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“ Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele
possa ser realizado”.
ROBERTO SHINYASHIKI
DEDICATÓRIA
Obrigado.
DECLARAÇÃO DO AUTOR
Declaração do autor:
Declaro que este trabalho escrito foi levado a cabo de acordo com os
regulamentos da Universidade Jean Piaget de Angola (UniPiaget) e em particular
das Normas Orientadoras de Preparação e Elaboração do Trabalho de Fim de
Curso, emanadas pelo Departamento de Altos Estudos e Formação Avançada
(DAEFA). O trabalho é original excepto onde indicado por referência especial no
texto. Quaisquer visões expressas são as do autor e não representam de modo
nenhum as visões da UniPiaget. Este trabalho, no todo ou em parte, não foi
apresentado para avaliação noutras instituições de ensino superior nacionais ou
estrangeiras.
Assinatura: ____________________________________ Data: __/__/__
Norma: ISO 690
ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS
°C: Graus celsius
%: Percentagem
AB: compressão adiabática do ar puro aspirado antes;
BC: combustão em pressão constante;
CD: expansão adiabática;
cm: Centímetros
CO2: Dióxido de carbono
C.O: Centro de operações
DA: baixa brutal da pressão.
DS: representa o disjuntor trifásico
ENE: Empresa Nacional de Electricidade
F-T: Fischer-Tropsch
FU: simbologia utilizada para representar os três fusíveis ligados.
g/km : grama/quilómetros
GWh: Gigawatts hora
h: a entalpia específica do fluido
H: produto da queda
h1: a entalpia na entrada da máquina térmica
h2: a entalpia na saída da máquina térmica.
HIGH: Representa a parte alta do sensor de nível colocado no interior do túnel
HIGHLOW: Representa a parte baixa do sensor de nível colocado no interior do
túnel
KM2: Representa o contactor associado ao sensor LOW,
Hz: Hertz
Kg: Quilogramas
kg/L: Quilogramas por litros
kg/seg: Quilogramas por segundos
kJ/kg: Quilojoule por Quilograma
km: Kilómetros
KM: representa a bobina do arrancador magnético responsável por ligar ou
desligar o motor.
KM: representa o contacto normalmente aberto do arrancador magnético do
motor
KM: Representa o contacto normalmente aberto do contactor do motor
KM: Representa o contacto normalmente fechado do arrancador magnético do
motor
KM1: Representa o contactor associado ao sensor
Kv: Kilovolts
Kva: Kilovolts amperes
m: é a massa de fluido passando pela transformação térmica, por unidade de
tempo,
m3 : Metros cúbicos
MW: Megawatts
P: Potência disponível;
Q: vazão volumétrica
Rpm: Rotações por minutos
RT: Representa o contacto normalmente fechado do relé térmico
START: Representa o botão de arranque do motor no modo manual.
STOP: Representa o botão de paragem do motor no modo manual.
TI: Transformador de intensidade
TMAL: Terminal Marítimo de Luanda
U: Tensão
RESUMO
ABSTRACT
The technical evolution allows that nowadays is possible to propose
different systems to improve the production of energy eléctrica and
consequently to help in the people's well-being and even of the industries.
The present work of course end makes reference the raw materials used in
the production of electrical energy, particularly in the thermal
headquarters and hydrias. The purpose of the same is to study the
materials scientifically used in the cells of the headquarters hydroelectric
and to propose implementation in central thermoelectric. It was taken as
study object the Thermal Headquarters of GAMEK in the Km9 District, of
the municipal district of Viana, province of Luanda.
For the effect, the present project sought to study the materials
scientifically used in the cells of the headquarters hydroelectric and to
propose implementation in central thermoelectric with view the
elimination of the excessive humidity that she have been verifying in
those same cells.
Therefore, it was ended that, the accomplishment of this study, will
bring improvements in the process of production of electrical energy of
the referred central and of other similar ones, facilitating like this the
responsible operators for the control and propitiating functions to
prescribe less physical pledge.
