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Cuidados

Algumas medidas podem ajudar a conservar o alternador e aumentar sua


durabilidade. Portanto, é conveniente conferir, pelo menos a cada seis meses,
o estado da correia que o movimenta (conhecida como correia do alternador) e
se ela não está nem muito esticada, nem muito frouxa; verificar se a polia está
trincada ou descascada; se o alternador está bem preso ao esticador; se os
terminais (plugues) estão bem presos; e se as buchas dos mancais (tampas)
não estão desgastadas.
Proporciona partidas sempre seguras. Sensor de carga de bateria evita
desgaste prematuro. Monitora o sistema de injeção eletrônica dos veículos
mais modernos: gasolina, Diesel e flex.

Gerenciamento eletrônico evita picos de tensão no sistema. Evita os


conhecidos picos de carga que desequilibram o motor e aumentam o consumo
de combustível. Proteção térmica preserva o alternador e seus componentes
em caso de superaquecimento.

Se o funcionamento de todos os componentes eléctricos dependesse somente


da bateria, o veículo não iria longe, pois bastava a bateria esgotar toda a sua
energia sobre o sistema de ignição e até o sistema de injeccção.
Para que o sistema eléctrico auto possa cumprir a sua função durante o maior
espaço de
tempo possível, recorre-se a um gerador: o alternador que transforma a energia
de movimento
produzida pelo veio da cambota, em energia eléctrica.
Deste modo o veículo não depende somente da bateria como fonte de energia
eléctrica mas
fundamentalmente alternador, que é o componente principal do sistema de
carga do veículo.
A maioria dos automóveis de competição, possuem um alternador como fonte
de alimentação
dos circuitos eléctricos de gestão do motor, e raramente transportam uma
bateria.
Durante muitos anos os construtores de automóveis utilizaram o dínamo, o qual
gera corrente
continua, portanto compatível com a corrente da bateria, mas também porque
os sistemas de
rectificação eram demasiado volumosos e pesados para esse fim.
Com a evolução da electrónica e, sobretudo, com a tendência para a
miniaturização dos
componentes electrónicos, rapidamente se verificou que uma ponte
rectificadora se tornava
mais leve, ocupando pouco espaço, o que levou a reconsiderar a utilização do
alternador.
Nos finais dos anos 60, os fabricantes de automóveis substituíram o dínamo
pelo alternador,
que se mantém nos nossos dias.
O alternador tem sobre o dínamo grandes vantagens. Em primeiro lugar, o
dínamo atinge a sua
tensão nominal a um número de rotações superior ao do alternador. O
alternador atinge a sua
tensão nominal a partir das 400/600 r.p.m, enquanto que o dínamo dificilmente
atingirá a
tensão nominal abaixo das 1330 r.p.m.
Quando o motor térmico está a rodar ao ralenti, o alternador já está a alimentar
todos os
circuitos, o que não acontece com o dínamo que somente em alta rotação
consegue fornecer
energia à bateria e à instalação do veículo.
Para a mesma potência, o alternador é mais leve e compacto.

Os elementos geradores do alternador constituem o induzido que encontram-se


no interior de um anel fixo, de ferro macio – o estator. O indutor, ou rotor está
183 montado em rolamentos existentes no interior do alternador e é acionado
por uma correia.

O rotor contém apenas um enrolamento constituindo uma bobina com cada


extremidade ligada a um anel coletor isolador. A corrente é transmitida aos
anéis coletores por duas pequenas escovas de carvão fixas; quando a corrente
passa através da bobina do rotor, este transforma-se num eletroímã – uma
extremidade torna-se pólo norte e a outra pólo sul.

A corrente é gerada no enrolamento do estator quando um eletroímã passa por


cada bobina do estator; quanto maior for o número de vezes que os eletroímãs
passem por cada bobina, num determinado espaço de tempo, mais elevada
será a intensidade da corrente gerada.

Ao contrário do dínamo, um alternador não gera corrente contínua visto não


possuir qualquer coletor. Pólos norte e sul passam, sucessivamente, por cada
enrolamento do estator, gerando alternadamente corrente positiva e negativa.
Esta corrente alternada é transformada em corrente contínua – necessária para
carregar a bateria – por intermédio de válvulas eletrônicas de sentido único,
denominados díodos ou retificadores, montados no interior do alternador.
Como algumas destas válvulas deixam passar apenas corrente negativa,
enquanto outras apenas correntes positivas, é contínua a corrente proveniente
dos terminais.

