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Na figura acima (1) é o condutor cuja seção nominal estamos estudando; (2) é
a camada de isolamento; (3) mostra o interior da camada de revestimento; (4) Shield
layer, a blindagem de alumínio ou cobre, usada para reduzir a interferência
eletromagnética, usado principalmente em cabos de antenas; (5) filler, extrusão de
uma fita plástica para preencher os espaços vazios entre os condutores no interior
do cabo; (6) Armor layer, ou seja, um armadura de fios de aço que fornece proteção
mecânica, o que significa que o cabo pode suportar tensões mecânicas mais
elevadas, ser enterrado diretamente e utilizados em projetos externos ou
subterrâneos; (7) cobertura externa.
No Brasil a escala AWG/CM (American Wire Gauge – Circular Mil) foi muito
utilizada até a década de 80. Em 1980 a ABNT divulgou a NBR 5410: 1980,
atualmente estamos na NBR5410: 2004, que estabelece que os condutores devam
ter suas seções medidas em milímetros quadrados (mm²) a seção nominal de um
cabo multipolar é igual ao produto da seção nominal de cada veia que compõe o
cabo.
Os materiais que compõem os fios devem ser adequados ao seu uso. Dessa
forma, nas instalações residenciais utilizam-se condutores de cobre, exceto nos
Circuitos de força 10 Cu
Condutores nus 16 Al
Circuitos de sinalização e 4 Cu
circuitos de controle
Observações:
1) Seções mínimas ditadas por razões mecânicas;
2) Circuitos de tomada de corrente são considerados circuitos de força;
3) Nos circuitos de sinalização e controle é admitida a seção mínima de
0,1 mm²;
4) Nos cabos multipolares flexíveis que possuem sete ou mais veias é
aceito uma seção mínima de 0,1 mm².
Na tabela abaixo evidenciamos qual deve ser a seção do condutor neutro em
relação ao condutor-fase quando os condutores forem compostos pelo mesmo
metal. O conduto neutro não pode, em nenhuma hipótese, ser comum a vários
circuitos.
35 25
50 25
70 35
95 50
120 70
150 70
185 95
240 120
300 150
400 185
TIPOS DE CONDUTORES
No aterramento:
a) Condutor PE: verde ou verde e amarelo;
b) Condutor PEN: azul-claro.
Dimensionamento
A escolha do condutor deve considerar a corrente que irá passar por ele de
maneira que não haja aquecimento excessivo e com queda de tensão nos limites
determinados no projeto. A escolha do condutor deve considerar ainda a capacidade
dos dispositivos de proteção contra curto circuito e sobrecarga.
Depois de definir as possíveis seções dos condutores em função dos critérios
expostos, selecionamos em tabelas de capacidade dos condutores o condutor que
apresenta a seção que se aproxima da seção calculada. Nos circuitos em
apartamentos escolhe-se pelo critério de não aquecimento indesejável, com base na
tabela a seguir:
Tabela 3 - Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os
métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D. Fonte: NBR 5410: 2004.
Isolação: PVC
Temperatura no condutor: 70°C
Temperaturas de referência do ambiente: 30°C (ar), 20°C (solo)
Exemplo:
Considere um circuito de alimentação em baixa tensão, trifásico em 230v,
com 45 metros de comprimento, que alimenta um quadro terminal que serve a
diversos motores. Sabemos que a corrente nominal total é de 132 A. sabendo-se
que nesse circuito foi utilizado um eletroduto de aço (material magnético),
dimensione os condutores do circuito de distribuição do quadro geral até o quadro
terminal.
Resposta:
𝚺(𝑷(𝑾𝒂𝒕𝒕)