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EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
RIO DE JANEIRO
2023
©2023
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA
Praça General Tibúrcio, 80 – Praia Vermelha
Rio de Janeiro – RJ CEP: 22290-270
Este exemplar é de propriedade do Instituto Militar de Engenharia, que poderá incluí-lo em base
de dados, armazenar em computador, microfilmar ou adotar qualquer forma de arquivamento.
É permitida a menção, reprodução parcial ou integral e a transmissão entre bibliotecas deste
trabalho, sem modificação de seu texto, em qualquer meio que esteja ou venha a ser fixado,
para pesquisa acadêmica, comentários e citações, desde que sem finalidade comercial e que
seja feita a referência bibliográfica completa.
Os conceitos expressos neste trabalho são de responsabilidade do autor e dos orientadores.
Rio de Janeiro
2023
MARCELO MENDONÇA GONÇALVES
Rio de Janeiro
2023
À minha amada família, em especial meu querido Pai e minha doce Mãe.
AGRADECIMENTOS
The share of energy generated by renewable sources by electrical energy generation around
the world has been increasing significantly. It can be seen that the world is going through
a transition in the way of generating energy, motivated mainly by environmental issues
and also by the search for the use of primary sources available in abundance, as in the case
of solar energy. In Brazil, the significant increase in the start-up of solar parks indicates
progress towards consolidating this type of generation as part of the total electricity energy
supply. Due to geographical characteristics, photovoltaic power plants are connected in
regions with a low presence of synchronous machines, so that at the connection point there
are low levels of short-circuit power. In addition, the option for photovoltaic generation
sources over conventional ones, such as synchronous generators, is an alternative for
expanding the generating complex and the displacement of thermoelectric plants in the
order of economic dispatch contribute to reducing the relationship between inertia and
installed capacity in the system, increasing difficulties for frequency control during large
disturbances. In view of all, this work presents a robust model of a large equivalent electrical
network, which covers the North/Northeast sub-regions, where the largest volume of wind
and solar generation in the National Interconnected System (SIN) is concentrated, and the
Midwest/Southeast sub-regions, where the large load centers are concentrated. It is shown
in this study that, attributing inertial characteristics to the converters, becoming them
capable of emulating an inertial response to a disturbance in the system and promoting
voltage and frequency control, it is possible to obtain considerable advances in system
operation and prevent the system from collapsing and with this, be turned off.
CS Compensador Síncrono
Λ Lambda
∈ Pertence
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.2 PANORAMA DA GERAÇÃO FOTOVOLTAICA NO BRASIL . . . . . . . . 25
1.2.1 EXPANSÃO CONTRATADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
1.2.2 DESAFIOS TÉCNICOS QUANTO A EXPANSÃO DA GERAÇÃO FOTOVOLTAICA 26
1.2.2.1 INÉRCIA SISTÊMICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
1.2.2.2 NÍVEL DE CURTO-CIRCUITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
1.2.2.3 QUALIDADE DE ENERGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
1.2.2.4 ASPECTOS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
1.3 DESAFIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
1.4 OBJETIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2 ESTADO DA ARTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.1 MODELAGEM DE REDE ELÉTRICA EQUIVALENTE . . . . . . . . . . . 30
2.2 MODELO DE GERADOR SÍNCRONO E SEU SISTEMA DE CONTROLE . 31
2.3 MODELOS DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS PARA ESTUDOS ELÉTRICOS 34
5 CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
APÊNDICE A – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA
- UNE ANGRA I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
1 INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
No Brasil, segundo informações da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a
geração de energia elétrica através de fontes renováveis instaladas nas regiões norte e
nordeste, passará dos atuais 6GW de capacidade para 15GW, prevista para ocorrer até o
ano de 2026, ou seja, um aumento de 150(%). Essa tendência de crescimento será mantida
tendo a expectativa de que até 2030 se tenha um incremento de mais 10GW. Além disso,
apesar da matriz elétrica brasileira ser majoritariamente hídrica, nos últimos anos, a
utilização de fontes alternativas, como a eólica e a fotovoltaica (FV), tem apresentado um
aumento expressivo na participação da matriz energética nacional. Segundo o Balanço
Energético Nacional (BEN) de 2022 (1), as parcelas dessas fontes somadas representavam
cerca 13,6(%) da energia gerada no Brasil. É importante destacar que analisando os últimos
BEN, apesar da energia FV ainda não possuir uma parcela significativa na matriz elétrica,
cerca de 2,6(%) em 2021, a geração FV vem apresentando um crescimento expressivo,
atingindo a marca de crescimento de 52,9(%) no ano de 2021 em relação ao ano de 2020. Os
dados de distribuição de energia do Brasil nos anos de 2021 e 2020 podem ser visualizados
na Figura 1 e na Figura 2.
Figura 1 – Dados percentuais de fontes de geração de energia elétrica, ano 2021. Fonte: (1)
Capítulo 1. Introdução 23
Figura 2 – Dados percentuais de fontes de geração de energia elétrica, ano 2020. Fonte: (1)
E é nesse contexto que está sendo desenvolvida essa dissertação, para avaliar a
análise e operação de conversores fotovoltaicos numa rede preparada para receber esse
montante de energia a ser gerada.
A modelagem de uma rede elétrica equivalente não é uma tarefa simples. Os
fenômenos transitórios em sistemas de potência são causados por operações de chaveamento,
defeitos (curto-circuitos), e outros distúrbios, tais como surtos atmosféricos, podendo gerar
sobretensões, sobrecorrentes, formas de onda distorcidas, e transitórios eletromecânicos.
Os eventos transitórios abrangem uma extensa faixa de frequência e dependendo das
características do sistema e da causa primária da condição transitória, podem ter uma
duração de alguns microssegundos a vários ciclos da frequência fundamental do sistema
(2).
Na análise de sistemas em regime permanente, uma série de simplificações pode
ser aplicada sem que a precisão dos resultados seja afetada significativamente. Já nos
estudos de transitórios eletromagnéticos, o nível de detalhamento dos modelos matemáticos
dos equipamentos deve ser rigoroso. Os elementos que compõem o sistema elétrico, tais
como linhas de transmissão, transformadores e diversos outros equipamentos devem ser
representados o mais precisamente possível, considerando seus fenômenos físicos tais como
ondas viajantes em linhas de transmissão, saturação e histerese de transformadores, dentre
outros (3). Pontanto, considerando a complexidade de um sistema de transmissão de
grande porte, representar todos os seus equipamentos torna-se uma tarefa inviável, tanto
no que tange ao esforço empenhado pelo analista em preparar os dados de toda a rede
com detalhes, quanto ao esforço computacional (tempo de processamento) despendido
para se realizar os estudos de transitórios eletromagnéticos.
