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Estudos
E d e instalações
i l õ de d ensaio
i
no CEDEX no âmbito da
geotecnia ferroviária
(2013)
(2007) (2003)
(2008)
(2013)
(1992)
(2007)
Centro p
público de referência:
realização de I+D+i no âmbito da obra pública e do ambiente.
aplicação através de assistências técnicas especializadas.
difusão do conhecimento e a sua transferência à sociedade.
ESTRUTURA DO ORGANISMO
Convénio
C é i 2006
2006-2009:
2009
Estudos geotécnicos
Estudos de viadutos da rede de alta velocidade
Estudos de interoperabilidade ferroviária
Protocolo 2014-2017:
((em preparação)
p p ç )
Outros trabalhos de geotecnia ferroviária:
Projetos
P j europeus dos
d Programas-Quadro:
P Q d
5º PQ: projeto SUPERTRACK (comportamento a médio e
longo prazo das estruturas ferroviárias sobre balastro)
6º PQ: projeto INNOTRACK (sistemas ferroviários inovadores)
7º PQ: projeto RIVAS (mitigação de vibrações causadas pelos
caminhos de ferro)
UIC:
Revisão do UIC Leaflet 719 R: ”Earthworks and track bed
construction for railway lines”
• Protocolos ADIF-CEDEX:
C Linhas de investigação
em geotecnia ferroviária:
• trabalhos realizados em 2006-2009
- Desenvolvimento
ese o e to de ferramentas
e a e tas de e
ensaio
sa o e instrumentação
st u e tação
- Primeiros estudos
Instalação de
ensaios Secções de via
acelerados do instrumentadas
CEDEX
Índice:
1. Introdução
2
2. Desenvolvimento de técnicas de instrumentação
3. A instalação de ensaios ferroviários do CEDEX
4. Instrumentação de secções reais de via
5. Outras linhas de estudo
Desenvolvimento de técnicas de instrumentação e medida
• Instrumentação interna: (fixa)
– células de pressão,
– micrómetros deslizantes; extensómetros,
– transdutores de deslocamento – LVDT,,
– acelerómetros,
– geofones,
– sensores de temperatura e humidade
travessas
1,435 m
LAV Paris-Lyon 9 90
(palmilha)
Rede conven. Fr. 4,5 150
Linha Hannover- 10 27
Berlin
EFEITOS DINÂMICOS:
- Importante:
I t t
- a rigidez da via
- Pouco importante:
- Rigidez
g da via,, K,, ((kN/mm))
Di t ib i ã d
Distribuição de assentamentos,
t t com carga na origem:
i
Longitude elástica
amplitude bulbo
assentamentos
Desenvolvimento de técnicas de instrumentação e medida
Parâmetros de via com balastro:
- Módulo de via, u, (MN/mm2): quociente entre reação unitária da via,
q(x) (MN/mm) em qualquer ponto e o assentamento, δ(x) (mm), nesse
ponto:
Permite a obtenção imediata de:
- os demais parâmetros da via
- appercentagem
g de carga
g Qq que se transmite a cada
travessa
Relação entre u e K
Reação de travessa, QT (0): carga
transmitida pelo carril a cada
travessa (separação S = 0,60 m)
Desenvolvimento de técnicas de instrumentação e medida
Parâmetros de via com balastro:
- Coeficiente de balastro, C, (N/mm3): quociente entre módulo de via,
u, e largura equivalente, B
Relação
ç entre a rigidez
g de apoio
p e o módulo de via:
Rigidez da palmilha
Rigidez do balastro
Rigidez da plataforma
Rigidez de apoio da travessa em função
das rigidezes de cada elemento
Desenvolvimento de técnicas de instrumentação e medida
Parâmetros de via com balastro:
A relação keq/K, entre
- rigidez de apoio da travessa
e
- rigidez de via
A) Potenciómetros,
P t ió t
• Ancorados a suficiente distância e profundidade para que o ponto de ancoragem
não se veja afetado pela presença do veículo
• Veículo sobre a via
Potenciómetros:
carril-travessa e
travessa-plataforma
História
Hi tó i dde d
deflexões
fl õ e velocidades
l id d obtidas
btid ddurantet a passagem dde
comboio S-103 a 300 km/h por um ponto da linha Madrid-Barcelona.
• Deflexões absolutas da via (δ) medidas à passagem de bogie
a) com sistema de
raios laser
b)) geofone
g de 2 Hz,,
sem corrigir as
fases do sinal
recebido
c) após correição
das fases do sinal
captado com o
geofone
f
tempo, s
• P
Procedimento
di t para ddeterminar
t i as cargas induzidas
i d id num
ponto da via pela passagem do comboio
• Duas bandas extensométricas cada uma com 2 grelhas
extensométricas (strain-gages) perpendiculares entre si, orientadas
a 45º
5 co
com o e
eixo
o longitudinal
o g ud a do cacarril.
