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25 KV – 50 HZ
INTRODUÇÃO
Descrição Geral
A catenária consiste numa implantação eléctrica aérea
fixa, montada sobre a via férrea e alimentada a 25KV –
50HZ corrente alternada e 1 500V, corrente contínua
(Linha de Cascais).
Secundária
Desde que a tensão possa ser ligada ou desligada no local
sem a intervenção do PCT, sendo a manobra do aparelho
de corte feita sob a responsabilidade de um agente.
Consola
Pórtico
Suspensões
Consola
A suspensão em consola suspende uma só catenária.
Este equipamento torna a catenária mecanicamente independente
de outras catenárias existentes.
Suspensões
Pórtico
A suspensão em pórtico suspende várias catenárias, utilizando apenas
dois postes.
Este tipo de suspensão, apresenta o grande inconveniente da falta de
independência mecânica entre várias catenárias.
Outros Elementos da Catenária
FEEDER
Designa-se por <FEEDER>, o cabo alimentado a 25KV, suspenso nos
postes através de isoladores e electricamente independente da
catenária.
Outros Elementos da Catenária
Por imposição de obras de arte, este valor poderá baixar ao mínimo de 4,82 metros.
Desalinhamento do Fio de Contacto
-270 +270
Assim temos:
Secção Elementar
É o mais pequeno troço de catenária que pode ser isolado
electricamente.
Subsector
É o conjunto de várias secções elementares
Sector
É o conjunto de vários subsectores
DIVISÃO ELÉCTRICA E SECCIONAMENTO DA CATENÁRIA
Postos de Catenária
Destinam-se a realizar operações de seccionamento longitudinal e
transversal, além de dar indicações ao PCT de funcionamento de
diversas aparelhagens.
DIVISÃO ELÉCTRICA E SECCIONAMENTO DA CATENÁRIA
Isoladores de Secção
Um isolador de secção <IS>, consiste num dispositivo isolador que
fracciona electricamente a catenária e permite a passagem dos
pantógrafos em contacto permanente e uniforme com o fio de contacto.
Simétricos
Assimétricos
DIVISÃO ELÉCTRICA E SECCIONAMENTO DA CATENÁRIA
Isolador Assimétrico
Clássico;
Velocidade máxima de 60 Km/h no sentido do vértice para a cauda;
Velocidade máxima de 30 Km/h no sentido da cauda para o vértice.
Alta velocidade-
Velocidade máxima de 160 Km/h no sentido do vértice para a cauda;
Velocidade máxima de 100 Km/h no sentido da cauda para o vértice.
Cabo de suporte
Cauda do I. S.
Vértice do I. S.
Lâmina de Ar
Uma lâmina de ar, consiste na separação eléctrica através do ar
existente entre dois troços de catenária consecutivos <1> e <2>,
numa determinada extensão de paralelismo dos dois troços.
E
DIVISÃO ELÉCTRICA E SECCIONAMENTO DA CATENÁRIA
Lâmina de Ar
E
Poste Limite
Poste Limite
Em cada extremo de um seccionador de lâmina de ar
<SLA>, existe um poste limite.
SLA
A1 A2
Poste Limite
Faixa vermelha
2,0m
Postes com seccionador
Os postes com um ou mais seccionadores são identificados
com uma faixa branca.
POSTE COM UM OU
MAIS SECCIONADORES
Poste Limite C/ Seccionador
Faixa branca
Faixa vermelha
15cm
2,0m
SINAIS ESPECIAIS PARA TRACÇÃO ELÉCTRICA
Restabelecer a Corrente
2 UTE; 2 UQE; 3 UTE; 2 PEN, existentes a
jusante do sinal, que correspondem
respectivamente a locomotivas ou automotoras
eléctricas simples, duplas, triplas, quadruplas e
pendulares.
Baixar Pantógrafos
efectuada com o acordo do respectivo PCT, que
Manobra Terminada neste caso, adoptará medidas especiais.
