Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DEPARTAMENTO DE ELETRÔNICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
DISSERTAÇÃO
PONTA GROSSA
2017
PEDRO JOSÉ FAURE GONÇALVES
PONTA GROSSA
2017
Ficha catalográfica elaborada pelo Departamento de Biblioteca
da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Ponta Grossa
n.36/17
ENGENHARIA ELÉTRICA
FOLHA DE APROVAÇÃO
por
Esta dissertação foi apresentada às 14 horas do dia 26 de maio de 2017 como requisito
parcial para a obtenção do título de MESTRE EM ENGENHARIA ELÉTRICA, com área de
concentração em Controle e Processamento de Energia, linha de pesquisa em
Processamento de Energia do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica. O
candidato foi argüido pela Banca Examinadora composta pelos professores abaixo
assinados. Após deliberação, a Banca Examinadora considerou o trabalho aprovado.
Prof. Dr. Gleyson Luiz Piazza Prof. Dr. Claudinor Bitencourt Nascimento
(UNOCHAPECÓ) (UTFPR)
Prof. Dr. Carlos Henrique Illa Font Prof. Dr. Eloi Agostini Junior (UTFPR) -
(UTFPR) Orientador
Dedico este trabalho à minha família,
pelo apoio e compreensão durante
mais esta etapa.
AGRADECIMENTOS
This work presents the qualitative and quantitative analyses describing the open loop
operation principle of two integrated boost-flyback dc-dc converters with generalized
interleaving. The first topology corresponds to the conventional solution, and a
generalized mathematical analysis valid for any number of channels is carried out. A
second topology is proposed to guarantee soft switching for all the circuit’s switches.
Thus allowing the reduction of the switching losses and making viable its operation
with higher values of switching frequency. Again, a generalized mathematical
analysis is performed, thus providing a generic description of the converter’s
operation for any number of interleaving channels. The main analyses results are
initially validated by means of computer-aided simulations. For experimental
validation purpose, a 500 W, 48 V input voltage, 400 V output voltage operating at
switching frequency of 100 kHz was built. Potential application of the proposal are
energy conversion systems requiring high voltage gain and high efficiency, such as
photovoltaic, fuel-cell and small-scale wind energy systems.
βx Ângulo de defasagem
Δt1 Primeira etapa de operação
Δt2 Segunda etapa de operação
Δt3 Terceira etapa de operação
Δt4 Quarta etapa de operação
Δt5 Quinta etapa de operação
Δt6 Sexta etapa de operação
Δt7 Sétima etapa de operação
λ Fator de indutância
A Ampere
C Capacitor
Cb Capacitor da célula boost
Cbk Capacitor da última célula boost
Cbx Capacitor boost para um número variável de células interleaving
Cb1 Capacitor boost para uma célula
CA-CC Corrente alternada para corrente contínua
CA-CA Corrente alternada para corrente alternada
CC-CA Corrente contínua para corrente alternada
CC-CC Corrente contínua para corrente contínua
Cf Capacitor da célula flyback
Cfx Capacitor flyback para um número variável de células interleaving
Cf1 Capacitor flyback da primeira célula interleaving
Cf2 Capacitor flyback da segunda célula interleaving
Cfk Capacitor flyback para a última célula interleaving
Cob Capacitor de saída do segmento boost
Co1 Capacitor de saída do segmento boost
Co2 Capacitor de saída do segmento flyback
Cs Capacitor de comutação Figura 11
Cx Capacitor de comutação para um número variável de células interleaving
C2 Capacitor de comutação do braço boost
C1 Capacitor de comutação do braço flyback
D Razão Cíclica
Dbx Diodo boost para um número variável de segmentos interleaving
Dbk Diodo boost para o último segmento interleaving
Db1 Diodo boost para o primeiro segmento interleaving
Df Diodo da célula flyback
Dfx Diodo flyback para um número variável de células interleaving
Do1 Diodo do braço boost
Do2 Diodo do braço flyback
Dk Diodo antiparalelo da última célula interleaving
Ds Diodo antiparalelo do interruptor do segmento flyback
Dx Diodo antiparalelo para um número variável de células interleaving
D1 Diodo da primeira célula interleaving
D2 Diodo da segunda célula interleaving
fs Frequência
Hz Hertz
Ia Variável auxiliar de corrente da condição inicial da primeira etapa de
operação
Ib Variável auxiliar de corrente da condição inicial da segunda etapa de
operação
Ic Variável auxiliar de corrente da condição inicial da terceira etapa de
operação
Id Variável auxiliar de corrente da condição inicial da quarta etapa de
operação
Idb1 Corrente do diodo da primeira célula boost de interleaving
Idb2 Corrente do diodo da segunda célula boost de interleaving
Idbx Corrente do diodo para um número variável de células interleaving
Ild Variável auxiliar da corrente do indutor de dispersão
Ildx Corrente do indutor de dispersão para um número variável de células
interleaving
Idfx Corrente do diodo flyback para um número variável de células
interleaving
Ilmx Corrente do indutor magnetizante para um número variável de células
interleaving
Ilm Corrente do indutor magnetizante
Isx Corrente do interruptor para um número variável de células interleaving
Isbx Corrente do indutor boost para um número variável de células
interleaving
Io Corrente média de saída
I1 Variável auxiliar de corrente da condição inicial da primeira etapa de
operação
I2 Variável auxiliar de corrente da condição inicial da segunda etapa de
operação
I3 Variável auxiliar de corrente da condição inicial da quarta etapa de
operação
I4 Variável auxiliar de corrente da condição inicial da quinta etapa de
operação
I5 Variável auxiliar de corrente da condição inicial da sétima etapa de
operação
k Número de células interleavead
k-ésimo Ultima célula interleaving
Ld Indutor de dispersão
