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Centro Universitário Newton Paiva, Instituto de Ciências Exatas.

Trabalho de Conclusão de Curso B (2019/1)

USO EFICIENTE DA ENERGIA ELÉTRICA NA ILUMINAÇÃO


PÚBLICA, COM PROCESSOS AUTOMATIZADOS PARA RODOVIAS.

Cândido A. V. NETO1
Franciane A. MORENO 22
Adelino P. SILVA3

Resumo
No cenário global, os sistemas automatizados na área da energia têm se mostrado uma ferramenta
poderosa, para se reduzir custos e consumo de uma maneira eficiente e ágil. Este trabalho tem
como objetivo estudar métodos de utilização conscientes da iluminação, especialmente em suas
aplicações específicas à implantação deste sistema em rodovias. A metodologia utilizada é baseada
em pesquisas bibliográficas, utilizando-se de material publicado previamente por autores da área
de energia, normas dos órgãos regulamentadores e entidades do setor elétrico. O resultado da
pesquisa expõe a necessidade de se economizar energia elétrica através da automação de processos
ligados à iluminação e também através da troca por lâmpadas mais eficientes. Conclui-se que a
automatização do sistema de iluminação é uma ferramenta útil na gestão para se economizar com
gastos públicos, e o estudo de suas características é importante para aqueles que trabalham ou
pretendem trabalhar nesse campo.

Palavras-chave: Iluminação Pública. Eficiência Energética. Rodovia Federal. Energia Elétrica.

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Graduando do curso de Engenharia de Controle e Automação
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Graduando do curso de Engenharia de Controle e Automação
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Professor Orientador Adelino Silva Pinheiro; adelino.silva@newtonpaiva.br
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1. INTRODUÇÃO

A energia elétrica é de extrema importância para o desenvolvimento de qualquer sociedade,


e, de acordo com Abreu (2003)1, se o país é mais desenvolvido, proporcionalmente maior será o
consumo per capita e total de energia, vindo a ser um parâmetro essencial de desenvolvimento.
Levando isso em consideração, praticamente tudo ao nosso redor funciona com energia, e
a sua economia é importante tanto por motivos financeiros (evitar gastos excessivos e
desnecessários) quanto por motivos ambientais, pois a geração de energia depende da exploração
de recursos naturais, sendo muito danoso para o meio ambiente gerar tanta energia da forma como
é feita atualmente.
Referente ao estado atual do setor elétrico e suas influências sobre a economia, embasados
por estudos já realizados sobre a Contribuição de Iluminação Pública (CIP), que nada mais é uma
cobrança que pode ser realizada pelas cidades, com percentuais que variam, mas que estão
instituídos conforme lei municipal. Como resposta às crises energéticas já vividas no país, e na
busca da sustentabilidade, as empresas, órgãos governamentais e a sociedade têm buscado
alternativas que contribuam com a diminuição do consumo de energia elétrica, tais medidas como
o desenvolvimento de projetos com o objetivo de identificar oportunidades de melhorias nos
equipamentos e nos processos já existentes.
Conforme os estudos conduzidos pela Eletrobrás em 2008, o Ministério de Minas e Energia
(MME) 2 mostra que a iluminação pública representa aproximadamente 3,96% do total de energia
elétrica consumida no Brasil, correspondendo a 10.624 GWh/ano. Com isso, este dado evidencia
a necessidade de se avaliar o potencial de economia neste segmento, pois a Iluminação Pública
(IP) faz parte deste montante de consumo de energia elétrica utilizada pelo país.
De acordo com as instruções normativas 414/2010 e 479/2010, da Agência Nacional de
Energia Elétrica (ANELL)3,4, hoje a manutenção da energia elétrica nos postes de iluminação
pública nas rodovias, é responsabilidade de cada município, sendo que o mesmo não pode se omitir
quanto à manutenção dos serviços públicos de interesse local, como de iluminação, mesmo que
em bem público estadual e federal, uma vez que essas responsabilidades constam na lista de
competências dos municípios estipulada pelo artigo 30, inciso V, da Constituição Federal.

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Usando como referência a Rodovia Federal BR-381, um a cada três acidentes registrados
nas estradas federais que cortam Minas aconteceram na 381 no primeiro semestre do ano de 2018,
conforme a Polícia Rodoviária Federal. Conhecida como a “Rodovia da Morte”, a estrada foi palco
de 2.230 ocorrências, 32% do total (6.855), e da maioria dos óbitos notificados de janeiro a junho.
Especialistas entendem que a solução para o problema seria a duplicação da estrada, cujas obras
estão a passos lentos, porém a falta de iluminação nestes trechos também acarreta diversas
colisões.
Assim no exposto acima, a finalidade da pesquisa é analisar e identificar os aspectos da
eficiência da energia elétrica a partir da iluminação pública em Rodovias, com o intuito de
constatar o consumo de energia em postes de luz, visando verificar o custo de instalação de
processos automatizados, a fim de trazer como benefícios caso seja viável a implementação, a
otimização do seu sistema operacional de funcionamento, economizando gastos e também
reduzindo o índice de acidentes e assaltos pela falta de iluminação.