ZONA NEUTRA
<ZN> Convencional
<ZN> Com Isolamento de Secção
<ZN> Seccionada
<IS> <IS>
ZONA NEUTRA
Legenda:
AB e CD – Zona Comum
B e C – Zona Neutra propriamente dita
SUBESTAÇÃO DE TRACÇÃO <SST>
Definição
Entende-se por subestação de tracção <SST>, a instalação eléctrica
junto à via férrea, alimentada por subestações da <EDP>, destinadas a
transformar a tensão que lhe é fornecida e alimentar a 25KV 50HZ todo
o sistema de Catenária
Circuito de Retorno
ALIMENTAÇÃO DA CATENÁRIA
Sistema de 1500 V dc
1500V DC
ALIMENTAÇÃO DA CATENÁRIA
Sistema de 1X25 KV / 50 Hz
25 Kv
ALIMENTAÇÃO DA CATENÁRIA
Sistema de 2X25 KV / 50 Hz
50 Kv
25 Kv
SUBESTAÇÃO DE TRACÇÃO <SST>
Tipos de Subestações
Subestação monofásica
Subestação Scott
Subestação <V>
NOTA:
Actualmente já não existem a funcionar as subestação do tipo SCOTT
devido ao problemas que provocavam de desequilíbrio da rede da EDP e
aos problemas de instabilidade na s catenárias que alimentavam.
SUBESTAÇÃO DE TRACÇÃO <SST>
EQUIPAMENTOS FUNDAMENTAIS
As subestações são constituídas por um conjunto de equipamentos
fundamentais:
Transformador de potência;
Transformadores de serviços auxiliares;
Aparelhos de corte e protecção;
Aparelhos de medida e contagem de energia;
Baterias de condensadores.
Distribuição de Corrente - Posto de Catenária -
Postos de Catenária
Destinam-se a realizar operações de
seccionamento longitudinal e
transversal, além de dar indicações ao
PRT de funcionamento da diversa
aparelhagem.
Distribuição de Corrente - Posto de Catenária -
A “SUBESTAÇÃO”:
Sendo alimentada pela <REN ou pela EDP>, constitui a fonte de energia
principal do sistema.
A “CATENÁRIA”:
Assegura o transporte da energia desde a subestação até aos veículos
motores.
A “UNIDADE MOTORA”:
É tradicionalmente o receptor mas pode também ser uma das fontes do
sistema durante os processos de frenagem dinâmicas
A “VIA”:
Constitui o circuito de retorno da corrente de tracção <IT> desde o
receptor até à subestação.
CIRCUITO DE CORRENTE DE TRACÇÃO
- Subestação
- Catenária T1
- Pantógrafo
- Disjuntor
- Primário do transformador
- Rodados REN
- Circuito de retorno
CIRCUITO DE CORRENTE DE TRACÇÃO
Escova de Terra
Este dispositivo tem por finalidade:
Estabelecer uma perfeita continuidade eléctrica entre o primário do
transformador e o rodado;
Evitar que a corrente de tracção <IT> passe pelos rolamentos.
CIRCUITO DE CORRENTE DE TRACÇÃO
Circuito de Retorno
Catenária 25 KV 50 Hz
Via
T1
REN
CIRCUITO DE CORRENTE DE TRACÇÃO
Junta Isolante
Junta Mecânica
Barreta metálica Fiador Barreta isolante
CIRCUITO DE VIA A UMA FILA ISOLADA
Is
~
Is
It It It
It Is It
Junta isolante
Relé de via
Gerador de corrente Is
~
CIRCUITO DE VIA A DUAS FILAS ISOLADAS
~ ~
C1 C2 C1 C2
It It
Is Is Is
It It Is It It
Sentido de
circulação
It It Is It It
Junta isolante
Relé de via
~ Gerador de corrente Is
CONSEQUÊNCIAS DA INTERRUPÇÃO NO CIRCUITO DE
RETORNO
Devido à zona neutra existente entre as subestações <A> e <B>, o veículo motor é
alimentado pela subestação <B>, cujo circuito de retorno normal se encontra interrompido.
Esta anomalia, vai forçar a corrente de tracção <IT> no sentido indicado pelas setas até ao
circuito de terra da subestação <A> e deste através da terra da subestação <B>, retornando
assim à subestação de onde partiu.
Z. N. It
It
Carril
Subestação A Subestação B
CONSEQUÊNCIAS DA INTERRUPÇÃO NO CIRCUITO DE
RETORNO
Atenção Perigo
ELECTRO-ACIDENTE
Instalação eléctrica Potencial = 25KV
25 KV
Potencial = 0
NORMAS DE SEGURANÇA EM LINHAS ELECTRIFICADAS
25KV – 50HZ
50 a 60 Asfixia
60 a 70 Alterações cerebrais
70 a 80 Paragem cardíaca
90 a 100 Electrólise das células
NORMAS DE SEGURANÇA
Atenção Perigo
DISTÂNCIA MÍNIMA DE APROXIMAÇÃO À CATENÁRIA EM TENSÃO
SEGURANÇA PESSOAL
Atenção Perigo
Deve sempre partir-se do princípio que as instalações de tracção
eléctrica – EQUIPAMENTO AÉREO – estão em tensão, mesmo quando
caídas, enquanto não houver a certeza absoluta do corte de tensão, e
da respectiva ligação à terra.
