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PROJECTO FINAL
I
Campos Universitário de Viana
PROJECTO FINAL
III
DEDICATÓRIA
Com imensa gratidão, dedico este trabalho a Deus. Senti sua presença ao
meu lado durante todo o projecto de pesquisa. Sem me esquecer de meus pais.
AGRADECIMENTOS
IV
Agradeço a Deus pai todo-poderoso, por me dar a vida e a graça de ver
meus sonhos se concretizarem.
Agradeço a meus pais, encarregados em geral, pelo apoio financeiro e moral
que contribuíram para a minha formação académica profissional.
Agradeço ao grupo docente da Unipiaget que empolgaram suas mentes ao
dispor do nosso saber, em particular ao Eng.º Ndonda Makiesse pela orientação e
condução das pesquisas, ao Eng.º Ricardo Mourais, e a Eng.ª Rute Baiano. Em geral
sem se esquecer do grupo discente que viajaram comigo na busca do conhecimento
nomeadamente ao colega, Aldo Lourenço, António Tundanga e Ioba Mavungo os quais
me influenciaram directa e indirectamente a perceber que a ciência tem sentido quando
a entendemos.
DECLARAÇÃO DO AUTOR
V
Declaro que este trabalho escrito foi levado a cabo de acordo com os regulamentos da
Universidade Jean Piaget de Angola (UniPiaget) e em particular do Regulamento de
Elaboração do Trabalho de Fim de Curso. O trabalho é original excepto onde indicado
por referência especial no texto.
Quaisquer visões expressas são as do autor e não representam de modo nenhum as
visões da Unipiaget. Este trabalho, no todo ou em parte, não foi apresentado para
avaliação noutras instituições de ensino superiores nacionais ou estrangeiras.
Mas informo que a norma seguida para elaboração do trabalho é a norma ISO 690.
Assinatura:
___________________________________________________
Data: ___/___/___
ABREVIATURA, SIGLAS
VI
CBR - California Bearing Ratio;
DNIT - Departammento Nacional de Infra-Estruturas de Transporte;
MACOPAV - Manual de Consepcao de Pavimentos;
EP - Estradas de Portugal;
JAE - Junta Autónoma de Estradas;
AASHO - American Association of State Highway Officials;
SHELL - Pavement Design Manual - Asphalt Pavements and Overlays for Road
Traffic;
AASHTO - American Association of State Highway and Transportation Officials;
LCPC - Laboratoire Central des Ponts et Chaussées;
SETRA - Service d’Etudes Techniques des Routes et Autoroutes;
SAPEM - South Africa Pavement Engineering manual;
EN- Norma Europeia;
BISAR - Bitumen Stress Analysis in Road;
BD - Betão betuminoso;
BG - Material britado sem recomposição aplicado à camada de base;
BGr - Material britado recomposto em central;
SÍMBOLOS
%VP - Percentagem de veículo pesado;
TMDAp- Tráfego Médio Diário Anual de veículos pesados;
NAVP - Numero acumulado de veículos pesados;
C - factor de crescimento do tráfego;
NAEP - Número Acumulado de Eixo-padrão;
Yi - Factor de conversão dos eixos (agressividade por classe de veículo);
Ni - Número de passagens de um eixo de peso (i);
Pi - peso máximo por eixo
Pp - Peso bruto de um eixo-padrão 80 KN;
f - Frequência de cada subclasse
α - Parâmetro que reflecte o tipo de ruína de base;
c - Factor camião;
α - Factor de agressividade do tráfego;
p - Período de dimensionamento;
w - (MMAT).ºC - Temperatura média anual do ar ponderada;
𝐼𝑃𝑒𝑛r - Índice de penetração;
P𝑒𝑛25𝑟 - Penetração do betume a 25 °C;
VII
𝑇𝑎𝑏𝑟ec - Temperatura de amolecimento anel-bola;
𝑡𝑐 - Tempo de carregamento;
𝑆𝑏 - Módulo de rigidez da mistura betuminosa;
𝐸𝑚 - Módulo de deformabilidade da mistura betuminosa;
VMA - Volume de vazios em (%) de agregados da mistura;
𝑣𝑎 - Quociente entre volume de agregado e o volume total da mistura;
𝑣𝑏 - Quociente entre volume de betume e o volume total da mistura;
ESF - Módulo de Deformabilidade da fundação;
ESb - Módulo de deformabilidade da camada de sub-base;
EBG - Módulo de deformabilidade para a camada de base granular;
ε t - Extensões de tracção;
ε z - Extensões de compreensão.
RESUMO
VIII
As estradas contribuem significativamente para o desenvolvimento de uma região ou
país permitindo a facilidade de escoamento de mercadorias e bens. Neste contexto, o
presente estudo alia-se ao objectivo de promover um incremento no desenvolvimento e na
actividade económica no Município de Viana alavancando a economia do país, baseando-
se pelo tema "Proposta De Dimensionamento Do Pavimento Rodoviário Da Rua Que
Liga A Unipiaget Ao Hospital Do Capalanca". As estradas de Angola são
maioritariamente constituídas de pavimentos flexíveis, isto devido a sua facilidade de
execução não envolvendo mão-de-obra especializada. Para que se possa garantir o
conforto e segurança aos automobilistas o que traduz o grau de importaria das rodovias,
o dimensionamento tem por finalidade garantir que não haja patologias na repetição da
passagem dos eixos dos veículos dentro do período de vida do projecto. No presente
trabalho foi aplicada o método expedito de dimensionamento de pavimentos rodoviários
MACOPAV (Manual de Concepção de Pavimentos) proposto pelas Infra-estruturas de
Portugal (JAE, 1995) com vista a contribuir para um refinamento das soluções
propostas pelo mesmo, sendo que nesta análise, o refinamento baseou-se no método
empírico mecanicista proposto pela SHELL (1978) com a finalidade de estabelecer uma
melhor relação entre as variáveis de projecto usadas no MACOPAV e as soluções que
apresenta no intuito de fornecer estruturas finais optimizadas e bem caracterizadas.
Deste modo, deseja-se com este trabalho contribuir com o fornecimento de informações
mais detalhadas, no que tange a pavimentos flexíveis e seu dimensionamento bem como em
tomada de decisão em situações de utilização do método expedido MACOPAV e
considerações do método empírico mecanicista proposto pela SHELL (1978), alem de
melhorar o entendimento do comportamento das estruturas dos pavimentos flexíveis.
ABSTRACT
IX
Roads contribute significantly to the development of a region or country allowing the
ease of flow of goods and goods. In this context, the present study is allied to the
objective of promoting an increase in development and economic activity in the
Municipality of Viana leveraging the country's economy, based on the theme "Proposal
for Dimensioning of the Road Pavement of the Street That Connects Unipiaget to the
Hospital Do Capalanca". The roads of Angola are mostly made up of flexible
pavements this due to their ease of execution not involving skilled labor. In order to
guarantee the comfort and safety of motorists, which reflects the degree of importance
of the highways, the dimensioning aims to ensure that there are no pathologies in the
repetition of the passage of the axles of the vehicles within the life period of the project.