Ldx Indutor de dispersão para um número variável de células
Ld1 Indutor de dispersão do primeiro braço interleaved
Ld2 Indutor de dispersão do segundo braço interleaved
Lkg Indutor de dispersão
Lk_s Indutor de dispersão
Lk1 Indutor de dispersão do primeiro braço interleavead
Lk2 Indutor de dispersão do segundo braço Interleavead
Lm Indutor magnetizante
Lmx Indutor magnetizante para um número variável de células interleaving
Lm1 Indutor magnetizante do primeiro segmento do interleaving
Lm2 Indutor magnetizante do segundo segmento do interleaving
L1 Indutor do primeiro braço da topologia do conversor boost interleavead
L2 Indutor do segundo braço da topologia do conversor boost
interleavead
M Ganho estático
MCC Modo de condução contínuo
MCD Modo de condução descontínuo
Mob Ganho estático da célula boost do interleaving
Mofx Ganho estático da célula flyback para um número variável de
interleaving
n Relação de transformação
Np Enrolamento primário
Ns Enrolamento secundário
Po Potência de saída
Q1 Interruptor do primeiro segmento flyback do interleaving
Q2 Interruptor do segundo segmento flyback do interleaving
R Resistência
RL Resistência equivalente do indutor do conversor boost
Ro Carga de saída
S Interruptor
Sk Interruptor flyback para última célula de interleaving
Sx Interruptor flyback para um número variável de células de interleaving
S1 Interruptor da primeira célula flyback do interleaving
S2 Interruptor da segunda célula flyback do interleaving
t Tempo
Tk Transformador para o último segmento do interleaving
Tx Transformador para um número variável de segmentos do interleaving
T1 Transformador para o primeiro braço do interleaved
T2 Transformador para o segundo braço do interleaved
V Volts
Vac Tensão de entrada
Vdb1 Tensão do diodo da primeira célula boost do interleaving
Vdb2 Tensão do diodo da segunda célula boost do interleaving
Vdc Tensão de saída
Vgb1 Tensão de acionamento do interruptor da primeira célula boost do
interleaving
Vgb2 Tensão de acionamento do interruptor da segunda célula boost do
interleaving
Vg1 Tensão de acionamento do interruptor da primeira célula do flyback do
interleaving
Vg2 Tensão de acionamento do interruptor da segunda célula do flyback
do interleaving
Vin Tensão de entrada
Vldx Tensão do indutor de dispersão para um número variável de células
interleaving
Vlmx Tensão do indutor de magnetização para um número variável de
células interleaving
Vo Tensão de saída
Vob Tensão de saída do segmento boost
Vofx Tensão de saída para um número variável de células flyback do
interleaving
Vof1 Tensão de saída da primeira célula flyback de interleaving
Vof2 Tensão de saída da segunda célula flyback de interleaving
Vsb1 Tensão do interruptor do primeiro braço boost do interleaving
Vsb2 Tensão do interruptor do segundo braço boost do interleaving
W Watts
x-ésimo Número variável de células interleaving
ZVS Zero voltage switching
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................22
1.1. OBJETIVOS DO TRABALHO ...........................................................................25
1.2. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO .....................................................................26
2 CONVERSORES CC-CC PARA APLICAÇÕES DE ELEVADO GANHO DE
TENSÃO..................................................................................................................27
2.1 CONVERSOR BOOST .....................................................................................27
2.2 CONVERSOR FLYBACK..................................................................................29
2.3 CONVERSORES DE ELEVADOS GANHO E RENDIMENTO .........................31
3 CONVERSOR INTEGRADO BOOST-FLYBACK COM INTERLEAVING
GENERALIZADO ....................................................................................................39
3.1 PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO DO CONVERSOR BOOST-FLYBACK COM
INTERLEAVING GENERALIZADO .........................................................................40
3.1.1 Estratégia de Modulação ................................................................................40
3.1.2 Etapas de operação ........................................................................................41
3.1.3 Primeira etapa de operação (t0 – t1) ..............................................................42
3.1.4 Segunda etapa de operação (t1 – t2) .............................................................43
3.1.5 Terceira etapa de operação (t2 – t3)...............................................................44
3.1.6 Quarta etapa de operação (t3 – t4) .................................................................45
3.2 ANÁLISE MATEMÁTICA DAS ETAPAS DE OPERAÇÃO ................................46
3.2.1 Primeira etapa de operação (t0 – t1) ..............................................................46
3.2.2 Segunda etapa de operação (t1 – t2) .............................................................47
3.2.3 Terceira etapa de operação (t2 – t3)...............................................................48
3.2.4 Quarta etapa de operação (t3 – t4) .................................................................49
3.3 SOLUÇÃO DO SISTEMA DE EQUAÇÕES ......................................................50
3.4 PRINCIPAIS FORMAS DE ONDA ....................................................................55
3.5 CARACTERÍSTICAS DE SAÍDA .......................................................................58
3.6 ESFORÇOS DE CORRENTE ...........................................................................60
3.7 EQUAÇÕES DE PROJETO ..............................................................................62
