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ARQUITETURA E URBANISMO E
GEOGRAFIA
ENGENHARIA ELÉTRICA
Campo Grande MS
16 de fevereiro de 2022
FACULDADE DE ENGENHARIAS,
ARQUITETURA E URBANISMO E
GEOGRAFIA
ENGENHARIA ELÉTRICA
Campo Grande MS
16 de fevereiro de 2022
Modelagem e Implementação de Sistemas de Controle sem
Sensores de Corrente para Obtenção de MPP em Sistemas
Fotovoltaicos
Banca Examinadora:
________________________________________
Prof. Dr. Moacyr Aureliano Gomes de Brito
Orientador
________________________________________
Prof. Dr. Marcio Luiz Magri Kimpara
________________________________________
Prof. Dr. Tiago Henrique de Abreu Mateus
Campo Grande MS
16 de fevereiro de 2022
DECLARAÇÃO DE AUTORIA E RESPONSABILIDADE
_____________________
Guilherme M. S. Martines
À Deus.
À meus pais.
AGRADECIMENTOS
À Deus, pela sabedoria e por me mostrar o caminho quando tudo parecia perdido.
Aos meus pais Claudio do Santos Martines e Michelli Nirce de Mendonça e ao meu
irmão Bruno da Silva Mendonça, pelo apoio e por não medirem esforços em me ajudar em
todos momentos que precisei.
À minha namorada Iliana de Souza Mota, por acreditar em mim e por entender que
minha ausência em tantas ocasiões especiais foi necessária para meu desenvolvimento
pessoal e pelo futuro que iremos trilhar.
Ao meu orientador Prof. Dr. Moacyr Aureliano Gomes de Brito pela paciência,
dedicação e ensinamentos destinados a mim durante a orientação deste trabalho e no
desenvolvimento de pesquisas que foram de suma importância para minha formação.
.
RESUMO
This work considers the global environmental concern, aligned the depletion of
conventional energy sources, such as oil and coal, to collaborate with the dissemination of the use
of renewable energy sources, through the development of research. Thus, in order to reduce the
costs of implementing photovoltaic systems, the simulation and implementation of a maximum
power point tracking algorithm (MPPT) is proposed, eliminating the need for current sensors,
through a DC-DC step-up converter. Thus, the present work will address concepts related to
photovoltaic modules, MPPT algorithms and DC-DC converters, where every simulation is using
the MATLAB/Simulink® software environment. The system implementation is developed in a
laboratory, where it is expected that the performance factors of the presented algorithm remain
around 96%. It is worth noting that the literature states that methodologies similar to those applied
in this work lead to a reduction in tracking efficiency to a range of 90~92%.
Keywords: Photovoltaic systems, MPPT, current prediction, power electronics, current
sensorless.
9
LISTA DE FIGURAS
Número Página
Figura 1.1 – Curvas de potência versus tensão (PxV) e corrente versus tensão (IxV) de um
módulo fotovoltaico. ................................................................................................................. 14
Figura 2.1 – Agrupamento fotovoltaico: célula → módulo → arranjo fotovoltaico ............... 19
Figura 2.2 – Circuito elétrico equivalente de uma célula fotovoltaica.................................... 19
Figura 2.3 – (a) Curva IxV com variação de irradiação, (b) Curva PxV com variação de
irradiação, (c) curva IxV com variação de temperatura, (d) Curva PxV com variação de
temperatura .............................................................................................................................. 22
Figura 2.4 – Fluxograma do algoritmo P&O ........................................................................... 23
Figura 2.5 – Circuito elétrico do conversor boost. .................................................................. 24
Figura 2.6 – Primeira etapa de funcionamento do conversor boost. ....................................... 25
Figura 2.7 – Segunda etapa de funcionamento do conversor boost. ....................................... 26
Figura 2.8 – Principais formas de onda do conversor boost.................................................... 27
Figura 3.1 – Modelo implementado no MATLAB/Simulink® para simulação do painel
fotovoltaico............................................................................................................................... 30
Figura 3.2 – Curvas de potência versus tensão (PxV) para diferentes condições de irradiância
e temperatura aplicadas na simulação. ..................................................................................... 31