INTRODUÇÃO.................................................................................................................1
Identificação do problema.................................................................................................2
1. OBJECTIVOS DO ESTUDO.................................................................................3
1.2 Objectivo Geral...................................................................................................3
1.3 Objectivos Específicos........................................................................................3
2. IMPORTÂNCIA DO ESTUDO.............................................................................3
3. DELIMITAÇÃO DO ESTUDO.............................................................................4
4. DEFINIÇÃO DOS CONCEITOS..........................................................................4
CAPÍTULO I - REVISÃO DA LITERATURA TÉCNICA/CIENTIFICA APLICÁVEL
AO PROJECTO.................................................................................................................6
1. NOÇÕES GERAIS SOBRE SISTEMA ENERGÉTICO.......................................7
1.1 Introdução...................................................................................7_Toc517105590
1.2 Geração de Electricidade....................................................................................7
1.3 Transporte de Electricidade................................................................................8
1.4 Distribuição de Electricidade..............................................................................9
1.5 Consumo de Electricidade................................................................................10
2. EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ENERGÉTICO............................................10
2.1 Grupo gerador...................................................................................................10
2.1.1 Formas de Geração da Energia Mecânica.....................................................11
2.1.2 Principais componentes do gerador..............................................................12
2.1.3 Princípio de funcionamento..........................................................................13
2.1.4 Vantagens e desvantagens.............................................................................13
2.2 Transformador eléctrico....................................................................................14
2.3 Ligação em Triângulo.......................................................................................15
2.4 Ligação de transformador com Secundário em Estrela....................................15
2.5 Motores eléctricos.............................................................................................16
2.5.1 Tipos de motores...........................................................................................17
2.5.2 Definição e Utilização...................................................................................18
2.5.2.1 Motor com rotor gaiola de esquilo................................................................18
2.5.2.2 Motor com rotor bobinado............................................................................19
2.5.2.3 Motor Dahlander...........................................................................................19
2.5.2.4 Motor com dois enrolamentos separados......................................................20
2.5.2.5 Motor para três e quatro velocidades............................................................20
2.5.3 Características electromecânicas principais..................................................20
2.5.3.1 Constituição de um motor.............................................................................20
2.5.4 Princípio de funcionamento..........................................................................21
2.5.4.1 Motores de indução monofásicos..................................................................22
2.5.5 Motores monofásicos com dois terminais.....................................................23
2.5.5.1 Motores monofásicos com quatro terminais.................................................23
2.5.6 Motores monofásicos com seis e quatro terminais.......................................23
2.5.7 Motores síncronos.........................................................................................24
2.5.8 O motor síncrono para correcção do factor de potência...............................25
2.5.9 Desvantagens dos motores síncronos em relação aos motores de indução...26
2.5.10 Vantagens dos motores síncronos em relação aos motores de indução........27
2.6 Condutores eléctricos........................................................................................27
2.6.9 Tipos de cabos/condutores............................................................................28
2.6.2 Definição e utilização....................................................................................29
2.6.3 Características electromecânicas principais..................................................30
3. CONSIDERAÇÕES.............................................................................................32
3.1 Natureza da carga..............................................................................................32
3.2 Distorção harmónica.........................................................................................34
3.3 Potência e energia eléctrica...............................................................................34
3.3.1 Potência activa..............................................................................................34
3.3.2 Potência reactiva...........................................................................................34
3.3.3 Potência aparente..........................................................................................35
3.3.4 Factor de potência.........................................................................................35
3.4 Elementos do sistema eléctrico básico..............................................................36
