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Aula 14

Edificações p/ ITEP-RN (Perito Criminal - Engenharia Civil) Com videoaulas

Professor: Marcus Campiteli


Edificações ITEP-RN/2017
Teoria e Questões
Profa. Talita Campiteli Aula 14

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

SUMÁRIO PÁGINA
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 1

1. REPRESENTAÇÃO DE CONDUTORES 2

2. DISPOSITIVOS DE COMANDO DOS CIRCUITOS 6

3. TOMADAS 15

4. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 16

5. ELETRODUTOS 17

6. DIMENSIONAMENTO BÁSICO 23

7. SISTEMAS DE PROTEÇÃO 25

8. QUESTÕES COMENTADAS 33

9. QUESTÕES APRESENTADAS NA AULA 58

10. GABARITO 69

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 70

Para esta aula de Instalações Elétricas convidei a professora


Talita Campiteli, engenheira civil, especialista nessa área.

A aula está bem focada nas principais bancas, com explicações


simplificadas e figuras esquemáticas.

Bons estudos!

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

1- REPRESENTAÇÃO DE CONDUTORES

Condutor é o cabo de material condutor que transmite


corrente elétrica (fluxo de cargas) quando há uma tensão aplicada
em uma das extremidades do circuito e há uma diferença de
potencial entre essas extremidades. A tensão é medida em Volts.

Condutores vivos são aqueles pelos quais passa corrente, ou


seja, que apresentam diferença de potencial em relação à terra. O
condutor terra não é vivo.

A simbologia utilizada em projetos de instalações elétricas é


dada pela norma NBR 5444/1989.

Condutor de fase no interior do eletroduto.

Condutor de retorno no interior do eletroduto.

Condutor neutro no interior do eletroduto.

Condutor terra no interior do eletroduto.

Nas representações gráficas cada traço vertical representa um


condutor. E cada traço horizontal representa o eletroduto, por onde
podem passar vários condutores.

Condutor de fase é o condutor que está ligado ao ponto, no


quadro de distribuição, em que há fornecimento de cargas, onde foi
conectado o cabo com transmissão de energia elétrica vindo do poste
da concessionária de energia elétrica.

Condutor de retorno é como é chamado o condutor que liga o


ponto de luz ao interruptor.

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Condutor neutro é o condutor que é ligado, no quadro de


distribuição, a um condutor sem tensão elétrica. Serve para conectar
uma das extremidades de circuitos com tensão 127 V. É um tipo de
aterramento, o funcional.

Condutor terra é o condutor ligado a outro condutor, no


quadro de distribuição, que está conectado à terra através de um
condutor enterrado. É um tipo de aterramento, o de proteção, que
consiste na ligação à terra dos equipamentos e dos elementos
condutores estranhos à instalação, visando à proteção contra
choques elétricos por contato direto. Sempre deve ser conectado às
tomadas.

Os condutores têm nomenclaturas de acordo com a sua função,


mas todos são fisicamente iguais e transmitem corrente da mesma
maneira. Há variações na bitola e na cor do material isolante dos fios,
mas o que dá a denominação de “condutor fase”, por exemplo, é o
fato de ele estar ligado a uma fonte que fornece tensão elétrica ao
material condutor.

1.1 Seções mínimas dos condutores elétricos

1.1.1 Seção mínima do condutor fase

A seção dos condutores deve ser determinada de forma a que


sejam atendidos, no mínimo, todos os seguintes critérios:

a) a capacidade de condução de corrente dos condutores deve ser


igual ou superior à corrente de projeto do circuito, incluindo as
componentes harmônicas;

b) a proteção contra sobrecargas;

c) a proteção contra curtos-circuitos e solicitações térmicas;

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d) a proteção contra choques elétricos por seccionamento automático


da alimentação em esquemas TN e IT, quando pertinente;

e) os limites de queda de tensão; e

f) as seções mínimas indicadas na tabela a seguir.

As seções dos condutores fase, em circuitos CA, e dos


condutores vivos, em circuitos CC, não devem ser inferiores aos
valores dados na seguinte tabela:

Seção
Utilização do mínima
Tipo de linha Material
circuito condutor
(mm²)
Circuito de 1,5 Cobre
iluminação 16 Alumínio
2,5 Cobre
Condutores e Circuitos de força
16 Alumínio
cabos isolados
Circuitos de
Instalações
sinalização e 0,5 Cobre
fixas em
circuitos de controle
geral
10 Cobre
Circuitos de força
16 Alumínio
Condutores nus Circuitos de
sinalização e 4 Cobre
circuitos de controle
Ref: Tabela 47 da NBR 5410/2004

 “Circuitos de força” são os circuitos de tomadas;


 No caso de circuitos de sinalização e controle de
equipamentos eletrônicos é admitida uma seção mínima de 0,1
mm².

1.1.2 Seção mínima do condutor neutro

 O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito;


 O condutor neutro de um circuito monofásico deve ter a mesma
seção do condutor de fase;

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 Num circuito trifásico com neutro e cujos condutores de fase


tenham uma seção superior a 25 mm², a seção do condutor neutro
pode ser inferior à dos condutores de fase, sem ser inferior aos
valores indicados na tabela a seguir, em função da seção dos
condutores de fase, quando as três condições seguintes forem
simultaneamente atendidas:

a) o circuito for presumivelmente equilibrado, em serviço normal;

b) a corrente das fases não contiver uma taxa de terceira harmônica


e múltiplos superior a 15%; e ==b739f==

c) o condutor neutro for protegido contra sobrecorrentes.

Seção dos condutores de fase Seção reduzida do condutor


(mm²) neutro (mm²)
S≤25 S
35 25
50 25
70 35
95 50
120 70
150 70
185 95
240 120
300 150
400 185
Ref: Tabela 48 da NBR 5410/2004

NOTA: Os valores desta são aplicáveis quando os condutores de fase


e o condutor neutro forem do mesmo metal.

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2 – DISPOSITIVOS DE COMANDO DOS CIRCUITOS

A norma NBR 5444/1989 é a última norma brasileira que foi


lançada com a simbologia de projetos de instalações elétricas.

Mas atualmente esta norma está cancelada, de acordo com o


catálogo da ABNT, em abril de 2015 (verificar em
https://www.abntcatalogo.com.br/), e não possui substituta. Então
pode-se seguir as normas internacionais, como a IEC 60417. Algumas
provas vêm com questões de simbologia que estão além da
simbologia mostrada na norma brasileira.

A tabela a seguir mostra os principais símbolos pedidos em


provas.

5444/1989 Antigo Significado


Interruptor de 1 seção. A letra
S minúscula indica o ponto
comandado.
S2 Interruptor de 2 seções.

S3 Interruptor de 3 seções.

S3w (Sp) Interruptor Three-Way ou paralelo.

S3w (Si) Interruptor Four-Way.


Ponto de luz incandescente no teto.
Igual A letra minúscula é a denominação
do ponto de luz.
Igual Ponto de luz incandescente na
parede (arandela).
- Relé fotoelétrico
- Minuteria

ou - Cigarra

ou - Campainha

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Interruptores, sejam eles unipolares, paralelos ou


intermediários, devem interromper unicamente o condutor de fase e
nunca o condutor neutro, por medidas de segurança. Isso
possibilitará reparar e substituir lâmpadas sem risco de choque,
bastando desligar o interruptor.

2.1 Interruptores unipolares e bipolares

Imagem 1: Creder (2007) p. 64

Na imagem 1 temos o caso de um interruptor unipolar, que


serve para comandar circuitos com tensão 127 V. A fase vem do
quadro de distribuição e é conectado ao interruptor. O interruptor é
ligado à lâmpada por um condutor retorno. O neutro se liga à
lâmpada e ao quadro de distribuição para fechar o circuito.

Em circuitos com tensão 220 V, derivados de sistema trifásico


(duas fases e um neutro – sendo este neutro usado nas tomadas),
deve-se usar interruptor bipolar, como na imagem 2. Neste caso a
lâmpada não é ligada a um condutor neutro.

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Imagem 2: Creder (2007) p. 64

2.2 Interruptores de várias seções

Quando desejamos comandar diversos circuitos a partir do


mesmo interruptor, usamos interruptores de várias seções. Cada
seção é para um circuito diferente. Na imagem 3 temos o exemplo de
um interruptor de três seções, cada uma das seções comandando
uma lâmpada. Note que o retorno de cada uma das lâmpadas é
representado.

Imagem 3: Creder (2007) p. 65

2.3 Interruptores paralelos

Também são chamados de interruptores Three-Way. São


chamados assim, pois possuem três terminais na sua face posterior,

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em que ocorre a fixação dos condutores. Dois desses terminais são


utilizados para interligarem os interruptores entre si, enquanto o
terceiro serve para conectar a fase ou o retorno que se conecta à
lâmpada.

São utilizados quando se tem mais de um ponto de comando


para o mesmo circuito de iluminação. Como por exemplo em
salas com um ponto de luz e dois interruptores, um em cada lado da
sala. Ou em sobrados, nas escadas.

Este é o esquema básico de interruptor paralelo:

Imagem 4: Creder (2007) p. 65

No caso deste exemplo vemos que entre os interruptores há


três retornos: dois que ligam os interruptores entre si e mais um que
liga um interruptor a uma lâmpada. A fase é conectada apenas a um
dos interruptores e o neutro apenas à lâmpada.

Um interruptor de duas seções pode ser bipolar ou unipolar.


Não confundir duas seções com bipolar.

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Imagem 5: http://aldoalemao.blogspot.com.br/2012/10/three-way-interruptor-
paralelo-o-que-e.html

2.4 Interruptor intermediário

Também chamado de interruptor Four-Way por ter quatro


terminais. Tomar cuidado para não confundir com o interruptor
bipolar que tem quatro terminais também, mas o intermediário não
tem dois botões, apenas um.

