júri:
OS SUPERVISORES
____________________________________
Engº. Rogério Vaquina Tauancha (EDM)
____________________________________
O EXAMINADOR
____________________________________
____________________________________
DEDICATÓRIA
quando em abordagem.
Anifo António Iavano Relatório de Estágio Profissional
i
Protótipo para Monitoramento da Carga dos Transformadores
de Distribuição: Caso da Electricidade de Moçambique - Nampula 2023
AGRADECIMENTOS
Louvado seja Deus, por guiar-me até este momento, e pelos bons e ruins momentos
que passei.
Agradeço imensamente aos meus pais, António Iavano e Rosa Henriques, por tudo que
me ensinaram desde sempre, pelo apoio e carinho, acima de tudo, pelo amor
incondicional.
EPÍGRAFE
RESUMO
ABSTRACT
This work deals with the development of a prototype, an electronic device that aims to
monitor the loads of distribution transformers, as a proposal for the local
concessionaire, the company Electricidade de Moçambique, Nampula, aiming to assist
in operational management to prevent short circuits in the windings of distribution
transformers due to overload, as well as how to maximize their useful life. The method
aims to improve the current process of measuring loads in distribution transformers,
contributing to an increase in the quality of electricity distribution. The prototype consists
of reading the samples through the voltage and current sensors in each secondary
phase of the transformer, calculating the single-phase apparent power, calculating the
sum of the single-phase powers, which constitute the powers consumed by the loads
connected to the transformer, through a microcontroller. The processed information will
be displayed on a web page, through a telecommunication system.
ÍNDICE
DEDICATÓRIA ..................................................................................................................... i
AGRADECIMENTOS ........................................................................................................... ii
EPÍGRAFE.......................................................................................................................... iii
RESUMO ............................................................................................................................ iv
ABSTRACT .......................................................................................................................... v
CAPÍTULO I ......................................................................................................................... 1
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 1
CAPÍTULO II ....................................................................................................................... 6
3.8. Monitoramento..................................................................................................... 22
CAPÍTULO IV .................................................................................................................... 25
CAPÍTULO V ..................................................................................................................... 47
5.2. Recomendações.................................................................................................. 47
CAPÍTULO VI .................................................................................................................... 48
6. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................... 48
ANEXOS ............................................................................................................................ 51
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ABREVIATURAS
Abreviatura Significado
AC Alternate Current
ACCCS Arbitrary Current Controlled Current Source
ACS Área de Serviço ao Cliente
ADC Analog to Digital Converter
ANEEL Agencia Nacional de Energia Eléctrica
AT Alta Tensão
AT1 Auxiliar Transformer 1
AT2 Auxiliar Transformer 2
BT Baixa Tensão
CA Corrente Alternada
CC Corrente Continua
CTR Current Transfer Ratio
DC Direct Current (Corrente Contínua)
DEP Departamento dos Equipamentos de Potencia
DLI Departamento de Linhas e Infraestrutura
DPOE Departamento de Planificação Operacional e Estatística
DRN Direcção Regional Norte
DTNO Divisão de Transmissão Norte
EDM Electricidade de Moçambique
EP Empresa Pública
GM Governo de Moçambique
HCB Hidroeléctrica de Cahora Bassa
HTML Hyper Text Markup Language
HTTP HyperText Transfer Protocol
IoT Internet of Things
IP Internet Protocol
LED Light Emitted Diod
MT Média Tensão
OPDC Optical Distribution Cable
PIC Programmable Interface Controller
PT Posto de Transformação
REP Relatório de Estágio Profissional
RNT Rede Nacional de Transmissão
SC Sensor de Corrente
SEP Sistema Eléctrico de Potência
ST Sensor de Tensão
TCP Transmission Control Protocol
UART Universal Asynchronous Receiver/Transmitter
LISTA DE SÍMBOLOS
CAPÍTULO I
1. INTRODUÇÃO
Capítulo II: “Descrição do local de estágio”, faz-se uma breve descrição das instalações
da empresa Electricidade de Moçambique em termos de localização, equipamentos
(transformadores de potência e as linhas de transmissão);
Capítulo III “Revisão Bibliográfica”, dá-se lugar à conceitos essenciais relacionados com
o sistema eléctrico de potência, com objectivo de situar o leitor sobre os aspectos aqui
abordados.