3.4.1 Circuito de protecção....................................................................................36
3.4.2 Circuito de controlo.......................................................................................37
CAPÍTULO II - PRODUÇÃO TÉCNICA......................................................................42
1 METODOLOGIA.................................................................................................43
2 ESTRUTURA ARQUITETÓNICA DA INDÚSTRIA (CENTRAL TÉRMICA –
GAMEK Km9)............................................................................................................43
CAPÍTULO III - EXECUÇÃO DO PROJECTO............................................................50
1 EXECUÇÃO DA PROPOSTA DE SOLUÇÃO – PRODUÇÃO, MONTAGEM
E IMPLEMENTAÇÃO DO PROJECTO....................................................................51
2. DESENVOLVIMENTO – ANTES......................................................................51
2.1 DESENVOLVIMENTO – PROPOSTO..........................................................60
2.1.1 HIPÓTESES..................................................................................................61
CONCLUSÕES...............................................................................................................67
REFERȆNCIA BIBLIOGRÁFICA.................................................................................69
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Diagrama de um sistema eléctrico...................................................................7
Figura 2 - Usina hidroeléctrica de Marimbondo – furnas, com oito geradores de 190
MVA, 13,8 kV...................................................................................................................8
Figura 3 - Linha de transmissão........................................................................................8
Figura 4 - Tipos de sistema de distribuição primária........................................................9
Figura 5 - Principais componentes..................................................................................12
Figura 6 – Partes girantes de um sistema gerador de energia eléctrica: o rotor de uma
turbina aciona, através de uma engrenagem redutora de velocidade, o rotor de um
gerador.............................................................................................................................13
Figura 7 - Esquema de ligação ∆∆ (triângulo-triângulo).................................................15
Figura 8 - Esquema de ligação ∆∆ (triângulo-triângulo).................................................15
Figura 9 - Ligação de transformador em ∆Υ utilizada para distribuição de iluminação
em 220/127 V ou 380/220 V...........................................................................................16
Figura 10 - Imagem de um motor eléctrico de indução trifásico....................................17
Figura 11 - Tipos de motores eléctricos..........................................................................18
Figura 12 - Motor de indução gaiola de esquilo..............................................................21
Figura 13 - Motor monofásico de uso comercial.............................................................23
Figura 14 - Estrutura do motor síncrono.........................................................................25
Figura 15 – Fio e cabo Noflam BWF 750 V, da Ficap....................................................28
Figura 16 - Cabo com isolação e cobertura Superflex 750 V, da Ficap. Condutores
formados por fios de cobre electrolítico..........................................................................28
Figura 17 – Resistência R................................................................................................32
Figura 18 – Indutância L.................................................................................................33
Figura 19 – Capacitância C.............................................................................................33
Figura 20 – Representação dos triângulos das potências................................................35
Figura 21: Central térmica de Gamek-km9.....................................................................44
Figura 22: Parte frontal da central térmica Gamek-km9.................................................44
Figura 23: Grupo gerador da planta.................................................................................45
Figura 24: Parte frontal dos painéis da sala de 15KV.....................................................46
Figura 25: Esquema unifilar geral da central..................................................................49
Figura 26: motores do radiador.......................................................................................51
Figura 27: Painel principal de controlo dos motores do radiador...................................54
INTRODUÇÃO
O presente projecto visa a dar resposta ao problema energético que
vivencia o sector da FAMOSA. O sector da Famosa é uma pequena zona situado
no Bairro Capalanga, Município de Viana, Luanda-ANGOLA. Esta zona recebe
electricidade de vários pontos, sendo uma das centrais, térmica com motores a
gasóleo.
1
A zona da Famosa tem vivido sérios problemas nos últimos tempos,
problemas esses que consubstanciam em: Queima e danificações televisores,
rádios, computadores, placas AVR, Bobinas, Semicondutores, fusíveis,
disjuntores, relés, arrancadores magnéticos e muitos outros equipamentos
eléctricos e electrónicos. Outrossim, frequentes Blackouts.
Identificação do problema
Uma equipa na área de electricidade da empresa pública PRODEL-EP fez
um estudo e contactou que nesta zona (Famosa) existem muitas fábricas, e que
estas trabalham com muitos motores de indução com potências maiores que 8cv
com arranque/partida directa.
Esses motores têm gerado correntes mui altas no momento de sua partida,
ocasionando os problemas mencionados anteriormente. Desta feita, sugere-se um
arranque indirecto (estrela-delta) para minimizar tais danos.
