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PROJECTO FINAL
I
Campos Universitário de Viana
PROJECTO FINAL
II
EPÍGRAFE
``O que as suas mãos tiverem que fazer, que o façam com toda a sua força e de
coração, pois na sepultura, para onde você vai, não há actividade nem planeamento, não há
conhecimento nem sabedoria. Tudo feito de coração ocupa um lugar especial no coração de
Deus. Eclesiastes 9:10´´
III
DEDICATÓRIA
O presente trabalho é dedicado para minha filha Wayamy Tundanga por ser o
verdadeiro motivo das minhas lutas, diz um velho ditado, a alegria de viver completa-se
quando geramos vida.
IV
AGRADECIMENTOS
Pelo dom da vida e o renovar da saúde todos os dias ao longo desta peregrinação nesta
santa e mãe terra, agradeço a Deus Pai Todo-Toderoso.
Pelo carinho, apoio moral e financeiro, agradeço aos meus pais porque graças a Deus
por intermédio deles, este percurso hoje encontra um momento de pausa.
Aos meus irmãos, a eles, palavras são incalculáveis para descrever a solenidade, o
amor e tudo que demostrastes e que tem marcado grandiosamente a minha trajetória.
A família Nombo em nome do tio Magas e tia Pachita, a eles eu serei eternamente
grato pelo acolhimento nos vossos aposentos e não só, tal como dizemos em língua materna
Fyote, ``una u belngueneze na ibuito´´.
Por último e não de menos importância, agradece ao Grupo coral Estrela de Fátima,
da Paróquia nossa senhora de Fátima dos Mulenvos, por ser a minha verdadeira família e,
posso aqui dizer sem medo de errar que posso contar para sempre com as vossas orações.
Sem deixar de agradecer aquele que para mim deu todo, de modo que crescesse e
vivesse num mundo cheio de mudanças, mas conservando a formação.
Família Tundanga
V
DECLARAÇÃO DO AUTOR
Declaro que este trabalho escrito foi levado a cabo de acordo com os regulamentos da
Universidade Jean Piaget de Angola (UniPiaget) e em particular do Regulamento de
Elaboração do Trabalho de Fim de Curso.
O trabalho é original excepto onde indicado por referência especial no texto. Quaisquer visões
expressas são as do autor e não representam de modo algum quaisquer visões da UniPiaget.
Este trabalho, no todo ou em parte, não foi apresentado para avaliação noutras instituições de
ensino superiores nacionais ou estrangeiras. Mais informo que a norma seguida para a
elaboração do trabalho é a Norma ISO.
Assinatura:_____________________________________________________
Data: _____/_____/_______
VI
ABREVIATURAS E SIGLAS
Ac = Ângulo central: é o ângulo formado pelos raios que passam pelos extremos do arco da
curva, ou seja, pelos pontos Pc e Pt.
Ω = Ângulo de deflexão
F = Flecha: é a distância entre o ponto médio do arco da curva e a sua corda, medido
AC – Ângulo central
r – rumo
Σ – Somatório
V- leitura de frente
VII
RESUMO
O presente projecto tem como objectivo geral, fazer o estudo do traçado geométrico da
rodovia que liga a estrada nacional 201 ao novo cemitério Municipal de Cabinda. Após
apresentação sucinta do estudo sobre o traçado da via em questão, realça-se que foram
alcançados os objectivos previamente definidos. Assim, a poligonal apresentada tem uma
extensão de 2 245,40m, contendo três curvas horizontais e um 5 alinhamentos rectos
concordados em CB2, CB3 e CB4, seis (6) curvas verticais das quais obteve-se 7 greides
rectos. Todas as curvas obtidas tanto em planimetria e quanto em planimetria foram
concordados em função dos dados calculados ao logo do capítulo III de modo a suavizar os
pontos de mudança de greide ou alinhamento. Sobre a rasante, que é o perfil longitudinal do
projecto, foram cravados estacas em cada 20m de modo a determinar as secções transversais
da via. De igual modo, os estudos realizados possibilitaram desenvolver um traçado com
capacidade de oferecer todas as condições mínimas de conforto e segurança aos utentes.
Quanto a metodologia utilizada neste estudo, utilizou-se aos seguintes métodos: revisão
bibliográfica, método descritivo e finalmente ao método de observação.
VIII
ABSTRACT
The present project has as general objective, to study the geometric layout of the road that
connects the national road 201 to the new Municipal Cemetery of Cabinda. After a brief
presentation of the study on the route in question, it should be noted that the previously
defined objectives were achieved. Thus, the polygonal presented has an extension of 2,245.40
m, containing three horizontal curves and one 5 straight lines agreed in CB2, CB2 and CB4,
six (6) vertical curves from which 7 straight grades were obtained. All curves obtained both in
planimetry and in planimetry were agreed according to the data calculated in Chapter III in
order to smooth the points of slope change or alignment. Over the grazing, which is the
longitudinal profile of the project; piles were driven every 20m in order to determine the cross
sections of the track. Likewise, the studies carried out made it possible to develop a route
capable of offering all minimum conditions of comfort and safety to users. Likewise, the
studies carried out made it possible to develop a route capable of offering all minimum
conditions of comfort and safety to users. Likewise, the studies carried out made it possible to
develop a route capable of offering all minimum conditions of comfort and safety to users.