É utilizado quando desejamos comandar uma lâmpada, ou


grupo de lâmpadas por três ou mais pontos diferentes. São utilizados
em escadas de vários andares, salões com vários acessos e
corredores de acesso para vários quartos. Pode-se usar qualquer
número de interruptores intermediários. As imagens 6 e 7 ilustram o
interruptor visto de frente e de trás e com as conexões feitas com
dois interruptores paralelos e uma lâmpada.

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Imagem 6: dois interruptores Three-Way com um Four-Way no meio. Ref:


http://www.tutoriaischipeenergia.com.br/2013/04/four-way-controle-de-uma-
lampada-com.html

Imagem 7: Vista da instalação da parte frontal dos interruptores. Ref:


http://www.tutoriaischipeenergia.com.br/2013/04/four-way-controle-de-uma-
lampada-com.html

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Imagem 8: Esquema ilustrativo de interruptores Four-Way com a chave conectora


em diferentes posições. Ref: Creder (2007) p. 66

Para compreender como é feita a ligação dos condutores em um


esquema com interruptores Four-Way, vemos as imagens 9 e 10.
Nelas há uma lâmpada e cinco interruptores. Dois deles, das
extremidades, são modelo Three-Way. Novamente, os interruptores
Three-Way são chamados assim porque tem conexão com três
condutores: um de entrada e dois de saída. E os Four-Way tem
conexão com quatro condutores: dois de entrada e dois de saída, não
tem como errar.

Imagem 9: Lâmpada apagada. Circuito aberto. Ref: Creder (2007) p. 66

Imagem 10: Lâmpada acesa. Circuito fechado. Ref: Creder (2007) p. 66

2.5 Interruptor de minuteria

O interruptor de minuteria é um dispositivo de comando de


iluminação que necessita da ação humana para ligar o circuito,
desligando-se automaticamente após algum tempo previamente
regulado.

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São utilizados em corredores, em ambientes que necessitam


ser iluminados durante curtos períodos de tempo, escadarias de
prédios, em geral lugares que não se necessita que haja iluminação
constante e então pode-se economizar energia elétrica utilizando o
interruptor de minuteria.

Ao pressionarmos o botão de campainha, é fornecida a tensão


necessária para o funcionamento do circuito da minuteria. Então a(s)
lâmpada(s) permanecerá acesa durante o tempo programado. A
temporização pode variar de 15 segundos a 5 minutos, podendo este
tempo ser regulado através do temporizador.

2.6 Interruptor horário

Interruptor horário, ou relé horário,


ou temporizador, é um dispositivo que
possibilita programar, ligar e desligar
automaticamente circuitos elétricos em
horários pré-determinados.

Ele pode se tornar uma forma


eficiente no gerenciamento do consumo
de energia. Aplicações: sistema de
Imagem 11: Interruptor horário.
irrigação, comedouros automáticos, ar Ref:
http://www.clipautomacao.com.b
condicionado central, entre outros.
r/produtos.php?id_categoria=11
(CAVALIN, 1998)

2.7 Interruptor automático por presença

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É eletrônico e capta, através de um sensor infravermelho, a


radiação de calor de pessoas, animais, automóveis, etc, que estejam
nos limites perceptíveis do dispositivo e funciona como um comando
automático do circuito de iluminação.

Imagem 12: Sensor de presença. Ref:


http://www.extra.com.br/construcao/SegurancaFerr
amentas/AlarmesSensoresFechaduras/Sensor-de-
2.8 Relé
Presenca-e-Interruptor-Automatico-Key-West-
fotoelét
DNI6020-Branco-Bivolt-391560.html
rico

Destina-se principalmente ao controle de ligar e desligar


lâmpadas em função da luz ambiente.

A fotocélula controla o
fechamento do circuito dentro do
dispositivo. À medida que a
intensidade luminosa que está
incidindo na fotocélula diminui, a
corrente também diminui devido ao
Imagem 13: Relé fotoelétrico.
acréscimo do valor da resistência da
Ref:
fotocélula, até atingir um ponto em que
http://www.ferragemigor.com.
o contato se fecha e a lâmpada acende. br/rele-fotoeletrico-trifacil-
127v-prod-5652.html

2.9 Dimmer

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É um equipamento eletrônico que controla a intensidade


luminosa de uma lâmpada incandescente ao variar a corrente que
passa pelo filamento.

Imagem 14: Dimmer. Ref:


http://www.dni.com.br/grupo/index.php?page=shop.
product_details&flypage=flypage-
ask.tpl&product_id=643&option=com_virtuemart&Ite

3 –TOMADAS

Simbologia de acordo com a NBR 5444/1989:

Tomada de luz na parede, baixa (300 mm do piso


acabado).
Tomada de luz a meia altura (1.300 mm do piso acabado).

Tomada de luz, alta (2.000 mm do piso acabado).

Tomada de luz no piso.

 As tomadas exigem conexão com o condutor terra;


 Devem ser previstos circuitos individuais para tomadas de uso
geral (TUGs) da cozinha, copa-cozinha e área de serviço;
 Para cada tomada de uso específico (TUE) deve ser previsto
circuito exclusivo;
 Os pontos de tomada de uso específico devem ser localizados
no máximo a 1,5 m do ponto previsto para a localização do
equipamento a ser alimentado.

4 – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

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 É o local onde se concentra a distribuição de toda a instalação


elétrica;
 É também conhecido como Quadro de Luz (QL);
 Deve ser instalado o mais próximo possível da entrada da
edificação;
 É onde são instalados os dispositivos de proteção – os
disjuntores termomagnéticos (DTM) ou os disjuntores diferenciais
residuais (DR);
 Recebe os condutores que vêm do medidor ou centro de
medição e os distribuem a um ou mais circuitos;
 É de onde partem os circuitos terminais que irão alimentar
as diversas cargas da instalação (equipamentos).

Simbologia de acordo com a NBR 5444/1989:

Quadro parcial de luz e força aparente.

Quadro parcial de luz e força embutido.

Quadro geral de luz e força aparente.

Quadro geral de luz e força embutido.

Caixa de telefones.

Caixa para medidor ou Quadro de medição embutido.

Em uma instalação elétrica residencial, existem dois tipos de


circuitos: o de distribuição e os circuitos terminais (ou parciais).
Um quadro terminal, ou parcial como diz na norma, é aquele
destinado a alimentar exclusivamente circuito terminal.

5- ELETRODUTOS

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5.1 Resistência mecânica

É vedado o uso, como eletroduto, de produtos que não sejam


expressamente apresentados e comercializados como tal. Esta
proibição inclui, por exemplo, produtos caracterizados por seus
fabricantes como “mangueiras”.

Sua função é proteger os condutores contra ações mecânicas


e corrosão e proteger o meio contra perigos de incêndio, resultante
do superaquecimento dos condutores.

Em qualquer situação, os eletrodutos devem suportar as


solicitações mecânicas, químicas, elétricas e térmicas a que forem
submetidos nas condições de instalação.

Nos eletrodutos só devem ser instalados condutores isolados,


cabos unipolares ou cabos multipolares. Isso não exclui o uso de
eletrodutos para proteção mecânica, por exemplo, de condutores
de aterramento.

Só são admitidos em instalação embutida os eletrodutos que


suportem os esforços de deformação característicos da técnica
construtiva utilizada.

A norma NBR 5410/2004 nos traz que só são admitidos


eletrodutos não-propagantes de chama. Mas na norma NBR 15465,
na emenda de 2004, nos dá que eletrodutos embutidos em laje ou
enterrado na área externa da edificação podem ser propagantes de
chama. Estas são aplicações em que os eletrodutos e suas conexões
ficam confinados, sem a possibilidade de combustão.

Então, quanto à aplicação:

Classificação Classificação
Aplicação
quanto à quanto à

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resistência propagação da
mecânica chama
Tipo A: embutido em Propagante de
laje ou enterrado na Médio chama
área externa da Pesado Não propagante de
edificação chama
Leve
Tipo B: embutido em Não propagante de
Médio
alvenaria chama
Pesado
Não propagante de
Tipo C: aparente Pesado
chama
Ref: Tabela 3 - ABNT NBR 15465:2007/Emd. 1:2008

Eletroduto rígido é aquele que não pode ser curvado, a não


ser com ajuda mecânica, com ou sem tratamento especial.

Eletroduto flexível é aquele que é curvável, que pode ser


dobrado com a mão, com uma força razoavelmente reduzida, mas
sem ajuda de um outro meio e que é destinado a ser frequentemente
dobrado em serviço.

Quanto às cores do eletrodutos:

Classe de Eletrodutos
resistência Eletroduto rígido flexíveis
mecânica corrugados
Leve - Amarelo
Médio - Ocre/laranja
Pesado Preto Preto
Os eletrodutos aparentes devem ser na cor cinza, e podem ser
utilizados embutidos.
Ref: Tabela 6 - ABNT NBR 15465:2007/Emd. 1:2008

5.2 Instalação

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Em nenhuma hipótese devem ser instaladas curvas com


deflexão superior a 90°.

As curvas, quando originadas do dobramento do eletroduto,


sem o uso de acessório específico, não devem resultar em redução
das dimensões internas do eletroduto.

