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ENGENHARIA ELÉTRICA
Londrina
2011
LEONARDO MARCUSSO MASSONI
Londrina
2011
LEONARDO MARCUSSO MASSONI
Prof. Orientador
Mauro Roberto Rodrigues Borges
Prof. Membro 2
Universidade Norte do Paraná
Prof. Membro 3
Universidade Norte do Paraná
Aos meus pais e minha irmã pelo carinho e amor que recebo nesta
vida, por toda a compreensão e apoio nos estudos, principalmente neste trabalho,
sempre ajudando, aconselhando e incentivando quando necessário.
Sun Tzu.
MASSONI, Leonardo Marcusso. VoIP em plataforma Asterisk. 2011. 68 folhas.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Elétrica) – Centro de
Ciências Exatas e Tecnológicas, Universidade Norte do Paraná, Londrina, 2011.
RESUMO
Este trabalho irá abordar o tema a análise do Asterisk utilizando a tecnologia VoIP,
constará a estrutura de seus protocolos, codificação e digitalização da voz, assim
como suas principais aplicações existentes. Contudo o principal foco do trabalho
será em demostrar a utilização do Asterisk para chamadas para a rede pública
comutada utilizando a rede de dados para voz. O trabalho está dividido em duas
etapas: a primeira será o estudo detalhado dos protocolos e codificação a voz para
que sirva como base para o entendimento da tecnologia VoIP além de fazer uma
breve introdução ao software livre Asterisk, a segunda será a implementação de um
ambiente com servidores rodando o Asterisk e clientes conectados em uma rede a
fim de poderem fazer chamadas entre si sem custos e chamadas para a rede
comutada através do VoIP.
ABSTRACT
This work will approach the theme of the Asterisk analysis using VoIP technology,
which will include the structure of its protocols, coding and voice digitalization, as well
as its main existing applications. Nevertheless, the main focus of this work will be to
demonstrate the use of Asterisk calls to the public switched network using data
network for voice. The work is divided into two stages: First will be a detailed study of
protocols voice encoding to serve as a basis to the understanding of VoIP technology
besides providing a brief introduction to the open source Asterisk. The second stage
will be to implement an environment with servers running Asterisk and customers
connected over a network so that they can make calls free of charge and calls to the
switched network via VoIP with low cost.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 14
2 OBJETIVOS ....................................................................................................... 15
5 CONCLUSÃO .................................................................................................... 67
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
de N Hz, requer uma taxa de amostragem de 2N vezes por segundo para ser
recuperado. [Colcher, 2005]. Esse processo de amostragem no tempo, em que são
guardados os valores das amplitudes das amostras, é conhecido como Pulse
Amplitude Modulation, ou PAM.
Um método utilizado para representar as amplitudes dos pulsos
PAM é conhecido como quantização, em que cada amostra PAM é aproximada a um
inteiro de n bits. Esse método produz os pulsos PCM (Pulse Code Modulation).
Como a faixa de valores possíveis de um sinal analógico é muito grande, utiliza-se
um conjunto limitado de valores de quantização, os quais são usados para
representar cada uma das amostras. Quanto menor o número de valores de
quantização, maior será a perda sentida no sinal original. Na Figura 1 abaixo, o
valor de n é 3, dando origem a oito níveis (2³) de quantização. A saída PCM
corresponde ao resultado dessa quantização.
3.4.2 CODECs
Bitrate
Codec MOS
(Kbps)
G.711
64 4.3
(ISDN)
iLBC 15.2 4.14
AMR 12.2 4.14
G.723.1r63 6.3 3.9
GSM EFR 12.2 3.8
G.726
32 3.8
ADPCM
G.729a 8 3.7
G.723.1r53 5.3 3.65
GSM FR 12.2 3.5
LPC10 2.5 2.9
Speex 2.15 - 44.2 2.00 - 3.9
Quadro 4 - Valor MOS dos principais Codecs
Fonte: Keller (2009, p. 24)
3.7.1 RTP
Ele é o responsável por fazer o transporte de rede fim a fim para aplicações
que transmitem dados em tempo real, como áudio, vídeo e dados de simulações,
através de serviços de rede unicast e multicast. Este protocolo não trata da reserva
de recursos e não garante QoS para serviços em tempo real.