• Coladas no mesmo lado do carril, uma por cima e outra por baixo
da fibra neutra e conectadas formando p
ponte de Wheatstone.
K = Rigidez da via
u = Módulo de via
(S = separação entre
keq = Rigidez do apoio travessas)
defflexões
Exemplo:
Análise de ponto defeituoso
(“cova”) na linha Madrid-
Barcelona:
História de deflexões e de cargas
à passagem de comboio Talgo
ALTARIA à 200 km/h
tempo, s
cargas
s
dividindo picos das cargas, Q,
entre
t picos
i d
das ddeflexões,
fl õ δ(0)
→ rigidez K nesse ponto:
K = 43 kN/mm
(
(valores normais: K = 100-130
kN/mm)
Índice:
1. Introdução
2
2. Desenvolvimento de técnicas de instrumentação
3. A instalação de ensaios ferroviários do CEDEX
4. Instrumentação de secções reais de via
5. Outras linhas de estudo
Instalação de ensaios ferroviários
do CEDEX (“el cajón”)
Q
Quadriénio 2010-2013: 2 atuadores ppor
secção, um para cada carril → incremento
capacidade de carga; efeito das curvas
Instalação de ensaios ferroviários
- Frequências
q naturais da estrutura:
- afastadas das frequências de passagem de bogies e eixos de
carga dos comboios a circularem até 400 km/h.
- Contornos semirrígidos
Instalação de ensaios
ferroviários do CEDEX
- Modelos físicos ensaiados na instalação:
- Modelo 1: Linha Madrid-Barcelona P.K. 69+500, subbalastro granular
- Modelo 2: Linha Madrid-Valladolid
Madrid Valladolid, Valdestillas,
Valdestillas subbalastro betuminoso
Instalação de ensaios
ferroviários do CEDEX
- Granulometria do balastro:
Instalação de ensaios
ferroviários do CEDEX
C t l d
Controlo da construção
t ã
Ensaios de carga
com placa de 60 cm
(Modelo 1)
Instalação de ensaios
ferroviários do CEDEX
Sistema de controlo e aquisição de dados → até 128 sensores:
47 sensores internos instalados em cada zona nas camadas da via
Conjunto de 74 sensores móveis
Instalação de ensaios
ferroviários do CEDEX
Os sinais dos sensores são acondicionados e
tratados mediante um convertedor analógico-
- digital MGC PLUS de Hottinger com capacidade
para 128 canais.
Processam-se mediante um programa LABVIEW
conectado a um
m sistema ORACLE de base de
dados.
Para a confecção em rede de fichas e relatórios
d controlo
de l utiliza-se
ili um programa DIADEM
Instalação de ensaios
ferroviários do CEDEX
Sensores externos:
• raios laser.
• potenciómetros carril-
carril
travessa.
• geofones em travessas e
carris.
• acelerómetros em
travessas e carris.
• bandas extensométricas
em carril.
• pedras do balastro
acelerómetros em
Instalação de ensaios
ferroviários do CEDEX
Equivalem
q aos assentamentos p produzidos p
por uma história
de cargas verticais estacionarias:
K = rigidez de via
Instalação de ensaios
ferroviários do CEDEX
Historia de cargas
estacionarias em
carril sobre
travessa que
reproduz o efeito
duma carga
vertical em
movimento
Instalação de ensaios ferroviários do
CEDEX
carga
g móvel travessa -5
travessa -3
estacionárias travessa +4
- mas... → desfasada
d f d segundod a
velocidade horizontal simulada
no ensaio Comparação do bulbo de deslocamentos de:
- 1 carga móvel
simula-se a passagem da carga - 3 cargas estacionárias
nas travessas próximas (Manzanas, J. et al., 2007)
Instalação de ensaios
ferroviários do CEDEX
Simulação de cargas móveis no Cajón
Reações nas
travessas -3 a 0: travessa -3
Carga
g
móvel: ⎯⎯⎯
travessa -2
Efeito dos 3
atuadores: ⎯⎯
travessa -1
Modelo físico de via 2
Carga
g
móvel: ⎯⎯⎯
travessa 1
Efeito dos 3
atuadores: ⎯⎯
kN
carga, k
no Cajón
Reações nas travessa 0
travessas 0 a 2:
tempo, s
Curva teórica
C
Carga móvel:
ó l ⎯
3 atuadores: ⎯⎯ travessa 1
Curva experimental
(
(bandas
extensométricas)
3 atuadores: ⎯⎯
travessa 2
Instalação de ensaios
ferroviários do CEDEX
Tipos de ensaios:
- Ensaios estáticos
- Ensaios com cargas
g qquase-estáticas
- Ensaios com cargas dinâmicas
Trabalhos na instalação de ensaios acelerados a escala real do CEDEX
Ensaios estáticos
• Caracterização
C t i ã dda rigidez
i id d de via
i e dos
d seus dif
diferentes
t
componentes em função da configuração da superestrutura
• Calibração de modelos numéricos 3D em elementos finitos e
diferenças finitas
• Informação
ç sobre as operações
p ç de manutenção
ç da via ao longo
g do
seu ciclo de vida util.