IX
ÍNDICE
DEDICATÓRIA....................................................................................................................... IV
AGRADECIMENTOS .............................................................................................................. V
ABSTRACT ............................................................................................................................. IX
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 1
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO................................................................................................. 2
DELIMITAÇÃO DO ESTUDO................................................................................................. 2
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS................................................................................................. 3
X
1.2.4 Projecto definitivo ou locação ......................................................................................... 17
1.3.3 Superelevação.................................................................................................................. 26
XI
3.3.1 Reconhecimento do terreno ............................................................................................. 48
CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 78
RECOMENDAÇÕES .............................................................................................................. 80
XII
ANEXOS .................................................................................................................................. 82
ÍNDICE DE FIGURAS
XIII
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 2Valores máximos admissíveis para o coeficiente de atrito transversal (f) ................. 27
Tabela 5Tabela 10- Planilha modelo para apresentação do volume de aterro e cortes ............ 40
XIV
INTRODUÇÃO
A ideia de ligar um ponto ao outro por intermédio de uma via de comunicação, surge
desde que o homem pensou em procurar melhorar as suas condições de vida. As vias de
comunicação são desde séculos, elementos fundamentais no desenvolvimento das sociedades,
garantindo a circulação de pessoas e bens, permitindo com que as trocas comerciais sejam um
facto e, com isto, melhoria do nível de vida e o desenvolvimento equilibrado em cada
localidade ligado.
Todo projecto de estrada nasce num traçado geométrico, é neta fase que se estuda a
viabilidade técnica, económica e social da via. Perspectivando a entrada em funcionamento do
novo campo santo de Cabinda e o aumento de veículos na rodovia 201 e, com o objectivo de
dar conforto e segurança aos utentes da via em causa, desenvolveu-se o presente projecto
intitulado Estudos sobre o Traçado Geométrico da Via de Comunicação Terrestre que Liga a
Estrada Nacional 201 ao Novo Cemitério Municipal de Cabinda
Assim sendo, esperamos que com o desenvolvimento deste projecto, a via de acesso
ao novo cemitério municipal tenha as condições mínimas que garantem a tranquilidade,
conforto e segurança aos automobilistas e não só, de igual modo, esperamos que os
investigadores encontram soluções nas suas pesquisas de natureza similar, por meio desta.
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
1
OBJECTIVOS DE ESTUDO
Objectivo geral
Fazer o estudo do traçado geométrico da rodovia que liga a estrada nacional 201 ao
novo cemitério Municipal de Cabinda.
Objectivos específicos
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
O projecto em estudo traz consigo uma enorme importância porque poderá melhorar
as condições de acesso a zona em causa, transmitindo conforto e segurança aos transeuntes e,
dar acesso rápido ao capo santo, garantindo a construção de uma via tecnicamente possível.
DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
2
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
Traçado geométrico
(PEREIRA,2001, P.46)
Via de comunicação
«No sentido lato, uma via de comunicação é um caminho (terrestre, aéreo, marítimo
ou fluvial) que liga duas ou mais localidades»
Projecto geométrico
3
CAPÍTULO I- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO -
CIENTÍFICA
4
1.1 CLASSES DE ESTRADA
Segundo a norma DNER (1979, p. 65) existem cinco classes técnicas para o projecto
de rodovias rurais:
5
Tabela 1-Classes de projecto para novos traçados de rodovias em áreas rurais
6
1.1.1 Critérios para a definição da classe de projecto
Segundo a norma DNER (2001, p. 65) existem nove critérios principais para a
definição da classe:
Todo trabalho para construção de uma estrada inicia-se por meio de estudos de
Panejamento de transporte.
1. «Estudos de tráfego;
2. Estudos geológicos e geotécnicos;
3. Estudos hidrológicos;
7
4. Estudos topográficos;
5. Projecto geométrico;
6. Projecto de terraplenagem;
7. Projecto de pavimentação;
8. Projecto de drenagem;
9. Projecto de obras de arte correntes;
10. Projecto de obras de arte especiais;
11. Projecto de viabilidade económica;
12. Projecto de desapropriação;
13. Projecto de intersecções, retornos e acessos;
14. Projecto de sinalização;
15. Projecto de elementos de segurança;
16. Orçamento da obra e plano de execução;
17. Relatório de impacto ambiental»
Esses estudos têm por objectivo verificar o comportamento do sistema viário existente
para, posteriormente, estabelecer prioridades de ligação com vistas às demandas de tráfego
detectadas e projectadas, de acordo com os dados socioeconómicos da região em estudo.
O projecto geométrico de uma estrada comporta uma série de operações que consistem
nas seguintes fases:
Reconhecimento ou anteprojecto;
Exploração ou projecto;
É a primeira fase da escolha do traçado de uma estrada. Tem por objectivo principal o
levantamento e a análise de dados da região necessários à definição dos possíveis locais por
onde a estrada possa passar. Nesta fase são detectados os principais obstáculos topográficos,
geológicos, hidrológicos e escolhidos locais para o lançamento de anteprojectos.
8
Pontos obrigatórios de passagem de condição: são pontos estabelecidos antes de
qualquer estudo, condicionando a construção da estrada à passagem por eles. São
determinados por factores não técnicos, como factores políticos, económicos, sociais,
históricos, etc.