In the present work was applied the expeditious method of sizing of road pavements
MACOPAV (Manual of Pavement Design) proposed by the Infrastructures of Portugal
(JAE, 1995) in order to contribute to a refinement of the solutions proposed by it, and in
this analysis, the refinement was based on the empirical-mechanistic method proposed
by SHELL (1978) in order to establish a better relationship between the design variables
used in MACOPAV and the solutions it presents in order to provide optimized and
well-characterized final structures. Thus, it is intended with this work to contribute to
the provision of more detailed information, regarding flexible pavements and their
dimensioning as well as in decision making in situations of use of the MACOPAV
method and considerations of the empirical mechanistic method proposed by SHELL
(1978), in addition to improving the understanding of the behavior of flexible pavement
structures.
ÍNDICE GERAL
X
EPÍGRAFE......................................................................................................................III
DEDICATÓRIA..............................................................................................................IV
AGRADECIMENTOS.....................................................................................................V
DECLARAÇÃO DO AUTOR........................................................................................VI
ABREVIATURA, SIGLAS...........................................................................................VII
SÍMBOLOS...................................................................................................................VII
RESUMO........................................................................................................................IX
ABSTRACT.....................................................................................................................X
ÍNDICE DE FIGURAS................................................................................................XIII
ÍNDICE DE TABELAS................................................................................................XV
INTRODUÇÃO.................................................................................................................1
1.IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA; APRESENTAÇÃO DO TEMA.......................1
2. OBJECTIVOS DE ESTUDO........................................................................................2
2.1. OBJECTIVO GERAL................................................................................................2
2.2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS..................................................................................2
3. IMPORTÂNCIA DO ESTUDO....................................................................................2
4. DELIMITAÇÃO DO ESTUDO....................................................................................3
5. DEFINIÇÃO DE CONCEITOS....................................................................................3
CAPÍTULO I - FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO - CIENTÍFICA.................................5
I.1- CONSTITUIÇÃO E COMPORTAMENTO DOS PAVIMENTOS..........................6
1.1.1 - TIPOS DE PAVIMENTOS....................................................................................6
1.1.2 - ACÇÕES................................................................................................................7
1.1.3 - FUNÇÕES DE PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS................................................9
1.1.4 - FUNÇÃO DAS CAMADAS.................................................................................9
1.2 - DIMENSIONAMENTO.........................................................................................11
1.2.1 - GENERALIDADES............................................................................................11
1.2.2 - VARIÁVEIS DE PROJECTO.............................................................................12
1.2.3 - O TRÁFEGO.......................................................................................................12
1.2.3.1 - Classificação de veículos automóveis...............................................................12
1.2.3.2 - Caracterização de tipos de eixos e eixo padrão.................................................15
1.2.3.3 - Definição da geometria das cargas....................................................................15
1.2.3.4 - Estudos de previsão de tráfego..........................................................................16
1.2.4 - CONDIÇÕES CLIMATÉRICAS........................................................................18
1.2.4.1 - Temperatura média anual ponderada do ar.......................................................18
1.2.4.2 - Temperatura de serviço.....................................................................................19
1.2.5 - Previsão do módulo de deformabilidade das misturas betuminosas....................21
XI
1.2.5.1 - Rigidez do betume.............................................................................................21
1.2.5.2 - Método Nottingham..........................................................................................23
1.2.5.3 - Método da Shell................................................................................................25
1.2.6 - Caracterização mecânica das camadas granulares e fundação.............................26
1.2.6.1 - Caracterização mecânica do solo de Fundação.................................................26
1.2.6.2 - Camadas Granulares..........................................................................................27
1.3 - ANÁLISE ESTRUTURAL.....................................................................................29
1.3.1 - MODELO DE CÁLCULO DE TENSÕES E EXTENSÕES..............................29
1.3.2 - CRITÉRIOS DE RUÍNA.....................................................................................30
1.3.2.1 - Critério de fadiga método da Shell....................................................................31
1.3.2.2 - Critério de deformação permanente..................................................................32
1.4 - PROGRAMAS COMPUTACIONANAIS.............................................................33
1.4.1 - PARÂMETROS DE ENTRADA........................................................................33
1.4.2 - PARÂMETROS DE SAÍDA...............................................................................34
CAPÍTULO II - OPÇÕES METODOLÓGICAS DO ESTUDO....................................35
2.1 - DADOS DE DIMENSIONAMENTO....................................................................36
2.1.1 - O TRÁFEGO.......................................................................................................36
2.1.2 - CLIMATOLOGIA DA REGIÃO........................................................................38
2.1.3 - DADOS DA FUNDAÇÃO..................................................................................39
2.2 - INSTRUÇÕES DO ESTUDO (CADERNO DO ENCARGO)..............................40
2.3 - MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO........................................................................42
2.4 - OBJECTO DE ESTUDO........................................................................................42
2.5 - INSTRUMENTOS DE INVESTIGAÇÃO.............................................................42
2.6 - PROCESSAMENTO E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO............................42
CAPÍTULO III - EXECUÇÃO DO PROJECTO............................................................44
3.1 - MEMÓRIA DE CÁLCULO...................................................................................45
3.1.1 - CARACTERIZAÇÃO DO TRÁFEGO...............................................................45
3.1.1.1 - Número acumulado de veículos pesados por dia..............................................45
3.1.1.2 - Número acumulado de veículos pesados..........................................................45
3.1.1.3 - Agressividade média.........................................................................................46
3.1.1.4 - Número acumulado de eixos padrão.................................................................49
3.1.1.5 - Verificação do Número acumulado de veículos pesados..................................49
3.1.2 - PRÉ-DIMENSIONAMENTO - MACOPAV......................................................50
3.1.2.1 - Determinação da classe de tráfego....................................................................51
3.1.2.2 - Caracterização do tipo de betume.....................................................................51
3.1.2.3 - Caracterização da classe de fundação...............................................................53
XII
3.1.2.4 - Caracterização da classe do terreno de fundação..............................................54
3.1.2.5 - Características da classe de terreno...................................................................55
3.1.2.6 - Caracterização da classe da plataforma em camadas de leito em materiais não
ligados..............................................................................................................................55
3.1.2.7 - Determinação da estrutura do pavimento..........................................................56
3.1.2.8 - Definição do número de camadas e das características dos materiais
constituintes.....................................................................................................................57
3.1.3 - REFINAMENTO DAS SOLUÇÕES - MACOPAV...........................................58
3.1.3.1 - Temperatura do pavimento...............................................................................58
3.1.3.2 - Penetração.........................................................................................................60
3.1.3.3 - Ponto de amolecimento anel e bola do recuperado...........................................60
3.1.3.4 - Índice de penetração..........................................................................................61
3.1.3.5 - Tempo de carregamento....................................................................................61
3.1.3.6 - Caracterização do Betume.................................................................................61
3.1.3.7 - Módulo de Deformabilidade da Mistura...........................................................62
3.1.3.8 - Módulo de deformabilidade das camadas granulares e de fundação................65
3.1.4 - Leis de Método Empírico Mecanicista................................................................67
3.1.4.1 - Critério de Fadiga..............................................................................................67
3.1.4.2 - Critério de Deformação Permanente.................................................................68
3.1.5 - Simulação da Estrutura........................................................................................68
3.1.5.1 - Avaliação do Estado Mecânico.........................................................................68
3.1.5.2 - Determinação das Extensões Instaladas............................................................70
3.1.5.3 - Verificação do dano na primeira tentativa........................................................72
3.1.5.3 - Verificação do dano na segunda tentativa.........................................................74
3.2 - MATERIAIS PARA EXECUÇÃO DA VIA..........................................................76
3.3 - PRESCRIÇÕES COMUNS A TODOS MATERIAIS...........................................76
3.4 - MAPA DE QUANTIADES....................................................................................76
3.5 - MAPA DE ORÇAMENTO.....................................................................................78
CAPITULO IV - CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES............................................80
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................81
ANEXOS.........................................................................................................................83
ÍNDICE DE FIGURAS
XIII
Figura 1.1 - Representação das cargas nos pavimentos………………………………...6
Figura 1.9 - Ábaco de Van der Poel, para determinação temperatura de serviço……..20
XIV
Figura 3.11 - Dados relativos a secção do pavimento 2…………………………….....73
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1.1 - Composição e estrutura das camadas do pavimento flexível.....................10
Tabela 1.2 - Classe de veículos pesados………………...……………………………..13
Tabela 1.3 - Classe de veículos pesados……………………………………………….14
Tabela 1.4 - Definição da geometria das cargas……………………………………….16
Tabela 1.5 - Tipologia das misturas betuminosas a quente……….…………………...24
Tabela 1.6 - Tipologia adoptada para materiais granulares……………………….…...28
XV
INTRODUÇÃO
1.IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA; APRESENTAÇÃO DO
TEMA.