3.8 ONDULAÇÃO TENSÃO DE SAÍDA CÉLULA FLYBACK ..................................63
3.9 ONDULAÇÃO DA TENSÃO DE SAÍDA DA CÉLULA BOOST ..........................65
3.10 VALIDAÇÃO DO EQUACIONAMENTO ........................................67
4 CONVERSOR INTEGRADO BOOST-FLYBACK ZVS COM INTERLEAVING
GENERALIZADO ....................................................................................................73
4.1 PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO DO CONVERSOR BOOST-FLYBACK ZVS COM
INTERCALMENTO GENERALIDO .........................................................................74
4.1.1 Estratégia de Modulação ................................................................................74
4.1.2 Etapas de operação ........................................................................................75
4.1.3 Primeira etapa de operação (t0 – t1) ..............................................................76
4.1.4 Segunda etapa de operação (t1 – t2) .............................................................76
4.1.5 Terceira etapa de operação (t2 – t3)...............................................................77
4.1.6 Quarta etapa de operação (t3 – t4) .................................................................78
4.1.7 Quinta etapa de operação (t4 – t5) .................................................................79
4.1.8 Sexta etapa de operação (t5 – t6)...................................................................79
4.1.9 Sétima etapa de operação (t6 – t7).................................................................80
4.2 ANÁLISE MATEMÁTICA DAS ETAPAS DE OPERAÇÃO ................................81
4.2.1 Primeira etapa de operação (t0 – t1) ..............................................................81
4.2.2 Segunda etapa de operação (t1 – t2) .............................................................82
4.2.3 Quarta etapa de operação (t3 – t4) .................................................................83
4.2.4 Quinta etapa de operação (t4 – t5) .................................................................85
4.2.5 Sétima etapa de operação (t6 – t7).................................................................86
4.3 SOLUÇÃO DO SISTEMA DE EQUAÇÕES ......................................................87
4.4 PRINCIPAIS FORMAS DE ONDA ....................................................................91
4.5 CARACTERÍSTICA DE SAÍDA .........................................................................94
4.6 ESFORÇOS DE CORRENTE ...........................................................................97
4.7 EQUAÇÕES DE PROJETO ..............................................................................99
4.8 ONDULAÇÃO TENSÃO DE SAÍDA DA CÉLULA FLYBACK ............................100
4.9 ONDULAÇÃO DA TENSÃO DE SAÍDA BOOST ..............................................102
4.10 VALIDAÇÃO DO EQUACIONAMENTO ........................................103
5 RESULTADOS EXPERIMENTAIS .......................................................................110
5.1 PRINCIPAIS RESULTADOS EXPERIMENTAIS PARA O CONVERSOR
INTEGRADO BOOST-FLYBACK CONVENCIONAL COM DOIS BRAÇOS DE
INTERLEAVING. .....................................................................................................112
5.2 RENDIMENTO DO CONVERSOR BOOST-FLYBACK COM INTERLEAVING
GENERALIZADO CONVENCIONAL. ......................................................................122
5.3 PRINCIPAIS RESULTADOS EXPERIMENTAIS PARA O CONVERSOR BOOST-
FLYBACK ZVS COM INTERLEAVING GENERALIZADO ......................................123
5.4 RENDIMENTO DO CONVERSOR BOOST-FLYBACK ZVS COM
INTERLEAVING GENERALIZADO .........................................................................133
6 CONCLUSÃO .......................................................................................................135
REFERÊNCIAS .......................................................................................................137
APÊNDICE A...........................................................................................................139
APÊNDICE B...........................................................................................................142
22
1 INTRODUÇÃO
DC/DC
G High Gain DC/AC GRID
Converter
L D
Vin
S Ro
C
1
M (2.1)
(1 D)
M
4
00
0,2
0,4
0,6
0,8
D 1
1 1
M (2.2)
1 D RL
1
1 D 2 R
Observa-se pelo segundo termo da equação (2.2), que quanto maior for a
resistência do indutor, menor será o valor do ganho de tensão do conversor.
Conforme a razão cíclica tende à unidade, a resistência do indutor tende a
proporcionar uma maior redução do ganho de tensão do conversor e também do seu
rendimento (ERICKSON, 2001).
1,2
1,2 1,0
Rendimento
0,8
M 0,6
1,2 0,4
0,2
0
0
0,06
0,12
0,18
0,24
0,30
0,36
0,42
0,48
0,54
0,60
0,66
0,72
0,78
0,84
0,90
0,96
0,06
0,06
0,06
0,06
0,06
D Razão Cíclica
Dn
M (2.3)
(1 D)
Ld D
1:n
Ro
C
Vin
6
M
4
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 10
D
n=1 n=2 n=3 n=7
L2 D2
230 Vac +
L1 D1
Q2 385 Vdc
Q1
_
R
Fonte - Adaptado de Balogh - 1993
Lk_s Do2
Ns Co2
Np
Do1
+
Vo
_
LM
Co1
Vin S
Llkg Cb Do2
1:n
C2 +
Ro Vo
_
Vin
Co1
Q1
T1 D2
C2
Np1
T2 D2
Lk1 C2
Lm1 +
Np2 Vo
Dc1 _
Ro
Lk2
Vin Lm2 Dc2
S1
S2
1:n
T1 D2
T1 1:n C2
T2
Lk1
Lm1
T2 +
Ro Vo
Lk2 _
Lm2
Vin D1
C1
S
DS CS
D1
Df1
Cf1
T1
Dfx
Cfx
Tx
Lm1 Lmx Lmk
T1 Tx Tk Ro
Dfk
Cfk
Vin Ld1 Ldx Ldk Tk
Db1
Dbx
Dbk
Cob
S1 Sx Sk
Vg1Vg2
0 t
Δt1 Δt2 Δt3 Δt4 Δt1 Δt2
de uma determinada célula não afeta as demais células, e também devido à simetria
de operação do conversor, é possível analisar cada segmento de forma
independente. A considera-se assim, as etapas referentes à este segmento e
estende-se o resultado para outro qualquer, com a respectiva defasagem.