Capítulo 1. Introdução 24
• Redespacho da potência transmitida pelos elos CCAT para contribuir para atenuar
o déficit de geração do sistema receptor durante grandes perturbações;
• A variabilidade das fontes renováveis provoca uma maior variação dos fluxos de
potência (em valores absolutos e temporal). Devido ao alto grau de expansão das
fontes renováveis, os sistemas de transmissão devem ser adaptados a este novo
paradigma;
• A rede deve estar preparada para lidar com uma quantidade maior de perda de
geração, por exemplo, quando a irradiação solar em uma determinada área reduz de
forma muito rápida.
1.3 Desafio
A injeção de potência oriunda de parques solares no sistema elétrico brasileiro tem
crescido de forma significativa e a tendência é que seja cada vez maior. Essa realidade trás
grandes desafios para a análise e operação do sistema, visto que é comum, em plataformas
como o PSCAD, avaliar o desempenho do conversor e seu sistema de controle, em sistemas
testes bem reduzidos, ou até mesmo conectados apenas a uma barra infinita. A modelagem
de redes equivalentes de médio/grande porte que possa representar o comportamento do
sistema de forma qualitativa e quantitativa, diante de perturbações, não é uma tarefa
trivial, ainda mais quando se trata de uma rede consideravelmente malhada como é o caso
dos subsistemas Centro-Oeste/Sudeste onde se localizam os principais centros de carga.
Soma-se a isso a dificuldade de inserir no modelo dessa rede equivalente a interligação com
o subsistema Norte/Nordeste que é de onde virão os grandes blocos de potência a serem
gerados através da geração dos parque solares.
Com uma rede reduzida é difícil representar a presença e o impacto/contribuição
de oscilações eletromecânicas de grandes usinas que utilizam máquinas síncronas e que
estão conectadas no sistema. Ou seja, numa rede reduzida é inevitável perder algumas
características eletromagnéticas e eletromecânicas. Por outro lado, com um sistema maior,
essas características eletromecânicas são melhor preservadas e com isso o comportamento
do conversor pode ser testado e analisado de uma forma mais qualitativa. Além disso,
com esses desafios vencidos, será possível observar o impacto regional das usinas solares e
eólicas inseridos no sistema elétrico diante de elos de corrente contínua. Numa projeção
Capítulo 1. Introdução 28
futura, esses conversores poderão apresentar problemas, pois são os que mais são afetados
pela diminuição da potência de curto-circuito em relação à potência instalada do sistema.
Ou seja, a capacidade de geração do sistema continua subindo, porém não é acompanhada
da mesma elevação da potência de curto-circuito.
1.4 Objetivo
Os principais objetivos do trabalho são:
2 ESTADO DA ARTE
Na década de 1980, o modelo proposto por (11) foi aperfeiçoado em (13) com a
inclusão de um ramo RC para uma melhor representação da resposta do modelo equivalente
para frequências mais altas. Tanto em (11) como em (12) e (13), a idéia central é equiparar
a impedância da rede equivalente à rede original somente nos pontos de ressonância.
Conforme é apresentado em (14), foi desenvolvido um processo que pudesse sintetizar
a modelagem de redes elétricas equivalente que atendesse um amplo espectro de frequência
de forma sistematizada. Em (15) é apresentada uma técnica de síntese de equivalentes
multibarras como combinações de equivalentes monobarra. Segundo os autores, este método
é mais geral que o apresentado em (14) permitindo a síntese através das conexões série ou
paralelo de qualquer combinação de elementos RLC. Em contrapartida, uma solução mais
complexa é exigida para a obtenção dos valores dos elementos RLC em questão. Diferente
das primeiras referências sobre equivalentes para uma faixa de frequências, onde somente
os pontos de ressonância eram levados em consideração, em (14) e (15) diversos outros
pontos da faixa de frequências de interesse são considerados na síntese dos circuitos RLC.
A determinação de equivalentes dinâmicos também foi tema abordado e apresentado
em alguns trabalhos analíticos. São apresentados em (16) e (17) trabalhos de equivalentes
dinâmicos propondo a modelagem das redes elétricas através do uso de equações algébricas
e diferenciais (sistemas descritores). Em (17) é proposta a síntese de circuitos RLC
para a determinação de equivalentes dinâmicos monobarra para estudos de transitórios
eletromagnéticos a partir dos polos dominantes.
A análise modal também foi aplicada em outros trabalhos. Em (18) são propostos
diversos algoritmos que possibilitam uma análise modal em redes elétricas de grande porte
de qualquer tipo de complexidade, utilizando a matriz Y(s). Os algoritmos possibilitam o
cálculo de polos, zeros e resíduos de funções de transferência, sensibilidades a parâmetros,
resposta no tempo e resposta em frequência. Todos estes algoritmos possuem grande
robustez e eficiência e utilizam as propriedades esparsas da matriz de admitância nodal
da rede elétrica. Foram apresentadas aplicações em estudos de ressonância subsíncrona,
harmônicos e transitórios eletromagnéticos. Neste trabalho ressalta-se o algoritmo para
cálculo sequêncial de polos dominantes (19) bem como os modelos adotados.
Em (29), buscando facilitar a utilização dos modelos citados, instruções são apre-
sentadas com os seguintes objetivos:
• Barras retidas;
• Barras de fronteiras;
O conjunto ds barras retidas é a parte da rede elétrica que é representada por todas
as barras que compõem a rede elétrica equivalente, incluindo as barras de fronteira.
As barras de fronteira delimitam uma região,isto é, são os limites da rede elétrica
equivalente. Nessas barras estão localizadas as impedâncias de Thevenin que representam a
contribuição do Sistema de Potência naquela barra, denominados de equivalentes próprios.
Os equivalentes próprios, alimentados por uma fonte de tensão com o mesmo nível de tensão
ao qual foi originado, permitem reproduzir a contribuição de potência de curto-circuito
do sistema naquele ponto. Salienta-se que essa contribuição é referente apenas à parte do
sistema externo, ou seja, à contribuição das barras retidas não são consideradas.
As conexões de transferência são as conexões que surgem entre as barras de fronteira
resultado da redução do Sistema de Potência. Essas conexões preservam uma característica
importante do sistema elétrico interligado. Elas são representadas por impedâncias de
transferência obtidas a partir do equivalente de Thevenin entre as barras de fronteiras
consideradas. Em outras palavras, as impedâncias de transferências representam as conexões
que surgem entre as barras de fronteira devido à redução do sistema.