A construção de uma estrada envolve estudos e projectos, sendo que os
estudos baseiam-se na caracterização do estado do terreno, considerando as condições
hídricas bem como a capacidade do solo de fundação. O projecto de dimensionamento
tem por finalidade garantir que a repetição da passagem dos eixos dos veículos não irá
originar patologias dentro do período de vida do projecto, evitando assim o
fendilhamento excessivo da camada de revestimento por fadiga bem como, minimizar
os efeitos do afundamento da trilha de rodas.
O dimensionamento de pavimentos rodoviários pode ser realizado por
intermédio de modelos empíricos AASHTO (1993), através de catálogos RN31 (1993),
MACOPAV(JAE, 1995), SATCC (CSIR, 1998) ou por via racional, seguindo um dos
modelos empírico mecanicista Shell (1978), AASHTO (2008) ou SAPEM (SANRAL,
2014). No que tange o dimensionamento de pavimentos flexíveis, é corrente considerar-
se o método empírico mecanicista que consiste na utilização de expressões empíricas
para a caracterização mecânica dos materiais bem como para a definição dos critérios de
ruína, e por outro, considera o cálculo de tensão-deformação do pavimento através da
análise mecânica. Diversos programas computacionais foram e ainda vêm sendo
desenvolvidos nos métodos de dimensionamento baseados no modelo multicamadas de
Burmister que permitem a avaliação do estado mecânico dos pavimentos, expresso pelo
cálculo das extensões das camadas.
O presente estudo baseou-se na ideia de ligar a Unipiaget ao Hospital do
Capalanca através de uma via que consiste em permitir a criação de acesso de forma a
facilitar essencialmente a passagem de veículos pesados em condições de conforto e
segurança não só, servindo também para a mobilidade de pessoas e bens, com benefício
do crescimento socioeconómico da região.
A dinâmica do desenvolvimento de nosso país no que concerne à construção
de estradas é notável, mas ainda há situações preocupantes que devem ser consideradas,
observando a expansão da rede rodoviária nacional dum lado, a rápida degradação das
estradas e do outro lado, a insuficiência de alternativas de redução considerável de
engarrafamento das vias principais.
Assim, há uma grande necessidade de se criar melhoramentos nas vias
degradadas, para que haja mais alternativas, de forma a reduzir os congestionamentos e
contribuir significativamente para o desenvolvimento da sociedade. No caso específico
1
de Luanda, concretamente no município de Viana, tem-se registado um crescimento de
tráfego bastante acelerado devido à grande expansão demográfica e ao crescimento
industrial que chegaram a influenciar directamente a qualidade e as insuficiências
técnicas das vias existentes, porém há necessidade na intervenção tanto na criação das
novas como na melhoria das degradadas para ter pelo menos uma rede rodoviária
funcional e estruturalmente viável.
Daí, querendo participar na larga campanha deste Município tanto como
concessionário morador e académico da UniPiaget ai localizada, encarregue-se de
proporcionar um estudo para o dimensionamento do pavimento da via de comunicação
terrestre que liga a nossa Instituição de formação, supra citada, ao Hospital de
Capalanga, num trabalho de fim de ciclo de Engenharia Civil sob tema:”Proposta de
dimensionamento do pavimento rodoviário da rua que liga a UniPiaget ao Hospital
de Capalanca”
De modo a enquadrar o assunto, limitou-se o estudo no Bairro Capalanga no
Município de Viana. O presente estudo baseia-se no dimensionamento de um pavimento
flexível novo, no qual realizou-se um estudo preliminar que culminou na captação de
imagens fotográficas e de satélite por Google Earht que ajudaram a compreender o
estado actual de toda extensão do terreno, realizou-se ainda a colecta de amostras para a
determinação do CBR com o objectivo de caracterizar a capacidade do suporte
fundação.
2. OBJECTIVOS DE ESTUDO
2.1. OBJECTIVO GERAL
Propor o dimensionamento do pavimento rodoviário da rua que liga a
Unipiaget ao Hospital do Capalanca.
3. IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
O tema em estudo é pertinente tendo em conta a necessidade de construção de
estradas em Angola. As estradas são grandes impulsionadoras do desenvolvimento de
qualquer país, facto pelo qual devem preparadas de modo a cumprir com as suas
2
funções. Por esta razão surge a necessidade de compilação de dados que permitam um
dimensionamento adequado que visa garantir o cumprimento da vida útil do projecto
bem como melhor circulação do trânsito.
4. DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
Este projecto cinge-se simplesmente no dimensionamento de um pavimento
rodoviário flexível com a finalidade de definir o número de suas camadas, as suas
respectivas espessuras e tipos de materiais, a empregar. Assim trataremos do seguinte:
5. DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
Pavimentos flexíveis
«São os constituídos por camadas que não trabalham à tração. Como exemplo
típico, citam-se os pavimentos constituídos por um revestimento betuminoso
delgado sobre camadas puramente granulares. Possuem uma vida útil de 15 a 20
anos, dependendo das condições para qual a estrada foi projetada e apresentam
em geral o revestimento feito com ligante betuminoso, que tem a vantagem de ser
um material extremamente versátil».
(PASTANA, 2006, p.9)
Dimensionamento de pavimento
«O dimensionamento de um pavimento consiste em determinar as espessuras das
camadas que o constituem (revestimento, base, sub-base e reforço do subleito) de
forma que estas resistam e transmitam ao subleito as pressões impostas pelo
tráfego, sem levar o pavimento à ruptura ou a deformações e desgastes excessivos,
mantendo sua condição operacional ao longo de um período de projeto
determinado.»
(FRANCO, 2007, apud FERREIRA, 2013, p.1)
3
Método Expedito MACOPAV
«é considerado apenas para pré-dimensionamento de estruturas».
