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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

FRANKLIN RONALDO MARTINS TAVARES JUNIOR

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA IOT PARA MEDIÇÃO DE


NÍVEL DE RIOS

CURITIBA
2022
FRANKLIN RONALDO MARTINS TAVARES JUNIOR

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA IOT PARA MEDIÇÃO DE


NÍVEL DE RIOS

Development of a IoT system for river level measurement

Trabalho de conclusão de curso de graduação


apresentado como requisito para obtenção do título
de Bacharel em Engenharia Eletrônica da
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
(UTFPR).
Orientador(a): Prof. Dr. André Eugênio Lazzaretti.

CURITIBA
2022

Esta licença permite remixe, adaptação e criação a partir do trabalho, para


fins não comerciais, desde que sejam atribuídos créditos ao(s) autor(es).
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são cobertos pela licença.
FRANKLIN RONALDO MARTINS TAVARES JUNIOR

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA IOT PARA MEDIÇÃO DE NÍVEL DE RIOS

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação


apresentado como requisito para obtenção do título
de Bacharel em Engenharia Eletrônica da
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
(UTFPR).

Data de aprovação: 27/junho/2022

___________________________________________________________________________
André Eugênio Lazzaretti
Doutorado
Universidade Tecnológica Federal do Paraná

___________________________________________________________________________
Bruno Sens Chang
Doutorado
Universidade Tecnológica Federal do Paraná

___________________________________________________________________________
Luiz Fernando Copetti
Mestrado
Universidade Tecnológica Federal do Paraná

CURITIBA
2022
RESUMO

Neste trabalho foi desenvolvido um sistema de monitoramento de rios com um


hardware para sensoriamento e envio de dados pela rede celular e um servidor para
recebimento, armazenamento e apresentação dos dados para o usuário sem que ele
tenha que ir até o local, servindo para pesquisas sobre o sistema fluvial local.

Palavras-chave: IoT, sensoriamento, medição de nível.


ABSTRACT

On this paper a river monitoring system was developed with a hardware for sensing
and sending the data through the cellular network to a server for storage and later
displaying it to the user so that he doesn’t need to go back to the essay location,
being useful for research on the local hydraulic system.

Keywords: IoT, sensing, level measurement.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Funcionamento do sensor ultrassom…………………………………...11


Figura 2 - Estrutura típica de um sensor de pressão piezo resistivo…………..12
Figura 3 - Carga e descarga de bateria de lítio…………..…………………………13
Figura 4 - Modulador GMSK…………………………………...……………………….14
Figura 5 - Demodulador GMSK………………………………………………………...14
Figura 6 - Exemplo de arquitetura MQTT…………………………………………….16
Figura 7 - Diagrama do sistema………………………………………………………..17
Figura 8 - Caixa plástica escolhida……………………………………………………18
Figura 9 - Sensor ultrassônico JSN-SR04T…..……………………………………...19
Figura 10 - Sensor BMP280..……………………………………………………………20
Figura 11 - Placa de desenvolvimento ESP32 DOIT……..…………………………22
Figura 12 - SIM800C...……………………………………………………………………23
Figura 13 - Placa com TP4056…..……………………………………………………...24
Figura 14 - Diagrama do firmware…...………………………………………………...26
Figura 15 - Diagrama do software…...………………………………………………...27
Figura 16 - Primeira tela de dispositivo………..……………………………………..28
Figura 17 - Tela de gráficos……………………………………………………………..28
LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Especificações JSN-SR04T……………………………………………….20


