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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

MARCELO MENDONÇA GONÇALVES

MODELAGEM DE REDE ELÉTRICA EQUIVALENTE DE GRANDE PORTE E


INTEGRAÇÃO DE CONVERSORES FOTOVOLTAICOS EM AMBIENTE
PSCAD

RIO DE JANEIRO
2023
©2023
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA
Praça General Tibúrcio, 80 – Praia Vermelha
Rio de Janeiro – RJ CEP: 22290-270

Este exemplar é de propriedade do Instituto Militar de Engenharia, que poderá incluí-lo em base
de dados, armazenar em computador, microfilmar ou adotar qualquer forma de arquivamento.
É permitida a menção, reprodução parcial ou integral e a transmissão entre bibliotecas deste
trabalho, sem modificação de seu texto, em qualquer meio que esteja ou venha a ser fixado,
para pesquisa acadêmica, comentários e citações, desde que sem finalidade comercial e que
seja feita a referência bibliográfica completa.
Os conceitos expressos neste trabalho são de responsabilidade do autor e dos orientadores.

Gonçalves, Marcelo Mendonça.


Modelagem de rede elétrica equivalente de grande porte e integração de
conversores fotovoltaicos em ambiente PSCAD / Marcelo Mendonça Gonçalves.
– Rio de Janeiro, 2023.
177 f.

Orientadores: Marcos Vinicius Pimentel Teixeira e Paulo César Pellanda.

Dissertação (mestrado) – Instituto Militar de Engenharia, Engenharia Elétrica,


2023.

1. Gerador fotovoltaico. 2. Conversor fonte de tensão. 3. VSC. 4. Rede


elétrica equivalente. 5. PSCAD. 6. Parque solar. 7. energia solar. i. Pimentel
Teixeira, Marcos Vinicius (orient.) ii. Pellanda, Paulo César (orient.) iii. Título
MARCELO MENDONÇA GONÇALVES

MODELAGEM DE REDE ELÉTRICA EQUIVALENTE DE GRANDE PORTE


E INTEGRAÇÃO DE CONVERSORES FOTOVOLTAICOS EM AMBIENTE
PSCAD

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação


em Engenharia Elétrica do Instituto Militar de Engenharia,
como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre
em Ciências em Engenharia Elétrica.
Orientadores: Marcos Vinicius Pimentel Teixeira, D.Sc.
Paulo César Pellanda, D.Sc.

Rio de Janeiro
2023
MARCELO MENDONÇA GONÇALVES

Modelagem de rede elétrica equivalente de grande porte e


integração de conversores fotovoltaicos em ambiente
PSCAD

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica do Insti-


tuto Militar de Engenharia, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre
em Ciências em Engenharia Elétrica.
Orientadores: Marcos Vinicius Pimentel Teixeira e Paulo César Pellanda.

Aprovado em 28 de Fevereiro de 2022, pela seguinte banca examinadora:

Prof. Paulo César Pellanda - D.Sc. do IME

Prof. Marcos Vinícius Pimentel Teixeira - D.Sc. do IME

Prof. Daiana Antonio da Silva - D.Sc. do IME

Prof. Jorge Luiz de Araujo Jardim - D.Sc. do ICSTM

Prof. Thiago Henrique Sanches Bossa - D.Sc. do IME

Rio de Janeiro
2023
À minha amada família, em especial meu querido Pai e minha doce Mãe.
AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer a todas as pessoas que contribuíram direta ou indiretamente


durante o desenvolvimento de este trabalho.
Em especial aos Professores Paulo César Pellanda e Marcos Vinícius Pimentel
Teixeira pela orientação, ensinamentos, compreensão e ajuda na conclusão deste trabalho.
Agradecer à toda a equipe da Jordão Energia, em especial ao Venilton Rodrigues
de Oliveira, Vinícius Monteiro Viola e Rodrigo Escórcio pelo total apoio, discussões e
importantes contribuições.
Agradecer à minha família, em especial a minha Mãe Maria Lúcia, meu Pai César
e meus irmãos pelo amor, compreensão e incessante incentivo.
“Tudo o que a sua mão encontrar para fazer,
faça-o com todo o seu coração.
(Rei Salomão)
RESUMO

A participação da energia gerada por fontes renováveis na geração de energia elétrica em


todo o mundo vem aumentando significativamente. Percebe-se que o mundo está passando
por uma transição na forma de gerar energia, motivada principalmente por questões
ambientais e também pela busca pelo aproveitamento de fontes primárias disponíveis
em abundância, como é o caso da energia solar. No Brasil, o aumento significativo na
entrada em operação de parques solares indica um avanço na consolidação desse tipo de
geração na oferta total de energia elétrica. Devido às características geográficas, as usinas
fotovoltaicas são conectadas em regiões com baixa presença de máquinas síncronas, de
forma que no ponto de conexão existem baixos níveis de potência de curto-circuito. Além
disso, a opção por fontes de geração fotovoltaica em detrimento das convencionais, como
geradores síncronos, é uma alternativa de expansão do parque gerador e o deslocamento
das plantas termelétricas na ordem de despacho econômico contribuem para reduzir a
relação entre a inércia e capacidade instalada no sistema, potencializando dificuldades para
controle da frequência durante grandes perturbações. Diante desse cenário, neste trabalho
é apresentado um modelo robusto de rede elétrica equivalente de grande porte, que abrange
as sub-regiões Norte/Nordeste, onde estão concentrados o maior volume de geração eólica
e solar do Sistema Interligado Nacional (SIN), e as sub-regiões Centro-Oeste/Sudeste, onde
estão concentrados os grandes centros de carga. Mostra-se, neste estudo que, atribuindo-se
característica inercial aos conversores, tornando-os capazes de emular uma resposta inercial
diante de uma perturbação no sistema e promovendo o controle da tensão e da frequência,
é possível obter consideráveis avanços na operação do sistema e evitar que o sistema entre
em colapso e com isso, seja desligado.

Palavras-chave: Gerador fotovoltaico. Conversor fonte de tensão. VSC. Rede elétrica


equivalente. PSCAD. Parque solar. energia solar.
ABSTRACT

The share of energy generated by renewable sources by electrical energy generation around
the world has been increasing significantly. It can be seen that the world is going through
a transition in the way of generating energy, motivated mainly by environmental issues
and also by the search for the use of primary sources available in abundance, as in the case
of solar energy. In Brazil, the significant increase in the start-up of solar parks indicates
progress towards consolidating this type of generation as part of the total electricity energy
supply. Due to geographical characteristics, photovoltaic power plants are connected in
regions with a low presence of synchronous machines, so that at the connection point there
are low levels of short-circuit power. In addition, the option for photovoltaic generation
sources over conventional ones, such as synchronous generators, is an alternative for
expanding the generating complex and the displacement of thermoelectric plants in the
order of economic dispatch contribute to reducing the relationship between inertia and
installed capacity in the system, increasing difficulties for frequency control during large
disturbances. In view of all, this work presents a robust model of a large equivalent electrical
network, which covers the North/Northeast sub-regions, where the largest volume of wind
and solar generation in the National Interconnected System (SIN) is concentrated, and the
Midwest/Southeast sub-regions, where the large load centers are concentrated. It is shown
in this study that, attributing inertial characteristics to the converters, becoming them
capable of emulating an inertial response to a disturbance in the system and promoting
voltage and frequency control, it is possible to obtain considerable advances in system
operation and prevent the system from collapsing and with this, be turned off.

Keywords: Photovoltaic generator. Voltage source converter. VSC. Equivalent electrical


grid. PSCAD. Solar park. solar energy.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Dados percentuais de fontes de geração de energia elétrica, ano 2021.


Fonte: (1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Figura 2 – Dados percentuais de fontes de geração de energia elétrica, ano 2020.
Fonte: (1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Figura 3 – Tipos de transitórios em sistemas de potência. . . . . . . . . . . . . . 24
Figura 4 – Expansão Contratada da Geração Fotovoltaica . . . . . . . . . . . . . 25
Figura 5 – Modelo generalizado de um gerador síncrono trifásico. . . . . . . . . . 33
Figura 6 – Diagrama esquemático do sistema FV e seus controles. . . . . . . . . . 34
Figura 7 – Fluxograma para expansão de cada ramo “i” a partir da barra zero. . . 38
Figura 8 – Diagrama esquemático das regiões que abrangem a rede elétrica equiva-
lente e seus principais pontos de conexão. . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Figura 9 – Organograma do Sistema de controle de um Gerador Síncrono. . . . . 72
Figura 10 – Sistema Máquina em Vazio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
Figura 11 – Sistema Máquina Barra Infinita. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
Figura 12 – Modelo do gerador da UHE Belo Monte. . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
Figura 13 – Modelo Tipo 2 da Curva de Saturação do Anatem. . . . . . . . . . . . 76
Figura 14 – Curva de Saturação - PSCAD. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
Figura 15 – Comparação das Curvas de Saturação no PSCAD e no Anatem. . . . . 78
Figura 16 – Variável tensão terminal no teste de degraus de ±1(%) na referência do
regulador de tensão sem considerar curva de saturação. . . . . . . . . . 79
Figura 17 – Variável tensão de campo no teste de degraus de ±1(%) na referência
do regulador de tensão sem considerar curva de saturação. . . . . . . . 79
Figura 18 – Variável corrente de campol no teste de degraus de ±1(%) na referência
do regulador de tensão sem considerar curva de saturação. . . . . . . . 80
Figura 19 – Variável tensão terminal no teste de degraus de ±10(%) na referência
do regulador de tensão sem considerar curva de saturação. . . . . . . . 81
Figura 20 – Variável tensão de campo no teste de degraus de ±10(%) na referência
do regulador de tensão sem considerar curva de saturação. . . . . . . . 81
Figura 21 – Variável corrente de campo no teste de degraus de ±10(%) na referência
do regulador de tensão sem considerar curva de saturação. . . . . . . . 82
Figura 22 – Variável tensão terminal no teste de degraus de ±1(%) na referência do
regulador de tensão considerando curva de saturação. . . . . . . . . . . 82
Figura 23 – Variável tensão de campo no teste de degraus de ±1(%) na referência
do regulador de tensão considerando curva de saturação. . . . . . . . . 83
Figura 24 – Variável corrente de campo no teste de degraus de ±1(%) na referência
do regulador de tensão considerando curva de saturação. . . . . . . . . 83
Figura 25 – Variável tensão terminal no teste de degraus de ±10(%) na referência
do regulador de tensão considerando curva de saturação. . . . . . . . . 84
Figura 26 – Variável tensão de campo no teste de degraus de ±10(%) na referência
do regulador de tensão considerando curva de saturação. . . . . . . . . 84
Figura 27 – Variável corrente de campo no teste de degraus de ±10(%) na referência
do regulador de tensão considerando curva de saturação. . . . . . . . . 85
Figura 28 – Variável tensão terminal no teste de degraus de ±1(%) na referência do
regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita. . . . . . . 86
Figura 29 – Variável tensão de campo no teste de degraus de ±1(%) na referência
do regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita. . . . . . 86
Figura 30 – Variável corrente de campo no teste de degraus de ±1(%) na referência
do regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita. . . . . . 87
Figura 31 – Sinal de Saída do PSS no teste de degraus de ±1(%) na referência do
regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita. . . . . . . 87
Figura 32 – Variável potência ativa no teste de degraus de ±1(%) na referência do
regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita. . . . . . . 88
Figura 33 – Variável potência reativa no teste de degraus de ±1(%) na referência do
regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita. . . . . . . 88
Figura 34 – Variável frequência no teste de degraus de ±1(%) na referência do
regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita. . . . . . . 89
Figura 35 – Variável tensão terminal no teste de degraus de ±10(%) na referência
do regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita. . . . . . 89
Figura 36 – Variável tensão de campo no teste de degraus de ±10(%) na referência
do regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita. . . . . . 90
Figura 37 – Variável corrente de campo no teste de degraus de ±10(%) na referência
do regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita. . . . . . 90
Figura 38 – Sinal de Saída do PSS no teste de degraus de ±10(%) na referência do
regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita. . . . . . . 91
Figura 39 – Variável potência ativa no teste de degraus de ±10(%) na referência do
regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita. . . . . . . 91
Figura 40 – Variável potência reativa no teste de degraus de ±10(%) na referência
do regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita. . . . . . 92
Figura 41 – Variável frequência no teste de degraus de ±10(%) na referência do
regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita. . . . . . . 92
Figura 42 – Variável corrente de campo ajustada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
Figura 43 – Sinal de Saída do Limitador Instantâneo de Máxima Corrente de Campo. 94
Figura 44 – Variável corrente de campo ajustada com os modelos dos limitadores
recebendo o mesmo sinal na entrada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
Figura 45 – Sinal de Saída do Limitador Instantâneo de Máxima Corrente de Campo
om os modelos dos limitadores recebendo o mesmo sinal na entrada. . . 95
Figura 46 – Variável corrente de campo ajustada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
Figura 47 – Sinal de Saída do Limitador Instantâneo de Mínima Corrente de Campo. 96
Figura 48 – Variável corrente de campo ajustada com os modelos dos limitadores
recebendo o mesmo sinal na entrada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
Figura 49 – Sinal de Saída do Limitador Instantâneo de Mínima Corrente de Campo. 97
Figura 50 – Variável corrente de campo ajustada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
Figura 51 – Sinal de Saída do Limitador Temporizado de Máxima Corrente de Campo. 98
Figura 52 – Variável corrente de campo ajustada com os modelos dos limitadores
recebendo o mesmo sinal na entrada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
Figura 53 – Sinal de Saída do Limitador Temporizado de Máxima Corrente de Campo. 99
Figura 54 – Variável corrente de Armadura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
Figura 55 – Componente Reativa da Corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
Figura 56 – Sinal de Saída do Limitador Temporizado de Corrente Estatórica. . . . 101
Figura 57 – Variável corrente de Armadura com as entradas dos modelos de limita-
dores compatibilizadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
Figura 58 – Componente Reativa da Corrente com as entradas dos modelos de
limitadores compatibilizadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
Figura 59 – Sinal de Saída do Limitador Temporizado de Corrente Estatórica. . . . 102
Figura 60 – Variável tensão terminal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
Figura 61 – Variável tensão de campo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
Figura 62 – Variável corrente de campo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
Figura 63 – Sinal de Saída do PSS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
Figura 64 – Variável potência ativa gerada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
Figura 65 – Variável potência reativa gerada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
Figura 66 – Variável frequência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
Figura 67 – Sinal do Limitador de Subexcitação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
Figura 68 – Variável tensão terminal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
Figura 69 – Variável tensão de campo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
Figura 70 – Variável corrente de campo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
Figura 71 – Sinal de Saída do PSS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
Figura 72 – Variável potência ativa gerada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
Figura 73 – Variável potência reativa gerada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
Figura 74 – Variável frequência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
Figura 75 – Sinal do Limitador Volts/Hertz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
Figura 76 – Variável tensão terminal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
Figura 77 – Variável tensão de campo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
Figura 78 – Variável corrente de campo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
Figura 79 –Sinal de Saída do PSS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
Figura 80 –Variável potência ativa gerada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
Figura 81 –Variável potência reativa gerada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
Figura 82 –Variável frequência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
Figura 83 –Variável tensão terminal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
Figura 84 –Variável potência mecânica gerada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
Figura 85 –Variável frequência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
Figura 86 –VSC conectado ao sistema de potência. . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
Figura 87 –Diagrama de controle de um conversor formador de rede. . . . . . . . 117
Figura 88 –Controle clássico de gerador síncrono estático com malhas de controle
P e Q. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
Figura 89 – Malha de controle clássico de gerador síncrono estático com malhas de
controle P e Q modelados no PSCAD (a). . . . . . . . . . . . . . . . . 120
Figura 90 – Malha de controle clássico de gerador síncrono estático com malhas de
controle P e Q modelados no PSCAD (b). . . . . . . . . . . . . . . . . 120
Figura 91 – Tensão medida em pu na barra coletora 500kV Teresina 2 com aplicação
de curto-circuito monofásico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
Figura 92 – Tensão medida em pu na barra coletora 500kV Teresina 2 com aplicação
de curto-circuito bifásico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
Figura 93 – Tensão medida em pu na barra coletora 500kV Teresina 2 com aplicação
de curto-circuito trifásico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
Figura 94 – Tensão medida em pu na barra da SE 230kV Teresina 2 com aplicação
de curto-circuito monofásico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
Figura 95 – Tensão medida em pu na barra da SE 230kV Teresina 2 com aplicação
de curto-circuito bifásico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
Figura 96 – Tensão medida em pu na barra da SE 230kV Teresina 2 com aplicação
de curto-circuito trifásico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
Figura 97 – Tensão medida em pu na barra da SE 500kV Garanhuns com aplicação
de curto-circuito monofásico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
Figura 98 – Tensão medida em pu na barra da SE 500kV Garanhuns com aplicação
de curto-circuito bifásico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
Figura 99 – Tensão medida em pu na barra da SE 500kV Garanhuns com aplicação
de curto-circuito trifásico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
Figura 100 – Tensão medida na barra da SE 500kV Boa Esperança com aplicação de
curto-circuito monofásico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
Figura 101 – Tensão medida em pu na barra da SE 500kV Boa Esperança com
aplicação de curto-circuito bifásico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
Figura 102 – Tensão medida em pu na barra da SE 500kV Boa Esperança com
aplicação de curto-circuito trifásico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
Figura 103 – Potência ativa em pu gerada pela UFV Teresina 2 com aplicação de
curto-circuito monofásico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
Figura 104 – Potência ativa gerada em pu pela UFV Teresina 2 com aplicação de
curto-circuito bifásico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
Figura 105 – Potência ativa gerada em pu pela UFV Teresina 2 com aplicação de
curto-circuito trifásico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
Figura 106 – Potência ativa gerada em pu pelo CS conectado à SE 230kV Teresina 2
com aplicação de curto-circuito monofásico. . . . . . . . . . . . . . . . 130
Figura 107 – Potência ativa gerada em pu pelo CS conectado à SE 230kV Teresina 2
com aplicação de curto-circuito bifásico. . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
Figura 108 – Potência ativa gerada em pu pelo CS conectado à SE 230kV Teresina 2
com aplicação de curto-circuito trifásico. . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
Figura 109 – Potência ativa gerada em pu pelo CS conectado à SE 500kV Garanhuns
com aplicação de curto-circuito monofásico. . . . . . . . . . . . . . . . 131
Figura 110 – Potência ativa gerada em pu pelo CS conectado à SE 500kV Garanhuns
com aplicação de curto-circuito monofásico. . . . . . . . . . . . . . . . 131
Figura 111 – Potência ativa gerada em pu pelo CS conectado à SE 500kV Garanhuns
com aplicação de curto-circuito monofásico. . . . . . . . . . . . . . . . 131
Figura 112 – Potência ativa gerada em pu pela UHE conectado à SE 500kV Boa
Esperança com aplicação de curto-circuito monofásico. . . . . . . . . . 132
Figura 113 – Potência ativa gerada em pu pela UHE conectado à SE 500kV Boa
Esperança com aplicação de curto-circuito bifásico. . . . . . . . . . . . 132
Figura 114 – Potência ativa gerada em pu pela UHE conectado à SE 500kV Boa
Esperança com aplicação de curto-circuito trifásico. . . . . . . . . . . . 132
Figura 115 – Torque acelerante da malha de controle de inércia virtual em pu da
UFV Teresina 2 com aplicação de curto-circuito monofásico. . . . . . . 133
Figura 116 – Torque acelerante da malha de controle de inércia virtual em pu da
UFV Teresina 2 com aplicação de curto-circuito bifásico. . . . . . . . . 133
Figura 117 – Torque acelerante da malha de controle de inércia virtual em pu da
UFV Teresina 2 com aplicação de curto-circuito trifásico. . . . . . . . . 134
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Modos de operação selecionados nos modelos das usinas FV . . . . . . 35


Tabela 2 – Parâmetros dos Geradores e Compensadores Síncronos. . . . . . . . . . 40
Tabela 3 – Parâmetros Distribuídos das Linhas de Transmissão. . . . . . . . . . . 42
Tabela 4 – Parâmetros dos Elementos Série. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Tabela 5 – Parâmetros dos Transformadores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Tabela 6 – Parâmetros das Curvas de Saturação dos Transformadores. . . . . . . . 52
Tabela 7 – Parâmetros dos Elementos shunts de Barra. . . . . . . . . . . . . . . . 54
Tabela 8 – Parâmetros dos Elementos shunts de Linhas de Transmissão. . . . . . . 57
Tabela 9 – Parâmetros dos Geradores Equivalentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
Tabela 10 – Impedâncias de Transferência - Entre Barras com o mesmo Nível de
Tensão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
Tabela 11 – Impedâncias de Transferência - Entre Barras com Níveis de Tensão
Diferentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
Tabela 12 – Erro máximo admissível para a comparação de potência de curto-circuito
por barra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
Tabela 13 – Erro máximo admissível para a comparação dos pontos de operação do
sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
Tabela 14 – Comparação das Correntes de Curto-Circuito: ANAFAS Sistema Com-
pleto x ANAFAS Rede Equivalente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
Tabela 15 – Comparação da Potência de Curto-Circuito: ANAFAS Sistema Com-
pleto x PSCAD Rede Equivalente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
Tabela 16 – Parâmetros dos Geradores da UHE Belo Monte. . . . . . . . . . . . . . 75
Tabela 17 – Curva de Saturação da Máquina da UHE Belo Monte - Anatem. . . . . 76
Tabela 18 – Curva de Saturação da Máquina da UHE Belo Monte - PSCAD. . . . . 77
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABEEólica Associação Brasileira de Energia Eólica

Anafas Análise de Faltas Simultâneas

Anafas Análise de Redes Elétricas

Anatem Análise de Transitórios Eletromecânicos

CEPEL Centro de Pesquisa de Energia Elétrica

ATP Alternative Transient Program

PSCAD Power Systems Computer Aided Design

IME Instituto Militar de Engenharia

NPC Neutral-Point Clamped

ONS Operador Nacional do Sistema Elétrico

SIN Sistema Interligado Nacional

EPE Empresa de Pesquisa Energética

BEN Balanço Energético Nacional

VSC Voltage Source Converter

CFR Conversor Formador de Rede

GSE Gerador Síncrono Estático

PWM Pulse Width Modulation

IGBT Insulated Gate Bipolar TransistorI

CS Compensador Síncrono

UHE Usina Hidrelétrica


LISTA DE SÍMBOLOS

Γ Letra grega Gama

Λ Lambda

ζ Letra grega minúscula zeta

∈ Pertence
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.2 PANORAMA DA GERAÇÃO FOTOVOLTAICA NO BRASIL . . . . . . . . 25
1.2.1 EXPANSÃO CONTRATADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
1.2.2 DESAFIOS TÉCNICOS QUANTO A EXPANSÃO DA GERAÇÃO FOTOVOLTAICA 26
1.2.2.1 INÉRCIA SISTÊMICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
1.2.2.2 NÍVEL DE CURTO-CIRCUITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
1.2.2.3 QUALIDADE DE ENERGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
1.2.2.4 ASPECTOS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
1.3 DESAFIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
1.4 OBJETIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

2 ESTADO DA ARTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.1 MODELAGEM DE REDE ELÉTRICA EQUIVALENTE . . . . . . . . . . . 30
2.2 MODELO DE GERADOR SÍNCRONO E SEU SISTEMA DE CONTROLE . 31
2.3 MODELOS DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS PARA ESTUDOS ELÉTRICOS 34

3 MODELAGEM DA REDE ELÉTRICA EQUIVALENTE, DAS MÁ-


QUINAS SÍNCRONAS E DO CONVERSOR FONTE DE TENSÃO
(VSC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
3.1 A REDE ELÉTRICA EQUIVALENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
3.1.1 PROCESSO DE OBTENÇÃO DA REDE EQUIVALENTE . . . . . . . . . . . . 37
3.1.2 MÉTODO ADOTADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
3.1.3 COMPONENTES DO SISTEMA ELÉTRICO E SEUS PARÂMETROS . . . . . 38
3.1.3.1 GERADORES E COMPENSADORES SÍNCRONOS . . . . . . . . . . . . . . 39
3.1.3.2 LINHAS DE TRANSMISSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
3.1.3.3 COMPENSAÇÃO SÉRIE EM LINHAS DE TRANSMISSÃO . . . . . . . . . . . 46
3.1.3.4 TRANSFORMADORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
3.1.3.5 ELEMENTOS SHUNT DE BARRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
3.1.3.6 ELEMENTOS REATORES SHUNTS DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO . . . . 57
3.1.3.7 GERADORES EQUIVALENTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
3.1.3.8 IMPEDÂNCIAS DE TRANSFERÊNCIA - ENTRE BARRAS COM O MESMO
NÍVEL DE TENSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
3.1.3.9 IMPEDÂNCIAS DE TRANSFERÊNCIA - ENTRE BARRAS COM NÍVEIS DE
TENSÃO DIFERENTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
3.1.3.10 VALIDAÇÃO DA REDE ELÉTICA EQUIVALENTE . . . . . . . . . . . . . . . 66
3.1.3.10.1 VALIDAÇÃO DO NÍVEL DE CURTO-CIRCUITO - REDE ANAFAS SISTEMA COM-
PLETO X ANAFAS REDE EQUIVALENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
3.1.3.10.2 VALIDAÇÃO DO NÍVEL DE CURTO-CIRCUITO - REDE ANAFAS SISTEMA COM-
PLETO X PSCAD REDE EQUIVALENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
3.2 MODELAGEM E VALIDAÇÃO DO MODELO DA MÁQUINA SÍNCRONA
DA UHE BELO MONTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
3.2.1 SISTEMA UTILIZADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
3.2.2 PREMISSAS ADOTADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
3.2.3 MODELO DO GERADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
3.2.4 CURVA DE SATURAÇÃO DA MÁQUINA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
3.2.5 RESULTADOS DOS TESTES DE MÁQUINA EM VAZIO . . . . . . . . . . . 78
3.2.5.1 DEGRAUS DE ±1(%) SEM CURVA DE SATURAÇÃO . . . . . . . . . . . . . 78
3.2.5.2 DEGRAUS DE ±10(%) SEM CURVA DE SATURAÇÃO . . . . . . . . . . . . 80
3.2.5.3 DEGRAUS DE ±1(%) COM CURVA DE SATURAÇÃO . . . . . . . . . . . . 82
3.2.5.4 DEGRAUS DE ±10(%) COM CURVA DE SATURAÇÃO . . . . . . . . . . . . 83
3.2.6 RESULTADOS DOS TESTES DE MÁQUINA BARRA INFINITA . . . . . . . . 85
3.2.6.1 DEGRAUS DE ±1(%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
3.2.6.2 DEGRAUS DE ±10(%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
3.2.6.3 LIMITADOR INSTANTÂNEO DE MÁXIMA CORRENTE DE CAMPO . . . . . 92
3.2.6.4 LIMITADOR INSTANTÂNEO DE MÍNIMA CORRENTE DE CAMPO . . . . . 95
3.2.6.5 LIMITADOR TEMPORIZADO DE MÁXIMA CORRENTE DE CAMPO . . . . . 97
3.2.6.6 LIMITADOR TEMPORIZADO DE CORRENTE ESTATÓRICA . . . . . . . . 99
3.2.6.7 LIMITADOR DE ÂNGULO DE CARGA / SUBEXCITAÇÃO . . . . . . . . . . 102
3.2.6.8 LIMITADOR VOLT/HERTZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
3.2.6.9 CURTO-CIRCUITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
3.2.6.10 REJEIÇÃO TOTAL DA CARGA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
3.3 CONVERSOR FONTE DE TENSÃO (VSC) . . . . . . . . . . . . . . . . . 116

4 SIMULAÇÕES E RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121


4.1 ANÁLISE 1 - TENSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
4.2 ANÁLISE 2 - POTÊNCIA ATIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
4.3 ANÁLISE 3 - TORQUE ACELERANTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
4.4 ANÁLISES DOS RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134

5 CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135

REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
APÊNDICE A – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA
- UNE ANGRA I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140

APÊNDICE B – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UNE ANGRA II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141

APÊNDICE C – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UNE ANGRA III . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142

APÊNDICE D – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- COMPENSADOR SÍNCRONO ARARAS II . . . 143

APÊNDICE E – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UHE BOA ESPERANÇA I . . . . . . . . . . . . . 144

APÊNDICE F – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UHE BOA ESPERANÇA III . . . . . . . . . . . . 145

APÊNDICE G – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UTE CSA GÁS - GP10 . . . . . . . . . . . . . . 146

APÊNDICE H – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UTE CSA GÁS - GP20 . . . . . . . . . . . . . . 147

APÊNDICE I – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UTE CSA VAPOR . . . . . . . . . . . . . . . . . 148

APÊNDICE J – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UHE EMBORCAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . 149

APÊNDICE K – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- COMPENSADOR SÍNCRONO EMBORCAÇÃO 150

APÊNDICE L – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UHE ESTREITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151

APÊNDICE M – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- COMPENSADOR SÍNCRONO ESTREITO . . . 152

APÊNDICE N – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UHE FURNAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153

APÊNDICE O – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- COMPENSADOR SÍNCRONO FURNAS . . . . 154
APÊNDICE P – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA
- COMPENSADOR SÍNCRONO GARANHUNS . 155

APÊNDICE Q – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- COMPENSADOR SÍNCRONO IBIUNA . . . . . 156

APÊNDICE R – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UHE ITUMBIARA . . . . . . . . . . . . . . . . . 157

APÊNDICE S – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UHE JAGURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158

APÊNDICE T – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UHE L C BARRETO . . . . . . . . . . . . . . . . 159

APÊNDICE U – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- COMPENSADOR SÍNCRONO L C BARRETO . 160

APÊNDICE V – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UTE MARANHÃO III GÁS . . . . . . . . . . . . 161

APÊNDICE W – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UTE MARANHÃO III VAPOR . . . . . . . . . . 162

APÊNDICE X – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UHE MARIMBONDO . . . . . . . . . . . . . . . 163

APÊNDICE Y – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UHE MASCARENHAS . . . . . . . . . . . . . . 164

APÊNDICE Z – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UHE NOVA PONTE . . . . . . . . . . . . . . . . 165

APÊNDICE AA–DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- COMPENSADOR SÍNCRONO NOVA PONTE . 166

APÊNDICE AB–DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- COMPENSADOR SÍNCRONO SILVANIA . . . . 167

APÊNDICE AC–DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- COMPENSADOR SÍNCRONO TERMINAL RIO 168

APÊNDICE AD–DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- COMPENSADOR SÍNCRONO TERESINA II . . 169
APÊNDICE AE–DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA
- COMPENSADOR SÍNCRONO TIJUCO PRETO 170

APÊNDICE AF–DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UHE TUCURUÍ I-III . . . . . . . . . . . . . . . . 171

APÊNDICE AG–DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UHE TUCURUÍ I-IV . . . . . . . . . . . . . . . . 172

APÊNDICE AH–DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UHE TUCURUÍ I-V . . . . . . . . . . . . . . . . 173

APÊNDICE AI – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- COMPENSADOR SÍNCRONO TUCURUÍ I-B . 174

APÊNDICE AJ–DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UHE TUCURUÍ II-IV . . . . . . . . . . . . . . . 175

APÊNDICE AK–DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UHE TUCURUÍ II-VII . . . . . . . . . . . . . . . 176

APÊNDICE AL–DADOS DO MODELO DE MÁQUINA SÍNCRONA


- UHE V. GRANDE . . . . . . . . . . . . . . . . . 177
22

1 INTRODUÇÃO

1.1 Contextualização
No Brasil, segundo informações da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a
geração de energia elétrica através de fontes renováveis instaladas nas regiões norte e
nordeste, passará dos atuais 6GW de capacidade para 15GW, prevista para ocorrer até o
ano de 2026, ou seja, um aumento de 150(%). Essa tendência de crescimento será mantida
tendo a expectativa de que até 2030 se tenha um incremento de mais 10GW. Além disso,
apesar da matriz elétrica brasileira ser majoritariamente hídrica, nos últimos anos, a
utilização de fontes alternativas, como a eólica e a fotovoltaica (FV), tem apresentado um
aumento expressivo na participação da matriz energética nacional. Segundo o Balanço
Energético Nacional (BEN) de 2022 (1), as parcelas dessas fontes somadas representavam
cerca 13,6(%) da energia gerada no Brasil. É importante destacar que analisando os últimos
BEN, apesar da energia FV ainda não possuir uma parcela significativa na matriz elétrica,
cerca de 2,6(%) em 2021, a geração FV vem apresentando um crescimento expressivo,
atingindo a marca de crescimento de 52,9(%) no ano de 2021 em relação ao ano de 2020. Os
dados de distribuição de energia do Brasil nos anos de 2021 e 2020 podem ser visualizados
na Figura 1 e na Figura 2.

