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SETE LAGOAS
2020
DANYLO GABRIEL SOARES
SETE LAGOAS
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS
Unidade Acadêmica de Ensino de Ciências Gerenciais
Engenharia Elétrica
__________________________________________
AVALIADOR: Prof. ..................................................
SETE LAGOAS
2020
AGRADECIMENTOS
There is an overview of the great growth of studies in the area of economic efficiency
and energy quality, or the work in question, for analyzing the feasibility of developing a
photovoltaic system project for a service provider company, or what will be the use of electrical
network.
The development of this work is based on the architectural design of the Tesla
Eletricidade Industrial Eirelli headquarters, located in the Dante Lanza neighborhood, in Sete
Lagoas - MG and this study will develop a local feasibility analysis, in the area usable for
installing the modules, dimensioning the components to be used, cost estimate for project
execution, simulation.
Finally, the cost of the implemented project and the expected return on investment will
be shown.
Keywords: Photovoltaic System Interconnected to the Grid. Photovoltaic panels. Solar energy.
LISTA DE FIGURAS
1 APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 3
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 19
5 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 48
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 48
3
1 APRESENTAÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
O Brasil, assim como outros países, era muito dependente da energia gerada em
decorrência utilização de derivados de combustíveis fósseis, mas com a crise do petróleo, o
Brasil passou por dificuldades energéticas e isto conteve sua evolução naquele momento.
Como já sabemos o país possui um vasto território e sua posição geográfica
privilegiada possibilita o desenvolvimento de inúmeras fontes de energia renováveis para a
geração de energia elétrica.
Com 8.514.876 quilômetros quadrados de área, apresentando-se inferior apenas à
Rússia, Canadá, China e Estados Unidos, o Brasil ocupa a quinta posição no ranking de países
mais extensos do planeta (FRANCISCO, 2018).
A água ainda é a principal fonte de geração de energia através das usinas
hidrelétricas, porém, devido aos altos custos e o enorme impacto gerado para a implementação
deste meio novas tecnologias vêm sendo desenvolvidas com o intuito de minimizar a
dependência deste meio, diversificar e complementar as possibilidades de geração através das
energias alternativas, tais como, a energia solar que utiliza painéis fotovoltaicos e energia eólica
que utiliza torres eólicas com aero geradores.
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De acordo com Pinho e Galdino (2014), o ponto de máxima potência (Pmp), pode
ser obtido através do produto entre a corrente de máxima potência e a tensão de máxima
potência. A figura 5, faz referência ao texto acima elucidado.
Além das células de silício cristalino, as células de filme fino, figura 10. Com
diversificados materiais na sua composição, entre eles o cádmio, cobre, gálio, entre outros as
células de filme fino apresentam uma eficiência de 2 a 3 por cento, menor que as células de
silício cristalino. Este tipo não é comumente encontrado em instalações convencionais
E por fim, mas não menos importante temos as células de heterojunção. Estas
apresentam alta tecnologia na sua confecção e são compostas por camadas de silício amorfo e
micropartículas de silício monocristalino. Este tipo célula é mais eficiente que as demais no que
se diz respeito a geração, entretanto possuem alto valor de mercado devido a tecnologia aplicada
na fabricação, sendo geralmente utilizadas em aplicações especificas. (PORTAL, 2011).
Neste tipo de interligação a corrente que flui é a mesma para todos os painéis já a tensão gerada
por um painel é somada com a tensão gerada pelo outro painel, o resultado deste acumulo pode
ser verificado através da figura 12.
Diferentemente das interligações em série, nas interligações em paralelo a tensão que flui é a
mesma para todos os painéis já a corrente um painel é somada a corrente gerada pelo outro
painel, o resultado deste acumulo pode ser verificado através da figura 14.
Já as interligações mistas (série-paralelo), figura 15, é dada pela união de grupos em série e
grupos em paralelo, desta forma é possível elevar os níveis de tensão e corrente do sistema,
16
como consequência obtemos a melhora do ponto máxima potência, como podemos observar na
figura 16.
2.6 Conversores
3 METODOLOGIA
4 ESTUDO DE CASO
4.2 Viabilidade
extremamente importantes para uma melhor eficiência do sistema e melhor rendimento dos
módulos.