A EDM tem realizado esta actividade com recursos à multímetros, num período de uma
semana em cada três (3) meses. Cada técnico tem sido atribuído uma certa quantidade
de PTʼs por visitar e fazer as devidas medições de cargas nos transformadores, num
horário compreendido entre 17h e 19h, que julga-se ser um período de ponta em termos
Deste modo, a criação deste protótipo, justifica-se pela necessidade de maximizar a vida
útil e garantir a fiabilidade dos transformadores de distribuição, optimizando-se a sua
carga, resultados estes que serão alcançados pela automatização do processo de
medição de cargas para monitorar a real carga conectada aos transformadores.
1.4. Hipóteses
1.5. Objectivos
1.6. Metodologia
Nas fontes electrónicas, foram consultados artigos técnicos e livros cujo conteúdo vai ao
encontro do tema em abordagem, disponíveis na internet.
CAPÍTULO II
A seguir, é caracterizada a rede nacional, em termos das fontes de geração de energia eléctrica, e as linhas de transmissão:
Energia Factor
Potência Potência Cota de pleno Volume de
firme do de
Central instalada produtível armazenamento armazenament
projecto carga 3
(MW) (MW) (masl) o (Mm )
(MWh) (%)
Corumana 16,6 16 33800 21 111 1200
Chicamba 44 44 48000 21 624,5 2000
Mavuzi 52 44 232000 73 345,6 2
Cuamba 1,09 0,9 5600 60 1001 2,6
Lichinga 0,73 0,5 4320 67 1280 0,66
TOTAL 144,42 105,4 328720
Fonte: (EDM, 2018)
Emergência –
GTG Beira 14 12 Diesel
Turbina a Gás
Carga base –
Termoeléctrica de
11,2 11,2 Motores de Gás Natural
Temane
Combustão
Termoeléctrica de Carga base – Ciclo
121 106 Gás Natural
Maputo combinado
TOTAL 188,4 165,6
Fonte: (EDM, 2018)
Depois que a EDM compra (e / ou produz) a energia eléctrica, a mesma é levada para
pontos de consumo através de linhas de transporte em alta tensão. A seguir é mostrado o
resumo da rede de transporte da EDM em função da região por onde encontra-se
instalada, com um comprimento total de linhas de 5.249 km.
CAPÍTULO III
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
a) Corrente Eléctrica
Corrente eléctrica é o deslocamento de cargas dentro de um condutor quando existe uma
diferença de potencial eléctrico entre as suas extremidades. Tal deslocamento procura
restabelecer o equilíbrio desfeito de um campo eléctrico ou outros meios (reacção
química, atrito, luz, etc.), (Creder, 2007b).
b) Tensão Eléctrica
De acordo com (Creder, 2007c), a diferença de potencial, ou então a tensão eléctrica
entre dois pontos de um campo electrostático é de 1 volt, quando o trabalho realizado
contra as fontes eléctricas ao se deslocar uma carga entre esses dois pontos é de 1joule
por coulomb.
c) Potência Eléctrica
Em electricidade, a potência é o produto da tensão pela corrente, (Creder, 2007d).
Onde:
4 _ Barramento de neutro.
neutro. Nos casos onde há necessidade de disponibilizar a iluminação pública, vulgo “IP”,
é derivada mais uma fase a partir de um dos barramentos. Assim:
Cargas residenciais – são as que resultam do uso doméstico, de energia
eléctrica, tais como: lâmpadas, televisão, fogão, liquidificador, chuveiro, torneira
eléctrica, ar condicionado, etc.;
Cargas comerciais – são as que resultam do uso comercial, de energia eléctrica,
tais como: condicionamento de ambientes, conservação de alimentos, etc.;
Cargas industriais – são as que resultam do uso industrial, de energia eléctrica,
tais como: motor, furadeira, forno, etc.;
Cargas de iluminação pública – Lâmpadas.