Figura 3.3 – Modelo em espaço de estados médio do conversor boost. ................................. 33
Figura 3.4 – Método P&O implementado para simulação com sensores de tensão e
corrente.................... ................................................................................................................. 34
Figura 3.5 – Método P&O implementado para simulação com predição de corrente............ 35
Figura 3.6 – Sistema completo de simulação com predição de corrente ................................ 36
Figura 3.7 – Comportamento da potência máxima e potência extraída do algoritmo utilizando
os sensores de tensão e de corrente com variação de irradiância. ........................................... 36
Figura 3.8 – Comportamento da potência máxima e potência extraída do algoritmo com
predição de corrente com variação de irradiância. .................................................................. 37
Figura 3.9 – Fator de rastreamento dos métodos implementados ........................................... 37
Figura 3.10 – Comportamento da potência máxima e potência extraída do algoritmo utilizando
dos sensores de tensão e de corrente em regime permanente.................................................. 38
Figura 3.11 – Comportamento da potência máxima e potência extraída do algoritmo com
predição de corrente em regime permanente ........................................................................... 38
10
LISTA DE TABELAS
Número Página
Tabela 1 – Parâmetros elétricos do módulo fotovoltaico. ....................................................... 31
Tabela 2 – Parâmetros elétricos padronizados da fonte E4350B . .......................................... 47
Tabela 3 – Características elétricas definidas para dimensionamento do conversor boost. ... 54
Tabela 4 – Características principais do diodo RHRP860 da FAIRCHILD........................... 56
Tabela 5 – Características principais do IGBT IRG4PH50UD............................................... 56
12
SUMÁRIO
1. Introdução ....................................................................................................................... 14
1.2. Motivação............................................................................................................................. 15
1.3. Objetivos .............................................................................................................................. 16
1.3.1. Objetivo geral ................................................................................................................... 16
1.3.2. Objetivos específicos........................................................................................................ 16
1.4. Organização do trabalho.................................................................................................... 16
6. Referências ...................................................................................................................... 46
1. INTRODUÇÃO
Figura 1.1 – Curvas de potência versus tensão (PxV) e corrente versus tensão (IxV) de um
módulo fotovoltaico.
As curvas de potência versus tensão (PxV) e corrente versus tensão (IxV), mostradas
na Figura 1.1, demonstram a não linearidade das características elétricas do módulo
fotovoltaico. Parâmetros meteorológicos, como irradiância e temperatura do módulo, estão
15
diretamente relacionados com essas grandezas, ou seja, para cada valor de temperatura e
irradiância, existem curvas semelhantes às da Figura 1.1, e para cada curva existe um único
ponto de máxima potência (MPP – Maximum Power Point, do inglês). Dessa forma, são
utilizadas técnicas de MPPT para manter o sistema fotovoltaico operando no MPP ou em torno
dele, otimizando a quantidade de energia gerada. Geralmente, o rastreamento é baseado na
medição da tensão e corrente do sistema – ou módulo fotovoltaico; então, o algoritmo é
implementado em microprocessadores especializados (DSP – Digital Signal Processor, do
inglês), que opera para controlar o ciclo de trabalho de um conversor (razão cíclica) na busca
pela máxima potência [4].
A literatura apresenta diferentes algoritmos de MPPT, baseados em perturbações das
grandezas elétricas do módulo fotovoltaico. Os métodos mais utilizados são o P&O
(Perturbação e Observação), IC (Condutância Incremental) e VCTE (Tensão Constante) [1][5].