Devem ser empregadas caixas:

a) em todos os pontos da tubulação onde houver entrada ou


saída de condutores, exceto nos pontos de transição de uma linha
aberta para a linha em eletrodutos, os quais, nestes casos, devem
ser rematados com buchas;

b) em todos os pontos de emenda ou de derivação de condutores;

c) sempre que for necessário segmentar a tubulação

A localização das caixas deve ser de modo a garantir que elas


sejam facilmente acessíveis. Elas devem ser providas de tampas
ou, caso alojem interruptores, tomadas de corrente e congêneres,
fechadas com os espelhos que completam a instalação desses
dispositivos. As caixas de saída para alimentação de equipamentos
podem ser fechadas com as placas destinadas à fixação desses
equipamentos. Admite-se a ausência de tampa em caixas de
derivação ou de passagem instaladas em forros ou pisos falsos, desde
que essas caixas efetivamente só se tornem acessíveis com a
remoção das placas do forro ou do piso falso e que se destinem
exclusivamente a emenda e/ou derivação de condutores, sem
acomodar nenhum dispositivo ou equipamento.

Os condutores devem formar trechos contínuos entre as


caixas, não se admitindo emendas e derivações senão no interior
das caixas. Condutores emendados ou cuja isolação tenha sido

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danificada e recomposta com fita isolante ou outro material não


devem ser enfiados em eletrodutos.

Na montagem das linhas a serem embutidas em concreto


armado, os eletrodutos devem ser dispostos de modo a evitar sua
deformação durante a concretagem. As caixas, bem como as bocas
dos eletrodutos, devem ser fechadas com vedações apropriadas
que impeçam a entrada de argamassas ou nata de concreto durante
a concretagem.

As junções dos eletrodutos embutidos devem ser efetuadas com


auxílio de acessórios estanques aos materiais de construção (como
roscas que não deixem passar materiais como argamassa e tinta).

Os eletrodutos só devem ser cortados perpendicularmente a


seu eixo. Deve ser retirada toda rebarba suscetível de danificar a
isolação dos condutores.

Nas juntas de dilatação, os eletrodutos rígidos devem ser


seccionados, o que pode exigir certas medidas compensatórias,
como, por exemplo, o uso de luvas flexíveis ou cordoalhas destinadas
a garantir a continuidade elétrica de um eletroduto metálico.

Quando necessário, os eletrodutos rígidos isolantes devem ser


providos de juntas de expansão para compensar as variações
térmicas.

A enfiação dos condutores só deve ser iniciada depois que a


montagem dos eletrodutos for concluída, não restar nenhum
serviço de construção suscetível de danificá-los e a linha for
submetida a uma limpeza completa.

Para facilitar a enfiação dos condutores, podem ser utilizados:

a) guias de puxamento; e/ou

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b) talco, parafina ou outros lubrificantes que não prejudiquem a


isolação dos condutores.

5.3 Dimensões

As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões


devem permitir que, após montagem da linha, os condutores
possam ser instalados e retirados com facilidade. Para tanto:

a) a taxa de ocupação do eletroduto, dada pelo quociente entre a


soma das áreas das seções transversais dos condutores previstos,
calculadas com base no diâmetro externo, e a área útil da seção
transversal do eletroduto, não deve ser superior a:

- 53% no caso de um condutor;

- 31% no caso de dois condutores;

- 40% no caso de três ou mais condutores;

b) os trechos contínuos de tubulação, sem interposição de caixas ou


equipamentos, não devem exceder 15 m de comprimento para linhas
internas às edificações e 30 m para as linhas em áreas externas às
edificações, se os trechos forem retilíneos. Se os trechos incluírem
curvas, o limite de 15 m e o de 30 m devem ser reduzidos em 3 m
para cada curva de 90°.

Dimensões dos eletrodutos:

Diâmetro nominal Diâmetro externo Espessura nominal


DN De (mm) da parede (mm)
15 21,3 2,25
20 26,9 2,25
25 33,7 2,65
32 42,4 3,00

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40 48,3 3,00
50 60,3 3,35
65 73,0 3,75
80 88,9 3,75
90 101,6 4,25
100 114,3 4,25
125 141,3 5,00
150 168,3 5,30
Ref: Tabela 1 - ABNT NBR 15465:2007/Emd. 1:2008

Esta tabela nos informa que o menor diâmetro nominal


admitido para eletrodutos é 15 e que o maior é 150.

Também vemos que se adicionarmos o diâmetro nominal às


espessuras das paredes, não teremos o diâmetro externo
correspondente. Exemplo: DN 80 80 + 3,75 + 3,75 = 87,5 ≠ 88,9.

Observamos que a menor espessura admitida da parede de um


eletroduto é de 2,25 mm e será maior quanto maior for o diâmetro.

Os eletrodutos devem ser fornecidos com 3 metros de


comprimento, sem considerar a luva.

6 – DIMENSIONAMENTO BÁSICO

6.1. Número de pontos de tomada

De acordo com a NBR 5410, o número de tomadas é


dimensionado de acordo com o perímetro e o tipo de ambiente.

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a) em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada,


próximo ao lavatório;

b) em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-


área de serviço, lavanderias e locais análogos, deve ser previsto no
mínimo um ponto de tomada para cada 3,5 m, ou fração, de
perímetro, sendo que acima da bancada da pia devem ser previstas
no mínimo duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos
distintos;

c) em varandas, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada;

NOTA: Admite-se que o ponto de tomada não seja instalado na


própria varanda, mas próximo ao seu acesso, quando a varanda, por
razões construtivas, não comportar o ponto de tomada, quando sua
área for inferior a 2 m² ou, ainda, quando sua profundidade for
inferior a 0,80 m.

d) em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto


de tomada para cada 5 m, ou fração de perímetro;

e) em cada um dos demais cômodos e dependências de habitação


devem ser previstos pelo menos:

- um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for igual


ou inferior a 2,25 m². Admite-se que esse ponto seja posicionado
externamente ao cômodo ou dependência, a até 0,80 m no máximo
de sua porta de acesso;

- um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for


superior a 2,25 m² e igual ou inferior a 6 m²;

- um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro, se a


área do cômodo ou dependência for superior a 6 m².

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6.1.1. Potências atribuíveis aos pontos de tomada

A potência a ser atribuída a cada ponto de tomada é função dos


equipamentos que ele poderá vir a alimentar e não deve ser inferior
aos seguintes valores mínimos:

a) em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço,


lavanderias e locais análogos, no mínimo 600 VA por ponto de
tomada, até três pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes,
considerando-se cada um desses ambientes separadamente. Quando
o total de tomadas no conjunto desses ambientes for superior a seis
pontos, admite-se que o critério de atribuição de potências seja de no
mínimo 600 VA por ponto de tomada, até dois pontos, e 100 VA por
ponto para os excedentes, sempre considerando cada um dos
ambientes separadamente;

b) nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por


ponto de tomada.

6.2. Iluminação

Em cada cômodo ou dependência deve ser previsto pelo menos


um ponto de luz fixo no teto, comandado por interruptor.

E para a determinação das cargas de iluminação:

a) em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m²,


deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA;

b) em cômodo ou dependências com área superior a 6 m², deve ser


prevista uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m²,
acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros.

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7 – SISTEMAS DE PROTEÇÃO

Curto-circuito é uma ligação intencional ou acidental entre


dois ou mais pontos de um circuito, através de uma impedância
desprezível (a corrente não sofre resistência). São causados por
falhas ou rompimento da isolação entre condutores e, como
consequência, produzem correntes extremamente elevadas.

As sobrecargas provocam no circuito correntes superiores à


corrente nominal. São prejudiciais ao sistema elétrico, pois produzem
efeitos térmicos altamente danosos aos circuitos. São causadas por
cargas de potência nominal acima dos valores previstos no projeto.

Contato direto ocorre por falha de isolamento, por ruptura ou


remoção indevida de partes isolantes ou por atitude imprudente de
uma pessoa com uma parte viva.

Contato indireto ocorre quando há contato com uma massa


(como uma carcaça de um equipamento) energizada.

A corrente de fuga é a corrente de condução que, devido à


isolação imperfeita, percorre um caminho diferente do previsto. Em
particular, a corrente de fuga de uma instalação ou parte de uma
instalação é a corrente que, na ausência de falta, flui para a terra ou
para elementos condutores estranhos à instalação.

A corrente diferencial-residual de uma instalação ou de um


setor de uma instalação é definida como a soma algébrica dos valores
instantâneos das correntes que percorrem todos os condutores vivos
do circuito considerado, em um dado ponto.

Os dispositivos de proteção devem proteger uma instalação de


uma sobrecarga ou curto-circuito. Esses dispositivos podem ser:
disjuntores, fusíveis e disjuntores associados a dispositivos fusíveis.

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7.1 Fusíveis

Fusível é a peça que deve ser substituída após a operação do


dispositivo; contém o elemento fusível que é o componente que deve
fundir, quando for percorrido por uma corrente que exceda um valor
especificado durante um tempo especificado.

7.2 Disjuntores termomagnéticos

Os disjuntores são dispositivos que garantem,


simultaneamente, a manobra e a proteção contra correntes de
sobrecarga e contra correntes de curto-circuito.

São três funções básicas: abrir e fechar os circuitos (manobra),


proteger a fiação contra sobrecarga através do seu dispositivo
térmico e contra curto-circuito através do seu dispositivo magnético.

7.3 Dispositivos diferenciais residuais (DR)

O dispositivo DR é designado pela IEC (norma internacional)


por “residual current operated circuit-breaker” e pelos ingleses por
“earth leakage circuit-breaker”. É um dispositivo de proteção que
detecta num circuito a existência de corrente diferencial-residual e
provoca a interrupção do circuito, quando o valor da corrente
ultrapassa um valor preestabelecido.

Os disjuntores diferenciais exercem múltiplas funções:

 Proteção dos condutores contra sobrecorrentes;


 Proteção das pessoas contra choques elétricos;

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 Proteção dos locais contra incêndios;


 Controlar o isolamento da instalação, impedindo o desperdício
de energia por fuga excessiva de corrente.
Seu funcionamento se dá através da detecção de correntes de
fuga na instalação elétrica e consequente interrupção da corrente
através do seccionamento do condutor.