Existe um período do dia, no qual uma determinada carga fica predominante activa,
consumindo energia eléctrica. A titulo de exemplo, para a carga de iluminação pública,
faz-se sentir desde ao anoitecer até ao amanhecer. A Figura 3.5 que se segue, mostra um
modelo típico das curvas de cargas submetidas aos transformadores de distribuição, de
acordo com o tipo de carga, num período de 24 horas:
Transformad Duração
Tipo de Carga
or > 100 MVA (horas)
Condição Normal 100 % 19,5
Emergência
120 %
Longa Duração 4
Emergência
140 % ½
Curta Duração
Figura 3.7: Gráfico de carga diária
Fonte adaptada de (BATISTA, ROCHA, et al., 2020)
Fonte: (BATISTA, ROCHA, et al., 2020)
Neste protótipo, foram utilizados três estágios para emissão de alerta na eventualidade de
os limites de cargas serem atingidos, em função do gráfico de carga diária num
transformador de distribuição (Figura 3.6):
Foi adoptada a designação para dar menção a corrente de carga, , corrente nominal
do transformador de distribuição, e a desigualdade para indicar uma
sobrecorrente, no sentido de que a sobrecarga causa uma sobrecorrente no secundário
do transformador.
3.8. Monitoramento
Uma carga equilibrada é aquela na qual as impedâncias por fase são iguais em
magnitude e fase.
b) Um sistema é dito desequilibrado quando a fonte é desequilibrada e / ou a carga é
desequilibrada.
√ ( 3.1)
Onde
é a potencia aparente por fase;
é a potencia aparente total consumida pela carga.
( 3.3)
( 3.8 )
Cargas ligadas em estrela;
CAPÍTULO IV
Na EDM em Nampula, a equipa técnica tem-se dirigido aos postos de transformação para
medir a carga. Depois que a medição é feita, os dados colhidos são introduzidos numa
planilha excel previamente formatada, e depois são apurados os resultados referentes ao
estado de cada um dos transformadores em relação a sua carga actual.
Deste modo, a cada três meses, a planilha excel é reutilizada com a introdução de novos
dados de medição de carga, perdendo-se o histórico das cargas anterior de cada
transformador.
Figura 4.1: Diagrama de blocos do sistema de medição de cargas dos transformadores de distribuição.
4.2.1. Sensores
Através do potenciómetro (RV) de 500 Ω é criada uma queda de tensão fazendo com que
um dos pólos seja Vout, e é através da Vout que o microcontrolador recebe um sinal de
tensão correspondente à uma dada corrente proveniente do circuito sensor de corrente.
O circuito sensor de corrente anteriormente apresentado, foi criado para servir de modelo
para a simulação no protótipo, pois este sensor em proposta assim como as outras
variedades de sensores de corrente existentes, não apresenta um modelo que sirva para
simulações, na biblioteca do simulador utilizado, o proteus.
Uma outra característica do JXK-7 é a possibilidade de emitir na sua saída, uma tensão
proporcional de até 5 V, que é a faixa de operação do microcontrolador seleccionado, e
ainda mais, a abertura de possibilita a sua montagem sem precisar de se
desconectar o condutor de fase no transformador.
B 6
220k 1 A C 5
VCC
2 4
K E Saida
4N25
8k3
Figura 4.4: Circuito sensor de tensão
De acordo com (Floyd, 2008a), utiliza-se optoacoplador para isolar secções de um circuito
que são incompatíveis em termos de níveis de tensão ou correntes necessárias para
alimentar o circuito, como também para oferecer um isolamento galvânico entre as ambas
partes do circuito.
Quando o díodo está polarizado de forma directa, actua como um interruptor fechado em
série com uma pequena fonte de tensão ( , igual a potencial de barreira de 0,7 V.
Quando o díodo está polarizado de forma inversa, actua como um interruptor aberto, tal
como um díodo ideal, Figura 4.6.
Assim, quando o díodo está polarizado directamente, a tensão em seus terminais é dada
pela equação 4.1, em volts, e a corrente que circula por ele é dada pela equação 4.2, em
amperes.