2
1. OBJECTIVOS DO ESTUDO
2. IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
3
3. DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
O projecto em questão possui uma vasta gama de aplicabilidade, o mesmo
pode ser aplicado em qualquer sistema eléctrico onde a potência dos motores for
maior que 6cv em função da norma para instalações eléctricas BT. Todavia, de
modo que se delimite o tema, tomou-se a os motores da central térmica do
GAMEK Km9.
Município de viana
Luanda
Sobretensão
Desequilíbrio de tensão
De acordo com Franco (2013, p. 5) diz que «podem ser definidos como o
desvio máximo da média das correntes ou tensões trifásicas, dividido pela média
das correntes ou tensões trifásicas, expressada em percentual.»
Sobreaquecimento
5
CAPÍTULO I - REVISÃO DA LITERATURA
TÉCNICA/CIENTIFICA APLICÁVEL AO PROJECTO
6
1. NOÇÕES GERAIS SOBRE SISTEMA
ENERGÉTICO
1.1 Introdução
Geração;
Transmissão (subestação elevadora e subestação abaixadora);
Distribuição. (CREDER, 2007).
7
geradores de electricidade. Então, a geração necessita de uma turbina (hidráulica
ou térmica) e de um gerador síncrono, montados no mesmo eixo, geralmente
vertical (CREDER, 2007).
Figura 2 - Usina hidroeléctrica de Marimbondo – furnas, com oito geradores de 190 MVA, 13,8 kV
8
1.4 Distribuição de Electricidade
9
Até 4 kW – monofásica (2 condutores);
Entre 4 e 8 kW – monofásica (3 condutores);
Maior que 8 kV – monofásica (3 ou 4 condutores).
10
2.1.1 Formas de Geração da Energia Mecânica
Energia hidroeléctrica
Energia solar
Energia eólica
Para utilização desta fonte são necessários ventos com velocidade média
mínima de 20 km/h. Os custos da tecnologia cada vez mais baixo tem viabilizado
o crescimento do emprego da energia eólica para geração de electricidade, a um
custo de USD $ 40,00 a US$ 60,00 por MWh. Os principais problemas
ambientais são o alto nível de ruído e a morte dos pássaros (Ibidem).
Energia de biomassa
11
Diz ainda Gebran & Rizzato (2017, p. 19), que «é um tipo de energia
produzido por meio de um processo bioquímico: a decomposição pelas bactérias
dos excrementos animais produz gás metano, que, então produz energia
eléctrica.»
12
13.8 kV, etc.) pelo campo magnético girante criado pelo roto.» (Ib., p.
226).
Figura 6 – Partes girantes de um sistema gerador de energia eléctrica: o rotor de uma turbina
aciona, através de uma engrenagem redutora de velocidade, o rotor de um gerador
13
estiagem os reservatórios ficam baixos comprometendo a geração (DIONÍSIO,
2013).
A energia solar é uma boa forma de geração, porém, para utilizar a energia
à noite, a energia gerada durante o dia teria que ser armazenada o que encarece
muito e se torna inviável em grande escala (Ibidem).
14
2.3 Ligação em Triângulo
15
Figura 9 - Ligação de transformador em ∆Υ utilizada para distribuição de iluminação em 220/127
V ou 380/220 V
16
Figura 10 - Imagem de um motor eléctrico de indução trifásico
17
Figura 11 - Tipos de motores eléctricos
Diz ainda Franchi (2008, p. 20) que «o rotor gaiola de esquilo é o mais
robusto de todos. Não exige o uso de escovas nem de comutadores, o que evita
muitos problemas relacionados a desgaste e manutenção.»
18
A forma mais simples do motor com rotor gaiola de esquilo apresenta um
conjunto de partida relativamente fraco e o pico de corrente na partida alcança
até dez vezes o valor da corrente nominal do motor. Esses aspectos podem ser
melhorados parcialmente pela construção do próprio rotor. Em especial, as barras
que formam a gaiola influem nessas características. Motores de melhor
desempenho são equipados com rotores de gaiola de barras altas, barra de cunha
ou barra duplas (Ibidem).
