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Francisco Machai
Universidade Rovuma
Nampula
2022
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Francisco Machai
Universidade Rovuma
Nampula
2022
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Índice Pág.
1. Introdução……………………………………………………………… 12
1.1. Problematização………………………………………………………… 12
1.4. Objectivos……………………………………………………………… 13
1.5. Justificativa…………………………………………………………….. 13
2. Metodologia…………………………………………………………… 14
3. Revisão de literatura…………………………………………………. 15
3.1. Contextualização…………….………………………………………… 15
5. Referências bibliográficas……………………………………………… 22
4
i
Declaração
Eu Francisco Machai, declaro que este Projecto é fruto da minha investigação pessoal e está
sendo submetido para obtenção do grau de Licenciatura em Engenharia electrónica com
habilitações em telecomunicações pela Universidade Rovuma.
E não foi submetido antes para obtenção de nenhum grau ou avaliação em nenhuma
instituição de ensino superior.
________________________
Francisco Machai
5
ii
Dedicatória
À minha mãe, Felismina Guelemba Macaneta e ao meu pai, Fernando José Machai, em sua
memória!
6
7
iii
Agradecimentos
À Deus pela vida, pela protecção pela sua presença em todo o meu trajecto de vida;
Aos meus pais, em memória, pela educação e oportunidade de terem-me trazido ao mundo e
por terem investido na minha formação;
Epigrafe
Resumo
Abstract
Lista de figuras
Lista de Tabelas
Tabela 1: Mapa de quantidades………………………….……………….…… 23
Tabela 2: Cronograma………………………………………………………… 23
14
ix
Lista de Abreviatura/Siglas
UNO Um em Italiano
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CAPÍTULO I
1. Introdução
1.1. Problematização
Em muitos países de África como Moçambique, ainda são muito usados os sistemas de
segurança manuais, em que o acesso e a segurança dos veículos estacionados em locais
públicos é fornecido exclusivamente pelo controlo humano, existindo poucos locais, como é
o exemplo do Aeroporto Internacional de Mavalane, com cancela electrónica e automática.
A nível da Cidade de Nampula existe apenas a Central de Medicamentos e Artigos Médicos
que usa cancela electrónica porém manual.
Muitos furtos de veículos foram relatados nos anos anteriores em locais de estacionamentos
públicos e o uso da força humana tem caracterizado a abertura de cancelas manuais para a
entrada e saída de veículos o que possibilita o estrago das cancelas em curto espaço de
tempo.
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A aplicação da força humana leva com que os guardas se foquem na entrada e saída dos
carros o que dificulta o controlo dos veículos em outros cantos e o esgotamento físico
devido a força aplicada.
O controlo manual das cancelas durante o processo de entrada e saída dos carros congestiona
a entrada do hospital e como consequência disso, alastra-se ao longo da avenida Samora
Machel, criando constrangimentos aos utentes da avenida.
1.2. Hipóteses
Com a criação de protótipo de uma cancela electrónica automática trará consigo novas
tecnologias aplicadas para o gerenciamento da entrada e saída dos veículos no hospital bem
como a sua segurança.
1.3. Objectivos
i. Geral
Desenhar um protótipo de uma Cancela Electrónica Automática no Hospital Central
de Nampula
ii. Específicos
Descrever o princípio de funcionamento de uma cancela electrónica automática
Montar uma placa electrónica que accione e controle a mecânica envolvida;
Criar um protótipo lógico e físico que ilustra o controlo da mecânica envolvida
1.4. Justificativa
Com essa inovação haverá redução da força exercida pelos guardas na abertura e fecho de
cancelas devido ao maior fluxo de veículos que quer ter acesso ao recinto hospitalar.
Facilitará também no processo de rentabilização para o fundo do hospital através do
parqueamento de veículos do público, com excepção dos funcionários do hospital, reduzindo
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assim, o índice de furtos de veículos pelo facto dos guardas poderem se movimentar em todo
o recinto hospitalar.
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CAPITULO II
2. Revisão de literatura
2.1. Contextualização histórica
Antigamente, os portões estavam sendo abertos usando a força humana aplicada. Esses tipos
de portões são conhecidos como portões controlados manualmente. Os portões podem
impedir ou controlar a entrada ou saída, ou podem ser meramente decorativos (Ikpeze,
Uwaezuoke, Samiat, Kareem 2019).