9
Geralmente dispõe-se de mapas em escalas pequenas, dando apenas indicações dos
cursos da água e, esquematicamente, o relevo do terreno. O estudo neste tipo de carta não é
suficiente para a escolha da melhor alternativa de traçado, sendo necessário deslocar-se ao
campo e percorrer várias directrizes seleccionadas em escritório, para se definir qual a melhor.
Assim, como o reconhecimento sobre a carta deve ser seguido de uma verificação no
campo, esse reconhecimento visual do terreno é complementado por um levantamento
topográfico expedito, que nos permita fazer o desenho da (s) faixa (s) reconhecida (s).
10
Pode-se, também, realizar o estudo de alternativas de traçados em plantas
planialtimétricas, ditas restituídas, na escala 1:5.000, com curvas de nível com intervalo de
contorno de 2,5 m. Mesmo quando se dispõe de plantas aerofotogramétricas restituídas, a ida
ao campo é também necessária na fase de reconhecimento, embora o trabalho de campo possa
ser grandemente simplificado.
11
O engenheiro percorre o traçado da estrada, escolhendo as posições adequadas de
passagem e vai anotando a extensão dos alinhamentos, os valores angulares registados, os
obstáculos que o traçado terá que vencer. As anotações são feitas em uma caderneta de
campo.
«A escala das plantas a serem apresentadas deve ser 1:20.000, podendo-se aceitar, para
trechos muito extensos (acima de 400 km), a representação na escala de 1:40.000 ou
1:50.000. O perfil da linha de reconhecimento deverá ser apresentado nas escalas
horizontal de 1:20.000 e vertical 1:2000 (ou 1:5000). Nos desenhos deverão ser
assinalados, em forma esquemática, os principais acidentes orográficos e
potamográficos dignos de nota, além da posição geográfica das cidades, vilas e
povoados»
(NORBERTO, 2016, p. 49)
12
«Os traçados são representados graficamente através de um anteprojecto geométrico em
planta e perfil. Em planta, consiste no lançamento de tangentes e curvas circulares,
observadas as condicionantes expostas acima. Em perfil, consiste no lançamento do
greide preliminar das alternativas dos traçados, podendo ou não ser concordado por
curvas verticais, dependendo da escala das plantas»
(NORBERTO, 2016, p. 57)
13
«Durante a fase de exploração são desenvolvidos outros estudos, além dos
topográficos, como os relativos ao tráfego, hidrologia, geologia, geotécnica»
14
Trabalhos de campo
É uma etapa muito importante na exploração, devido ao fato de que a poligonal a ser
implantada será a linha de apoio para os demais serviços topográficos, com o objectivo de
colher elementos que possibilitem a representação gráfica do relevo do terreno ao longo da
faixa.
15
«A partir deste ponto, a tangente é piquetada (isto é, são colocados piquetes) de 20
em 20 m, sendo o estaqueamento numericamente crescente no sentido do desenvolvimento do
caminhamento”. “As medições são feitas com trena de aço»
Os piquetes devem ser cravados até ficarem rente ao chão (para evitar serem
deslocados ou retirados por pessoas estranhas) e sempre acompanhadas por estacas
(testemunhas) com a indicação do número da estaca, sempre com o número iniciando no topo.
A cota inicial deverá ser transportada de uma referência de nível (RN) existente na
região ou arbitrada, quando tal não puder acontecer.
Como a poligonal é aberta e não apoiada, comumente não tendo as suas extremidades
caracterizadas por cotas previamente conhecidas para controle da qualidade do nivelamento,
torna-se necessário que o eixo da poligonal seja contra nivelado, de preferência por outro
operador, e que o registro das leituras e informações seja feito em caderneta diferente. O
contra nivelamento é um segundo nivelamento que se procede com o fim de verificar a
precisão do nivelamento.
16
Para DNER (1979, p.54), a tolerância dos serviços de nivelamento era de 2 cm/km,
sendo que a diferença acumulada máxima deveria ser: Et ; onde: «Et = erro,
expresso em milímetros e L = extensão total da poligonal, em quilómetros»
Conferências;
Cálculos;
Desenhos (de planta baixa da poligonal).
Uma estrada quando bem projectado, não poderá apresentar inconvenientes como
curvas fechadas, frequentes greides quebrados, declividades fortes ou visibilidade deficiente.
Ao projectar uma estrada, deve-se evitar essas características indesejadas. Como regra básica,
leva-se em consideração o seguinte:
17
A velocidade do projecto deve ser assegurado em todo traçado, principalmente nos
cruzamentos e nas curvas (horizontais e verticais);
Segundo DNER (1979, p. 54), a planta baixa deverá conter basicamente as seguintes
informações
1: 500 ou 1: 250, em casos especiais, que requerem maior precisão, tais como
projectos de intersecções ou outros dispositivos;
Segundo DNER (1979, p. 54), para fins de projecto geométrico, os desenhos devem
indicar:
18
1.3 PROJECTO GEOMÉTRICO DE UMA ESTRADA
Segundo NORBERTO (2016, p. 71), «a geometria de uma via é definido pelo traçado
do seu eixo em planta e em perfil (Transversal e longitudinal)»
19
A figura abaixo representa os elementos que definem a geometria da estrada.