19
2.5.2.4 Motor com dois enrolamentos separados
20
paralelos, nos quais são induzidas correntes provocadas pela
corrente alternada pela bobina do estator.» (Ib.)
21
atingir a corrente nominal, no tempo em que a rotação atinge o seu
valor nominal.»
22
Figura 13 - Motor monofásico de uso comercial
Com esse tipo de motor podemos efectuar a ligação em dois tipos de tensão
de alimentação diferentes. Alem disso, pode-se inverter o sentido giro desse
motor. É necessário ressaltar que não é preciso fazer a inversão com o motor em
23
movimento. Deve-se desligá-lo para que possa ser dado a partida em outra
direcção. (Ib.)
Franchi (2008, p. 38) diz ainda que «são denominados motores síncronos
porque a velocidade do seu motor é sincronizada com o campo girante que é
estabelecido no estator.»
120. f
Ns=
p
f: frequência em Hertz
p: número de pólos
24
Figura 14 - Estrutura do motor síncrono
25
que estava anteriormente atrasada, possa ficar em fase com a tensão
da rede, caracterizando um factor de potência unitário. Se o aumento
da corrente de excitação prosseguir, teremos então uma corrente do
estator adiantada, o que caracteriza um factor de potência
adiantado.» (Ib.)
Assim, o motor síncrono pode ser uma alternativa para a correcção de factor
de potência, com relação ao tradicional método do uso de capacitores, entretanto
devem ser tomados alguns cuidados com relação ao tipo de carga utilizado, pois
variações no conjugado produzem variações no factor de potência. Também não
é aconselhável o uso de motores síncronos para correcção de factor de potência
com potência inferior a 50 cv (Ib.).
Para qua a partida seja possível, devem ser utilizadas algumas técnicas. A
utilização de um motor de corrente contínua acoplada ao eixo do motor e a
utilização de enrolamento de compensação (enrolamentos amortecedores) são as
mais comuns (Ib.).
26
sincronismo, como se fosse um motor de indução. Após a partida, a
ligação de curto-circuito é desfeita, sendo aplicada a corrente
contínua no circuito de excitação.»
Cabo é o conjunto de fios encordoados, não isolados entre sí. Pode ter
isolado ou não, conforme o uso a que se destina. É mais flexível que um fio de
mesma capacidade de carga (Ibidem).
27
Figura 15 – Fio e cabo Noflam BWF 750 V, da Ficap
Figura 16 - Cabo com isolação e cobertura Superflex 750 V, da Ficap. Condutores formados por
fios de cobre electrolítico
28
2.6.2 Definição e utilização
29
de um incêndio. São usados em circuitos de segurança e sinalizações
de emergência.» (Ib.)
Segundo Cavalin & Cervelin (2006, p. 223 e 224), «os materiais usados
como condutores de corrente eléctrica de uso mais frequente em instalações
eléctricas são: o cobre e o alumínio».
30
Boas características mecânicas – resistência a tracção: fundido: 15 a 20
kgf/mm2, laminado e recozido 20 a 26 kgf/mm2, encruado: 35 a 45
kgf/mm2.
Exposto ao ar, oo cobre reage superficialmente, formando uma fina
camada de óxido que protegerá de novas oxidações; se a exposição for
longa, forma-se uma pátina verde de sulfato básico.
Fácil deformação a frio e a quente.
Baixa oxidação para a maioria das aplicações. A oxidação é lenta em
ambientes de elevada concentração de humidade, porém é bastante rápida
quanto ao metal sofre elevação de temperatura.
Permite fácil sondagem.
31
Em electrotecnia usa-se o alumínio com pureza: 99.5 %. As folhas e
eléctrodos de capacitores exigem que a pureza seja de 99.95 %.
Exigem-se processos especiais para a soldagem.