Na linhagem do pensamento dos autores acima citados equipara-se esse fenómeno aos das
cancelas ao longo da evolução histórica, pelo facto de, usar-se a força humana para abertura
de cancelas em diversas instituições. Uma cancela manual provoca a aplicação de grande
força humana a ser aplicada na abertura da mesma. Devido a este factor, nos dias de hoje
tem havido um avanço na criação de cancela que é conhecida como cancela electrónica e
automática.
Com o avanço da tecnologia, diversos assuntos relacionados são discutidos. Entre eles está
um quesito extremamente importante para toda a população, a segurança. Nesse quesito,
entra em discussão polémica: até onde um humano pode garantir a segurança de outro, e
quando é hora de recorrer à segurança electrónica? Cancelas automáticas, cameras de
vigilância, catracas electrónicas, sistemas de cofres electrónicos, entre outros. Há diferentes
tipos de equipamentos, de todos os tamanhos e características, tudo de acordo com a
necessidade do usuário (Marina, 2011).
i. Cancela
A cancela foi criada inicialmente para bloquear o acesso de animais em fazendas. Com o
passar do tempo, devido a sua praticidade e baixo custo, ela passou a ser utilizada também
para controlar o fluxo de veículos (Marcondes, 2021).
iii. Electrónica
Segundo Bertulani (2005) electrónica é o campo da ciência e da engenharia que trata dos
dispositivos electrónicos e de sua utilização. É a parte da física que estuda e utiliza as
variações de grandezas eléctricas para captar, transmitir e processar informações.
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De acordo com Braga citado por Alves (2012) os componentes electrónicos estão divididos
em três categorias:
a) Componentes passivos,
b) Componentes activos,
c) Acessórios.
Segundo Alves (2012) os componentes passivos são aqueles que não amplificam e nem
geram sinais, sendo usado basicamente nas funções de polarização, acoplamento ou
desacoplamento de circuitos. Destacam-se os principais:
o Resistores, sua finalidade apresentar uma resistência eléctrica, ou seja, uma oposição
a corrente eléctrica;
o Condensador, sua finalidade armazenar uma carga eléctrica;
o Indutor, componentes formados por espiras;
o Transformador, é usado para alterar as características de um sinal ou uma tensão;
o Díodos, são componentes semicondutores que conduz a corrente em um único
sentido;
o Transdutor ou sensores, usado para converter sinal eléctrico em forma de energia
diferente. Exemplo Solenóides, Foto díodos, Relé de contacto, entre ouros.
Já os componentes activos conforme Alves (2012) são aqueles que podem gerar ou
amplificar sinais. Destacam-se os principais:
o Transístor, serve para gerar e amplificar sinais além de funcionar como chave
controlada electronicamente;
o Tirístores, semicondutor que serve para controlar correntes intensas;
o Circuitos Integrados é um conjunto de componentes já interligados de modo a formar
um circuito que exerça determinada função a exemplo de um amplificador, um
circuito de controle entre outros.
Alves (2012) define os acessórios como parte do projecto que sustenta partes de um circuito
ou fazem sua conexão, como a Placa de circuito impresso onde são montada e soldados os
componentes, nela existe gravada as trilhas de cobre de ligação. Ainda conforme Bertulani
(2005) a electrónica trata dos circuitos eléctricos e instrumentos constituídos por válvulas
termiónicas, dispositivos semicondutores (tais como transístores, tirístores e circuitos
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integrados), tubos de raios catódicos e outros componentes, entre os quais aqueles baseados
no efeito fotoeléctrico (células fotoeléctricas, válvulas fotomultiplicadores, entre outros).
Os aparelhos que usam a electrónica são capazes de medir, controlar, comandar e regular
diversa operação. Destaca-se o microscópio electrónico, os contadores e detectores de
partículas, os aceleradores, radiotelescópios, o electroencefalógrafo, o electrocardiógrafo, os
computadores, entre outros (Bertulani, 2005).
No caso da cancela automática a automação é feita de forma que a mesma consiga abrir ou
fechar, ou seja levantar, abaixar a barreira usando motor para transmitir este movimento
através do controle que incide no mesmo.
É uma tecnologia que utiliza sinais de rádio e uma etiqueta (tag) RFID para leitura e
gravação de dados. A forma mais comum de utilização da RFID é na identificação de
produtos, onde uma tag pode conter informações como código do produto, procedência, data
de validade, fabricante, etc. Mas a sua utilização não se restringe a isso. Pode se usar
etiquetas RFID em animais para fins de rastreamento, em veículos no conhecido sistema
Sem Parar, em passaportes, rastreamento de cargas, controle de acesso e em várias outras
aplicações. As tags (ou etiquetas) RFID, podem conter vários dados sobre o proprietário do
cartão, como nome e endereço e, no caso de produtos, informações sobre procedência e data
de validade, apenas para citar alguns exemplos.