Tangentes
Planimét
ricos (projecto
em planta)
Curvas
Horizontais
Axiais Greides rectos
Altimétri
cos
(Perfil
longitudinal)
Elemen
Curvas verticais
tos geométricos
Transver Secção em
sais Aterro
Secção em Corte
Secção Misto
20
Alinhamento longitudinal: no projecto de estrada, quando se trata do alinhamento
horizontal e longitudinal, estamos de concreto a falar do seu eixo.
«O estudo do traçado é feito com base neste alinhamento. Nas estradas de rodagem,
o eixo localiza-se na região central da pista de rolamento»
Do estudo da figura acima, podemos dizer que, para o alinhamento ̅̅̅̅, temos:
21
̅̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅̅, São os alinhamentos rectos.
AZn = Azn-1 Ω
22
Como já referenciamos, o traçado em planta é composto de teixos rectos concordados
por curva de concordância horizontal.
Sem Transição: Quando se utilizam dois ou mais arcos de curvas circulares de raios
diferentes para concordar os alinhamentos.
b) Curvas reversas: quando duas curvas se cruzam em sentidos opostos com ponto de
tangencia em comum.
25
«No projecto em planta, o eixo é constituído por trechos em tangente e em curva, que
apresentam condições de operação naturalmente diferentes»
1.3.3 Superelevação
Para contrabalançar os efeitos dessas forças laterais, procurando oferecer aos usuários
melhores condições de conforto e segurança no percurso das curvas horizontais, utiliza-se o
conceito de superelevação da pista de rolamento.
Ela é medida pela inclinação transversal da pista em relação ao plano horizontal, sendo
expresso em proporção m/m ou em percentagem.
e=
26
e = Superelevação em m/m ou em percentagem (%)
1.3.4 Superlargura
«As larguras de faixas de trânsito são fixadas com folgas suficientes em relação à
largura máxima dos veículos, de modo a permitir não apenas a acomodação estática
desses veículos, mas também suas variações de posicionamento em relação às traje
tórias longitudinais, quando trafegam nas faixas, nas velocidades usuais»
(NORBERTO, 2016, p.93)
Assim, nos trechos em tangente, os usuários de uma rodovia contam com uma certa
liberdade de manobra no espaço correspondente à sua faixa de trânsito, o que lhes permite
27
efectuar pequenos desvios e correcções de trajectória para ajustes de curso, conferindo-lhes
uma certa condição de fluidez ao trafegar na rodovia.
50 6 20%
<50 6 40%
28
largura de faixa de trânsito. Essa largura adicional das faixas de trânsito, para os trechos em
curva, é denominada de superlargura.
1.4-ERCURSO EM ALTIMETRIA
29
1.4.2 Rasante ou perfil longitudinal do projecto
«Greides; São linhas de declividade uniforme que tem como finalidade substituir
as irregularidades naturais do terreno, possibilitando o seu uso para fins de
projecto. A sua representação, no plano vertical, corresponde a um perfil
constituído por um conjunto de rectas, concordado por curvas, que, no caso de
um projecto rodoviário, irá corresponder ao nível atribuído à estrada. Os
greides/trainéis são os elementos mais simples da rasante, onde a inclinação
longitudinal é constante. No caso de ser positiva, é designada por rampa, e, caso
seja negativa, é designada por declive;
“Greides Retos: Quando possuem uma inclinação constante em um determinado
trecho»
(CORDINI, 2014, p. 49)
Podem ser:
30
Patamar: quando a tangente do ângulo de inclinação com a horizontal variar entre os
0.3% á 0.5%
40 8
60 7
80 6
100 5
120 4
3 420
4 300
5 230
31
6 180
7 150
8 120
32
Em princípio, tomar-se há conta da determinação da distância suficiente para que o
condutor possa perceber com toda segurança da possibilidade do surgimento do outo veículo
que transita no outro sentido e para sem haver colisão.
Velocidade do Projecto
Capacidade de reflexo
D = 2d
Para PEREIRA et al (2001, p. 72), a determinação das junções circulares faz em três
pontos característicos seguintes:
33
«Ponto de tangência em M
Ponto de tangência em D
Ponto de tangência em N»
Tangentes externas
Afastamento
( )
ST=
Obs. No caso das junções circulares concavas, normalmente o raio de junção vale o
meio do rio da junção convexa.
34
Seção transversal é a representação geométrica, no plano vertical, de alguns elementos
dispostos transversalmente, em determinado ponto do eixo longitudinal da estrada, neste caso,
podemos encontrar três situações.
Seção Mista: ocorre quando, na mesma seção, a rodovia resulta de um lado, abaixo do
terreno natural, e do outro, acima do terreno natural.
Largura em (m)
35
Os perfis transversais fornecem informações sobre a situação topográfica transversal
do terreno como também os detalhes do projecto em alguns dos seus pontos. Servem para
facilitar a determinação da superfície em corte em corte como em aterro.
Segundo NORBERTO (2016, p. 78), o perfil transversal contem uma parte gráfica e
escrita que compõe o seguinte:
1. «A horizontal de referência
2. As cotas e altitudes do terreno
3. As cotas e altitudes do projecto
4. As distâncias parciais e acumuladas»
Para avaliar a superfície, decompõem-se as superfícies em figuras planas conhecidas
como triângulos, rectângulos, quadrados, cones etc.