Quadro 2 - Especificações BMP280…………………………………………………...21
Quadro 3 - Especificações ESP32……………………………………………………..22
Quadro 4 - Especificações SIM800C…………………………………………………..24
Quadro 5 - Especificações TP4056…………………………………………………….25
Quadro 6 - Valores dos materiais………………………………………………………29
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO……………….………………………….…………………………… 8
1.1 Sistema de medição………………….……………….…………………….………8
1.2 Torná-los conectados……………….………………….…………………………. 8
1.3 Justificativa, necessidade e relevâcia……………….…………………………. 8
1.4 Objetivos………………………….………………….……………………………….9
1.4.1 Objetivo geral…………….………………….………………….……………………. 9
1.4.2 Objetivos específicos…………….………………….………………………………. 9
1.5 Estrutura do trabalho……………………………………….………………….… 10
2 REFERENCIAL TEÓRICO………….………………….………………….……… 11
2.1 Sensores de ultrassom………..……….………………….………………….…. 11
2.2 Sensores de pressão………..…….………………….………………….………. 11
2.3 Bateria de lítio…….……………….………………….………………………….. 12
2.4 Comunicação celular……………..….………………….………………….……. 13
2.5 Protocolo MQTT………….……………………….………………….…………….14
2.6 Microcontrolador………………….………………….………………….………...16
3 DESENVOLVIMENTO………….………………….………………….…………… 17
3.1 Hardware………….………………….………………….………………….……… 18
3.1.1 Caixa protetora………….………………….………………….…………………… 18
3.1.2 Sensores………….………………….………………….………………….………..19
3.1.3 Microcontrolador………….………………….………………….…………………..21
3.1.4 Comunicação………….………………….………………….………………….….. 23
3.1.5 Gerenciamento de bateria………….………………….………………….………. 24
3.2 Firmware………….………………….………………….………………….……….25
3.3 PC software………….………………….………………….………………….……26
3.4 Análise de custo………….………………….………………….………………… 29
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO………….………………….………………….… 31
5 CONCLUSÃO………….………………….………………….………………….….35

REFERÊNCIAS….…...……………………………………………………………..36

APÊNDICE A – Esquemático com ESP32 soldado…………………………..39

APÊNDICE B – Esquemático com placa de desenvolvimento acoplada.. 40


8

1 INTRODUÇÃO

1.1 Sistema de medição

Um sistema de medição de nível de rios eletrônico será caracterizado para o


fim deste trabalho por uma unidade fornecedora de energia, seja ela ligação direto na
rede de distribuição, bateria, painel solar, pelo menos um sensor de nível, ultrassom,
pressão etc. e um controlador para fazer a interface com o sensor, salvar os dados e
fazer a interface seja direta com o usuário usando um display ou outra forma de envio
dos dados. Este sistema aliado a um software de apresentação dos dados e
configuração do dispositivo e um servidor de comunicação e armazenamento formam
como um todo o projeto para medição de nível de rios.

1.2 Torná-los conectados

Os sistemas comerciais de medição de nível de rios são em sua maioria offline,


ou seja, não possuem conexão com a Internet de tal forma que para fazer a leitura dos
dados coletados o usuário deve retornar ao local de instalação para fazer a coleta.
Esse método tem dois problemas claros: nem sempre o local de instalação é de fácil
acesso e existe um atraso significativo até o usuário poder ler os dados, que seria o
tempo de ele voltar ao local de instalação.

1.3 Justificativa, necessidade e relevância

O sistema proposto neste trabalho busca solucionar esses problemas tornando


o dispositivo conectado a Internet via rede celular permitindo tanto o envio dos dados
quanto a amostragem em um período configurável, dessa forma o usuário não mais
precisará voltar ao local de instalação tendo acesso aos dados agora salvos em nuvem
usando um aplicativo, entretanto caso o local não tenha conectividade os dados não
serão perdidos pois ficarão salvos no dispositivo para que o usuário possa fazer a
leitura conectando-o a um computador localmente.
Em Natividad (2018) foi proposto um sistema similar, este não menciona o
registro da altura do rio ao longo do tempo mantendo o histórico e nem a precisão
deste equipamento, o que para a aplicação de alerta em níveis determinados não é um
problema. Em Baldeon-Perez (2021) existem duas desvantagens em relação ao
9

sistema proposto: A primeira seria que ele é offline mantendo todas as informações
localmente e a segunda é que o sensor utilizado mede no máximo 4 metros de
distância. O sistema proposto por Bhondve (2019) tem a mesma característica em
relação ao sensor de nível mencionado anteriormente e neste é usado uma interface
Wi-Fi para o envio de dados, o que para locais mais remotos trás algumas dificuldades
já que o alcance é bem menor quando comparado a rede celular.
Os dados coletados pelo sistema proposto são relevantes tanto para estudos
hidrológicos, permitindo compreender o comportamento de um rio ao longo do tempo,
comunicações rio-aquífero, recarga de aquífero etc. quanto para prevenção de
enchentes. Com isso, projetos e estudos em temas como gerenciamento de bacias,
navegação, irrigação, drenagem, abastecimento de água, controle de cheias,
reservatórios e previsão hidrológica serão facilitados tanto pela redução do custo do
equipamento quanto pela informação sendo disponibilizada visto a necessidade desses
dados (MENEZES, 2009). O comportamento do rio também pode ser usado para
caracterizar a vegetação no seu entorno já que a dinâmica da vegetação é influenciada
pelo regime de distúrbios hidrológicos (MONSTER, 2021).