Desenvolveu-se então, uma análise das quatro etapas de operação e para maior
compreensão apresenta-se os estados topológicos do conversor, considerando a
sua x-ésimo célula.
1:n
IDfx
Dfx
_
+
Lmx Vofx
_ Cfx + n
ILmx
+ +
L_
dx
Ro Vo
Vin ILdx _
Dbx +
Sx Cob _Vob
1:n
Dfx
_
+
Lmx Vofx
_ Cfx + n
ILmx
+
L_
dx +
Ro Vo
Vin ILdx _
Dbx +
Sx Cob
_Vob
1:n
IDfx Dfx
_
+
L_
mx Vofx
Cfx + n
ILmx
+
L_
dx +
Ro Vo
Vin ILdx _
IDbx Dbx +
Sx Cob _Vob
1:n
IDfx Dfx _
L_
+ Vofx
mx Cfx +n
ILmx
+ +
L_
dx
Ro Vo
Vin _
Dbx +
Sx Cob _Vob
iLmx (t1 ) I b
(3.3)
iLdx (t1 ) I b
Vofx
vLmx
n
(3.4)
Vofx
vLdx Vin
n
Vofx
iLmx (t ) t Ia (3.5)
n Lmx
Vofx
Vin
iLdx (t )
n
t 0 (3.6)
Ldx
Vofx
iLmx t1 I b t1 I a (3.7)
n Lmx
iLdx t1 I b
n V in Vofx
t1 (3.8)
n Ldx
iLmx t2 I c
(3.10)
iLdx t2 I c
Vin Lmx
vLmx
Lmx Ldx
(3.11)
Vin Ldx
vLdx
Ldx Lmx
Vin
iLmx t iLdx t t Ib (3.12)
Lmx Ldx
Com base nas informações obtidas nas equações (3.9), (3.10) e (3.12),
determina-se a equação (3.13) a ser satisfeita para o conversor operando em regime
permanente.
Vin
iLmx t2 iLdx t2 I c t I (3.13)
Lmx Ldx 2 b
iLmx 0 I c
(3.14)
iLdx 0 I c
iLmx t3 I d
(3.15)
iLdx t3 0
49
As tensões sobre os indutores Lmx e Ldx. São dadas por (3.16) e (3.17),
respectivamente.
Vofx
vLmx (3.16)
n
Vofx
vLdx Vin Vob (3.17)
n
Vofx
iLmx t t Ic (3.18)
n Lmx
Vofx t
iLdx t Vin Vob Ic (3.19)
n Ldx
Vofx
iLmx1 t 3 I d t3 I c (3.20)
Lmx n
Vofx t
iLdx t3 0 Vin Vob 3 I c (3.21)
n Ldx
iLmx t3 I d
(3.22)
iLdx t3 0
50
iLmx t4 I a
(3.23)
iLdx t4 0
Vofx
vLmx
n (3.24)
vLdx 0
Observa-se que a tensão sobre Ldx é igual a zero, sendo que sua corrente
permanece nula no decorrer da quarta etapa de operação. Sendo assim, não há
uma equação a ser satisfeita referente ao comportamento desse indutor nesta etapa.
Já a função que rege o comportamento de iLmx é dada por (3.25).
Vofx
iLmx t t Id (3.25)
n Lmx
Vofx
iLmx t4 I a t4 I d (3.26)
Lmx n
D
t1 t2 (3.27)
fs
t3 t4
1 D (3.28)
fs
Ld
(3.31)
Lm
52
Vo
M (3.32)
Vin
M ofx
n a bc d
2 1 1 D k n M D k n M 2
a 2 k n M D 2 2 D 1 M 1
(3.33)
b 2 D 4 k n M 4 2 D 3 M 1 k n M D 2
2
c 2 2 k n 2 3 M M 1 4 1 k n M
2
2
d 8 D M 1 M 1 1 k n M 2 M 1
2 2
2
M ob M k M ofx (3.34)
n D 1 D 1 M ofx
Ia
n
(3.35)
V I
I a in a
f s Ld
Ib
n D 1 D 1 M M
ofx ofx n
n 1 M n
ofx
(3.36)
Vin I b
Ib
f s Ld
D n 1 D M ofx
Ic
n
(3.37)
V I
I c in c
f s Ld
Id
D n 1 D M 1 M n M
ofx ofx ob n
n M n M 1
ofx ob
(3.38)
Vin I d
Ib
f s Ld
n
t1 1 D
1 M ofx n (3.39)
t1 ta
fs
1 M ofx
t 2
1 M ofx n (3.40)
t 2 tb
fs
54
D M ofx n M ofx
t 3
n M ob 1 M ofx
(3.41)
tc
t 3
fs
n 1 M ob D M ofx
t 4
M ofx M ob n n
(3.42)
td
t 4
fs
I
j 1
Dbj I Dfx I o (3.44)
Ic
I dbx fs t3 (3.45)
2
I o k I dbx (3.46)
Vsx
1
0 t
Id
iDfx n Ia
Ia n
n
iDbx
Ic
iLmx Ia Ic
Id
Ib
iLdx Ic
Ib
iSx Ic
Ib
Vs1 Vs2
0 t
Id
iD1 iD2 Ia Id Ia n
n n n
iDb3 iDb4 Ic Ic
iLm1 iLm2 Ia Ic Ia Ic
Id Id
Ib Ib
iLd1 iLd2 Ic Ic
Ib Ib
iS1 iS2 Ic Ic
Ib Ib
D M n M ofx
2
ofx
Io
n n M ob 1 M ofx (3.49)
Vin I o
Io
f s Ld
O Gráfico 9 mostra o ganho estático em relação a razão cíclica, com base nos
resultados cálculos e comprovados por meio de simulação no software PSIM.