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c) Arduino
Ele pode sentir o estado do ambiente que o cerca por meio da recepção de sinais de sensores
e pode interagir com os seus arredores, controlando luzes, motores e outros actuadores,
controlar dispositivos ou o ambiente da forma que quisermos, bastando para isso programá-
lo através do computador. O microcontrolador na placa é programado com a linguagem de
programação Arduino, baseada na linguagem Wiring, e o ambiente de desenvolvimento
Arduino, baseado no ambiente Processing. Os projectos desenvolvidos com o Arduino
podem ser autónomos ou podem comunicar se com um computador para a realização da
tarefa, com uso de software específico.
criar trajes inteligentes. Existem também vários modelos desenvolvidos por terceiros (o
Arduino é open hardware, pode ser replicado livremente).
Assim que o sensor sónico detectar que existe um automóvel parado próximo a cancela, no
raio de acção, a mesma ira permitir o acesso do veículo na entrada da cancela de forma
automática e após a entrada do veículo, o proprietário do mesmo, terá que fazer o cadastro
do veiculo no sistema de gerenciamento de saídas e entradas para que lhe possa ser
permitida a sua saída caso não seja veiculo da instituição ou do funcionário do hospital. Na
saída, o motorista terá que inserir a tag no módulo RFID ou inserir o código que lhe será
gerido no momento do cadastro após a sua entrada.
Capitulo III
3.1. Metodologia
Usar-se-á uma abordagem qualitativa que, de acordo com Minayo (2008, p. 57) citado por
Guerra (2014, p. 14) “ é adequado aos estudos da história, das representações e crenças, das
relações, das percepções e opiniões, ou seja, dos produtos das interpretações que os humanos
fazem durante suas vidas, da forma como constroem seus artefactos materiais e a si mesmos,
sentem e pensam”, com o enfoque principal em “interpretar as percepções recolhidas para
lhes atribuir significado; conhecer com profundidade o “como” e o “porquê” (Canastra,
Haanstra &Vilanculos, 2015, p. 11) e usar-se-á a técnica da pesquisa bibliográfica.
De acordo com Marconi e Lakatos (2003) a pesquisa bibliográfica abrange toda bibliografia
já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins,
jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico etc., até meios
de comunicação orais (rádio, gravações em fita magnética) e audiovisuais (filmes e
televisão). Como técnica de recolha de dados aplicar-se-á a observação directa não
participante e indirecta.
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1. Referências bibliográficas
[2]
Arduino. (18 De Outubro De 2016). Arduino.Labdegaragem. Obtido Em 07 De Maio De
2022, De Arduino.Labdegaragem.Com: Http://Arduino.Labdegaragem.Com
[4] Canastra, F., Haanstra, F. & Vilanculos, M. (2015). Manual de Investigação Científica
da Universidade Católica de Moçambique. Beira: Copyright Editora
[5] Cancela no Dicionário infopédia da Língua Portuguesa. Porto, Porto editora Disponível
em: https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/cancela
https://gestaodesegurancaprivada.com.br/cancela-controle-de-acesso-o-que-e-para-que-
serve-e-como-funciona/
[12] Marconde, J. S. (2021). Cancela Controle de Acesso: O que é? Para que Serve e Como
Funciona? Disponível em: Ikpeze, O. F., Uwaezuoke E. C., Samiat, B. M. , Kareem, K. M.
(2019). Projecto e construção de um portão automático. ABUAD Journal of Engineering
Research and Development (AJERD). 2(2): 123-131
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Anexos
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a. Mapa de Quantidades
b. Cronograma
Junho de 2022 Julho de 2022 Agosto de 2022 Setembro de 2022
1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª
Quinzena Quinzena Quinzena Quinzena Quinzena Quinzena Quinzena Quinzena
Encontro com Orientador
Mapeamento de Artigos Científicos
Elaboração do Projecto de Pesquisa
Revisão do Projecto pelo orientador
Pesquisa de produtos e preços para
o protótipo
Entrega do Projecto de Pesquisa a
revisão linguística
Submissão do Projecto para
avaliação
Elaboração da Monografia
Revisão da Monografia pelo
orientador
Elaboração do protótipo físico
Entrega da Monografia