Figura 7 – Fluxograma para expansão de cada ramo “i” a partir da barra zero.
Figura 8 – Diagrama esquemático das regiões que abrangem a rede elétrica equivalente e
seus principais pontos de conexão.
A teoria das linhas de transmissão estabelece a ponte entre a análise dos campos
eletromagnéticos e a teoria dos circuitos. O fenômeno de propagação de ondas em linhas
de transmissão pode ser abordado como uma extensão da teoria dos circuitos ou como
uma especialização das equações de Maxwell. A diferença fundamental entre a teoria
dos circuitos e a teoria da linha de transmissão é o comprimento elétrico. Na teoria dos
circuitos as dimensões físicas são muito menores que o comprimento de onda, enquanto que
na teoria das linhas de transmissão a distância é uma fração considerável do comprimento
de onda. A linha de transmissão é vista como um circuito de parâmetros distribuídos,
em que a tensão e a corrente variam em amplitude e fase ao longo da linha. Devido ao
fenômeno de propagação de ondas, a representação da linha de transmissão, dependendo
do tipo de estudo a ser realizado, pode exigir uma representação mais detalhada ou não.
Paras as linhas de transmissão que fazem parte da rede elétrica equivalente apresentadas
nesse trabalho foram adotados os seguintes modelos:
3.1.3.4 Transformadores
20M W − 18M W
× 100 ≈ 11%. (3.1)
18M W
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 67
O segundo sistema representa o gerador ligado a uma barra infinita por meio de
uma impedância, Figura 11. A impedância de ligação com a barra infinita é a impedância
de curto-circuito, que representa o acoplamento deste gerador com o sistema no qual está
conectado. Nesta representação é possível identificar a dinâmica do gerador e do regulador
de tensão, quando o gerador está em carga e ligado ao sistema. Ressalta-se que este sistema
foi utilizado para validar os limitadores de corrente estatórica, máxima corrente de campo,
subexcitação, sobre-excitação e Volt/Hertz. Este sistema também é utilizado para validar
o modelo do regulador de velocidade com a rejeição total do gerador.
• Aplicação de curto-circuito;
As simulações listadas acima foram realizadas com os sistemas definidos nas Figuras
10 e 11. Para avaliar o desempenho dinâmico do modelo foram disponibilizadas as seguintes
grandezas:
• Tensão terminal;
• Tensão de campo;
• Corrente de campo;
• Potência Elétrica;
• Potência Reativa;
• Frequência.
Ressalta-se que para o gerador a vazio foram avaliadas a tensão terminal, a tensão
de campo e a corrente de campo, e para o regulador de velocidade foi incluída a potência
mecânica. Para que o modelo no PSCAD ficasse equivalente ao modelo do ANATEM, o
valor da corrente de campo extraída da máquina síncrona foi multiplicado por um fator de
escala antes da entrada no modelo do regulador de tensão. Seu valor é dado pelo inverso
da subtração entre o a reatância de eixo direto e a reatância de Potier: 1/(Xd − Xp ).
resultados de simulação do Anatem. Ressalta-se que estas simulações foram realizadas com
o gerador a vazio. A curva de saturação do PSCAD foi calculada a partir dos parâmetros
da curva de saturação do Anatem, Figura 13, através dos valores de Y1, Y2 e X1, Figura 12,
(34). Na Tabela 18 verifica-se os valores da curva de saturação calculados para o PSCAD
e a sua curva está apresentada na Figura 14.
Na Figura 15 observa-se a comparação das curvas de saturação do Anatem e do
PSCAD.
tensões terminais, Figura 25, já foi explicado anteriomente. As tensões de campo, Figura
26, e as correntes de campo, Figura 27, apresentam o mesmo comportamento.
Para validar o modelo deste limitador foi aplicado degrau de +75(%) na referência
do regulador de tensão. A aplicação de degraus menores ou iguais a 70(%) não sensi-
bilizariam este limitador. Também, nesta simulação, todos os outros limitadores foram
desabilitados, inclusive o PSS. Ademais foi aberto o limite superior da tensão de referência,
que originalmente estava em 1,05 pu. Como explicado anteriormente, os modelos do PSCAD
e Anatem não são iguais, portanto, as correntes de campo têm valores diferentes. Como
este limitador possui como entrada a corrente de campo, os resultados das simulações
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 93
entre os dois programas de simulação ficarão diferentes, Figura 42 e Figura 43, e portanto,
insuficientes para validação do modelo do limitador. Sendo assim, a validação foi realizada
fazendo-se uso de um recurso do Anatem chamado SINARQ. A corrente de campo de
entrada do limitador no PSCAD foi exportada, e, por meio do SINARQ, importada para
o Anatem. Desta forma garante-se que os modelos dos limitadores nos dois programas
tenham a mesma entrada. Na Figura 44 e na Figura 45 mostra-se, respectivamente, os
valores de entrada e saída dos limitadores. Neste caso os limitadores foram extraídos do
modelo do regulador de tensão e simulados isoladamente. Destaca-se que todas as grandezas
apresentam um comportamento idêntico nos dois programas de simulação. Ressalta-se que
a corrente de campo IFD extraída do modelo do gerador é multiplicada por um fator de
ajuste de base tornando-se assim a corrente de campo ajustada IFDM que será entrada
para o limitador.
Para validar o modelo deste limitador foi aplicado degrau de -10(%) na referência
do regulador de tensão. O PSS e todos os demais limitadores foram desabilitados. Como
explicado anteriormente, os modelos do PSCAD e Anatem não são iguais, logo, as correntes
de campo apresentam valores diferentes. Como este limitador possui como entrada a
corrente de campo, os resultados das simulações entre os dois programas de simulação
ficarão diferentes, Figura 46 e Figura 47, e portanto, insuficientes para validação do modelo
do limitador. Sendo assim, a validação foi realizada fazendo-se uso de um recurso do
Anatem chamado SINARQ. Na Figura 48 e na Figura 49 mostra-se, respectivamente,
os valores de entrada e saída dos limitadores. Neste caso os limitadores foram extraídos
do modelo do regulador de tensão e simulados isoladamente. Verifica-se que todas as
grandezas apresentam comportamento idêntico nos dois programas.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 96
3.2.6.9 Curto-Circuito
O sistema com gerador ligado a uma barra infinita, por meio de uma impedância,
possibilita validar o modelo do regulador de tensão para uma perturbação de grandes
proporções no sistema, ou seja, aplicação de um curto circuito. Nesta simulação o curto-
circuito tem a duração de 100 ms e foi aplicado na barra de alta do sistema equivalente,
sistema da Figura 11. Observa-se que todas as grandezas (Figura 76 até a Figura 82)
apresentam um comportamento semelhante nos dois programas de simulação utilizado.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 111
O interesse das análises a serem realizadas nesse trabalho está no CFR, que tem
como objetivo principal fazer o controle da amplitude da tensão e da frequência de saída.