Este protocolo pode ser utilizado nos seguintes casos:
Número de sequência de timestamp: cada pacote RTP transporta
um número de sequência e um timestamp. Estas funções podem ser
utilizadas das mais variadas formas, dependendo da aplicação. Em
uma aplicação de vídeo, a partir do timestamp é possível deduzir
imediatamente qual parte da tela é descrita pelo pacote IP,
independente de sua sequência. Já nas aplicações de áudio, não se
pode fazer o mesmo, pois não seria possível a compreensão da fala
um vez fora de ordem. Neste caso, o número de sequência e o
timestamp seriam utilizados para gerenciar um buffer de recepção.
3.7.2 RTCP
3.7.4 SIP
linha-de-requisição ou linha-de-status
cabeçalho
<linha em brando>
corpo-da-mensagem
Quadro 6 - Regra de Formação de Mensagem SIP
Fonte: Colcher (2005, p. 191)
MÉTODO FUNCIONALIDADE
3.7.5 IAX/IAX2
Protocolo Características
Aberto e padronizado pela IETF (rfc3261).
Forte adoção pelo mercado
SIP Por utilizar duas portas de comunicação, uma para sinalização (UDP
5060) e outr para o tráfedo da mídia (RTP), o SIP apresenta algumas
dificuldades e problemas na sua configuração quando há NAT (Network
Adess Translation) envolvido.
Aberto, mas proprietário da Digium, ou seja, ainda depende da
padronização pela IETF
Ainda tem pouca adoção no mercado
IAX2
Utilizar uma porta única (UDP 4569), tanto para sinalização quanto para
o tráfego de mídia, eliminando qualquer problema existente na
comunicação, no caso de haver NAT envolvido.
Quadro 9 - Resumo das características dos protocolos SIP e IAX2
Fonte: Keller (2009, p. 26)
42
3.8 ASTERISK
analógicos.
Asterisk também suporta uma grande variedade de protocolos VoIP, incluindo
SIP, H.323 entre outros. Asterisk opera com muitos telefones SIP, agindo como
registrador e um gateway entre telefone IP e a rede PSTN.
Pode-se afirmar que o Asterisk possui todas as funcionalidades das
chamadas centras telefônicas convencionais proprietárias, como URAs, correio de
voz, conferência, distribuição automática de chamadas, entre outras, e, caso seja
necessário, é possível acrescentar novas funcionalidades ao sistema pelo próprio
plano de discagem do Asterisk, módulos customizados escritos em linguagem C ou
ainda por meio se scripts escritos em AGI (Asterisk Gateway Interface).
Veja na Figura 9 abaixo o diagrama de funcionamento dos módulos
e APIs (Application Programming Interface) que formam o Asterisk.
3.8.4.1 Appliances
3.8.5 Trixbox
3.8.5.1 Arquitetura
4 ESTUDO DE CASO
4.1 CENÁRIO
system-config-network
54
/etc/init.d/network restart
Usuário Ramal
Agente 1 1000
Agente 2 2000
Agente 3 3000
Agente 4 4000
Quadro 10 - Usuários e Seus Respectivos Ramais
Fonte: O Autor (2011)
58
type=peer
username= Nome do usuário
secret= Senha do usuário
domain=vono.net.br
fromuser= Nome do usuário
fromdomain=vono.net.br
host=vono.net.br
insecure=invite,port
qualify=no
port=5060
nat=no
disallow=all
allow=ilbc&gsm&alaw&ulaw; Ordem de preferência dos codecs a ser utilizados.
dtmfmode=rfc2833
context=from-vono
canreinvite=no
Register String = nomedousuário:senha@vono.net.br:5060/nomedousuário
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Unidos: Cisco Press, 2006.
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systems. 2009. Disponível em: < http://www.itu.int/rec/T-REC-H.323-200912-I/en>.
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http://www.javvin.com/protocolH323.html>. Acessado em 14/04/2011.
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http://www.javvin.com/protocolSIP.html>. Acessado em 14/04/2011.
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Janeiro: Alta Books Editora, 2005.
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