2. DESELVOLVIMENTO

2.1. Iluminação Pública e Consumo

Um dos principais serviços básicos da administração de uma prefeitura é a iluminação


pública. Conforme matéria do site G15 publicada no ano de 2012, ela corresponde no Brasil a
aproximadamente 4,5% da demanda nacional de energia. O problema é que apesar de ser tão
necessária, ainda há quem não tenha acesso ao benefício.
O serviço de IP (Iluminação Pública) é de responsabilidade da gestão municipal, sendo
assim, se uma rodovia tange dois municípios ou mais como a BR381, cada cidade é responsável
por gerir parte da via que passa por seu município.
Em conformidade com a regulamentação nº 414 da ANEEL já citado anteriormente,
podemos entender como iluminação pública, o serviço que tem por objetivo exclusivo prover de
claridade os logradouros públicos, de forma periódica, contínua ou eventual.
Abaixo nas tabelas 1 e 2, serão apresentadas as relações do consumo da iluminação pública
versus o número de consumidores de acordo com a Região Sudeste onde é contemplada a BR-381,
publicado no Anuário Estatístico de Energia Elétrica de 2017 pela Empresa de Pesquisa Energética
(EPE)6.

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Tabela 1 – Consumo de iluminação pública por país, região e UFs (GWh)


2012 2013 2014 2015 2016 ∆%(2016/2015) Part. % (2016)
Brasil 12.916 13.512 14.043 15.334 15.035 -1,9 100
Sudeste 5.859 5.950 6.113 6.364 6.351 -0,2 42,2
São Paulo 3.072 3.104 3.167 3.165 3.165 1 21,3
Minas Gerais 1.344 1.372 1.407 1.436 1.436 1,9 9,7
Espírito Santo 250 254 256 337 337 11,9 2,5
Rio de Janeiro 1.193 1.219 1.283 1.426 1.426 -7,7 8,7
Fonte: Adaptado - Empresa de Pesquisa Energética (EPE) 6

Tabela 2 – Consumidores de iluminação pública por subsistema, país, região e UFs (Dez. de cada ano)
2012 2013 2014 2015 2016 ∆%(2016/2015) Part. % (2016)
Brasil 83.342 87.198 88.117 92.681 95.717 3,3 100
Sudeste 24.074 26.000 26.744 28.915 31.328 8,3 32,7
São Paulo 17.730 19.243 19.736 21.283 22.223 4,4 23,2
Minas Gerais 3.754 4.147 4.352 4.502 6.029 33,9 6,3
Espírito Santo 434 412 346 439 677 54,2 0,7
Rio de Janeiro 2.156 2.198 2.310 2.691 2.399 -10,9 2,5
Fonte: Adaptado - Empresa de Pesquisa Energética (EPE) 6

Assim, podemos observar que a região sudeste representa significativamente grande parte
do consumo de energia elétrica da iluminação pública do país. Fazendo com que possamos refletir
e repensar nos gastos atuais com iluminação, dessa forma a conscientização de economia de
energia pode ser analisada e implementada visando ganhos e à transformação da energia em
riqueza, através do aperfeiçoamento de equipamentos e processos. Esta conscientização pela
eficiência energética interessa o setor público, pois serão feitas economia de gastos e esse dinheiro
poderá ser investido em outro setor.

2.2. Características

Algumas características que diferenciam as tecnologias das lâmpadas para a iluminação


pública são, as lâmpadas com iluminação de sódio e mercúrio que apresentam vida útil bem menor
do que a de LED conforme a figura 1. A iluminação com lâmpadas de mercúrio e sódio são mais
amareladas e distorcidas, enquanto que com iluminação LED a área de iluminação é maior, mais
limpa e transmite maior sensação de segurança devido à sua luz branca. Com o LED a economia
de energia pode ser de até 92% maior do que com qualquer outro tipo de iluminação, por não
emitir gases e não prejudicar o meio ambiente, diferente da iluminação com mercúrio e sódio que
produzem gases de CO² que o prejudicam e liberam também raios que são maléficos para a pele.
Apenas na questão do custo de adquirir essas lâmpadas que o LED tem o preço mais elevado, mas

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esse fator se justifica pelos benefícios que ele oferece e também por ser uma tecnologia ainda
relativamente nova, mas por todos seus atributos é ainda mais atrativo do que outro tipo de
iluminação pública.