1.4 OBJETIVOS

1.4.1 Objetivo geral


O objetivo é desenvolver um sistema completo de medição de nível de rios
contando com um hardware e seu firmware para coleta e envio de dados, um servidor
de armazenamento das informações e um aplicativo para visualização, configuração e
aquisição de dados do dispositivo.

1.4.2 Objetivos específicos


● Avaliar sensores de ultrassom;
● Avaliar sensores de pressão;
● Testar consumo de corrente com rede celular;
● Desenvolver o hardware;
● Definir o sistema de armazenamento em nuvem;
● Configurar e implantar o sistema de armazenamento em nuvem;
● Conectar dispositivos a servidor;
10

● Programar o firmware;
● Conectar aplicativo a servidor;
● Implementar a descarga de arquivos do servidor para o aplicativo;
● Desenvolver o aplicativo.

1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO

No capítulo 2 são abordados alguns conceitos relevantes para o


desenvolvimento e funcionamento do sistema, são eles: sensores ultrassônicos,
sensores de pressão, bateria de lítio, rede celular, protocolo de comunicação MQTT e
microcontroladores. Esses conceitos são importantes para o desenvolvimento do
sistema para garantir o correto funcionamento.
No capítulo 3 é apresentado uma visão geral do funcionamento do projeto e
seguidamente detalhando as características de cada componente tanto de hardware,
quanto de firmware e software. Além disso é feito uma análise de custos tendo uma
estimativa do valor necessário para produzir cada dispositivo.
No capítulo 4 são apresentados os resultados obtidos sobre a montagem do
hardware e também sobre a precisão e desempenho do sistema. É feito também um
comparativo com os equipamentos comerciais e também comparativos com outras
tecnologias.
11

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Neste capítulo é discutida a fundamentação por trás dos componentes do


sistema, essa informação é importante para o correto desenvolvimento do projeto tanto
a nível de hardware quanto de software, apresentando informações sobre suas
grandezas e funcionamento.

2.1 Sensores de ultrassom

O sensor de distância baseado em ultrassom utiliza da reflexão de ondas


sonoras para medir distâncias. Ele pode conter um ou dois alto falantes que emite uma
onda sonora em uma frequência acima do audível pelo ser humano e faz a leitura da
reflexão da onda emitida, retornando um sinal elétrico proporcional à distância (LATHA,
2006). Na figura 1 podemos ver o funcionamento deste tipo de sensor.
Figura 1: Funcionamento do sensor ultrassom

Fonte: Autoria própria (2022)

Para obter a distância baseada em uma resposta de largura de pulso


sendo proporcional à distância multiplicamos a largura do pulso alto de resposta
multiplicado pela velocidade do som no ar dividido por dois (JAHANKIT, s. d.).

2.2 Sensores de pressão

Os sensores de pressão são dispositivos capazes de converter sinais de


pressão em sinais elétricos. Eles podem ser divididos em cinco categorias de acordo
12

com o princípio de funcionamento: Piezo resistivo, capacitivo, fibra óptica, ressonante e


piezoelétrico (SONG, 2020).
O sensor usado nesse projeto é do tipo piezo resistivo, o seu funcionamento
típico é dado por um diafragma seguido de uma cavidade selada a vácuo e uma
camada de silício com os elementos piezo resistivos em uma configuração de ponte de
Wheatstone de tal forma que quando uma pressão é aplicada no diafragma ocorre uma
diferença de potencial na ponte. Essa estrutura pode ser vista na figura 2 (SONG,
2020).
Figura 2: Estrutura típica de um sensor de pressão piezo resistivo

Fonte: Song (2020)

2.3 Bateria de lítio

A figura 3 mostra o princípio e as características das baterias de íons de lítio.


Durante o processo de carga, o eletrodo positivo (cátodo) libera íons de lítio para o
eletrodo negativo (ânodo) e no processo de descarga, o eletrodo negativo fornece íons
de lítio ao eletrodo positivo. A maioria das baterias de íons de lítio usa materiais de
carbono, como grafite e carbono duro como material ativo do anodo. Alguns óxidos
metálicos, como o titanato de lítio e o pentóxido de nióbio também podem ser usados
​como material ativo anódico. Esses materiais ativos anódicos aceitam íons lítio quando
carregados e os liberam durante a descarga, reações que são chamadas de reações
de inserção e extração (HORIBA, 2014).
13

Figura 3: Carga e descarga de bateria de lítio

Fonte: Horiba (2014)

As baterias de íons de lítio são bastante utilizadas em dispositivos IoT devido a


sua alta densidade energética, longa vida útil podendo ser recarregáveis (TOOR,
2021).