Os conversores CFR tem como característica o funcionamento como fonte de tensão
com baixa impedância de saída. A alimentação do CFR é feita através de alguma fonte
de tensão estável a fim de possibilitar o controle da energia injetada na rede de forma
constante. Em relação ao controle pimário, o CFR conta com o controle de frequência e de
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 117
dω
J = Tm − Te + Dp ω (3.2)
dt
O controlador principal escolhido foi proposto inicialmente em (27), e basicamente,
reproduz o modelo do gerador síncrono, ou seja, conta-se com a representação do circuito de
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 118
Pset
Tm = (3.3)
ωref
Assumindo a simplificação adotada para uma máquina de dois polos (um par de
polos, p = 1). O controle de queda de frequência é composto pela malha de controle que
gera o torque de queda TD , que pode ser expresso por equação (4.3) e equação (4.4),
respectivamente.
TD = (ωref − ω) · Dp , (3.4)
∆T
Dp = (3.5)
∆ω
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 119
dω
J = Tm − Te + Dp · (ωref − ω) (3.6)
dt
4 SIMULAÇÕES E RESULTADOS
São simuladas faltas monofásicas, bifásicas e trifásicas, além disso, como o conversor
emula uma máquina síncrona virtual, é feita uma análise de sensibilidade comparando
os resultados com três valores distintos de constante de inércia, ou seja, três cenários
avaliados. Os valores de inércia adotados são valores típicos para máquinas síncronas
r
conforme é apresentado em (41), em que, para uma máquina térmica com 3600 min (2
polos), o valor da constante de inérica H varia de 2,5 a 6,0. Dessa forma, cada um dos
três cenários é descrito a seguir:
Cabe aqui destacar que os parques solares atualmente utilizam conversor seguidor
de rede, onde o controle da tensão é dependente principalmente do sistema interligado,
uma vez que o conversor seguidor de rede opera com o controle da corrente, ou seja, como
um gerador fonte de corrente e com isto, apresenta algumas limitações ou necessidades
Capítulo 4. Simulações e Resultados 122
de reforço na rede elétrica onde poderia estar disponível a geração de grandes blocos de
potência advindo da energia solar. Em outras palavras, isso significa que no Brasil, por
exemplo, podem existir localidades com grande potencial de geração de energia a partir
da fonte solar, porém sem estrutura de rede elétrica, o que demandaria reforços na rede
para viabilizar a conexão e operação do parque solar através de uma rede que fosse capaz
de garantir o suporte de energia reativa e com isso o controle da tensão. Nesse contexto,
utilizando conversor formador de rede, este ajuda a controlar a tensão, inclusive fornecer
a uma rede passiva. Além disso, na rede passiva pode ter cargas como motores tendo a
necessidade de energização ou partida dos mesmos, e com isso a necessidade de controlar
a frequência, consequentemente, da necessidade de inércia mecânica. De acordo com as
últimas pesquisas esta inércia mecânica pode ser emulada através da inclusão (basicamente
da equação de swing da máquina síncrona) de uma malha de controle relacionada ao cálculo
da frequência a partir do desbalanço de potência mecânica e elétrica (torque acelerante).
Dessa forma, nos itens a seguir são apresentados os resultados do comportamento da tensão,
potência e torque acelerante diante de uma perturbação no sistema após implementada no
modelo proposto a malha de controle mencionada.
Capítulo 4. Simulações e Resultados 123
Figura 100 – Tensão medida na barra da SE 500kV Boa Esperança com aplicação de
curto-circuito monofásico.
Figura 101 – Tensão medida em pu na barra da SE 500kV Boa Esperança com aplicação
de curto-circuito bifásico.
Figura 102 – Tensão medida em pu na barra da SE 500kV Boa Esperança com aplicação
de curto-circuito trifásico.
Capítulo 4. Simulações e Resultados 128
Figura 103 – Potência ativa em pu gerada pela UFV Teresina 2 com aplicação de
curto-circuito monofásico.
Figura 104 – Potência ativa gerada em pu pela UFV Teresina 2 com aplicação de
curto-circuito bifásico.
Figura 105 – Potência ativa gerada em pu pela UFV Teresina 2 com aplicação de
curto-circuito trifásico.
Capítulo 4. Simulações e Resultados 130
Figura 106 – Potência ativa gerada em pu pelo CS conectado à SE 230kV Teresina 2 com
aplicação de curto-circuito monofásico.
Figura 107 – Potência ativa gerada em pu pelo CS conectado à SE 230kV Teresina 2 com
aplicação de curto-circuito bifásico.
Figura 108 – Potência ativa gerada em pu pelo CS conectado à SE 230kV Teresina 2 com
aplicação de curto-circuito trifásico.
Capítulo 4. Simulações e Resultados 131
Figura 109 – Potência ativa gerada em pu pelo CS conectado à SE 500kV Garanhuns com
aplicação de curto-circuito monofásico.
Figura 110 – Potência ativa gerada em pu pelo CS conectado à SE 500kV Garanhuns com
aplicação de curto-circuito monofásico.
Figura 111 – Potência ativa gerada em pu pelo CS conectado à SE 500kV Garanhuns com
aplicação de curto-circuito monofásico.
Capítulo 4. Simulações e Resultados 132
Figura 112 – Potência ativa gerada em pu pela UHE conectado à SE 500kV Boa
Esperança com aplicação de curto-circuito monofásico.
Figura 113 – Potência ativa gerada em pu pela UHE conectado à SE 500kV Boa
Esperança com aplicação de curto-circuito bifásico.
Figura 114 – Potência ativa gerada em pu pela UHE conectado à SE 500kV Boa
Esperança com aplicação de curto-circuito trifásico.
Capítulo 4. Simulações e Resultados 133
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
4 BECK, H.; HESSE, R. Virtual synchronous machine. In: In: 2007 9th International
Conference on Electrical Power Quality and Utilisation. [S.l.]: ISSN 2150-6655. 22, 37,
2007. p. 1–6.