SEGURANÇA PESSOAL
Atenção Perigo
Deve sempre partir-se do princípio que as instalações de tracção
eléctrica – EQUIPAMENTO AÉREO – estão em tensão, mesmo quando
caídas, enquanto não houver a certeza absoluta do corte de tensão, e
da respectiva ligação à terra.
CORTE DE TENSÃO
Um corte de tensão propositado na catenária, é da iniciativa do Posto
Regional de Telecomando <PRT>, que executa ou coordena a pedido de
quem pretende utilizá-lo e que se torna responsável por esse pedido.
Sistema 25kV AC /
Peça Norma Requisitos
Sistema 1500V DC
Sistema 25kV AC /
Peça Norma Requisitos Sistema 1500V DC
Atenção Perigo
Medidas complementares
Cumulativamente devem ser implementadas as medidas de
segurança adequadas para eliminar/minimizar os riscos de
atropelamento ferroviário e colisão com equipamentos,
ferramentas ou materiais.
NORMAS DE SEGURANÇA
INSPECÇÃO DAS VARAS DE TERRA
1. INÍCIO
Desligar e separar todas as peças e
fixações do EPC, incluindo os terminais da
cabeças ou dos grampos, e os diferentes
elementos do corpo, se existirem.
Retirar as etiquetas de inspecção antigas
(VT e LC Tipo II).
NORMAS DE SEGURANÇA
INSPECÇÃO DAS VARAS DE TERRA
2. CABO
Verificar:
A data de entrada ao serviço.
A integridade do cabo.
A existência de cortes ou outros danos no revestimento do cabo.
A existência de fios partidos no cabo.
O estado dos terminais.
Ter em especial atenção ao estado do cabo e da manga de
revestimento junto aos terminais.
Limpar:
Os terminais de todos os depósitos e sujidades.
O revestimento do cabo se a sujidade dificultar a verificação do
estado do condutor.
Substituir:
O cabo na sua totalidade se este apresentar algum dano no
revestimento, nos terminais ou fios partidos.
Se a manga apresentar algum dano ou não for transparente,
substituir por uma nova, transparente.
Se o equipamento estiver fora da validade.
NORMAS DE SEGURANÇA
INSPECÇÃO DAS VARAS DE TERRA
3. GRAMPOS (VT e LC Tipo I)
Verificar:
A integridade dos grampos.
O estado das partes roscadas.
Testar o funcionamento do mecanismo de aperto ao longo de todo
o seu curso.
Limpar:
Todos os depósitos e sujidades. Ter em especial atenção a conexão
ao terminal e a zona de contacto com os equipamentos.
Substituir:
O grampo se este se encontrar partido, fissurado ou deformado.
O grampos se o sistema de aperto apresentar alguma deficiência.
As peças de fixação dos terminais se apresentarem alguma
deficiência. Se não for possível, substituir todo o grampo.
INSPECÇÃO DAS VARAS DE TERRA
6. PROCESSO DE MONTAGEM
Varas de Terra a utilizar nas IFTE (à Verificar (VT e LC Tipo I):
excepção das SST):
A fixação dos terminais do cabo nos grampos: montar os cabos
nos grampos e apertar firmemente as peças de fixação.
Verificar (VT e LC Tipo II):
A fixação dos terminais do cabo na cabeça: montar os cabos na
cabeça e apertar firmemente as peças de fixação.
Ligadores Completares Tipo I e
O funcionamento das conexões do corpo: montar o corpo.
Tipo II:
O funcionamento das conexões da cabeça e do corpo: montar
a cabeça no corpo.
Nota: as conexões devem permitir uma fácil união e separação.
O mecanismo de aperto da cabeça: testar o funcionamento ao
longo de todo o seu curso, através da movimentação do corpo.
Substituir:
Se for detectada alguma anomalia, substituir as peças
necessárias e repetir a verificação.
INSPECÇÃO DAS VARAS DE TERRA e LIGADORES COMPLEMENTARES
7. CONTINUIDADE ELÉCTRICA
Verificar:
A continuidade eléctrica entre o(s) grampo(s) e a cabeça
(VT), entre os grampos (LC Tipo I) ou entre as cabeças (LC
Tipo II);