2.4 Comunicação celular

O 2G trouxe a mudança do sistema digital para a rede celular que antes era
analógica, possibilitando uma melhor integração com sistemas computadorizados,
melhorando a transmissão de voz e adicionando novas funcionalidades (SALES, 2016).
A modulação usada no GSM é a GMSK (Gaussian Minimum Shift Keying) em
que a modulação em frequência é o resultado de uma modulação em fase com sinais
adequados e amplitude constante (CLEMENTE, 2010).
O algoritmo de modulação é bem similar ao de um modulador MSK, a diferença
é a adição de um filtro gaussiano. Dado um sinal NRZ (non return to zero) este é
passado por um integrador e um filtro gaussiano, a partir daí é obtido o sinal phi, que é
aplicado separadamente aos blocos de seno e cosseno, que geram os sinais Q e I.
Estes são mixados e somados para obter o sinal transmitido. É possível ver um
diagrama da modulação na figura 4.
14

Figura 4: Modulador GMSK

Fonte: RFwireless world (s.d.)

Para o demodulador o processo reverso é realizado, fazendo uma mixagem


inicial, filtrando e usado um bloco de arctan para extrair o valor de phi antes de passar
por um derivador como visto na figura 5.
Figura 5: Demodulador GMSK

Fonte: RFwireless world (s.d.)

Além da tecnologia GSM o GPRS (General Packet Radio Services) também foi
incorporado ao 2G, cuja essência é possibilitar o tráfego de dados por pacotes para
que a rede de telefonia celular possa ser integrada à internet. O sistema GSM com o
15

GPRS integrado recebeu o nome de geração 2.5G, que foi uma evolução essencial nas
telecomunicações. A principal diferença entre as tecnologias está na comutação, o
GSM usa a comunicação através de comutação de circuitos que é feita da seguinte
forma: uma conexão entre as duas entidades comunicantes é alocada, de forma a estar
sempre disponível; a comunicação é feita de forma ininterrupta. A comunicação por
comutação de pacotes é diferente: a origem envia uma informação para a rede dentro
de um pacote, que leva o endereço de destino no seu cabeçalho. O pacote é então
transmitido pela rede, que é responsável por escolher o melhor caminho até o destino
(SANTOS, 2008).

2.5 Protocolo MQTT

O MQTT é um protocolo padrão de mensagens para IoT desenvolvido pela


OASIS. Foi feito com o objetivo de ser um sistema de transporte inscrição/publicação
extremamente leve, sendo ideal para conectar dispositivos remotos sem necessitar de
muito espaço de código e com banda de rede mínima. O MQTT atualmente é usado
em uma vasta gama de aplicações industriais, como automotiva, produção,
telecomunicações, óleo e gás etc (OASIS, s. d.).
O princípio do modelo de comunicação inscrição/publicação é que os
dispositivos interessados em consumir certa informação devem registrar esse interesse
para que quando essa informação seja gerada ele seja notificado. Esse processo de
interesse é chamado de inscrição e assim o dispositivo é chamado de inscrito. Já os
dispositivos que geram a informação o fazem publicando a mesma, dessa forma eles
são chamados de publicadores. Para garantir que a informação gerada pelos
publicadores seja entregue aos inscritos existe um sistema entre os dois chamado de
broker. O broker coordena as inscrições e, geralmente, os inscritos devem notificar
explicitamente o broker do interesse naquela informação (HUNKELER, 2008).
Podemos então exemplificar uma arquitetura do sistema MQTT com os
dispositivos geradores e consumidores de informação se conectando ao broker e este
fazendo a interface entre um servidor de banco de dados para a retenção a longo prazo
das informações como mostrado na figura 6.
16

Figura 6: Exemplo de arquitetura MQTT

Fonte: Autoria própria (2022)

2.6 Microcontrolador

De acordo com Yadav (2004), um microcontrolador pode ser definido como um


chip altamente integrado incluindo no mesmo encapsulamento CPU, RAM, ROM, IO,
portas seriais e paralelas e temporizadores. O microcontrolador permitiu a
miniaturização e sistemas controladores reduzindo também os custos e complexidade
de desenvolvimento, além da praticidade de poder programar-los para diversas funções
sem precisar mudar o circuito.
Em aplicações de IoT os microcontroladores são considerados uma parte
essencial permitindo a interface com diversos sensores, fazer um pré-processamento
dos dados, operar atuadores, interagir com chips que permitem conexão à Internet para
trocar dados com um servidor remoto etc. (PANTEL, 2016).
17