60
6
Ganho Estático (M)
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Razão Cíclica (D)
Nota-se que com valores elevados de razão cíclica o ganho estático tende a
um alto ganho e para valores inferiores de razão cíclica o ganho já não é tão
elevado. Essa característica é apresentada para um k=2, tendendo a melhor com o
aumento do número de células.
Os valores máximos de corrente em Lmx, Ldx, Sx e Dbx são dados por (3.50).
Já o valor máximo da corrente no diodo Dfx pode ser calculado com base em (3.51).
Id
I Dfx max (3.51)
n
se por apresentar o valor eficaz em sua forma integral cuja resolução pode ser
facilmente efetuada com o auxílio de programas computacionais.
D 1 D 1 1 M ofx 2 D 2 n 2 M ofx D 2 n2
I sx med (3.52)
1 M ofx n n
t1 I
2
t2 I I
2
I Sx ef fs b
t dt c b
t I b dt (3.53)
0 t1 0 t2
t3 I 2 t4 I I
2
t1 Ia
2
I Dfx ef fs d t dt a d
t dt 0 2 t1 (3.55)
t dt
o 2 t3 0
2 t4
I Dbx med
D 2
n2 D 2 M ofx M ofx 2
(3.56)
n n M ob n M ofx
t3 I
2
I Dbx ef fs c t dt (3.57)
0 t3
1
D n 2 n M ofx 2 D 1 1 D M ofx 2
I Lm med 2
(3.58)
n 1 M ofx n
D n D M ofx M ofx
I Lmx max (3.59)
n
n ofx
Ilm % (3.60)
1
D n 2 n M ofx 2 D 1 1 D M ofx 2
2
t1 I 2 t2 I I
2
t3 I
2
I Ldxef fs t dt
b c b
t dt t dt
c (3.61)
0 t1 0
t3
0
t3
D n D M ofx M ofx
I Ldx max (3.62)
n
1 D D k n k n M ob k n M ofx 1 D
M (3.63)
1 1 D M ob 1 D
63
Ld
Lm (3.65)
Id-Io
n
Ia-Io
n
A1
A3 Ts t
A2
-Io
Δta Δtb Δtc Δtd
Fonte - Autoria Própria
I o 2 ta
A1
I (3.66)
2 a
n
A2 I o tb (3.67)
I o 2 tc
A3 (3.68)
I
2 d
n
dvofx
I cofx Cof (3.69)
dt
1
area
negativa
dvofx
Cof negativa
area I cofx dt (3.70)
Vofx Io n I o ta n I o tc
Vofx % tb
Vofx f s 2 Ld Cof M ofx 2 Ia 2 Io (3.71)
Icob
Ic-Io
Ts t
n
-Io
Δtc 1 - Δtc
fs·k
Fonte - Autoria Própria
I I t3
2
A c o (3.72)
2 Ic
dvob
I cob Cob (3.73)
dt
1
area
positiva
dvob area I cob dt
Cob positiva (3.74)
67
Ic Io tc
2
Vob
Vob %
Vob 2 f s 2 Ld Cob I c M ob (3.75)
3
Ia Ia
n n
2
I(Db1) I(Db2)
10
Ic Ic
8
6
4
2
0
I(Lm1) I(Lm2)
9.5
Ic Ic
9
8.5 Id Id
8
Ia Ia
7.5 Ib Ib
7
6.5
6
I(Ld1) I(Ld2) Ic Ic
10
8
6
4
Ib Ib
2
0
I(S1) I(S2)
10
Ic Ic
8
6
4
Ib Ib
2
0
Vs1 Vs2
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
Figura 21 - Formas de onda corrente média dos diodos dos braços boost e corrente
média total do boost
I(Db1) I(Db2)
Ic Ic Ic Ic
8
0
IDb
10
Ic Ic Ic Ic
8
6
4
2
0
-2
I1
10
8
6
4
2
0
I2
10
8
6
4
2
0
Df1
Cf1
T1
Dfx
Cfx
Lm1 Lmx Lmk Tx
T1 Tx Tk
Ro
Vin Ld1 Ldx Ldk Dfk
Cfk
Cb1 Tk
Db1
Cbx
Sb1
Dbx
Cbk
Sbx Dbk
Sbk Cob
S1 Sx Sk
0 t
Δt2 Δt4 Δt5 Δt7 Δt1 Δt2 Δt4 Δt5 Δt7 Δt1 Δt2
Vg1 Vg2
Δt3 Δt6 Δt3 Δt6
0 t
Δt7 Δt1 Δt2 Δt4 Δt5 Δt7 Δt1 Δt2
Δt3 Δt6 Δt3
1:n
IDfx _
Dfx
+ Vofx
_
Lmx Cfx
+n
ILmx
+Cbx _ +
L+
_
dx
Ro Vo
Vin Dbx _
ILdx
Sbx +
+ Cob _Vob
Sx _Cx
Dx
1:n _
+ Dfx
Lmx Vofx
_ Cfx
+n
ILmx
+ + Cbx _ +
L_
dx