Importante observar a elevação da temperatura de trabalho dos módulos que é fator
preponderante no desempenho das células.
Dentro deste contexto a avaliação do recurso solar foi desenvolvida com base no
histórico de dados antecessores ao período base desta pesquisa e de radiação solar na região de
Sete Lagoas presentes no Atlas Brasileiro de Energia Solar (2006) e Atlas Solarimétrico do
Brasil (2000) conforme apresenta tabela 1.
Figura 21: Radiação solar diária média na superfície dos módulos (kWh/m²).
Podemos notar, através do gráfico 1, que na maioria dos meses do ano a média
mensal no plano horizontal é inferior a maior média anual, verificamos também que o mês de
junho apresenta menor média mensal no plano horizontal.
4.2.2 Consumo
CONSUMO (KWH/MÊS)
2.500 2.163 2.297 2.180
2.038 1.987
CONSUMO (KWH)
Com estas informações foi possível realizar o cálculo da média aritmética simples,
tanto para o consumo quanto para o investimento, dentro deste período.
Segundo (CAZORLA, 2003) o conceito matemático da média aritmética simples,
consiste em somar todos os valores da variável (x) e dividir pelo número de eventos (n)
envolvidos na soma, conforme apresenta a equação (1), abaixo apresentada:
𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 + ⋯ 𝑥𝑛
𝑀=
𝑛
(1)
Onde:
M é a média aritmética simples;
x são os valores da variável;
n é o número de eventos.
Diante deste cenário concluímos que durante o período de 12 meses o consumo médio foi de
1.650 kWh e o custo médio para manter o as dependências do estabelecimento foi de R$
1.455,58 com o custo médio R$ 0,88 por quilowatt consumido.
28
4.2.3 Pré-projeto
Com base nessa informação partimos para o dimensionamento dos equipamentos que irão
compor o sistema fotovoltaico.
4.2.4.1 Módulos
Um fator que contribuiu para a escolha deste painel foi a facilidade para encontrá-
lo no mercado, além disso a empresa responsável pela fabricação deste painel, Yingli Solar,
está entre os 10 maiores fabricantes do mundo.
Diante da escolha deste painel e com base nos dados técnicos do mesmo, realizamos
o cálculo de área para ocupação, neste caso, de acordo com a especificação o módulo possui
dimensões as 992 mm de largura, 2000 mm de comprimento com 40mm de espessura.
Utilizando a equação (2) para o cálculo área, obtivemos 1,98 metros quadrados.
Este valor representa o espaço mínimo que cada módulo ocupa.
30
𝐴 = 𝑏 .ℎ
(2)
𝐴 = 0,992𝑚 . 2𝑚
(3)
𝐴 = 1,984 𝑚²
(4)
Onde:
A é a área que pretende obter;
b é a base, no nosso caso trata-se da largura do módulo;
h representa a altura do módulo.
Dividindo a área disponível, cerca de 153m², pela área de ocupação de cada módulo,
aproximadamente 1,98 m², obtemos a quantidade máxima de módulos que poderão ser
instalados no local, nas condições propostas. Este cálculo pode ser verificado através da
equação (5), apresentada abaixo.
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙
𝑛º 𝑑𝑒 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 =
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑜 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜
(5)
153𝑚²
𝑛º 𝑑𝑒 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 =
1,984 𝑚²
(6)
𝑛º 𝑑𝑒 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 = 77
(7)
Onde:
nº de módulos é quantidade máxima de painéis FV que poderão ser instalados no local
32
designado;
Área disponível é a área do local definido para instalação dos painéis FV;
Área calculada do painel FV.
Concluímos então que diante do cenário atual, poderão ser instalados sobre o
telhado, até 77 painéis conforme as especificações informadas.
Os detalhes de instalação dos módulos é outro fator relevante no processo e para
que o sistema apresente um rendimento satisfatório a exposição, quanto a orientação e
inclinação dos mesmos é de suma importância, com isso para garantirmos uma melhor
eficiência, os módulos serão instalados com uma orientação de -102,40° (azimute) em relação
ao sul, e terá uma inclinação horizontal de 5,00°, inclinação do telhado, conforme figura 23.