3 DESENVOLVIMENTO

Neste capítulo são apresentadas informações de como os componentes estão


interligados e as características específicas sobre o desenvolvimento do sistema
proposto neste trabalho, o que permite saber a limitação das partes.
O sistema como um todo, que é constituído por hardware, firmware e software,
tem a seguinte arquitetura
Figura 7: Diagrama do sistema

Fonte: Autoria própria (2022)

De acordo com a figura 7 pode-se ver como os componentes de hardware


interagem diretamente com o microcontrolador, onde em caso de falha na comunicação
com a Internet este salva os dados na memória retentiva, mas em funcionamento
normal este faz uso do protocolo de serialização para comunicar seja com o
computador pessoal diretamente ou com o servidor pela Internet para enviar os dados
ou receber novas configurações de operação. De maneira independente, caso o
usuário deseje consultar as informações salvas no servidor ele pode usar o software e
ler os dados tanto com apresentação gráfica como para um formato de planilha que
possa ser usado por outros softwares.
18

3.1 Hardware

3.1.1 Caixa protetora


De acordo com a norma IEC 60529 definida pela ABNT o grau de proteção
mínimo necessário para o dispositivo proposto neste trabalho é IP66, já que este será
exposto ao ambiente com poeira e possivelmente chuva. Este grau implica em um
equipamento totalmente protegido contra poeira sem a possibilidade de entrada e
protegido contra a projeção de jatos fortes de água.
Considerando o tamanho da placa e o tamanho do case da bateria a área
mínima necessária para alojar o equipamento seria de 120 por 75 milímetros, com uma
altura mínima de 20 milímetros, entretanto devemos considerar também que o usuário
irá inserir um cabo para carregar e trocar dados com o dispositivo necessitando de um
espaço interno a mais para a movimentação. Tendo estes pontos a caixa escolhida foi
a caixa de passagem hermética branca 190 por 140 por 70 milímetros IP66 da marca
Brum como da figura 8.
Figura 8: Caixa plástica escolhida

Fonte: Madeiramadeira (s.d.)


19

3.1.2 Sensores
Neste sistema o principal sensor é o de distância com ultrassom, devido as
especificações de altura de coluna d’água, resistência a água, custo e disponibilidade
no mercado foi utilizado JSN-SR04T desenvolvido pela Jahankit ilustrado na figura 9.
Este, que é na verdade um sistema por si, é composto pelo alto falante e uma interface
GPIO com saída PWM para a leitura.
Figura 9: Sensor ultrassônico JSN-SR04T

Fonte: Jahankit (s.d.)

Este sensor possui as características expostas no quadro 1


20

Quadro 1: Especificações JSN-SR04T

Atributo Valor

Tensão de operação 3.0-5.5 VDC

Corrente de operação < 8 mA

Frequência do pulso 40 kHz

Distância máxima 600 cm

Distância mínima 20 cm

Acurácia ±1 cm

Resolução 1 mm

Ângulo de medição 75 graus

Tamanho da placa 42 x 29 x 12 mm

Temperatura de operação -20 ºC a 70 ºC


Fonte: Jahankit (s.d.)

Para complementar o sensoriamento foi utilizado também um sensor digital de


pressão. O escolhido foi o BMP280, mostrado na figura 10, devido a disponibilidade e
custo, as especificações de pressão e temperatura medidas não são tão críticas já que
serão apenas para medir o ambiente.
Figura 10: Sensor BMP280

Fonte: Bosch (s.d.)

Este sensor possui as características expostas no quadro 2


21

Quadro 2: Especificações BMP280

Atributo Valor

Pressão 300 hPa a 1100 hPa

Escapsulamento LGA 8 pinos 2 x 2.5 x 0.95 mm

Acurácia relativa ±0.12 hPa

Acurácia absoluta 1.5 Pa/K

Interfaces I2C e SPI

Consumo de corrente 2.7 μA a 1 Hz de amostragem

Temperatura -40 ºC a 85 ºC
Fonte: Bosch (s.d.)