Figura 1 – Dados percentuais de fontes de geração de energia elétrica, ano 2021. Fonte: (1)
Capítulo 1. Introdução 23

Figura 2 – Dados percentuais de fontes de geração de energia elétrica, ano 2020. Fonte: (1)

E é nesse contexto que está sendo desenvolvida essa dissertação, para avaliar a
análise e operação de conversores fotovoltaicos numa rede preparada para receber esse
montante de energia a ser gerada.
A modelagem de uma rede elétrica equivalente não é uma tarefa simples. Os
fenômenos transitórios em sistemas de potência são causados por operações de chaveamento,
defeitos (curto-circuitos), e outros distúrbios, tais como surtos atmosféricos, podendo gerar
sobretensões, sobrecorrentes, formas de onda distorcidas, e transitórios eletromecânicos.
Os eventos transitórios abrangem uma extensa faixa de frequência e dependendo das
características do sistema e da causa primária da condição transitória, podem ter uma
duração de alguns microssegundos a vários ciclos da frequência fundamental do sistema
(2).
Na análise de sistemas em regime permanente, uma série de simplificações pode
ser aplicada sem que a precisão dos resultados seja afetada significativamente. Já nos
estudos de transitórios eletromagnéticos, o nível de detalhamento dos modelos matemáticos
dos equipamentos deve ser rigoroso. Os elementos que compõem o sistema elétrico, tais
como linhas de transmissão, transformadores e diversos outros equipamentos devem ser
representados o mais precisamente possível, considerando seus fenômenos físicos tais como
ondas viajantes em linhas de transmissão, saturação e histerese de transformadores, dentre
outros (3). Pontanto, considerando a complexidade de um sistema de transmissão de
grande porte, representar todos os seus equipamentos torna-se uma tarefa inviável, tanto
no que tange ao esforço empenhado pelo analista em preparar os dados de toda a rede
com detalhes, quanto ao esforço computacional (tempo de processamento) despendido
para se realizar os estudos de transitórios eletromagnéticos.
Capítulo 1. Introdução 24

Além da modelagem da rede elétrica equivalente em detalhes, outra questão im-


portante é que no caso das energias renováveis, a maioria das tecnologias empregadas
para a geração não são capazes de contribuir com inércia para o sistema, uma dessas
tecnologias é justamente os conversores fotovoltaicos seguidores de rede, e isso pode ser
problemático já que a inércia é uma propriedade fundamental em sistemas elétricos e está
relacionada à resistência às variações súbitas de frequência e também está relacionada a
uma melhora na operação do controle da instabilidade de tensão no sistema elétrico, sem
essa característica inercial as redes tornam-se menos robustas e seguras (4, 5, 6). Nota-se
que esse problema vem ganhando cada vez mais relevância quando se considera o grande
aumento da participação das energias renováveis nas redes elétricas, com perspectiva de
levar a uma situação de predominância em relação aos geradores síncronos tradicionais, que
são o conjunto de massas girantes que faz o provimento de inércia aos sistemas elétricos.
Com isso, é nesse contexto que vem a necessidade de se criar estratégias que contornem
esse problema e evitem os efeitos negativos da redução da inércia (diminuição relativa da
inércia comparada à elevação da injeção de potência). Uma dessas estratégias é a máquina
virtual, que consiste em emular uma resposta inercial em um sistema que naturalmente
não seria capaz de fazê-lo.
Nesse contexto, diante do cenário previsto para o sistema elétrico brasileiro de
considerável aumento da geração através de fontes renováveis nas regiões norte/nordeste,
e consequentemente a transmissão desses grandes blocos de potência até os centros de
carga que estão localizados no centro-oeste/sudeste, propõe-se nesta dissertação avaliar
o desempenho do conjunto conversor fotovoltaico, a malha de controle com emulação
de inércia e inseri-los numa rede elétrica equivalente de grande porte a ser desenvolvida
também neste trabalho. Esses modelos serão implementados no programa PSCAD que é
um software de análise de transitórios eletromagnéticos, mas que permite também avaliar
os fenômenos de estabilidade eletromecânica. As principais características que distinguem
os fenômenos eletromagnéticos dos eletromecânicos em sistemas de potência são ilustradas
na Figura 3, adaptado de (7, 8).

Figura 3 – Tipos de transitórios em sistemas de potência.


Capítulo 1. Introdução 25

1.2 Panorama da Geração Fotovoltaica no Brasil


O notável crescimento da participação da energia fotovoltaica na matriz elétrica
brasileira, como já foi dito, tem trazido muitos desafios quanto à operação do sistema.
A expansão dessa fonte de geração apresenta uma série de questões importantes para a
operação do sistema conforme abordado e apresentado pelo Operador Nacional do Sistema
elétrico (ONS) no ABSOLAR - Brasil Solar Power 2018 (9).

1.2.1 Expansão Contratada


A usinas de geração fotovoltaicas já estão presentes em muitos estados do território
brasileiro. Conforme pode ser observado na Figura 4 (Fonte: (9)), até Fevereiro de 2018
havia um acumulado de 1016 MW de energia gerada. Desde então, esse valor mais que
triplicou em 2021 quando já se observava um acumulado de 3140 MW. Essa expansão
demonstra com claresa todo o potencial de crescimento dessa fonte de geração de energia.

Figura 4 – Expansão Contratada da Geração Fotovoltaica


Capítulo 1. Introdução 26

1.2.2 Desafios técnicos quanto a expansão da geração fotovoltaica


1.2.2.1 Inércia Sistêmica

A substituição de fontes convencionais (geradores síncronos) como alternativa


de expansão do parque gerador e o deslocamento das plantas termelétricas na ordem
de despacho econômico, contribuem para reduzir a relação entre a inércia e capacidade
instalada no sistema, potencializando dificuldades para controle da frequência durante
grandes perturbações. Entre as possíveis ações mitigadoras, tem-se:

• Programação de despacho de geração em usinas convencionais maximizando o número


de unidades sincronizadas (atribuição ONS/Agentes);

• Inclusão crescente de compensadores síncronos na composição das alternativas de


expansão do sistema de transmissão (atribuição EPE);

• Emulação de resposta inercial das UFV, considerando o armazenamento de energia


em baterias;

• Redespacho da potência transmitida pelos elos CCAT para contribuir para atenuar
o déficit de geração do sistema receptor durante grandes perturbações;

• Mix Fotovoltaica e Termossolar.

1.2.2.2 Nível de Curto-Circuito

Os lugares no Brasil com maior potencial de incidência de irradiação solar estão


localizados em regiões do sistema caracterizadas por apresentar redes fracas, com baixo
nível de curto-circuito e baixa inércia, muitas vezes necessitando de reforços na rede
para o correto desempenho dos inversores utilizados nas usinas fotovoltaicas. Há especial
preocupação em vista da expansão da transmissão CCAT no Brasil e da possibilidade dos
baixos níveis de potência de curto-circuito na região das estações inversoras (São Paulo
e Minas Gerais) resultar em interações adversas na configuração multi infeed como, por
exemplo, falhas de comutação múltiplas e sucessivas. Então do ponto de vista dos níveis
de curto-circuito, esse é um desafio a ser superado.

1.2.2.3 Qualidade de Energia

Outra questão é que a presença crescente de conversores eletrônicos CC/CA tende


a aumentar os níveis de "poluição"harmônica no SIN, demandando maior emprego de
elementos para mitigação (filtros), com consequente aumento da dificuldade de controle
de sobretensões em regime normal e durante contingências.
Capítulo 1. Introdução 27

1.2.2.4 Aspectos Gerais

Diante do panorama apresentado, tem-se como aspectos de relevância os seguintes


pontos:

• Os inversores associados às centrais fotovoltaicas, devem ser capazes de participar do


controle de tensão nessas redes fracas de forma eficiente, mesmo quando produzem
pouca ou nenhuma potência ativa;

• A variabilidade das fontes renováveis provoca uma maior variação dos fluxos de
potência (em valores absolutos e temporal). Devido ao alto grau de expansão das
fontes renováveis, os sistemas de transmissão devem ser adaptados a este novo
paradigma;

• A rede deve estar preparada para lidar com uma quantidade maior de perda de
geração, por exemplo, quando a irradiação solar em uma determinada área reduz de
forma muito rápida.

1.3 Desafio
A injeção de potência oriunda de parques solares no sistema elétrico brasileiro tem
crescido de forma significativa e a tendência é que seja cada vez maior. Essa realidade trás
grandes desafios para a análise e operação do sistema, visto que é comum, em plataformas
como o PSCAD, avaliar o desempenho do conversor e seu sistema de controle, em sistemas
testes bem reduzidos, ou até mesmo conectados apenas a uma barra infinita. A modelagem
de redes equivalentes de médio/grande porte que possa representar o comportamento do
sistema de forma qualitativa e quantitativa, diante de perturbações, não é uma tarefa
trivial, ainda mais quando se trata de uma rede consideravelmente malhada como é o caso
dos subsistemas Centro-Oeste/Sudeste onde se localizam os principais centros de carga.
Soma-se a isso a dificuldade de inserir no modelo dessa rede equivalente a interligação com
o subsistema Norte/Nordeste que é de onde virão os grandes blocos de potência a serem
gerados através da geração dos parque solares.
Com uma rede reduzida é difícil representar a presença e o impacto/contribuição
de oscilações eletromecânicas de grandes usinas que utilizam máquinas síncronas e que
estão conectadas no sistema. Ou seja, numa rede reduzida é inevitável perder algumas
características eletromagnéticas e eletromecânicas. Por outro lado, com um sistema maior,
essas características eletromecânicas são melhor preservadas e com isso o comportamento
do conversor pode ser testado e analisado de uma forma mais qualitativa. Além disso,
com esses desafios vencidos, será possível observar o impacto regional das usinas solares e
eólicas inseridos no sistema elétrico diante de elos de corrente contínua. Numa projeção
Capítulo 1. Introdução 28

futura, esses conversores poderão apresentar problemas, pois são os que mais são afetados
pela diminuição da potência de curto-circuito em relação à potência instalada do sistema.
Ou seja, a capacidade de geração do sistema continua subindo, porém não é acompanhada
da mesma elevação da potência de curto-circuito.

1.4 Objetivo
Os principais objetivos do trabalho são:

1. Desenvolver uma rede elétrica equivalente no software PSCAD representando as


principais características regionais quanto às repostas de natureza eletromagnética e
eletromecânica, ou seja, considerando a modelagem completa (regulador de tensão,
estabilizador de potência e modelo multimassa caso pertinentes) das principais usinas
das regiões presentes na rede retida que caracterizarão as possíveis interações dos
tipos eletromecânicos entre as grandes regiões do sistema interligado. Uma das
principais características da rede elétrica equivalente desenvolvida é reproduzir o
comportamento eletromecânico genuíno do sistema interligado diante de perturbações
como falhas, rejeição de carga e manobras de linhas de transmissão e transformadores;

2. Modelar o conversor fonte de tensão (VSC) no software PSCAD e o seu sistema de


controle emulando uma máquina virtual;

3. Analisar o desempenho do conversor na rede equivalente, simulando algumas pertur-


bações no sistema.

1.5 Organização do Trabalho

• No capítulo 1 tem-se a introdução, onde apresentam-se a contextualização do assunto,


os desafios e objetivos do trabalho. Além disso, pontua-se alguns conceitos básicos
sobre a modelagem de redes equivalentes, os equipamentos e os fenômenos capazes
de serem estudados como resultado deste trabalho, ou seja, uma rede de grande
porte, com diversos geradores síncronos e o conversor fotovoltaico.

• No capítulo 2 é apresentado o estado da arte de modelos de rede equivalente, geradores


síncronos e conversores fotovoltaicos para estudos de transitórios eletromagnéticos e
eletromecânicos, bem como a abordagem das estratégias inerciais.

• No capítulo 3 são apresentados os conceitos básicos sobre a máquina síncrona e


o processo de validação dos modelos das máquinas que estão presentes na rede
equivalente. Os modelos de máquinas são públicos e o ONS disponibiliza a base
de dados no software Anatem. Dessa forma, o modelo desenvolvido no PSCAD é
Capítulo 1. Introdução 29

comparado com o modelo do Anatem e pode ser validado através de simulações de


desempenho das máquinas.

• No capítulo 4 é apresentado a modelagem da rede elétrica equivalente. A rede


equivalente é calculada no software Anafas e modelada no PSCAD. Essa modelagem
no software PSCAD é comparada com os resultados das correntes de curto-circuito
no software ANAFAS e validado admitindo-se um percentual de diferença.

• No capítulo 5 é apresentado a modelagem do conversor fotovoltaico bem como todo


o seu sistema de controle. O modelo é avaliado através de testes de desempenho
considerando a conexão com o sistema através de uma barra infinita.

• No capítulo 6 são apresentados os resultados das simulações do conversor fotovoltaico


integrado à rede elétrica equivalente com todas as máquinas da região que foi
delimitada como rede retida. Além disso são apresentadas as conclusões sobre o
estudo além das perspectivas para estudos futuros.
30

2 ESTADO DA ARTE

2.1 Modelagem de Rede Elétrica Equivalente


A utilização de modelos de rede elétrica equivalente nos estudos elétricos, de forma
a representar o sistema no entorno da rede retida, é de fundamental importância diante
da inviabilidade de se utilizar os modelos detalhados de todos os componentes de uma
rede elétrica.
Já faz algum tempo que a modelagem de redes elétricas equivalentes vem sendo
sendo utilizada, mesmo diante da necessidade de um refinamento de forma a tornar mais
preciso o modelo, os equivalentes mais simplificados fornecem resultados representativos
numa vasta gama de análises.
Muitos esforços são investidos na tentativa de obter resultados representativos
através das redes equivalentes e a literatura apresenta diversas publicações que buscam
resolver os problemas que podem surgir quando não é possível representar um sistema
integralmente. Em (10) é proposto um método para definição da extensão mínima da rede
a ser modelada de modo que se tenham equivalentes simplificados que representem com
boa fidelidade a área externa. O método apresentado é conduzido através de comparações
no domínio da frequência para o cálculo da impedância no software Alternative Transient
Program (ATP) utilizando a rotina Frequency Scan, onde uma fonte de corrente de
amplitude unitária com espectro variável na frequência é alocada na barra de conexão com
a área de interesse. Os dados de fronteira da rede equivalente são calculados imediatamente
a montante da barra onde a fonte de corrente foi alocada. O mesmo procedimento é
realizado expandindo o processo para que o equivalente seja calculado nas barras mais
distantes às barras de fronteira. Esse cálculo do equivalente é finalizado quando o resultado
da impedância da rede equivalentada, comparadas no ATP, para os dois últimos casos
simulados apresentarem resultados constantes.
Em 1970 foram publicados trabalhos sobre redes elétricas equivalentes mais robustos
e refinados, com processo de cálculo que considera uma faixa de frequências de interesse
para a resposta da rede externa. Um modelo de rede equivalente é proposto em (11)
constituído de ramos RLC série conectados em paralelo, que apresente uma característica
impedância-frequência similar à rede que está sendo equivalentada. São representados pelas
ressonâncias dos ramos RLC os pontos de frequência mínima da resposta em frequência e
os pontos de frequência máxima dependem da relação entre os indutores e as frequências
de ressonância. Em (12) é proposto um modelo de equivalente cuja configuração consiste
na conexão série de ramos RLC paralelos.
Capítulo 2. Estado da Arte 31

Na década de 1980, o modelo proposto por (11) foi aperfeiçoado em (13) com a
inclusão de um ramo RC para uma melhor representação da resposta do modelo equivalente
para frequências mais altas. Tanto em (11) como em (12) e (13), a idéia central é equiparar
a impedância da rede equivalente à rede original somente nos pontos de ressonância.
Conforme é apresentado em (14), foi desenvolvido um processo que pudesse sintetizar
a modelagem de redes elétricas equivalente que atendesse um amplo espectro de frequência
de forma sistematizada. Em (15) é apresentada uma técnica de síntese de equivalentes
multibarras como combinações de equivalentes monobarra. Segundo os autores, este método
é mais geral que o apresentado em (14) permitindo a síntese através das conexões série ou
paralelo de qualquer combinação de elementos RLC. Em contrapartida, uma solução mais
complexa é exigida para a obtenção dos valores dos elementos RLC em questão. Diferente
das primeiras referências sobre equivalentes para uma faixa de frequências, onde somente
os pontos de ressonância eram levados em consideração, em (14) e (15) diversos outros
pontos da faixa de frequências de interesse são considerados na síntese dos circuitos RLC.
A determinação de equivalentes dinâmicos também foi tema abordado e apresentado
em alguns trabalhos analíticos. São apresentados em (16) e (17) trabalhos de equivalentes
dinâmicos propondo a modelagem das redes elétricas através do uso de equações algébricas
e diferenciais (sistemas descritores). Em (17) é proposta a síntese de circuitos RLC
para a determinação de equivalentes dinâmicos monobarra para estudos de transitórios
eletromagnéticos a partir dos polos dominantes.
A análise modal também foi aplicada em outros trabalhos. Em (18) são propostos
diversos algoritmos que possibilitam uma análise modal em redes elétricas de grande porte
de qualquer tipo de complexidade, utilizando a matriz Y(s). Os algoritmos possibilitam o
cálculo de polos, zeros e resíduos de funções de transferência, sensibilidades a parâmetros,
resposta no tempo e resposta em frequência. Todos estes algoritmos possuem grande
robustez e eficiência e utilizam as propriedades esparsas da matriz de admitância nodal
da rede elétrica. Foram apresentadas aplicações em estudos de ressonância subsíncrona,
harmônicos e transitórios eletromagnéticos. Neste trabalho ressalta-se o algoritmo para
cálculo sequêncial de polos dominantes (19) bem como os modelos adotados.

2.2 Modelo de Gerador Síncrono e seu Sistema de Controle


Os geradores síncronos pertencem à categoria de máquinas rotativas de corrente
alternada. Os geradores síncronos são assim denominados por funcionarem com velocidade
em sincronismo com a frequência da tensão aplicada/gerada. A literatura aborda de forma
ampla as modelagens de geradores síncronos, como é apresentado em (20), (21) e (22).
A depender do objetivo do modelo do gerador, o grau de detalhamento varia e algumas
simplificações são assumidas.
Capítulo 2. Estado da Arte 32

Em relação ao aspecto construtivo, os geradores síncronos, de modo geral, possuem


o estator, também conhecido como armadura, formado por chapas laminadas de material
ferromagnético justapostas e dotadas de ranhuras axiais onde são alojados os enrolamentos
das fases. O enrolamento da armadura pode ser monofásico ou trifásico, sendo ainda
possível diferentes arranjos: passo pleno, passo fracionário, conexão em estrela, conexão em
delta, camada simples, camada dupla, imbricado, ondulado, dentre outras possibilidades
(23).
O rotor também é formado por material ferromagnético laminado de alta permea-
bilidade e recebe um enrolamento alimentado com corrente contínua. De acordo com o
circuito magnético do rotor, as máquinas síncronas são ainda classificadas como salientes
ou não salientes (cilíndricas). As máquinas de pólos salientes tem sua aplicação voltada
para baixas velocidades, em geral apresentam quatro pólos ou mais e uma relação diâmetro
por comprimento axial elevada. Por outro lado, as máquinas síncronas de rotor cilíndrico,
ou pólos lisos, são empregadas em altas velocidades, possuem de dois a quatro pólos e
apresentam uma relação diâmetro por comprimento axial muito baixa. As máquinas de
rotor cilíndrico são caracterizadas por possuir um entreferro constante, enquanto que as de
rotor saliente apresentam descontinuidades. Nestas últimas, existem as chamadas regiões
interpolares onde o entreferro é muito grande. Assim, máquinas de pólos salientes não
podem ser usadas em aplicações com elevadas rotações devido aos problemas mecânicos
decorrentes da distribuição desuniforme de massa no rotor, além dos elevados valores das
perdas de atrito com ar dentro da máquina justamente por conta destas regiões interpolares
(24).
Os geradores síncronos são as principais máquinas que operam na geração de energia
elétrica. Na operação do sistema, sendo utilizado como gerador, é aplicado no enrolamento
do rotor uma corrente contínua de forma que seja originado um fluxo magnético e estático.
O rotor é então colocado em movimento por meio de uma máquina primária produzindo
um campo magnético girante, o qual, ao concatenar os enrolamentos fixos do estator,
induzirá tensões, obedecendo à lei de Faraday (24) e (25).
Em geral, o gerador síncrono é uma estrutura complexa onde ocorrem os fenômenos
físicos responsáveis pela conversão de energia. Por isso, antes de se efetuar a análise do
funcionamento do gerador síncrono, é necessário efetuar uma seleção entre os seus mais
variados aspectos reais e criar um modelo representativo, onde as suas propriedades elétricas,
magnéticas e mecânicas devam ser preservadas e expressas por relações matemáticas (26).
Um modelo de gerador síncrono apresenta uma grande complexidade de ser inte-
gralmente modelado; por essa razão, são admitidas um conjunto de simplificações, como
por exemplo a não representação do efeito da saturação. O gerador é representado dessa
forma por equações matemáticas que descrevem o seu comportamento, através dos seus
parâmetros, relacionando um sistema de equações fundamentais que representa a realidade
Capítulo 2. Estado da Arte 33

do sistema. Para a parte elétrica do modelo, os enrolamentos da armadura e do campo


(rotor) são assim representado como bobinas concentradas, ver Figura 5 (adaptado de
(21) e (27)), onde Rs e L são a resistência e a auto-indutância das bobinas da armadura
consideradas idênticas para cada fase; Rf e Lf são a resistência e a auto-indutância da
bobina de campo; M representa as indutâncias mútuas entre cada bobina de armadura
adjacente; va, vb, vc e vf são as tensões de armadura e campo nos terminais; ia, ib, ic e if
são as correntes de armadura e de campo, respectivamente.

Figura 5 – Modelo generalizado de um gerador síncrono trifásico.


Capítulo 2. Estado da Arte 34

2.3 Modelos de Sistemas Fotovoltaicos para Estudos Elétricos


Os elementos fundamentais de um sistema FV são os painéis FV, o conversor
CC-CC e o inversor. Uma gama de modos de operação e controle são oferecidos por este
conjunto de componentes eletrônicos que são importantes e devem ser representados no
seu modelo de simulação. Na Figura 6 (Fonte (28)) apresenta-se um diagrama esquemático
do sistema FV.

Figura 6 – Diagrama esquemático do sistema FV e seus controles.

O ONS disponibiliza uma base de dados de modelos dos geradores FV para


realização de estudos elétricos com geração fotovoltaica com o objetivo de representar
o comportamento dinâmico desses equipamentos. Cinco modelos são disponibilizados
nessa base de dados, correspondente ao modelo de um determinado fabricante. São eles:
FIMMER; GE ; WEG; SMA Solar; INGECON. Na Tabela 1 são mostrados os modos de
operação selecionados nos modelos destas usinas FV (Fonte (29)) presentes no SIN.
Capítulo 2. Estado da Arte 35

Tabela 1 – Modos de operação selecionados nos modelos das usinas FV


Fabricante Mode de Operação Selecionado nos Modelos Região
FIMMER Controle de Mvar fixo SE e NE
GE Controle de tensão (local e remoto) e Controle de Mvar SE e NE
WEG Controle de tensão local NE
SMA Solar Controle de tensão local NE
INGECON Controle de Q (V) SE

Em (29), buscando facilitar a utilização dos modelos citados, instruções são apre-
sentadas com os seguintes objetivos:

• Informar e orientar ao usuário de forma a permitir a simulação dos parques FV


existentes no SIN;

• Disponibilizar o detalhamento os parques, os conjuntos FV em operação no SIN, o


ponto de conexão na rede, os fabricantes, os tipos, os modelos de inversores e de
células FV e os modos de operação;

• Ressaltar que é necessário que seja estabelecido um padrão na forma de de conexão


dos parques FV nos casos de referência do ONS, visando evitar discrepâncias em
termos de conexão, impedir o uso de uma base de dados única e impossibilitar que
em simulações sejam consideradas todas as usinas existentes nos casos de referência.

Ainda em (29), são apresentados os diferentes modos de operação de cada modelo,


bem como os parâmetros de controle. Esses dados podem ser visualizados na Tabela 1.
Além disso, em (29), afirma-se que também há outras opções de controle para ajuste em
campo. São eles:

• Prioridade entre a injeção de potência ativa (P), ou reativa (Q), em situações de


variações de tensão na rede, presente nos modelos GE, Ingecon e FIMER;

• Injeção ou não de Q em situações de grandes variações de tensão na rede presente


no modelo GE;

• Controle de potência constante ou frequência constante presente no modelo GE.