Um alternador limita o seu próprio débito de corrente. Os retificadores, uma vez


que impedem a passagem da corrente no sentido inverso funciona como
disjuntores. Em consequência, o alternador necessita apenas de regulagem de
voltagem, podendo o regulador de tensão ser completamente transtorizado e,
com frequência, instalado no interior da carcaça do alternador.

Os alternadores caracterizam-se pelo tamanho e peso reduzido e pela


capacidade de produzir corrente elétrica em marcha lenta.

Para aumentar o efeito de indução, não se expõe ao campo magnético apenas


um condutor, mas um grande número deles, os quais constituem o estator.
No alternador, o enrolamento do estator se compõe de três bobinas. Em cada
uma delas forma-se uma tensão alternada que recebe o nome de “fase” (fases
U.V.W).
Essa corrente alternada de três fases chama-se “corrente trifásica” que resulta
num aproveitamento melhor do que a corrente alternada de uma fase. As três
fases acham-se encadeadas entre si por meio de conexão estrela ou triangulo.
Figura
A corrente alternada, produzida no enrolamento do estator, tem que ser
retificada, para que a bateria possa ser carregada. Isso é conseguido com
auxílio de diodos semicondutores.
Os diodos só permitem a passagem de corrente em um único sentido ( a
corrente só passa em direção contrária à flecha) bloqueando a passagem da
corrente no sentido oposto. Atuam como retificador de corrente, transformando-
a de alternada para corrente contínua.
Nos sistemas elétricos dos veículos, emprega-se diodos positivos e negativos,
que se diferenciam pelo fato de o material dos diodos estarem instalados em
sentido opostos.
O modo de atuar de um diodo na retificação de período de corrente alternada
acontece com os semiciclos negativos são eliminados e o resultado será uma
corrente contínua pulsante.
Para aproveitar os semiciclos de cada período, (retificação de onda completa)
existem, para cada fase, um diodo no lado positivo e um diodo no lado
negativo, formando um total de 6 diodos.
Os semicondutores positivos U,V, W passam pelos diodos positivos, ao passo
que os semicondutores negativos passam pelos diodos negativos.
Figura
Para que se possa entender melhor o fluxo de corrente que é retificado no
interior do alternador pelos diodos, serão observados dois circuitos
separadamente:
Circuito de corrente de carga: no borne “D” do alternador obtém-se a corrente
para carregar a bateria e alimentar os semiconsumidores elétricos do veículo.
O percurso da corrente de carga é consumo é o seguinte: verifica-se no
referido instante, que a tensão na extremidade “U” do enrolamento é positivo,
em “W”, negativo e em “V” igual a zero (sem tensão). O percurso da corrente é
o seguinte: extremidade de enrolamento “W”, diodo negativo “W”, borne do
alternador “D-”, massa, bateria (consumidor), borne do alternador “B+”, diodo
“U”, extremidade de enrolamento “U”, e ponto neutro.
Imagem
Circuito de corrente de excitação: esta corrente é usada para produção do
campo magnético. É desviada do enrolamento do estator e retificada por três
diodos de excitação especiais e três diodos de potência negativos. Tem o
seguinte percurso: extremidade do enrolamento “W” (negativa no momento em
questão), o diodo correspondente negativo, bornes do alternador “D”,
enrolamento de excitação correspondente à fase “U”, enrolamento “U” e ponto
neutro.
imagem
Os alternadores normalmente são auto-excitantes. Isso significa que a corrente
de excitação é obtida da própria máquina, visto ser desviada da corrente
principal. Para entender esta auto-excitação, é preciso saber o que significa
magnetismo remanente ou remanência magnética. Ao ser desligada a corrente
de um eletroímã, o respectivo campo magnético não desaparece por completo,
pois um pequeno resto continua existindo no núcleo do ferro.
Imagem
Quando o alternador for acionado pelo motor do veículo, o magnetismo
remanente no núcleo de ferro provocará a formação de uma pequena tensão
no enrolamento do alternador. Essa pequena força eletromotriz, por sua vez,
provocará a passagem de uma pequena corrente elétrica no circuito fechado
do enrolamento de excitação, de maneira que o magnetismo remanente é
acrescido de um pouco de eletromagnetismo, que reforça o campo de
excitação. Em virtude de um campo de excitação mais forte, resultara numa
tensão gerada mais elevada.
O campo de magnetismo remanente do rotor produzirá uma tensão satisfatória
somente com uma rotação elevada. Por isso, é necessária a pré-excitação do
alternador na partida do motor. A maneira mais prática de produzir essa
corrente de pré-excitação é a sob forma de corrente de bateria, através da
lâmpada indicadora de carga. A corrente de pré-excitação terá o seguinte
percurso: polo negativo da bateria, enrolamento de excitação, borne DF de
alternador, borne DF e D+ do regulador, lâmpada indicadora de carga, chave
de ignição e partida e polo positivo da bateria.
Figura
A corrente de pré-excitação causará, com absorção suficiente de corrente pela
lâmpada indicadora, um campo magnético suficientemente grande para o inicio
da auto-excitação do alternador.