( 4.1)
( 4.2)
Segundo (Floyd, 2008c), o modelo ideal e o modelo prático são utilizados para uma breve
contextualização sobre os diodos, ao passo que o modelo completo do díodo, devido a
sua complexidade, é apenas usado para análise de circuitos electrónicos que envolvem a
simulação computacional. Assim, a análise do circuito sensor de tensão utilizado na
criação deste protótipo que encolve a simulação de um díodo emissor de luz, foi feita com
base no modelo completo.
2. Fototransístor
A corrente na base se produz quando a luz choca com a região da base semicondutora
fotosensível. Quando não há luz incidente, apenas há uma pequena corrente gerada
termicamente do colector ao emissor, ; esta corrente em geral se encontra na ordem
de nA. Quando a luz choca com a união pn colector-base, é produzida uma corrente na
base, , que é direntamente proporcional a intensidade da luz, deste modo, produz-se
uma corrente no colector que varia com , cuja relação de proprcionalidade é dada pela
equação 4.3.
( 4.3)
Onde:
– Corrente do colector;
– Corrente da base;
– Ganho de corrente.
O circuito sensor de tensão da Figura 4.9, tem como objectivo demostrar a funcionalidade
e também para mostrar as formas de ondas de entrada e de saída do optoacoplador.
Observa-se na Figura 4.9, que o voltímetro em paralelo com o LED, V2, mede a tensão a
montante do voltímetro, 154 V, isto é, .
4.2.2. Microcontrolador
De acordo com (FLOYD, 2007), uma grandeza analógica é aquela que apresenta valores
contínuos e uma grandeza digital é aquela que apresenta valores discretos, pelo que o
Conversor Analógico para Digital (ADC), é um dispositivo, neste caso em análise,
embutido no microcontrolador PIC18F4550, responsável pela leitura das amostras de
tensão e de corrente, (valores analógicos) e fazer a conversão para códigos binários
correspondentes.
A tensão de referência está relacionada com o valor mínimo e máximo admissível nas
entradas analógicas. Isso significa que, se for aplicado um valor de tensão Vref-, o valor a
ser convertido para digital será 0, e será convertido um valor digital 1023 (para conversor
de 10 bits de resolução), quando for aplicado um valor de tensão Vref+.
Na Figura 4.11 pode se notar que Vref- encontra-se no pino 4 e Vref+, no pino 5. Durante
a programação do protótipo, foi definido Vref- igual a 0 V e Vref+ igual a +5 V, sendo o
valor mínimo e o máximo admissível nas entradas analógicas de acordo com a ficha de
dados do microcontrolador. Assim, a conversão é feita a partir de correspondências
mostradas na Figura 4.12.
1
Notação do número 1023 na base decimal.
2
Notação do número 1023 na base binária.
número de níveis ou intervalos em que o sinal de entrada pode ser dividido. Neste caso, o
mínimo valor de tensão que será percebido pelo conversor será 4,8 mV resultante da
razão 5 V /1023. Isto é, nos pinos analógicos, 4,8 mV será detectado como 1.
Será detectado como 2 quando for aplicada uma tensão de 9,6 mV, e de modo análogo
quando for 14,4 mV como 3, e assim por diante até 1023, detectado através de 4,9 V. Isto
significa que qualquer valor de tensão abaixo de 4,8 mV será detectado como 0.
Início.
Não
Ler módulo
Leu-se 6
sensores? ESP8266-01.
Sim
Não
Endereço
Calcular
potências. IP confere?
Sim.
Não. Transmitir as
Calculou-se
grandezas eléctricas
3 potências?
para a página web.
Sim.
Descrição do algorítmo
O módulo Wifi ESP8266 é um dispositivo SOC3 com o protocolo TCP/IP que pode
fornecer ao microcontrolador seleccionado, acesso à uma rede wifi. (ESPRESSIF, 2021).
O código “8266” que aparece no nome do dispositivo, faz menção à série do dispositivo,
ao passo que o número “01”, diz respeito a versão do dispositivo.