4
CAPÍTULO I - FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO -
CIENTÍFICA
6
considerar as misturas solo-cimento, solo-cal, solo-betume, este tipo de pavimento
apresenta boa resistência a tracção, considera-se sendo uma situação intermediária entre
os pavimentos rígidos e flexíveis. Neste contexto a Figura 1.2 a baixo, apresenta o
esquema de uma estrutura de pavimentos semi-rígidos com disposição de camadas e
materiais que o constituem.
1.1.2 - ACÇÕES
Os principais elementos degradantes dos pavimentos rodoviários são as
acções que nelas incidem, entretanto numa estrutura de pavimento o surgimento de
patologias é dado devido estas acções que podem ser consideradas: acções directas e
acções indirectas. Neste contexto:
7
viscoso. Na Figura 1.3 é representado a estrutura de um pavimento flexível solicitado
por acções climáticas e condições de tráfego.
8
factor que conduz a deformação plástica dos pavimentos em algumas cidades de Angola
devido a elevadas temperaturas ambiente no período chuvoso.
9
A função que desempenha cada uma dessas camadas é retratada a partir da Tabela
1.1 ilustrada a seguir. No entanto as camadas de desgaste e base constituem as principais
camadas estruturais que asseguram o pavimento, proporcionando mediante carácter funcional
e estrutural que este mantenha as suas características iniciais ao longo do tempo.
10
1.2 - DIMENSIONAMENTO
1.2.1 - GENERALIDADES
Dimensionar pavimentos é determinar o número das camadas, as espessuras
e os materiais a serem empregues nas camadas constituintes. Para tal efeito são
utilizados variáveis ou dados que o condicionam.
O dimensionamento de pavimentos rodoviários pode ser realizado por
intermédio de modelos empíricos AASHTO (1993), através de catálogos, JAE (1995)
posteriormente mencionado por MACOPAV, SATCC (CSIR, 1998), ou por via
racional, seguindo um modelo empírico mecanicista, CLAESSEN et al. (1977), Shell
(1978), LCPC/SETRA (1994), AASHTO (2008) e SAPEM (SANRAL, 2014).
A Figura 1.4 apresenta representada abaixo, ilustra um esquema das fases
representativo de dimensionamento de um pavimento de acordo com o novo método de
dimensionamento da AASHTO.
11
Este organograma ilustra com clareza os procedimentos para concepção de
um pavimento novo, indicando ainda os procedimentos de reabilitação, tratando-se
actualmente de uma nova metodologia de dimensionamento utilizado em Portugal. De
referir que este nova metodologia foi desenvolvido com o objectivo de se tornar o
método de referência mundial, uma vez que, tanto o método da Shell (1978) como o
MACOPAV (EP-JAE, 1995) pouca ajuda podem dar às administrações rodoviárias em
termos de gestão da conservação e reabilitação dos pavimentos ou de previsão da
evolução do valor de cada parâmetro de estado dos pavimentos isto é fendilhamento
longitudinal, pele de crocodilo, rodeiras, irregularidade longitudinal, etc.
1.2.3 - O TRÁFEGO
1.2.3.1 - Classificação de veículos automóveis
«O tráfego rodoviário é a principal acção que irá solicitar o pavimento.
Apesar disso, a sua definição reveste-se sempre de muitas incertezas pois existe a
necessidade de fazer projecções para o tempo de vida útil do pavimento.»
(AFONSO et al, 2010. p.2)
12
reboque ou ainda semi-reboque outro sim considera-se veículos pesados os pertencentes
as classes F, G, H, I, J e K como ilustrado na Tabela 1.2 abaixo. De salientar que
descartamos apresentação dos veículos ligeiros por não serem de interesse ao nosso
estudo.
J Tractores agrícolas;
13
As classes dos veículos pesados, podem ser subdivididos em sub-classes
conforme apresenta Tabela 1.3.
14
1.2.3.2 - Caracterização de tipos de eixos e eixo padrão
«O conceito de eixo define-se como conjunto de rodas de um veículo cujos
centros se encontram num mesmo plano vertical.»
(CEPSA, 2007 apud LEBRE 2014, p.7)
( )
4
Pi
y= ×0.57 (1 )
Pp
( )
4
Pi
y= ×0.5 (2)
Pp
15
Figura 1.5 - Esquema adoptado para a acção de um eixo padrão.
Fonte: ADAPTADO (PICADO SANTOS et al. 2006 apud SANTOS, 2009, p.65)
16
NAVP=(TMDA) P ׿ ¿ (3)
Sendo que:
(TMDA)p - tráfego médio diário anual de veículos pesados no ano de
abertura, por sentido de circulação, na via mais solicitada;
t - taxa de crescimento;
p - período de dimensionamento, em anos.
17
agressividade (a). Deste modo o número de eixos padrão a utilizar no dimensionamento
do pavimento obtém-se pela seguinte expressão:
dim
N 80 =N P × a (5)
Onde:
dim
N 80 – número de eixos-padrão de 80kN de dimensionamento;
(a) – factor de agressividade.
18
w−MAAT =7,7068 × ln (Wm )+ 20,257 (6)
Sendo:
Wm - a média dos factores de ponderação (Wfactor) de génese probabilística,
para cada temperatura média mensal.
Wfactor - factores de ponderação de génese probabilística, para cada
temperatura média mensal definido pela seguinte expressão:
0.1296× TMMA
W factor=0.0723× e (7)
Figura 1.9 - Ábaco de Van der Poel, para determinação temperatura de serviço.
(
T mb=( T mma + 17,778 ) . 1+
1
) −
18,889
39 ,37. Z + 4 39 ,37. Z + 4
−14,444 (8)
Sendo:
Tmb – temperatura média mensal (ºC), para cada um dos meses do ano, no
betão betuminoso, à profundidade z;
z – profundidade (m) medida a partir da superfície do pavimento;
Tmma – temperatura média mensal do ar (ºC).
20
Também é possível recorrer a Fórmula da UMINHO para determinação da
Temperatura de projecto para camadas betuminosas de forma simples, podendo a
expressão ser dada por:
[
T pave=TMMA × 1,127+
× Z +1,235 )]
( 3,8500,581 (9)
Onde:
Tpave - temperatura de projecto (ºC), no betão betuminoso, à profundidade z;
z - profundidade (mm) medida a partir da superfície do pavimento;
TMMA - temperatura média mensal do ar em (ºC).
21
procedimento de cálculo SANTOS (2015) faz referência da expressão de Ullidtz e
Peattie (1980) a seguir:
−7 −0,368 − IPenr 5
Sb ( MPa ) =1,157× 10 ×t c × 2,718 ×(Tab ¿ ¿ rec−T mist ) (10)¿
Em que:
tc - é o tempo de carregamento, em segundos (s);
Ipenr - traduz o índice de penetração do betume em situação de serviço;
Tabrec - é a temperatura de amolecimento do betume pelo método do anel e
bola - em ºC;
T - é a temperatura de serviço do material, em ºC.
1
tc= (11)
vt (velocidade média do tráfego pesado em km/h)
Figura 1.10 - Nomograma de Van der Poel para a determinação da rigidez do betume
22
Fonte: SANTOS (2015, p.70)
Para o autor citado, refere que, tal como proposto por KENNEDY (1985)
para as condições Inglesas, considera-se que o betume sofre um endurecimento de 0,65
relativamente à penetração original (Pennominal) em 10-1 mm, devido ao aquecimento a
que é submetido durante as operações de fabrico da mistura, assim sendo considera-se:
Considera-se:
Penr – penetração (10-1mm) do betume a 25ªC, que é uma medida empírica
da viscosidade do betume.