PERGUNTAS E RESPOSTAS 2
1 - O que constitui o princípio básico de funcionamento da máquina motor
de combustão interna?

Transformar a energia química da queima da mistura ar/combustível em


energia cinética (mecânica) de movimento da arvore de manivelas.

2 - Quais são as condições ideais para queima na câmara de combustão?

 Válvulas de admissão e escape fechadas;

 Embolo no ponto morto superior;

 Mistura ar/combustível “prensada”;

 Salto da centelha entre os eletrodos da vela;

3 - O que é mistura ideal, rica e pobre?

Mistura Ideal: também chamada de mistura estequiométrica. Onde a proporção


de ar e combustível está adequada para uma queima completa;

Mistura Rica: Onde a proporção da mistura possui uma quantia adicional de


combustível em relação à quantia de ar no momento da queima, tendo como
base a mistura estequiométrica;
Mistura Pobre: Onde a proporção da mistura possui uma quantia de
combustível menor que a necessária no momento da queima, tendo como
base a mistura estequiométrica.

4 - O que seria o carburante e qual a função do carburador?

Carburante é o termo dado para o combustível já preparado para ser


queimado. Quem fica responsável por preparar a mistura é o carburador ou
injeção eletrônica.

O carburador é o componente do sistema de alimentação responsável por


realizar a mistura de ar e combustível, estabelecendo suas devidas proporções,
que serão admitidos na câmara de combustão conforme as situações de
funcionamento do motor.

O carburador funciona assim: ao acelerar, o pistão aspira o ar que vai ser


misturado ao combustível (que estava na cuba). Essa mistura passa em alta
velocidade pelo difusor e é dado início à combustão.

O processo de carburação começa no carburador e termina na câmara de


combustão

5 - Conforme os regimes de funcionamento do motor, como fica o


trabalho do carburador para atender cada necessidade?

Sistema de nível constante – Este sistema é composto pela cuba, boia e


válvula estilete (agulha). Tem a função de manter dentro da cuba do carburador
uma quantidade suficiente e regulada de combustível, para atender todas as
situações de funcionamento do motor. Ao passo em que o motor funciona, o
combustível necessário é fornecido através de um controle rígido de nível, feito
pelos componentes do sistema de nível constante.

Sistema de partida a frio – Este sistema funciona através da ação de um cabo


de aço que é acionado manualmente e causa o fechamento da borboleta
superior do primeiro corpo, isto é, na borboleta do afogador. Ao mesmo
tempo, através de uma regulagem é causada uma pequena abertura na
borboleta aceleradora, chamada de abertura positiva da borboleta inferior do
primeiro corpo, onde o motor fica ligeiramente acelerado. Nos motores a
álcool, além desta ação é necessária a utilização de injeção de gasolina
para facilitar o funcionamento do motor

Sistema de marcha lenta – Para que o motor funcione mesmo que o pedal do
acelerador não esteja sendo acionado, o carburador é regulado para fornecer
quantia de combustível e ar necessária para baixas rotações. Este sistema é
composto por giclê (esguicho) de ar da marcha lenta, por um giclê de
combustível da marcha lenta, por um parafuso de ponta cônica para ajuste da
mistura para marcha lenta e, ainda, de um parafuso de ajuste de rotação para
marcha lenta.
Sistema de progressão – Visa fornecer a quantia de combustível necessária
para o motor continuar funcionando sem falhas até o sistema principal atuar.
São furos ou rasgos ligados ao mesmo canal do sistema de marcha lenta que
ficam expostos à depressão ao passo que a borboleta de aceleração é
acionada.

Sistema de aceleração rápida – Com a aceleração rápida do motor e a


abertura rápida da borboleta de aceleração existe uma entrada muito grande
de ar para o motor. Devido a isto é acionada uma bomba de aceleração que
demanda através de um gargulante de aceleração (injetor de rápida), uma
quantidade adicional de combustível para equilibrar a mistura, aumentando a
aceleração do motor.

Sistema principal – É o sistema que mais atua no carburador. Após o sistema


de aceleração rápida fornecer o combustível necessário para o motor reagir a
sua aceleração, a depressão causada no difusor principal atua diretamente na
cuba do carburador passando pelos giclês principais do 1º e 2º corpos e,
também, pelos tubos misturadores, trazendo combustível de arrasto para
abastecer o motor. Este combustível também é misturado com o ar antes de
chegar aos difusores pelos giclês de ar de cada corpo.