A resistência a tracção é: recozido: 3.5 a 6 kgf/mm2, encruado: 11 a 13
kgf/mm2.
Para melhor condutibilidade da corrente eléctrica, ligas do tipo Al, Mg e
Si oferecem maior resistência à tracção e aumentam a condutividade.
A resistência (r) do alumínio a 20 °C: recozido: 0.0262 W.mm2/m,
encruado: 0.0295 W.mm2/m.
3. CONSIDERAÇÕES
a) Carga resistiva
Figura 17 – Resistência R
v (t )
v ( t )=Ri ( t ) e i( t)=
R
32
b) Carga indutiva
Figura 18 – Indutância L
di 1
v ( t )=L donde i(t )= ∫ vdt
dt L
b) Carga capacitiva
dq dv 1
q ( t )=C v ( t ) , i= =C , v( t)= ∫ idt
dt dt C
Figura 19 – Capacitância C
33
3.2 Distorção harmónica
34
trabalho, a energia activa. A potência reactiva é trocada entre o
gerador e a carga, não sendo consumida efectivamente.»
Franchi (2008, p. 86), diz ainda que «é a soma vectorial da potência activa
com a potência reactiva. Em função dessa potência são dimensionados os
equipamentos, como: transformadores, condutores, entre outros.»
S2 = P2 + Q2
35
3.4 Elementos do sistema eléctrico básico
a) Fusível
a) Seccionador
b) Selectividade
37
coordenação é totalmente selectiva se D1 abrir e D2 permanecer
fechado. Se a condição anterior não for respeitada, a selectividade
será parcial ou nula».
c) Interruptor
d) Relé
Cotrim (2008, p. 192) diz ainda que «os relés são associados
electricamente aos disjuntores ou Contactores, provocando sua abertura quando
detectada alguma condição anormal (sobrecorrente, subtensão, desequilíbrios,
etc.).»
38
d) Relé de protecção
e) Contactores
f) PLC
39
básicas: armazenamento, processamento e execução de varredura de entradas e
de saídas de um programa (ROSÁRIO, 2009).
g) Corrente eléctrica
h) Tensão eléctrica
i) Resistência eléctrica
40
j) Energia eléctrica
τ
Segundo Markus (2004, p. 41), diz que «inicialmente, vimos que P= .
∆t
Assim, a energia eléctrica desenvolvida em um circuito pode ser calculada pela
fórmula ao lado: τ =P . ∆ t .»
k) Rendimento
m) Frequência
41
CAPÍTULO II - PRODUÇÃO TÉCNICA
42
1 METODOLOGIA
O presente trabalho foi desenvolvido baseado na metodologia apresentada
abaixo:
a) Pesquisa Bibliográfica
Fontes bibliográficas sobre o assunto;
Informações obtidas na Internet;
Informações obtidas na Empresa Nacional de Electricidade.
Livros credenciados, jornais, revistas, diários, apostilas, etc.
b) Pesquisa de Campo
43
Figura 21: Central térmica de Gamek-km9
Grupo gerador
o Quantidade de grupogeradores: 24;
o Potência activa de cada grupo gerador: 1,7MW;
o Factor de potência de cada grupogerador: 0,8;
o Frequência de cada grupogerador: 50Hz;
44
o Velocidade de rotação de cada grupogerador: 1000rpm;
o Número de polos de cada gerador: 6;
o Número de fases de cada alternador: 3;
o Corrente nominal: 186A;
45
Figura 24: Parte frontal dos painéis da sala de 15KV
46
Esquema unifilar geral da planta
47
qunado fechado, encaminha a tensão para o barramento principal de 15000V. o
mesmo acontece para as restantes baterias ou semibarramentos.
48
Figura 25: Esquema unifilar geral da central
49
50
Fonte: HYUNDAI
51
1 EXECUÇÃO DA PROPOSTA DE SOLUÇÃO –
PRODUÇÃO, MONTAGEM E IMPLEMENTAÇÃO
DO PROJECTO
O presente projecto está sendo feito para resolver um problema real que tem
vivido esta central térmica. Para resolução dos problemas já enumerados
anteriormente, dividiu-se este capítulo em duas partes distintas, onde:
2. DESENVOLVIMENTO – ANTES
A) MOTORES DO RADIADOR
52
Os motores do radiador são responsáveis por imprimir um fluxo de ar para
o arrefecimento do radiador e consequentemente a água que circula no sistema de
refrigeração do motor mecânico.
Características do motor
53
Sai: I = P/ (√ 3.U.cosΦ) Corrente nominal em sistemas trifásicos
(expressão matemática);
o Corrente de partida/arranque
54
F1, F2, F3: fusíveis de protecção do circuito de controlo;
EZC: Disjuntor principal do painel de controlo;
MCB 1, 2, 3 e 4: Disjuntores parciais de cada motor;
MC 1, 2, 3 e 4: Arrancador magnético de cada motor;
EOCR 1; 2; 3 e 4: Relés térmico de protecção contra sobrecarga;
R1, R2, R3, R4 e 1K1: relés magnéticos de comando
55
o Esquema de Força ou de Potência
56
o Esquemas de Controlo em sequência
57
58
o Representação gráfica e expressão dos defeitos
59
Perdas magnéticas: esse efeito dá-se pela dispersão de fluxo
magnético, corrente de Foucault produzida e pelo fenómeno de
Histerese;
Perdas mecânicas: pelas fricções em geral, perdas nos rolamentos,
peso do induzido e outros.
Arrancadores magnéticos;
PLC e microcontroladores;
Disjuntores;
Relés magnéticos de comando;
Unidades modulares e CPU de PLC;
Contadores;
Díodos, transístores, tirístores, etc.;
Placas electrónicas diversas;
AVR;
Amplificadores de sinal;
Transdutores;
Termopares;
Outros sensores;
Danificação dos cabos;
Telas digitais de controlo;
Motores de indução;
Relés térmicos e magnéticos de protecção;
Apoios de barramentos;
60
Governadores - Principalmente;
Transformadores de medida (tensões e correntes baixas);
Sincronoscópio;
GPC;
Bobinas de aberturas e fecho;
Electroválvulas;
APM;
Resistores, etc.
B) MOTORES DO RADIADOR
Características do motor
61
Índice de Protecção IP55
Corrente de partida/Corrente
Ip/In = 7,7
nominal
Factor de Potência CosΦ = 0,8
Tipo de ligação para trabalho DELTA
Massa do conjunto 202Kg
2.1.1 HIPÓTESES
62
o Corrente nominal de cada motor quando ligado em estrela
o Corrente de partida/arranque
63
Neste sistema, arranca-se o motor primeiramente em estrela no período da
partida, terminado este tempo, arranca-se o motor em triângulo para o
funcionamento normal.
Condições Exigidas:
64
OBS: Lembrar que haverá uma alteração no circuito de força e de
comando. Com tudo, foi representado apenas a parte do circuito de comando que
se fará alteração, isto é, o restante circuito (comando) mantém-se.
65
No circuito de comando quase que manterá o mesmo, acrescentar-se-á
apenas os seguintes acessórios para permitir que o motor seja ligado nos
primeiros 5 segundos em estrela e depois entrar em seu funcionamento normal
em delta.
66
do tempo I = f(t). Para além disso, nos oferece uma visão mais clara do real
problema e das possíveis medidas para solucionar.
67
CONCLUSÕES
68
reduzindo assim as paralisações no fornecimento de energia e água. O mesmo
não apresentará qualquer índice a nível de impacto ambiental.
Recomendações
69
REFERȆNCIA BIBLIOGRÁFICA
Livros:
70
NETO,João de Jesus Afonso Domingos. O Impacto do Planeamento do Sector
de Energia Eléctrica Angolano no Processo de Integração Regional da África
Austral. 2014.
Artigos/Documentos electrónicos:
71