Fatores como facilidade e custo de implementação, velocidade de resposta e ripple de tensão,
são utilizados para critério de comparação entre os métodos. Outro valor importante é o fator
de rastreamento (FR – relacionado ao percentual da quantidade de energia disponível que foi
convertida). Algoritmos que utilizam sensores de corrente e tensão, possuem um FR acima
dos 96%. Dentre os métodos mais utilizados, o P&O foi objeto de estudo do presente trabalho,
apresentando boas características de rastreamento e fácil implementação. Em [5] pode ser
encontrada uma análise aprofundada de outros métodos de MPPT.
Para a redução dos custos dos sistemas de MPPT é interessante se evitar o uso de
sensores de corrente. No entanto, a perda desta leitura leva a redução do FR para a faixa de
90~92%, ou seja, ocasionando em uma redução de eficiência do método implementado [5].
Contudo, usando uma análise matemática do ponto de operação do conversor, é possível
estimar a corrente do módulo fotovoltaico. Neste sentido, é proposto neste trabalho a
simulação e implementação do algoritmo P&O sem o uso do sensor de corrente, prevendo essa
variável a partir do equacionamento matemático do conversor CC-CC, mantendo o FR em
torno dos 96%.
1.2. MOTIVAÇÃO
1.3. OBJETIVOS
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
𝑉+𝐼∙𝑅𝑠 𝑉 + 𝐼 ∙ 𝑅𝑠
𝑞∙
𝐼 = 𝐼𝑝ℎ − 𝐼𝑟 ∙ [𝑒 𝜂∙𝑘∙𝑇 − 1] − (2.1)
𝑅𝑝
Onde,
20
𝑃𝑠𝑢𝑛
𝐼𝑝ℎ = [𝐼𝑠𝑐 + 𝛼 ∙ (𝑇 − 𝑇𝑟)] ∙ (2.2)
1000
𝑇 3 [𝑞∙𝐸 𝐺 ∙( 1 − 1 )]
𝐼𝑟 = 𝐼𝑟𝑟 . ( ) ∙ 𝑒 𝜂∙𝑘 𝑇𝑟 𝑇 (2.3)
𝑇𝑟
Onde,
𝑉
𝐼𝑠𝑐 − 𝑅𝑜𝑐
𝑝
𝐼𝑟𝑟 = 𝑞∙𝑉𝑜𝑐 (2.4)
𝑒 𝜂∙𝑘∙𝑇𝑟 −1
𝑓(𝑥𝑛 )
𝑥𝑛+1 = 𝑥𝑛 − (2.5)
𝑓 ′ (𝑥𝑛 )
Observa-se que (2.1) deve ser modificada para (2.6), sendo agora uma função da
própria corrente.
𝑉+𝐼∙𝑅𝑠 𝑉 + 𝐼 ∙ 𝑅𝑠
𝑞∙
𝑓(𝐼) = 𝐼𝑝ℎ − 𝐼 − 𝐼𝑟 ∙ [𝑒 𝜂∙𝑘∙𝑇 − 1] − (2.6)
𝑅𝑝
A derivada de (2.6) é apresentada em (2.7).
𝑉+𝐼∙𝑅𝑠 𝑞 ∙ 𝑅𝑠 𝑅𝑠
𝑞∙
𝑓 ′ (𝐼) = −1 − 𝐼𝑟 ∙ [𝑒 𝜂∙𝑘∙𝑇 ] ∙ − (2.7)
𝜂 ∙ 𝑘 ∙ 𝑇 𝑅𝑝
temperatura ambiente, nota-se também que para cada curva existe um MPP, ou seja, o ponto
onde ocorre a máxima geração de energia.
Figura 2.3 – (a) Curva IxV com variação de irradiação, (b) Curva PxV com variação de
irradiação, (c) curva IxV com variação de temperatura, (d) Curva PxV com variação
de temperatura
Para a segunda etapa de funcionamento, com a chave aberta, o diodo (d) é polarizado
diretamente pelo indutor (L). Com isso, o capacitor e a carga recebem energia tanto da fonte
de alimentação, quanto do indutor (armazenada na etapa anterior). Dessa forma, a corrente no
indutor decresce linearmente. Na Figura 2.7 é representado a segunda etapa de operação.