Em (28), foi apresentado o RMS-type model, que é um modelo que representa as


dinâmicas de um sistema FV na faixa de frequências dos modos eletromecânicos. Esse
modelo é similar ao modelo GE presente na base do ONS e que foi amplamente estudado
e explicado em (7).
36

3 MODELAGEM DA REDE ELÉTRICA EQUIVALENTE, DAS


MÁQUINAS SÍNCRONAS E DO CONVERSOR FONTE DE
TENSÃO (VSC)

3.1 A Rede Elétrica Equivalente


O processo de desenvolvimento da rede elétrica equivalente para estudo dos fenô-
menos transitórios eletromagnético/eletromecânico demanda que seja delimitada uma
região elétrica do sistema tal que os fenômenos que ocorrem no sistema completo sejam
reproduzidos de forma confiável no sistema reduzido. A obtenção de equivalentes de curto-
circuito de uma determinada região de uma rede elétrica é normalmente uma tarefa árdua,
mas indispensável para que seja possível realizar estudos de transitórios eletromagnéticos
em programas como o PSCAD. Essa dificuldade se deve ao fato que, ao contrário do
que ocorre com os programas de curto-circuito e fluxo de potência , como é o caso dos
programas Anafas e Anarede de propriedade do CEPEL, onde é possível a representação
do sistema completo, no programa PSCAD é inviável que o mesmo seja feito, ou seja,
no PSCAD não é viável que as simulações sejam realizadas com a modelagem de todo
o sistema por diversos fatores como limitações do número de barras, disponibilidade e
tempo de preparação dos casos e tempo de processamento.
Destaca-se que na modelagem de uma rede elétrica equivalente para estudos de
transitórios eletromagnéticos, dependendo do número de barras que compõem a rede
elétrica equivalente, a tarefa de obtenção dos equivalentes de rede e ajuste das tensões
internas de forma a aproximar o fluxo de potência da rede elétrica no PSCAD ao fluxo
de potência, obtido a partir do caso base no Anarede, pode demorar vários dias ou até
mesmo semanas. E essa tarefa de ajuste tem que ser repetida caso seja necessário realizar
alteração no conjunto de barras retidas, no caso de fluxo, no ano do caso etc.
Portanto, neste capítulo tem-se o objetivo de apresentar as diretrizes, os critérios e
o processo de desenvolvimento da rede elétrica equivalente das regiões Norte/Nordeste e
Sul/Sudeste.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 37

3.1.1 Processo de Obtenção da Rede Equivalente


O processo de redução de um Sistema Elétrico de Potência, de forma que seja
possível obter uma rede elétrica equivalente que possa representá-lo, pode ser divido em 3
(três) partes, a saber:

• Barras retidas;

• Barras de fronteiras;

• Conhexões entre as barras de fronteiras.

O conjunto ds barras retidas é a parte da rede elétrica que é representada por todas
as barras que compõem a rede elétrica equivalente, incluindo as barras de fronteira.
As barras de fronteira delimitam uma região,isto é, são os limites da rede elétrica
equivalente. Nessas barras estão localizadas as impedâncias de Thevenin que representam a
contribuição do Sistema de Potência naquela barra, denominados de equivalentes próprios.
Os equivalentes próprios, alimentados por uma fonte de tensão com o mesmo nível de tensão
ao qual foi originado, permitem reproduzir a contribuição de potência de curto-circuito
do sistema naquele ponto. Salienta-se que essa contribuição é referente apenas à parte do
sistema externo, ou seja, à contribuição das barras retidas não são consideradas.
As conexões de transferência são as conexões que surgem entre as barras de fronteira
resultado da redução do Sistema de Potência. Essas conexões preservam uma característica
importante do sistema elétrico interligado. Elas são representadas por impedâncias de
transferência obtidas a partir do equivalente de Thevenin entre as barras de fronteiras
consideradas. Em outras palavras, as impedâncias de transferências representam as conexões
que surgem entre as barras de fronteira devido à redução do sistema.

3.1.2 Método adotado


A rede equivalente foi construída no programa Anafas, versão 7.5.0. Todas as
subestações conversoras foram tratadas como barras zero, isto é, como pontos de partida
para representação da rede equivalente. A rede foi expandida seguindo o critério de, ao
menos, 2 barras entre as barras zero e as barras de fronteira ou distância mínima de 300
km, de modo a representar o efeito das ondas trafegantes, (30) (31). No fluxograma da
Figura 7 ilustra-se todos os procedimentos utilizados para construir os equivalentes de
rede estática.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 38

Figura 7 – Fluxograma para expansão de cada ramo “i” a partir da barra zero.

3.1.3 Componentes do Sistema Elétrico e seus Parâmetros


A caracterização da rede elétrica se dá através dos principais componentes elétricos
que a compõe, ou seja, através das linhas de transmissão, transformadores, elementos em
derivação, unidades geradoras e, no caso de redes equivalentes, os equivalentes próprios
e impedâncias de transferências. Portanto, neste item serão apresentados os parâmetros
elétricos dos elementos que compõem a rede elétrica equivalente. A Figura 8 apresenta
o diagrama esquemático das regiões que abrangem a rede elétrica equivalente e seus
principais pontos de conexão. Ressalta-se que embora na figura esteja representados os
bipolos de corrente contínua, apenas as barras dos inversores e retificadores estão presentes
na rede equivalente, o modelo dos bipolos poderão ser inclusos para outras análises em
trabalhos futuros.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 39

Figura 8 – Diagrama esquemático das regiões que abrangem a rede elétrica equivalente e
seus principais pontos de conexão.

3.1.3.1 Geradores e Compensadores Síncronos

Na Tabela 2 apresenta-se os parâmetros dos geradores e compensadores síncronos


que foram representados, num primeiro momento como fonte de tensão ideal atrás da
reatância subtransitória para validação das correntes de curto-circuito, e posteriormente
substituídos na rede modelada no PSCAD pelo modelo completo de máquina.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 40
Tabela 2 – Parâmetros dos Geradores e Compensadores Síncronos.
Subestação V (kV) R0 (Ohm) X0 (Ohm) R1 (Ohm) X1 (Ohm Modelo no Anatem
ANGRA1UNE013 13,8 0,0000 0,0844 0,0000 0,0844 APÊNDICE A
ANGRA2UNE013 13,8 0,0000 0,0417 0,0000 0,0417 APÊNDICE B
ANGRA3UNE013 13,8 0,0000 0,0417 0,0000 0,0417 APÊNDICE C
ARARA2SIN013 13,8 0,0000 0,0465 0,0000 0,0465 APÊNDICE D
BESPE1UHE013 13,8 0,0000 0,5290 0,0000 0,5290 APÊNDICE E
BESPE3UHE013 13,8 0,0000 0,6254 0,0000 0,6254 APÊNDICE F
BESPM4SIN013 13,8 0,0000 0,6254 0,0000 0,6254 APÊNDICE G
BMONTEUHE018 18,0 0,0000 0,0104 0,0000 0,0104 *
CSAGASUTE013 13,8 0,0000 0,0994 0,0000 0,0994 APÊNDICE H
CSAVAPUTE013 13,8 0,0000 0,0979 0,0000 0,0979 APÊNDICE I
EMBORCUHE013 13,8 0,0000 0,1554 0,0000 0,1554 APÊNDICE J
EMBORCSIN013 13,8 0,0000 0,1554 0,0000 0,1554 APÊNDICE K
ESTREIUHE013 13,8 0,0000 0,0756 0,0000 0,0756 APÊNDICE L
ESTREISIN013 13,8 0,0000 0,0465 0,0000 0,0465 APÊNDICE M
FURNASUHE013 13,8 0,0000 0,1221 0,0000 0,1221 APÊNDICE N
FURNASSIN013 13,8 0,0000 0,2440 0,0000 0,2440 APÊNDICE O
GARANHSIN013 13,8 0,0000 0,2381 0,0000 0,2381 APÊNDICE P
IBIUNASIN013 13,8 0,0000 0,0349 0,0000 0,0349 APÊNDICE Q
ITUMBIUHE013 13,8 0,0000 0,0522 0,0000 0,0522 APÊNDICE R
JAGURAUHE013 13,8 0,0000 0,2381 0,0000 0,2381 APÊNDICE S
LCBARRUHE013 13,8 0,0000 0,1112 0,0000 0,1112 APÊNDICE T
LCBARRSIN013 13,8 0,0000 0,1112 0,0000 0,1112 APÊNDICE U
MARA3GUTE013 13,8 0,0000 0,1602 0,0000 0,1602 APÊNDICE V
MARA3VUTE013 13,8 0,0000 0,1615 0,0000 0,1615 APÊNDICE W
MARIMBUHE013 13,8 0,0000 0,1253 0,0000 0,1253 APÊNDICE X
MASC-AUHE013 13,8 0,0000 0,4944 0,0000 0,4944 APÊNDICE Y
NPONTEUHE013 13,8 0,0000 0,2127 0,0000 0,2127 APÊNDICE Z
NPONTESIN013 13,8 0,0000 0,2127 0,0000 0,2127 APÊNDICE AA
SILVANSIN013 13,8 0,0000 0,0465 0,0000 0,0465 APÊNDICE AB
T.RIO-SIN013 13,8 0,0000 0,1205 0,0000 0,1205 APÊNDICE AC
TERES2SIN013 13,8 0,0000 0,2032 0,0000 0,2032 APÊNDICE AD
TPRETOSIN013 13,8 0,0000 0,1586 0,0000 0,1586 APÊNDICE AE
TUC1-3UHE013 13,8 0,0000 0,0516 0,0000 0,0516 APÊNDICE AF
TUC1-4UHE013 13,8 0,0000 0,0289 0,0000 0,0289 APÊNDICE AG
TUC1-5UHE013 13,8 0,0000 0,0309 0,0000 0,0309 APÊNDICE AH
TUC1-BSIN013 13,8 0,0000 0,0870 0,0000 0,0870 APÊNDICE AI
TUC2-4UHE013 13,8 0,0000 0,0326 0,0000 0,0326 APÊNDICE AJ
TUC2-7UHE013 13,8 0,0000 0,0196 0,0000 0,0196 APÊNDICE AK
V.GRANUHE013 13,8 0,0000 0,4323 0,0000 0,4323 APÊNDICE AM
* O modelo da máquina da UHE Belo Monte e seu processo de validação no PSCAD são
apresentados em detalhes na seção 3.2.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 41

3.1.3.2 Linhas de Transmissão

A teoria das linhas de transmissão estabelece a ponte entre a análise dos campos
eletromagnéticos e a teoria dos circuitos. O fenômeno de propagação de ondas em linhas
de transmissão pode ser abordado como uma extensão da teoria dos circuitos ou como
uma especialização das equações de Maxwell. A diferença fundamental entre a teoria
dos circuitos e a teoria da linha de transmissão é o comprimento elétrico. Na teoria dos
circuitos as dimensões físicas são muito menores que o comprimento de onda, enquanto que
na teoria das linhas de transmissão a distância é uma fração considerável do comprimento
de onda. A linha de transmissão é vista como um circuito de parâmetros distribuídos,
em que a tensão e a corrente variam em amplitude e fase ao longo da linha. Devido ao
fenômeno de propagação de ondas, a representação da linha de transmissão, dependendo
do tipo de estudo a ser realizado, pode exigir uma representação mais detalhada ou não.
Paras as linhas de transmissão que fazem parte da rede elétrica equivalente apresentadas
nesse trabalho foram adotados os seguintes modelos:

• Modelo PI equivalente para linhas de transmissão com comprimento menor ou igual


a 20 km;

• Modelo a parâmetros distribuídos idealmente transpostos para linhas de transmissão


com comprimento superior a 20 km.

As linhas de transmissão da rede CA foram representadas pelo modelo de parâmetros