Especificações Técnicas:
3
Do inglês “System_On_a_Chip”, "Sistema em um Chip". Um SoC é um circuito integrado que contém
todos os circuitos e componentes necessários de um sistema electrónico em um único chip, (LIB TECH).
A transmissão de dados é feita através de torres, por onde são instaladas as antenas
para a captação da rede. Durante a transmissão do sinal, a propagação ocorre ao pulso
das ondas de rádio, Figura 4.14, (Furukawa Electric, 2019a). Na Figura 4.14, é mostrado
um modelo de infra-estrutura para transmissão de dados via rádio.
Fibras Ópticas são guias de onda cilíndricos feitos de vidro ou plástico, utilizadas como
um meio para a transmissão de luz. Em um sistema básico de comunicação óptica, tem-
se o transmissor, que é constituído por um dispositivo que converte o sinal do domínio
eléctrico para o domínio óptico (meio de transmissão), que guia a luz até o receptor (fibras
ópticas), e o próprio receptor, que é responsável por converter o sinal do domínio óptico
para o domínio eléctrico (DE MELO e NÚNES, 2011).
Com base nas necessidades, foram criadas variedades versões de cabos em torno desta
tecnologia de transmissão de dados, como é o caso da fibra óptica drop 1fo, o cabo
OPDC, entre outras versões.
O cabo OPDC (Optical Distribution Cable), fabricado pela Furukawa, é um cabo híbrido,
metálico com fibra óptica no interior, capaz de conduzir energia eléctrica em média tensão
e, ao mesmo tempo, fazer a transmissão de dados em banda larga, (FURUKAWA, 2019).
O DROP 1FO, é um cabo que usa a tecnologia de fibra óptica para a transmissão de
dados, porém, é constituído por apenas uma fibra óptica (1fo), que é a responsável por
transmitir o sinal óptico até o seu terminal, sem oferecer o retorno do terminal ao central
de telecomunicação.
Figura 4.17: Fibra Óptica drop 1FO. Fonte: Adaptado de (ANATEL, 2018)
Uma análise comparativa foi feita, na Tabela 4.1, em relação as formas que a internet
pode ser disponibilizada nos postos de transformação de energia eléctrica, na EDM em
Nampula, tendo em conta a fiabilidade do sistema de telecomunicação e o custo do
mesmo.
Tabela 4.1: Comparação dos meios de transmissão internet à rádio e à fibra óptica
Meio para
transmissão de Vantagens Desvantagens Observação
dados
Conexão instável;
Velocidade variável;
Fácil configuração do Obstruções pelas árvores, Não
Rádio frequência
equipamento. edifícios; seleccionado
Custo alto na aquisição de
equipamentos e na instalação.
Fibra -Sem interferência no - Fragilidade dos cabos;
óptica campo eléctrico; -precisa de muitos repetidores de
DROP
-Custo de cabo mais sinais para reforçar as perdas da Seleccionado
1FO
baixo em relação ao cabo luz;
de cobre. - Manutenção continua;
-Manutenção quase
inexistente;
Cabo -Fiabilidade da internet; -Alto custo na aquisição do cabo; Seleccionado
OPDC -Oportunidade de (alternativo)
expandir os serviços
prestados pela EDM.
Fonte adaptado de (FURUKAWA ELECTRIC, 2019)
A aplicabilidade do cabo OPDC trás consigo uma oportunidade por ser aproveitada pela
empresa, visto que possui um máximo de 48 fibras ópticas, pelo que a EDM para além de
fornecer energia eléctrica, fornecerá também serviços de internet de alta qualidade para
fins lucrativos. Nesta eventualidade, um outro cabo, OPDC-N, poderá ser utilizado para
transmitir dados a partir do PT até à residência de cada consumidor de energia eléctrica,
pois este, desempenha um duplo papel, como um neutro (N) e como cabo de fibra óptica,
em baixa tensão, (FURUKAWA ELECTRIC, 2019).
A desvantagem de se utilizar o cabo DROP 01FO em relação ao cabo OPDC, é pelo facto
de romper-se facilmente, podendo romper sempre que o poste de média tensão sofrer
uma queda durante as tempestades, por exemplo, diante de maus tempos que se tem
registado ao longo dos últimos anos.