5 DRIESEN, J.; VISSCHER, K. Virtual synchronous generators. In: In: 2008 IEEE
Power and Energy Society General Meeting - Conversion and Delivery of Electrical Energy
in the 21st Century. [S.l.]: ISSN 1932-5517. 22, 37, 2008. p. 1–3.
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surge estudies: Transient equivalent of a complex network". In: IEEE Transactions on
Power Apparatus Systems, vol. PAS-89 (Nov./Dec. 1970), pp.1717-26. [S.l.: s.n.], 1970.
Referências 138
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In: CIRED. [S.l.: s.n.], 2018. 25, 27. [S.l.: s.n.], 2018.
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virtual synchronous generator with adoptive virtual inertia,". In: in Energy Conversion
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s.n.], 1994.
140
1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD03
6 ( . . . . . . . UNE Angra I
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X’ q ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T’ q ) (T" d ) (T" q )
8 (0100 100 1 7 2 . 0 1 6 7 . 9 4 8 . 8 0 8 0 . 0 0 3 3 . 7 0 2 6 . 6 5 . 3 0 0 . 6 2 5 0 . 0 4 8 0 . 0 6 6
9 0100 172.0167.948.8080.0033.70 26.6 5.300.6250.0480.066
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 0100 3.859 760.0 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UNE Angra I
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 0100 2 0.016 10.50 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
141
1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD03
6 ( . . . . . . . UNE Angra I I
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X’ q ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T’ q ) (T" d ) (T" q )
8 (0101 0101 1 6 0 . 0 1 5 2 . 0 4 6 . 9 0 8 7 . 5 0 3 1 . 9 0 2 7 . 0 6 . 2 0 2 . 0 0 0 . 0 5 4 0 . 2 0 0
9 0101 160.0152.046.9087.5031.90 27.0 6.20 2.000.0540.200
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 0101 4.510 1458. N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UNE Angra I I
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 0101 2 0.0201 8.5472 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
142
1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD03
6 ( . . . . . . . UTN Angra 3 = UTN Angra 2
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X’ q ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T’ q ) (T" d ) (T" q )
8 (0102 0102 1 6 0 . 0 1 5 2 . 0 4 6 . 9 0 8 7 . 5 0 3 1 . 9 0 2 7 . 0 6 . 2 0 2 . 0 0 0 . 0 5 4 0 . 2 0 0
9 0102 160.0152.046.9087.5031.90 27.0 6.20 2.000.0540.200
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 0102 4.510 1458. N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UNE Angra I I I = UNE Angra I I
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 0102 2 0.0201 8.5472 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
143
1 (===============================================================================
4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 DMDG MD02
9 ( . . . . . . . CS Araraquara
10 ( . . . . . . . A t u a l i z a d o conforme r e l a t o r i o de pre−o p e r a c i o n a l
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 (6903 6903 1 1 1 . 9 3 . 2 5 . 22. 12. 6.0 .25 .41
13 (6903 111. 93. 25. 22. 12. 6.0 .25 .41
14 6903 111. 93. 25. 22. 12. 6.0 .25 .41
15 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
16 6903 .18 2.2 .1 300. N
17 999999
18 DCST
19 ( . . . . . . . CS Araraquara
20 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
21 6903 2 .0172 6.0267 .8
22 999999
23 FIM
144
1 (===============================================================================
4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 (
11 (−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
12 ( 12 − CHESF
13 (−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
14 (
15 ( . . . . . . . UHE Boa Esperanca − g e r a d o r e s 1 , 2
16 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
17 (1210 1210 7 9 . 0 4 9 . 0 2 4 . 0 14.5 13.0 4.00 0.033.0676
18 1210 79.0 49.0 24.0 14.5 13.0 4.00 0.033.0676
19 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
20 1210 0.4 4.10 52.2 N
21 (
22 (
23 (
24 999999
25 (===============================================================================
28 (
29 DCST
30 ( . . . . . . . UHE Boa Esperanca − g e r a d o r e s 1 , 2
31 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
32 1210 2 0.0184 9.280 0.80
33 (
34 (
35 999999
36 (
145
1 (===============================================================================
4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 ( . . . . . . . UHE Boa Esperanca − g e r a d o r e s 3 , 4
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 ( 1 2 1 1 1211 1 0 0 . 0 6 8 . 0 3 0 . 0 22.0 7.5 6.89 0.040.110
13 1211 100.0 68.0 30.0 22.0 7.5 6.89 0.040.110
14 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
15 1211 0.4 3.92 67.0 N
16 (
17 999999
18 (===============================================================================
21 (
22 DCST
23 ( . . . . . . . UHE Boa Esperanca − g e r a d o r e s 3 , 4
24 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
25 1211 2 0.04724 6.97121 0.80
26 (
27 999999
146
1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD03
6 ( . . . . . . . UTE TKCSA ( Gas − 2 x 160 MVA)
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X’ q ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T’ q ) (T" d ) (T" q )
8 (5000 5000 2 2 0 . 0 2 0 3 . 9 2 2 . 2 3 6 . 3 1 6 . 7 1 4 . 8 7 . 8 9 0 . 7 7 0 . 0 1 8 0 . 0 2 7
9 (5000 220.0203.9 22.2 36.3 16.7 14.8 7.89 0.770.0180.027
10 5000 220.0203.9 22.2 36.3 16.7 14.8 7.89 0.770.0180.027
11 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
12 5000 0.258.795 160.0 N
13 (
14 999999
15 DCST
16 ( . . . . . . . UTE TKCSA ( Gas − 2 x 160MVA)
17 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
18 5000 2 .0135002 7.752701 0.8
19 (
20 999999
21 (
22 FIM
147
1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD03
6 ( . . . . . . . UTE TKCSA ( Gas − 2 x 160 MVA)
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X’ q ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T’ q ) (T" d ) (T" q )
8 (5000 5000 2 2 0 . 0 2 0 3 . 9 2 2 . 2 3 6 . 3 1 6 . 7 1 4 . 8 7 . 8 9 0 . 7 7 0 . 0 1 8 0 . 0 2 7
9 (5000 220.0203.9 22.2 36.3 16.7 14.8 7.89 0.770.0180.027
10 5000 220.0203.9 22.2 36.3 16.7 14.8 7.89 0.770.0180.027
11 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
12 5000 0.258.795 160.0 N
13 (
14 999999
15 DCST
16 ( . . . . . . . UTE TKCSA ( Gas − 2 x 160MVA)
17 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
18 5000 2 .0135002 7.752701 0.8
19 (
20 999999
21 (
22 FIM
148
1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD03
6 ( . . . . . . . UTE TKCSA ( Vapor − 1 x 3 8 7 . 5 MVA)