constantes e distribuídos (Bergeron). Destaca-se que as linhas com comprimento menor
que 20 km foram modeladas pelo circuito Pi equivalente. Na Tabela 3 encontra-se os dados
das linhas utilizados no modelo da rede elétrica equivalente.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 42
Tabela 3 – Parâmetros Distribuídos das Linhas de Transmissão.
Subestação DE Subestação PARA NC l (km) V (kV) R1 (Ohm/km) R0 (Ohm/km) X1 (Ohm/km) X0 (Ohm/km) C1 (MOhm.km) C0 (MOhm.km)
XINGU–PA500 SPELAD-PA500 1 443 500 0,0139 0,1920 0,1154 0,3562 1,1570 0,3160
XINGU–PA500 SPELAD-PA500 2 443 500 0,0139 0,1920 0,1154 0,3562 1,1570 0,3160
ACAPD1CAP500 PDACA1CAP500 1 415 500 0,0166 0,2562 0,1712 0,3375 1,2900 0,3275
ITATIB-SP500 BATEIACAP500 1 415 500 0,0175 0,2686 0,1614 0,2978 1,3007 0,3336
SPELAD-PA500 MIRACE-TO500 1 413 500 0,0139 0,1929 0,1149 0,2981 1,3020 0,3332
SPELAD-PA500 MIRACE-TO500 2 413 500 0,0139 0,1929 0,1149 0,2981 1,3021 0,3332
IMP-P1CAP500 PDUT-1CAP500 1 388 500 0,0256 0,3209 0,1941 0,3369 1,3112 0,3274
IMP-P2CAP500 PDUT-2CAP500 1 388 500 0,0171 0,2658 0,1644 0,4210 1,3580 0,3696
TUCR-2-PA500 MARITU-PA500 1 380 500 0,0183 0,2612 0,1555 0,2985 1,3008 0,3334
MARIM2-MG500 CAMPIN-SP500 1 379 500 0,0176 0,2661 0,1616 0,3288 1,1448 0,3075
ESTREI-MG500 C.PAUL-SP500 1 375 500 0,0134 0,2133 0,1372 0,2965 1,0150 0,2438
ESTREI-MG500 C.PAUL-SP500 2 375 500 0,0134 0,2133 0,1372 0,2965 1,0150 0,2438
RE-LUZCAP500 LUZ-RECAP500 1 370 500 0,0140 0,1936 0,1145 0,2985 1,2999 0,3336
ACAILA-MA500 MIRAND-MA500 1 365 500 0,0138 0,2206 0,1315 0,0138 1,0857 0,3259
RVERDN-GO500 MARIM2-MG500 1 350 500 0,0172 0,2782 0,1694 0,4216 1,3570 0,3438
RVERDN-GO500 MARIM2-MG500 2 350 500 0,0172 0,2782 0,1694 0,4216 1,3570 0,3438
LUZIAN-GO500 PIRAP2-MG500 1 347 500 0,0180 0,2689 0,1621 0,2988 1,2994 0,3337
JAGUAR-MG500 SSIMAO-MG500 1 343 500 0,0243 0,3579 0,2148 0,3376 1,3103 0,3274
IM-CO2CAP500 CO-IM2CAP500 1 342 500 0,0184 0,2690 0,1611 0,4320 1,1469 0,2754
IM-CO1CAP500 CO-IM-CAP500 1 337 500 0,0173 0,2704 0,1616 0,4824 1,4971 0,2795
BATEIA-PR500 IBIUN1CAP500 1 332 500 0,0250 0,3110 0,1871 0,3418 1,4346 0,3229
BATEIA-PR500 IBIUN2CAP500 1 332 500 0,0250 0,3110 0,1871 0,3418 1,4346 0,3229
ARARA2-SP500 TAUBA2-SP500 1 331 500 0,0171 0,2983 0,1783 0,3444 1,4118 0,3057
SILVAN-GO500 NPONT3-MG500 91 329 500 0,0175 0,2938 0,1780 0,3091 1,2558 0,3311
SILVAN-GO500 NPONT3-MG500 92 327 500 0,0176 0,2955 0,1769 0,3532 1,3965 0,3031
TUCR-2-PA500 V.COND-PA500 1 327 500 0,0260 0,3276 0,1964 0,4232 1,2649 0,3338
TUCR-1-PA500 V.COND-PA500 1 324 500 0,0172 0,2701 0,1621 0,5625 1,3726 0,2783
AVERML-SP440 R.PRET-SP440 1 323 440 0,0261 0,3480 0,2087 0,4087 1,4226 0,3552
ASSIS–SP440 SUMARE-SP440 1 321 440 0,0276 0,3409 0,2037 0,2996 1,3018 0,3330
TUCR-2-PA500 V.COND-PA500 2 319 500 0,0189 0,2719 0,1627 0,3275 1,4521 0,2798
GVALA6-MG500 LEOPOL-MG500 91 318 500 0,0175 0,2937 0,1783 0,3054 1,2507 0,3347
GVALA6-MG500 LEOPOL-MG500 92 318 500 0,0175 0,2937 0,1783 0,3054 1,2507 0,3347
ESTREI-MG500 F.DIAS-SP500 1 310 500 0,0170 0,2669 0,1601 0,4589 1,4691 0,2752
ESTREI-MG500 F.DIAS-SP500 2 310 500 0,0170 0,2669 0,1601 0,4589 1,4691 0,2752
SM2LUZCAP500 SM/LUZCAP500 1 310 500 0,0181 0,2737 0,1758 0,3266 1,1748 0,2600
AVERML-SP440 ARARAQ-SP440 1 309 440 0,0264 0,3448 0,2084 0,2995 1,3007 0,3333
F.DIAS-SP500 TRIODC-RJ500 1 307 500 0,0174 0,2626 0,1590 0,3824 1,0985 0,3025
NPONT3-MG500 ARARA2-SP500 1 307 500 0,0139 0,1920 0,1154 0,3207 1,4007 0,3072
NPONT3-MG500 ARARA2-SP500 92 307 500 0,0139 0,1920 0,1154 0,3207 1,4007 0,3072
PARNAI-PI500 BACABE-MA500 1 298 500 0,0173 0,2678 0,1627 0,3442 1,0357 0,3018
MARIM2-MG500 ASSIS–SP500 1 294 500 0,0173 0,2691 0,1614 0,3398 1,2579 0,2750
PARNAI-PI500 BACABE-MA500 2 294 500 0,0173 0,2677 0,1628 0,3441 1,0351 0,3020
PARACA-MG500 NPONT3-MG500 1 292 500 0,0139 0,1920 0,1154 0,3209 1,4006 0,3072
PARACA-MG500 NPONT3-MG500 92 292 500 0,0139 0,1920 0,1154 0,3209 1,4006 0,3072
COLITACAP500 COLINA-TO500 1 290 500 0,0171 0,2680 0,1615 0,4069 1,5930 0,2774
P.GROS-PR500 ASSIS–SP500 1 284 500 0,0177 0,3116 0,1879 0,3015 1,2335 0,3250
P.GROS-PR500 ASSIS–SP500 2 284 500 0,0177 0,3116 0,1879 0,3015 1,2335 0,3250
PARACA-MG500 SGOTAR-MG500 11 281 500 0,0139 0,1920 0,1154 0,2704 0,8934 0,1962
TUCR-2-PA500 TU-X-ACAP500 1 267 500 0,0188 0,2670 0,1614 0,2456 1,1075 0,2729
TUCR-2-PA500 TU-X-BCAP500 1 267 500 0,0188 0,2670 0,1614 0,2359 0,9435 0,2720
XI-J-ACAP500 JU-X-ACAP500 1 259 500 0,0173 0,2653 0,1605 0,2224 0,9293 0,2702
XI-J-BCAP500 JU-X-BCAP500 1 259 500 0,0173 0,2653 0,1605 0,2224 0,9293 0,2702
TAUBA2-SP500 N.IGUA-RJ500 1 258 500 0,0182 0,3101 0,1863 0,4301 1,1759 0,3141
BR.SUL-DF345 CORUMB-GO345 1 254 345 0,0340 0,3606 0,2175 0,3397 1,3202 0,3226
TIANG2-CE500 TERES4-PI500 91 254 500 0,0163 0,2573 0,1631 0,3204 1,2026 0,3119
SMESA2-GO500 R.EGUA-BA500 1 251 500 0,0188 0,2728 0,1608 0,2801 0,9805 0,2520
SMESA1-GO500 SM/SA1CAP500 1 249 500 0,0238 0,3465 0,2106 0,3528 1,3195 0,3219
TIANG2-CE500 TERES4-PI500 92 249 500 0,0177 0,2751 0,1532 0,3197 1,2002 0,3125
EMBORC-MG500 SGOTAR-MG500 1 248 500 0,0243 0,3497 0,2099 0,3393 1,3132 0,3265
SMESA1-GO500 SM/SA2CAP500 1 248 500 0,0177 0,2651 0,1620 0,3414 1,2937 0,3182
SMESA1-GO500 SM/SA3CAP500 1 248 500 0,0177 0,2666 0,1630 0,3625 1,1649 0,3151
ARARA2-SP500 F.DIAS-SP500 1 244 500 0,0172 0,2676 0,1609 0,3274 1,2358 0,2721
PIRAP2-MG500 PARACA-MG500 1 244 500 0,0244 0,3469 0,2094 0,3812 1,4104 0,3294
ASSIS–SP500 ARARAQ-SP500 1 243 500 0,0214 0,3292 0,1861 0,3949 1,3661 0,2915
PNEVES-MA500 MIRAND-MA500 1 239 500 0,0217 0,3145 0,1896 0,2576 1,1189 0,3079
MARABA-PA500 AC-MA1CAP500 1 238 500 0,0185 0,2821 0,1563 0,2994 1,2984 0,3338
MARABA-PA500 AC-MA2CAP500 1 237 500 0,0186 0,2833 0,1556 0,3002 1,3018 0,3329
S.J.PI-PI500 BESPER-MA500 81 234 500 0,0242 0,3221 0,1955 0,1973 1,5360 0,3191
JAGUAR-MG500 BDESPA-MG500 1 229 500 0,0241 0,3560 0,2158 0,4079 1,3316 0,3015
JAGUAR-MG500 BDESPA-MG500 2 229 500 0,0241 0,3564 0,2152 0,4078 1,3314 0,3015
SILVAN-GO500 ITUMBI-MG500 1 229 500 0,0230 0,3463 0,2082 0,3664 1,4322 0,3189
TRIODC-RJ500 LAGOS–RJ500 1 227 500 0,0142 0,2532 0,1701 0,2186 0,9524 0,2875
TRIODC-RJ500 LAGOS–RJ500 2 227 500 0,0142 0,2532 0,1701 0,2186 0,9524 0,2875
TUCR-1-PA500 MARAB2CAP500 1 223 500 0,0259 0,3262 0,1971 0,4279 1,2652 0,3315
TUCR-1-PA500 MARAB1CAP500 1 221 500 0,0172 0,2687 0,1626 0,4010 1,3802 0,2749
SILVAN-GO500 EMBORC-MG500 1 220 500 0,0222 0,3480 0,2078 0,3480 0,3822 0,3155
CRTEUS-CE500 TERES4-PI500 91 219 500 0,0140 0,1917 0,1155 0,3059 1,1980 0,3165
ARARA2-SP500 ITATIB-SP500 1 218 500 0,0172 0,2664 0,1614 0,3239 1,2235 0,2722
TERES4-PI500 G.ARAN-MA500 91 216 500 0,0143 0,1923 0,1154 0,3199 1,2001 0,3125
TUCR-2-PA500 MARAB3CAP500 1 216 500 0,0175 0,2685 0,1627 0,3576 1,4567 0,2752
TUCR-2-PA500 MARAB4CAP500 1 216 500 0,0175 0,2685 0,1627 0,3967 1,6074 0,2757
NPONT3-MG500 RIBEIR-SP500 91 214 500 0,0175 0,2938 0,1780 0,3098 1,2554 0,3311
NPONT3-MG500 RIBEIR-SP500 92 214 500 0,0175 0,2938 0,1780 0,3098 1,2554 0,3311
I.SOLT-SP440 MIRAS2-SP440 2 212 440 0,0274 0,3144 0,1885 0,3074 1,1492 0,3129
ITUMBI-MG500 MARIMB-MG500 1 212 500 0,0253 0,3505 0,2095 0,3676 1,4316 0,3952
I.SOLT-SP440 MIRAS2-SP440 1 211 440 0,0275 0,3152 0,1881 0,3082 1,1520 0,3122
SSIMAO-MG500 MARIM2-MG500 1 210 500 0,0230 0,3460 0,2083 0,3678 1,4312 0,3183
BESPER-MA500 P.DUTR-MA500 1 205 500 0,0250 0,3220 0,1958 0,3958 1,3626 0,2914
LCBARR-MG345 POCOS–MG345 2 202 345 0,0356 0,3712 0,2255 0,2028 1,5829 0,3792
MARIM2-MG500 ARARAQ-SP500 1 202 500 0,0228 0,3509 0,2129 0,4274 1,6069 0,3583
RVERDN-GO500 ITUMBI-MG500 1 202 500 0,0230 0,3460 0,2083 0,3662 1,4310 0,3191
BESPER-MA230 TERES–PI230 1 201 230 0,0966 0,5117 0,3167 0,2996 1,1987 0,3708
BESPER-MA230 TERES–PI230 2 201 230 0,0971 0,5107 0,3134 0,2996 1,1987 0,3708
ADRIAN-RJ345 ITUTIN-MG345 1 200 345 0,0397 0,3911 0,2361 0,3894 1,4552 0,3961
ADRIAN-RJ345 ITUTIN-MG345 2 200 345 0,0339 0,3724 0,2265 0,3903 1,4566 0,3802
FURNAS-MG345 ITUTIN-MG345 1 199 345 0,0397 0,3906 0,2363 0,4457 1,3532 0,3961
MARIM2-MG500 ARARAQ-SP500 2 199 500 0,0232 0,3562 0,2097 0,3002 1,3015 0,3330
LCBARR-MG345 POCOS–MG345 1 198 345 0,0340 0,3725 0,2263 0,2073 1,6221 0,3805
G.ARAN-MA500 TERES2-PI500 1 196 500 0,0177 0,2685 0,1607 0,2943 1,1775 0,2903
P.DUTR-MA500 MIRAND-MA500 2 196 500 0,0171 0,2663 0,1642 0,3922 1,4495 0,3682
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 43
Subestação DE Subestação PARA NC l (km) V (kV) R1 (Ohm/km) R0 (Ohm/km) X1 (Ohm/km) X0 (Ohm/km) C1 (MOhm.km) C0 (MOhm.km)
G.ARAN-MA500 TERES2-PI500 2 194 500 0,0176 0,2681 0,1612 0,3226 1,1276 0,2885
SGOTAR-MG500 NPONTE-MG500 1 194 500 0,0242 0,3484 0,2262 0,2996 1,2985 0,3337
LEOPOL-MG500 TRIODC-RJ500 91 191 500 0,0175 0,2937 0,1783 0,3059 1,2504 0,3347
LEOPOL-MG500 TRIODC-RJ500 92 191 500 0,0175 0,2937 0,1783 0,3059 1,2504 0,3347
PARACA-MG500 EMBORC-MG500 1 188 500 0,0170 0,2679 0,1624 0,3547 1,5022 0,3630
RVERDN-GO500 TRINDA-GO500 1 187 500 0,0234 0,3428 0,2074 0,2105 1,0029 0,3945
RVERDN-GO500 TRINDA-GO500 2 187 500 0,0234 0,3428 0,2074 0,2105 1,0029 0,3945
POCOS–MG345 GUARUL-SP345 2 185 345 0,0397 0,3910 0,2359 0,4561 1,3446 0,3951
POCOS–MG345 GUARUL-SP345 1 183 345 0,0398 0,3906 0,2358 0,4562 1,3442 0,3950
BESPER-MA500 G.ARAN-MA500 91 182 500 0,0182 0,3077 0,1882 0,3199 1,2001 0,3125
ITUMBI-MG500 NPONT3-MG500 91 182 500 0,0253 0,3679 0,2112 0,3490 1,3983 0,3520
JAGUAR-MG345 PIMENT-MG345 1 182 345 0,0350 0,3750 0,2274 0,3403 1,3217 0,3222
JAGUAR-MG345 PIMENT-MG345 2 182 345 0,0350 0,3752 0,2268 0,3404 1,3219 0,3221
MARABA-PA500 IMPERA-MA500 1 182 500 0,0259 0,3257 0,1972 0,3348 1,3823 0,3310
T.PRET-SP500 C.PAUL-SP500 2 181 500 0,0172 0,2642 0,1598 0,2979 1,1544 0,2682
ITUMBI-MG345 BANDEI-GO345 1 180 345 0,0341 0,3743 0,2251 0,3399 1,3201 0,3226
ITUMBI-MG345 BANDEI-GO345 2 180 345 0,0341 0,3743 0,2251 0,3399 1,3201 0,3226
MARABA-PA500 IMPERA-MA500 2 180 500 0,0173 0,2692 0,1624 0,4022 1,4872 0,2734
ARARAQ-SP500 POCOS–MG500 1 177 500 0,0228 0,3504 0,2131 0,1950 1,5232 0,3576
TAQUAR-SP440 ASSIS–SP440 1 177 440 0,0266 0,3344 0,2014 0,3005 1,3024 0,3327
C.M.2-CAP500 MIRACE-TO500 1 176 500 0,0187 0,2671 0,1619 0,3978 1,3481 0,2721
C.M.1-CAP500 MIRACE-TO500 1 174 500 0,0170 0,2701 0,1643 0,3573 1,3187 0,2761
C.M.3-CAP500 MIRACE-TO500 1 174 500 0,0190 0,2651 0,1609 0,3801 1,0824 0,2698
R.PRET-SP440 S.BARB-SP440 1 174 440 0,0249 0,3399 0,2071 0,3674 1,3528 0,3471
ARARAQ-SP500 CAMPIN-SP500 1 172 500 0,0228 0,3502 0,2131 0,1956 1,5241 0,3576
MARIMB-MG500 AVERME-SP500 1 171 500 0,0230 0,3538 0,2107 0,3006 1,3027 0,3327
ITUMBI-MG500 SSIMAO-MG500 1 166 500 0,0229 0,3521 0,2119 0,1980 1,5370 0,3188
MIRAS2-SP440 ARARAQ-SP440 1 166 440 0,0270 0,3177 0,1920 0,1900 0,9600 0,3177
C.PAUL-SP500 B.FLUM-RJ500 1 165 500 0,0171 0,2636 0,1605 0,2397 1,1847 0,2692
FURNAS-MG345 VARGI4-MG345 1 165 345 0,0338 0,3750 0,2252 0,2096 1,6311 0,3447
MIRAS2-SP440 ARARAQ-SP440 2 165 440 0,0275 0,3155 0,1879 0,3085 1,1529 0,3119
T.PRET-SP500 LORENA-SP500 1 164 500 0,0232 0,3519 0,2108 0,3006 1,3030 0,3326
C.PAUL-SP500 F.DIAS-SP500 1 159 500 0,0231 0,3497 0,2132 0,2050 1,5686 0,3575
ESTREI-MG500 NPONTE-MG500 1 158 500 0,0250 0,3600 0,2187 0,3402 1,3306 0,3661
SAMAMB-DF345 BANDEI-GO345 1 157 345 0,0321 0,3524 0,2385 0,3400 1,3200 0,3226
MALGR2-MG345 PCOLOM-MG345 1 155 345 0,0340 0,3736 0,2242 0,3408 1,3234 0,3218
SILVAN-GO500 TRINDA-GO500 1 155 500 0,0175 0,3101 0,1886 0,3872 1,3604 0,2895
POCOS–MG500 ITAJU3-MG500 1 143 500 0,0228 0,3520 0,2118 0,3643 1,4203 0,3187
AVERML-SP440 I.SOLT-SP440 1 142 440 0,0262 0,3455 0,2014 0,3008 1,3038 0,3324
ESTREI-MA500 IMPERA-MA500 1 142 500 0,0142 0,2423 0,1776 0,2993 1,2971 0,3341
C.PAUL-SP500 TRIODC-RJ500 1 141 500 0,0233 0,3512 0,2127 0,5121 1,9088 0,3567
ASSIS–SP440 BAURU–SP440 1 138 440 0,0255 0,3342 0,2019 0,2394 1,1270 0,2865
P.DUTR-MA500 SALOPE-MA500 1 136 500 0,0180 0,3253 0,1970 0,2724 0,9029 0,2962
RIBEIR-SP500 POCOS–MG500 1 136 500 0,0231 0,3470 0,2077 0,3690 1,4352 0,3173
ITUMBI-MG500 EMBORC-MG500 1 135 500 0,0242 0,3568 0,2154 0,4079 1,3306 0,3016
MARIMB-MG500 MRAGUD-SP500 1 134 500 0,0245 0,3486 0,2275 0,2993 1,2973 0,3340
FURNAS-MG345 POCOS–MG345 1 132 345 0,0397 0,3896 0,2365 0,4571 1,3481 0,3951
FURNAS-MG345 POCOS–MG345 2 132 345 0,0397 0,3896 0,2365 0,4571 1,3481 0,3951
LUZIAN-GO500 PARACA-MG500 1 128 500 0,0183 0,2782 0,1694 0,3105 1,3085 0,2835
CAMPIN-SP345 POCOS–MG345 1 127 345 0,0339 0,3713 0,2272 0,4022 1,2096 0,3795
ARARAQ-SP440 PIRACI-SP440 1 125 440 0,0269 0,3167 0,1925 0,1894 0,9572 0,3186
LONDRI-PR500 ASSIS–SP500 2 122 500 0,0207 0,3113 0,1901 0,3209 1,0769 0,3322
MACAE–RJ345 V.PEDR-RJ345 1 122 345 0,0344 0,3713 0,2269 0,1565 1,6348 0,3794
LONDRI-PR500 ASSIS–SP500 1 120 500 0,0191 0,2948 0,1710 0,3300 1,1650 0,3663
ESTREI-MG500 RIBEIR-SP500 1 118 500 0,0230 0,3466 0,2079 0,3686 1,4335 0,3177
MIRAND-MA500 SLUIS2-MA500 3 116 500 0,0156 0,2450 0,1680 0,3970 1,3513 0,3035
SPELAD-PA500 ITACAI-PA500 1 114 500 0,0180 0,2689 0,1621 0,3285 1,2169 0,2710
VARGI4-MG345 ITUTIN-MG345 1 114 345 0,0338 0,3750 0,2252 0,2097 1,6311 0,3448
ESTREI-MG345 FURNAS-MG345 1 113 345 0,0329 0,3519 0,2380 0,3415 1,3258 0,3212
VGRAND-MG345 LCBARR-MG345 1 112 345 0,0342 0,3742 0,2254 0,3435 1,1519 0,3762
COMPRJ-RJ345 LAGOS–RJ345 1 111 345 0,0336 0,3631 0,2247 0,1816 1,4985 0,3440
PARNAI-PI500 TIANG2-CE500 1 111 500 0,0173 0,2680 0,1623 0,3461 1,0351 0,3012
ANGRA–RJ500 N.IGUA-RJ500 1 109 500 0,0233 0,3493 0,2136 0,3168 0,9571 0,3563
ARARAQ-SP440 ARARAS-SP440 1 108 440 0,0247 0,3059 0,0714 0,3806 1,2576 0,1311
ARARAQ-SP440 ARARAS-SP440 2 108 440 0,0247 0,3059 0,0714 0,3806 1,2576 0,1311
ARARAQ-SP440 ARARA2-SP440 3 108 440 0,0024 0,0457 1,4039 0,0288 0,1444 0,3315
TAUBAT-SP500 T.PRET-SP500 1 108 500 0,0247 0,3346 0,2028 0,3903 1,2007 0,3387
ADRIAN-RJ345 V.PEDR-RJ345 1 107 345 0,0336 0,3727 0,2285 0,2014 1,5675 0,3817
ASSIS–SP440 CAPIVA-SP440 1 107 440 0,0255 0,3303 0,2030 0,3003 1,3014 0,3330
JAGUAR-MG500 NPONTE-MG500 1 106 500 0,0242 0,3567 0,2154 0,3539 1,3173 0,3597
SLUIS2-MA230 MIRAND-MA230 1 105 230 0,1054 0,5033 0,3035 0,4880 1,6713 0,5066
ANGRA–RJ500 C.PAUL-SP500 1 104 500 0,0225 0,3510 0,2125 0,1991 1,4823 0,3550
ARARAQ-SP440 BAURU–SP440 1 104 440 0,0243 0,3193 0,1960 0,2398 1,1292 0,2859
FURNAS-MG345 MASCAR-MG345 1 104 345 0,0401 0,3926 0,2348 0,3400 1,3200 0,3226
BATEIA-PR525 PGROSS-PR525 1 102 525 0,0139 0,1909 0,1153 0,2038 0,7723 0,2534
BATEIA-PR525 PGROSS-PR525 2 102 525 0,0139 0,1909 0,1153 0,2038 0,7723 0,2534
ANGRA–RJ500 ZOESTE-RJ500 1 98 500 0,0236 0,3486 0,2128 0,3117 0,8982 0,3549
F.DIAS-SP440 TAUBAT-SP440 1 97 440 0,0253 0,3234 0,1954 0,3363 0,9799 0,3260
IBIUNA-SP345 TPRET1-SP345 1 97 345 0,0231 0,3201 0,1924 0,3400 1,3200 0,3226
SSIMAO-MG500 AVERME-SP500 1 96 500 0,0249 0,3647 0,2206 0,3007 1,3033 0,3325
BJARDI-SP440 F.DIAS-SP440 2 92 440 0,0227 0,2890 0,2104 0,3000 1,3001 0,3333
SGOTAR-MG500 BDESPA-MG500 1 91 500 0,0242 0,3493 0,2095 0,4047 1,3853 0,3203
SGOTAR-MG500 BDESPA-MG500 2 91 500 0,0249 0,3884 0,1998 0,1920 1,5161 0,3269
SAMAMB-DF345 PIRINE-GO345 1 90 345 0,0343 0,3717 0,2252 0,1833 1,9370 0,4504
JAGUAR-MG345 VGRAND-MG345 1 89 345 0,0368 0,3755 0,2257 0,3859 1,5265 0,3643
CAMPIN-SP345 GUARUL-SP345 1 88 345 0,0342 0,3742 0,2254 0,3385 1,1507 0,3760
EMBORC-MG500 NPONTE-MG500 2 88 500 0,0257 0,3530 0,2200 0,1398 0,6818 0,3312
EMBORC-MG500 NPONTE-MG500 1 87 500 0,0243 0,3574 0,2150 0,4101 1,3376 0,3001
RESEND-RJ500 TRIODC-RJ500 1 87 500 0,0231 0,3513 0,2126 0,5076 1,9035 0,3552
SAMAMB-DF500 SILVAN-GO500 1 87 500 0,0230 0,3412 0,2087 0,4142 1,0846 0,4175
ITATIB-SP500 IBIUNA-SP500 1 86 500 0,0236 0,3484 0,2088 0,2218 0,9123 0,3217
TAUBAT-SP500 C.PAUL-SP500 1 85 500 0,0224 0,3474 0,2129 0,1931 1,5076 0,3554
FIRMIN-GO230 TRINDA-GO230 1 83 230 0,0817 0,4853 0,2963 0,4078 1,2873 0,4605
IBIUNA-SP345 SUL—-SP345 1 81 345 0,0198 0,3008 0,1769 0,3400 1,3201 0,3226
ITUMBI-MG345 CORUMB-GO345 1 79 345 0,0342 0,3607 0,2175 0,3400 1,3199 0,3226
MARIMB-MG345 PCOLOM-MG345 1 77 345 0,0340 0,3747 0,2254 0,3402 1,3209 0,3224
SAMAMB-DF500 SILVAN-GO500 2 77 500 0,0238 0,3167 0,1898 0,3944 1,3610 0,2904
ADRIAN-RJ345 COMPRJ-RJ345 1 76 345 0,0330 0,3647 0,2231 0,3991 1,5082 0,3722
MASCAR-MG138 JAGUAR-MG138 1 76 138 0,1843 0,5066 0,3069 0,4746 1,4020 0,5119
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 44
Subestação DE Subestação PARA NC l (km) V (kV) R1 (Ohm/km) R0 (Ohm/km) X1 (Ohm/km) X0 (Ohm/km) C1 (MOhm.km) C0 (MOhm.km)
IBIUNA-SP345 GUARUL-SP345 1 75 345 0,0174 0,2902 0,1746 0,3400 1,3200 0,3226
IBIUNA-SP345 GUARUL-SP345 2 75 345 0,0174 0,2899 0,1746 0,3400 1,3200 0,3226
LUZIAN-GO500 BLESTE-DF500 1 70 500 0,0236 0,3530 0,2070 0,2980 1,2917 0,3355
TAQUAR-SP440 CAPIVA-SP440 1 70 440 0,0250 0,3323 0,2026 0,3540 1,3376 0,3380
F.DIAS-SP500 CAMPIN-SP500 1 69 500 0,0229 0,3519 0,2119 0,1904 1,4328 0,3535
MIRAND-MA500 BACABE-MA500 1 69 500 0,0255 0,3116 0,1914 0,2094 0,8335 0,3184
MIRAND-MA500 BACABE-MA500 2 69 500 0,0174 0,2603 0,1631 0,3111 1,0600 0,3354
LUZIAN-GO500 SAMAMB-DF500 1 67 500 0,0170 0,2680 0,1623 0,3550 1,5029 0,3628
LUZIAN-GO500 BLESTE-DF500 2 67 500 0,0236 0,3553 0,2056 0,3014 1,3059 0,3318
FURNAS-MG345 PIMENT-MG345 1 66 345 0,0401 0,3924 0,2351 0,3549 1,1003 0,3919
FURNAS-MG345 PIMENT-MG345 2 66 345 0,0340 0,3738 0,2253 0,3625 1,3341 0,3757
MRAGUD-SP500 RIBEIR-SP500 1 65 500 0,0232 0,4861 0,2711 0,2494 1,0951 0,3935
IBIUNA-SP345 INTERL-SP345 1 61 345 0,0186 0,2927 0,1733 0,3400 1,3200 0,3226
IBIUNA-SP345 INTERL-SP345 2 61 345 0,0186 0,2927 0,1733 0,3400 1,3200 0,3226
SALOPE-MA500 MIRAND-MA500 1 60 500 0,0181 0,3271 0,1959 0,2739 0,9082 0,2945
BJARDI-SP440 F.DIAS-SP440 1 58 440 0,0300 0,3243 0,1932 0,2996 1,2981 0,3338
PIRINE-GO345 BANDEI-GO345 1 58 345 0,0340 0,3668 0,2278 0,1924 1,5008 0,4555
ACAILA-MA500 IMPERA-MA500 1 57 500 0,0145 0,2647 0,1644 0,4126 1,3245 0,3361
V.COND-PA500 MARITU-PA500 1 57 500 0,0175 0,2695 0,1620 0,2744 0,8837 0,3031
C.PAUL-SP500 ITAJU3-MG500 1 56 500 0,0233 0,3539 0,2098 0,3681 1,4422 0,4113
C.PAUL-SP500 RESEND-RJ500 1 56 500 0,0237 0,3485 0,2114 0,3193 1,0595 0,3524
ADRIA0-RJ500 GRAJAU-RJ500 1 55 500 0,0155 0,3166 0,1830 0,3829 1,3552 0,2868
EMBU—SP345 BAIXAD-SP345 1 55 345 0,0345 0,3080 0,2626 0,3408 1,3231 0,3218
EMBU—SP345 SUL—-SP345 1 55 345 0,0477 0,4051 0,2120 0,3408 1,3231 0,3218
N.IGUA-RJ500 GRAJAU-RJ500 1 49 500 0,0153 0,3099 0,1897 0,3215 1,3701 0,3163
BJARDI-SP440 SUMARE-SP440 1 47 440 0,0247 0,3297 0,1987 0,2990 1,2956 0,3344
JAGUAR-MG500 ESTREI-MG500 1 46 500 0,0229 0,3445 0,2092 0,3664 1,4249 0,3197
JAGUAR-MG500 ESTREI-MG500 2 46 500 0,0229 0,3445 0,2092 0,3664 1,4249 0,3197
MALGR2-MG345 ITUMBI-MG345 1 46 345 0,0339 0,3745 0,2217 0,3370 1,3084 0,3254
TPRET2-SP345 DRANGO-SP345 1 46 345 0,0369 0,3707 0,2135 0,4439 1,5311 0,3559
PCOLOM-MG345 VGRAND-MG345 1 45 345 0,0342 0,3742 0,2254 0,3394 1,3178 0,3231
SMESA1-GO500 SMESA2-GO500 1 43 500 0,0186 0,2704 0,1622 0,2778 0,9714 0,2543
BACABE-MA500 SLUIS2-MA500 1 40 500 0,0255 0,3109 0,1918 0,2090 0,8318 0,3191
BACABE-MA500 SLUIS2-MA500 2 40 500 0,0173 0,2598 0,1634 0,3105 1,0577 0,3361
MARABA-PA500 ITACAI-PA500 1 40 500 0,0181 0,2495 0,1481 0,1553 0,7800 0,2469
MARABA-PA500 ITACAI-PA500 2 40 500 0,0181 0,2495 0,1481 0,1553 0,7800 0,2469
ADRIAN-RJ345 JACARE-RJ345 1 38 345 0,0345 0,3920 0,2337 0,4097 1,2303 0,3895
TRINDA-GO230 XAVANT-GO230 1 37 230 0,0347 0,3418 0,2044 0,2927 1,1098 0,4244
TRINDA-GO230 XAVANT-GO230 2 37 230 0,0347 0,3420 0,2043 0,2929 1,1104 0,4241
N.IGUA-RJ345 JACARE-RJ345 2 35 345 0,0347 0,3885 0,2313 0,5404 1,7746 0,3857
SUL—-SP345 TPRET2-SP345 1 35 345 0,0217 0,2937 0,1943 0,3429 1,3314 0,3198
BAIXAD-SP345 DRANGO-SP345 1 33 345 0,0361 0,3630 0,2181 0,7945 1,9742 0,3636
ADRIAN-RJ500 S.JOSE-RJ500 1 32 500 0,0149 0,3040 0,1900 0,2866 1,0348 0,3168
TRIODC-RJ500 N.IGUA-RJ500 1 32 500 0,0156 0,2657 0,1598 0,3198 1,1318 0,2663
TRIODC-RJ500 N.IGUA-RJ500 2 32 500 0,0156 0,2657 0,1598 0,3198 1,1318 0,2663
ZOESTE-RJ500 N.IGUA-RJ500 1 31 500 0,0234 0,3517 0,2112 0,3197 0,9523 0,3520
CAMPIN-SP500 ITATIB-SP500 2 30 500 0,0250 0,3167 0,1958 0,1834 0,6669 0,3264
GUARUL-SP345 DNORD1-SP345 1 30 345 0,0397 0,3929 0,2349 0,3400 1,3200 0,3226
TPRET1-SP345 LESTE–SP345 3 30 345 0,0397 0,3929 0,2092 0,3419 1,3275 0,3208
TPRET2-SP345 LESTE–SP345 1 30 345 0,0397 0,3770 0,2092 0,3425 1,3295 0,3202
TPRET2-SP345 LESTE–SP345 2 30 345 0,0397 0,3730 0,2092 0,3424 1,3291 0,3203
TRINDA-GO230 CARAJA-GO230 1 30 230 0,0354 0,3626 0,2118 0,3880 1,1818 0,3532
ITAPET-SP345 NORDES-SP345 1 29 345 0,0345 0,3629 0,2156 0,2401 1,0798 0,3996
TRIODC-RJ500 ADRIAN-RJ500 1 29 500 0,0259 0,3535 0,2126 0,2262 1,1692 0,3544
TRIODC-RJ500 ADRIAN-RJ500 2 29 500 0,0259 0,3535 0,2126 0,2262 1,1692 0,3544
NPONT3-MG500 NPONTE-MG500 91 28 500 0,0284 0,4138 0,1878 0,3200 1,1997 0,3125
ADRIAN-RJ345 N.IGUA-RJ345 2 27 345 0,0340 0,3704 0,2302 0,3979 1,2343 0,3838
CAMPIN-SP500 ITATIB-SP500 1 27 500 0,0278 0,3519 0,2091 0,3568 1,3960 0,3486
TRINDA-GO230 GOIANI-GO230 1 27 230 0,0607 0,3911 0,1783 0,2999 1,1995 0,3705
S.JOSE-RJ500 N.IGUA-RJ500 1 26 500 0,0164 0,3106 0,1906 0,2587 0,9846 0,3177
TERES–PI230 TERES2-PI230 1 26 230 0,0936 0,4782 0,3126 0,2948 1,1790 0,3769
TERES–PI230 TERES2-PI230 2 26 230 0,0936 0,4782 0,3126 0,2947 1,1788 0,3770
TPRET1-SP345 BAIXAD-SP345 1 26 345 0,0435 0,3655 0,2151 0,3434 1,3332 0,3194
TPRET1-SP345 BAIXAD-SP345 2 26 345 0,0435 0,3655 0,2151 0,3427 1,3305 0,3200
XAVANT-GO230 GOIANI-GO230 1 26 230 0,0609 0,4100 0,1861 0,3039 1,2155 0,3656
LCBARR-MG345 ESTREI-MG345 1 25 345 0,0333 0,3762 0,2238 0,3087 0,9396 0,3729
LCBARR-MG345 ESTREI-MG345 2 25 345 0,0333 0,3762 0,2238 0,3087 0,9396 0,3729
JAGUAR-MG345 LCBARR-MG345 1 24 345 0,0347 0,3750 0,2277 0,3417 1,3266 0,3210
PIRACI-SP440 S.BARB-SP440 1 23 440 0,0274 0,3224 0,1891 0,1929 0,9741 0,3130
EMBU—SP345 INTERL-SP345 1 22 345 0,0422 0,3788 0,2182 0,3472 1,3476 0,3159
EMBU—SP345 INTERL-SP345 2 22 345 0,0422 0,3788 0,2182 0,3475 1,3487 0,3157
P.DUTR-MA500 G.ARAN-MA500 1 22 500 0,0182 0,2748 0,1572 0,3251 1,1526 0,2831
P.DUTR-MA500 G.ARAN-MA500 2 22 500 0,0182 0,2748 0,1572 0,3251 1,1526 0,2831
P.DUTR-MA500 G.ARAN-MA500 93 22 500 0,0227 0,2728 0,1572 0,3273 1,2276 0,3056
TERES2-PI230 TERES3-PI230 1 22 230 0,0702 0,3460 0,2081 0,2574 1,0751 0,3469
TERES2-PI230 TERES3-PI230 2 22 230 0,0702 0,3460 0,2081 0,3260 1,1480 0,3469
BAIXAD-SP345 SUL—-SP345 1 21 345 0,0363 0,3685 0,2181 0,3457 1,3420 0,3173
GUARUL-SP345 ANHANG-SP345 1 21 345 0,0210 0,3160 0,1626 0,3453 1,3403 0,3177
GUARUL-SP345 ANHANG-SP345 2 21 345 0,0210 0,3160 0,1626 0,3457 1,3420 0,3173
LAGOS–RJ345 MACAE–RJ345 2 21 345 0,0334 0,3690 0,2201 0,4022 1,5239 0,4401
S.BARB-SP440 SUMARE-SP440 1 21 440 0,0277 0,3135 0,2117 0,3036 1,3159 0,3294
TERES2-PI500 TERES4-PI500 91 21 500 0,0124 0,2476 0,1693 0,3170 1,1884 0,3155
TPRET1-SP345 ITAPET-SP345 1 21 345 0,0349 0,3657 0,2130 0,2130 0,9977 0,3454
TPRET1-SP345 ITAPET-SP345 2 21 345 0,0397 0,3741 0,1946 0,3457 1,3425 0,3172
TPRET2-SP345 ITAPET-SP345 3 21 345 0,0349 0,3657 0,2130 0,2130 0,9977 0,3454
TPRET2-SP345 ITAPET-SP345 4 21 345 0,0397 0,3741 0,1946 0,3411 1,3244 0,3215
TERES2-PI500 TERES4-PI500 92 20 500 0,0124 0,3094 0,2604 1,1606 0,1593 0,3226
C.PAUL-SP500 LORENA-SP500 1 19 500 0,0173 0,2126 0,2592 0,9235 0,1568 0,3000
COMPRJ-RJ345 V.PEDR-RJ345 1 18 345 0,0276 0,3677 0,3304 1,2393 0,2014 0,3271
B.MONT-PA500 XINGU–PA500 1 17 500 0,0177 0,3177 0,2648 1,1914 0,1615 0,2686
B.MONT-PA500 XINGU–PA500 2 17 500 0,0177 0,3177 0,2648 1,1914 0,1615 0,2686
B.MONT-PA500 XINGU–PA500 3 17 500 0,0177 0,3177 0,2648 1,1914 0,1615 0,2686
B.MONT-PA500 XINGU–PA500 4 17 500 0,0177 0,3177 0,2648 1,1914 0,1615 0,2686
B.MONT-PA500 XINGU–PA500 5 17 500 0,0177 0,3177 0,2648 1,1914 0,1615 0,2686
MFORNA-SP345 XAVANT-SP345 1 16 345 0,0182 0,3545 0,2891 1,3765 0,1757 0,3090
MFORNA-SP345 XAVANT-SP345 2 16 345 0,0182 0,3552 0,2891 1,3795 0,1757 0,3090
B.FLUM-RJ500 ADRIA0-RJ500 1 16 500 0,0287 1,1148 0,2824 4,3477 0,1724 0,3432
LAGOS–RJ345 MACAE–RJ345 1 16 345 0,0330 0,3976 0,3653 1,5080 0,2221 0,4443
ARARAQ-SP440 ARARA2-SP440 1 15 440 0,0171 0,2044 0,3248 1,0251 0,1977 0,2737
ARARAQ-SP440 ARARA2-SP440 2 15 440 0,0171 0,2044 0,3248 1,0251 0,1977 0,2737
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 45
Subestação DE Subestação PARA NC l (km) V (kV) R1 (Ohm/km) R0 (Ohm/km) X1 (Ohm/km) X0 (Ohm/km) C1 (MOhm.km) C0 (MOhm.km)
ARARAQ-SP440 ARARA2-SP440 3 15 440 0,0171 0,2044 0,3248 1,0251 0,1977 0,2737
ARARAQ-SP500 ARARA2-SP500 1 15 500 0,0167 0,2069 0,3220 0,9693 0,1963 0,3267
ARARAQ-SP500 ARARA2-SP500 2 15 500 0,0167 0,2069 0,3220 0,9693 0,1963 0,3267
SAMAMB-DF345 BR.SUL-DF345 1 14 345 0,0340 0,3362 0,3695 1,3055 0,2242 0,3265
SAMAMB-DF345 BR.SUL-DF345 2 14 345 0,0340 0,3362 0,3695 1,3055 0,2242 0,3265
SAMAMB-DF345 BR.SUL-DF345 3 14 345 0,0340 0,3362 0,3695 1,3055 0,2242 0,3265
SCAETA-SP345 SUL—-SP345 1 14 345 0,0160 0,1022 0,2228 0,0748 0,0112 0,0112
SCAETA-SP345 SUL—-SP345 2 14 345 0,0160 0,1022 0,2228 0,0748 0,0112 0,0112
ESTREI-MG345 MASCAR-MG345 1 13 345 0,0344 0,4001 0,3860 1,5540 0,2344 0,2739
INTERL-SP345 XAVANT-SP345 1 7 345 0,0192 0,3427 0,2898 1,3303 0,1762 0,3197
INTERL-SP345 XAVANT-SP345 2 7 345 0,0192 0,3479 0,2898 1,3511 0,1762 0,3152
MARIMB-MG500 MARIM2-MG500 3 7 500 0,0227 0,3658 0,3442 1,4242 0,2091 0,3203
LESTE–SP345 RREBER-SP345 1 6 345 0,0194 0,3270 0,2909 1,2703 0,1767 0,3351
LESTE–SP345 RREBER-SP345 2 6 345 0,0194 0,3270 0,2909 1,2703 0,1767 0,3357
MARIMB-MG500 MARIM2-MG500 1 6 500 0,0224 0,4208 0,3462 1,4344 0,2105 0,3094
MARIMB-MG500 MARIM2-MG500 2 6 500 0,0224 0,4229 0,3462 1,4427 0,2105 0,3081
NORDES-SP345 DNORD1-SP345 1 6 345 0,0397 0,3178 0,3575 1,2911 0,2175 0,3625
GUARUL-SP345 NORTE–SP345 1 5 345 0,0223 0,3257 0,2904 1,2644 0,1769 0,3367
GUARUL-SP345 NORTE–SP345 2 5 345 0,0223 0,3266 0,2904 1,2667 0,1769 0,3357
ANHANG-SP345 MFORNA-SP345 1 5 345 0,1898 0,3497 0,2816 1,3563 0,1712 0,3139
ANHANG-SP345 MFORNA-SP345 2 5 345 0,1898 0,3495 0,2816 1,3573 0,1712 0,3140
BESPER-MA230 B.ESPE-PI230 1 3 230 0,0945 0,2990 0,5291 1,1962 0,3219 0,3715
ZOESTE-RJ500 CSA—-RJ500 1 2 500 0,0668 1,3068 0,7619 4,9700 0,4635 0,7725
ZOESTE-RJ500 CSA—-RJ500 2 2 500 0,0668 1,3068 0,7619 4,9700 0,4635 0,7725
INTERL-SP345 PIRAT2-SP345 1 1 345 0,0000 0,1635 0,3940 0,6206 0,2397 0,3995
INTERL-SP345 PIRAT2-SP345 2 1 345 0,0000 0,1635 0,3940 0,6206 0,2397 0,3995
USIMIN-SP345 BAIXAD-SP345 1 1 345 0,0000 0,9522 0,1190 4,1659 - -
TAUBAT-SP500 TAUBA2-SP500 1 1 500 0,0250 0,4175 0,0250 0,1000 - -
XIN-ES-PA500 XINGU–PA500 1 1 500 0,0000 0,0000 0,0250 0,1125 - -
XIN-TR-PA500 XINGU–PA500 1 1 500 0,0000 0,0000 0,0250 0,1125 - -
TRI-XI-RJ500 TRIODC-RJ500 1 1 500 0,0000 0,0000 0,0250 0,1125 - -
ARARA2-SP500 ELOARA-SP500 1 1 500 0,0000 0,0000 0,0250 0,1125 - -
ADRIA0-RJ500 ADRIAN-RJ500 1 1 500 0,0124 0,3094 0,2604 0,0250 - -
ESTREI-MG500 EST-XI-MG500 1 1 500 0,0166 0,2041 0,2489 0,0250 - -
G.ABPB-MA500 G.ARAN-MA500 1 1 500 0,0253 0,3370 0,3028 0,0250 - -
SILBPB-GO500 SILVAN-GO500 1 1 500 0,0149 0,2678 0,2232 0,0250 - -
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 46

3.1.3.3 Compensação Série em Linhas de Transmissão

Na Tabela 4 apresenta-se os dados de compensação série das linhas de transmissão


da rede elétrica equivalente, onde os quais foram representados no PSCAD através de
elementos capacitivos.