26
Como a variação total de corrente no indutor, durante as duas etapas de operação, deve ser
igual a zero, podemos obter (2.11).
𝑉𝑜𝑢𝑡 1
= (2.13)
𝑉𝑖𝑛 (1 − 𝐷)
27
𝑉𝑖𝑛 𝐷𝑇
𝐿= (2.14)
∆𝑖𝐿
𝐶∆𝑣𝐶
𝑖𝑐 = (2.15)
∆𝑡
Além disso, ainda na Figura 2.8(b) é possível observar que para a primeira etapa,
temos:
28
𝑖𝑐 = −𝐼0 (2.16)
Logo, aplicando (2.16) em (2.15) e utilizando de que devido a inclinação da primeira
etapa de operação, têm-se a variação de tensão no capacitor sendo negativa. Com isso,
encontra-se a equação (2.17).
𝐼0 𝐷𝑇
𝐶= (2.17)
∆𝑣𝐶
Dessa forma, (2.17) pode ser utilizado para determinar valores de capacitância para
o capacitor C, considerando a ondulação de tensão desejada na saída do conversor.
𝑉𝑜𝑢𝑡 𝐼𝑖𝑛 1
𝐺= = = (2.18)
𝑉𝑖𝑛 𝐼𝑜𝑢𝑡 1 − 𝐷
Além disso, considerando a potência drenada por uma carga resistiva 𝑅𝐿 , é possível
encontrar a equação (2.20)
2
𝑉𝑜𝑢𝑡
𝐼𝑖𝑛 = (2.20)
𝑅𝐿 𝑉𝑖𝑛
Substituindo (2.13) em (2.20), é possível encontrar a equação que prevê a corrente
𝐼𝑖𝑛 , ou seja, a corrente de saída do módulo fotovoltaico.
𝑉𝑖𝑛 1 2
𝐼𝑖𝑛 = ( ) (2.21)
𝑅𝐿 1 − 𝐷
30
Neste capítulo será abordado o sistema completo de simulação, formado pelo módulo
fotovoltaico, o conversor boost e a técnica de rastreamento de máxima potência P&O
(mesclada com a técnica VCTE ). Para uma primeira simulação foi implementado o algoritmo
com ambos sensores, de corrente e tensão. Além disso, o mesmo também foi implementado
utilizando apenas o sensor de tensão, realizando a predição da corrente, conforme mostrado na
seção anterior. Dessa forma, avaliando o algoritmo pela potência extraída em relação a
esperada.
Fonte: [5].
Ainda na Figura 3.1, é possível observar como entradas do bloco PV_Array, valores
de irradiância e temperatura. Dessa forma, na Figura 3.2, é apresentado as curvas de potência
versus tensão (PxV) para diferentes características climáticas do modelo simulado.
Figura 3.2 – Curvas de potência versus tensão (PxV) para diferentes condições de irradiância e
temperatura aplicadas na simulação.
Somando-se a equação (3.1) com a equação (3.3), a equação (3.2) com a equação
(3.4) e inserindo a função fq(t), que para a primeira etapa de operação tem o valor 1 e, para a
segunda etapa de operação tem o valor 0, obtêm-se as equações de números (3.5) e (3.6). Estas
expressões representam, em termos médios, o funcionamento do conversor.
𝑑𝐼𝐿𝐵 (𝑡) 1
= [𝑉 (𝑡) − (𝑉𝐶𝐵 (𝑡))(1 − 𝑓𝑞(𝑡))] (3.7)
𝑑𝑡 𝐿𝐵 𝑖𝑛
Figura 3.4 – Método P&O implementado para simulação com sensores de tensão e corrente
Figura 3.5 – Método P&O implementado para simulação com predição de corrente
Apresentada na seção 2.4 a equação (2.21) é utilizada dentro do bloco de DeltaV para
realizar o cálculo da corrente. Dessa forma, utilizando da leitura de tensão, representada pela
entrada Vpv, é possível calcular a potência gerada pelo sistema, prosseguindo para os passos
do algoritmo de MPPT, mencionados anteriormente.