A função dos difusores é aumentar a depressão no pulverizador principal para


um maior arraste de combustível no sistema principal.

Sistema suplementar ou potência – A quantidade máxima de combustível


que o sistema principal adiciona ao ar para manter uma proporção ideal de
mistura apenas permite alcançar uma velocidade média-alta de rotação.

Este sistema visa um enriquecimento da mistura em máxima aceleração,


considerando que quando o carburador é acelerado ao máximo é solicitada
toda a potência possível.

O sistema é composto por um injetor suplementar que descarrega combustível


diretamente no difusor do segundo corpo. Este difusor tem ligação direta com a
cuba do carburador.

6 - Descreva os sistemas alimentação do automóvel.

Sistema de alimentação de combustível – é responsável pela garantia de


abastecimento de combustível nos motores, através de seus componentes. O
combustível é succionado do tanque pela bomba de combustível, passa pelo
filtro. Esta bomba envia o combustível sob pressão para o tubo distribuidor. A
partir de tubulações, o combustível sob pressão, regulado pelo regulador de
pressão, alimenta as válvulas injetoras, retornando o excedente sem pressão
para o reservatório.

Sistema de ar – A função do sistema de ar é fornecer uma quantidade de ar


filtrado ao motor, em todos os regimes de funcionamento. O ar atmosférico é
aspirado pela depressão gerada pelos êmbolos do motor, passando sempre
por um elemento filtrante, que tem a função de reter as impurezas existentes
no ar ambiente para evitar que estas atinjam os elementos do carburador ou
venham a causar danos aos cilindros do motor.

7 - Como podemos indicar que o carburador está com problemas?

Carburador com vazamento de combustível, afogamento no motor, dificuldade


de desenvolvimento do motor em marcha lenta, dificuldade de desenvolvimento
do motor em alta rotação, dificuldade de desenvolvimento do motor em
aceleração rápida.

8 - De que tipo podem ser as bombas de combustível?

Existem dois tipos de bombas: as mecânicas, que se situam necessariamente


no compartimento do motor, pois são acionadas por este (no comando de
válvulas) e elétricas, instaladas normalmente próximo do tanque, afastadas do
motor e do calor por este liberado.

9 - Por que o papel fibroso existente nos filtros de ar é dobrado em forma


de sanfona?

Para possuir maior área de contato com o ar aspirado.

10 - Dentre os elementos que compõem o sistema de escapamento,


descreva a importância do catalizador.

A função do catalisador é transformar os gases nocivos a nossa saúde, através


da temperatura e de metais ativos, em gases que não agredirão a atmosfera e
nossa saúde. Ao passo em que os gases vão passando pelo catalisador, os
metais ativos vão reagindo sobre os gases tóxicos e transformando-os em não-
tóxicos.

11 - O que é o significado de ddp?

A tensão elétrica pode ser definida como a diferença de potencial (d.d.p.)


entre dois pontos podendo esta ser contínua ou alternada. A sua unidade de
medida é o VOLT representada pela letra “V”

12 - O que é tensão continua e alternada?


A tensão contínua é muito comum em pilhas e baterias. Sua principal
característica é a de possuir polaridade fixa, ou seja, um cabo será sempre
negativo enquanto o outro será sempre positivo. Praticamente todos os
circuitos e acessórios de um veículo são alimentados com tensão contínua.

A tensão alternada é aquela que encontramos nas tomadas de


estabelecimentos comerciais e residências (110 ou 220 volts). Sua principal
característica é a de não possuir uma polaridade fixa, ou seja, se tivermos um
par de cabos alimentando algum equipamento, em cada um dos cabos a
polaridade mudará entre positivo e negativo, várias vezes por segundo
(frequência).

13 - Qual a sequência de ignição das velas em cada cilindro?

1,3,4,2.

14 - Descreva os componentes de um sistema de ignição do tipo


convencional e qual a importância de cada para o sistema?

O sistema de ignição de um automóvel é constituído por quatro partes


principais: uma bateria, que fornece a corrente elétrica, uma bobina, que eleva
a tensão da corrente, de um distribuidor, que envia a corrente às velas no
momento adequado e finalmente as velas, que produzem as faíscas que
inflamam a mistura contida nos cilindros.

15 - Como é o trabalho do distribuidor de ignição?