Tabela 4 – Parâmetros dos Elementos Série.


Barra De Nome Barra De Barra Para Nome Barra Para NC V (kV) C (µF)
736 IP2TCS-MA500 539 IMPERA-MA500 1 500 166,57
758 IP1TCS-MA500 539 IMPERA-MA500 1 500 166,57
591 COLINA-TO500 166 C.M.1-CAP500 1 500 111,45
912 ITACAI-PA500 191 COLITACAP500 1 500 67.,5
539 IMPERA-MA500 439 IMP-P1CAP500 1 500 77.,6
438 PDUT-1CAP500 538 P.DUTR-MA500 1 500 77.,6
559 ACAILA-MA500 459 ACAPD1CAP500 1 500 96.,6
838 PDACA1CAP500 538 P.DUTR-MA500 1 500 96.,6
197 MARAB3CAP500 599 MARABA-PA500 1 500 149,44
397 MARAB4CAP500 599 MARABA-PA500 1 500 149,44
10206 TU-X-ACAP500 10008 XINGU–PA500 1 500 54.,2
10207 TU-X-BCAP500 10008 XINGU–PA500 1 500 54.,2
399 MARAB2CAP500 599 MARABA-PA500 1 500 121,12
499 MARAB1CAP500 599 MARABA-PA500 1 500 149,02
759 AC-MA1CAP500 559 ACAILA-MA500 1 500 134,31
859 AC-MA2CAP500 559 ACAILA-MA500 1 500 134,31
591 COLINA-TO500 710 C.M.3-CAP500 1 500 110,52
758 IP1TCS-MA500 711 IM-CO1CAP500 1 500 111,69
712 CO-IM-CAP500 591 COLINA-TO500 1 500 111,69
736 IP2TCS-MA500 715 IM-CO2CAP500 1 500 111,45
735 CO-IM2CAP500 591 COLINA-TO500 1 500 110,52
539 IMPERA-MA500 739 IMP-P2CAP500 1 500 93.,7
738 PDUT-2CAP500 538 P.DUTR-MA500 1 500 93.,7
591 COLINA-TO500 757 C.M.2-CAP500 1 500 111,45
587 R.EGUA-BA500 857 RE-LUZCAP500 1 500 122,24
4318 LUZ-RECAP500 4300 LUZIAN-GO500 1 500 122,24
3697 IBIUN1CAP500 3690 IBIUNA-SP500 1 500 51.,3
3698 IBIUN2CAP500 3690 IBIUNA-SP500 1 500 51.,3
3699 BATEIACAP500 3696 BATEIA-PR500 1 500 48.,7
3892 SM/SA1CAP500 3875 SAMAMB-DF500 1 500 57.,8
3893 SM/SA2CAP500 3875 SAMAMB-DF500 1 500 85.,2
3894 SM/SA3CAP500 3875 SAMAMB-DF500 1 500 85.,2
4298 SMESA2-GO500 4305 SM2LUZCAP500 1 500 106,85
4299 SM/LUZCAP500 4300 LUZIAN-GO500 1 500 106,85
10008 XINGU–PA500 10208 XI-J-ACAP500 1 500 112,88
10210 JU-X-ACAP500 10009 JURUPA-PA500 1 500 112,88
10008 XINGU–PA500 10209 XI-J-BCAP500 1 500 112,88
10211 JU-X-BCAP500 10009 JURUPA-PA500 1 500 112,88
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 47

3.1.3.4 Transformadores

Na Tabela 5 e na Tabela 6 mostra-se, respectivamente, os parâmetros elétricos


dos transformadores e os dados de curva de saturação que foram modelados utilizando os
modelos denominados 3 Phase 2 Winding Transformer e 3 Phase 3 Winding Transformer
para os transformadores de dois e três enrolamentos, respectivamente.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 48
Tabela 5 – Parâmetros dos Transformadores.
Subestação Vp (kV) Vs (kV) Vt (kV) Conexão PSCAD 1-2 (pu) 1-3 (pu) 2-3 (pu)
ADRIAN-RJ500 500,0 13,8 34,0 EEE 0,2089 0,0237 0,1691
ADRIAN-RJ500 500,0 13,8 34,0 EEE 0,2089 0,0237 0,1691
ADRIAN-RJ500 500,0 13,8 34,0 EEE 0,2089 0,0237 0,1691
ANHANG-SP345 345,0 13,8 88,0 EDE 0,3036 0,0585 0,1213
ANHANG-SP345 345,0 13,8 88,0 EDE 0,3036 0,0585 0,1213
ANHANG-SP345 345,0 13,8 88,0 EDE 0,3036 0,0585 0,1213
ARARA2-SP500 500,0 13,8 440,0 EDE 0,2970 0,0090 0,2816
ARARA2-SP500 500,0 13,8 440,0 EDE 0,2970 0,0090 0,2816
ARARA2-SP500 500,0 13,8 440,0 EDE 0,2970 0,0090 0,2816
ARARA2-SP500 500,0 13,8 440,0 EDE 0,2970 0,0090 0,2816
CAMPIN-SP500 500,0 13,8 345,0 EDE 0,2102 0,0242 0,1756
CAMPIN-SP500 500,0 13,8 345,0 EDE 0,2102 0,0242 0,1756
EMBORC-MG500 500,0 13,8 138,0 EEE 0,0400 0,0472 0,0230
EMBORC-MG500 500,0 13,8 138,0 EEE 0,1200 0,0472 0,0690
EMBORC-MG500 500,0 13,8 138,0 EEE 0,0400 0,0472 0,0230
IBIUNA-SP500 500,0 13,8 345,0 EDE 0,2071 0,0101 0,1924
IBIUNA-SP500 500,0 13,8 345,0 EDE 0,2071 0,0101 0,1924
IBIUNA-SP500 500,0 13,8 345,0 EDE 0,2071 0,0101 0,1924
ITATIB-SP500 500,0 13,8 138,0 EDE 0,2512 0,0335 0,2112
ITATIB-SP500 500,0 13,8 138,0 EDE 0,2512 0,0335 0,2112
ITATIB-SP500 500,0 13,8 138,0 EDE 0,2512 0,0335 0,2112
ITATIB-SP500 500,0 13,8 138,0 EDE 0,2512 0,0335 0,2112
ITUMBI-MG500 500,0 13,8 345,0 EDE 0,1783 0,0166 0,1575
ITUMBI-MG500 500,0 13,8 345,0 EDE 0,1714 0,0172 0,1590
ITUMBI-MG500 500,0 13,8 345,0 EDE 0,1714 0,0172 0,1590
JAGUAR-MG345 345,0 13,8 138,0 EDE 0,1800 0,0532 0,1132
JAGUAR-MG345 345,0 13,8 138,0 EDE 0,1800 0,0532 0,1132
JAGUAR-MG500 500,0 13,8 345,0 EDE 0,1117 0,0222 0,0849
JAGUAR-MG500 500,0 13,8 345,0 EDE 0,0905 0,0216 0,0659
JAGUAR-MG500 500,0 13,8 345,0 EDE 0,0900 0,0220 0,0660
MARIMB-MG500 500,0 13,8 345,0 EDE 0,2107 0,0236 0,1747
MASCAR-MG345 345,0 13,8 138,0 EEE 0,2222 0,0253 0,1962
MASCAR-MG345 345,0 13,8 138,0 EEE 0,2378 0,0272 0,2113
MIRAND-MA500 500,0 13,8 230,0 EDE 0,3180 0,0250 0,2802
MIRAND-MA500 500,0 13,8 230,0 EDE 0,3180 0,0250 0,2802
N.IGUA-RJ500 500,0 13,8 138,0 EEE 0,2889 0,0145 0,2822
N.IGUA-RJ500 500,0 13,8 138,0 EEE 0,3010 0,0143 0,2811
N.IGUA-RJ500 500,0 13,8 345,0 EDE 0,2278 0,0111 0,2117
N.IGUA-RJ500 500,0 13,8 138,0 EEE 0,3035 0,0143 0,2813
POCOS–MG500 500,0 13,8 345,0 EDE 0,2103 0,0240 0,1757
RESEND-RJ500 500,0 13,8 138,0 EDE 0,2981 0,0451 0,2467
RIBEIR-SP500 500,0 13,8 440,0 EDE 0,2723 0,0071 0,2603
RIBEIR-SP500 500,0 13,8 440,0 EDE 0,2723 0,0071 0,2603
RIBEIR-SP500 500,0 13,8 440,0 EDE 0,2723 0,0071 0,2603
S.JOSE-RJ500 500,0 13,8 138,0 EDE 0,1872 0,0220 0,1629
S.JOSE-RJ500 500,0 13,8 138,0 EDE 0,1872 0,0220 0,1629
S.JOSE-RJ500 500,0 13,8 138,0 EEE 0,1760 0,0217 0,1520
S.JOSE-RJ500 500,0 13,8 138,0 EEE 0,1760 0,0217 0,1520
SAMAMB-DF345 345,0 13,8 138,0 EEE 0,1521 0,0433 0,1015
SAMAMB-DF345 345,0 13,8 138,0 EEE 0,1521 0,0433 0,1015
SAMAMB-DF345 345,0 13,8 138,0 EEE 0,1521 0,0433 0,1015
SAMAMB-DF345 345,0 13,8 138,0 EEE 0,1521 0,0433 0,1015
SAMAMB-DF500 500,0 13,8 345,0 EEE 0,2621 0,0095 0,2588
SAMAMB-DF500 500,0 13,8 345,0 EEE 0,2621 0,0095 0,2588
SAMAMB-DF500 500,0 13,8 345,0 EEE 0,2621 0,0095 0,2588
SAMAMB-DF500 500,0 13,8 345,0 EEE 0,2621 0,0095 0,2588
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 49
Subestação Vp (kV) Vs (kV) Vt (kV) Conexão PSCAD 1-2 (pu) 1-3 (pu) 2-3 (pu)
SLUIS2-MA500 500,0 13,8 230,0 EDE 0,0844 0,0104 0,0715
SLUIS2-MA500 500,0 13,8 230,0 EDE 0,0844 0,0104 0,0715
SLUIS2-MA500 500,0 13,8 230,0 EDE 0,0844 0,0104 0,0715
SLUIS2-MA500 500,0 13,8 230,0 EDE 0,0844 0,0104 0,0715
T.PRET-SP765 765,0 69,0 500,0 EDE 0,0444 0,0065 0,0345
T.PRET-SP765 765,0 69,0 500,0 EDE 0,0424 0,0067 0,0351
T.PRET-SP765 765,0 69,0 500,0 EDE 0,0424 0,0067 0,0351
T.PRET-SP765 765,0 13,8 345,0 EDE 0,0352 0,0092 0,0237
T.PRET-SP765 765,0 20,0 345,0 EDE 0,0358 0,0090 0,0253
T.PRET-SP765 765,0 20,0 345,0 EDE 0,0352 0,0092 0,0237
T.PRET-SP765 765,0 20,0 345,0 EDE 0,0358 0,0090 0,0253
TAUBAT-SP500 500,0 13,8 440,0 EDE 0,1451 0,0083 0,1387
TAUBAT-SP500 500,0 13,8 440,0 EDE 0,1451 0,0083 0,1387
TERES2-PI500 500,0 13,8 230,0 EDE 0,5568 0,0300 0,5430
TERES2-PI500 500,0 13,8 230,0 EDE 0,5568 0,0300 0,5430
TERES2-PI500 500,0 13,8 230,0 EDE 0,5568 0,0300 0,5430
TERES2-PI500 500,0 13,8 230,0 EDE 0,5568 0,0300 0,5430
TRINDA-GO500 500,0 13,8 230,0 EDE 0,2660 0,0332 0,2269
TRINDA-GO500 500,0 13,8 230,0 EDE 0,2660 0,0332 0,2269
TRINDA-GO500 500,0 13,8 230,0 EDE 0,2660 0,0332 0,2269
TRINDA-GO500 500,0 13,8 230,0 EDE 0,2660 0,0332 0,2269
TRINDA-GO500 500,0 13,8 230,0 EDE 0,2660 0,0332 0,2269
TUCR-1-PA500 500,0 13,8 230,0 EDE 0,0667 0,0222 0,0333
TUCR-1-PA500 500,0 13,8 230,0 EDE 0,0667 0,0222 0,0333
XINGU–PA500 500,0 13,8 230,0 EEE 0,2618 0,0397 0,2102
XINGU–PA500 500,0 13,8 230,0 EEE 0,2618 0,0397 0,2102
ZOESTE-RJ500 500,0 13,8 138,0 EDE 0,2950 0,0133 0,2757
ZOESTE-RJ500 500,0 13,8 138,0 EEE 0,2622 0,0144 0,2444
ANGRA–RJ500 500,0 13,8 - EE 0,0197 - -
ANGRA–RJ500 500,0 13,8 - EE 0,0095 - -
ANGRA–RJ500 500,0 13,8 - EE 0,0095 - -
ANGRA–RJ500 500,0 138,0 - EE 0,0350 - -
ARARA2-SP500 500,0 13,8 - ED 0,0102 - -
ARARAQ-SP440 440,0 138,0 - EE 0,0482 - -
ARARAQ-SP440 440,0 138,0 - EE 0,0465 - -
ARARAQ-SP440 440,0 138,0 - EE 0,0455 - -
ARARAQ-SP440 440,0 138,0 - EE 0,0455 - -
ASSIS–SP500 500,0 440,0 - EE 0,0071 - -
AVERME-SP500 500,0 440,0 - EE 0,0142 - -
AVERME-SP500 500,0 440,0 - EE 0,0142 - -
AVERME-SP500 500,0 440,0 - EE 0,0142 - -
B.ESPE-PI230 230,0 13,8 - ED 0,1904 - -
B.ESPE-PI230 230,0 13,8 - ED 0,1904 - -
B.ESPE-PI230 230,0 13,8 - ED 0,1904 - -
B.ESPE-PI230 230,0 69,0 - ED 0,2945 - -
B.ESPE-PI230 230,0 69,0 - EE 0,3478 - -
B.ESPE-PI230 230,0 69,0 - EE 0,2592 - -
B.FLUM-RJ500 500,0 13,8 - ED 0,0308 - -
B.MONT-PA500 500,0 18,0 - ED 0,0026 - -
BAIXAD-SP345 345,0 230,0 - EE 0,0159 - -
BAIXAD-SP345 345,0 88,0 - EE 0,0558 - -
BAIXAD-SP345 345,0 88,0 - EE 0,0563 - -
BAIXAD-SP345 345,0 88,0 - EE 0,0563 - -
BATEIA-PR525 525,0 500,0 - EE 0,0001 - -
BESPER-MA230 230,0 69,0 - ED 0,1400 - -
BESPER-MA230 230,0 69,0 - ED 0,1400 - -
BESPER-MA500 500,0 230,0 - EE 0,0266 - -
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 50
Subestação Vp (kV) Vs (kV) Vt (kV) Conexão PSCAD 1-2 (pu) 1-3 (pu) 2-3 (pu)
CSA—-RJ138 138,0 13,8 - DE 0,0452 - -
CSA—-RJ138 138,0 13,8 - DE 0,0500 - -
CSA—-RJ500 500,0 138,0 - EE 0,0400 - -
CSA—-RJ500 500,0 138,0 - EE 0,0400 - -
EMBORC-MG500 500,0 13,8 - ED 0,0407 - -
EMBORC-MG500 500,0 13,8 - ED 0,0407 - -
ESTREI-MA500 500,0 13,8 - ED 0,0206 - -
ESTREI-MG500 500,0 345,0 - EE 0,0111 - -
ESTREI-MG500 500,0 13,8 - EE 0,0095 - -
ESTREI-MG500 500,0 345,0 - EE 0,0111 - -
F.DIAS-SP500 500,0 440,0 - EE 0,0108 - -
F.DIAS-SP500 500,0 13,8 - ED 0,0001 - -
F.DIAS-SP500 500,0 440,0 - EE 0,0108 - -
F.DIAS-SP500 500,0 440,0 - EE 0,0108 - -
FURNAS-MG345 345,0 13,8 - ED 0,0768 - -
FURNAS-MG345 345,0 13,8 - ED 0,0384 - -
G.ARAN-MA500 500,0 13,8 - ED 0,0143 - -
IBIUNA-SP345 345,0 13,8 - ED 0,0071 - -
INTERL-SP345 345,0 230,0 - EE 0,0159 - -
INTERL-SP345 345,0 230,0 - EE 0,0159 - -
ITATIB-SP500 500,0 13,8 - ED 0,0001 - -
ITUMBI-MG500 500,0 13,8 - ED 0,0200 - -
JAGUAR-MG345 345,0 13,8 - ED 0,1053 - -
JAGUAR-MG345 345,0 13,8 - ED 0,0797 - -
JAGUAR-MG345 345,0 13,8 - ED 0,0657 - -
LCBARR-MG345 345,0 13,8 - ED 0,0267 - -
LCBARR-MG345 345,0 13,8 - ED 0,0267 - -
LESTE–SP345 345,0 88,0 - EE 0,0635 - -
LESTE–SP345 345,0 88,0 - EE 0,0639 - -
LESTE–SP345 345,0 88,0 - EE 0,0631 - -
MARIMB-MG500 500,0 13,8 - ED 0,0316 - -
MASCAR-MG345 345,0 13,8 - ED 0,1108 - -
NPONTE-MG500 500,0 13,8 - ED 0,0581 - -
NPONTE-MG500 500,0 13,8 - ED 0,0581 - -
NPONTE-MG500 500,0 345,0 - EE 0,0400 - -
NPONTE-MG500 500,0 345,0 - EE 0,0400 - -
P.DUTR-MA500 500,0 230,0 - EE 0,0233 - -
PGROSS-PR525 525,0 500,0 - EE 0,0001 - -
SALOPE-MA500 500,0 13,8 - ED 0,0710 - -
SALOPE-MA500 500,0 13,8 - ED 0,0778 - -
SALOPE-MA500 500,0 13,8 - ED 0,0778 - -
SALOPE-MA500 500,0 18,0 - ED 0,0417 - -
SALOPE-MA500 500,0 13,8 - ED 0,1166 - -
SALOPE-MA500 500,0 18,0 - ED 0,0417 - -
SILVAN-GO500 500,0 13,8 - ED 0,0095 - -
SUL—-SP345 345,0 88,0 - EE 0,0636 - -
SUL—-SP345 345,0 88,0 - EE 0,0634 - -
SUL—-SP345 345,0 88,0 - EE 0,0574 - -
SUL—-SP345 345,0 88,0 - EE 0,0561 - -
TERES2-PI230 230,0 13,8 - ED 0,0825 - -
TERES2-PI230 230,0 69,0 - ED 0,0933 - -
TERES2-PI230 230,0 69,0 - ED 0,0933 - -
TERES2-PI500 500,0 13,8 - ED 0,0000 - -
TRIODC-RJ500 500,0 13,8 - ED 0,0143 - -
TRI-XI-RJ500 500,0 34,5 - EE 0,0933 - -
TRI-XI-RJ500 500,0 34,5 - EE 0,0933 - -
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 51
Subestação Vp (kV) Vs (kV) Vt (kV) Conexão PSCAD 1-2 (pu) 1-3 (pu) 2-3 (pu)
TUCR-1-PA500 500,0 13,8 - ED 0,0344 - -
TUCR-1-PA500 500,0 13,8 - ED 0,0115 - -
TUCR-1-PA500 500,0 13,8 - ED 0,0172 - -
TUCR-1-PA500 500,0 13,8 - ED 0,0115 - -
TUCR-2-PA500 500,0 13,8 - ED 0,0157 - -
TUCR-2-PA500 500,0 13,8 - ED 0,0094 - -
VGRAND-MG345 345,0 13,8 - ED 0,0880 - -
VGRAND-MG345 345,0 13,8 - ED 0,0440 - -
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 52
Tabela 6 – Parâmetros das Curvas de Saturação dos Transformadores.
Primário Nome Primário Secundário Nome Secundário NC Vjoelho (pu) Xac (%) Im (%) Vbase (kV) Sbase (MVA)
229 B.ESPE-PI230 46 BESPE3UHE013 1 1,2 30 0,3 230 70
229 B.ESPE-PI230 44 BESPE1UHE013 1 1,2 30 0,3 230 70
229 B.ESPE-PI230 629 B.ESPE-PI069 1 1,2 30 0,3 230 33
229 B.ESPE-PI230 47 BESPM4SIN013 1 1,2 30 0,3 230 70
229 B.ESPE-PI230 629 B.ESPE-PI069 2 1,2 30 0,3 230 33
229 B.ESPE-PI230 629 B.ESPE-PI069 3 1,2 30 0,3 230 39
328 TERES2-PI230 428 TERES2SIN013 1 1,2 30 0,3 230 150
328 TERES2-PI230 15056 TERES2-PI069 1 1,2 30 0,3 230 150
328 TERES2-PI230 15056 TERES2-PI069 2 1,2 30 0,3 230 150
329 BESPER-MA230 12529 BESPER-MA069 1 1,2 30 0,3 230 100
329 BESPER-MA230 12529 BESPER-MA069 2 1,2 30 0,3 230 100
529 BESPER-MA500 329 BESPER-MA230 91 1,2 30 0,3 500 450
538 P.DUTR-MA500 238 P.DUTR-MA230 1 1,2 30 0,3 500 300
546 G.ARAN-MA500 39816 GARANHSIN013 1 1,2 30 0,3 500 600
564 SALOPE-MA500 13029 N.VE.GUTE013 1 1,2 30 0,3 500 208
564 SALOPE-MA500 13033 PRN25AUTE018 1 1,2 30 0,3 500 240
564 SALOPE-MA500 13022 MARA3VUTE013 1 1,2 30 0,3 500 220
564 SALOPE-MA500 13016 MARA3GUTE013 1 1,2 30 0,3 500 416
564 SALOPE-MA500 13039 N.VE.VUTE013 1 1,2 30 0,3 500 120
564 SALOPE-MA500 13034 PRN25BUTE018 2 1,2 30 0,3 500 240
570 ESTREI-MA500 80 ESTREIUHE013 1 1,2 30 0,3 500 950
596 TUCR-2-PA500 70 TUC2-4UHE013 1 1,2 30 0,3 500 1620
596 TUCR-2-PA500 71 TUC2-7UHE013 1 1,2 30 0,3 500 2835
597 TUCR-1-PA500 52 TUC1-3UHE013 1 1,2 30 0,3 500 1215
597 TUCR-1-PA500 54 TUC1-4UHE013 1 1,2 30 0,3 500 1620
597 TUCR-1-PA500 73 TUC1-BSIN013 1 1,2 30 0,3 500 810
597 TUCR-1-PA500 50 TUC1-5UHE013 1 1,2 30 0,3 500 2025
1509 EMBORC-MG500 26600 EMBORCSIN013 1 1,2 30 0,3 500.00 1192
1509 EMBORC-MG500 1426 EMBORCUHE013 1 1,2 30 0,3 500.00 1192
1511 JAGUAR-MG345 1430 JAGURAUHE013 1 1,2 30 0,3 345.00 425
1512 NPONTE-MG500 26601 NPONTESIN013 1 1,2 30 0,3 500.00 510
1512 NPONTE-MG500 1435 NPONTEUHE013 1 1,2 30 0,3 500.00 510
1512 NPONTE-MG500 38908 NPONTE-MG345 1 1,2 30 0,3 500.00 300
1512 NPONTE-MG500 38908 NPONTE-MG345 2 1,2 30 0,3 500.00 300
1514 SSIMAO-MG500 1445 S.SIMAUHE013 1 1,2 30 0,3 500.00 1613
1517 VGRAND-MG345 26602 VGRANDSIN013 1 1,2 30 0,3 345.00 380
1517 VGRAND-MG345 1448 V.GRANUHE013 1 1,2 30 0,3 345.00 380
1523 PARACA-MG500 4478 PARAC2-MG230 1 1,2 30 0,3 500.00 300
2617 AVERME-SP500 2618 AVERML-SP440 1 1,2 30 0,3 500.00 700
2617 AVERME-SP500 2618 AVERML-SP440 2 1,2 30 0,3 500.00 750
2617 AVERME-SP500 2618 AVERML-SP440 3 1,2 30 0,3 500.00 700
2618 AVERML-SP440 1001 AVERMLUHE013 1 1,2 30 0,3 440.00 1500
2630 ARARAQ-SP440 2631 ARARAQ-SP138 1 1,2 30 0,3 440.00 300
2630 ARARAQ-SP440 2631 ARARAQ-SP138 2 1,2 30 0,3 440.00 300
2630 ARARAQ-SP440 2631 ARARAQ-SP138 3 1,2 30 0,3 440.00 300
2630 ARARAQ-SP440 2631 ARARAQ-SP138 4 1,2 30 0,3 440.00 300
2634 S.BARB-SP440 2610 S.BARBCER013 1 1,2 30 0,3 440.00 300
2915 LESTE–SP345 2916 LEST-A-SP088 1 1,2 30 0,3 345.00 400
2915 LESTE–SP345 2916 LEST-A-SP088 2 1,2 30 0,3 345.00 400
2915 LESTE–SP345 2916 LEST-A-SP088 3 1,2 30 0,3 345.00 400
2919 BAIXAD-SP345 2922 BAIXAD-SP088 1 1,2 30 0,3 345.00 400
2919 BAIXAD-SP345 2920 BAIXAD-SP230 1 1,2 30 0,3 345.00 500
2919 BAIXAD-SP345 2922 BAIXAD-SP088 2 1,2 30 0,3 345.00 400
2919 BAIXAD-SP345 2922 BAIXAD-SP088 3 1,2 30 0,3 345.00 400
2926 SUL—-SP345 2927 SUL-I–SP088 1 1,2 30 0,3 345.00 400
2926 SUL—-SP345 2927 SUL-I–SP088 2 1,2 30 0,3 345.00 400
2926 SUL—-SP345 2927 SUL-I–SP088 3 1,2 30 0,3 345.00 400
2926 SUL—-SP345 2927 SUL-I–SP088 4 1,2 30 0,3 345.00 400
2929 INTERL-SP345 2930 INTERL-SP230 1 1,2 30 0,3 345.00 500
2929 INTERL-SP345 2930 INTERL-SP230 2 1,2 30 0,3 345.00 500
3691 IBIUNA-SP345 3622 IBIUNASIN013 1 1,2 30 0,3 345.00 1400
3717 ITATIB-SP500 3718 ITATIBCER013 1 1,2 30 0,3 500.00 300
3745 ANGRA–RJ500 3581 ANGRA1UNE013 1 1,2 30 0,3 500.00 760
3745 ANGRA–RJ500 3747 ANGRAD-RJ138 1 1,2 30 0,3 500.00 400
3745 ANGRA–RJ500 3582 ANGRA2UNE013 1 1,2 30 0,3 500.00 1520
3745 ANGRA–RJ500 3602 ANGRA3UNE013 1 1,2 30 0,3 500.00 1520
3808 FURNAS-MG345 3587 FURNASUHE013 1 1,2 30 0,3 345.00 1280
3808 FURNAS-MG345 3604 FURNASSIN013 1 1,2 30 0,3 345.00 1000
3809 LCBARR-MG345 3606 LCBARRSIN013 1 1,2 30 0,3 345.00 1136
3809 LCBARR-MG345 3586 LCBARRUHE013 1 1,2 30 0,3 345.00 1136
3810 MASCAR-MG345 3589 MASC-AUHE013 1 1,2 30 0,3 345.00 378
3853 MARIMB-MG500 3588 MARIMBUHE013 1 1,2 30 0,3 500.00 1520
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 53
Primário Nome Primário Secundário Nome Secundário NC Vjoelho (pu) Xac (%) Im (%) Vbase (kV) Sbase (MVA)
3860 ITUMBI-MG500 3592 ITUMBIUHE013 1 1,2 30 0,3 500.00 2400
3860 ITUMBI-MG500 37300 ITUMB-SIN013 1 1,2 30 0,3 500.00 2000
4282 ASSIS–SP500 2624 ASSIS–SP440 1 1,2 30 0,3 500.00 1500
4288 B.FLUM-RJ500 4398 BAIXADUTE013 1 1,2 30 0,3 500.00 600
4291 TRIODC-RJ500 4948 T.RIO-SIN013 1 1,2 30 0,3 500.00 300
4302 ESTREI-MG500 3946 ESTREI-MG345 1 1,2 30 0,3 500.00 900
4302 ESTREI-MG500 4940 ESTREISIN013 1 1,2 30 0,3 500.00 900
4302 ESTREI-MG500 3946 ESTREI-MG345 2 1,2 30 0,3 500.00 900
4322 F.DIAS-SP500 4324 F.DIASCER013 1 1,31 29.9 0,01 500.00 300
4322 F.DIAS-SP500 4321 F.DIAS-SP440 1 1,2 30 0,3 500.00 1200
4322 F.DIAS-SP500 4321 F.DIAS-SP440 2 1,2 30 0,3 500.00 1200
4322 F.DIAS-SP500 4321 F.DIAS-SP440 3 1,2 30 0,3 500.00 1200
4537 CSA—-RJ500 4538 CSA—-RJ138 1 1,2 30 0,3 500.00 300
4537 CSA—-RJ500 4538 CSA—-RJ138 2 1,2 30 0,3 500.00 300
4538 CSA—-RJ138 4539 CSAVAPUTE013 1 1,2 30 0,3 138.00 420
4538 CSA—-RJ138 4540 CSAGASUTE013 1 1,2 30 0,3 138.00 260
5202 ARARA2-SP500 5204 ARARA2SIN013 1 1,2 30 0,3 500.00 1000
14921 SILVAN-GO500 41203 SILVANSIN013 1 1,2 30 0,3 500.00 900
1511 JAGUAR-MG345 1487 JAGURA-MG013 1 1,2 30 0,3 345 133
1511 JAGUAR-MG345 1487 JAGURA-MG013 2 1,2 30 0,3 345 133
13034 PRN25BUTE018 584 SALOPE-MA500 2 1,2 30 0,3 500 240
4942 B.MONT-PA500 4949 BMONTESIN013 1 1,2 30 0,3 500 1700
564 SALOPE-MA500 13003 MARA4GUTE013 1 1,2 30 0,3 500 416
564 SALOPE-MA500 13032 PARN4GUTE013 1 1,2 30 0,3 500 75
564 SALOPE-MA500 13008 MARA5GUTE013 1 1,2 30 0,3 500 416
528 TERES2-PI500 328 TERES2-PI230 1 1,3 50.8 0,3 550 300
528 TERES2-PI500 328 TERES2-PI230 1 1,3 50.8 0,3 550 300
528 TERES2-PI500 328 TERES2-PI230 1 1,3 50.8 0,3 550 300
528 TERES2-PI500 328 TERES2-PI230 1 1,3 50.8 0,3 550 300
532 SLUIS2-MA500 332 SLUIS2-MA230 1 1,2 30 0,3 500 600
532 SLUIS2-MA500 332 SLUIS2-MA230 1 1,2 30 0,3 500 600
532 SLUIS2-MA500 332 SLUIS2-MA230 1 1,2 30 0,3 500 600
532 SLUIS2-MA500 332 SLUIS2-MA230 1 1,2 30 0,3 500 600
565 MIRAND-MA500 231 MIRAND-MA230 1 1,254 63.53 0,3 500 450
565 MIRAND-MA500 231 MIRAND-MA230 1 1,254 63.53 0,3 500 450
597 TUCR-1-PA500 297 TUCURU-PA230 1 1,15 55.1 0,3 550 450
597 TUCR-1-PA500 297 TUCURU-PA230 1 1,15 55.1 0,3 550 450
10008 XINGU–PA500 13502 XINGU–PA230 1 1,2 30 0,3 500 300
10008 XINGU–PA500 13502 XINGU–PA230 1 1,2 30 0,3 500 300
1488 JAGUAR-MG500 1511 JAGUAR-MG345 1 1,2 30 0,3 500 400
1488 JAGUAR-MG500 1511 JAGUAR-MG345 1 1,2 30 0,3 500 400
1488 JAGUAR-MG500 1511 JAGUAR-MG345 1 1,2 30 0,3 500 400
1509 EMBORC-MG500 1744 EMBORC-MG138 1 1,2 30 0,3 500 300
1509 EMBORC-MG500 1744 EMBORC-MG138 1 1,2 30 0,3 500 300
1509 EMBORC-MG500 1744 EMBORC-MG138 1 1,2 30 0,3 500 300
2655 TAUBAT-SP500 2656 TAUBAT-SP440 1 1,2691 222.1 0,3 525 1200
2655 TAUBAT-SP500 2656 TAUBAT-SP440 1 1,2691 222.1 0,3 525 1200
2900 ANHANG-SP345 2903 ANHAGA-SP088 1 1,2 30 0,3 345 400
2900 ANHANG-SP345 2903 ANHAGA-SP088 1 1,2 30 0,3 345 400
2900 ANHANG-SP345 2903 ANHAGA-SP088 1 1,2 30 0,3 345 400
3668 T.PRET-SP765 3669 T.PRET-SP500 1 1,2 30 0,3 765 1650
3668 T.PRET-SP765 3669 T.PRET-SP500 1 1,2 30 0,3 765 1650
3668 T.PRET-SP765 3669 T.PRET-SP500 1 1,2 30 0,3 765 1650
3668 T.PRET-SP765 3670 TPRET1-SP345 1 1,2 30 0,3 765 1500
3668 T.PRET-SP765 3670 TPRET1-SP345 1 1,2 30 0,3 765 1500
3668 T.PRET-SP765 3671 TPRET2-SP345 1 1,2 30 0,3 765 1500
3668 T.PRET-SP765 3671 TPRET2-SP345 1 1,2 30 0,3 765 1500
3690 IBIUNA-SP500 3691 IBIUNA-SP345 1 1,22 180 0,3 525 750
3690 IBIUNA-SP500 3691 IBIUNA-SP345 1 1,22 180 0,3 525 750
3690 IBIUNA-SP500 3691 IBIUNA-SP345 1 1,22 180 0,3 525 750
3700 CAMPIN-SP500 3701 CAMPIN-SP345 1 1,2 30 0,3 500 750
3700 CAMPIN-SP500 3701 CAMPIN-SP345 1 1,2 30 0,3 500 750
3717 ITATIB-SP500 2575 ITATIB-SP138 1 1,19 25 0,3 500 400
3717 ITATIB-SP500 2575 ITATIB-SP138 1 1,19 25 0,3 500 400
3717 ITATIB-SP500 2575 ITATIB-SP138 1 1,19 25 0,3 500 400
3717 ITATIB-SP500 2575 ITATIB-SP138 1 1,19 25 0,3 500 400
3728 ADRIAN-RJ500 3729 ADRIAN-RJ345 1 1,2 30 0,3 500 560
3728 ADRIAN-RJ500 3729 ADRIAN-RJ345 1 1,2 30 0,3 500 560
3728 ADRIAN-RJ500 3729 ADRIAN-RJ345 1 1,2 30 0,3 500 560
3748 S.JOSE-RJ500 3750 SJOSE2-RJ138 1 1,2 30 0,3 500 560
3748 S.JOSE-RJ500 3750 SJOSE2-RJ138 1 1,2 30 0,3 500 560
3748 S.JOSE-RJ500 3749 SJOSE1-RJ138 1 1,2 30 0,3 500 600
3748 S.JOSE-RJ500 3749 SJOSE1-RJ138 1 1,2 30 0,3 500 600
3748 S.JOSE-RJ500 3750 SJOSE2-RJ138 1 1,2 30 0,3 500 560
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 54
Primário Nome Primário Secundário Nome Secundário NC Vjoelho (pu) Xac (%) Im (%) Vbase (kV) Sbase (MVA)
3781 ZOESTE-RJ500 3779 ZOESTE-RJ138 1 1,21 44 0,3 525 900
3781 ZOESTE-RJ500 3779 ZOESTE-RJ138 1 1,21 44 0,3 525 900
3810 MASCAR-MG345 3811 MASCAR-MG138 1 1,2 30 0,3 345 400
3810 MASCAR-MG345 3811 MASCAR-MG138 1 1,2 30 0,3 345 400
3816 POCOS–MG500 3817 POCOS–MG345 1 1,2 30 0,3 500 600
3853 MARIMB-MG500 3854 MARIMB-MG345 1 1,2 30 0,3 500 560
3860 ITUMBI-MG500 3861 ITUMBI-MG345 1 1,2 30 0,3 500 560
3860 ITUMBI-MG500 3861 ITUMBI-MG345 1 1,2 30 0,3 500 560
3860 ITUMBI-MG500 3861 ITUMBI-MG345 1 1,2 30 0,3 500 560
3875 SAMAMB-DF500 3876 SAMAMB-DF345 1 1,2 30 0,3 500 1050
3875 SAMAMB-DF500 3876 SAMAMB-DF345 1 1,2 30 0,3 500 1050
3875 SAMAMB-DF500 3876 SAMAMB-DF345 1 1,2 30 0,3 500 1050
3875 SAMAMB-DF500 3876 SAMAMB-DF345 1 1,2 30 0,3 500 1050
3876 SAMAMB-DF345 3877 SAMAMB-DF138 1 1,2 30 0,3 345 225
3876 SAMAMB-DF345 3877 SAMAMB-DF138 1 1,2 30 0,3 345 225
3876 SAMAMB-DF345 3877 SAMAMB-DF138 1 1,2 30 0,3 345 225
3876 SAMAMB-DF345 3877 SAMAMB-DF138 1 1,2 30 0,3 345 225
4303 TRINDA-GO500 4304 TRINDA-GO230 1 1,2 56 0,3 500 400
4303 TRINDA-GO500 4304 TRINDA-GO230 1 1,2 56 0,3 500 400
4303 TRINDA-GO500 4304 TRINDA-GO230 1 1,2 56 0,3 500 400
4303 TRINDA-GO500 4304 TRINDA-GO230 1 1,2 56 0,3 500 400
4303 TRINDA-GO500 4304 TRINDA-GO230 1 1,2 56 0,3 500 400
4307 RIBEIR-SP500 2632 R.PRET-SP440 1 1,2 30 0,3 500 400
4307 RIBEIR-SP500 2632 R.PRET-SP440 1 1,2 30 0,3 500 400
4307 RIBEIR-SP500 2632 R.PRET-SP440 1 1,2 30 0,3 500 400
4326 N.IGUA-RJ500 4325 N.IGAB-RJ138 1 1,22 41.9 0,3 500 900
4326 N.IGUA-RJ500 4325 N.IGAB-RJ138 1 1,22 41.9 0,3 500 900
4326 N.IGUA-RJ500 4328 N.IGUA-RJ345 1 1,2 30 0,3 500 900
4326 N.IGUA-RJ500 4325 N.IGAB-RJ138 1 1,22 41.9 0,3 500 900
5202 ARARA2-SP500 5203 ARARA2-SP440 1 1,25 526 0,3 500 1250
5202 ARARA2-SP500 5203 ARARA2-SP440 1 1,25 526 0,3 500 1250
5202 ARARA2-SP500 5203 ARARA2-SP440 1 1,25 526 0,3 500 1250
5202 ARARA2-SP500 5203 ARARA2-SP440 1 1,25 526 0,3 500 1250
3782 RESEND-RJ500 28508 RESEND-RJ138 1 1,2 30 0,3 500 300
1511 JAGUAR-MG345 1746 JAGUAR-MG138 1 1,2 30 0,3 345 225