A tensão de fase é
√ √
(| |) | | ( 4.4)
Fase R:
(| | | | ( (
Fase S:
(| | | | ( (
Fase T:
(| | | | ( (
Da equação 3.1, √ :
Assim, neste trabalho, tratando-se de um protótipo, a lista de material a seguir está sujeita
a alterações, de acordo com as possíveis necessidades ou uma remodelação do protótipo
para uma ideia muito mais elaborada. Foi considerada uma taxa de 17% do IVA na
aquisição de cada equipamento.
Na tabela que segue, está a lista prevista de equipamentos necessarios para criacao do
hardware do protótipo em desenvolvimento.
Em cada PT, há um quadro que abriga as protecções das saídas trifásicas para
distribuição em baixa tensão. É ao longo dos cabos de distribuição que são feitas as
derivações, vulgo “baixadas”, monofásicas e / ou trifásicas para alimentação de
residências, estabelecimentos comerciais ou industriais, com a excepção dos
consumidores que são alimentados directamente ao PT, ou aqueles que possuem postos
de transformação particulares.
Desvantagens
Com a possibilidade de sobredimensionamento das protecções, a segurança
operacional dos transformadores é ameaçada;
Falta de controlo do índice de desequilíbrio nas saídas trifásicas dos
transformadores;
Como a maioria dos consumidores não explora a potência concedida, há
possibilidade de os transformadores operarem com a potência mínima.
Vantagens
Com o levantamento de consumidores feito rigorosamente, não haverá a
necessidade de dirigir-se ao PT para fazer as medições de carga;
Não há custos monetários envolvidos;
A medição de carga é feita com uma periodicidade de três meses, pelo que propõe-se a
redução da mesma para uma (1) medição de cargas por mês em cada transformador.
Desvantagens
Possíveis negligências nas medições de carga;
Possíveis negligências na conservação de dados anteriores, o histórico das cargas
de cada transformador;
Possibilidade de medição da pseudo-carga;
Mais carga horária para a equipa técnica nos trabalhos fora do horário de
expediente normal.
Vantagens
Sem custos monetários envolvidos;
Com dispositivos de medição de carga instalados em cada PT, através da rede wifi
disponibilizada no local, as informações sobre o carga do transformador são enviadas
para uma página web, podendo-se ter acesso através de um celular ou computador.
Vantagens
Oferece a possibilidade de criar uma base de dados referente ao histórico das
cargas dos transformadores;
Eliminação completa do trabalho fora do período de expediente normal por conta
das medições de carga;
Confiabilidade nos resultados de medição;
Redução do índice de desequilíbrio nas saídas trifásicas dos transformadores;
Optimização das cargas dos transformadores;
Desvantagens
Custos monetários envolvidos;
CAPÍTULO V
5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
5.1. Conclusões
Este relatório abordou sobre o desenvolvimento do protótipo para monitorar a carga dos
transformadores de distribuição, na Electricidade de Moçambique, em Nampula, como
proposta para melhorar o processo de medição de cargas, de onde pode-se concluir que
os objectivos do trabalho foram alcançados.
Durante a análise do actual processo de medição de cargas, foi possivel constatar que o
processo consiste em dirigir-se aos postos de transformação com recursos a multímetro,
por volta das 18h, para fazer as medições das correntes e das tensões nas fases
secundárias do transformador, numa periodicidade de três (3) meses. Através dos dados
colhidos, é analisada a carga de cada transformador, numa planilha excel. Em seguida,
avaliou-se o processo, tendo-se concluido que o método utilizado é menos eficaz, pois
proporciona resultados menos confiáveis.
5.2. Recomendações
CAPÍTULO VI
6. BIBLIOGRAFIA
ANEXOS
ANEXO 3: Diagrama de blocos do protótipo para monitoramento, com três (3) Postos de Transformação
Figura 7.2: Diagrama de blocos do protótipo, constituído por Posto de Transformação 1, 2 e 3, identificados pelas cores laranja, preta e verde, respectivamente, e o terminal do usuário (através do celular ou computador)
Fonte: (O Autor, 2022)