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X’ q ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T’ q ) (T" d ) (T" q )
8 (5001 5001 1 7 1 . 0 1 6 3 . 9 2 5 . 8 4 2 . 6 1 9 . 9 1 7 . 2 5 . 1 2 0 . 1 5 0 . 0 1 9 0 . 0 2 9
9 5001 171.0163.9 25.8 42.6 19.9 17.2 5.12 0.150.0190.029
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 5001 0.265.394 387.5 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UTE TKCSA ( Vapor − 1 x 3 8 7 . 5MVA)
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 5001 2 .0120069 6.551158 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
149
1 (===============================================================================
4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 (−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
11 ( 3 − CEMIG
12 (−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
13 (
14 ( . . . . . . . UHE Emborcacao
15 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
16 (0300 0300 9 2 . 8 9 6 8 . 9 9 3 1 . 9 9 25.5913.99 5.00 .065 .085
17 (0300 92.8968.9931.99 25.5913.99 5.00 .065 .085
18 0300 92.8968.9931.99 25.5913.99 5.00 .065 .085
19 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
20 0300 4.722 313.6 N
21 999999
22 DCST
23 ( . . . . . . . UHE Emborcacao
24 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
25 0300 2 0.020 7.50 0.8
26 999999
27 FIM
150
1 (===============================================================================
4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 (−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
11 ( 3 − CEMIG
12 (−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
13 (
14 ( . . . . . . . UHE Emborcacao
15 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
16 (0300 0300 9 2 . 8 9 6 8 . 9 9 3 1 . 9 9 25.5913.99 5.00 .065 .085
17 (0300 92.8968.9931.99 25.5913.99 5.00 .065 .085
18 0300 92.8968.9931.99 25.5913.99 5.00 .065 .085
19 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
20 0300 4.722 313.6 N
21 999999
22 DCST
23 ( . . . . . . . UHE Emborcacao
24 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
25 0300 2 0.020 7.50 0.8
26 999999
27 FIM
151
1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD02
6 ( . . . . . . . UHE E s t r e i t o ( 8 x 1 5 1 . 8 MVA)
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
8 (5400 5400 1 0 3 . 5 6 9 . 6 3 5 . 3 30.1 14.0 7.5 0.07 0.11
9 5400 103.5 69.6 35.3 30.1 14.0 7.5 0.07 0.11
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 5400 3.55 151.8 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UHE E s t r e i t o ( 8 x 1 5 1 . 8 MVA)
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 5400 2 0.00608 8.60332 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
152
1 (===============================================================================
4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 DMDG MD02
9 ( . . . . . . . CS Araraquara
10 ( . . . . . . . A t u a l i z a d o conforme r e l a t o r i o de pre−o p e r a c i o n a l
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 (6903 6903 1 1 1 . 9 3 . 2 5 . 22. 12. 6.0 .25 .41
13 (6903 111. 93. 25. 22. 12. 6.0 .25 .41
14 6903 111. 93. 25. 22. 12. 6.0 .25 .41
15 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
16 6903 .18 2.2 .1 300. N
17 999999
18 DCST
19 ( . . . . . . . CS Araraquara
20 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
21 6903 2 .0172 6.0267 .8
22 999999
23 FIM
153
1 (===============================================================================
4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 ( . . . . . . . UHE Furnas
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 (0107 0107 7 6 . 3 5 6 . 0 2 9 . 0 20.5 12.00 5.00 .085 .2854
13 (0107 76.3 56.0 29.0 20.5 12.00 5.00 .085 .2854
14 0107 76.3 56.0 29.0 20.5 12.00 5.00 .085 .2854
15 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
16 0107 5.000 160.0 N
17 999999
18 DCST
19 ( . . . . . . . UHE Furnas
20 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
21 0107 2 .0177 7.6795 0.8
22 999999
23 FIM
154
1 (===============================================================================
4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 ( . . . . . . . UHE Furnas
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 (0107 0107 7 6 . 3 5 6 . 0 2 9 . 0 20.5 12.00 5.00 .085 .2854
13 (0107 76.3 56.0 29.0 20.5 12.00 5.00 .085 .2854
14 0107 76.3 56.0 29.0 20.5 12.00 5.00 .085 .2854
15 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
16 0107 5.000 160.0 N
17 999999
18 DCST
19 ( . . . . . . . UHE Furnas
20 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
21 0107 2 .0177 7.6795 0.8
22 999999
23 FIM
155
1 (===============================================================================
4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 (===============================================================================
11 (
12 DMDG MD02
13 ( . . . . . . . CS Araraquara
14 ( . . . . . . . A t u a l i z a d o conforme r e l a t o r i o de pre−o p e r a c i o n a l
15 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
16 ( 6 9 0 3 6903 1 1 1 . 9 3 . 2 5 . 22. 12. 6.0 .25 .41
17 6903 111. 93. 25. 22. 12. 6.0 .25 .41
18 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
19 6903 .18 2.2 .1 300. N
20 (
21 999999
22 DCST
23 (
24 ( . . . . . . . CS Araraquara
25 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
26 6903 2 .0172 6.0267 .8
27 (
28 999999
29 (
30 FIM
156
1 (===============================================================================
4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 ( . . . . . . . CS I b i u n a
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 (0138 0138 1 7 0 . 0 1 0 0 . 0 3 7 . 0 22.0 15.4 9.00 .060 .200
13 (0138 170.0100.0 37.0 22.0 15.4 9.00 .060 .200
14 0138 170.0100.0 37.0 22.0 15.4 9.00 .060 .200
15 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
16 0138 1.600 300.0 N
17 999999
18 DCST
19 ( . . . . . . . CS I b i u n a
20 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
21 0138 2 0.018 7.305 0.8
22 999999
23 FIM
157
1 (===============================================================================
4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 ( . . . . . . . UHE I t u m b i a r a
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 ( 0 1 0 9 0109 7 3 . 0 5 2 . 0 2 6 . 0 20.0 19.0 8.30 .060 .030
13 ( 0 1 0 9 73.0 52.0 26.0 20.0 19.0 8.30 .060 .030
14 0109 73.0 52.0 26.0 20.0 19.0 8.30 .060 .030
15 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
16 0109 4.310 365.0 N
17 999999
18 DCST
19 ( . . . . . . . UHE I t u m b i a r a
20 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
21 0109 2 0.017 10.125 0.8