3.1.3.5 Elementos Shunt de Barra

Na Tabela 7 mostra-se os parâmetros dos shunts de barra da rede equivalente, os


quais foram representados como impedância fixa.

Tabela 7 – Parâmetros dos Elementos shunts de Barra.


Subestação Unidades V (kV) |Q| (Mvar) X (Ohm) Ind/Cap Conexão
ACAILA-MA500 1 500,0 180,0 1388,90 3,68 H Y Aterrado
ACAILA-MA500 1 500,0 180,0 1388,90 3,68 H Y Aterrado
ACAILA-MA500 1 500,0 180,0 1388,90 3,68 H Y Aterrado
ADRI3A-RJ013 1 13,8 50,0 3,81 0,01 H Y Aterrado
ADRIAN-RJ500 1 500,0 272,0 919,12 2,44 H Y Aterrado
ARARA2-SP440 1 440,0 183,0 1057,93 2,81 H Y Aterrado
ARARA2-SP500 1 500,0 305,0 -819,75 3,24 µF Y Aterrado
ARARAQ-SP440 1 440,0 180,0 1075,56 2,85 H Y Aterrado
ARARAQ-SP440 1 440,0 180,0 1075,56 2,85 H Y Aterrado
ASSIS–SP500 1 500,0 272,0 919,12 2,44 H Y Aterrado
AVERME-SP500 1 500,0 180,0 1388,90 3,68 H Y Aterrado
BATEIA-PR525 1 525,0 150,0 1837,51 4,87 H Y Aterrado
BAURU–SP440 1 440,0 180,0 1075,56 2,85 H Y Aterrado
BDESPA-MG500 1 500,0 91,0 2747,25 7,29 H Y Aterrado
BDESPA-MG500 1 500,0 91,0 2747,25 7,29 H Y Aterrado
BDESPA-MG500 1 500,0 180,0 1388,90 3,68 H Y Aterrado
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 55
Subestação Unidades V (kV) |Q| (Mvar) X (Ohm) Ind/Cap Conexão
BESPER-MA500 1 500,0 100,0 2500,00 6,63 H Y Aterrado
C.PAUL-SP500 1 500,0 136,0 1838,22 4,88 H Y Aterrado
CAMPIN-SP500 1 500,0 136,0 1838,22 4,88 H Y Aterrado
COLINA-TO500 1 500,0 272,0 919,12 2,44 H Y Aterrado
CRTEUS-CE500 1 500,0 150,0 1666,67 4,42 H Y Aterrado
ELOARA-SP500 1 500,0 915,0 -273,25 9,71 µF Y Aterrado
ELOARA-SP500 1 500,0 915,0 -273,25 9,71 µF Y Aterrado
EST-XI-MG500 1 500,0 660,0 -378,75 7 µF Y Aterrado
EST-XI-MG500 1 500,0 360,0 -694,50 3,82 µF Y Aterrado
F.DIAS-SP500 1 500,0 360,0 694,45 1,84 H Y Aterrado
G.ABPB-MA500 1 500,0 1250,0 -200,00 13,26 µF Y Aterrado
GVALA6-MG500 1 500,0 300,0 833,32 2,21 H Y Aterrado
IBIUNA-SP345 1 345,0 59,0 -2017,47 1,31 µF Y Aterrado
IBIUNA-SP345 1 345,0 663,0 -179,49 14,78 µF Y Aterrado
IBIUNA-SP345 1 345,0 237,0 -502,17 5,28 µF Y Aterrado
IBIUNA-SP500 1 500,0 180,0 1388,90 3,68 H Y Aterrado
IMPERA-MA500 1 500,0 272,0 919,12 2,44 H Y Aterrado
IMPERA-MA500 1 500,0 165,0 1515,15 4,02 H Y Aterrado
ITACAI-PA500 1 500,0 136,0 1838,22 4,88 H Y Aterrado
ITAJU3-MG500 1 500,0 180,0 1388,90 3,68 H Y Aterrado
ITUMBI-MG345 1 345,0 96,0 1239,88 3,29 H Y Aterrado
ITUTIN-MG345 1 345,0 60,0 1983,79 5,26 H Y Aterrado
JURUPA-PA500 1 500,0 272,0 919,12 2,44 H Y Aterrado
LAGOS–RJ500 1 500,0 450,0 555,55 1,47 H Y Aterrado
LEOPOL-MG500 1 500,0 272,0 919,12 2,44 H Y Aterrado
LORENA-SP500 1 500,0 180,0 1388,90 3,68 H Y Aterrado
LUZIAN-GO500 1 500,0 272,0 919,12 2,44 H Y Aterrado
LUZIAN-GO500 1 500,0 136,0 1838,22 4,88 H Y Aterrado
LUZIAN-GO500 1 500,0 150,0 1666,67 4,42 H Y Aterrado
MACAE–RJ345 1 345,0 60,0 1983,79 5,26 H Y Aterrado
MARABA-PA500 1 500,0 540,0 462,97 1,23 H Y Aterrado
MARABA-PA500 1 500,0 360,0 694,45 1,84 H Y Aterrado
MARIM2-MG500 1 500,0 136,0 1838,22 4,88 H Y Aterrado
MARIM2-MG500 1 500,0 136,0 1838,22 4,88 H Y Aterrado
MARIM3-MG013 1 13,8 50,0 3,81 0,01 H Y Aterrado
MARIMB-MG500 1 500,0 100,0 2500,00 6,63 H Y Aterrado
MARIMB-MG500 1 500,0 100,0 2500,00 6,63 H Y Aterrado
MARITU-PA500 1 500,0 136,0 1838,22 4,88 H Y Aterrado
MIRACE-TO500 1 500,0 272,0 919,12 2,44 H Y Aterrado
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 56
Subestação Unidades V (kV) |Q| (Mvar) X (Ohm) Ind/Cap Conexão
MIRAND-MA500 1 500,0 136,0 1838,22 4,88 H Y Aterrado
MIRAND-MA500 1 500,0 408,0 612,75 1,63 H Y Aterrado
MIRAS2-SP440 1 440,0 180,0 1075,56 2,85 H Y Aterrado
MIRAS2-SP440 1 440,0 180,0 1075,56 2,85 H Y Aterrado
NORTE–SP345 1 345,0 132,0 901,71 2,39 H Y Aterrado
NPONT3-MG500 1 500,0 300,0 833,32 2,21 H Y Aterrado
NPONT3-MG500 1 500,0 300,0 833,32 2,21 H Y Aterrado
NPONTE-MG500 1 500,0 272,0 919,12 2,44 H Y Aterrado
P.DUTR-MA500 1 500,0 163,0 1533,75 4,07 H Y Aterrado
PARNAI-PI500 1 500,0 136,0 1838,22 4,88 H Y Aterrado
PARNAI-PI500 1 500,0 136,0 1838,22 4,88 H Y Aterrado
PGROSS-PR525 1 525,0 150,0 1837,51 4,87 H Y Aterrado
PGROSS-PR525 1 525,0 150,0 1837,51 4,87 H Y Aterrado
POCOS3-MG013 1 13,8 50,0 3,81 0,01 H Y Aterrado
R.EGUA-BA500 1 500,0 200,0 1250,00 3,32 H Y Aterrado
RIBEIR-SP500 1 500,0 136,0 1838,22 4,88 H Y Aterrado
RIBEIR-SP500 1 500,0 136,0 1838,22 4,88 H Y Aterrado
RVERDN-GO500 1 500,0 95,0 2631,50 6,98 H Y Aterrado
RVERDN-GO500 1 500,0 136,0 1838,22 4,88 H Y Aterrado
RVERDN-GO500 1 500,0 272,0 919,12 2,44 H Y Aterrado
S.J.PI-PI500 1 500,0 100,0 2500,00 6,63 H Y Aterrado
S.J.PI-PI500 1 500,0 180,0 1388,90 3,68 H Y Aterrado
SALOPE-MA500 1 500,0 272,0 919,12 2,44 H Y Aterrado
SAMAMB-DF500 1 500,0 136,0 1838,22 4,88 H Y Aterrado
SGOTAR-MG500 1 500,0 91,0 2747,25 7,29 H Y Aterrado
SGOTAR-MG500 1 500,0 91,0 2747,25 7,29 H Y Aterrado
SGOTAR-MG500 1 500,0 91,0 2747,25 7,29 H Y Aterrado
SILBPB-GO500 1 500,0 937,0 -266,75 9,94 µF Y Aterrado
SILVAN-GO500 1 500,0 300,0 833,32 2,21 H Y Aterrado
SLUIS2-MA230 1 230,0 51,0 -1041,60 2,55 µF Y Aterrado
SLUIS2-MA500 1 500,0 136,0 1838,22 4,88 H Y Aterrado
SLUIS2-MA500 1 500,0 100,0 2500,00 6,63 H Y Aterrado
SMESA1-GO500 1 500,0 136,0 1838,22 4,88 H Y Aterrado
SMESA2-GO500 1 500,0 136,0 1838,22 4,88 H Y Aterrado
SPELAD-PA500 1 500,0 540,0 462,97 1,23 H Y Aterrado
SPELAD-PA500 1 500,0 180,0 1388,90 3,68 H Y Aterrado
SUMARE-SP440 1 440,0 90,0 2151,09 5,71 H Y Aterrado
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 57

Subestação Unidades V (kV) |Q| (Mvar) X (Ohm) Ind/Cap Conexão


TERES2-PI500 1 500,0 100,0 2500,00 6,63 H Y Aterrado
TERES4-PI500 1 500,0 150,0 1666,67 4,42 H Y Aterrado
TERES–PI230 1 230,0 51,0 -1047,42 2,53 µF Y Aterrado
TIANG2-CE500 1 500,0 100,0 2500,00 6,63 H Y Aterrado
TRIO.1-RJ034 1 34,5 60,0 19,84 0,05 H Y Aterrado
TRIO.1-RJ034 1 34,5 60,0 19,84 0,05 H Y Aterrado
TRIO.2-RJ034 1 34,5 60,0 19,84 0,05 H Y Aterrado
TRIO.2-RJ034 1 34,5 60,0 19,84 0,05 H Y Aterrado
TRI-XI-RJ500 1 500,0 450,0 -555,50 4,78 µF Y Aterrado
TRI-XI-RJ500 1 500,0 675,0 -370,25 7,16 µF Y Aterrado
V.COND-PA500 1 500,0 165,0 1515,15 4,02 H Y Aterrado
VARGI4-MG345 1 345,0 40,0 2975,62 7,89 H Y Aterrado
XIN-ES-PA500 1 500,0 660,0 -378,75 7, µF Y Aterrado
XIN-ES-PA500 1 500,0 540,0 -463,00 5,73 µF Y Aterrado
XIN-TR-PA500 1 500,0 660,0 -378,75 7, µF Y Aterrado
XIN-TR-PA500 1 500,0 540,0 -463,00 5,73 µF Y Aterrado

3.1.3.6 Elementos Reatores shunts das Linhas de Transmissão

Na Tabela 8 apresenta-se os parâmetros dos reatores shunts de linha da rede que


foram representados como impedância fixa.

Tabela 8 – Parâmetros dos Elementos shunts de Linhas de Transmissão.