3.1.3 Microcontrolador
Os requisitos para o microcontrolador neste projeto são bem simplórios, já que o
controlador terá que ler os dois sensores, salvar na memória retentiva e transmiti-los
pelo modem GPRS, entretanto ele precisa de memória RAM e processamento o
suficiente para manter uma conexão SSL com o servidor. Outra funcionalidade que foi
considerada para uma versão futura é a de transmissão local de dados sem fio, de tal
forma que o usuário para configurar ou coletar os dados do dispositivo não precise
ligá-lo ao computador pela porta USB. Levando estes pontos em consideração o
microcontrolador escolhido foi o ESP32, visto na figura 11, já que além desses pontos a
experiência com o mesmo tornou o desenvolvimento mais rápido e para facilitar a
montagem foi utilizada a placa de desenvolvimento feita pela DOIT que conta com o
circuito básico para o funcionamento do microcontrolador, interface USB para gravação
e depuração além de expor os pinos restantes para uso. Foi desenvolvida também uma
versão do sistema onde o módulo do ESP32 pode ser soldado diretamente, já que a
placa de desenvolvimento tem partes e consumo de energia desnecessários, o que
para o sistema ligado à bateria é um recurso crítico.
22

Figura 11: Placa de desenvolvimento ESP32 DOIT

Fonte: Baudaeletronica (s.d)

Em relação as principais características do ESP32 para este projeto temos o


quadro 3 apresentando suas especificações
Quadro 3: Especificações ESP32

Atributo Valor

Processador Xtensa 32 bits Dual Core

Clock 80 MHz a 160 MHz

Memória RAM 520 kB

Tensão de operação 3.3 V

Corrente de operação 80 mA

Corrente máxima 500 mA

GPIO 36

Protocolos sem fio 802.11 b/g/n e Bluetooth 4.2

Temperatura de operação -40 ºC a 85 ºC

Fonte: Espressif (2022)


23

3.1.4 Comunicação
Como o local de coleta dos dados provavelmente será em ambientes de difícil
acesso e sem conexão Wi-Fi foi escolhido como principal método de conexão o GPRS
já que o alcance pode chegar a até 30 km e caso ainda assim o local não tenha acesso
a rede os dados serão salvos na memória retentiva. O ideal seria usar um modem de
tecnologia 4G já que esta tem um consumo de energia bem reduzido quando
comparado ao GPRS, porém o custo inviabiliza o uso neste projeto, com isso foi
escolhido um modem 2G da SIMCOM o SIM800C, mostrado na figura 12, que já tem
boas bibliotecas e é bem disseminado no mercado, este possui interface UART com o
microcontrolador e pinos de controle para desligar o modem. Para facilitar a montagem
foi usado um módulo THD já que originalmente o SIM800C tem soldagem SMD.
Figura 12: SIM800C

Fonte: Simcom (2020)

No quadro 4 temos as principais características do modem


24

Quadro 4: Especificações SIM800C

Atributo Valor

Bandas de operação 850/900/1800/1900 MHz

Tensão de operação 3.4 V a 4.4 V

Temperatura de operação -40 ºC a 85 ºC

Interface SIM 1.8 V e 3 V

Potência máxima de transmissão 2W

Taxa de transferência máxima 85.6 kbps


Fonte: Simcom (2020)

3.1.5 Gerenciamento de bateria


Como o sistema proposto foi projetado para operar em ambientes isolados e de
maneira autônoma então um circuito para controle de bateria é necessário. Para a
bateria utilizada uma das opções mais viáveis é utilizar o CI TP4056, mostrado na
figura 13, que supri as necessidades de carga, descarga e proteção de bateria de lítio
de célula única além de ter um baixo custo e alta disponibilidade no mercado.
Figura 13: Placa com TP4056

Fonte: Baudaeletrônica (s.d.)

No quadro 5 temos as especificações do TP4056


25

Quadro 5: Especificações TP4056

Atributo Valor

Tensão de entrada 4Va8V

Corrente de operação máxima 500 μA

Corrente de carga máxima 1000 mA

Temperatura de junção máxima 145 ºC


Fonte: Nanjing (s.d.)

3.2 Firmware

O programa que irá rodar no sistema embarcado terá um laço principal onde o
este verifica se deve entrar no modo configuração, seguido de fazer a leitura dos
sensores, salvar na memória retentiva e finalmente tentar enviar os dados pela rede
celular, além deste existe também um laço do modo de configuração que pode ocorrer
apenas quando o dispositivo é ligado estando conectado a um computador, onde irá
enviar os dados armazenados em sua memória retentiva assim como sua configuração
atual e fica esperando o computador enviar uma nova configuração. Este ciclo pode ser
visto na figura 14.
26

Figura 14: Diagrama do firmware

Fonte: Autoria própria (2022)

3.3 PC software

O programa que o usuário irá interagir com os dispositivos têm 3 funções


principais: Apresentação dos dados, baixar dados para o PC tanto da nuvem quanto do
dispositivo caso esteja conectado e configuração. Para isso foi desenvolvido um
software utilizando a linguagem de programação Python devido a sua velocidade de
desenvolvimento, bibliotecas disponíveis e familiaridade com a linguagem. Na figura 15
27

é apresentado um diagrama de funcionamento e nas figuras 16 e 17 são apresentadas


algumas imagens do software desenvolvido.