Figura 1 – Gráficos comparativos de Iluminação Convencional x LED.

Fonte: Adaptado- Empresa AALOK, DO HINDI, LUZ.7

Portanto, pode-se dizer que entre as possibilidades atuais para a iluminação pública a mais
viável é a de LED, porque apresenta inúmeras vantagens que superam as de iluminações
tradicionais, o LED proporciona a aparência de ambiente mais moderno e é mais interessante para
o bem-estar social.

3. EXPERIMENTAL

3.1. Metodologia

Os métodos que serão aplicados, para realização da etapa de prototipação do projeto de


acordo com o objetivo geral exposto, serão de identificar os aspectos relacionados a eficiência
energética em Rodovias, tais como, o tipo de lâmpada usada em postes, o percentual de KWh
consumido, os tipos de materiais que serão utilizados, dentre outros.
Após levantar todos os dados necessários para realização, iremos avaliar a viabilidade do
plano, visando determinar o custo de instalação e de automatização do mesmo, a fim de otimizar
o processo operacional já existente.

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Embasando-se no que foi apresentado, as propostas de melhoria serão realizadas de acordo


com a identificação preliminar do potencial de economia e investimento para o desenvolvimento
da proposta. Abaixo as etapas para implementação:

• Escolha dos materiais;


• Instalação/ implementação;
• Medição, verificação/testes.

3.2. Materiais e Equipamentos

O quadro 1 a seguir, mostra os componentes e equipamentos utilizados para prototipação


do projeto, contemplando cada especificação da lista de materiais.

Quadro 1 – Lista de Materiais


Tipo Especificação
Placa Arduino Uno R3 Utilizado para fazer a interface com o software de programação.
Cabo USB 30mm Usado para fazer a interação entre hardware e software.
Jumpers Macho - Macho Equipamento para desenvolvimento do protótipo.
Jumpers Macho - Fêmea Equipamento para desenvolvimento do protótipo.
Led Branco 5mm Usado como representação de uma lâmpada de poste.
Sensor Led IR (Emissor e Receptor) Sensor infravermelho utilizado para fazer com que os Leds acendam.
Protoboard Utilizado como placa de ensaio.
Resistor 150Ω Aplicado para limitar a corrente passante no Emissor.
Resistor 330Ω Aplicado para limitar a corrente passante no Led.
Resistor 220kΩ Aplicado para limitar a corrente passante no Receptor.
Pista em MDF Material usado para exemplificar o asfalto de uma Rodovia.
Papel Contact Preto Aplicado como adorno, para simulação de uma pista.
Fonte: Adaptado pelos Autores

3.3. Simulações e Testes

Para início da construção do protótipo, foram realizados dois testes no total. Sendo o
primeiro para avaliar o funcionamento de todos os componentes.
Inicialmente, como não tínhamos em mãos os resistores de 220kΩ, conectamos na
protoboard alguns resistores de 330Ω em série (1), para alcançarmos um nível de resistência maior.
Assim, foi validado o funcionamento dos componentes, do Sensor LED IR Emissor (2) e Receptor
(3). Após conferência, foram feitas simulações de acordo com o script criado no software do
arduino, testando qual seria a distância ideal entre Emissor/ Receptor. Através do comando

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serial.println verificamos qual valor poderíamos atribuir ao código para que o LED acendesse
somente quando houvesse a interrupção do sinal do emissor para o receptor.
A respeito da faixa de luz infravermelha emitida pelo Sensor Led Emissor Infravermelho
(IR), ela não é perceptível ao olho humano, contudo, a partir de uma câmera é possível ver
nitidamente o sinal infravermelho sendo emitido pelo LED. A figura 2 mostra a captação do sinal
infravermelho e a interrupção do sinal acendendo o LED.

Figura 2 – Primeiro Teste de Validação e Funcionamento dos Componentes.

Fonte: Adaptado pelos Autores

Tabela 3 – Resultados Teste 1


Ação Função Tempo de Resposta
Verificar distância entre sensores. Movimentar os sensores infravermelho. Instantâneo
Comando serial.println Examinar como o sensor está enviando os dados. Instantâneo
Interrupção do sinal do emissor. Acender led vermelho. Instantâneo
Fonte: Adaptado pelos Autores

Confirmado os resultados esperados na tabela 3, onde foram testados os componentes, na


etapa seguinte utilizamos duas protoboards, uma de 170 pinos e outra de 830 pinos, assim
conseguimos conectar um número maior de emissores/ receptores e LEDs. Foram adicionados ao
script os demais componentes, adequando a distância entre os sensores, para realizar a segunda
simulação conforme a figura 3.