Subestação DE Subestação PARA NC Terminal V (kV) Q (Mvar) R1 (Ohm) L1 (H) R0 (Ohm) L0 (H)
ACAILA-MA500 MIRAND-MA500 1 Para 500,0 -225,0 0 2,95 0 2,95
ACAILA-MA500 MIRAND-MA500 1 De 500,0 -225,0 0 2,95 0 2,95
ACAPD1CAP500 PDACA1CAP500 1 De 500,0 -180,0 0 3,68 0 3,68
ANGRA–RJ500 ZOESTE-RJ500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
ARARA2-SP500 F.DIAS-SP500 1 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
ARARA2-SP500 F.DIAS-SP500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
ARARA2-SP500 ITATIB-SP500 1 Para 500,0 -73., 0 9,02 0 9,02
ARARA2-SP500 ITATIB-SP500 1 De 500,0 -73., 0 9,02 0 9,02
ARARA2-SP500 TAUBA2-SP500 1 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
ARARA2-SP500 TAUBA2-SP500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
ARARAQ-SP500 CAMPIN-SP500 1 De 500,0 -73,5 0 9,02 0 9,02
ARARAQ-SP500 POCOS–MG500 1 De 500,0 -73,5 0 9,02 0 9,02
ASSIS–SP440 CAPIVA-SP440 1 De 440,0 -100,0 0 5,14 0 5,14
ASSIS–SP500 ARARAQ-SP500 1 De 500,0 -90,7 0 7,31 0 7,31
ASSIS–SP500 ARARAQ-SP500 1 Para 500,0 -73,4 0 9,03 0 9,03
AVERML-SP440 ARARAQ-SP440 1 Para 440,0 -180,0 0 2,85 0 2,85
AVERML-SP440 R.PRET-SP440 1 Para 440,0 -180,0 0 2,85 0 2,85
BATEIA-PR500 IBIUN1CAP500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
BATEIA-PR500 IBIUN1CAP500 1 Para 500,0 -87,0 0 7,62 0 7,62
BATEIA-PR500 IBIUN2CAP500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
BATEIA-PR500 IBIUN2CAP500 1 Para 500,0 -87,0 0 7,62 0 7,62
BESPER-MA500 G.ARAN-MA500 91 Para 500,0 -70,0 0 9,47 0 9,47
BESPER-MA500 G.ARAN-MA500 91 De 500,0 -70,0 0 9,47 0 9,47
BESPER-MA500 P.DUTR-MA500 1 Para 500,0 -200,0 0 3,32 0 3,32
BESPER-MA500 P.DUTR-MA500 1 De 500,0 -100,0 0 6,63 0 6,63
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 58
Subestação DE Subestação PARA NC Terminal V (kV) Q (Mvar) R1 (Ohm) L1 (H) R0 (Ohm) L0 (H)
BR.SUL-DF345 CORUMB-GO345 1 De 345,0 -60,0 0 5,26 0 5,26
C.M.1-CAP500 MIRACE-TO500 1 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
C.M.2-CAP500 MIRACE-TO500 1 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
C.M.3-CAP500 MIRACE-TO500 1 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
C.PAUL-SP500 RESEND-RJ500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
COLITACAP500 COLINA-TO500 1 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
COLITACAP500 COLINA-TO500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
CRTEUS-CE500 TERES4-PI500 91 Para 500,0 -165,0 0 4,02 0 4,02
CRTEUS-CE500 TERES4-PI500 91 De 500,0 -165,0 0 4,02 0 4,02
EMBORC-MG500 SGOTAR-MG500 1 De 500,0 -91,0 0 7,29 0 7,29
EMBORC-MG500 SGOTAR-MG500 1 De 500,0 -91,0 0 7,29 0 7,29
ESTREI-MA500 IMPERA-MA500 1 Para 500,0 -57,0 0 11,63 0 11,63
ESTREI-MA500 IMPERA-MA500 1 De 500,0 -57,0 0 11,63 0 11,63
ESTREI-MG500 C.PAUL-SP500 1 Para 500,0 -240,0 0 2,76 0 2,76
ESTREI-MG500 C.PAUL-SP500 1 De 500,0 -240,0 0 2,76 0 2,76
ESTREI-MG500 C.PAUL-SP500 2 Para 500,0 -240,0 0 2,76 0 2,76
ESTREI-MG500 C.PAUL-SP500 2 De 500,0 -240,0 0 2,76 0 2,76
ESTREI-MG500 F.DIAS-SP500 1 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
ESTREI-MG500 F.DIAS-SP500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
ESTREI-MG500 F.DIAS-SP500 2 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
ESTREI-MG500 F.DIAS-SP500 2 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
F.DIAS-SP440 TAUBAT-SP440 1 Para 440,0 -180,0 0 2,85 0 2,85
F.DIAS-SP500 CAMPIN-SP500 1 Para 500,0 -112,4 0 5,9 0 5,9
F.DIAS-SP500 TRIODC-RJ500 1 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
F.DIAS-SP500 TRIODC-RJ500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
G.ARAN-MA500 TERES2-PI500 1 De 500,0 -150,0 0 4,42 0 4,42
G.ARAN-MA500 TERES2-PI500 2 De 500,0 -150,0 0 4,42 0 4,42
G.ARAN-MA500 TERES2-PI500 1 Para 500,0 -100,0 0 6,63 0 6,63
G.ARAN-MA500 TERES2-PI500 2 Para 500,0 -100,0 0 6,63 0 6,63
GVALA6-MG500 LEOPOL-MG500 91 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
GVALA6-MG500 LEOPOL-MG500 91 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
GVALA6-MG500 LEOPOL-MG500 92 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
GVALA6-MG500 LEOPOL-MG500 92 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
IM-CO1CAP500 CO-IM-CAP500 1 Para 500,0 -272,0 0 2,44 0 2,44
IM-CO1CAP500 CO-IM-CAP500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
IM-CO2CAP500 CO-IM2CAP500 1 Para 500,0 -272,0 0 2,44 0 2,44
IM-CO2CAP500 CO-IM2CAP500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
IMP-P1CAP500 PDUT-1CAP500 1 De 500,0 -150,0 0 4,42 0 4,42
IMP-P2CAP500 PDUT-2CAP500 1 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
IMP-P2CAP500 PDUT-2CAP500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
ITATIB-SP500 BATEIACAP500 1 Para 500,0 -90,0 0 7,37 0 7,37
ITATIB-SP500 BATEIACAP500 1 De 500,0 -90,0 0 7,37 0 7,37
ITUMBI-MG345 BANDEI-GO345 2 Para 345,0 -60,0 0 5,26 0 5,26
ITUMBI-MG500 EMBORC-MG500 1 De 500,0 -91,0 0 7,29 0 7,29
ITUMBI-MG500 MARIMB-MG500 1 Para 500,0 -100,0 0 6,63 0 6,63
ITUMBI-MG500 SSIMAO-MG500 1 Para 500,0 -91,0 0 7,29 0 7,29
JAGUAR-MG500 BDESPA-MG500 1 De 500,0 -91,0 0 7,29 0 7,29
JAGUAR-MG500 BDESPA-MG500 2 De 500,0 -91,0 0 7,29 0 7,29
JAGUAR-MG500 BDESPA-MG500 1 De 500,0 -91,0 0 7,29 0 7,29
JAGUAR-MG500 SSIMAO-MG500 1 Para 500,0 -91,0 0 7,29 0 7,29
JAGUAR-MG500 SSIMAO-MG500 1 De 500,0 -91,0 0 7,29 0 7,29
LEOPOL-MG500 TRIODC-RJ500 91 Para 500,0 -80,0 0 8,29 0 8,29
LEOPOL-MG500 TRIODC-RJ500 91 De 500,0 -80,0 0 8,29 0 8,29
LEOPOL-MG500 TRIODC-RJ500 92 Para 500,0 -80,0 0 8,29 0 8,29
LEOPOL-MG500 TRIODC-RJ500 92 De 500,0 -80,0 0 8,29 0 8,29
LUZIAN-GO500 PIRAP2-MG500 1 Para 500,0 -200,0 0 3,32 0 3,32
LUZIAN-GO500 PIRAP2-MG500 1 De 500,0 -200,0 0 3,32 0 3,32
MARABA-PA500 AC-MA1CAP500 1 Para 500,0 -100,0 0 6,63 0 6,63
MARABA-PA500 AC-MA2CAP500 1 Para 500,0 -100,0 0 6,63 0 6,63
MARABA-PA500 IMPERA-MA500 1 Para 500,0 -150,0 0 4,42 0 4,42
MARABA-PA500 IMPERA-MA500 2 Para 500,0 -150,0 0 4,42 0 4,42
MARABA-PA500 IMPERA-MA500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
MARABA-PA500 IMPERA-MA500 2 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
MARIM2-MG500 ARARAQ-SP500 1 Para 500,0 -73,5 0 9,02 0 9,02
MARIM2-MG500 ARARAQ-SP500 2 Para 500,0 -73,5 0 9,02 0 9,02
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 59
Subestação DE Subestação PARA NC Terminal V (kV) Q (Mvar) R1 (Ohm) L1 (H) R0 (Ohm) L0 (H)
MARIM2-MG500 ASSIS–SP500 1 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
MARIM2-MG500 ASSIS–SP500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
MARIM2-MG500 CAMPIN-SP500 1 Para 500,0 -165,0 0 4,02 0 4,02
MARIM2-MG500 CAMPIN-SP500 1 De 500,0 -165,0 0 4,02 0 4,02
MIRAND-MA500 SLUIS2-MA500 3 Para 500,0 -100,0 0 6,63 0 6,63
NPONT3-MG500 ARARA2-SP500 1 Para 500,0 -225,0 0 2,95 0 2,95
NPONT3-MG500 ARARA2-SP500 1 De 500,0 -225,0 0 2,95 0 2,95
NPONT3-MG500 ARARA2-SP500 92 Para 500,0 -225,0 0 2,95 0 2,95
NPONT3-MG500 ARARA2-SP500 92 De 500,0 -225,0 0 2,95 0 2,95
NPONT3-MG500 RIBEIR-SP500 91 Para 500,0 -60,0 0 11,05 0 11,05
NPONT3-MG500 RIBEIR-SP500 91 De 500,0 -60,0 0 11,05 0 11,05
NPONT3-MG500 RIBEIR-SP500 92 Para 500,0 -60,0 0 11,05 0 11,05
NPONT3-MG500 RIBEIR-SP500 92 De 500,0 -60,0 0 11,05 0 11,05
P.DUTR-MA500 MIRAND-MA500 2 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
P.DUTR-MA500 SALOPE-MA500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
P.GROS-PR500 ASSIS–SP500 1 Para 500,0 -90,7 0 7,31 0 7,31
P.GROS-PR500 ASSIS–SP500 1 De 500,0 -90,7 0 7,31 0 7,31
P.GROS-PR500 ASSIS–SP500 2 Para 500,0 -90,7 0 7,31 0 7,31
P.GROS-PR500 ASSIS–SP500 2 De 500,0 -90,7 0 7,31 0 7,31
PARACA-MG500 EMBORC-MG500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
PARACA-MG500 NPONT3-MG500 1 Para 500,0 -225,0 0 2,95 0 2,95
PARACA-MG500 NPONT3-MG500 1 De 500,0 -225,0 0 2,95 0 2,95
PARACA-MG500 NPONT3-MG500 92 Para 500,0 -225,0 0 2,95 0 2,95
PARACA-MG500 NPONT3-MG500 92 De 500,0 -225,0 0 2,95 0 2,95
PARACA-MG500 SGOTAR-MG500 11 Para 500,0 -180,0 0 3,68 0 3,68
PARACA-MG500 SGOTAR-MG500 11 De 500,0 -180,0 0 3,68 0 3,68
PARNAI-PI500 BACABE-MA500 1 Para 500,0 -165,0 0 4,02 0 4,02
PARNAI-PI500 BACABE-MA500 1 De 500,0 -165,0 0 4,02 0 4,02
PARNAI-PI500 BACABE-MA500 2 Para 500,0 -165,0 0 4,02 0 4,02
PARNAI-PI500 BACABE-MA500 2 De 500,0 -165,0 0 4,02 0 4,02
PARNAI-PI500 TIANG2-CE500 1 Para 500,0 -100,0 0 6,63 0 6,63
PIRAP2-MG500 PARACA-MG500 1 De 500,0 -91,0 0 7,29 0 7,29
PIRAP2-MG500 PARACA-MG500 1 Para 500,0 -91,0 0 7,29 0 7,29
PNEVES-MA500 MIRAND-MA500 1 Para 500,0 -150,0 0 4,42 0 4,42
PNEVES-MA500 MIRAND-MA500 1 De 500,0 -150,0 0 4,42 0 4,42
POCOS–MG500 ITAJU3-MG500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
RE-LUZCAP500 LUZ-RECAP500 1 Para 500,0 -270,0 0 2,46 0 2,46
RE-LUZCAP500 LUZ-RECAP500 1 De 500,0 -270,0 0 2,46 0 2,46
RVERDN-GO500 ITUMBI-MG500 1 Para 500,0 -95,0 0 6,98 0 6,98
RVERDN-GO500 ITUMBI-MG500 1 De 500,0 -95,1 0 6,97 0 6,97
RVERDN-GO500 MARIM2-MG500 1 Para 500,0 -190,0 0 3,49 0 3,49
RVERDN-GO500 MARIM2-MG500 1 De 500,0 -190,0 0 3,49 0 3,49
RVERDN-GO500 MARIM2-MG500 2 Para 500,0 -190,0 0 3,49 0 3,49
RVERDN-GO500 MARIM2-MG500 2 De 500,0 -190,0 0 3,49 0 3,49
RVERDN-GO500 TRINDA-GO500 1 De 500,0 -73,5 0 9,02 0 9,02
RVERDN-GO500 TRINDA-GO500 1 Para 500,0 -73,5 0 9,02 0 9,02
RVERDN-GO500 TRINDA-GO500 2 Para 500,0 -73,5 0 9,02 0 9,02
RVERDN-GO500 TRINDA-GO500 2 De 500,0 -73,5 0 9,02 0 9,02
S.J.PI-PI500 BESPER-MA500 81 Para 500,0 -100,0 0 6,63 0 6,63
S.J.PI-PI500 BESPER-MA500 81 De 500,0 -100,0 0 6,63 0 6,63
SAMAMB-DF345 BANDEI-GO345 1 Para 345,0 -60,0 0 5,26 0 5,26
SAMAMB-DF500 SILVAN-GO500 1 De 500,0 -73,5 0 9,02 0 9,02
SAMAMB-DF500 SILVAN-GO500 2 De 500,0 -73,5 0 9,02 0 9,02
SILVAN-GO500 EMBORC-MG500 1 Para 500,0 -73,5 0 9,02 0 9,02
SILVAN-GO500 ITUMBI-MG500 1 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
SILVAN-GO500 NPONT3-MG500 91 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
SILVAN-GO500 NPONT3-MG500 91 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
SILVAN-GO500 NPONT3-MG500 92 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
SILVAN-GO500 NPONT3-MG500 92 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
SILVAN-GO500 TRINDA-GO500 1 Para 500,0 -60,0 0 11,05 0 11,05
SILVAN-GO500 TRINDA-GO500 1 De 500,0 -60,0 0 11,05 0 11,05
SM2LUZCAP500 SM/LUZCAP500 1 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
SM2LUZCAP500 SM/LUZCAP500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
SMESA1-GO500 SM/SA1CAP500 1 Para 500,0 -73,6 0 9,01 0 9,01
SMESA1-GO500 SM/SA1CAP500 1 De 500,0 -73,5 0 9,02 0 9,02
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 60
Subestação DE Subestação PARA NC Terminal V (kV) Q (Mvar) R1 (Ohm) L1 (H) R0 (Ohm) L0 (H)
SMESA1-GO500 SM/SA2CAP500 1 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
SMESA1-GO500 SM/SA2CAP500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
SMESA1-GO500 SM/SA3CAP500 1 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
SMESA1-GO500 SM/SA3CAP500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
SMESA2-GO500 R.EGUA-BA500 1 Para 500,0 -200,0 0 3,32 0 3,32
SMESA2-GO500 R.EGUA-BA500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
SPELAD-PA500 MIRACE-TO500 1 Para 500,0 -300,0 0 2,21 0 2,21
SPELAD-PA500 MIRACE-TO500 1 De 500,0 -300,0 0 2,21 0 2,21
SPELAD-PA500 MIRACE-TO500 2 Para 500,0 -300,0 0 2,21 0 2,21
SPELAD-PA500 MIRACE-TO500 2 De 500,0 -300,0 0 2,21 0 2,21
TAQUAR-SP440 ASSIS–SP440 1 Para 440,0 -90,0 0 5,71 0 5,71
TAUBA2-SP500 N.IGUA-RJ500 1 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
TERES4-PI500 G.ARAN-MA500 91 Para 500,0 -165,0 0 4,02 0 4,02
TERES4-PI500 G.ARAN-MA500 91 De 500,0 -165,0 0 4,02 0 4,02
TIANG2-CE500 TERES4-PI500 91 Para 500,0 -150,0 0 4,42 0 4,42
TIANG2-CE500 TERES4-PI500 92 Para 500,0 -150,0 0 4,42 0 4,42
TIANG2-CE500 TERES4-PI500 92 De 500,0 -150,0 0 4,42 0 4,42
TIANG2-CE500 TERES4-PI500 91 De 500,0 -148,7 0 4,46 0 4,46
TRIODC-RJ500 LAGOS–RJ500 1 Para 500,0 -50,0 0 13,26 0 13,26
TRIODC-RJ500 LAGOS–RJ500 1 De 500,0 -50,0 0 13,26 0 13,26
TRIODC-RJ500 LAGOS–RJ500 2 Para 500,0 -50,0 0 13,26 0 13,26
TRIODC-RJ500 LAGOS–RJ500 2 De 500,0 -50,0 0 13,26 0 13,26
TUCR-1-PA500 MARAB1CAP500 1 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
TUCR-1-PA500 MARAB2CAP500 1 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
TUCR-1-PA500 V.COND-PA500 1 Para 500,0 -163,0 0 4,07 0 4,07
TUCR-2-PA500 MARAB3CAP500 1 Para 500,0 -100,0 0 6,63 0 6,63
TUCR-2-PA500 MARAB4CAP500 1 Para 500,0 -100,0 0 6,63 0 6,63
TUCR-2-PA500 MARITU-PA500 1 Para 500,0 -190,0 0 3,49 0 3,49
TUCR-2-PA500 TU-X-ACAP500 1 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
TUCR-2-PA500 TU-X-BCAP500 1 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
TUCR-2-PA500 V.COND-PA500 1 Para 500,0 -163,0 0 4,07 0 4,07
TUCR-2-PA500 V.COND-PA500 2 Para 500,0 -163,0 0 4,07 0 4,07
XI-J-ACAP500 JU-X-ACAP500 1 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
XI-J-ACAP500 JU-X-ACAP500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
XI-J-BCAP500 JU-X-BCAP500 1 Para 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
XI-J-BCAP500 JU-X-BCAP500 1 De 500,0 -136,0 0 4,88 0 4,88
XINGU–PA500 SPELAD-PA500 1 Para 500,0 -345,0 0 1,92 0 1,92
XINGU–PA500 SPELAD-PA500 1 De 500,0 -345,0 0 1,92 0 1,92
XINGU–PA500 SPELAD-PA500 2 Para 500,0 -345,0 0 1,92 0 1,92
XINGU–PA500 SPELAD-PA500 2 De 500,0 -345,0 0 1,92 0 1,92
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 61

3.1.3.7 Geradores Equivalentes

Na Tabela 9 é mostrado os parâmetros dos geradores equivalentes que foram


representados como fonte de tensão ideal atrás da reatância subtransitória do equipamento.

Tabela 9 – Parâmetros dos Geradores Equivalentes.


Barra Nome da Barra V (kV) R0 (Ohm) X0 (Ohm) R1 (Ohm) X1 (Ohm)
12529 BESPER-MA069 69 4760,9952 4760,9952 0 4,57E+12
2927 SUL-I–SP088 88 0 5,96E+13 0 5,96E+13
2922 BAIXAD-SP088 88 0,370589 3,495796 0,077022 11,900979
28508 RESEND-RJ138 138 5,542756 38,021346 3,990289 51,043633
4325 N.IGAB-RJ138 138 3,009333 15,019051 1,430395 20,647505
3877 SAMAMB-DF138 138 1,571797 10,172353 12,501815 67,756648
3811 MASCAR-MG138 138 0,94881 17,863272 3,079986 58,451749
3779 ZOESTE-RJ138 138 4,04266 24,161123 41,881565 195,33431
3750 SJOSE2-RJ138 138 2,137308 10,818896 2,568083 24,730538
3749 SJOSE1-RJ138 138 2,07751 15,333086 1,421425 123,69649
3747 ANGRAD-RJ138 138 39,453455 459,83642 1301,905 4375,9684
2631 ARARAQ-SP138 138 3,912971 19,72768 3,793184 41,026489
2575 ITATIB-SP138 138 14,2312 72,637625 160,45522 665,45449
1746 JAGUAR-MG138 138 4,217865 21,371177 6,321465 77,798549
1744 EMBORC-MG138 138 3,264522 19,459159 2,131976 23,639317
38877 GOIANI-GO230 230 6963,2799 9138,8982 1285,8932 2979,6983
13502 XINGU–PA230 230 11,512627 64,17828 4,478831 70,54744
228 TERES–PI230 230 0,22948 12,886969 1218,1283 4289,3965
231 MIRAND-MA230 230 0,624855 15,457909 1143,0632 4600,0253
11100 TERES3-PI230 230 0,056021 11,928421 1029,963 5028,5153
238 P.DUTR-MA230 230 0,1213 10,837623 0,023011 58,39102
297 TUCURU-PA230 230 279,40722 1272,6153 40,446282 730,9193
332 SLUIS2-MA230 230 0,00004 0,052583 1,587E+10 6,35E+12
2930 INTERL-SP230 230 0,404632 15,885341 0,230168 52,565672
2920 BAIXAD-SP230 230 0,757475 12,187631 0,754248 65,67535
1202 CARAJA-GO230 230 11,070383 52,273664 72,78511 412,3026
1194 FIRMIN-GO230 230 48,52517 220,44488 23,853139 153,32007
1183 XAVANT-GO230 230 9,794435 59,44373 209,44168 727,375
38908 NPONTE-MG345 345 23,781195 184,00075 30,637035 412,56446
38902 MALGR2-MG345 345 1,139069 64,818634 24,176358 378,42809
35370 PIRINE-GO345 345 726,71904 2069,3687 5062,1333 25965,899
27910 VARGI4-MG345 345 2,321821 111,73353 23,90022 527,94729
3919 BR.SUL-DF345 345 0,092482 19,715301 80,583496 678,46631
3909 BANDEI-GO345 345 1,170016 31,217877 11,546496 1496,5013
3908 CORUMB-GO345 345 0,232218 66,736127 0,370882 230,01581
3861 ITUMBI-MG345 345 3,368765 56,548778 19,671262 139,25925
3842 PCOLOM-MG345 345 6,689681 126,04748 23,007533 453,56857
3817 POCOS–MG345 345 0,131404 33,575762 96,067458 866,46629
3807 ITUTIN-MG345 345 2,760547 31,175028 4,699702 89,762704
3784 MACAE–RJ345 345 0,420991 11,270001 0,900186 25,886747
3783 V.PEDR-RJ345 345 0,662374 49,56201 73,587206 576,34286
3769 JACARE-RJ345 345 0,628452 37,354806 48,908563 693,34443
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 62
Barra Nome da Barra V (kV) R0 (Ohm) X0 (Ohm) R1 (Ohm) X1 (Ohm)
3729 ADRIAN-RJ345 345 0,297562 42,443125 130,23716 973,6245
3701 CAMPIN-SP345 345 0,76057 46,689937 204,83012 2064,4886
3616 LAGOS–RJ345 345 1,470792 33,398415 10,900905 92,610972
2971 PIRAT2-SP345 345 0,039278 92,60026 2,38E+13 5,00E+14
2933 XAVANT-SP345 345 0,208294 322,89102 1,31E+13 7,14E+14
2923 DRANGO-SP345 345 667,4922 2087,2224 610,8482 2694,488
2917 RREBER-SP345 345 2,62E+12 5,95E+14 3,57E+12 4,76E+14
2913 ITAPET-SP345 345 0,219363 34,000682 0,377904 173,91933
2911 NORDES-SP345 345 148,5313 1169,1231 837,18614 5442,5372
2904 NORTE–SP345 345 13,953301 467,17313 7,14E+12 4,40E+14
2900 ANHANG-SP345 345 2,063179 150,79277 4,941918 423,66949
2645 EMBU—SP345 345 0,397544 45,377091 2,366217 182,23918
1500 PIMENT-MG345 345 7,460249 53,810012 17,534763 224,10027
4321 F,DIAS-SP440 440 126,86608 639,7512 32,590624 978,22208
2673 ARARAS-SP440 440 21,609632 156,68822 24,482656 511,80096
2670 MIRAS2-SP440 440 53,150944 303,83584 54,326096 938,32112
2669 PIRACI-SP440 440 158,69198 832,32512 258,61088 2157,8656
2656 TAUBAT-SP440 440 66,213136 634,36912 16,548734 917,4704
2638 BJARDI-SP440 440 54,539056 299,4992 12,784182 369,50496
2636 SUMARE-SP440 440 309,41152 1278,244 213,13424 3101,8592
2634 S,BARB-SP440 440 0,000012 0,1936 63,069072 1361,6856
2632 R,PRET-SP440 440 15,44444 175,45581 186,59555 2151,0896
2628 BAURU–SP440 440 0,000077 0,193019 3,537072 134,91403
2624 ASSIS–SP440 440 27,588 210,32704 10,568624 420,05392
2622 CAPIVA-SP440 440 1,770085 71,151872 3,124317 189,5073
2620 TAQUAR-SP440 440 3,791269 34,303984 1,125203 59,973408
2618 AVERML-SP440 440 0,470448 33,779328 1,510854 114,70219
2611 I,SOLT-SP440 440 0,664242 13,801357 0,407334 32,635152
38950 LAGOS–RJ500 500 3,84625 30,7675 0,46725 47,6525
38921 GVALA6-MG500 500 2,68075 23,07675 1,65675 37,4675
38874 MRAGUD-SP500 500 22,8515 159,3325 33,295 782,675
35351 BLESTE-DF500 500 36,3825 174,6425 45,8325 1303,55
14102 MARITU-PA500 500 0,5925 23,11975 174,9175 1443,025
12905 TIANG2-CE500 500 3,693 32,0475 2,028 78,88
12901 PARNAI-PI500 500 0 0,0125 2,07925 195,19
11580 CRTEUS-CE500 500 3,819 49,885 4,10925 124,34
10009 JURUPA-PA500 500 2,9365 41,07 6,413 76,2275
4986 SPELAD-PA500 500 55,48 392,25 19,2865 683,775
4300 LUZIAN-GO500 500 0,00075 2,49375 16,9675 942,9
4298 SMESA2-GO500 500 40,7675 396,225 15,99275 856,7
4285 RVERDN-GO500 500 0,000115 0,24875 4,87675 65,8775
4281 LONDRI-PR500 500 1,80975 14,24525 1,87275 41,3925
3895 SMESA1-GO500 500 0,369 21,5215 0,633 69,465
3759 GRAJAU-RJ500 500 0,03 19,3315 5,28 208,06
3720 C,PAUL-SP500 500 0,96575 149,9125 41,325 1552,225
3702 LORENA-SP500 500 157,7725 1082,6 24,4505 1285,925
537 S,J,PI-PI500 500 0,000004 0,025 1,446 45,605
539 IMPERA-MA500 500 1,31525 67,0325 1,16 696,825
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 63
Barra Nome da Barra V (kV) R0 (Ohm) X0 (Ohm) R1 (Ohm) X1 (Ohm)
571 MIRACE-TO500 500 2,67575 33,7975 3,40025 105,0525
587 R,EGUA-BA500 500 11,9665 58,255 3,07575 89,42
591 COLINA-TO500 500 15,6805 76,8775 127,725 1686,9
598 V,COND-PA500 500 0,349 23,1955 6,715 290,475
599 MARABA-PA500 500 1,38725 121,8175 3,33 518,425
1525 PIRAP2-MG500 500 2,7765 24,60225 2,17925 74,3325
1523 PARACA-MG500 500 1,77725 78,245 60,0075 629,125
1514 SSIMAO-MG500 500 0,84625 44,035 0,3395 102,085
1503 SGOTAR-MG500 500 1,917 89,42 23,229 821,95
1486 ITAJU3-MG500 500 0,03 122,24 46,535 1509,225
1485 BDESPA-MG500 500 3,63675 33,365 4,16475 131,3425
912 ITACAI-PA500 500 941,55 3330,25 348,625 3043,5
7015 PGROSS-PR525 525 2,34612 22,141232 6,548299 36,594731
6628 BATEIA-PR525 525 1,606894 16,702875 0,916729 31,501181
3668 T,PRET-SP765 765 15,186004 177,94937 6,071124 157,08024

3.1.3.8 Impedâncias de Transferência - Entre Barras com o mesmo Nível de Tensão

Na Tabela 10 é mostrado os parâmetros para as impedâncias de transferência


modeladas como um ramo simples.

Tabela 10 – Impedâncias de Transferência - Entre Barras com o mesmo Nível de Tensão.


Subestação DE Subestação PARA V (kV) NC R1 (Ohm) L1 (H) R0 (Ohm) L0 (H)
TERES–PI230 MIRAND-MA230 230 1 30,349259 0,41291 6940,5858 23,285529
MIRAND-MA230 P,DUTR-MA230 230 1 21,326635 0,311949 817,7282 4,128683
TUCURU-PA230 XINGU–PA230 230 1 17,362309 0,319723 345,57454 2,66583
S,J,PI-PI500 MIRACE-TO500 500 1 10,70275 0,85811 1000000 2652,582385
S,J,PI-PI500 R,EGUA-BA500 500 1 11,99625 0,282891 1000000 2652,582385
S,J,PI-PI500 COLINA-TO500 500 1 4,4025 0,133624 470500 1961,253101
S,J,PI-PI500 PIRAP2-MG500 500 1 35,8875 1,079137 1000000 2652,582385
S,J,PI-PI500 CRTEUS-CE500 500 1 57,445 1,362167 1000000 2652,582385
S,J,PI-PI500 TIANG2-CE500 500 1 88,5325 1,814565 1000000 2652,582385
S,J,PI-PI500 GVALA6-MG500 500 1 30,9875 0,817791 1000000 2652,582385
MIRACE-TO500 R,EGUA-BA500 500 1 22,16675 0,464547 1000000 2652,582385
MIRACE-TO500 SMESA1-GO500 500 1 4,525 0,066394 149,555 0,852341
MIRACE-TO500 SMESA2-GO500 500 1 9,30225 0,100612 512,95 2,677848
R,EGUA-BA500 PARACA-MG500 500 1 6,78825 0,266034 311,1 2,229031
R,EGUA-BA500 PIRAP2-MG500 500 1 6,239 0,210867 203,255 1,814433
R,EGUA-BA500 GVALA6-MG500 500 1 31,6175 0,881453 1000000 2652,582385
V,COND-PA500 MARITU-PA500 500 2 7,15525 0,156582 245,525 2,383279
XAVANT-GO230 CARAJA-GO230 230 1 2,826553 0,032657 14,487194 0,135781
XAVANT-GO230 GOIANI-GO230 230 2 6,371276 0,143591 14,991331 0,246966
FIRMIN-GO230 CARAJA-GO230 230 1 15,683263 0,172708 47,928987 0,518811
BDESPA-MG500 PIRAP2-MG500 500 1 2,54525 0,108325 208,785 1,249035
BDESPA-MG500 GVALA6-MG500 500 1 9,83225 0,316732 3139,25 12,213152
PIMENT-MG345 ITUTIN-MG345 345 1 22,561189 0,480152 1251,309825 6,758695
SGOTAR-MG500 PIRAP2-MG500 500 1 3,392 0,133995 54,4575 0,599815
SGOTAR-MG500 BDESPA-MG500 500 3 36,0325 1,174762 1262,575 10,178622
PIRAP2-MG500 GVALA6-MG500 500 1 4,428 0,157093 649,85 3,77794
PIRAP2-MG500 PARACA-MG500 500 2 9,5365 0,292799 136,21 1,445989
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 64
Subestação DE Subestação PARA V (kV) NC R1 (Ohm) L1 (H) R0 (Ohm) L0 (H)
I,SOLT-SP440 TAQUAR-SP440 440 1 17,065066 0,464795 2338,688 7,890541
I,SOLT-SP440 BAURU–SP440 440 1 2,779515 0,089104 109,21944 0,600893
TAQUAR-SP440 BAURU–SP440 440 1 44,278256 0,965917 3798,0448 17,909706
BAURU–SP440 BJARDI-SP440 440 1 4,456478 0,137721 82,022512 0,766612
S,BARB-SP440 SUMARE-SP440 440 2 5,716814 0,463162 63,555008 0,906603
S,BARB-SP440 ARARAS-SP440 440 1 11,195694 0,572751 66,19184 1,265157
SUMARE-SP440 PIRACI-SP440 440 1 80,843488 1,216063 526,72752 4,334791
EMBU—SP345 ITAPET-SP345 345 1 1,275115 0,147323 34,219688 0,325353
PIRACI-SP440 S,BARB-SP440 440 2 15,888752 0,432293 63,2588 0,769591
ARARAS-SP440 F,DIAS-SP440 440 1 20,420928 0,592522 862,56544 4,555356
NORTE–SP345 RREBER-SP345 345 1 0,141045 0,005678 1,699082 0,023452
NORTE–SP345 SCAETA-SP345 345 1 0,211865 0,006054 1,287255 0,015948
NORDES-SP345 POCOS–MG345 345 1 39,465119 0,856495 971,303513 9,489705
ITAPET-SP345 POCOS–MG345 345 1 6,67278 0,342181 47,288632 1,239847
ITAPET-SP345 NORDES-SP345 345 2 1,126929 0,041745 14,349654 0,135591
BAIXAD-SP230 INTERL-SP230 230 1 3,577098 0,049084 33,045043 0,231166
XAVANT-SP345 PIRAT2-SP345 345 1 0,428847 0,00603 0,759856 0,001999
LAGOS–RJ345 MACAE–RJ345 345 3 69,359438 0,832121 1916,3025 12,072955
LAGOS–RJ345 ITUTIN-MG345 345 1 29,362277 0,69194 1934,751375 10,120836
ADRIAN-RJ345 V,PEDR-RJ345 345 2 9,924543 0,22016 84,36611 1,027396
ANGRAD-RJ138 ZOESTE-RJ138 138 1 3,842698 0,057841 29,921933 0,219057
SJOSE1-RJ138 SJOSE2-RJ138 138 1 2,089889 0,038168 9,803851 0,151578
SJOSE1-RJ138 N,IGAB-RJ138 138 1 0,977567 0,014728 5,095032 0,064049
SJOSE2-RJ138 N,IGAB-RJ138 138 1 4,402592 0,061341 22,56714 0,266885
SMESA1-GO500 SMESA2-GO500 500 2 14,60975 0,22592 677,75 3,852942
BR,SUL-DF345 PIRINE-GO345 345 1 27,774484 0,852233 187,988085 1,936838
N,IGAB-RJ138 RESEND-RJ138 138 1 19,044 0,139686 848,02932 3,086363
SPELAD-PA500 ITACAI-PA500 500 2 16,33525 0,475754 157,0525 1,606006
BATEIA-PR525 PGROSS-PR525 525 3 19,595284 0,221616 390,698438 2,486679
CRTEUS-CE500 TIANG2-CE500 500 1 16,2415 0,533341 1000000 2652,582385
PARNAI-PI500 TIANG2-CE500 500 2 8,028 0,256903 983750 2652,582385
VARGI4-MG345 ITUTIN-MG345 345 2 60,432563 0,54475 424,10988 3,718277
GVALA6-MG500 LAGOS–RJ500 500 1 5,50625 0,215987 324,75 2,395613

3.1.3.9 Impedâncias de Transferência - Entre Barras com Níveis de Tensão Diferentes

Na Tabela 11 apresenta-se os parâmetros utilizados para as impedâncias de trans-


ferência modeladas com o auxílio de transformadores.