Figura 15: Diagrama do software

Fonte: Autoria própria (2022)


28

Figura 16: Primeira tela de dispositivo

Fonte: Autoria própria (2022)

Figura 17: Tela de gráficos

Fonte: Autoria própria (2022)


29

3.4 Análise de custo

Como uma das ideias deste projeto é tentar reduzir o custo de dispositivos de
monitoramento de nível de rios, este capítulo irá abordar uma estimativa de quanto
esse produto custaria para ser produzido e não o custo de venda. Vale ressaltar que os
valores mencionados aqui não estão incluindo frete e possíveis taxas de importação,
além disso são para baixa escala e podem ser reduzidos ainda mais caso aumentasse
o número de peças e fazendo uma placa com os CIs soldados diretamente, entretanto
com a montagem manual esse processo se torna bem mais difícil.
A cotação para cada parte do projeto pode ser vista no quadro 6

Quadro 6: Valores dos materiais

Atributo Valor

Caixa de plástico R$43,29

JSN-SR04T R$26,64

BMP280 R$03,76

ESP32 R$19,07

SIM800C R$11,64

TP4056 R$00,90

Bateria de lítio R$21,50

Componentes básicos R$02,14

Fabricação da placa R$02,75

Fonte: Autoria própria (2022)

Existem também outros custos que podem ser adicionados dependendo da


situação. Durante o desenvolvimento foi usado o plano gratuito do servidor Azure que
serve para até 8 mil mensagens diárias, o que até para uma pequena escala de
dispositivos é suficiente já que cada um reporta apenas uma vez por dia. Outro ponto é
o custo de recarga do cartão SIM usado para conectar a rede celular que seria em
30

torno de R$40,00 por mês, mas esse valor pode ser reduzido utilizando planos
específicos para dispositivos IoT. Por fim se fossemos considerar o custo de venda
teríamos de considerar os valores de envio, marketing, montagem, testes, lucros etc,
por esse motivo foi abordado apenas o custo de produção.
31

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A PCB foi produzida profissionalmente para garantir um melhor desempenho,


sendo a montagem feita a mão. Foram desenvolvidos dois designs, um com a placa de
desenvolvimento do ESP32 sendo acoplada visto na figura 18 e outro apenas com o
microcontrolador soldado visto na figura 17, o motivo para tal foi que a placa de
desenvolvimento consome alguns mAh desnecessários que inviabilizam o uso do
sistema por bateria, mas em contrapartida facilita a montagem e testes, dessa forma a
placa com o ESP32 soldado é usada na produção.
Figura 17: Modelo 3D e placa real com ESP32 soldado

Fonte: Autoria própria (2022)

Figura 18: Modelo 3D e placa real com placa de desenvolvimento

Fonte: Autoria própria (2022)


32

Foram realizados ensaios com o sensor de ultrassom fixado paralelo ao chão


com um anteparo de 290 por 185 milímetros de área a cada 500 milímetros do sensor
com até 3,5 metros, os resultados estão apresentados nos quadros 7 e 8. Com esses
ensaios foi obtido um erro relativo médio de 0,015 podendo medir até 6m, o que
quando comparado com a sonda comercial SHT-240 o dispositivo proposto é 1,33
vezes menos preciso. Já comparando com a sonda Level Troll 700, que pode medir
11m, neste caso o sistema proposto é 40 vezes menos preciso. Os resultados dos
ensaios podem ser vistos nos dois quadros abaixo, onde as distâncias e o erro
absoluto estão em milímetros.
Quadro 7: Ensaio de diversas distâncias

Distância Distância Erro


real medida absoluto Erro relativo
500 481 19 0,038
1000 979 21 0,021
1500 1476 24 0,016
2000 1974 26 0,013
2500 2477 23 0,009
3000 2984 16 0,005
3500 3486 14 0,004
Média 20,428 0,015
Fonte: Autoria própria (2022)

Quadro 8: Ensaio a 1 metro

Distância Distância Erro


real medida absoluto Erro relativo
1000 980 20 0,020
1000 980 20 0,020
1000 980 20 0,020
1000 980 20 0,020
1000 980 20 0,020
Média 20 0,020
Fonte: Autoria própria (2022)
33