Trabalhos na instalação de ensaios acelerados a escala real do CEDEX
DADOS:
- Ensaio estático carga em via = 200 kN (100 kN por carril)
RESULTADOS:
- δ0 = 1 mm δb = 0,45 mm
Deflexão carril, mm
Trabalhos na instalação de ensaios acelerados a escala real do CEDEX
Frequências
geradas a 300 km/h
Significativas até
35-40 Hz →
efeito dinâmico
importante
Comboio de
mercadorias com
225 kN de carga
por eixo
i
Frequências
geradas a 120 km/h
Trabalhos na instalação de ensaios acelerados a escala real do CEDEX
Secçoes
ç ensaiadas com cargas
g q quase-estáticas
Sub-balastro betuminoso
Estudo de palmilhas
de diferente rigidez
Acelerogramas na parte
superior do balastro
Instrumentação:
Pedra 1
Detalhe do sensor triaxial
Trabalhos na instalação de ensaios acelerados a escala real do CEDEX
β = parâmetro adimensional
δ0p = compressão
p irreversível no 1º ciclo de carga
g
2 atuadores piezelétricos:
p
- um por carril (± 10 kN/roda)
- frequências até 300 Hz
K = rigidez de via
m = ½ massa não suspensa dum eixo
c = amortecimento
t i t geométrico
ét i d do
semiespaço onde apoia a via
ξ = irregularidade vertical do caminho
de rodagem
z = deflexão absoluta da via
Funções de transferência
Função de transferência da
sobrecarga dinâmica gerada pela
irregularidade
g
Trabalhos na instalação de ensaios acelerados a escala real do CEDEX
Atuadores
piezoelétricos
Comboio de mercadorias:
700 m de comprimento,
empate de bogies de 1,8 m,
ponto de qualidade média
da via, v = 120 km/h
Trabalhos na instalação de ensaios acelerados a escala real do CEDEX
ç
Efeitos das vibrações de alta frequência
q ((imperfeiçoes
p ç do carril))
nos diferentes componentes da via
Exemplo:
Estudo do amortecimento de
vibrações com diferentes
componentes
– L
Lanço d do P.K.
P K 69+500
69 500 (Linha
(Li h MMadrid–Zaragoza):
d id Z ) 3 secções
õ espaçadas
d
de 75 m:
• via sobre escavação;
• sobre
b aterro
t d
de 4 m → contraste
t t com secção
ã dda instalação
i t l ã do d CEDEX;
CEDEX
• sobre aterro de 18 m.
I t
Instrumentação
t ã ded secções
õ reais
i dde via
i
Lanço do P.K. 69+500 (Linha Madrid–
Zaragoza):
Objetivos:
– Comparação de instrumentação
mediante fibra óptica e
instrumentação convencional
Instrumentação de secções reais de via
– Lanço
L d
do P.K.
P K 69,500
69 500 da
d Li
Linha
h MMadrid–Zaragoza:
d id Z
Exemplo de resultados:
M A D R ID -Z A R A G O Z A : T A L G O 0 8 :2 4 :2 8 (0 9 /0 1 /2 0 0 4 )
3 0
2 0
1 0
eg)
V (mm/se
-1 0
V = 2 6 .1 2 0 m m /s e g
-2 0 M A X
V M IN
= -1 3 .7 5 3 m m /s e g
-3 0
4 .5 5 .0 5 .5 6 .0 6 .5 7 .0 7 .5 8 .0 8 .5
T IE M P O (s e g )
0 .5 0
0 .4 0 δ M A X
= 0 .4 6 9 m m
0 .3 0
δ (mm)
0 .2 0
0 .1 0
-0 .1 0
4 .5 5 .0 5 .5 6 .0 6 .5 7 .0 7 .5 8 .0 8 .5
T IE M P O (s e g )
Extensómetros
Cél l d
Células de pressão
ã
Instrumentação do aterro Micrómetro deslizante
Instrumentação de secções reais de via
IInstrumentação
t t ã
colocada em
subbalastro e
camada de
forma
Instrumentação de secções reais de via
– Lanço de Cantoblanco,
Cantoblanco P.K.