[ ]
n
257 ,5+ 2, 5 ×VMA
Em =Sb × 1+ (15)
n × ( VMA−3 )
23
Sendo,
( )
4
4 ×10
n=0 , 83 ×log (16)
Sb
Em que,
Em – módulo de deformabilidade da mistura betuminosa (MPa),
Sb – rigidez do betume (MPa),
VMA – Volume de vazios (%) no esqueleto de agregados da mistura.
24
1.2.5.3 - Método da Shell
Partindo do contexto rigidez do betume, no método empírico mecanicista da
Shell, é proposto o nomograma de Van der Poel para determinação do módulo de
deformabilidade com base na rigidez do betume e nas percentagens volumétricas do
betume e de agregado, todavia para valores de rigidez do betume entre 5 MPa e 1000
MPa como apresenta a Figura 1.11.
M +N M −N
log ( Em )= × ( logSb−8 )+ ×|Sb−8|+ B(17)
2 2
Em que:
25
1 ,12.( A−B)
M= (18)
log 30
( )
2
1 , 37.V b −1
N=0 ,6. (19)
1 , 33 .V b2−1
A=10 , 82−1,342.
( 100−V a
V a+ V b )
(21)
Sendo:
27
Tabela 1.6 - Tipologia adoptada para materiais granulares
Modulo de
Símbol Poisson
Material Principais características deformabilidad
o (ν)
e (MPa)
Dim.máx.do
material britado agregado:25mm
recomposto em Equivalente de área 2,5×E(camada
BGr central mínimo:70% 0,35
inferior)
granulometria Desgaste (Los Ângeles)
extensa. máximo 30%
(granulometria G)
material britado
Dim.máx.do
sem
agregado:37,5mm
recomposição
Equivalente de área
(tout- venant) 2× E(camada
BG mínimo:50% 0,35
aplicado em inferior)
Desgaste (Los Ângeles)
camada de base
máximo 40%
granulometria
(granulometria F)
extensa.
material britado
sem Dim.máx.do agregado:
recomposição 50mm
(tout- venant) Equivalente de área
2× E(camada 0,35
SbG aplicado em mínimo:50%
inferior)
camada de Sub- Desgaste (Los Ângeles)
base máximo 40%
granulometria (granulometria B)
extensa.
Dim.máx.do agregado:
75mm
material não
Equivalente de área
britado 1,5× E(camada 0,35
GN mínimo:30%
granulometria inferior)
Desgaste (Los Ângeles)
extensa.
máximo 40%
(granulometria B)
índice de plasticidade ≤ 6 %
Limite de liquidez ≤ 25 %
Solo 1,2× E(camada 0,40
SS
seleccionado CBR >10 % (grau de compct .=95inferior)
% ; Proctor modificado)
equivalente de areia
minimo: 25%
29
Figura 1.12 – Procedimento de dimensionamento empírico mecanicista
30
a) Extensões horizontais de tracção na parte inferior das camadas betuminosas,
onde são verificados as maiores extensões de tracção responsáveis á rotura
por fadiga destas camadas (critério de fadiga das misturas betuminosas);
b) Extensões verticais de compressão no topo do solo de fundação (critério de
deformação permanente).
−0 ,20
ε t=K × N 80 (26)
Sendo,
−0 , 36
K=(0,856 × v b +1 , 08)× E m (27)
Onde:
31
εt - extensão de tracção (a dimensional);
N80 - é o número de carregamentos de eixos padrão até à ocorrência de
rotura por fadiga;
v b - percentagem volumétrica de betume no volume total;
Em - modulo de deformabilidade das misturas betuminosas (Pa).
NP
D= ×100 (29)
Na
Em que,
D - dano, expresso em percentagem, cujos valores limites são avaliados no
seguinte critério: D<80 % Sobredimensionamento; D>100 % Sub-
dimensionamento; Bom dimensionamento; 80 % ≥ D ≤ 100 % Bom-
dimensionamendo.
Np - número de eixo-padrão de 80 kN de dimensionamento, considerado
aquele que solicitem o pavimento durante a vida útil;
Na - número de eixo-padrão admissíveis determinados de acordo com os
critérios de ruína.
33
Do valor da carga, do raio de impressão de cada rodado e do número de
pontos onde se pretende determinar os deslocamentos, (o tensor das
deformações e o tensor das tensões).
Do número de camadas e respectivas espessuras.
Do módulo de deformabilidade de cada camada.
34
CAPÍTULO II - OPÇÕES METODOLÓGICAS DO
ESTUDO
2.1.1 - O TRÁFEGO
De maneiras a prever a evolução do tráfego futuro que a nova estrada irá
solicitar, quanto ao número de veículos que podem passar numa determinada secção
durante um período de tempo, bem como a percentagem dos veículos pesados sendo os
principais causadores do dano na estrutura do pavimento, optou-se por uma contagem
manual (ou meio tradicional) regularmente nas horas de ponta do tráfego existente nos
arredores, o que permitiu conhecer a quantidade bem como a tipologia dos veículos que
trasfegarão no troço em estudo.
Com base nos resultados obtidos pela contagem manual deduziu-se que o
tráfego a suportar o pavimento é caracterizado de acordo o enunciado de projecto
ilustrado a partir da Tabela 2.1 a seguir:
%VP em 2023 10 %
2023 á 2024: 1 %
2024 á 2034: 3 %
Taxas de crescimento (t)
2034 á 2044: 0 %
Como já anteriormente foi referido que a via em estudo, contem duas faixas
de rodagem, neste contexto a contagem foi realizada com base ao número de veículos
pesados em três períodos ou horas de ponta conforme ilustra a Tabela 2.2 abaixo.
36
Tabela 2.2 – Folha de contagem de tráfego
CONTAGEM
Caminhões de
carga com 2
3 2 0 1 0 2
eixos e sem
reboque
f
Caminhões de
carga com 3
6 4 1 0 3 1
eixos e sem
reboque
Camiões com
3 eixos e com
3 3 0 1 0 2
reboque de 2
eixos
g
Camiões com
3 eixos e com
0 3 3 0 2 0
reboque de 3
eixos
Tractores com
2 eixos e com
h semi-reboque
2 2 0 3 0 1
de 2 eixos
Autocarros com
i 2 eixos
2 1 0 0 2 1
CONTAGEM
Categoria Silhueta Descrição
Diário Semanal Anual Frequência
37
(6 dias (52sem
úteis) anas)
Caminhões de
carga com 2
8 48 2496 14%
eixos e sem
reboque
41%
f
Caminhões de
carga com 3
15 90 4680 27%
eixos e sem
reboque
Camiões
com 3 eixos
e com 9 54 2184 15%
reboque de 2
eixos
g 29%
Camiões
com 3 eixos
e com 8 48 1872 14%
reboque de 3
eixos
Tractores com
2 eixos e com
h 8 48 2496 14% 14%
semi-reboque
de 2 eixos
Autocarros
i 6 36 1872 11% 11%
com 2 eixos
38
instituição especializada INAMET (Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica).