36
Saia do Aterro: é a superfície lateral (geralmente inclinada) que resulta da conformação
de uma seção de aterro; a intersecção dessa superfície com o terreno natural é
denominada pé do aterro, sendo sua intersecção com a plataforma é denominada crista
do aterro:
Sarjeta: é o dispositivo de drenagem superficial, nas seções de corte. Tem como objectivo
colectar as águas de superfície, conduzindo-as longitudinalmente para fora do corte.
Offsets: São dispositivos (geralmente varas ou estacas) que servem para referenciar a
posição das marcas físicas correspondentes às cristas dos cortes ou dos pés dos aterros,
colocados em pontos afastados por uma distância fixa convencionada (daí a
denominação, do original em inglês, que designa afastamento). Seu objectivo é facilitar a
reposição das marcas, se arrancadas durante a construção dos cortes ou dos aterros»
(LEE, 2001, p.86)
Relevo
37
Valeta de protecção de corte: Dispositivo de drenagem superficial, disposto a
montante das seções de corte, que tem por objectivo interceptar as águas superficiais que
correm em direcção à rampa do corte, conduzindo-as longitudinalmente para fora das seções
de corte; geralmente são pequenas valas simplesmente cavadas no terreno natural, sendo o
material resultante da escavação depositado a jusante da valeta, constituindo um pequeno
dique, denominado banqueta de protecção do corte, cuja função é a de servir como barreira
para prevenção quanto a eventuais extravasamentos da valeta.
Relevo
IV-B 1 1 0.50
Talude
38
(DNER, 1979, p.64)
«A inclinação deste tipo de talude é variável com a natureza do terreno, sendo que as
Normas para projecto de estradas recomendam o seguinte:
- Terrenos com possibilidade de escorregamento ou desmoronamento: V/H = 1/1
- Terrenos sem possibilidade de escorregamento ou desmoronamento: V/H = 3/2
- Terrenos de rocha viva: vertical.
Talude de Aterro A inclinação deste tipo de talude depende da altura do aterro, sendo
que as Normas recomendam o seguinte:
- Aterros com menos de 3,00 m de altura máxima: V/H = 1/4
- Aterros com mais de 3,00 m de altura máxima: V/H = ½»
(DNER, 1979, p.64)
Talude de Corte A inclinação desses taludes deve ser tal que garanta a estabilidade dos
maciços, evitando o desprendimento de barreiras.
«V= »
Os cálculos são efectuados numa tabela chamada de planilha de aterro, que pode ser
semelhante a figura abaixo, onde:
Coluna 3- Comprimento de Aplicação de cada perfil transversal igual a meia soma das
distâncias parciais enquadrando o perfil.
1 2 2 3 3 4 4 5 5
40
2.1 - MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO
A metodologia é o caminho trilhado pela ciência na busca dos seus objectivos, nesta
conformidade e para o caso do presente estudo, o caminho usado teve como base os métodos
seguintes:
2.2 HIPÓTESES
H3: Oferecer - Solução definida pelo nível de qualidade e custo rasuável em nível de
execução/locação;
H4: Ligar o cemitério a estrada nacional 201, propondo um traçado geométrico que
melhore as condições de acesso.
41
2.4 OBJECTO DE ESTUDO
42
2.5 PROCESSAMENTO E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
As planilhas foram formatadas tendo em conta uma serie de fórmulas que permitiram
o estudo planimétrico e altimétrico da via, bem como as distâncias reais da mesma em estudo.
43
CAPÍTULO III: EXECUÇÃO DO PROJECTO
44
3.1 BREVE HISTORIAL DA PROVÍNCIA DE CABINDA
Cabinda é uma das 18 províncias de Angola, localizado na região norte do país, sendo
a mais setentrional e também único enclave da nação. A capital é a cidade e município de
Cabinda. Segundo as projecções populacionais de 2018, elaboradas pelo Instituto Nacional de
Estatística, conta com uma população de 801.374 habitantes e com uma área territorial de 7
283 km², sendo a província mais densamente povoada de Angola depois de Luanda. Foi
elevada a categoria de cidade em 28 de Maio de 1956, através do despacho legislativo nº
2.757, proposto pelo então governador português do distrito do Congo, Jaime Pereira de
Sampaio Forjaz de Serpa Pimentel.
Geografia
Clima
Demografia
A população de Cabinda pertence na sua quase totalidade aos povos bantos, ao grupo
bacongo e subgrupo fiote; a principal língua falada é o português, com o principal idioma
tradicional sendo a língua ibinda, considerado um dialecto do quicongo.
45
Cultura
A população da cidade possui uma cultura peculiar, com usos e costumes especiais,
desde a sua forma de se vestir e comer até os rituais tradicionais, principalmente o chicumbe e
as célebres cerimónias dos Bacamas do Chizo, um grupo de ritual tradicional que possibilita a
interação entre o povo vivo e os espíritos ocultos dos deuses e dos antepassados, assegurando
assim a reconciliação entre os mortos e os vivos.
Transportes
Dado que Cabinda é um enclave, sua mais rápida comunicação com o restante o
território nacional se dá por via aérea, sendo que a principal facilidade desta natureza é o
Aeroporto Maria Mambo Café.