P K 8+430 linha Madrid
Madrid–Valladolid:
Valladolid:
CANTO BLANCO:
P. K. 103+280
INSTRUMENTACION:
TRANSDUCTOR DE DESPLAZAMIENTO
Instrumentação
T-7 CÉLULA DE PRESIÓN
no balastro
T-6
T-5
L
V
D
T
1
3
7
7
T
P
5
9
2
T
P
5
9
5
b
a
j
o
t
r
a
v
i
e
s
a
T
P
5
8
1
T
P
5
8
2
e
n
b
a
s
e
b
a
l
a
s
t
o
T-4
TT
PP
55
88
74
L
V
D
T
1
3
7
8
T
P
5
9
1
TT
PP
55
98
33
T
P
5
7
8
T-3
TT
PP
55
87
69
L
V
D
T
1
3
7
5
T
P
5
9
4
T
P
5
9
6
T
P
5
7
7
T
P
5
8
0
T-2
L
V
D
T
1
3
7
6
T
P
5
8
8
T
P
5
9
0
T
P
5
8
5
n
º
s
e
r
i
e
T
P
5
7
6
T-1 ︵ ︶
Instrumentação de secções reais de via
– Lanço de Cantoblanco,
Cantoblanco P.K.
P K 8+430 linha Madrid
Madrid–Valladolid:
Valladolid:
– Lanço de Cantoblanco,
Cantoblanco P.K.
P K 8+430 linha Madrid
Madrid–Valladolid:
Valladolid:
laser ((2),
), deslocamento absoluto
do carril.
geofones de 1 Hz (5) em
travessas e base do laser
potenciómetros (8),
deslocamento travessa-carril.
– Lanço
L d
de Cantoblanco,
C t bl P K 8+430
P.K. 8 430 linha
li h MMadrid–Valladolid:
d id V ll d lid
Número de eje
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
0
30
40
50
arga por rueda med
60
70
Ca
80
90
100
180
160
Valores semelhantes
aos obtidos no cajón
140
mm)
120
Rigidez vía [vano T2T3] (kN/m
100
80
60
40
S130 16/06/2011 13:28:05
S102 16/06/2011 13:57:17
20
S130 16/06/2011 14:40:44
S130 08/06/2011 13:28:59
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Número de eje
Potenciómetro
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
0,0
-0,07
Comparação de
-0,12
-0,12
-0,13
-0,13
-0,14
-0,14
-0,14
-0,14
-0,14
-0,14
-0,16
-0,16
-0,16
-0,16
-0,17
-0,18
-0,19
-0,19
-0,19
-0,21
-0,1
-0,2 d l
deslocamentos
t
-0,3 medidos com
-0,50
diferentes
-0,44
-0,49
-0,47
-0,47
-0,48
-0,49
-0,52
-0,45
-0,51
-0,51
-0,47
-0,4
0,57
0,51
52
-0,51
Deflexión (mm)
-0,50
0
-0,5
-0,55
5
-0,51
1
instrumentos
-0
-0
-0,53
-0,51
-0,5
-0,6
07
-0,7 E+A=D
-0,8
-0,9
Tren 1
-1,0
S102 01/10/2009 14:04:15 Geófono GG1T3HE
S102 01/10/2009 14:04:15 Potenciómetro GPT3HE
S102 01/10/2009 14:04:15 Geófono GG2T2T3HE
S102 01/10/2009 14:04:15 Geófono GG2T3T4HE
Distribuição granulométrica
da mistura de agregados:
modificação do fuso S20 do
Caderno de Encargos de
estradas (PG-3)
Características do Subbalastro betuminoso
• Propriedades da mistura betuminosa:
Instrumentação
superficial:
Laser
Potenciómetro
Banda de cortante
Geofones verticais de 1Hz e de 2Hz.
Geofone horizontal de 4Hz.
Acelerómetros (AC50, de 50g; AC400, de 400g; AC3, ac. triaxial de 50/25g).
Valdestillas: Secções com sub-balastro
granular e betuminoso:
Geofones 2 Hz
em carril
Interesse na
medição nos dois
carris: lanço em
curva!
Geofones 1 Hz
em travessa
Valdestillas: Secções com sub-balastro
granular e betuminoso:
Laser
Displacement transducer
Shear bands
Geophone
Accelerometer
Secções com sub-balastro granular e
betuminoso:
Al
Alguns resultados:
lt d
- Temperatura no subbalastro betuminoso:
- estável durante o dia
- próxima da média da estação: 25º em verão e 5º em inverno (face a
temperatura ambiente máxima de 35º e mínima de -5º)
- Teores em água na camada de forma → superiores no subbalastro granular
- Deformação na fibra inferior da camada betuminosa < 1 μm/m → valor
muito reduzido face
f à ffadiga do material