22 999999
158
1 (===============================================================================
4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 ( . . . . . . . UHE Jaguara
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 (0302 0302 9 7 . 5 0 5 7 . 9 9 2 7 . 8 0 14.0012.40 4.60 .060 .107
13 (0302 97.5057.9927.80 14.0012.40 4.60 .060 .107
14 0302 97.5057.9927.80 14.0012.40 4.60 .060 .107
15 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
16 0302 4.244 112.0 N
17 999999
18 DCST
19 (
20 ( . . . . . . . UHE Jaguara
21 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
22 0302 2 0.05 5.91 0.8
23 (
24 999999
25 FIM
159
1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD02
6 ( . . . . . . . UHE L ui z C a r l o s B a r r e t o
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
8 (0103 0103 9 3 . 5 9 5 9 . 0 2 4 . 0 21.5 18.5 5.60 .020 .050
9 0103 93.59 59.0 24.0 21.5 18.5 5.60 .020 .050
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 0103 4.30 184.0 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UHE L ui z C a r l o s B a r r e t o
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 0103 2 0.0170 8.700 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
160
1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD02
6 ( . . . . . . . UHE L ui z C a r l o s B a r r e t o
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
8 (0103 0103 9 3 . 5 9 5 9 . 0 2 4 . 0 21.5 18.5 5.60 .020 .050
9 0103 93.59 59.0 24.0 21.5 18.5 5.60 .020 .050
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 0103 4.30 184.0 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UHE L ui z C a r l o s B a r r e t o
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 0103 2 0.0170 8.700 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
161
1 (===============================================================================
4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 (===============================================================================
11 (
12 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / r o t o r l i s o ( u s i n a s t e r m i c a s ) ∗∗
13 DMDG MD03
14 ( . . . . . . . UTE Maranhã o I I I − Gas ( 2 x 1 6 8 . 8 MW)
15 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X’ q ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T’ q ) (T" d ) (T" q )
16 ( 1 3 1 4 1314 1 8 7 . 1 7 7 . 2 3 . 5 4 2 . 5 1 7 . 5 1 3 . 7. 0.55 0.04 0.081
17 1314 187. 177. 23.5 42.5 17.5 13. 7. 0.55 0.04 0.081
18 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
19 1314 0.26 5.14 208. N
20 (
21 999999
22 DCST
23 ( . . . . . . . UTE Maranhã o I I I ( 3 x 1 6 8 . 8 MW)
24 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
25 1314 2 0.0047 12.1635 0.8
26 (
27 999999
28 FIM
162
1 (===============================================================================
4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 (===============================================================================
11 (
12 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / r o t o r l i s o ( u s i n a s t e r m i c a s ) ∗∗
13 DMDG MD03
14 ( . . . . . . . UTE MARANHAO I I I − Vapor
15 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X’ q ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T’ q ) (T" d ) (T" q )
16 ( 1 3 1 5 1315 2 0 2 . 0 1 9 0 . 0 2 5 . 0 4 5 . 0 1 9 . 0 1 4 . 0 7 . 0 0 . 5 7 0 . 0 4 0 . 0 8
17 1315 202.0190.0 25.0 45.0 19.0 14.0 7.0 0.57 0.04 0.08
18 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
19 1315 4.507 224.0 N
20 (
21 999999
22 (===============================================================================
25 (
26 DCST
27
28 ( . . . . . . . UTE Maranhã o I I I − Vapor
29 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
30 1315 2 0.0034 12.2214 0.8
31 999999
163
1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD02
6 ( . . . . . . . UHE Marimbondo
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
8 (0111 0111 1 0 6 . 0 6 3 . 0 3 3 . 0 25.0 21.0 6.00 .040 .055
9 0111 106.0 63.0 33.0 25.0 21.0 6.00 .040 .055
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 0111 4.300 190.0 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UHE Marimbondo
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 0111 2 0.0155 8.068 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
164
1 (===============================================================================
4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 (
9 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
10 DMDG MD02
11 ( . . . . . . . UHE Mascarenhas de Moraes A
12 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
13 ( 0 1 1 3 0113 8 8 . 0 5 7 . 3 4 . 27. 16.1 4.53 0.01 0.005
14 ( 0 1 1 3 88.0 57. 34. 27. 16.1 4.53 0.01 0.005
15 0113 88.0 57. 34. 27. 16.1 4.53 0.01 0.005
16 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
17 0113 2.482 52. N
18 999999
19 DCST
20 ( . . . . . . . UHE Mascarenhas de Moraes A
21 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
22 0113 2 0.0080 9.5600 0.8
23 999999
165
1 (===============================================================================
4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 ( . . . . . . . UHE Nova Ponte
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 ( 0 3 0 3 0303 1 0 0 . 0 6 9 . 0 0 3 0 . 0 0 20.0 14.0 5.70 .060 .160
13 ( 0 3 0 3 100.069.0030.00 20.0 14.0 5.70 .060 .160
14 0303 100.069.0030.00 20.0 14.0 5.70 .060 .160
15 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
16 0303 4.910 179.0 N
17 999999
18 DCST
19 ( . . . . . . . UHE Nova Ponte
20 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
21 0303 2 0.0248 6.60890 0.8
22 (
23 999999
166
1 (===============================================================================
4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 ( . . . . . . . UHE Nova Ponte
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 ( 0 3 0 3 0303 1 0 0 . 0 6 9 . 0 0 3 0 . 0 0 20.0 14.0 5.70 .060 .160
13 ( 0 3 0 3 100.069.0030.00 20.0 14.0 5.70 .060 .160
14 0303 100.069.0030.00 20.0 14.0 5.70 .060 .160
15 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
16 0303 4.910 179.0 N
17 999999
18 DCST
19 ( . . . . . . . UHE Nova Ponte
20 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
21 0303 2 0.0248 6.60890 0.8
22 (
23 999999
167
1 (===============================================================================
4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 DMDG MD02
9 ( . . . . . . . CS S i l v a n i a
10 ( . . . . . . . A t u a l i z a d o conforme r e l a t o r i o de pre−o p e r a c i o n a l
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 (6903 6903 1 1 1 . 9 3 . 2 5 . 22. 12. 6.0 .25 .41
13 6903 111. 93. 25. 22. 12. 6.0 .25 .41