[1] JAIN, Chinmay; SINGH, Bhim. Solar energy used for grid connection: a detailed
assessment including frequency response and algorithm comparisons for an energy conversion
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Radiation Concentration Technique for a Low Concentration Photovoltaic System. In: 2018
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47
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digital por valores médios, para sistema de iluminação fluorescente multi-lâmpadas, utilizando
dispositivo FPGA e VHDL. 2008.
49
APÊNDICE A - IMPLEMENTAÇÃO
Fonte: [5].
• Até 24 saídas PWM, sendo alta resolução nos canais A e B de 8 módulos PWM;
Os pinos que podem ser utilizados como entrada ou saída são denominados de
General-Purpose Input/Output (GPIO), os mesmos podem ser definidos em nível lógico alto
ou baixo utilizando programação ou então pela leitura de um sinal externo, que será o caso do
projeto para o sensoriamento da tensão e corrente. Na Figura A.6 é apresentado o diagrama de
blocos da estrutura GPIO do DSP utilizado.
54
Fonte: [23].
Nota-se na Figura A.6 que ao utilizar um pino GPIO é possível acionar um resistor
Pull-Up interno, assim evitando pontos de flutuação no sistema, observa-se também que é
necessário definir se o pino será utilizado como entrada ou saída. Outro ponto importante é
que se pode atrelar o mesmo com algum periférico, como PWM ou comunicação serial. Além
disso, quando o pino é utilizado como entrada, é possível sincronizar o sinal de entrada com
um clock para evitar ruídos na leitura.
55
A.4 CONDICIONAMENTO DE SINAL
Como visto na seção 2.3.1 o ciclo de trabalho do conversor é definido de acordo com
o tempo que a chave permanece aberta e fechada. O controle do chaveamento é definido pelo
sinal advindo de PWM do DSP utilizado. No entanto, o sinal do controlador possui um nível
lógico alto em 3V e para o correto funcionamento do interruptor é necessário fornecer níveis
adequados de corrente e tensão. Para isso, o sinal é condicionado com um buffer, assim
fornecendo a corrente necessária para excitar o optoacoplador HCPL-3120 da Agilent
Technologies. Tal componente possui implementado o circuito de ataque de gate e também
proporciona isolação para o sinal de controle do acionamento.
Sendo:
Vout = Tensão média nominal de saída,
Vin = Valor nominal da fonte de alimentação,
Pmax = Máxima potência ativa entregue pelo conversor em condição nominal,
fs = Frequência de comutação do conversor,
∆ILB(max) = Ondulação de corrente máximo admissível para o indutor.
60 ∗ 0,5
𝐿= = 0,75 𝑚𝐻
8 ∗ 0,2 ∗ 25000
60 ∗ 0,5
0,002 =
∆𝐼𝐿𝐵(𝑚𝑎𝑥)
8∗ 100 ∗ 25000
58
8 ∗ 0,5
𝐶= = 13,3 𝜇𝐹
1,2 ∗ 25000
480
𝐼𝑖𝑛 = =8𝐴
60
Fonte: fairchildsemi.com.
Já, o IGBT escolhido é o IRG4PH50UD fabricado pela Infineon com suas principais
características apresentas as na tabela 5.
Fonte: infineon.com.