Ro V_o
Vin Dbx
ILdx
Sbx +
+ Cob _Vob
Sx _Cx
Dx
1:n
IDfx
Dfx
_
+
Lmx Vofx
_ Cfx
+n
ILmx
Vin Ldx
+ +Cbx_ +
_
Dbx Ro Vo
ILdx _
Sbx +
+ Cob _Vob
Sx _Cx
Dx
1:n _
Dfx
+
Lmx Vofx
_ Cfx
+n
ILmx
L_
dx
+ + Cbx _ +
Dbx Ro Vo
Vin ILdx _
Sbx +
Sx
+ Cob _Vob
_Cx
Dx
Fonte - Autoria Própria
79
1:n _
IDfx
Dfx
+
Lmx Vofx
_ Cfx
+n
ILmx
L_
dx
+ +Cbx _ +
Dbx Ro Vo
Vin ILdx _
Sbx +
+ Cob _Vob
Sx _Cx
Dx
1:n
IDfx _
+ Dfx
Lmx Vofx
_ Cfx
+n
ILmx
+
L_ +Cbx_
dx
+
Dbx Ro Vo
Vin ILdx _
Sbx +
+ Cob _Vob
Sx _Cx
Dx
1:n
IDfx Dfx
_
+
Lmx Vofx
_ Cfx
+n
ILmx
+
L_ +Cbx_
dx
+
Dbx Ro Vo
Vin
ILdx _
Sbx +
+ _Vob
Sx _Cx Cob
Dx
iLmx (0) I1
(4.1)
iLdx (0) 0
I Lmx (t1 ) I 2
(4.2)
I Ldx (t1 ) I 2
Vofx
vLmx (4.3)
n
Vofx
vLdx Vin (4.4)
n
Vofx
iLmx (t) t I1 (4.5)
Lm n
Vofx
Vin
iLd (t) n t (4.6)
Ld
Vofx
iLmx (t1 ) I 2 t1 I1 (4.7)
Lmx n
Vofx
Vin
iLdx (t1 ) I 2 n t (4.8)
1
Ld 1
diLmx diLdx
(4.9)
dt dt
vLmx vLdx
(4.10)
LLmx Ldx
Vin Ldx
vLdx (4.12)
Lmx Ldx
iLmx (0) I 2
(4.13)
iLdx (0) I 2
iLmx (t2 ) I 3
(4.14)
iLdx (t2 ) I 3
Com base nas informações anteriores, determina-se a função (4.15), que rege
o comportamento de iLmx e iLdx no decorrer da segunda etapa de operação.
Vin
iLmx (t) iLdx (t) t I2 (4.15)
Lmx Ldx
Vin
iLmx (t2 ) iLdx (t2 ) I 3 t2 I 2 (4.16)
Lmx Ldx
iLmx 0) I 3
(4.17)
iLdx (0) I 3
iLmx (t4 ) I 4
(4.18)
iLdx (t4 ) 0
Vofx
vLmx (4.19)
n
Vofx
vLdx Vin Vob (4.20)
n
Vofx
iLmx (t) t I3 (4.21)
Lmx n
Vofx
Vin Vob
iLdx (t) t I
n
3 (4.22)
Ldx
Vofx
iLmx (t) I 4 t4 I 3 (4.23)
Lmx n
Vofx
Vin Vob
iLdx (t) 0 t I
n
4 3 (4.24)
Ldx
85
iLmx 0 I 4
(4.25)
iLdx 0 0
iLmx t5 I 5
(4.26)
iLdx t5 I Ld
Vofx
vLmx (4.27)
n
Vofx
vLdx Vin Vob (4.28)
n
Vofx
iLmx t t I4 (4.29)
Lmx n
Vofx
Vin Vob
iLdx t t
n
(4.30)
Ldx
Com base nas condições finais dadas em (4.25), (4.26) e nas funções das
correntes apresentas em (4.29) e (4.30), determinam-se as igualdades (4.31) e
86
Vofx
Vin Vob
t
n
iLdx t5 I Ld 5 (4.32)
Ldx
As condições iniciais e finais desta etapa são dadas por (4.33) e (4.34),
respectivamente.
iLmx 0 I 5
(4.33)
iLdx 0 I Ld
iLmx t7 I1
(4.34)
iLdx t7 0
Vofx
vLmx (4.35)
n
Vofx
vLdx Vin (4.36)
n
Vofx
iLmx t t I5 (4.37)
Lmx n
87
Vofx
Vin t
iLdx t n
I Ld (4.38)
Ldx
Vofx
iLmx t7 I1 t7 I 5 (4.39)
Lmx n
Vofx
iLdx t7 0 Vin t7 I Ld (4.40)
n
D
t1 t2 t7 (4.41)
fs
t4 t5
1 D (4.42)
fs
88
1
I Ldx I5 t2
fs k I I
3 Ldx t4 t5 0 (4.44)
n
Ldx
Lmx
(4.45)
V
M o
Vin
2 fs Ldx
Ix Ix (4.46)
Vin
Com base nas equações (4.7), (4.8), (4.16), (4.23), (4.24), (4.31), (4.32),
(4.39) – (4.44) e nas definições fornecidas em (4.45), determinam-se os valores dos
parâmetros auxiliares gerados para dar suporte à análise matemática, conforme
(4.47) – (4.57). Também são apresentados os valores das tensões parciais de saída
Vofx e Vob nas equações (4.60) e (4.61), respectivamente.