Para definirmos a quantidade de módulos a serem utilizados na unidade geradora,
dividimos o consumo total de energia compreendido no intervalo de tempo entre julho de 2019
e junho de 2020, conforme tabela 4, pela capacidade de geração do módulo escolhido conforme
tabela (7), como podemos verificar na equação 8, abaixo apresentada.
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑛º 𝑑𝑒 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 =
𝐶𝑎𝑝. 𝑑𝑒 𝑔𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜
(8)
19.802 𝑘𝑊
𝑛º 𝑑𝑒 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 =
330 𝑊
(9)
𝑛º 𝑑𝑒 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 = 60
(10)
4.2.4.2 Conversor
𝑛º 𝑑𝑒 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑚á𝑥 =
(11)
0,9 . 850 𝑉
𝑛º 𝑑𝑒 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑚á𝑥 =
46,4 𝑉
(12)
𝑛º 𝑑𝑒 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑚á𝑥 = 16
(13)
36
𝐿𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠 𝑠𝑡𝑟𝑖𝑛𝑔 =
(14)
0,9 . 25 𝐴
𝑛º 𝑑𝑒 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑚á𝑥 =
9,29 𝐴
(15)
𝑛º 𝑑𝑒 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑚á𝑥 ≅ 3
(16)
corrente reversa suportada pelo módulo FV que no nosso caso é 15A, esta condição pode ser
verificada conforme detalha a equação (17), abaixo apresentada.
𝐼𝑠𝑐 ≤ 𝐼𝑓 ≤ 𝐼𝑟
(17)
9,29 ≤ 𝐼𝑓 ≤ 15𝐴
(18)
2 . 𝐿 . 𝐼𝑐𝑎𝑏𝑜
𝑆𝑚𝑚2 =
∅ . 𝑄𝑉 . 𝑉𝑠𝑡𝑟𝑖𝑛𝑔
(19)
2 . 32 . 15
𝑆𝑚𝑚2 =
56 . 0,01 . 368
(20)
𝑆𝑚𝑚2 = 4,65 𝑚𝑚2
(21)
4.2.4.8 Simulação
4.2.6 Custos
4.2.6 Projeto
Diante desta análise, o modelo do conversor, foi mantido e foi realizada a simulação
do sistema. Na figura 28, está apresentado o resumo do sistema.
4.2.7 Payback
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) – Ranking Das Tarifas. Disponível em:
<https://www.aneel.gov.br/ranking-das-tarifas>. Acessado em: maio, 2020.
CRESESB, Energia solar: Princípios e aplicações. Rio de Janeiro, 2006. 28 p. Disponível em:
<http://www.cresesb.cepel.br/download/tutorial/tutorial_solar_2006.pdf>. Acesso em:
22 de maio de 2020.
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Editoras Atlas,
2002. 175p.
PENA, Rodolfo F. Alves. "Fontes renováveis de energia"; Brasil Escola. Disponível em.
Acesso em 30 de maio de 2020.
PORTAL Solar S.A: Tipos de Células Fotovoltaicas. São Paulo: Portal Solar, 2011.
correspondente bancário. Disponível em:
https://www.portalsolar.com.br/celulafotovoltaica.html. Acesso em: 25 de abril de 2020.
SMART Sun Engenharia: Energia solar fotovoltaica. São Paulo. Disponível em:
https://www.smartsunengenharia.com/energia-solar-fotovoltaica. Acesso em: 28 de abril de
2020.
SOUZA, André. Eternit: parceria com UFSC para teste de telhas FV. Revista FotoVolt, São
Paulo, v.5, n.28, p.08-19, maio, 2020.
SÃO PAULO. Prysmian Cables & Systems. Baixa tensão. São Paulo,
1999. Disponível em:
<https://br.prysmiangroup.com/sites/default/files/atoms/files/Guia_Dimensionamento_Baixa_
Tensao.pdf>. Acesso em: maio, 2020.
VILLALVA, M. G., Energia Solar Fotovoltaica: Conceitos e Aplicações, 2ª ed. rev. e atual,
São Paulo, Brasil: Érica, 2015