14 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
15 6903 .18 2.2 .1 300. N
16 999999
17 DCST
18 ( . . . . . . . CS S i l v a n i a
19 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
20 6903 2 .0172 6.0267 .8
21 999999
22 FIM
168
1 (===============================================================================
4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 DMDG MD02
9 ( . . . . . . . CS Terminal Rio = CS Marabá
10 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
11 ( 6 9 0 4 6904 1 1 3 . 0 1 0 4 . 0 3 3 . 0 19.0 19.0 3.6 .021 .110
12 ( 6 9 0 4 113.0104.0 33.0 19.0 19.0 3.6 .021 .110
13 6904 113.0104.0 33.0 19.0 19.0 3.6 .021 .110
14 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
15 6904 2.181 150.0 N
16 999999
17 DCST
18 ( . . . . . . . CS Terminal Rio
19 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
20 6904 2 .0115912 6.439272 0.7
21 (
22 999999
169
1 (===============================================================================
4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 (
9 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
10 DMDG MD02
11 ( . . . . . . . CS Siemens : R e c i f e I I − CS 1 / T e r e s i n a
12 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
13 ( 1 2 1 2 1212 1 2 0 . 0 9 2 . 0 2 0 . 0 16.0 10.0 5.0 0.0600.210
14 1212 120.0 92.0 20.0 16.0 10.0 5.0 0.0600.210
15 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
16 1212 2.10 150.0 N
17 (
18 (
19 999999
20 (===============================================================================
23 (
24 DCST
25 ( . . . . . . . CS Siemens : R e c i f e I I − CS 1 / Teresina
26 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
27 1212 2 0.0266 6.2554 0.80
28 (
29 999999
30 (
31 (
32 FIM
170
1 (===============================================================================
4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 ( . . . . . . . CS T i j u c o Preto
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 (0140 0140 1 7 0 . 0 1 0 0 . 0 3 7 . 0 25.0 17.5 9.00 .060 .200
13 (0140 170.0100.0 37.0 25.0 17.5 9.00 .060 .200
14 0140 170.0100.0 37.0 25.0 17.5 9.00 .060 .200
15 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
16 0140 1.600 300.0 N
17 999999
18 DCST
19 ( . . . . . . . CS T i j u c o Preto
20 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
21 0140 2 0.060 4.350 0.8
22 999999
23 FIM
171
1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD02
6 ( . . . . . . . UHE Tucurui − Grupo 2 ( maqs 2 , 6 , e 1 0 )
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
8 (1301 1301 8 0 . 0 6 1 . 0 2 5 . 0 0 19.0 14.00 5.64 .099 .251
9 1301 80.0 61.0 25.00 19.0 14.00 5.64 .099 .251
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 1301 .29384.667 350.0 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UHE Tucurui − Grupos 2 ( maqs 2 , 6 , e 1 0 )
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 1301 2 .0296494 8.511306 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
172
1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD02
6 ( . . . . . . . UHE Tucurui − Grupo 3 ( maqs 4 , 8 , 11 e 1 2 )
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
8 (1303 1303 7 8 . 0 5 3 . 0 2 5 . 0 16.0 9.50 5.38 .050.0455
9 1303 78.0 53.0 25.0 16.0 9.50 5.38 .050.0455
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 1303 .397 4.667 350.0 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UHE Tucurui − Grupos 3 ( maqs 4 , 8 , 11 e 1 2 )
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 1303 2 .0205418 7.74959 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
173
1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD02
6 ( . . . . . . . UHE Tucurui − Grupo 1 ( maqs 1 , 3 , 5 , 7 e 9 )
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
8 (1300 1300 7 9 . 0 5 0 . 0 2 5 . 0 17.0 12.0 5.5 .080 0.15
9 1300 79.0 50.0 25.0 17.0 12.0 5.5 .080 0.15
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 1300 .33274.667 350.0 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UHE Tucurui − Grupos 1 ( maqs 1 , 3 , 5 , 7 e 9 )
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 1300 2 .0142634 8.899731 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
174
1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD02
6 ( . . . . . . . UHE Tucurui − Grupo 3 ( maqs 4 , 8 , 11 e 1 2 )
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
8 (1303 1303 7 8 . 0 5 3 . 0 2 5 . 0 16.0 9.50 5.38 .050.0455
9 (1303 78.0 53.0 25.0 16.0 9.50 5.38 .050.0455
10 1303 78.0 53.0 25.0 16.0 9.50 5.38 .050.0455
11 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
12 1303 .397 4.667 350.0 N
13 (
14 999999
15 DCST
16 ( . . . . . . . UHE Tucurui − Grupos 3 ( maqs 4 , 8 , 11 e 1 2 )
17 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
18 1303 2 .0205418 7.74959 0.8
19 (
20 999999
21 (
22 FIM
175
1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD02
6 ( . . . . . . . UHE Tucurui 2 Grupo 5 ( maqs 1 3 , 1 5 , 1 6 , 1 8 , 1 9 , 2 1 , 2 2 , 2 3 )
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
8 (1304 1304 9 6 . 7 2 7 0 . 0 3 0 . 0 20.0 15.0 5.00 0.10 0.20
9 1304 96.72 70.0 30.0 20.0 15.0 5.00 0.10 0.20
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 1304 .29184.200 390.0 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UHE Tucurui 2 Grupo 5 ( maqs 1 3 , 1 5 , 1 6 , 1 8 , 1 9 , 2 1 , 2 2 , 2 3 )
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 1304 2 .0255121 8.09905 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
176
1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD02
6 ( . . . . . . . UHE Tucurui 2 Grupo 5 ( maqs 1 3 , 1 5 , 1 6 , 1 8 , 1 9 , 2 1 , 2 2 , 2 3 )
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
8 (1304 1304 9 6 . 7 2 7 0 . 0 3 0 . 0 20.0 15.0 5.00 0.10 0.20
9 1304 96.72 70.0 30.0 20.0 15.0 5.00 0.10 0.20
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 1304 .29184.200 390.0 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UHE Tucurui 2 Grupo 5 ( maqs 1 3 , 1 5 , 1 6 , 1 8 , 1 9 , 2 1 , 2 2 , 2 3 )
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 1304 2 .0255121 8.09905 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
177
1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD02
6 ( . . . . . . . UHE Volta Grande
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
8 (0306 0306 1 0 7 . 0 6 8 . 9 0 3 2 . 0 0 22.7015.30 3.26 .030 .065
9 0306 107.068.9032.00 22.7015.30 3.26 .030 .065
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 0306 5.600 100.0 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UHE Volta Grande
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 0306 2 0.058 6.922 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM