Engenharia Eléctrica 11 e 12

Práticas de Electricidade

Projecto Eléctrico

Discentes: Docente:
Aldmar Dos Santos (E11) Engº. Igídio Mutemba
Argélio Fernando Macuácua (E12)
Chaissano Melicinho Aleixo (E12)
Fernando Muianga Júnior (E12)

Songo, Junho de 2017

 Engenharia Eléctrica 11 e 12
Práticas de Electricidade
Projecto Eléctrico

Discentes: Docente:
Aldmar Dos Santos (E11) Engº. Igídio Mutemba
Argélio Fernando Macuácua (E12)
Chaissano Melicinho Aleixo (E12)
Fernando Muianga Júnior (E12)

Trabalho elaborado pelos estudantes, do

curso de engenharia eléctrica, do Instituto
Superior Politécnico de Songo para fins de
avaliação.

Songo, Junho de 2017

Índice

Temas Páginas
Capítulo 1 ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1

1. Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------------- 1

1.1. Metodologia ----------------------------------------------------------------------------------------- 2

1.2. Objectivos ------------------------------------------------------------------------------------------- 3

1.2.1. Objectivos gerais -------------------------------------------------------------------------------- 3

1.2.2. Objectivos específicos -------------------------------------------------------------------------- 3

Capítulo 2 ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4

2. Determinação da potência instalada ------------------------------------------------------------------- 4

2.1. Iluminação------------------------------------------------------------------------------------------- 4

2.2. Tomadas --------------------------------------------------------------------------------------------- 5

2.2.1. Tomadas de uso específico (TUE`s) ---------------------------------------------------------- 5

2.2.2. Tomadas de uso geral (TUG`s) ---------------------------------------------------------------- 5

3. Cálculo da potência e corrente instalada -------------------------------------------------------------- 6

Capítulo 3 ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 7

3.1. Cálculo da corrente de serviço ou projecto corrigida ----------------------------------- 7

3.2. Factor de demanda da residência ---------------------------------------------------------------- 8

4. Cálculo e verificação da queda de tensão ------------------------------------------------------------- 8

4.1. Cálculo da impedância ---------------------------------------------------------------------------- 8

4.2. Cálculo da queda de tensão ----------------------------------------------------------------------- 8

5. Características gerais das canalizações---------------------------------------------------------------- 9

5.1. Equipamentos de protecção ----------------------------------------------------------------------- 9

5.1.1. Fusíveis ------------------------------------------------------------------------------------------ 10

5.1.2. Disjuntores -------------------------------------------------------------------------------------- 10

Capítulo 5 ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 11

6. Conclusão ------------------------------------------------------------------------------------------------ 11

7. Apêndices e anexos ------------------------------------------------------------------------------------- 12

8. Referências Bibliográficas ----------------------------------------------------------------------------- 18

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Dedicatória
Dedica-se este trabalho aos nossos pais, pelo apoio e compreensão durante todos anos da vida,
pois eles são a fonte de inspiração e também porque proporcionaram-nos o amor, carrinho,
ensinaram-nos a comportar como um ser social e a ter ética moral para nos integrarmos no seio
social.

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Agradecimentos
Muito especialmente agradecemos a Deus, nosso abrigo seguro, ao docente, Igídio Mutemba
pela atenção, disponibilidade, ensinamentos e pertinência das suas críticas e sugestões.
Aos nossos amigos e colegas do curso, pelos momentos de entusiasmo compartilhados em
conjunto.
A todos que directamente ou indirectamente apoiaram-nos e fizeram parte para a realização deste
trabalho.

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Lista de abreviaturas
Gerais
EDM – Electricidade de Moçambique;
QSC – Quadro de serviços comuns;

Grandezas eléctricas
Pt- Potência total (W- watts);
U- tensão eléctrica (V-volts);
I – corrente eléctrica (A- amperes);
C ou a- comprimento (m);
L ou b- largura (m);
Z – impedância (Ω)
R – resistência eléctrica (Ω);
XL – reactância eléctrica (Ω);
Iz – corrente máxima admissível nas condições reais;

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Fórmulas
Fórmulas do cálculo da área e perímetro
A=CXL
P=C+L
Fórmula do cálculo da corrente

I=
√

Cálculo da potência
P = U x I x cos

Fórmula do cálculo d impedância

Z=√

Fórmula do cálculo da queda de tensão

√
=

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Capítulo 1
1. Introdução

O presente trabalho é destinado à execução do dimensionamento de uma instalação eléctrica

residencial do tipo 3. O trabalho é constituído por capítulos, sendo no primeiro apresentando a
introdução, em que de forma breve e clara apresentam-se os objectivos, as hipóteses e a
metodologia usada para sua realização, em seguida, faz-se a um memorial descritivo do referido
projecto, e por último, sintetizam-se as principais conclusões do trabalho. A residência tem a
seguinte estrutura: uma sala de jantar, estar, cozinha, casa de banho, garagem e uma varanda.

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1.1. Metodologia

A metodologia usada para a realização deste trabalho baseou-se em técnicas de pesquisa

documental, e bibliográfica acerca dos fundamentos da elaboração de projectos de electrificação
residencial e industrial e na escolha de estratégias a serem incluídas na elaboração do projecto.

Consultou-se também a vários regulamentos dos quais alguns são:

Comité Europeu de Normalização Electrotécnica;
Comissão Internacional Electrotecnia;
Vocabulário Electrotécnico Internacional;
Comité de Distribuição da Energia Eléctrica;
Regulamento de Segurança de Instalações e Utilização da Energia Eléctrica;
Regulamento de Instalações Eléctricas Residências;
A norma brasileira NBR-5410;
A norma ABNT 5413/1992;

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1.2. Objectivos
1.2.1. Objectivos gerais
 Electrificação de uma instalação eléctrica residencial do tipo 3;

1.2.2. Objectivos específicos

 Determinar a potência instalada;
 Localizar os pontos de utilização;
 Dimensionar a protecção;
 Dimensionar a secção dos cabos condutores;

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Capítulo 2
2. Determinação da potência instalada

A determinação da potência instalada será calculada através da soma das potências parciais de
iluminação que será apresentado e potências das cargas previstas obedecendo alguns critérios
estabelecidos nas normas ABNT 5413/1992 e EN 12464-1.
2.1. Iluminação

A carga de iluminação é feita em função da área do cómodo da residência, isto é, de acordo com
as recomendações da norma NBR 5410 para o levantamento da carga de iluminação, têm-se:
Para área igual ou inferior a 6 m2 atribuir-se um mínimo de 100VA. Para área superior a 6 m2
atribuir um mínimo de 100VA para os primeiros 6 m2, acrescido de 60VA para cada aumento de
4 m2 inteiros.

Tabela 01: Previsão das principais cargas para a iluminação

Cómodos Área = C x L (m2) Potência a ser No. de pontos de luz

instalada (VA)

Sala de jntar/estar 9 m2 100 VA 2 pontos de luz

Bar 3 m2 100 VA 1 pontos de luz

Quartos 1 e 2 7,1 m2 100 VA 1 pontos de luz

Quarto 3 7,2 m2 100 VA 1 pontos de luz

Cozinha 3,27 m2 100 VA 2 pontos de luz

Varranda 12 m2 160 VA 3 pontos de luz

WC 2,18 m2 100 VA 1 ponto de luz

Corredor 3,6 m2 100 VA 2 pontos de luz

Garragem 15 m2 160 VA 3 pontos de luz

Iluminacao exterior 200 VA 19 pontos de luz

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2.2. Tomadas
2.2.1. Tomadas de uso específico (TUE`s)

A quantidade das tomadas de uso específico é estabelecida de acordo com o número de aparelhos
de utilização específica, e segundo a norma ABNT 5413 deve ser aplicada a potência nominal do
equipamento a alimentar.

Levantamento das principais cargas previstas para tomadas de uso específico

4 ar condicionados de 10000 BTU/h cada: 5600 W
Fogão eléctrico: 6000 W
Máquina de lavar loiça: 1500 W
Máquina de lavar roupa: 1000 W
Torneira eléctrica: 2500 W
Termo acumulador: 3000 W
Chuveiro eléctrico: 5500 W

2.2.2. Tomadas de uso geral (TUG`s)

Condições para se estabelecer a potência mínima de tomadas de uso geral (TUG’s)

Para banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço e locais semelhantes demais
cómodos ou dependências segundo a norma atribuir-se-ão, no mínimo, 600VA por tomada e
100VA para os excedentes por tomada.
As tomadas de uso geral são dedicadas à ligação de aparelhos portáteis de iluminação e
electrodomésticos. Segundo a norma ABNT 5410 e com o auxílio da tabela 01 em anexo
teremos:

 Sala de estar/jantar

Cálculo do perímetro: P = 2 (C+L) = 2 (2,4 + 3,75) = 12,3 m

P/5 = 12,3/5 = 2,46 3 TUG`s

 Compartimento bar

Cálculo do perímetro: P = 2 (C+L) = 2 (1,82 + 1,65) = 6,94 m

P/5 = 6,94/5 = 1,38 1 TUG

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 Quartos 1 e 2

Cálculo do perímetro: P = 2 (C+L) = 2 (2,5 + 2,83) = 10,66 m

P/5 = 10,66/5 = 2,13 2 TUG`s

 Quartos 3

Cálculo do perímetro: P = 2 (C+L) = 2 (2,65 + 2,72) = 10,74 m

P/5 = 10,74/5 = 2,15 2 TUG`s

 Cozinha

Cálculo do perímetro: P = 2 (C+L) = 2 (1,80 + 1,82) = 7,24 m

P/5 = 7,24/3,5 = 2,07 2 TUG`s

Observação: O corredor terá no mínimo um ponto de tomada e para casa de banho terá uma
tomada junto ao lavatório a uma distância de 60 cm do boxe.

3. Cálculo da potência e corrente instalada

Para o cálculo da potência total é necessário ter em conta os valores dos coeficientes de
simultaneidade que são:
Para iluminação e TUG = 0,7;
Para a cozinha = 0,8;
Para aquecimento, frio e ventilação = 1

Iluminação e tomadas de uso geral (TUG): 3020 0,7 = 2114 W

Para a cozinha teremos uma potência de: 10960 0,8 = 8768 W
Para aquecimento, frio e ventilação: 18600 1 = 18600 W
P total = 2114 W + 8768 W + 18600 W = 29482 W 29,5 KW

= = = = 55,99 A
√ √

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Capítulo 3
3.1. Cálculo da corrente de serviço ou projecto corrigida

Onde:
- é a corrente de projecto;
- é a corrente do projecto corrigida, ou seja é, a corrente máxima admissível em condições
reais;
- factor de correcção devido a variação da temperatura ambiente;
- factor de correcção devido ao número de condutores instalados conjuntamente;

= = tendo assim uma secção de PVC

4x16 mm2.

→ = 63 A, portanto: 52,82 A

Segundo a norma NBR 5410 , obedecendo assim a condição:

Observação: Para os restantes circuitos, foram feitos os cálculos e apresentando os resultados na
tabela 04 a seguir.
Quadro resumo das canalizações

Circuitos Condutores Protecção

Iluminação PVC 3x1,5 10 A

Tomadas de uso geral PVC 3x2,5 16 A

Ar condicionados PVC 3x2,5 16 A

Iluminação exterior VAV 3x2,5 16 A

Chuveiro eléctrico PVC 5x4 25 A

Fogão eléctrico e máquina PVC 5x4 25 A

de secar
Máquina de lavar PVC 3x2,5 16 A

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3.2. Factor de demanda da residência

É a razão entre a demanda máxima e a potência instalada.

A demanda máxima nocturna é a potência máxima consumida no período nocturno que é de:
19450 W.
= 20455 W/29482 = 69%

A demanda máxima diurna é a potência máxima consumida no período diurno que é de:
13268W.
= 12268 W/29482 W = 41%

4. Cálculo e verificação da queda de tensão

Serão apresentados cálculos para a queda de tensão no cabo alimentador geral do quadro geral
que dista a 20 m.
Recorrendo a tabela 05 em anexo teremos:
L = 0,01km;
R = 1,38Ω;
XL = 0,12Ω.

4.1. Cálculo da impedância do cabo de entrada

Z=√ Z= √ √ = 1,91Ω

4.2. Cálculo da queda de tensão

√ √
= = = = 0,97%

Obedecendo também condição: 1,5 % - Para o troço da instalação entre os ligadores de saída da
portinhola e a origem da instalação eléctrica, (no caso de instalações individuais);

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Capítulo 4
5. Características gerais das canalizações

Para a iluminação interna – condutor PVC 2x1,5 , tubo VD16mm;

Para tomadas de uso geral – condutor PVC 2x2,5 , tubo VD16mm;
Para climatização – condutor PVC, 3x2,5 , tubo VD16mm;
Para máquina de secar roupa, – condutor PVC 5x4 , tubo VD20mm;
Para termoacumulador, fogão eléctrico – condutor PVC 5x4 , tubo VD20mm;
A canalização da instalação será embutida/oculta, feita em tubos PVC e VD. Esta terá início na
portinhola até aos diferentes circuitos da residência.
A ligação dos condutores será feita em caixas de derivação e caixas de aparelhagem embebida
por meio de placas de ligação ou uniões.
As tomadas de uso específico devem ser localizados no máximo a 1,5 m do ponto previsto para a
localização do aparelho e serão alimentados por circuitos individualizados a partir do quadro
geral e as de uso geral estarão entre 30 a 50 cm do piso, com excepção para as tomadas de uso
específico que variarão de acordo a carga a alimentar.
A caixa de contador deve estar entre 90 a 170 cm do piso.
Para a casa de banho, as tomadas devem estar afastadas a 60cm da borda da banheira ou
chuveiro.
A iluminação exterior será constituída de lâmpadas fluorescente, fixados na parede com
aproximadamente 50 a 70 cm do piso, comandadas por um interruptor com uma célula
fotoeléctrica.
Os interruptores, comutadores, inversores estarão entre 100 a 120 cm do piso e com um
afastamento de 15 cm do arco da porta.

5.1. Equipamentos de protecção

A instalação será provida de disjuntor diferencial de alta sensibilidade como protecção geral, no
quadro de entrada, assim todas as correntes de fuga serão sentidas pelo disjuntor que por sua vez
vai disparar, protegendo assim pessoas de choques eléctricos. Todos os circuitos excepto de
iluminação e algumas tomadas de uso geral serão acompanhados de condutor terra, incluindo a
todo e qualquer componente metálico que por eventualidade, pode ficar electrizado colocando

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em perigo várias pessoas. A terra de protecção será constituída por eléctrodos de terra de 2
metros, que estarão ligados por meio de uma união, e serão espalhados para o solo. O condutor
de ligação com a terra será do tipo V4
A protecção dos circuitos eléctricos contra sobrecargas e curto-circuitos é realizada pelo
emprego de fusíveis ou de disjuntores.
Na portinhola de colunas empregam-se exclusivamente fusíveis. Nos outros tipos de quadros
empregam-se preferencialmente disjuntores.
Para a protecção contra correntes residuais de defeito à terra empregam-se disjuntores
diferencias.

5.1.1. Fusíveis

Os fusíveis normalmente utilizados são do tipo gG de alto poder de corte, (norma EN 60269),
para a protecção contra sobrecargas e curto-circuitos, e do tipo aM apenas para protecção contra
curto-circuitos.
Apresentam características de actuação conforme indicada na tabela 03 em anexo, (Artº 134 do
RSIUEE), onde Inf e If representam respectivamente a intensidade de corrente convencional de
não fusão e a intensidade de corrente convencional de fusão.

5.1.2. Disjuntores

Os disjuntores são normalmente do tipo modular de acordo com as normas EN 60898 e EN

60947. Os disjuntores são equipados com disparadores do tipo térmico e magnético.
De acordo com a tabela 04 apresentam-se as características de actuação disjuntores conforme
consta do Artº 134 do RSIUEE, onde Inf e If representam respectivamente a intensidade de
corrente convencional de não funcionamento e a intensidade de corrente convencional de
funcionamento.

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Capítulo 5
6. Conclusão

Desta forma conclui-se que para a elaboração do projecto de instalações eléctricas, além do
cumprimento das Normas Portuguesas (NP), Normas Europeias (NE) devem atender às
orientações e recomendações das entidades oficias de licenciamento das empresas distribuidoras
de energia, (para o caso) a empresa Electricidade de Moçambique (EDM).
Portanto, na concepção do projecto de instalações eléctricas, o projectista deve estar atento a pelo
menos três critérios no que refere-se à acessibilidade, flexibilidade e reserva de cargas, e
confiabilidade para ter em conta que:

 Todos os pontos de utilização, bem como os de manobra e protecção devem estar em

locais perfeitamente acessíveis, que permitam manobra adequada e eventuais
manutenções;
 A instalação deve estar ser projectada de forma a permitir uma certa reserva para
acréscimo de cargas futuras e alguma flexibilidade para pequenas alterações;
 A instalação deve ser projectada em estreito atendimento às normas técnicas, visando
garantir o perfeito funcionamento dos componentes de sistema, a integridade física dos
seus usuários e a prevenção das condições locais e ambientais;

A protecção dos circuitos eléctricos contra sobrecargas e curto-circuitos é realizada pelo

emprego de fusíveis e/ou de disjuntores.
Para a protecção contra correntes residuais de defeito à terra empregam-se os disjuntores
diferencias.

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7. Apêndices e anexos

Tabela 03: Avaliação económica

Material Quantidade P. Unitário P. Total

Condutores 300 m 30,00Mt 9000,00Mt
Cabos 15m 50,00Mt 750,00Mt
L. fluorescentes (led) 40 75,00Mt 3000,00Mt
C derivação 30 25,00Mt 750,00Mt
C de aparelhagem 50 25,00Mt 1250,00Mt
Inter. Simples 3 30,00Mt 90,00Mt
Comut. de escada 8 150,00Mt 1200,00Mt
Comut. inversor 2 200,00Mt 400,00Mt
Bocais 40 30,00Mt 1200,00Mt
TUG 20 50,00Mt 1000,00Mt
Tubos 60 m 35,00Mt 2100,00Mt
T. trifásicas 4 250,00Mt 1000,00Mt
Campainha 1 1000,00Mt 1000,00Mt
Fotocélula 1 2500.00Mt 2500,00Mt
Quadros eléctricos 2 1500,00Mt 3000,00Mt
Disjuntores 12 250 3000
Eléctrodos de terra 1 300,00Mt 300,00Mt
Abraçadeiras 30 0,5 Mt 15,00Mt
Barras de ligação 25 20,00Mt 500,00Mt
Total do material necessário 32.055,00Mt
Valor da mão-de-obra 50.000,00Mt
Total do projecto de electrificação 82.055,00Mt

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Tabela 01 extraída da norma ABNT NBR 5413

Determinação do número mínimo de tomadas de uso geral em cada compartimento
habitacional

Tabela 02
Valores da resistência (R) e reactância indutiva (XL) nos condutores de cobre para a
determinação da impedância

Secção Rcc Rca XL

1,5 2,1 14,48 0,16
2,5 7,41 8,87 0,15
4 4,61 5,52 0,14
6 3,08 3,69 0,13
10 1,83 2,19 0,13
16 1,15 1,38 0,12
25 0,73 0,87 0,12
35 0,52 0,63 0,11
50 0,39 0,47 0,11
70 0,27 0,32 0,1
95 0,19 0,23 0,1
120 0,15 0,19 0,1
150 0,12 0,15 0,1
185 0,099 0,12 0,094
240 0,075 0,094 0,098
300 0,06 0,078 0,097
400 0,047 0,063 0,096

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500 0,037 0,052 0,095

630 0,028 0,043 0,093
800 0,022 0,037 0,089
1000 0,018 0,033 0,088

Tabela 03: extraída do livro de L. Sousa Martins (Setúbal Outubro de 2004)

Características dos fusíveis

Intensidade nominal (IN) Intensidade de corrente Intensidade de corrente

em (A) convencional de não fusão convencional de fusão (If)
(Inf) em (A) em (A)
6 9 13
10 15 19
16 22 28
20 28 35
25 35 44
32 42 51
40 52 64
50 65 80
63 82 101
80 104 128
100 130 160
125 163 200
160 208 256
200 260 320
250 325 400
315 410 504
400 520 640

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Tabela 04: extraída do livro de L. Sousa Martins (Setúbal Outubro de 2004)

Características dos disjuntores sem regulação
Intensidade nominal (IN ) Intensidade de corrente Intensidade de corrente
em (A) convencional de não fusão convencional de fusão (If)
(Inf) Inf =1,1xIn If = 1,3xIn

6 6,6 7,8
10 11 13
16 17,6 20,8
20 22 26
25 17,6 32,5
32 35,2 41,6
40 44 52
50 55 65
63 69,3 81,9
100 110 130
125 137,5 162,5
160 176 208

Tabela 05: Extraída da apostila de Projecto de Instalações Eléctricas Residenciais e Prediais

(Parte III)
Seção pela Capacidade de Condução de Corrente dos Condutores

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Tabela 06: Extraída da apostila de Projecto de Instalações Eléctricas Residenciais e Prediais

(Parte III)
Factor de Correcção de Temperatura

Tabela 07: Extraída da apostila de Projecto de Instalações Eléctricas Residenciais e Prediais

(Parte III)
Diâmetro do Electroduto pelo número de condutores internos.

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Tabela 08: Extraída da apostila de Projecto de Instalações Eléctricas Residenciais e Prediais

(Parte III)
Factor de Correcção de Agrupamento.

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8. Referências Bibliográficas

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - iluminâncias: ABNT 1992 NBR5413

CERTIEL Cadernos Técnicos, Instalações de Edifícios e Entradas, CERTIEL (2000),
HENRIQUE Luiz, Alves Pazzini Instalações Eléctricas. Guia Técnico de das Instalações
Eléctricas Estabelecidas em Locais Residenciais ou de Uso Profissional; (1990).
FREITAS, Paula Campos Fadul de. Instalações eléctricas de baixa tensão. Pp (23-43).
MORENO, Hilton. .Instalações eléctricas residenciais. São Paulo, 1996.3 vol.
WATANABE, Edson. Apostila de Projecto de Instalações Eléctricas Residenciais e Prediais
(Parte III). Santa catarina. 2010. Pp (1-39).

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