Fez-se a recolha das temperaturas máximas e mínimas correspondentes aos meses do
ano 2022. Com efeito, a temperatura média anual ponderada do ar (w-MMAT) foi
determinada em conformidade a metodologia adoptada pela Shell (1978), mediante
planilha de cálculo cujos resultados são apresentados na Tabela 2.3 que se segue:
Localidade LUANDA
Meses do ano
Tmax °C Tmin °C MMAT.°C Wfactor
(2022)
Janeiro 30 25 27,5 2,552
Fevereiro 30 25 27,5 2,552
Março 30 26 28,0 2,723
Abril 29 25 27,0 2,392
Maio 29 24 26,5 2,242
Junho 28 21 24,5 1,730
Julho 26 22 24,0 1,622
Agosto 26 22 24,0 1,622
Setembro 27 21 24,0 1,622
Linha vermelha – Troço em estudo. (Poços de sondagens P1, P2, P3, P4 e P5).
2023 á 2024: 1 %
2024 á 2034: 3 %
Taxas de crescimento (t)
2034 á 2044: 0 %
CBR 6%
41
3. Entrevista e trabalho de campo, de natureza quali-quantitativa
42
43
CAPÍTULO III - EXECUÇÃO DO PROJECTO
44
A taxa de crescimento (t) prevista entre 2023 a 2024 é de 1%, sabendo que o
ano de entrada em serviço será em 2024, desenvolve-se assim o TMDAVp2024:
NA VP p=TMDA p × 365× p × C
C=¿ ¿
Logo,
NA VP2024−2034 =TMDA 2024 ׿ ¿
Onde:
NA VP2024−203 4=3.560.099 , 70
NA VP p=TMDA p × 365× p × C
AGRECIVIDADE DO TRÁFEGO
PESADO
Categoria Silhueta Descrição
Peso Peso máx/eixo
Frequência
bruto em (t)
F Caminhões 41%
de carga 7(s)
com 2 eixos 19
12(s)
e sem
reboque
Caminhões 7(s)
de carga 19(d)
com 3 eixos 26
46
e sem
reboque
Camiões 7(s)
com 3 eixos 19(d)
e com 32
19(d)
reboque de 2
eixos
G 29%
Camiões
com 3 eixos 7(s)
e com 32 19(d)
reboque de 3 24(t)
eixos
Tractores
com 2 eixos 7(s)
H e com semi- 38 12(s) 14%
reboque de 2 19(d)
eixos
Autocarros 28 7(s)
I 11%
com 2 eixos 12(s)
( )
∝
Pi
Yi= × K ×f
Pp
Sendo,
Yi – agressividade por classe de veículo
Pi – peso máximo por eixo
Pp – numero de eixo padrão 80 KN
(( ) ( ) ( ) ) ×0 , 41
4 4 4
70 120 190
Yf = ×1 ×2+ ×1 + ×0 , 57
80 80 80
YF=( 1,172+5,062+3,358 ) ×0 , 41
YF=3 , 93
47
(( ) ( ) ( ) )× 0 ,29
4 4 4
70 190 240
Yg= ×1 ×2+ × 0 ,57 × 3+ ×0 , 55
80 80 80
(( ) ( ) ( ) ) ×0 , 14
4 4 4
70 120 190
Yh= ×1 + ×1 + ×0 , 57
80 80 80
(( ) ( ) ) ×0 , 11
4 4
70 120
Yi= ×1 + ×1
80 80
Y m=
∑ fi
100
Sendo dada a frequência por classe de veiculo em percentagem de acordo
com o enunciado, assim sendo a formula passa por:
Y m =∑ fi
Y m =11, 22
Quando temos no nosso enunciado o peso máximo por eixo não usamos o
(n) logo o factor camião (c) será igual a agressividade média (Ym):
c=Y m × n
c=Y m
c=11 ,22
48
Assim sendo de acordo com os resultados anteriormente calculados temos:
dim
NAEP80 =6.665 .592 ×11, 22
dim
NAEP80 =74787942 , 24
dim 7
NAEP80 =7 , 48× 10
Dados do manual
dim 7
Tráfego T2 = NAEP80 =7 × 10
C=¿1,65
Logo:
7
7 ×10 =365 ×TMDA p ×1 , 65 ×5 ×20
7
7 × 10
TMDA p =
60225
TMDA p =1162, 30
49
dim 7
embora essa ligeira discrepância o NAEP80 =7 , 48× 10 satisfaz as condições do manual
2023 - 16848 - -
50
Factor de agressividade
Classe de
(TMDA)P
tráfego
Eixo padrão de 80 kN Eixo padrão de 130 kN
T6 50 – 100 2 0.5
51
Fonte: (MOURAIS, 2018, p.95)
Detalhes
52
Zona térmica
Classe de
tráfego
Temperatura Média Quente
F1 ¿ 30 a ≤ 50 30 T5, T6
53
Em consideração com estudos de campo e laboratório efectuado, temos por
enunciado:
Solo de fundação:
Sito argiloso;
CBR=6%;
Reutilização
Tipo
Classe CBR (%) de Descrição
Aterro Sub
solo Leito
(corpo) base
CH idem (3) argilas gordas S N N
MH idem (4) siltes micáceos S N N
argilas inorgânicas de
plasticidades baixa a média;
argilas com seixo, argilas
CL S N N
arenosas,
argilas siltosas e argilas
magras.
S2 ≥ 5 a<10
siltes inorgânicos e argilas
muito finas;
areias finas siltosas ou
ML S N N
argilosas;
siltes argilosos de baixa
plasticidade.
areia argilosa;
SC S P N
areia argilosa com cascalho.
Sendo:
N – não admissível; P – possível; S – admissível
3.1.2.5 - Características da classe de terreno
54
No que tange a escolha do tipo de terreno de fundação do pavimento
(plataforma ou corpo de aterros) tendo em atenção ao Quadro 4.3 do MACOPAV,
apresenta a classe do solo (SC) mais importante no domínio da sua aplicabilidade em
obra rodoviárias deste trabalho apresentando as seguintes características:
Permeabilidade – má a impermeável
Compreensibilidade expansibilidade – média a fraca
Terreno F1 F2 F3 F4
de Ef (MPa)
fundaçã
o ¿ 30 a ≤ 50 ¿ 50 a ≤ 80 ¿ 80 a ≤ 150 >150
S0 ¿3 estudo especial
em pedra
30 S2 ou plenos ou em
60 S3 ou aterros com
S1 ≥ 3 a<5 -
20 S3 40 S4 materiais do
tipo solo-
enrocamento,
30 S3 ou 60 S3 ou com uma
S2 ≥ 5 a<10 (1)
15 S4 30 S4 camada de leito
do pavimento
em material em
- (1) 20 S4 material pétreo
S3 ≥ 10 a<20
de espessura
não inferior a
15 cm
S4;S5 - - - (1)
a) Primeira estrutura
Fonte: do autor
b) Segunda estrutura
56
Figura 3.4 – Estrutura de pavimento flexível 2
Fonte: do autor
57
Fonte: AUTOR (2023)
Dados
w – (MMAT) = 25 °C
ZT = 0,24 m (profundidade do pavimento) – ver Figura 3.7 espessura
adoptada de acordo ao MACOPAV.