89
t1
1 D a b c
2 d fs D k n k n 1 M 1 D
a n k D 2 k n k n 1 D 2 1 (4.47)
b M 1 D k n 2 D 2 k n k n 1
c M 2 1 D 1
2
d D k n k n 1 M 1 1 D
t2
M 1 D 1 1 (4.48)
D k n k n 1 M 1 D M 1 D 1 fs
t 4
1 D a b c
2 D k n k n 1 M 1 1 D D k n 1 M 1 D
a n D 2 k n k n 1 D 1 k (4.49)
b 1 D M k n 2 D k n 1
c M 2 1 D 1
2
t5
a b c 1 D
2d e
a D 2 k 2 n 2 k n k n 3 D k n 2 2
b 1 D k n 2 D k n 3 3 M (4.50)
c M 2 1 D 1
2
d D k n k n 1 M 1 1 D
e D k n 1 M 1 D
90
t7
a b c 1 D
2d e
a D 2 k 2 n 2 k n k n 3 D k n 2 2
b M 1 D k n 2 D k n 3 3 (4.51)
c M 2 1 D 1
2
d D k n k n 1 M 1 1 D fs
e D k n k n 1 M . 1 D
abc
I1
n D k n k n 1 M 1 D k
a n k D 2 k n k n 1 D 2 1 (4.52)
1
b M 1 D k n 2 D 2 n k 1
2
c M 2 1 D 1
2
abc
I2
D k n k n 1 M 1 1 D n k
a n k 1 D D k n 1 D 2 (4.53)
b M 1 D 2 D k n k n 1 D k n 2 k n 1
c M 2 1 D 1
2
abc
I3
D k n k n 1 M 1 1 D n k
a M 2 1 D 1
2
(4.54)
b 1 D 2 D k n k n 1 D k n 1 M
c n 1 D D k n 1 D k
91
I4
a b c
d e
a M 2 1 D 1 1 D 2 D k n k n 1 D k n 1 M
2
b n 1 D D k n 1 D k (4.55)
c D k n 1 M 1 1 D
d D k n k n 1 M 1 1 D
e D k n 1 M 1 D n k
abc
I5
D k n k n 1 M 1 D n k M 1 D 1 n k
1
a 2 1 D M 2
2
(4.56)
2
4 2 5 2 1 1
b 3 1 D 2 D k n k n D k n k n M 2 2
3 3 3 3 3 3
c 2 2 3 D k n 2 k n 2 k n 1 D D k n 1
abc
I Ld
D k n k n 1 M 1 1 D n k
a D k n 1 D k n k n 2 D k n 2 (4.57)
b M . 1 D 2 D k n k n 3 D k n 3
c M 2 1 D 1
2
D·TS (1-D)·TS
Δt7Δt1 Δt2 Δt4 Δt5
ΔT6
Vsx Vsbx ΔT3 ΔT6
0 t
0 t
I3
iLmx
I5
I1 I4 I5
I2
0 t
I3
iLdx I2
0 -ILd t
-ILd
I3
iSx I2
0 t
-ILd
iSbx
ILd
ILd
0 -I3 t
D·TS (1-D)·TS
Δt6
Δt3
Vs1 Vsb1
1
0 t
ΔT6 ΔT3
Vs2 Vsb2
1
0 t
I5+Ild I5+Ild
n I4 n
iDf1 iDf2 n
I4
n
0 t
I3 I3
I5 I1 I4 I4
iLm1 iLm2 I5
I1
I2 I2
0 t
I3 I3
I2 I2
iLdx1 iLdx2
0 -ILd t
-ILd
I2 I3 I3
I2
iS1 iS2
0 t
-ILd -ILd
0
-I3 -I3 t
Io
D k n M 1 1 D 1 D (4.58)
M 1 1 D D k n k n 1 n
1 D D k n k n M ob k n M ofx 1 D
M (4.59)
1 1 D M ob 1 D
Vo 1 D Vin
Vofx (4.60)
k 1 D
Vin
Vob (4.61)
1 D
95
0,05. Observa-se que o ganho estático tende a ser reduzido à medida que a corrente
de carga aumenta.
Observa-se também a região proibida, devendo-se ao fato do conversor ser
um elevador de tensão, ou seja, seu ganho estático é sempre superior a um.
Comparando o Gráfico 15 com a Gráfico 8 observa-se que não possui uma
região que opere em modo de condução descontínua, pois a topologia ZVS permite
que as correntes nos indutores flyback assumam valores instantâneos negativos.
É possível determinar também através da equação (4.58) a equação do
ganho estático em relação a carga e indutância do indutor de dispersão. Portanto,
elabora-se o gráfico que esboça a relação da razão cíclica pelo ganho estático,
apresentado no Gráfico 16.