7.3.1 Dispositivos DR de alta sensibilidade

Imagem 15: Dispositivo DR –


interruptor diferencial. Ref:
http://www.fame.com.br/produto/
442/dispositivo-dr-interruptor-
diferencial-2p-63a-30ma

No que se refere a tomadas de corrente, a exigência de


proteção adicional por DR de alta sensibilidade se aplica às tomadas
com corrente nominal de até 32 A. Esta exigência não se aplica a
circuitos ou setores da instalação concebidos em esquema IT.

A proteção dos circuitos pode ser realizada individualmente, por


ponto de utilização ou por circuito ou por grupo de circuitos.

Dispositivos diferencial-residuais (dispositivos DR) de alta


sensibilidade devem ser utilizados para proteção complementar ao
aterramento, contra contatos diretos nas seguintes situações:

- circuitos que sirvam de pontos em locais providos de banheira ou


chuveiros;

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- circuitos que alimentem tomadas de corrente situadas em áreas


externas à edificação;

- circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas que


possam alimentar equipamentos no exterior;

- circuitos de tomadas de corrente de cozinhas, copas-cozinhas,


lavanderias, garagens, áreas de serviço e qualquer outro ambiente
sujeito a lavagem.

Podem ser excluídos da obrigatoriedade do uso de dispositivos


DR, nas áreas aqui classificadas, os circuitos que alimentam
luminárias localizadas a mais de 2,5 m de altura e as tomadas não
diretamente acessíveis, destinadas a alimentar refrigeradores e
congeladores.

7.4 Condutores de proteção

Os condutores de proteção são necessários em todas as


instalações elétricas de baixa tensão, independentemente do tipo de
esquema de aterramento, quer seja TN, TT ou IT, cuja finalidade é a
proteção contra contatos indiretos. Esses condutores permitem o
escoamento das correntes de fuga e/ou de falta da instalação,
garantindo assim uma perfeita continuidade do circuito de terra.

Os condutores de proteção dos circuitos são designados


internacionalmente pelas letras PE (de Protection Earth), ou entre
os brasileiros, Proteção Equipotencial.

O condutor de proteção de um circuito terminal liga as massas


(estruturas metálicas) dos equipamentos de utilização e, se for o
caso, o terminal “terra” das tomadas de corrente, alimentado pelo

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circuito ao terminal de aterramento (barramento de terra) do quadro


de distribuição respectivo.

Um condutor de proteção pode ser comum a vários circuitos.

A seção do condutor de proteção pode ser determinada


através da relação com a seção dos condutores fase. Esta tabela
só é válida se estes condutores forem constituídos do mesmo
metal.

Seção dos condutores fase S Seção mínima do condutor de


(mm²) proteção (mm²)

S≤16 S

16<S≤35 16

S>35 S/2
Ref: Tabela 58 NBR 5410/2004

7.5 Tipos de aterramento

O aterramento tem por finalidade proteger a instalação e seus


usuários de uma ligação intencional à terra, onde a energia elétrica
flui sem riscos.

Significado das letras das classificações a seguir:

Primeira letra: situação da alimentação em relação à terra:

T = um ponto diretamente enterrado;

I = isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou


aterramento através de uma impedância;

Segunda letra: Situação das massas da instalação em relação à terra:

T = massas diretamente aterradas, independentemente do


aterramento eventual de um ponto de alimentação.

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N = massas ligadas diretamente ao ponto de alimentação aterrado


(em corrente alternada, o ponto aterrado é normalmente o ponto
neutro);

Outras letras (eventuais): disposição do condutor neutro e do


condutor de proteção:

S = funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores


distintos;

C = funções de neutro e de proteção combinadas em um único


(condutor PEN).

 Esquema TN: um ponto de alimentação diretamente aterrado,


sendo as massas (massas metálicas, são os condutores elétricos)
ligadas a este ponto por condutores de proteção.

Imagem 16: Sistema TN-S.


Condutor terra e neutro
distintos.

Ref: Creder (2007), p. 126

Imagem 17: Sistema TN-C-S.


Condutor neutro e terra
combinados em um único
condutor numa parte do
sistema.

Ref: Creder (2007), p. 126

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Imagem 18: Sistema TN-C.


Condutor neutro e terra
combinados em um único
condutor.

Ref: Creder (2007), p. 126

 Esquema TT: um ponto de alimentação diretamente aterrado,


estando as massas da instalação ligadas a pontos de aterramento
distintos do ponto de aterramento da instalação. A proteção por
disjuntor DR é obrigatória.

Imagem 19: Sistema T-T.


Neutro aterrado
independentemente do
aterramento da massa.

Ref: Creder (2007), p. 126

 Esquema IT: não possui qualquer ponto da alimentação


diretamente aterrado (sistema isolado ou aterrado por impedância),
estando, no entanto, as massas da instalação diretamente aterradas.

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Imagem 20: Sistema IT.


Não há ponto de
alimentação diretamente
aterrado; massa aterrada.

Ref: Creder (2007), p. 126

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8 – QUESTÕES COMENTADAS

1) (32 – TRT-15/2013 – FCC) Considere a sala de estar da


figura.

O dimensionamento prévio das instalações elétricas de baixa


tensão para a sala de estar da figura requer a previsão de
tomadas de uso geral, em número mínimo de:
(A) 4 tomadas de 300 VA e 5 tomadas de 100 VA.
(B) 8 tomadas de 100 VA.
(C) 6 tomadas de 600 VA.
(D) 3 tomadas de 300 VA e 5 tomadas de 100 VA.
(E) 9 tomadas de 100 VA.

De acordo com a NBR 5410, as tomadas são dimensionadas de


acordo com o perímetro do cômodo. Para salas e dormitórios devem
ser previstos pelo menos um ponto de tomada para cada 5 metros,
ou fração de perímetro.

Perímetro = 8 + 5 + 8 + P = 21 + 3,14 × 5 P = 36,7 m

Nº de tomadas = 36,7/5 = 7,34 arredonda para cima, portanto serão


8 tomadas. Arredonda para cima, pois a norma instrui a considerar
fração de perímetro como uma tomada também.

Tendo este valor, podemos eliminar as opções A, C e E, que


não contabilizam 8 tomadas.

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Opção D: Temos tomadas com potências diferentes. A norma


estabelece que nos cômodos que não sejam banheiros, cozinhas,
copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, ou
onde não haja equipamentos especificados, a potência de cada
tomada deve ser de 100 VA.

Se a questão apresentasse um banheiro ao invés de uma sala


de estar esta opção ainda estaria errada. Atente que a norma diz que
quando o total de tomadas do ambiente for superior a 6 pontos, o
mínimo de pontos de 600 VA passa a ser 2 e não 3. Portanto se o
cômodo em questão fosse um banheiro, ele deveria ter no mínimo 2
tomadas de 600 VA e 6 tomadas de 100 VA.

Gabarito: B

2) (59 – UFTM/2013 – VUNESP) Para a determinação da


quantidade mínima de tomadas de uso geral, em uma
residência, seguindo o critério da NBR 5410: 2004, em uma
sala retangular de dimensões 5,0 m por 8,0 m, devem ser
previstas

(A) 2 tomadas de 100 VA e 2 tomadas de 600 VA.


(B) 2 tomadas de 100 VA e 4 tomadas de 600 VA.
(C) 3 tomadas de 100 VA.
(D) 4 tomadas de 100 VA.
(E) 6 tomadas de 100 VA.

Perímetro = 8 + 8 + 5 + 5 = 26

Nº de tomadas = 26/5 = 5,2 arredonda para cima, portanto


serão 6 tomadas, considerando a fração de perímetro como uma
tomada.

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Trata-se de uma sala e não informa nenhum equipamento que


exija tomada de uso específico, portanto todas devem ser de no
mínimo 100 VA.

Gabarito: E

3) (36 – MPE-AM/2013 – FCC) O projeto de instalações


elétricas de uma cozinha quadrada, com medidas de 3,5 m por
3,5 m, deve prever o mínimo de

(A) seis tomadas de 600 VA e uma tomada de 1000 VA.


(B) cinco tomadas de 600 VA e uma tomada de 100 VA.
(C) três tomadas de 600 VA e uma tomada de 100 VA.
(D) quatro tomadas de 600 VA e uma tomada de 200 VA.
(E) três tomadas de 100 VA e uma tomada de 600 VA.
De acordo com as respostas, se trata de número de tomadas.
Então utilizaremos o perímetro do cômodo. Como se trata de uma
cozinha, uma tomada a cada 3,5 m ou fração.

Pcozinha = 3,5 + 3,5 + 3,5 + 3,5 = 14

Nº tomadas = 14 / 3,5 = 4 tomadas

Para cozinhas, a potência atribuída às três primeiras tomadas


deve ser de 600 VA. A partir da quarta tomada, 100 VA.

Gabarito: C

4) (7 – SAEP/2014 – VUNESP) Na determinação das cargas


de iluminação de uma sala retangular de dimensões 3,0 m por
4,0 m deve ser prevista uma carga mínima de

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(A) 60 VA
(B) 600 VA
(C) 80 VA
(D) 100 VA
(E) 160 VA

Primeiramente devemos calcular o número de luminárias do


cômodo, depois as cargas destas. Para isto, calculamos a área da
sala.

A = 3 × 4 = 12 m²

De acordo com a NBR 5410 em cômodos ou dependências com


área superior a 6 m² deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA
para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada aumento de 4
m² inteiros.