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Figura 3 – Segundo Teste de Validação e Funcionamento da Pista.

2
1

Fonte: Adaptado pelos Autores

Seu funcionamento, se dá a partir da interrupção do sinal entre os sensores emissor (1) e


receptor (2), mostrando que quando um automóvel se locomover através da via ao passar por um
poste, o LED (3) antigo que representará uma lâmpada irá apagar, acendendo automaticamente o
LED (3) referente ao sensor em que o veículo está passando e o próximo. Quando o automóvel
passar no ultimo LED (3), representando a saída da pista ou quando pegar algum desvio, todas as
lâmpadas que estiverem acesas, irão apagar 2,5 segundos depois, na ilustração abaixo esse passo
a passo é representado. Finalizada a etapa de testes, demos início a prototipagem e no item de
resultados e discussões, serão apresentadas as análises e soluções do que foi proposto na pesquisa.

Ilustração 1 – Check List de Resultados Teste 2.

• Ao passar no primeiro sensor, acender o primeiro led e o próximo;


1

• Ao seguir a sequência apagar o led anterior, acender o atual e o próximo;


2

• Quando não houver interrupção do sinal, não acender nenhum led;


3

• Ao finalizar a passagem de veiculos na via, apagar os leds acesos em 2,5s.


4
Fonte: Adaptado pelos Autores

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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1. Análise Comparativa

Com o argumento já dito, que a melhor forma de economizar energia elétrica em Rodovias
é a de modificar a forma que a iluminação pública é distribuída nesses locais. O 6º Congresso
Internacional de Tecnologias para o Meio Ambiente8 que ocorreu em abril de 2018, apresentou os
projetos cadastrados e existentes na ANEEL que trazem aplicações a diversas áreas, incluindo o
setor público.
Na classe de projeto voltado ao poder público, o boletim de informações gerias de projetos
mostra que a categoria recebe o maior número de projetos desde 2008, de acordo com o site da
ANEEL (2017) 9. Destacando um projeto dessa área que contempla a iluminação de túneis
utilizando tecnologia LED, que foi elaborado pela empresa AES Eletropaulo e implantado em 16
túneis da capital de São Paulo, com o objetivo de melhorar os sistemas variados de iluminação
afim de economizar energia.
Portanto, podemos mostrar que projetos para economia de energia em Rodovias ou locais
públicos, são bem aceitos pelo poder público e proporcionam uma grande diferença no caixa das
prefeituras em relação aos custos atuais. Abaixo na tabela 4, alguns indicadores comparativos das
lâmpadas usadas em postes versus o LED.

Tabela 4 – Comparação do LED x Lâmpadas Usadas em Postes


Fonte Luminosa IRC (%) Eficiência Luminosa (Lm/W) Vida Média (Horas)
Vapor de Mercúrio 40-55 45-58 9.000-15.000
Vapor de Sódio 22 80-150 18.000-32.000
Led 70-95 35-130 25.000-100.000
Fonte: Adaptado de Sales (2011).10

A utilização da tecnologia LED na Iluminação Pública vem sendo uma alternativa viável,
com a evolução da tecnologia associada à diminuição dos preços das luminárias. Em praças e
monumentos, esta tecnologia encontra-se bem implementada, mas na iluminação em Rodovias,
ainda não é possível superar a tradicional utilização do Vapor de Sódio. Porém, as características
positivas do LED, como a grande eficácia luminosa, o elevado índice de reprodução de cores, a
capacidade de acendimento imediato, a boa projeção de luz com redução da poluição luminosa, a
robustez e a vida útil superior às demais tecnologias, fazem com que o mesmo seja interessante
para tal aplicação.
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4.2. Fluxograma
Início.

E1=A5; E2=A4; E3=A3;


E4=A1; E5=A0

Led1=13; Led2=8;
Led3=7; Led4=4; Led5=2

Não
Emissores=0
?

Sim

Atribuir valor do emissor,


colocando os leds como saída e
os receptores como entrada.

Não
Sinal
Interrompido?

Sim

E1>980 E2>950 E3>650 E4>900 E5>970


acender Led1 acender Led2 acender Led3 acender Led4 acender Led5
e o próximo. e o próximo. e o próximo. e o próximo. e o próximo.

Acender Led Sim Veículo na


correspondente. pista?

Não

Apagar Leds em 2,5


segundos.