58
Fonte: AUTOR (2023)
Sendo:
Z (Desgaste) = 0.025 m
Z (Regularização) = 0.09 m
Z (Base) = 0.185 m
De acordo com os dados podemos assim determinar a Temperatura do
pavimento (Tpave) nas camadas betuminosas pela fórmula da UMINHO:
[
T pave=TMMA × 1,127+
× z +1,235 )]
( 3,8500,581 (9)
Onde:
Tpave- temperatura de projecto (ºC), no betão betuminoso, à profundidade z;
z - profundidade (mm) medida a partir da superfície do pavimento;
TMMA - temperatura média mensal do ar em (ºC).
[
T BD=25× 1,127+
0,025+1,235 )]
( 3,850× 0,581
T pave=25 × 1,563
T BD=39° C
59
Temperatura do pavimento em Camada de Regularização em MB
[
T MB =25 × 1,127+
, 09+1,235 )]
( 3,850 ×00,581
T pave=25 × 1,494
T MB =37 , 35° C
[
T MBD =25× 1,127+
0,185+1,235 )]
( 3,850× 0,581
T pave=25 × 1, 425
3.1.3.2 - Penetração
O ponto de penetração do betume recuperado (Penr) é determinado com
base a Penetração nominal (Pen) que traduz a media da classe de betume determinado
por zona a ser empregue.
No entanto através dos resultados anteriormente obtidos temos por seguintes
considerações:
- Dados
Betume 40/50 – (Zona quente)
Pen (a media da classe de betume determinado por zona):
40+50
Pennominal =
2
Pennominal =45
Penr =0 ,65 × 45
Tab rec=59 , 69
24,1370
IPenr =
−1240,5937
IPenr =−0,019
3.1.3.5 - Tempo de carregamento
Para o tempo de carregamento (o tempo de contacto entre o pneu e o
pavimento) a velocidade média de circulação do tráfego pesado adoptado é de
v=50 km/hassim sendo pela fórmula:
1
tc= (11)
vt
1
tc=
50
tc=0 , 02
61
Betume Pen25 40/50
45
Pen25 (0,1mm)
29,25
Pen25r (0,1mm)
59,69
Tabr (°C)
IPenr - 0,019
t (s) 0,0167
[ ]
n
257 , 5−2 , 5 ×VMA
Em =S b × 1+ (15)
n× ( VMA−3 )
Sendo:
VMA – Volume de vazios em (%) de agregados da mistura cuja composição
volumétrica apresentam-se:
62
Composição volumétrica (%)
Material Agregado Betume Vazios
Granulometria
(Va) (Vb) (Vv)
BD 0/16 84 12 4
MBD 0/25 84 11 5
MB 0/25 84 9 7
( )
4
4 ×10
n=0 , 83 ×log (16)
Sb
−7
Sb =1,157 ×10 × 4,5086 ×1,0191 ×3791424 ,86
Sb =2,015 MPa
( )
4
4 ×10
n=0 , 83 ×log
6 ,55
n=3 ,56
Logo:
[ ]
n
257 , 5−2 , 5 ×VMA
Em =S b × 1+
n× ( VMA−3 )
[ ]
3 ,56
257 , 5−2 , 5 ×16
Em ,BD =2,015 × 1+
3 ,56 × (16−3 )
−7 −0,368 −(−0,019) 5
Sb =1,157 ×10 ×(0,0167) ×2,718 × ( 59 , 69−37 ,35 )
−7
Sb =1,157 ×10 × 4,5086 ×1,0191 ×5564367,994
63
Sb =2 ,96 MPa
( )
4
4 ×10
n=0 , 83 ×log
Sb
( )
4
4 ×10
n=0 , 83 ×log
2, 96
n=3 , 43
Logo:
[ ]
n
257 , 5−2 , 5 ×VMA
Em =S b × 1+
n× ( VMA−3 )
[ ]
3 , 43
257 , 5−2 , 5× 16
Em ,BD =2 ,96 × 1+
3 , 43 × ( 16−3 )
−7 −0,368 −(−0,019) 5
Sb =1, 15 ×10 ×(0,0167) ×2,718 × (59 , 69−35 ,63 )
−7
Sb =1,157 ×10 × 4,5086 ×1,0191 ×7912981,861
Sb =4,207 MPa
( )
4
4 ×10
n=0 , 83 ×log
Sb
( )
4
4 ×10
n=0 , 83 ×log
4.207
n=3 ,30
Logo:
[ ]
n
257 , 5−2 , 5 ×VMA
Em =S b × 1+
n× ( VMA−3 )
[ ]
3 ,30
257 ,5−2 ,5 × 16
Em ,MBD =4,207 × 1+
3 , 30 × ( 16−3 )
Solo de fundação
O módulo de deformabilidade do solo de fundação (ES F) é estimado, tendo
em conta o valor do CBR (%). Para os cálculos, é comum a utilização de duas
expressões, todavia neste estudo tratando-se de um CBR (%) <10% utilizaremos a
seguinte fórmula:
Dados
CBR (%) = 6%
E SF=10 × 6
E SF=60 MPa
Sub-base granular
O módulo de deformabilidade da camada de sub-base granular é
determinado em função do módulo de deformabilidade do solo de fundação através da
expressão seguinte:
K=2, 17
Assim sendo,
E sb ( MPa ) =2 ,17 × 60
65
Base granular
Neste contexto para determinação do módulo de deformabilidade para a
camada de base granular, fez-se a consideração da Tabela 1.10 - Tipologia adoptada
para materiais granulares cujo indica para material BG, 2× E(camada inferior).
E BG=2 × E sb
E BG=2 ×130 , 21
E BG=260 , 42
Espessur Tpav
Camadas da Módul Módulo
a da VMA
estrutura do Prof. Z (m) Tprojecto o Sb n Em
camada (%)
pavimento (°C) (MPa) (MPa)
(cm)
Desgaste
6 0,025 39 2,015 3,56 16 988,77
(BD)
Regularização
8 0,09 37,5 2,96 3,43 16 1.287,34
(MB)
Base
11 0,185 35,63 4,207 3,30 16 1.616,14
(MB)
Camadas granulares
Base
200 260,42
(BG)
Sub-base
200 130,21
(SbG)
Subleito
---- 60
(SS)
Sendo,
−0 , 36
K= ( 0,856 × v b +1 ,08 ) × Em (27)
K= ( 0,856 ×9+1 , 08 ) ׿
−3
K=4 , 2 5245664 5 ×10
Logo:
67
−0 ,20
ε t=K × N 80
−0 ,20
ε t (admissivel) =0,004252456645 ×(74787942, 24)
−4
ε t (admissivel) =1,132070772× 10
ε t (admissivel) =113 , 20 μ
−2 −0 ,25
ε z =(2 , 1× 10 )×(74787942 ,24 )
−4
ε z (admissivel)=2,258194778 7 ×10
ε z (admissivel)=225 , 58 μ
68
Deste modo a configuração para a geometria da carga do veículo é ilustrada
na Tabela 3.12 e Figura 3.8 que corresponde à configuração de um eixo-padrão de 80
kN.