O distribuidor é instalado diretamente no motor, sendo acionado por meio de


eixo auxiliar ou do comando de válvulas. Na torre central é encaixado o cabo
da bobina e nas laterais os cabos para as velas de ignição Ele determina o
tempo para a bobina de ignição causar os pulsos de alta tensão, por ação do
fechamento ou abertura do platinado. Além disso, no seu interior há um rotor,
que tem a função de receber a alta tensão vinda da bobina em sua região
central e distribuí-la para sua ponta e, consequentemente, para os cabos de
vela.
16 - De que forma acontece o arrefecimento no sistema arrefecido por ar?

É um sistema que controla a temperatura do motor com a circulação de ar


forçado e troca de calor por válvula termostática.

Com o funcionamento do motor, a árvore de manivelas gira e, através de uma


correia, aciona o ventilador que força o ar a circular pelo motor e remover o
excesso de calor gerado pelo seu funcionamento.

Neste sistema, teremos instaladas, ao redor de todo o motor, chapas


metálicas que direcionam o ar forçado a passar por todos os componentes. O
ar é direcionado a passar pelas aletas, saliências fundidas na própria
carcaça do motor, que aumentam a área de contato com o ar. Com isso,
teremos maior dissipação do calor.

Quando o motor está frio, a válvula termostática, que controla a troca de


calor do motor, está fechada. Ao aquecimento do motor, esta válvula
causa uma abertura para que o calor saia e o ar menos aquecido entre e
circule. Assim, ocorre a circulação para troca de calor.
17 - De que forma acontece o arrefecimento no sistema arrefecido por
fluido?

Este sistema utiliza a circulação de fluído de arrefecimento entre motor e


radiador, fazendo a troca de calor e o controle da temperatura por uma válvula
termostática, um interruptor térmico, com a circulação do fluído por ação de
uma bomba d’água.

Fase Fria - Nos primeiros momentos de funcionamento do motor, o fluído de


arrefecimento se encontra na mesma temperatura do motor: frio. Ao passo que
o motor vai aquecendo, o fluído vai recebendo parte do calor gerado pelo atrito
e pelas explosões nos cilindros. Os componentes do sistema estão,
respectivamente:

- A bomba d’água está sendo acionada e criando o movimento do


fluído no sistema;

- O fluído está circulando entre bloco e cabeçote, devido á válvula


termostática estar fechada;

- O radiador, que aloja parte do fluído, está se aquecendo mais


lentamente que o fluído que está no motor.

Fase Quente - Com o funcionamento contínuo do motor, o fluído se aquece,


chegando ao melhor índice térmico para o motor. Neste momento, teremos:

• Bomba d’água acionando o fluído;

• O fluído circulando entre motor e radiador, devido á válvula


termostática abrir com a temperatura, para que parte do fluído seja
refrigerado pelo radiador com o deslocamento do ar pelas aletas do
radiador e pelo acionamento do eletroventilador pelo interruptor de
temperatura.

18 - Qual a importância dos adtivos de arrefecimento?

Para que todos os componentes do sistema de arrefecimento e os canais


internos do motor se mantenham o maior tempo possível em bom estado de
funcionamento, é necessário que, periodicamente, seja verificado e substituído
o aditivo de arrefecimento.

Se um automóvel circular num meio ambiente onde a temperatura for abaixo de


0°C, a água do radiador poderá congelar antes da abertura da válvula do
termostato. Pode-se evitar o congelamento da água do radiador adicionando-
lhe um produto químico, normalmente o etileno-glicol, para baixar o seu ponto
de congelação.
Em altas temperaturas a água evapora a 100° C, para evitar que isso aconteça,
o aditivo químico aumenta o ponto de ebulição deste da água.

19 - Como funciona o sistema de lubrificação?

Ele funciona por ação de uma bomba de pressão que leva retira o óleo
presente no cárter através do pegador e após a filtragem o direciona sob
pressão pelas galerias presentes no bloco e cabeçote do motor, na qual
chegará a todos os componentes móveis, reduzindo ali o atrito e diminuindo o
desgaste excessivo destas peças.
20 - Quais as funções básicas dos óleos lubrificantes

• Reduzir o desgaste de materiais que se atritam, tais como mancais das


bielas, comando de válvulas e árvore de manivelas, paredes do cilindro
com os anéis;

• Fazer uma compensação do espaço livre entre as peças móveis;

• Ajudar no processo de arrefecimento, removendo uma parte do calor


gerado em todos os componentes móveis em que o óleo circular;

• Limpar o motor, impedindo a formação de depósitos de carvão (para


isso oóleo possui elementos detergentes em sua composição);

• Proteger o motor contra a corrosão através da neutralização dos


ácidos que se formam na combustão da mistura, isso se dá devido aos
componentes alcalinos do óleo lubrificante.

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