60
APÊNDICE B - ESQUEMÁTICOS
persistent V0 I0 Vsaida
if (isempty(V0))
V0=0;I0=0;Vsaida=0;
end
deltaV= V1-V0;
P0=V0*I0;P1=V1*I1;
deltaP = P1-P0;
if deltaP == 0
Vsaida=Vsaida;
else
if deltaP <0
if deltaV <0
Vsaida=Vsaida+deltaVsaida;
else
Vsaida=Vsaida-deltaVsaida;
end
else
if deltaV <0
Vsaida=Vsaida-deltaVsaida;
else
Vsaida=Vsaida+deltaVsaida;
end
end
end
V0=V1;
I0=I1;
if Vsaida>32.9
Vsaida=32.9;
end
if Vsaida<0
Vsaida=0;
end
P_O = Vsaida;
64
deltaVsaida=0.01;
V1=Vpv;
I1=(V1/50)*((1/(1-Dref))^2);
I = I1;
Ts = 1/1000;
if(isempty(Datual))
Datual = 0;
end
if (isempty(V0))
V0=0;I0=0;Vsaida=0;
end
deltaV= V1-V0;
P0=V0*I0;P1=V1*I1;
deltaP = P1-P0;
if deltaP == 0
Vsaida=Vsaida;
else
if deltaP <0
if deltaV <0
Vsaida=Vsaida+deltaVsaida;
else
Vsaida=Vsaida-deltaVsaida;
end
else
if deltaV <0
Vsaida=Vsaida-deltaVsaida;
else
Vsaida=Vsaida+deltaVsaida;
end
end
end
V0=V1;
I0=I1;
if Vsaida>32.9
Vsaida=32.9;
end
if Vsaida<0
Vsaida=0;
end
P_O = Vsaida;
65
#include "Peripheral_Setup.h"
#include "math.h"
__interrupt void isr_timer0(void);
__interrupt void isr_adc(void);
float V1;
float I1;
float V0;
float Vpv;
float deltaVsaida = 0.15;
float Iest;
float Ipv;
float I0;
float Vsaida = 27.3;
float deltaV;
float P1;
float P0;
float deltaP;
float Dsaida = 0.4;
float ErroTensao;
float count2;
float D0;
float Isum;
float Vsum;
float Ipvsum;
uint16_t adc1 = 0;
uint16_t adc2 = 0;
int main(void)
{
InitSysCtrl();
DINT;
InitPieCtrl();
IER = 0x0000;
IFR = 0x0000;
InitPieVectTable();
// interrupções
EALLOW;
PieVectTable.TIMER0_INT = &isr_timer0;
PieVectTable.ADCB1_INT = &isr_adc;
PieVectTable.ADCC1_INT = &isr_adc;
PieCtrlRegs.PIEIER1.bit.INTx7 = 1;
PieCtrlRegs.PIEIER1.bit.INTx1 = 1;
PieCtrlRegs.PIEIER1.bit.INTx2 = 1;
66
EDIS;
IER |= M_INT1;
InitCpuTimers();
ConfigCpuTimer(&CpuTimer0, 200, 50);
CpuTimer0Regs.TCR.all = 0x4001;
Setup_GPIO();
Setup_DAC();
Setup_ePWM4();
Setup_ADC();
EINT;
ERTM;
GpioDataRegs.GPBDAT.bit.GPIO34 = 0;
GpioDataRegs.GPADAT.bit.GPIO31 = 1;
V1 = Vpv;
I1 = Ipv;
if(V0 == 0)
{
V0 = 0;
I0 = 0;
Vsaida = 27.3;
Dsaida = 0.4;
}
deltaV = V1 - V0;
P0 = V0 * I0;
P1 = V1 * I1;
deltaP = P1 - P0;
if(deltaP == 0)
{
Vsaida = Vsaida;
}
else
{
if(deltaP < 0)
{
if(deltaV < 0)
{
Vsaida = Vsaida + deltaVsaida;
}
else
{
Vsaida = Vsaida - deltaVsaida;
}
}
else
{
if(deltaV < 0)
{
Vsaida = Vsaida - deltaVsaida;
}
else
{
Vsaida = Vsaida + deltaVsaida;
}
}
V0 = V1;
I0 = I1;
}
}
count2++;
AdcbRegs.ADCINTFLGCLR.bit.ADCINT1 = 1;
AdccRegs.ADCINTFLGCLR.bit.ADCINT2 = 1;
PieCtrlRegs.PIEACK.all = PIEACK_GROUP1;
}