Em relação a duração de bateria, considerando o caso de uma bateria com


2200 mAh, enviando uma vez por dia e tempo de envio máximo de 30 segundos, o
sistema proposto terá a duração máxima estimada de 378 dias, para mais envios a
duração pode ser vista no quadro 9. As estimativas de consumo de cada componente
usado neste cálculo foram retiradas de seus respectivos datasheets. A duração é
bastante inferior a sonda Level Troll 700 que possui 10 anos de bateria, entretanto
essa diferença se dá devido a conectividade e a escolha do microcontrolador usado,
vale ressaltar que essa duração poderia ser facilmente dobrada com uma bateria a
mais em paralelo. Não foi possível obter informações sobre a duração da sonda
SHT-240.
Quadro 9: Estimativa de duração de bateria

Número de
envios em mAh gasto Dias de
24h por dia bateria
1 6 378
2 8 288
4 11 195
8 19 119
12 26 85
24 48 46
48 91 24
Fonte: Autoria própria (2022)

Utilizando a rede GPRS o sistema proposto é capaz de informar em tempo real


os dados coletados, porém para um melhor desempenho de bateria e devido o tipo de
uso a configuração padrão é de um envio por dia. Ambas as sondas em si não
possuem conectividade, mas a empresa In-Situ fornece um produto adicional que
conecta a sonda e é capaz de enviar os dados pela rede 2G ou por satélite.
Com os valores expostos no quadro 6 temos que o valor de produção do
dispositivo pode ser estimado em R$131,69, novamente vale ressaltar que esse não é
o valor de venda, ainda assim ao compararmos com o valor apenas da sonda Level
Troll 700 na figura 19 vemos uma discrepância significativa. Não foi obtido o orçamento
para a sonda SHT-240.
34

Figura 19: Cotação da Insitu

Fonte: Insitu (s.d.)


Sobre a conectividade do dispositivo com a Internet, seria bastante vantajoso
no ponto de vista de funcionalidades utilizar a rede 4G devido às várias vantagens
tecnológicas em relação ao 2G (KHAN, 2009), entretanto se considerarmos os custo, a
disponibilidade da rede 2G no Brasil e a aplicação do sistema proposto, a tecnologia
2G pode ser até mais eficiente energeticamente, pois para um pequeno volume de
dados é possível utilizar menos energia principalmente considerando uma aplicação
que tipicamente irá enviar dados no máximo algumas dezenas de vezes ao dia
(BECOÑA, 2017).
Uma outra opção de conexão a Internet seria utilizar a tecnologia LoRaWAN,
onde suas principais vantagens em relação ao uso do 2G seriam o alcance na ordem
de dezenas de quilômetros e uma maior eficiência energética, garantindo maior
duração da bateria (LAVRIC, 2018). O maior problema seria o custo inicial do
equipamento já que seria necessário um gateway LoRaWAN para transmitir os dados
coletados para o servidor na Internet.
35

5 CONCLUSÃO

O sistema proposto tinha inicialmente o objetivo de trazer conectividade aos


sistemas de medição de nível, tornando mais prática a instalação e facilitando a coleta
dos ensaios. Este objetivo foi cumprido com sucesso com todas as partes de hardware,
firmware e software funcionais, sendo viável em aplicações que meçam diferenças de
nível de até 6 metros. Além do sistema desenvolvido também foram obtidos resultados
quantitativos sobre o uso de sensores de ultrassom para medição de distância e uso de
bateria em sistemas IoT com rede celular.
Outro ponto relevante foi o custo de produção do dispositivo, sendo
relativamente baixo quando comparado aos produtos comerciais, entretanto vale
ressaltar novamente que não estão sendo considerados valores de certificação,
marketing etc. que outros estes produtos devem ter para serem vendidos.
Para trabalhos ou projetos futuros seriam interessantes usar diferentes
tecnologias como as já mencionadas rede 4G e LoRaWAN, outros microcontroladores
que possam ser mais eficientes energeticamente e outros métodos de medição de
nível, como utilizar sensores de pressão submersos e LiDAR.
36

REFERÊNCIAS

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https://www.baudaeletronica.com.br/carregador-de-bateria-de-litio-tp4056.html. Acesso
em: 24 jun. 2022

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38

YADAV, D. S. Microcontroller: Features and Applications. 2004.


39

APÊNDICE A – Esquemático com ESP32 soldado


40

APÊNDICE B – Esquemático com placa de desenvolvimento acoplada

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