Área: 12 m² 6 m² + 4 m² + 2 m²

100 VA 60 VA -

Soma das cargas: 160 VA

Gabarito: E

5) (15 – TCE-RN/2000 – ESAF) A NBR 5410/1997, tratando


de cargas de tomadas, preconiza que às tomadas de uso
específico deve ser atribuída uma potência:
a) igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado
b) de, no mínimo, 1500 VA e no máximo 2200 VA, para tensão
de 220 volts
c) igual a 1,25 vezes a potência nominal do equipamento a ser
alimentado.

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d) de, no mínimo, 600 VA por tomada, até duas tomadas, e


100 VA, por tomada, para as excedentes.
e) de, no mínimo, 600 VA por tomada, até três tomadas, e 100
VA, por tomada, para as excedentes.

A NBR 5410, no item que diz respeito à utilização e demanda


de pontos de tomada, nos traz que “quando um ponto de tomada for
previsto para uso específico, deve ser a ele atribuída uma potência
igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado ou à
soma das potências nominais dos equipamentos a serem
alimentados”. Isso valida a opção a como correta e invalida a c.
Mas no caso de as potências dos equipamentos não serem
conhecidas, a norma nos diz para calcular a potência da tomada de
acordo com a corrente de projeto e na tensão do circuito respectivo.
Ou seja, P=V×I. Na letra b, temos apenas o dado da tensão, portanto
não podemos estabelecer limites para a potência do ponto da
tomada.
As letras d e e se referem a valores de potência de tomadas de
uso geral de áreas molhadas. Se fosse este o caso pedido pela
questão, apenas a letra e estaria certa, pois nesse caso, seriam até 3
tomadas de 600 VA e não duas.

Gabarito: A

6) GABARITO ERRADO (34 – SEAD/PA – 2005) Em


instalações elétricas em escadas ou dependências, cujas luzes,
pela extensão ou por comodidade, se deseje apagar ou
acender de pontos diferentes, faz-se uso de um dispositivo de
controle de circuitos denominado
A interruptor three-way ou paralelo.
B interruptor de várias seções.

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C minuteria.
D chave magnética.
E dimmer.
A correta: O interruptor paralelo ou Three-Way é utilizado
quando se tem mais de um ponto de comando para o mesmo circuito
de iluminação. O interruptor three-way é diferente do interruptor
simples, pois ele tem três aberturas para conectar condutores,
enquanto o simples tem apenas duas. Isso possibilita que você
conecte interruptores entre si para que eles ativem ou desativem o
mesmo circuito e sempre o mesmo circuito, diferentemente de
interruptores de várias seções.

Imagem: Esquema do Three-way - Ref: Creder (2007), p. 65

B errada: O interruptor de várias seções é utilizado para


acender várias lâmpadas separadamente a partir de um mesmo
interruptor.

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C errada: A minuteria é um tipo de interruptor que é ativado


manualmente e então é desativado automaticamente após algum
tempo, geralmente aproximadamente após um minuto (CREDER,
2007 p. 66), por isso são conhecidos como “minuteria” (mas este
tempo pode ser modificado).
D errada: A chave magnética é um instrumento que possibilita
abrir e fechar circuitos elétricos à distância. Pode ser utilizada em
motores ou sistemas de iluminação com horários pré-determinados
para serem acionados automaticamente.
E errada: O dimmer é um equipamento eletrônico que permite
controlar a intensidade da corrente elétrica que chega ao dispositivo
comandado por este, através de um potenciômetro. O potenciômetro
é um botão que pode ser rotacionado, com escala de variação da
tensão. É muito utilizado para aumentar e diminuir a intensidade
luminosa de lâmpadas.

Gabarito: A

7) (36 – CEF/2013 – FCC) A iluminação de ambientes de


acesso comum, como escadarias de edifícios, corredores e
halls de apartamentos, não precisa ser constante uma vez que
a circulação de pessoas é reduzida em determinados horários.
Sobre os dispositivos de iluminação, considere:

I. O interruptor de minuteria é um dispositivo de comando de


iluminação que necessita da ação humana para ligar e
desligar.

Errada. O interruptor de minuteria precisa de ação humana para


ligar apenas. Desliga sozinho depois de determinado tempo.

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II. O tipo de dispositivo que possibilita programar, ligar e


desligar automaticamente circuitos elétricos em tempos
predeterminados é conhecido por interruptor horário.

Correta. O interruptor horário, ou temporizador, é um dispositivo


que possibilita ligar e desligar qualquer equipamento elétrico de
acordo com horários pré-estabelecidos.

III. O interruptor automático por presença capta, através de


um sensor infravermelho, a radiação de calor de pessoas,
animais etc.

Correta. O interruptor automático por presença é eletrônico e capta,


através de um sensor infravermelho, a radiação de calor de pessoas,
animais, automóveis, etc, que estejam nos limites perceptíveis do
dispositivo. (CAVALIN, 1998)

Não poderia ser por detecção de luz porque senão o dispositivo não
detectaria movimentos em lugares completamente escuros. Sua
função é diferente da do relé fotoelétrico.

IV. O tempo de iluminação após o acionamento humano pode


ser previamente regulado utilizando-se um interruptor do tipo
minuteria.

Correta. O interruptor de minuteria tem regulagem de temporização.


É um botão que se gira com uma chave de fenda para a esquerda
para diminuir o tempo e para a direita para aumentá-lo. (CAVALIN,
1998)

Está correto o que se afirma em

(A) II e IV, apenas.

(B) II, III e IV, apenas.

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(C) I, II e III, apenas.

(D) I e III, apenas.

(E) I, II, III e IV.

Gabarito: B

8) (179 – TCU/2005) Em instalações elétricas, o dispositivo


de proteção deve ser dimensionado para defesa contra
sobrecargas e contra curtos-circuitos.
Para garantir o bom funcionamento do sistema em quaisquer
condições de operação, protegendo as pessoas, os equipamentos e a
rede elétrica de acidentes provocados por alteração de correntes
(sobrecorrentes ou curto-circuito). (CREDER, 2007)
Os condutores vivos devem ser protegidos, por um ou mais
dispositivos de seccionamento automático contra sobrecargas e
contra curtos-circuitos. Os dispositivos previstos destinam-se a
interromper sobrecorrentes antes que elas se tornem perigosas,
devido aos seus efeitos térmicos e mecânicos, ou resultem em uma
elevação de temperatura prejudicial à isolação, às conexões, às
terminações e à circunvizinhança dos condutores. A proteção dos
condutores utilizando estes dispositivos não garante necessariamente
a proteção dos equipamentos ligados a esses condutores. (NBR 5410
– Item 5.3 – Proteção contra correntes).

Gabarito: Correta

9) (68 – PF Adm/2014 – CESPE) Nos projetos de instalações


elétricas, é mais indicado o emprego do interruptor diferencial
residual (DR) em vez do disjuntor termomagnético (DT)

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devido ao fato de aquele proteger com mais eficiência as


pessoas contra choques elétricos.
Conforme Macyntire (2000), o dispositivo Diferencial-
Residual tem por finalidade a proteção de vidas humanas
contra acidentes provocados por choques, no contato acidental
com redes ou equipamentos elétricos energizados. Oferece, também,
proteção contra incêndios que podem ser provocados por falhas no
isolamento dos condutores e equipamentos. A experiência mostra que
se pode, na prática, evitar que ocorra uma certa corrente de fuga
natural para a terra, do isolamento da instalação. Quando a corrente
de fuga atinge valor que possa comprometer a desejada segurança
para seres humanos (30 mA) e instalações industriais (500 mA), o
dispositivo atua, desligando o circuito.

De acordo com Yazigi (2009), ao contrário dos disjuntores


termomagnéticos, a função principal dos Interruptores
Diferenciais Residuais (DR) é proteger as pessoas que utilizam
a energia elétrica, e não a instalação. O principal problema para o
ser humano em relação à energia elétrica é o eventual choque. Este
ocorre sempre que houver um contato com um condutor ou
equipamento energizado. Nesse instante, a pessoa passa a
desempenhar a função de mero condutor de eletricidade do sistema
para a terra. Os efeitos dessa passagem de corrente elétrica através
do corpo humano variam de um simples susto a ferimentos graves,
ou até mesmo a morte. O DR detecta toda a passagem de corrente
para a terra e desliga o circuito elétrico, ou seja, é útil tanto na
proteção contra choques (proteção pessoal) como, também, contra
incêndios (proteção de patrimônio).

Gabarito: Correta

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10) (33 – SEGAS/2013 – FCC) Em relação aos dispositivos


DR, considere:

I. É um dispositivo que detecta fugas de corrente, quando


ocorre vazamento de energia dos condutores, desarmando o
disjuntor onde está ocorrendo o problema, evitando que uma
pessoa possa levar um choque.

II. É obrigatório em circuitos que sirvam a pontos de


utilização situados em locais que contenham chuveiro ou
banheira.

III. Deve ser evitado em circuitos que alimentam tomadas


situadas em áreas externas à edificação.

IV. É obrigatório em circuitos que sirvam a pontos de


utilização situados em cozinhas, copas, lavanderias, áreas de
serviço, garagens e demais dependências internas
normalmente molhadas ou sujeitas a lavagens.

Está correto o que consta APENAS em

(A) II e III.

(B) I e IV.

(C) III e IV.

(D) I, II e IV.

(E) I, II e III

A opção III está errada, pois os dispositivos DR servem para


detectar fugas de corrente que podem ocorrer através de contato
direto ou indireto. Tomadas em áreas externas à edificação estão
sujeitas a terem contato com água, então deve-se usar dispositivo DR
nestes circuitos.

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Gabarito: D

11) (55 – MS/2013 – CESPE) Os eletrodutos das tubulações


aparentes utilizadas em instalações elétricas e telefônicas
devem ser obrigatoriamente rígidos.
De acordo com Yazigi (2009), os eletrodutos para tubulação
aparente têm de ser obrigatoriamente rígidos.