6
Ganho Estático (M)
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Razão Cíclica (D)
I5
I Dfx max (4.64)
n
200 1 M 1 D k n
I Lmx ,% (4.65)
1 D D k n M 1 1 D k n M
I dfx med
D k n D M 1 M M 1 D 1 1 D (4.67)
D k n k n 1 M 1 D M 1 D 1 n
t4 t5 I I
2
t7 t1 I Ld I 5
2
I dfx ef fs
Ld 5
t dt t dt (4.68)
0
n t 4 t5
0
n t 7 t1
I Sx med
D k n M 1 1 D 1 D M 1 (4.69)
D k n k n M 1 1 D k n
t7 t1 I I
2
t2 I I
2
I Sx ef fs
2 Ld
t I Ld dt 3 2
t I 2 dt (4.70)
0 7 t t
0
t
1 2
I Sbx med
D k n M 1 1 D 1 D (4.71)
D k n k n M 1 1 D k n
t4 t5 I I
2
I Sbx ef fs
Ld 3
t I 3 dt (4.72)
0 t t
4 5
otimização deste conversor, onde, por exemplo, seria possível determinar o número
de células ótimos em termos de rendimento em uma determinada aplicação.
D k n 1 M 1 D 1 D k n M Ilm%
(4.73)
k n D Ilm % Ilm% 200 1 D M Ilm% 1 M 1 D
Ldx
(4.74)
Lmx
1 1 D D M M 1 M ob M ofx k D M 1 ofx k
n (4.75)
1 D k 1 D M ob 1
a b c
D
2 M 2 k n
a I o k n 2 M 1 I o k n 2 M (4.76)
b n 2 M k n M 2 I o 2 n k n
c M k n M I o k n
2
Icofx
ILd+I5 - Io
n
A1
A3 Ts t
A2
Δt1
-Io
Δt7 Δt2 Δt4 Δt5
Fonte - Autoria Própria
I o 2 t1 t7
A1
I I
2 Ld 5
(4.77)
n
101
A2 I o t2 (4.78)
I o 2 t4 t5
A3 (4.79)
I I
2 Ld 5
n
dvofx
I Cofx Cof (4.80)
dt
1
area
negativa
dvofx area I cofx dt
Cof negativa (4.81)
Vofx Io n I o 1 t2
Vofx % t2
2 I Ld I 5
(4.83)
Vofx 2 f s 2 Ld Cof M ofx
102
Icob
I3-Io
-Io t
-ILd-Io
Δt4-Δt5 1 - Δt4+Δt5
fs·k
Fonte - Autoria Própria
I I t4 t5
2
A= 3 0
2 I 3 I Ld (4.84)
dvob
I Cob Cob (4.85)
dt
1
area
positiva
dvob
Cob area I dt
positiva
cob (4.86)
I3 I o t4 t5
2
Vob
Vob %
Vob 4 f s 2 Cob M ob I 3 I Ld (4.87)
I(Lm1)I(Lm2)
I3 I3
9
8.5
8
7.5 I5 I1 I2 I5 I1 I2 I5 I1 I2
7
6.5
6
I(L1) I(L2)
10
5
0
-5
-10
I(S1)I(S3) ILd I2
I3
10
5
0
-5
-ILd
-10 -I3
5
0
-5
-ILd -ILd
-10 -I3
Vs1 Vs3
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
Vs2 Vs4
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
10
I1 (b)
20
15
10
5
0
-5
-10
-15
I2 (c)
20
15
10
5
0
-5
-10
-15
Vof2 (b)
140
138
136
134
132
Vob (c)
136
134
132
130
128
Vo (d)
405
404
403
402
401
400
399
Figura 36 - Resultado de simulação, (a) corrente interruptor Sb1 (b) corrente interruptor Sb2 (c)
corrente de saída célula boost
(a)
5 I(Sb1 )
-5
I(Sb2 ) (b)
10
-5
-10
Iob (c)
10
-5
-10
Observa-se pela
Figura 36, que a soma das correntes dos interruptores Is3 e Is4, correspondem
à soma total da corrente do braço boost. Um fato importante a se verificar é a
simetria entre tais correntes.
Na Figura 37 e a
Figura 38, apresenta-se as formas de onda das correntes nos interruptores Sb3
e Sb4, as tensões nos mesmo e seus devidos pulsos de comando, onde é possível
verificar a ocorrência de comutação suave do tipo ZVS (zero voltage switching).
Nota-se que é comandado o interruptor a conduzir quando a tensão aplicada sobre o
mesmo é nula, dado que neste instante o diodo anti-paralelo está conduzindo.
0.8
0.6
0.4
0.2
I(Sb1)*20 VS3
150
100
50
0
-50
-100
-150
-200
0.8
0.6
0.4
0.2
I(Sb2)*20 VSb2
150
100
50
0
-50
-100
-150
-200
5 RESULTADOS EXPERIMENTAIS
97
96
Rendimento η (%)
95
94
93
0 100 200 300 400 500 600
Potência de Saída (W)
O mesmo pode ser observado ente o acionamento dos interruptores Sb1 e Sb2,
conforme Figura 59.
Figura 73 - Corrente dos indutores Ld1 e Ld2 evidenciando sua defasagem de 180º
96
Rendimento η (%)
95
94
93
0 100 200 300 400 500 600
Potência de Saída (W)
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANTHONY, S; et al. Design and Simulation of Boost Converter with Input Ripple
Cancellation Network. In: Eletrical, Computer and Communication Technologies
(ICECCT). Março, 2015. Coimbatore: Unioversidade de Karunya, 2015.
Ic
t
Δtc
Fonte - Autoria Própria
Id
n
Ia
n
t
Δta Δtb Δtc Δtd
1 t I I tc I d I a td
I df 1 a a d (A.2)
2 Ts n n n