3.1.1 MEMÓRIAL
46
A estrada desenvolve-se em zona de relevo suave e actualmente apresenta uma
plataforma com largura de 20 m, não pavimentada e com um elevado grau de deformação,
encontrando-se quase intransitável em alguns troços onde apenas veículos de grande altura ao
solo conseguem circular. Tendo em conta a insuficiência de estradas dimensionadas no
município, pretende-se com este projecto criar uma base de dados considerando a topografia,
a paisagem, e o potencial tráfego predominantes na região, de forma a permitir um eventual
dimensionamento do mesmo troço, para quem assim pretender fazê-lo.
47
Trata-se de implantar uma poligonal aberta, feita duma sucessão de rectas que, nas
suas junções, constituem pontos críticos de mudança de direcção a serem tratados com
cuidado em curvas de concordância horizontal.
Reconhecimento do terreno;
Piquetagem do eixo;
Medições da poligonal.
Esses varões foram manualmente cravados no solo em cada ponto até ao nível da
superfície do terreno, deixando-lhes ligeiramente visíveis, sendo que a sua principal função é
a materialização de um ponto no terreno.
Nesta fase do trabalho, utilizou-se como ferramentas, uma marreta, uma enxada e um
diastímetro.
48
3.3.3 Medições da poligonal
Medições Planimétricas.
Na execução deste trabalho do campo, usou-se como diastímetro, a fita métrica de aço
e o jogo de ficha, que permitiram determinar as distâncias dos lados da poligonal, desde o
princípio até ao fim do eixo da via em questão.
49
Para as medições angulares da mesma poligonal que se confunde com o eixo do
projecto, utilizou-se além do GPS Leica Viva GS15 por Auto posicionamento em CB2 com
as coordenadas obtidas: M= 204553.533 P=9389687.197 Z=157.148. projecção UTM Zona
33Sul, Elipsoide WGS84, o aparelho topográfico “estação total”, escolhido devido às suas
performances, precisão e adequação ao caso. Assim, foi possível determinar os ângulos que
formam os sucessivos alinhamentos da poligonal. Usou-se o modo de “reiteração” do qual
apresentaremos os resultados dos cálculos relativos à tolerância e à compensação dos ângulos
assim levantados.
a) Medições Altimétricas.
50
3.4 VALIDAÇÕES DAS MEDIÇÕES TOPOGRÁFICAS
Medidas (m)
Pontos
Ida Volta
70,66 70,58
W0
68,86 68,92
W1
68,48 68,56
W2
71,37 71,33
W3
68,32 68,26
W4
67,75 67,71
CB2
TOTAL 415,36
Fonte: (AUTOR, 2021)
O factor de validação das medições lineares é o EMT que, varia com a raiz quadrada
do comprimento provável do trecho ( ):
; (3.1)
Onde . (3.2)
51
. (3.3)
= = 0,080m
Como , deve ser inferior ou igual a EMT, conclui-se que as medidas acima
executadas foram válidas porque 0,080 0,102.
Pelos resultados adoptados, optamos pela média como mostra a tabela abaixo.
52
3.4.2 Medições angulares da poligonal
a) Considerações
Em prática, contou-se três estações onde se deveria medir os pares de ângulos, tendo
fixado o número de reiterações a dois seja a primeira, com limbo a cerca de e para a
segunda reiteração, o limbo a cerca de 9 .
- (3.4)
Sendo: o ângulo
-Leitura procedente e
soma dos ângulos, exterior e interior numa estação, deve ser comparada a 36 ˚ (que
vale um giro completo da reiteração), para determinar e repartir a compensação angular. A
soma dos ângulos compensados dá exactamente 36 ˚
53
Tabela 11-Medição e compensação dos ângulos em CB2
CB1
CB2 197˚21'24" 162˚38'36"
CB3
CB2
CB3 219˚59'37" 15 ˚ '23"
CB4
CB3
CB4 214˚ 2'28" 145˚57'32"
CB5
Fonte: (AUTOR, 2021)
54
É um processo sequencial que envolve, em primeiro lugar, o cálculo e distribuição do
erro de fecho angular, de seguida o cálculo e distribuição dos restantes erros de fecho e, por
fim, o cálculo das coordenadas da poligonal. Esta sequência deve-se ao facto do erro de fecho
angular depender exclusivamente dos ângulos, enquanto os restantes erros dependem dos
ângulos e das distâncias observados.
Das leituras angulares feitas numa estação, tira-se pare de ângulos cujo valor da soma
deve corresponder ao dum circulo inteiro que vale 36 , o que implique uma adequada
compensação nos seus valores. Esta operação constitui a primeira compensação, a que se tem
a nível de cada estação e que se ilustrou acima para os vértices , e , Referindo-se
aos valores da tabela que a precedeu.
b) NIVELAMENTO
Criava-se, entre duas balizas sucessivas, ponto de estação onde se posicionava o nível,
aparelho que permitiu o nivelamento da poligonal.
As miras colocadas verticalmente por cima das estacas que enquadram a estação
permitiram a se realizar sobre elas, as leituras ditas de “trás” e de “frente” (ou Ré e Vante) das
quais, a diferência determina mesmo a diferença do nível, positiva ou negativa, consoante o
sentido do caminhamento.
Os nivelamentos de todos os troços foram feitos num sentido (ida) e no seu oposto
(volta), para se considerar as médias dos valores se as medidas forem válidas.