Contudo, houve recurso contra o gabarito preliminar desta


questão, e concluíram que o item generaliza quando considera que os
eletrodutos devem ser obrigatoriamente rígidos, pois há eletrodutos
flexíveis aprovados pelas normas reguladoras vigentes.

Gabarito: Errada

12) (56 – MS/2013 – CESPE) Nas instalações residenciais, os


condutores vivos dos circuitos terminais de tomadas de
corrente em cozinhas, áreas de serviço e garagens deverão ter
seções com áreas iguais ou superiores a 1,5 mm2.
Primeiramente, os condutores vivos são aqueles que não são o
“terra”.
De acordo com a NBR 5410/2004, a seção mínima dos
condutores utilizados em circuitos com tomadas deve ser 2,5 mm².
Seções de 1,5 mm² são utilizadas em circuitos de iluminação.

Gabarito: Errada

13) (62 – MJ/2013 – CESPE) Nas instalações residenciais, os


condutores vivos dos circuitos terminais dos aparelhos de ar-
condicionado deverão ter seções iguais ou superiores a 6
mm2.

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Conforme vimos na tabela da questão anterior, os condutores


vivos dos circuitos terminais dos aparelhos de ar-condicionado
também deverão ter seções iguais ou superiores a 2,5 mm2. E a
seção do condutor neutro é igual à da fase se a seção for inferior a 25
mm².

Gabarito: Errada

14) (63 – MJ/2013 – CESPE) Em trechos embutidos ou


expostos nas instalações residenciais, não poderão ser
empregados eletrodutos com diâmetro nominal menor que 15
mm (0,5").
De acordo com Yazigi (2009), em trechos embutidos ou
expostos, não poderão ser empregados eletrodutos com
diâmetro nominal menor que 15 mm2 (1/2”). Quando embutidos
em lajes, somente deverão ser utilizados eletrodutos rígidos e com
até 25 mm de diâmetro (1"). Os eletrodutos flexíveis somente serão
usados embutidos em paredes, sendo vedado o seu emprego com
emendas. As curvas nos eletrodutos flexíveis não poderão ter raio
menor que 12 vezes o seu diâmetro e suas extremidades terão de ser
sempre protegidas com peças apropriadas.

Gabarito: Correta

15) (17 – CGU/2008 – ESAF) Nos projetos de instalação


elétrica e de telefonia, é fundamental a importância do
conhecimento da terminologia para a especificação técnica
dos seus diversos componentes. É correto afirmar que:
a) plugue é um dispositivo elétrico sem contatos, ligado
provisoriamente em condutores.

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Errado, o plugue é o conector do cabo elétrico dos aparelhos às


tomadas.
b) invólucro é o elemento que impede o acesso às partes vivas
a partir de todas as direções.
Certo, conforme a NBR 6146, as barreiras ou invólucros são
destinados a impedir todo contato com as partes vivas da instalação
elétrica.
c) fio de aço cobre é um fio constituído por núcleo central de
cobre com capeamento de aço.
Errado segundo a NBR 5471: o fio de aço-cobre possui núcleo central
de aço com capeamento de cobre.
O fio de aço-alumínio possui núcleo central de aço com capeamento
de alumínio. O núcleo de aço é para dar resistência a tração, função
estrutural nos cabos.
d) cordoalha é um condutor formado por fios metálicos não
tecidos.
Errado, segundo a NBR 5471: cordoalha é um condutor formado por
um tecido de fios metálicos.
e) clites são invólucros externos não metálicos, sem função de
vedação.
Errado, clites são suportes para cabos ou eletrodutos.

Gabarito: B

16) (143 – TCU/2009) Em instalações industriais, podem ser


utilizados condutores de alumínio, desde que a seção nominal
destes seja maior ou igual a 16 mm2, e a potência instalada,
de, pelo menos, 50 kW.
Segundo a NBR 5410/2004, a utilização de cabos de alumínio
em estabelecimentos comerciais só é permitida para seções maiores
que 50 mm², desde que seja uma instalação comercial com baixa

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densidade de ocupação e altura inferior a 28 m, ou seja, permita


condições normais de fuga das pessoas em emergências, e a
instalação e manutenção sejam realizadas por pessoas qualificadas.
Portanto, fora dessas condições que devem ser atendidas
simultaneamente deve-se utilizar condutores de cobre.
Já para as instalações industriais, é permitido o uso de
condutores de alumínio com seção nominal superior a 16 mm², desde
que a instalação seja alimentada diretamente por subestação de
transformação ou transformador, a partir de uma rede de alta tensão,
ou possua fonte própria e a instalação e manutenção sejam
realizadas por pessoas qualificadas. A norma não trata de potências
máximas ou mínimas no caso da utilização de condutores de
alumínio.
Gabarito: Correta

17) (52 – SEGER-ES/2011) No esquema da figura abaixo,


que representa parte de um projeto elétrico, há um
interruptor duplo, duas tomadas baixas e apenas quatro
condutores fase.

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(SEGER-ES/2011) Sabendo que as instalações elétricas de


baixa tensão, para garantir o funcionamento adequado das
instalações, a segurança de pessoas e animais e a
conservação dos bens, devem estar em conformidade com as
condições fixadas em norma técnica, julgue os itens que se
seguem, referentes às instalações elétricas prediais.
Não há interruptor duplo neste esquema. Há um interruptor
Three-Way, ou paralelo, que é representado pela bolinha pintada de
preto.
As duas tomadas realmente são tomadas baixas.
E não são quatro condutores fase, mas cinco. O que são quatro
são os condutores neutro.
Gabarito: Errada.

18) 91 Na figura abaixo, o esquema representa uma linha


elétrica do tipo condutores isolados ou cabos unipolares em
eletrocalha ou perfilado suspensa(o).

Resposta:

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Figura 5 – Eletrocalhas ou perfilado, fonte NBR 5410

A figura foi retirada da NBR 5410/2004 no item que trata dos


tipos de linhas elétricas, a pegadinha do examinador foi utilizar o
desenho da linha elétrica do tipo cabo multipolar e na questão ele cita
condutor isolado ou cabo unipolar. No desenho a única diferença é a
circunferência cinza no cabo multipolar.
Gabarito: Errada

19) 92 Uma corrente elétrica de curto-circuito consiste em


uma sobrecorrente resultante, por exemplo, de uma falta
direta entre condutores energizados, que apresentam uma
diferença de potencial em funcionamento normal.
O que dificulta a questão é saber o que é falta direta entre
condutores. Falta elétrica:contato ou arco acidental entre partes de
um circuito elétrico com potenciais diferentes, normalmente
ocasionada por falha no isolamento. A falta direta ocorre quando a
impedância de isolamento é baixa ou desprezível. E a falta para a
terra ocorre quando uma das partes envolvidas e a terra, por
exemplo, uma fase que entre em contato com a terra utilizando-se do
corpo humano. Com essa definição a questão está correta.
Gabarito: Correta

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20) 93 No esquema TT de aterramento, um ponto de


alimentação, em geral o neutro, é diretamente aterrado, e as
massas dos equipamentos elétricos são ligadas a esse ponto
por um condutor metálico.
No esquema TT de aterramento, conforme da NBR 5410/2004,
o neutro é aterrado independentemente do aterramento da massa.
A afirmação “No esquema TT de aterramento, um ponto de
alimentação, em geral o neutro, é diretamente aterrado” está
correta!
Mas a afirmação seguinte “e as massas dos equipamentos
elétricos são ligadas a esse ponto por um condutor metálico.” não
está.
De acordo com Cavalin (1992), o esquema TT é aquele no qual
as correntes de falta direta fase-massa são inferiores a uma corrente
de curto-circuito, podendo, todavia, ser suficiente para provocar o
surgimento de tensões perigosas. O esquema TT possui um ponto de
alimentação diretamente aterrado, estando as massas da instalação
ligadas a eletrodos de aterramento eletricamente distintos do
eletrodo de aterramento da instalação.

Gabarito: Errada

21) (70 – MPU/2013 – Cespe) Nos circuitos polifásicos em


que a seção dos condutores-fase de cobre for igual ou superior
a 16 mm2 e nos circuitos monofásicos com qualquer seção do
condutor-fase, o condutor neutro deverá ter seção menor que
os condutores-fase.
De acordo com Yazigi (2009), nos circuitos polifásicos em que a
seção dos condutores-fase for igual ou inferior a 16 mm2 (em
cobre) e nos circuitos monofásicos, seja qual for a seção do condutor-

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fase, o condutor neutro terá a mesma seção que os condutores-


fase.

Gabarito: Errada

22) (64 – MJ/2013 – Cespe) Nos circuitos polifásicos em que


a seção dos condutores-fase for igual ou inferior a 16 mm2
(em cobre), o condutor neutro deverá ser escolhido com seção
inferior a dos condutores-fase.
De acordo com Yazigi (2009), nos circuitos polifásicos em que a
seção dos condutores-fase for igual ou inferior a 16 mm2 (em cobre)
e nos circuitos monofásicos, seja qual for a seção do condutor-fase, o
condutor neutro terá a mesma seção que os condutores-fase.

Gabarito: Errada

23) (49 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC) Nas


instalações elétricas de baixa tensão, se em um circuito
monofásico a seção do condutor fase de cobre é 35 mm2, a
seção do condutor neutro de mesmo material é, em mm2,
(A) 6
(B) 10
(C) 16
(D) 25
(E) 35
Tomem cuidado com questões assim! A tendência é marcar a letra D,
de acordo com a tabela 48 na NBR 5410/2004, que está na teoria.
Mas devemos atentar que “O condutor neutro de um circuito
monofásico deve ter a mesma seção do condutor de fase” e “O
condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito”,
portanto a letra E está correta.