JPav v.1.1
Número
Espaçamento
Raio Magnitude de
entre rodados
(m) (kN) rodados
(m)
Eixo padrão 80
kN
0,105 0,105 20 2
Primeira tentativa
Para o efeito de verificação de sobrevivência do pavimento, teremos de
determinar o NAEP que corresponde as extensões instaladas uma vez conhecendo a
percentagem volumétrica de betume no volume total; Vb= 9 %, bem como as extensões
instaladas no programa. De acordo com os dados de saída obtidos no JPAV, gerados
através da secção do pavimento.
70
ε t (instalado) =1,537E-04=153 ,7 μ
ε z (intalado )=3,054E-04=305 , 40 μ
Dados
Vb= 9 %,
−0 ,20
ε t=K × N 80 (26)
Sendo,
−0 , 36
K=(0,856 × v b +1 , 08)× E m (27)
Logo:
−0 ,36 −0 , 20
ε t (i nstalado )=(0,856 × v b+ 1, 08) × Em × N inst −t
−0 ,36 1
ε t (instalado) =( 0,856 ×9+ 1, 08 ) × (1616 ,14 ) × 0 ,20
N inst −t
√[ ]
−0 ,36
0 ,20 0 ,20 ( 0,856 × 9+1 , 08 ) × ( 1616 , 14 ×10 6 )
N instalado =
153 , 7 ×10−6
N inst −t=16211758 , 86
7
N inst −t=1 , 62 ×10
−0 ,25
ε dp=K s × N (28)
1
ε z =K s × 0 ,25
N inst− z
0 , 25 Ks
N inst −z =
εz
−2
0 , 25 2 ,1 ×10
N inst −z = −6
305 , 40× 10
N inst −z = √68,76227898
0 ,25
N inst −z =22356357 , 62
7
N inst −z =2 ,23 ×10
N Projecto
D= × 100 (29)
N instalado
7
7 , 48 × 10
D= 7
×100
1, 62 ×10
D=461 ,72 %
72
- Extensão vertical de compreensão
Através do NAEPdim 7 7
80 =7 , 48× 10 de projecto e N inst −z =2 ,23 ×10 o dano D
7
7 , 48 × 10
D= 7
×100
2 , 23 ×10
D=335 , 42%
Segunda tentativa
73
Extensão horizontal de tracção
Dados
Vb= 9 %,
−6
ε t (instalado) =1,1132 μ=111 ,32 ×10
−0 ,20
ε t=K × N 80 (26)
Sendo,
−0 , 36
K=(0,856 × v b +1 , 08)× E m (27)
Logo:
√[ ]
−0 ,36
0 ,20 0 ,20 ( 0,856 × 9+1 , 08 ) × ( 1618 ×106 )
N instalado =
111, 32 ×10−6
N inst −t=3854674 7 , 25
7
N inst −t=8 ,11× 10
Dados
−6
ε z (instalado )=203 , 9 μ=203 , 9 ×10
−2
K S =2 , 1×10 com probabilidade de sobrevivência de 85%.
−0 ,25
ε dp=K s × N (28)
0 , 25 Ks
N inst −z =
εz
−2
0 , 25 2 ,1 ×10
N inst −z = −6
222 , 6 ×10
N inst −z = √102,9916626
0 ,25
N inst −z =79209366 , 34
7
N inst −z =7 , 92× 10
74
dim 7
Assim sendo, conhecendo o NAEP80 =7 , 48× 10 de projecto e
7
N instalado=3 , 85 ×10 o dano Dna primeira tentativa será:
7
7 , 48 × 10
D= 7
×100 (29)
8 ,92 ×10
D=92 ,23 %
Através do NAEPdim 7 7
80 =7 , 48× 10 de projecto e N inst −z =2 ,23 ×10 o dano D
7
7 , 48 × 10
D= 7
×100
7 ,92 ×10
D=94 , 44 %
75
3.2 - MATERIAIS PARA EXECUÇÃO DA VIA
Todos os materiais necessários para a execução das estradas previstas no
presente projecto, nomeadamente materiais para aterros, para leito dos pavimentos, para
as camadas de sub-base e de base, para a pavimentação, para os equipamentos de
sinalização e segurança, entre outros, devem cumprir as prescrições definidas no
regulamento "SATCC-Standard Specifications for Road and Bridge Works (July
2001)".
Em particular, o aterro a realizar, para enchimento das ravinas, devera ser
efectuado recorrendo a solos locais seleccionados, dos quais o afluente do rio chicapa
localizado a norte constitui uma fonte abundante. Pretende-se, desta forma, alcançar um
equilíbrio ecológico favorável no curso original desta linha de água que se encontra
totalmente assoreada com solos provenientes das ravinas.
3.3 - PRESCRIÇÕES COMUNS A TODOS MATERIAIS
Todos materiais a empregar devem ser acompanhados de certificados de
origem e dos documentos de controlo de qualidade e obedecer ainda a:
CIENTE
03. Pavimentação
Regularização de
03.1 subleito, na espessura de m2 8339,072
20cm, compactado a
100% do Proctor Mod.
AASHTO.
03.2 Camada de Sub-base m3 2084,768
estabilizada
granulometricamente, na
espessura de 25cm,
compactada a 100% do
Proctor Mod. AASHTO.
03.3 Camada de Base
estabilizada m3 1667,814
granulometricamente, na
espessura de 20cm,
compactada a 100% do
Proctor Mod.AASHTO
CIENTE
Preços (Kz)
Item Descrição Unid. Quant.
Unit. Total
03. Pavimentação
Regularização de
03.1 subleito, na espessura de m2 8339,072 3 987,00 33.247.880,06
20cm, compactado a
100% do Proctor Mod.
AASHTO.
78
03.2 Camada de Sub-base m3 2084,768 35 839,00 74.716.000,35
estabilizada
granulometricamente, na
espessura de 25cm,
compactada a 100% do
Proctor Mod. AASHTO.
03.3 Camada de Base
estabilizada m3 1667,814 35 839,00 59.772.800,28
granulometricamente, na
espessura de 20cm,
compactada a 100% do
Proctor Mod.AASHTO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
80
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Rodoviário. Faculdade de Engenharia, Universidade Jean Piaget de Angola. 2018.
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PASTANA, Carlos Eduardo Troccoli. Pavimentações De Estradas II Anotações De
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Aplicação a Portugal. Laboratório de Mecânica dos Pavimentos, CITTA, Departamento
de Engenharia Civil, Universidade de Coimbra. (2016).
ANEXOS
82
AN 1 – Registo fotográfica, caracterização da via em estudo
Figura 1 – Ponto de cruzamento da via em estudo com a via Figura 2 – Situação actual da via em estudo troço - Probetão.
Norberto de Castro. (CAPALANCA) (CAPALANCA)
Figura 3 – Situação actual da via em estudo. (CAPALANCA) Figura 4 – Ponto de cruzamento da via em estudo com a rua
que liga a Unipiaget. (CAPALANCA)
83
Figura 5 – Poço de sondagem. (CAPALANCA) Figura 6 – Poço de sondagem. (CAPALANCA)
84
AN 3.1 – Curva Granulometria
85
CLASSIFICAÇÃO UNIFICADA DE SOLOS ASTM (D2487-85)
Solos Argilosos
A-6
Comportamento geral como Subleito Pobre
86