55
Tabela: 12-Nivelamento em ida e volta do trecho CB1-CB2
Ida Volta
Δh Δh
Est P.V R V ALT(m) P.V V R ALT(m)
+ - + -
CB1 1354 139,00 CB2 0690 135.96
1 0.54 0.46
0795 0
P1 0912 1894 138.46 P5 136.42
230
2 0.52
0.57
0937 0
P2 0838 1432 137.94 P4 136.99
225
3 0.42 0.53
1258 0
P3 0407 1258 137.52 P3 137.52
407
4 0.53 0.42
1432 0
P4 0225 0937 136.99 P2 137.94
838
5 0.57
0.52
1 0
P5 0229 0795 136.42 P1 138.46
894 912
0
6 0.46
.54
1
CB2 0689 135.96 CB1 139,00
354
Fonte: (AUTOR, 2021)
56
Traçado de uma rodovia: é a linha que constitui o projecto geométrico da rodovia em
planta e em perfil; sem o rigor académico, pode-se imaginar o traçado como sendo uma linha
que representa espacialmente (ou fisicamente) a rodovia.
(3.5)
αint = 162˚38'36"
AC = 180 - 162˚38'36"
C = Ө = 17˚21'24"
Ө: Ângulo de deflexão.
O procedimento, que foi aplicado para a obtenção do ângulo central no ponto CB2, foi
o mesmo em todos vértices da poligonal formando ângulos e, deu os resultados apresentados
na tabela abaixo.
57
Tabela 5Ângulos centrais e de deflexão da poligonal
Vé
Estação rtices da αext αint C=Ѳ
Poligonal
CB1
CB2 197˚21'24" 162˚38'36" 17˚21'24"
CB3
CB2
CB3 219˚59'37" 15 ˚ '23" 29˚59'37"
CB4
CB3
CB4 214˚ 2'28" 145˚57'32" 34˚ 2'28"
CB5
Fonte: (AUTOR, 2021)
Tendo as coordenadas determinadas por GPS dos vértices nos pontos CB1 e CB2 e,
sendo CB1(9 389 770,56; 204 525,62) e CB2(9 389 357,29 ; 204 567,59), determinou-se o
azimute da direcção CB1;CB2da seguinte maneira:
(3.6)
(3.7)
(3.8)
58
permite-se de calcular o da seguinte forma:
| |
| |
= 0,1015558835628
47
(3.9)
Assim, R
47
84
O que leva a:
275
( )
(3.11)
59
O ângulo de deflexão correspondente adireita vale 17
= 275ᵒ47’56’’ +17
= 293ᵒ09´20´´
O azimute de GB3–GB4será =
= 293ᵒ09´20´´ + 29
= 323ᵒ08´57´´
= 323ᵒ08´57´´-34
= 289ᵒ06´29´´
60
3.4.7 Coordenadas dos vértices da poligonal
Os azimutes calculados, permitiram determinar as demais coordenadas dos pontos da
poligonal atravéz das seguintes expressões:
(m)
(3.11)
(m)
(3.12)
Com esses dados, tendo em conta a fórmula para (3.11) e para (3.12) calcula-se as
coordenadas pretendidas da seguinte forma:
0.995
( )
CB2 ( )
61
Com o procedimento que precede, calculou-se as coordenadas dos outros vértices da
poligonal e os resultados encontram-se apresentados nos anexos.
Pont Coordenadas
os
Norte (x) Este (y)
CB1 9389357.73 204609,56
CB2 9388944,00 204609,56
CB3 9388524.94 204923,59
CB4 9388191,49 205745,83
CB5 9387144,32 205738,38
e = ⁄ (m) (3.14)
62
Sabendo que, sem outras condições particulares, o raio máximo é sempre aconselhado.
Assim, conforme às condições da via tratada neste estudo, consoante os requisitos do seu
caderno de encargos, a velocidade do projecto foi fixada a 60 ,o , raio máximo é
determinado mediante a fórmula (3.13):
( ) (m) (3.15)
Ângulo central.
- Ângulo central.
(m) (3.17)
Sendo
B.5-CORDA (C)
MACEDO (2005), define a corda como um segmento de recta que parte do PC ao PT.
A extensão do desenvolvimento da corda é obtida através da seguinte relação:
(m) (3.18)
Ângulo central.
√ (m) (3.19)
64
R: Raio da curva (em metros);
T = 180,00 tan( )
= 180,00 x tan
T= 27,47m
D = 54,53 m.
= 0,07814
= 2,1464413
65
E = 2,15m
= 180,00–175,8556
Foram desta maneira calculados os elementos que irão servir à locação da curva de
concordância horizontal no ponto CB1. Os elementos dos demais vértices do eixo do traçado,
também calculados segundo o mesmo procedimento, são apresentados nos anexos deste
trabalho.
66
Figura: 6 Percurso planimétrico da via
67
parcial/distância horizontal entre perfis por piquetagem, começando desde o primeiro até ao
último perfil. Com as altitudes do terreno natural calculadas, a distância parcial determinada,
faz o cálculo das altitudes do eixo da rasante, em função dos declives dos Grades.