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Gabarito: E

24) (6 – SAEP/2014 – VUNESP) Em instalações elétricas de


baixa tensão de um circuito monofásico, se a seção do
condutor fase for 25,0 mm2, a seção do condutor neutro deve
ser
(A) 20,0 mm2
(B) 25,0 mm2
(C) 16,0 mm2
(D) 12,5 mm2
(E) 10,0 mm2
Novamente, em circuitos monofásicos o condutor neutro deve
ter a mesma seção do condutor fase. Portanto, deve ser 25 mm².

Gabarito: B

25) (54 – Copergás/2011 – FCC) Considere a figura a seguir:

No projeto de instalações elétricas de uma residência são


utilizados símbolos gráficos que representam os diversos
componentes da instalação. Os símbolos I e II representam,
respectivamente,

(A) interruptor paralelo e campainha.


(B) tomada simples e interruptor paralelo.
(C) interruptor paralelo e tomada de uso específico.
(D) interruptor simples e tomada de uso geral.
(E) interruptor simples e interruptor paralelo.

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De acordo com a NBR 5444/1989, a última norma brasileira


lançada de simbologia de instalações elétricas, mas que está
cancelada sem substituta atualmente, todas as opções estão erradas.
Então neste caso devemos escolher a opção menos errada.
A letra S simboliza interruptor, switch, em inglês. Então
podemos eliminar a letra B, onde diz que o primeiro símbolo é uma
tomada.
O v é o mais próximo de ser uma campainha, pois a função é a
mesma. Não poderia ser um interruptor nem tomada.
Por eliminação sobra a letra A.

Gabarito: A

26) (34 – SEGAS/2013 – FCC) Na elaboração de um projeto


de instalações elétricas, os símbolos a seguir representam,
respectivamente, os quadros

O quadro parcial é completamente hachurado sólido, enquanto


o geral apenas metade hachurado sólido. A caixa de telefone tem
hachura listrada.

Gabarito: C

27) (35 – MPE-AM/2013 – FCC) Em um circuito de instalação


elétrica predial de baixa tensão, se a seção do condutor de

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fase, de cobre, for 50 mm2, então o condutor de proteção,


também de cobre, deve ter a área da seção transversal, em
mm2, de

(A) 70. (B) 50. (C) 35. (D) 16. (E) 25


Não confundir com a relação de seção de condutores fase –
neutro. Quando se trata de condutores de proteção, devemos seguir
a tabela 58 da NBR 5410/2004:

Seção dos condutores fase S Seção mínima do condutor de


(mm²) proteção (mm²)

S≤16 S

16<S≤35 16

S>35 S/2

Os condutores fase e de proteção são constituídos do mesmo


material, então pode-se seguir esta tabela. A seção do condutor fase
é 50 mm², então se enquadra na última linha, em que a seção
mínima do condutor de proteção é 50/2. Portanto será de 25 mm².

Gabarito: E

28) (80 – TCE-AM/2012 – FCC) Considere a instalação


elétrica do cômodo da figura a seguir.

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Na instalação elétrica predial de baixa tensão apresentada na


figura, os condutores que estão instalados entre os pontos a e
b são, respectivamente,
(A) terra, neutro, de fase, retorno e neutro.

(B) neutro, de fase, terra, retorno e de fase.

(C) de fase, retorno, terra, de fase e retorno.

(D) retorno, neutro, de fase, terra e neutro.

(E) terra, de fase, neutro, retorno e de fase.

A norma NBR 5444/1989 traz a simbologia dos condutores.

- Condutores terra são representados pela letra T sobre a linha


horizontal que representa a tubulação;

- Condutor fase é uma linha vertical que atravessa a linha da


tubulação;

- Neutro é um L invertido e espelhado;

- Retorno é uma linha sobre a linha da tubulação.

Gabarito: E

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29) (56 – PF Adm/2014 – CESPE) Os projetos de instalação


elétrica em baixa tensão devem prever, no mínimo, um quadro
de distribuição de energia para iluminação em cada pavimento
da edificação.
Recomendações previstas no Manual de Projetos da SEAP:
a) estabelecer, na configuração do sistema elétrico, níveis de
proteção e seccionamento dos circuitos, principiando-se sempre de
quadros principais de distribuição geral e derivando-se para quadros
de distribuição secundários e, sempre que possível, próximos aos
respectivos centros de carga, ou seja, uma posição cujos circuitos de
saída não excedam 40 m;

b) centralizar os dispositivos de proteção dos circuitos


alimentadores de iluminação e força em quadros de distribuição;

c) todos os condutores vivos de alimentação de um circuito,


devem ser seccionados, podendo ser utilizado disjuntores ou
seccionadores sob carga com ou sem fusíveis;

d) seccionadores sob carga, sem fusíveis, podem ser usados


desde que exista proteção a montante;

e) projetar os quadros para uso em recintos de acesso geral.


Recomenda-se proteção contra contatos involuntários com partes sob
tensão;

f) Deverá constar nos quadros a indicação das seguintes


características principais, marcadas de forma indelével:

• tensão de alimentação;

• corrente nominal;

• corrente de curto-circuito;

• número de fases;

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• identificação do quadro

g) os quadros devem ser instalados em local de fácil acesso


para operação e manutenção;

h) prever, pelo menos, um quadro de distribuição para


iluminação e aparelhos em cada pavimento da edificação;

i) em edificações residenciais e de escritórios, prever, no


mínimo, um quadro de distribuição em cada unidade autônoma.

Gabarito: Correta

30) (82 – PF Adm/2014 – CESPE) Os tubos de polietileno


utilizados como eletrodutos não podem sofrer emendas, não
devem ser utilizados de forma aparente nem em prumadas.
Os tubos de polietileno são flexíveis e, portanto, não podem ser
aparentes, pois, de acordo com Yazigi (2009), os eletrodutos flexíveis
de polietileno não podem sofrer emendas, são conectados às caixas
de derivação ou quadros de distribuição por simples encaixe, e não
devem ser utilizados aparentes nem em prumadas.

Gabarito: Correta

31) (69 – MPU/2013 – Cespe) Os fusíveis limitadores de


corrente Diazed devem ser usados preferencialmente na
proteção dos condutores de redes de energia elétrica e
circuitos de comando, sendo utilizados para tensões de até
220 V.
De acordo com Yazigi (2009), os fusíveis limitadores de
corrente Diazed devem ser usados preferencialmente na proteção dos

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condutores de redes de energia elétrica e circuitos de comando. São


utilizados para tensões de até 500 V.

Gabarito: Errada

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9 – QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA

1) (32 – TRT-15/2013 – FCC) Considere a sala de estar da


figura.

O dimensionamento prévio das instalações elétricas de baixa


tensão para a sala de estar da figura requer a previsão de
tomadas de uso geral, em número mínimo de:
(A) 4 tomadas de 300 VA e 5 tomadas de 100 VA.
(B) 8 tomadas de 100 VA.
(C) 6 tomadas de 600 VA.
(D) 3 tomadas de 300 VA e 5 tomadas de 100 VA.
(E) 9 tomadas de 100 VA.

2) (59 – UFTM/2013 – VUNESP) Para a determinação da


quantidade mínima de tomadas de uso geral, em uma
residência, seguindo o critério da NBR 5410: 2004, em uma
sala retangular de dimensões 5,0 m por 8,0 m, devem ser
previstas

(A) 2 tomadas de 100 VA e 2 tomadas de 600 VA.


(B) 2 tomadas de 100 VA e 4 tomadas de 600 VA.
(C) 3 tomadas de 100 VA.
(D) 4 tomadas de 100 VA.
(E) 6 tomadas de 100 VA.

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3) (36 – MPE-AM/2013 – FCC) O projeto de instalações


elétricas de uma cozinha quadrada, com medidas de 3,5 m por
3,5 m, deve prever o mínimo de

(A) seis tomadas de 600 VA e uma tomada de 1000 VA.


(B) cinco tomadas de 600 VA e uma tomada de 100 VA.
(C) três tomadas de 600 VA e uma tomada de 100 VA.
(D) quatro tomadas de 600 VA e uma tomada de 200 VA.
(E) três tomadas de 100 VA e uma tomada de 600 VA.

4) (7 – SAEP/2014 – VUNESP) Na determinação das cargas


de iluminação de uma sala retangular de dimensões 3,0 m por
4,0 m deve ser prevista uma carga mínima de

(A) 60 VA
(B) 600 VA
(C) 80 VA
(D) 100 VA
(E) 160 VA

5) (15 – TCE-RN/2000 – ESAF) A NBR 5410/1997, tratando


de cargas de tomadas, preconiza que às tomadas de uso
específico deve ser atribuída uma potência:
a) igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado
b) de, no mínimo, 1500 VA e no máximo 2200 VA, para tensão
de 220 volts
c) igual a 1,25 vezes a potência nominal do equipamento a ser
alimentado.
d) de, no mínimo, 600 VA por tomada, até duas tomadas, e
100 VA, por tomada, para as excedentes.

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e) de, no mínimo, 600 VA por tomada, até três tomadas, e 100


VA, por tomada, para as excedentes.

6) GABARITO ERRADO (34 – SEAD/PA – 2005) Em


instalações elétricas em escadas ou dependências, cujas luzes,
pela extensão ou por comodidade, se deseje apagar ou
acender de pontos diferentes, faz-se uso de um dispositivo de
controle de circuitos denominado
A interruptor three-way ou paralelo.
B interruptor de várias seções.
C minuteria.
D chave magnética.
E dimmer.