10
Fim.
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4.3. Protótipo

Após conclusão da etapa de testes, deu-se início a construção do protótipo mostrado na


figura 4, onde foi montada a pista, com os sensores infravermelho e os LEDs. Com o objetivo de
propor como solução inicial uma pista que possui acendimento automático quando há passagem
de veículos por sua extensão, os resultados foram satisfatórios, mostrando que é possível à
implementação afim de reduzir o consumo de energia elétrica, otimizar gastos e diminuir o número
de acidentes nos locais onde não possui iluminação.

Figura 4 – Protótipo Pista Automatizada.

Fonte: Adaptado pelos Autores

4.4. Tabulação de Resultados

A tabela 5 a seguir, mostra o tempo de resposta para cada ação realizada e sua respectiva
função, assim validando cada processo executado.

Tabela 5 – Conferência dos Resultados


Ação Função Tempo de Resposta
Carro passando pelo primeiro poste. Acender o primeiro led e o seguinte. Instantâneo
Carro passando pelo segundo poste. Acender o segundo led e o seguinte. Instantâneo
Carro passando pelo terceiro poste. Acender o terceiro led e o seguinte. Instantâneo
Carro passando pelo quarto poste. Acender o quarto led e o seguinte. Instantâneo
Carro passando pelo quinto poste. Acender o quinto led. Instantâneo
Nenhum carro passando pela via. Apagar todos os leds. 2,5s
Fonte: Adaptado pelos Autores

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5. CONCLUSÃO

As tecnologias dos LEDs veem ganhando espaço e deixando de ser apenas um sinalizador
em equipamentos, podendo ser usada para iluminação decorativa, veículos automotivos,
iluminação pública, dentre outras áreas. Vale ressaltar a sua capacidade de atingir altos níveis de
fluxo luminoso, com menor consumo de energia elétrica, apresentando alta durabilidade e
robustez.
Apesar do elevado custo de implementação a tecnologia pode ser aplicada pois o retorno
do investimento viabiliza o projeto. O uso das luminárias a LEDs já é uma realidade em algumas
cidades de países com poder econômico maior. Caso o projeto seja implementado em algumas
Rodovias do Brasil, proporcionará economia de energia elétrica em nossas usinas hidrelétricas,
trazendo diversos benefícios para a sociedade, a figura 5 mostra a prototipagem final do projeto
com o circuito desligado.

Figura 5 – Resultado Final da Pista com o Circuito Desligado.

Fonte: Adaptado pelos Autores

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6. AGRADECIMENTOS

Ao nosso orientador Adelino Pinheiro Silva, por todo apoio e paciência ao longo da
elaboração desde trabalho. “O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se
chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo
fará coisas admiráveis. ” José de Alencar

7. REFERÊNCIAS

1. ABREU, Yolanda. Estudo Comparativo da Eficiência Energética. Disponível em:


<https://bit.ly/2WiOnu6>. Acesso em: 03 jun. 2019.

2. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. Plano Nacional de Eficiência Energética.


Disponível em: <https://bit.ly/1TFK559>. Acesso em: 03 jun. 2019.

3. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Resolução Normativa Nº414, de 09


de Setembro de 2010. Disponível em: <http://www2.aneel.gov.br/cedoc/bren2010414.pdf>.
Acesso em: 03 jun. 2019.

4. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Resolução Normativa Nº479, de 03


de Abril de 2012. Disponível em: < https://bit.ly/2K0Ku6H>. Acesso em: 03 jun. 2019.

5. PORTAL G1. Funcionamento da Iluminação Pública em uma Cidade. Disponível em:


<https://glo.bo/315u16t>. Acesso em: 04 jun. 2019.

6. EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. Consumo de Energia Elétrica. Disponível em:


<https://bit.ly/2HzO0nt>. Acesso em: 04 jun. 2019.

7. EMPRESA AALOK, DO HINDI, LUZ. Iluminação Convencional x Iluminação LED.


Disponível em: <http://aalok.com.br/blog/iluminacao-convencional-x-iluminacao-led/>.
Acesso em: 04 jun. 2019.

8. CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA PARA O MEIO AMBIENTE.


Projetos de Eficiência Energética. Disponível em:
<https://siambiental.ucs.br/congresso/getArtigo.php?id=414&ano=_sexto>. Acesso em: 05
jun. 2019.

9. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Boletim de Informações Gerais de


Projetos. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/pt/informacoes-gerenciais>. Acesso em:
05 jun. 2019.

10. SALES. R. P. LED, o Novo Paradigma da Iluminação Pública. Disponível em:


<http://www.lactec.org.br/menu-capacitacao/dissertacao-roberto-pereira-sales/>. Acesso em:
05 jun. 2019.
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