Assim, no projecto em estudo, tendo em conta o primeiro trecho que marca o seu
início na estaca P0,de altitude e de distância acumulada e,
o seu fim na estaca P19
Calculou-se o seu declive da seguinte forma:
68
= 0,008897
Declives (%)
Greides
+ -
69
caso de concordância em cimo ou convexa, onde prevalecem as distâncias de travagem e de
visibilidade para utentes, o raio da curva é determinado em metros, pela expressão:
(m) (3.21)
(m) (3.22)
(m) (3.23)
D = 2m (3.24)
Dados ;
( ) ( )
70
( )
| |( ) (3.25)
= 0,5322
( )
(m) (3.27)
Para ilustração, sempre na curva acima referida, que tem como declives:
e e como ,o afastamento foi obtido da seguinte forma:
( )
[( ) ( )]
Assim, foram tratados todos elementos das curvas verticais, cujos respectivos
resultados para as restantes, serão apresentados nos anexos.
71
As altitudes da rasante, designados com altitudes do projecto, foram determinadas em
função das altitudes do tereno natural (determinados no levantamento e interpolação de curvas
de nível), das distâncias parciais e, dos respectivos declives dos seus greidesem tratamento.
Ilustração:
Em P2, a altitude do terno natural é igual a altitude da rasante, que vale 155,245m.
Para de determinar a cota da rasante, utilizou-se o seguinte procedimento.
Dados
o DV2=?; DV1=155,245m; , ( )
Fórmula:
o DV2 =DV1-
Substituição:
DV2=155,245-0.008897x(-160)
= 155,245+1,42
= 156,669m
DV2= 156,669m
Logo, conclui-se que a cota da rasante no ponto P10 vale 156,669m. Deste modo,
foram determinados as cotas dos demais potos que serão apresentados em anexo.
72
Da forma que precede, as altitudes de todas estacas de todos greides da rasante foram
calculadas e repertoriadas na sua tabela dos anexos.
Coordenados do perfil fictício, são aquela-las formas das pela interacção da linha
vermelha (rasante) com o a linha do PLTN. (Perfil Longitudinal do Terreno Natural). São
todos pontos onde os aterros e desaterros são nulos (Pereira, et al., 2001). A determinação das
coordenadas desse ponto, é conhecer os elementos que o localizam num determinado greide e
é feito com base aos seguintes estudos.
Em altimetria: Recorrendo a uma das estacas que enquadram o perfil fictício, sobre
uma deles, é designado de (h) a diferença de altitudes do PF e a cota da rasante, determinado
pela seguinte expressão: ( )
Sendo: x: Distância parcial que parte do perfil de início até ao perfil fictício (m);
73
Comp: Declive do projecto;
( )
( )
Após o cálculo de todos de os elementos do perfil, pode-se determinar por fim a altura
do perfil fictício com a expressão:
(m)(3.33)
Alt PF = 156,236m
74
DETERMINAÇÃO DAS ÁREAS DAS SECÇÕES TRANSVERSAIS
Po=Pr-IxS onde:
Po: Cota do projecto nos pontos limitantes da faixa de rodagem na estaca em análise;
Pontos Coordenadas
Esquerde Direito
Assim, temos:
Po=Pr-IxS↔Po=154,094-0.02x3.50
Po=154,024
75
A partir da determinação das áreas dos perfis transversais e das distâncias entre perfis,
pode-se calcular o volume dos aterros e das escavações e proceder ao estudo da distribuição
mais convenientes de terras.
a) REGRAS GERAIS
b) PRESCRIÇÕES TÉCNICAS
76
Conhecer previamente as características dos materiais de modo a aplica-los
adequadamente em função as condições do solo da região.
a) MAPA DE QUANTIDADES
Cliente Unigiaget
Local Capalanga
Obra Estrada do novo Cemitério municipal de Cabinda.
I U
tem Designação N Quantidade
Serviço preliminar, incluindo visitas, demolições e
execução das instalações provisórias de apoio a V
1
obra G 1
Fornecimento do material e equipamentos para M
2
2
realização dos serviços topográficos 2245.4
Fornecimento do material e equipamentos para
serviços de terraplanagem (movimento de terras) M
3
3
incluindo sondagem e ensaio do solo a empregar 9112.86
Fonte: (AUTOR, 2021)
a) MAPA ORÇAMENTAL
Para elaboração do orçamento, associou-se as quantidades determinadas nos elementos
do projecto, pelos preços unitários para cada actividade, como indica a tabela abaixo.
77
Cliente Unigiaget
Local Capalanga
Obra Estrada do novo Cemitério municipal de Cabinda.
I U
tem Designação N Quant P.Unitário P. Totol (AKZ)
Serviço preliminar, incluindo visitas,
demolições e execução das instalações V
provisórias
1 de apoio a obra G 1 11 453123.1 11 453123.1
Fornecimento do material e
equipamentos para realização dos M
2
serviços
2 topográficos 2245.4 2402.32 5 394169.328
Fornecimento do material e
equipamentos para serviços de
terraplanagem (movimento de terras)
incluindo sondagem e ensaio do solo a M
3
empregar
3 9112.86 7869.99 71 718117.07
CONCLUSÃO
78
Após apresentação sucinta do estudo sobre o traçado da via em questão, realça-se que
foram alcançados os objectivos previamente definidos. Assim, a poligonal apresentada tem
uma extensão de 2 245,40m, contendo três curvas horizontais e um 5 alinhamentos rectos
concordados em CB2, CB2 e CB4, seis (6) curvas verticais das quais obtivemos 7 greides
rectos cujas inclinações para cada um deles estão descriminados na tabela 15.
79
RECOMENDAÇÕES
80
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
81
ANEXOS
82