7) (36 – CEF/2013 – FCC) A iluminação de ambientes de


acesso comum, como escadarias de edifícios, corredores e
halls de apartamentos, não precisa ser constante uma vez que
a circulação de pessoas é reduzida em determinados horários.
Sobre os dispositivos de iluminação, considere:
I. O interruptor de minuteria é um dispositivo de comando de
iluminação que necessita da ação humana para ligar e
desligar.
II. O tipo de dispositivo que possibilita programar, ligar e
desligar automaticamente circuitos elétricos em tempos
predeterminados é conhecido por interruptor horário.

III. O interruptor automático por presença capta, através de


um sensor infravermelho, a radiação de calor de pessoas,
animais etc.

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IV. O tempo de iluminação após o acionamento humano pode


ser previamente regulado utilizando-se um interruptor do tipo
minuteria.

Está correto o que se afirma em

(A) II e IV, apenas.

(B) II, III e IV, apenas.

(C) I, II e III, apenas.

(D) I e III, apenas.

(E) I, II, III e IV.

8) (179 – TCU/2005) Em instalações elétricas, o dispositivo


de proteção deve ser dimensionado para defesa contra
sobrecargas e contra curtos-circuitos.

9) (68 – PF Adm/2014 – CESPE) Nos projetos de instalações


elétricas, é mais indicado o emprego do interruptor diferencial
residual (DR) em vez do disjuntor termomagnético (DT)
devido ao fato de aquele proteger com mais eficiência as
pessoas contra choques elétricos.

10) (33 – SEGAS/2013 – FCC) Em relação aos dispositivos


DR, considere:

I. É um dispositivo que detecta fugas de corrente, quando


ocorre vazamento de energia dos condutores, desarmando o
disjuntor onde está ocorrendo o problema, evitando que uma
pessoa possa levar um choque.

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II. É obrigatório em circuitos que sirvam a pontos de


utilização situados em locais que contenham chuveiro ou
banheira.

III. Deve ser evitado em circuitos que alimentam tomadas


situadas em áreas externas à edificação.

IV. É obrigatório em circuitos que sirvam a pontos de


utilização situados em cozinhas, copas, lavanderias, áreas de
serviço, garagens e demais dependências internas
normalmente molhadas ou sujeitas a lavagens.

Está correto o que consta APENAS em

(A) II e III.

(B) I e IV.

(C) III e IV.

(D) I, II e IV.

(E) I, II e III

11) (55 – MS/2013 – CESPE) Os eletrodutos das tubulações


aparentes utilizadas em instalações elétricas e telefônicas
devem ser obrigatoriamente rígidos.

12) (56 – MS/2013 – CESPE) Nas instalações residenciais, os


condutores vivos dos circuitos terminais de tomadas de
corrente em cozinhas, áreas de serviço e garagens deverão ter
seções com áreas iguais ou superiores a 1,5 mm².

13) (62 – MJ/2013 – CESPE) Nas instalações residenciais, os


condutores vivos dos circuitos terminais dos aparelhos de ar-

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condicionado deverão ter seções iguais ou superiores a 6


mm².

14) (63 – MJ/2013 – CESPE) Em trechos embutidos ou


expostos nas instalações residenciais, não poderão ser
empregados eletrodutos com diâmetro nominal menor que 15
mm (0,5").

15) (17 – CGU/2008 – ESAF) Nos projetos de instalação


elétrica e de telefonia, é fundamental a importância do
conhecimento da terminologia para a especificação técnica
dos seus diversos componentes. É correto afirmar que:
a) plugue é um dispositivo elétrico sem contatos, ligado
provisoriamente em condutores.
b) invólucro é o elemento que impede o acesso às partes vivas
a partir de todas as direções.
c) fio de aço cobre é um fio constituído por núcleo central de
cobre com capeamento de aço.
d) cordoalha é um condutor formado por fios metálicos não
tecidos.
e) clites são invólucros externos não metálicos, sem função de
vedação.

16) (143 – TCU/2009) Em instalações industriais, podem ser


utilizados condutores de alumínio, desde que a seção nominal
destes seja maior ou igual a 16 mm², e a potência instalada,
de, pelo menos, 50 kW.

17) (52 – SEGER-ES/2011) No esquema da figura abaixo,


que representa parte de um projeto elétrico, há um

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interruptor duplo, duas tomadas baixas e apenas quatro


condutores fase.

(SEGER-ES/2011) Sabendo que as instalações elétricas de


baixa tensão, para garantir o funcionamento adequado das
instalações, a segurança de pessoas e animais e a
conservação dos bens, devem estar em conformidade com as
condições fixadas em norma técnica, julgue os itens que se
seguem, referentes às instalações elétricas prediais.

18) 91 Na figura abaixo, o esquema representa uma linha


elétrica do tipo condutores isolados ou cabos unipolares em
eletrocalha ou perfilado suspensa(o).

19) 92 Uma corrente elétrica de curto-circuito consiste em


uma sobrecorrente resultante, por exemplo, de uma falta
direta entre condutores energizados, que apresentam uma
diferença de potencial em funcionamento normal.

20) 93 No esquema TT de aterramento, um ponto de


alimentação, em geral o neutro, é diretamente aterrado, e as
massas dos equipamentos elétricos são ligadas a esse ponto
por um condutor metálico.

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21) (70 – MPU/2013 – Cespe) Nos circuitos polifásicos em


que a seção dos condutores-fase de cobre for igual ou superior
a 16 mm² e nos circuitos monofásicos com qualquer seção do
condutor-fase, o condutor neutro deverá ter seção menor que
os condutores-fase.

22) (64 – MJ/2013 – Cespe) Nos circuitos polifásicos em que


a seção dos condutores-fase for igual ou inferior a 16 mm²
(em cobre), o condutor neutro deverá ser escolhido com seção
inferior a dos condutores-fase.

23) (49 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC) Nas


instalações elétricas de baixa tensão, se em um circuito
monofásico a seção do condutor fase de cobre é 35 mm², a
seção do condutor neutro de mesmo material é, em mm²,
(A) 6
(B) 10
(C) 16
(D) 25
(E) 35

24) (6 – SAEP/2014 – VUNESP) Em instalações elétricas de


baixa tensão de um circuito monofásico, se a seção do
condutor fase for 25,0 mm², a seção do condutor neutro deve
ser
(A) 20,0 mm²
(B) 25,0 mm²
(C) 16,0 mm²
(D) 12,5 mm²
(E) 10,0 mm²

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25) (54 – Copergás/2011 – FCC) Considere a figura a seguir:

No projeto de instalações elétricas de uma residência são


utilizados símbolos gráficos que representam os diversos
componentes da instalação. Os símbolos I e II representam,
respectivamente,

(A) interruptor paralelo e campainha.


(B) tomada simples e interruptor paralelo.
(C) interruptor paralelo e tomada de uso específico.
(D) interruptor simples e tomada de uso geral.
(E) interruptor simples e interruptor paralelo.

26) (34 – SEGAS/2013 – FCC) Na elaboração de um projeto


de instalações elétricas, os símbolos a seguir representam,
respectivamente, os quadros

27) (35 – MPE-AM/2013 – FCC) Em um circuito de instalação


elétrica predial de baixa tensão, se a seção do condutor de
fase, de cobre, for 50 mm², então o condutor de proteção,

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também de cobre, deve ter a área da seção transversal, em


mm², de

(A) 70. (B) 50. (C) 35. (D) 16. (E) 25

28) (80 – TCE-AM/2012 – FCC) Considere a instalação


elétrica do cômodo da figura a seguir.

Na instalação elétrica predial de baixa tensão apresentada na


figura, os condutores que estão instalados entre os pontos a e
b são, respectivamente,

(A) terra, neutro, de fase, retorno e neutro.

(B) neutro, de fase, terra, retorno e de fase.

(C) de fase, retorno, terra, de fase e retorno.

(D) retorno, neutro, de fase, terra e neutro.

(E) terra, de fase, neutro, retorno e de fase.

29) (56 – PF Adm/2014 – CESPE) Os projetos de instalação


elétrica em baixa tensão devem prever, no mínimo, um quadro

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de distribuição de energia para iluminação em cada pavimento


da edificação.

30) (82 – PF Adm/2014 – CESPE) Os tubos de polietileno


utilizados como eletrodutos não podem sofrer emendas, não
devem ser utilizados de forma aparente nem em prumadas.

31) (69 – MPU/2013 – Cespe) Os fusíveis limitadores de


corrente Diazed devem ser usados preferencialmente na
proteção dos condutores de redes de energia elétrica e
circuitos de comando, sendo utilizados para tensões de até
220 V.

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10 - GABARITO

1) B 9) Correta 17) Errada 25) A

2) E 10) D 18) Errada 26) C

3) C 11) Errada 19) Correta 27) E

4) E 12) Errada 20) Errada 28) E

5) A 13) Errada 21) Errada 29) Correta

6) A 14) Correta 22) Errada 30) Correta

7) B 15) B 23) E 31) Errada

8) Correta 16) Correta 24) B

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11 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

- Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR


5410/2004 Versão Corrigida:2008 – Instalações elétricas de
baixa tensão.

- Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR


5440/1989 – Símbolos gráficos para instalações elétricas
prediais.

- Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR


15465/2007 Emenda 1:2008 – Sistemas de eletrodutos
plásticos para instalações elétricas de baixa tensão –
Requisitos de desempenho.

- CAVALIN, Geraldo. Instalações elétricas prediais. 10ª edição.


São Paulo: Érica, 1998.

- CREDER, Hélio. Instalações elétricas prediais. 15ª edição. Rio de


Janeiro: LTC, 2007.

- COTRIM, Ademaro. Instalações elétricas. 3ª edição. São Paulo:


Makron Books, 1992.

- MACINTYRE, Archibald Joseph; NISKIER, Julio. Instalações


elétricas. 4ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

- YAZIGI, Walid. A técnica de edificar. 10ª edição. São Paulo:


Editora PINI, 2009.

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