Tabela 11 – Impedâncias de Transferência - Entre Barras com Níveis de Tensão


Diferentes.
Subestação DE Subestação PARA R1 (Ohm) L1 (H) R0 (Ohm) L0 (H)
SLUIS2-MA500 SLUIS2-MA230 1,007 0,098 10,101 0,183
BDESPA-MG500 PIMENT-MG345 21,491 0,513 2888,250 11,065
BDESPA-MG500 ITUTIN-MG345 18,633 0,524 2169,500 8,880
PIRAP2-MG500 ITUTIN-MG345 48,480 1,280 10137,750 35,198
PIRAP2-MG500 PIMENT-MG345 36,788 0,953 12862,750 35,836
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 65

Subestação DE Subestação PARA R1 (Ohm) L1 (H) R0 (Ohm) L0 (H)


BAURU–SP440 EMBU—SP345 3,150 0,171 60,204 0,566
BAURU–SP440 ANHANG-SP345 28,415 1,075 276,151 3,404
BAURU–SP440 ITAPET-SP345 54,181 1,261 2295,322 10,353
R,PRET-SP440 MASCAR-MG138 99,286 1,224 646,779 7,009
R,PRET-SP440 ARARAQ-SP138 63,549 0,785 271,156 2,943
SUMARE-SP440 ITATIB-SP138 111,357 1,430 761,952 4,518
BJARDI-SP440 EMBU—SP345 3,797 0,198 91,360 0,719
BJARDI-SP440 ANHANG-SP345 5,702 0,252 67,907 0,641
BJARDI-SP440 ITAPET-SP345 37,413 0,808 341,336 3,327
EMBU—SP345 BAIXAD-SP230 34,677 0,660 167,528 1,841
TAUBAT-SP440 ITAPET-SP345 10,567 0,318 72,931 0,842
ARARAS-SP440 ITAPET-SP345 4,051 0,193 70,346 0,654
ARARAS-SP440 POCOS–MG345 60,372 0,902 524,017 4,963
ARARAS-SP440 EMBU—SP345 18,639 0,765 813,991 4,734
ARARAS-SP440 ARARAQ-SP138 83,829 0,936 530,735 4,622
DRANGO-SP345 BAIXAD-SP230 10,461 0,349 39,347 0,695
T,PRET-SP765 LONDRI-PR500 11,798 0,447 676,520 5,500
T,PRET-SP765 BATEIA-PR525 95,632 2,680 32880,281 154,509
T,PRET-SP765 PGROSS-PR525 13,973 0,420 378,032 4,544
CAMPIN-SP345 ITATIB-SP138 12,364 0,240 42,645 0,622
LORENA-SP500 ITAPET-SP345 126,728 1,844 1886,075 11,397
LORENA-SP500 TAUBAT-SP440 7,789 0,338 42,425 0,665
ADRIAN-RJ345 SJOSE2-RJ138 52,075 0,761 525,448 3,670
GRAJAU-RJ500 JACARE-RJ345 9,294 0,349 106,908 1,757
GRAJAU-RJ500 ZOESTE-RJ138 49,738 0,615 1824,900 11,919
JACARE-RJ345 ZOESTE-RJ138 2,610 0,096 24,287 0,323
V,PEDR-RJ345 SJOSE2-RJ138 29,786 0,451 215,649 2,260
BANDEI-GO345 CARAJA-GO230 2,035 0,065 9,297 0,121
BANDEI-GO345 XAVANT-GO230 2,615 0,090 13,522 0,204
BR,SUL-DF345 SAMAMB-DF138 10,077 0,159 189,095 1,515
BR,SUL-DF345 XAVANT-GO230 86,495 0,871 1188,643 5,094
LONDRI-PR500 ASSIS–SP440 24,186 0,666 634,725 4,879
RVERDN-GO500 ITUMBI-MG345 99,770 1,105 15648,250 50,676
RVERDN-GO500 I,SOLT-SP440 67,018 1,725 1905,675 17,267
LUZIAN-GO500 SAMAMB-DF138 123,600 1,116 393,050 4,417
F,DIAS-SP440 ITAPET-SP345 3,330 0,181 60,483 0,506
F,DIAS-SP440 EMBU—SP345 15,771 0,720 662,557 3,590
BATEIA-PR525 LONDRI-PR500 35,024 0,766 5051,104 21,521
PGROSS-PR525 LONDRI-PR500 5,372 0,149 128,483 0,967
TIANG2-CE500 TERES–PI230 108,320 1,748 2724,500 13,684
TIANG2-CE500 TERES3-PI230 33,235 0,917 2588,000 13,721
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 66

Subestação DE Subestação PARA R1 (Ohm) L1 (H) R0 (Ohm) L0 (H)


BLESTE-DF500 BR,SUL-DF345 27,695 0,896 1609,825 7,005
BLESTE-DF500 SAMAMB-DF138 31,543 0,418 984,275 3,932
PIRINE-GO345 XAVANT-GO230 4,919 0,165 24,435 0,300
MRAGUD-SP500 MASCAR-MG138 161,915 1,533 1274,300 9,280
MRAGUD-SP500 MIRAS2-SP440 26,468 0,615 85,328 1,507
MRAGUD-SP500 R,PRET-SP440 80,053 1,301 1154,750 8,685
MRAGUD-SP500 ARARAQ-SP138 170,918 1,473 2504,250 15,228
NPONTE-MG345 JAGUAR-MG138 43,357 0,520 425,407 3,325
GVALA6-MG500 MACAE–RJ345 21,092 0,730 4401,000 20,713
GVALA6-MG500 PIMENT-MG345 72,335 1,682 43860,500 109,096

3.1.3.10 Validação da Rede Elética Equivalente

A validação a rede elétrica equivalente é conseguida através da comparação de


módulo da tensão, fluxos de potência ativa e reativa e potência de curto-circuito entre os
casos de referência (no formato dos programas Anarede e Anafas) e a rede desenvolvida no
PSCAD. As tolerâncias de erro admitida na comparação são apresentadas na Tabela 12 e
Tabela 13, onde as barras das conversoras são consideradas como vizinhança 0, as barras
adjacentes às conversoras são consideradas como de vizinhança 1 e as demais barras foram
classificadas como de vizinhança 2.

Tabela 12 – Erro máximo admissível para a comparação de potência de curto-circuito por


barra
Vizinhança Erro (%)
0 8
1 10
2 20

Tabela 13 – Erro máximo admissível para a comparação dos pontos de operação do


sistema
Vizinhança Erro (%)
0 5
1 8
2 10

Analisando a comparação entre os fluxos de potência entre o Anarede e o PSCAD,


verificou-se a necessidade da utilização de um filtro para que os dados apresentados não
fossem distorcidos. O erro relativo é sensível quando utilizado para analisar grandezas
pequenas. Por exemplo, realizando o cálculo a seguir:

20M W − 18M W
× 100 ≈ 11%. (3.1)
18M W
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 67

Verifica-se que o erro relativo é aproximadamente 11% enquanto o erro absoluto é


igual a 2 MW. Levando em consideração que o fluxo analisado nesse exemplo é classificado
como segunda vizinhança, observa-se que o erro relativo de 11% ultrapassa o erro máximo
que é de 10%. Entretanto, como o erro absoluto é igual a 2 MW e essa diferença não impacta
significativamente o ajuste de fluxo, opta-se pelo descarte da medida para validação da
rede, ou seja, tal medida não é vista como um erro. Levando em consideração o que foi
apresentado anteriormente, utilizou-se neste estudo o seguinte filtro; se o erro absoluto
for menor ou igual a 5 e o erro relativo for maior ou igual a que 20%, deve-se descartar a
medida analisada.
Além disso, em relação a identificação das vizinhanças dos fluxos de potência,
utilizou-se a classificação apresentada a seguir: • Vizinhança 0: é utilizada para fluxos
entre barras 0 e 1; • Vizinhança 1: é utilizada para fluxos entre barras 1 e 2; e • Vizinhança
2: é utilizada para fluxos entre as barras 2.

3.1.3.10.1 Validação do Nível de Curto-Circuito - Rede ANAFAS Sistema Completo x ANAFAS


Rede Equivalente

A Tabela 14 apresenta a comparação do nível de curto-circuito entre o ANAFAS


do sistema completo e o ANAFAS da rede equivalente do caso A. O processo para gerar
a rede equivalente levou em consideração o corte das impedâncias e transformadores de
transferência acima de 30

Tabela 14 – Comparação das Correntes de Curto-Circuito: ANAFAS Sistema Completo x


ANAFAS Rede Equivalente
SUBESTAÇÃO ANAFAS Comp. ANAFAS Equiv. DIFERENÇA
Vizinhança Nome Tensão (kV) 3F (kA) 1F (kA) 3F (kA) 1F (kA) 3F (%) 1F (%)
0 TRIODC-RJ 500 31.30 33.65 33.57 31.04 -1.32% -0.83%
0 G.ARAN-MA 500 18.80 19.16 18.81 18.67 -1.05% -0.70%
0 ESTREI-MG 500 27.01 32.36 33.74 26.86 -0.98% -0.54%
0 ARARA2-SP 500 31.83 35.04 35.94 31.64 -0.88% -0.59%
0 IBIUNA-SP 345 40.97 41.44 40.90 40.79 -0.69% -0.46%
0 SILVAN-GO 500 23.12 24.51 24.45 23.04 -0.55% -0.35%
0 XINGU–PA 500 36.45 38.59 38.75 36.43 -0.08% -0.05%
1 LAGOS–RJ 500 15.23 16.66 16.24 14.85 -4.12% -2.54%
1 RIBEIR-SP 500 16.66 21.12 21.99 16.40 -2.42% -1.56%
1 TERES4-PI 500 17.04 16.97 13.96 16.76 -2.08% -1.66%
1 TERES2-PI 500 20.96 24.18 13.71 20.56 -1.91% -1.91%
1 ARARA2-SP 440 30.79 33.20 33.41 30.40 -1.89% -1.25%
1 TRINDA-GO 500 10.93 12.25 12.46 10.82 -1.67% -1.04%
1 EMBORC-MG 500 20.84 23.49 23.57 20.62 -1.59% -1.03%
1 N.IGUA-RJ 500 29.25 32.11 31.81 28.96 -1.53% -1.00%
1 ESTREI-MG 345 29.45 32.38 32.59 29.19 -1.48% -0.90%
1 NPONTE-MG 500 23.83 27.90 28.78 23.62 -1.39% -0.87%
1 GUARUL-SP 345 35.54 41.92 42.65 35.24 -1.36% -0.85%
1 TAUBA2-SP 500 15.86 20.39 21.34 15.71 -1.36% -0.94%
1 ITATIB-SP 500 36.91 41.82 24.54 36.42 -1.34% -1.33%
1 C.PAUL-SP 500 25.99 32.39 34.04 25.78 -1.29% -0.79%
1 TPRET1-SP 345 47.02 46.29 44.40 46.58 -1.27% -0.93%
1 ADRIAN-RJ 500 26.61 28.76 28.76 26.40 -1.25% -0.80%
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 68
SUBESTAÇÃO ANAFAS Comp. ANAFAS Equiv. DIFERENÇA
Vizinhança Nome Tensão (kV) 3F (kA) 1F (kA) 3F (kA) 1F (kA) 3F (%) 1F (%)
1 ITUMBI-MG 500 21.80 23.62 24.20 21.63 -1.18% -0.77%
1 SUL—-SP 345 30.66 36.37 37.09 30.46 -1.14% -0.66%
1 INTERL-SP 345 30.99 35.10 36.01 30.77 -1.13% -0.70%
1 SPELAD-PA 500 11.93 16.27 17.52 11.81 -1.10% -0.94%
1 JAGUAR-MG 500 23.29 27.25 28.38 23.15 -1.10% -0.61%
1 F.DIAS-SP 500 42.78 48.30 28.56 42.33 -1.05% -1.04%
1 G.ABPB-MA 500 18.77 19.12 18.78 18.64 -1.05% -0.70%
1 P.DUTR-MA 500 18.98 19.87 19.78 18.86 -1.01% -0.64%
1 SMESA1-GO 500 23.29 24.78 25.60 23.15 -0.98% -0.60%
1 NPONT3-MG 500 22.15 29.48 31.38 22.05 -0.91% -0.46%
1 SAMAMB-DF 500 22.92 25.94 26.56 22.79 -0.89% -0.55%
1 ELOARA-SP 500 31.62 34.89 35.83 31.44 -0.88% -0.58%
1 RESEND-RJ 500 10.26 15.03 16.09 10.22 -0.70% -0.35%
1 ARARAQ-SP 500 26.20 31.19 32.62 26.10 -0.65% -0.39%
1 LEOPOL-MG 500 7.65 11.27 12.21 7.63 -0.62% -0.26%
1 SILBPB-GO 500 23.07 24.46 24.40 22.99 -0.54% -0.34%
1 BESPER-MA 500 7.78 9.32 9.91 7.76 -0.48% -0.25%
1 IBIUNA-SP 500 22.37 23.78 24.43 22.31 -0.46% -0.28%
1 TUCR-2-PA 500 36.52 37.00 37.02 36.49 -0.11% -0.07%
1 B.MONT-PA 500 41.69 40.59 38.73 41.67 -0.07% -0.05%
1 XINGU–PA 230 13.44 13.71 13.77 13.44 -0.01% -0.01%
2 LAGOS–RJ 345 16.25 16.74 14.86 14.91 -11.88% -8.25%
2 MACAE–RJ 345 19.61 19.08 16.20 18.02 -10.79% -8.08%
2 PCOLOM-MG 345 9.43 11.57 11.04 8.78 -10.22% -6.87%
2 NPONTE-MG 345 8.50 8.87 8.19 7.92 -9.79% -6.82%
2 S.BARB-SP 440 26.94 30.73 16.49 24.59 -8.81% -8.75%
2 MALGR2-MG 345 9.18 10.62 10.31 8.70 -8.56% -5.21%
2 ARARAS-SP 440 11.76 16.66 16.42 11.08 -8.44% -5.80%
2 MIRAS2-SP 440 10.27 13.67 13.52 9.75 -8.10% -5.08%
2 PIRACI-SP 440 14.94 15.56 14.03 14.12 -8.01% -5.55%
2 SUMARE-SP 440 16.72 18.56 17.31 15.88 -7.41% -4.97%
2 ITUTIN-MG 345 12.64 14.40 14.25 12.18 -6.26% -3.67%
2 CRTEUS-CE 500 8.00 8.34 7.97 7.69 -6.08% -3.91%
2 DRANGO-SP 345 11.25 17.65 18.16 10.58 -5.01% -5.99%
2 BAIXAD-SP 230 22.01 21.86 20.24 21.15 -5.25% -3.93%
2 VARGI4-MG 345 5.40 6.61 6.77 5.24 -5.18% -2.94%
2 GOIANI-GO 230 9.99 12.28 12.38 9.54 -5.09% -4.51%
2 MRAGUD-SP 500 10.06 12.64 12.80 9.76 -4.77% -3.04%
2 POCOS–MG 345 20.86 23.09 23.02 20.17 -4.77% -3.30%
2 BDESPA-MG 500 18.83 21.66 21.51 18.32 -4.74% -2.73%
2 SGOTAR-MG 500 15.91 19.39 19.71 15.49 -4.47% -2.65%
2 BJARDI-SP 440 18.04 23.63 23.94 17.50 -4.38% -3.02%
2 CAMPIN-SP 345 19.60 19.43 18.20 18.94 -4.36% -3.35%
2 BAURU–SP 440 35.68 40.54 22.97 34.16 -4.32% -4.28%
2 GVALA6-MG 500 19.18 21.71 21.81 18.75 -3.88% -2.25%
2 TAQUAR-SP 440 11.75 12.60 12.32 11.48 -3.62% -2.32%
2 VGRAND-MG 345 12.39 13.38 13.39 12.10 -3.58% -2.31%
2 PARNAI-PI 500 15.38 17.75 9.90 14.85 -3.45% -3.45%
2 ITUMBI-MG 345 23.48 23.97 23.29 22.92 -3.44% -2.38%
2 CAPIVA-SP 440 9.20 10.37 10.49 9.00 -3.44% -2.16%
2 PIMENT-MG 345 13.24 16.62 17.04 13.00 -3.41% -1.80%
2 PIRAP2-MG 500 20.92 23.77 23.89 20.52 -3.34% -1.92%
2 TRINDA-GO 230 21.44 22.34 21.63 20.97 -3.25% -2.20%
2 BANDEI-GO 345 14.25 14.52 14.26 13.92 -3.23% -2.31%
2 TIANG2-CE 500 13.13 13.37 12.40 12.84 -3.21% -2.21%
2 R.PRET-SP 440 16.92 20.03 20.38 16.57 -3.19% -2.10%
2 R.EGUA-BA 500 13.73 19.39 20.40 13.54 -3.10% -1.40%
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 69
SUBESTAÇÃO ANAFAS Comp. ANAFAS Equiv. DIFERENÇA
Vizinhança Nome Tensão (kV) 3F (kA) 1F (kA) 3F (kA) 1F (kA) 3F (%) 1F (%)
2 TAUBAT-SP 440 16.44 19.57 19.85 16.14 -2.77% -1.85%
2 NORDES-SP 345 17.77 23.53 24.40 17.44 -2.71% -1.81%
2 CORUMB-GO 345 6.92 7.76 7.97 6.79 -2.71% -1.80%
2 AVERML-SP 440 15.47 16.49 16.54 15.21 -2.70% -1.68%
2 V.PEDR-RJ 345 11.70 13.36 13.90 11.50 -2.65% -1.66%
2 I.SOLT-SP 440 21.88 22.04 21.23 21.49 -2.61% -1.80%
2 F.DIAS-SP 440 32.74 31.57 28.69 32.08 -2.57% -2.00%
2 ARARAQ-SP 440 29.15 32.66 32.91 28.67 -2.50% -1.64%
2 PARACA-MG 500 17.31 22.27 23.47 17.10 -2.30% -1.20%
2 MARIMB-MG 345 8.99 9.43 9.44 8.86 -2.30% -1.49%
2 COMPRJ-RJ 345 9.89 12.86 13.53 9.78 -2.29% -1.19%
2 S.J.PI-PI 500 27.38 31.57 17.85 26.75 -2.29% -2.28%
2 DNORD1-SP 345 16.11 21.93 22.98 15.89 -2.12% -1.33%
2 MASCAR-MG 345 16.53 20.45 21.31 16.33 -2.11% -1.21%
2 FURNAS-MG 345 18.90 21.38 21.95 18.68 -2.05% -1.18%
2 ASSIS–SP 440 16.58 19.80 20.33 16.40 -1.96% -1.10%
2 BR.SUL-DF 345 23.92 24.77 24.47 23.61 -1.84% -1.29%
2 BAIXAD-SP 345 30.56 34.65 35.17 30.18 -1.80% -1.24%
2 ITAPET-SP 345 39.70 42.60 42.22 39.12 -1.76% -1.46%
2 USIMIN-SP 345 24.85 32.73 34.45 24.61 -1.76% -1.00%
2 TERES3-PI 230 14.86 14.25 12.98 14.66 -1.72% -1.35%
2 S.JOSE-RJ 500 20.53 23.43 23.60 20.31 -1.69% -1.07%
2 ITAJU3-MG 500 10.03 12.76 13.52 9.93 -1.68% -0.97%
2 JAGUAR-MG 345 29.76 29.70 28.63 29.43 -1.63% -1.13%
2 PIRINE-GO 345 7.53 10.18 10.93 7.47 -1.62% -0.80%
2 ANHANG-SP 345 28.05 33.85 34.95 27.69 -1.54% -1.28%
2 EMBU—SP 345 28.17 33.14 34.04 27.81 -1.52% -1.29%
2 AVERME-SP 500 12.36 13.77 14.23 12.25 -1.49% -0.87%
2 MIRACE-TO 500 21.38 25.96 27.53 21.22 -1.48% -0.77%
2 SAMAMB-DF 345 27.93 29.52 29.14 27.66 -1.45% -0.97%
2 MFORNA-SP 345 26.96 32.89 34.19 26.68 -1.37% -1.02%
2 TAUBAT-SP 500 15.90 20.38 21.37 15.75 -1.36% -0.95%
2 LORENA-SP 500 16.85 22.73 24.09 16.70 -1.36% -0.88%
2 JACARE-RJ 345 15.94 17.62 17.97 15.78 -1.35% -1.00%
2 TPRET2-SP 345 45.66 44.93 43.09 45.21 -1.33% -0.99%
2 LONDRI-PR 500 23.36 23.74 22.74 23.15 -1.32% -0.90%
2 NORTE–SP 345 34.98 41.02 41.72 34.71 -1.29% -0.77%
2 LCBARR-MG 345 29.47 30.69 30.50 29.22 -1.28% -0.82%
2 ADRIA0-RJ 500 26.58 28.72 28.72 26.37 -1.25% -0.80%
2 RVERDN-GO 500 24.88 28.36 16.50 24.57 -1.23% -1.22%
2 LUZIAN-GO 500 33.45 34.19 24.19 33.08 -1.21% -1.11%
2 CAMPIN-SP 500 26.72 27.13 25.02 26.48 -1.18% -0.88%
2 COLINA-TO 500 17.32 24.87 26.72 17.24 -1.18% -0.51%
2 XAVANT-SP 345 29.79 33.99 34.73 29.58 -1.13% -0.70%
2 BACABE-MA 500 12.39 12.25 10.50 12.28 -1.12% -0.87%
2 SCAETA-SP 345 30.29 35.71 36.35 30.10 -1.11% -0.64%
2 PIRAT2-SP 345 30.24 34.12 34.91 30.04 -1.10% -0.68%
2 RREBER-SP 345 28.23 35.04 36.43 28.07 -1.08% -0.59%
2 LESTE–SP 345 28.37 34.86 36.14 28.21 -1.06% -0.58%
2 INTERL-SP 230 25.25 25.72 25.31 25.07 -1.06% -0.74%
2 N.IGUA-RJ 345 19.81 21.26 21.43 19.68 -0.97% -0.63%
2 SLUIS2-MA 500 13.19 13.52 9.48 13.07 -0.96% -0.89%
2 MIRAND-MA 500 13.31 13.21 12.04 13.22 -0.96% -0.70%
2 GRAJAU-RJ 500 20.13 19.95 19.38 20.00 -0.92% -0.64%
2 B.FLUM-RJ 500 14.39 20.22 22.03 14.34 -0.84% -0.37%
2 BLESTE-DF 500 10.88 12.90 13.25 10.83 -0.82% -0.48%
2 T.PRET-SP 765 21.96 21.93 21.62 21.83 -0.80% -0.57%
2 SMESA2-GO 500 14.13 19.98 21.51 14.08 -0.79% -0.34%
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 70
SUBESTAÇÃO ANAFAS Comp. ANAFAS Equiv. DIFERENÇA
Vizinhança Nome Tensão (kV) 3F (kA) 1F (kA) 3F (kA) 1F (kA) 3F (%) 1F (%)
2 IMPERA-MA 500 19.44 23.67 25.27 19.37 -0.72% -0.37%
2 ZOESTE-RJ 500 15.88 19.88 20.50 15.82 -0.68% -0.37%
2 POCOS–MG 500 10.43 13.51 14.54 10.38 -0.66% -0.47%
2 ASSIS–SP 500 17.21 21.84 22.97 17.15 -0.65% -0.36%
2 CSA—-RJ 500 13.90 18.54 19.43 13.86 -0.64% -0.32%
2 SALOPE-MA 500 11.89 11.45 10.30 11.83 -0.61% -0.47%
2 BATEIA-PR 525 29.02 30.48 30.73 28.92 -0.58% -0.37%
2 MARIMB-MG 500 20.39 24.51 25.82 20.33 -0.57% -0.31%
2 BATEIA-PR 500 30.03 31.58 31.89 29.92 -0.56% -0.36%
2 T.PRET-SP 500 28.16 27.71 26.91 28.05 -0.56% -0.41%
2 MARABA-PA 500 21.39 28.11 30.20 21.30 -0.56% -0.43%
2 ANGRA–RJ 500 19.93 22.49 23.42 19.84 -0.55% -0.42%
2 MARIM2-MG 500 20.36 24.82 26.16 20.30 -0.55% -0.29%
2 PGROSS-PR 525 26.86 29.08 29.83 26.77 -0.55% -0.33%
2 P.GROS-PR 500 27.68 29.94 30.70 27.59 -0.54% -0.32%
2 ACAILA-MA 500 12.31 17.88 19.48 12.28 -0.51% -0.22%
2 ITACAI-PA 500 16.28 22.82 24.70 16.22 -0.47% -0.31%
2 SSIMAO-MG 500 13.74 15.01 15.58 13.71 -0.43% -0.25%
2 PNEVES-MA 500 1.98 2.73 2.94 1.98 -0.23% -0.10%
2 ESTREI-MA 500 7.72 7.97 8.12 7.71 -0.15% -0.10%
2 TUCR-1-PA 500 33.32 32.04 29.46 33.29 -0.11% -0.08%
2 JURUPA-PA 500 15.04 17.89 19.34 15.03 -0.03% -0.01%
2 V.COND-PA 500 12.53 12.04 10.69 12.53 -0.03% -0.02%
2 MARITU-PA 500 10.51 10.07 8.74 10.51 -0.02% -0.02%

3.1.3.10.2 Validação do Nível de Curto-Circuito - Rede ANAFAS Sistema Completo x PSCAD


Rede Equivalente

A Tabela 15 apresenta a comparação da potência de curto-circuito entre o ANAFAS


do sistema completo e a rede equivalente do caso A construída no PSCAD. Observa-se
que os erros se encontram dentro das margens de erro estabelecidas na Tabela 12 .

Tabela 15 – Comparação da Potência de Curto-Circuito: ANAFAS Sistema Completo x


PSCAD Rede Equivalente
SUBESTAÇÃO ANAFAS PSCAD Erro (%)
Numeração Nome Tensão (kV) Vizinhança 3F (MVA) 1F (MVA) 3F (MVA) 1F (MVA) 3F (%) 1F (%)
10008 XINGU–PA500 500 0 33580.98 31563.14 32854.83 32194.13 -2.2 2.0
5202 ARARA2-SP500 500 0 31401.41 27565.90 28970.44 26629.86 -7.7 -3.4
4291 TRIODC-RJ500 500 0 29457.82 27107.13 28779.59 27297.69 -2.3 0.7
4302 ESTREI-MG500 500 0 29503.42 23387.31 28280.85 23363.02 -4.1 -0.1
546 G.ARAN-MA500 500 0 16460.87 16284.58 17024.65 17473.88 3.4 7.3
14921 SILVAN-GO500 500 0 21287.80 20019.73 21485.63 20732.43 0.9 3.6
3691 IBIUNA-SP345 345 0 24609.09 24484.63 23380.23 23927.70 -5.0 -2.3
11528 TERES4-PI500 500 1 12347.57 14755.50 13270.37 16005.64 7.5 8.5
528 TERES2-PI500 500 1 12108.69 18152.08 12994.08 19479.99 7.3 7.3
538 P.DUTR-MA500 500 1 17304.34 16435.97 17807.39 17404.79 2.9 5.9
596 TUCR-2-PA500 500 1 32096.41 31624.20 32937.06 33020.97 2.6 4.4
38950 LAGOS–RJ500 500 1 14668.97 13193.56 15060.83 13705.14 2.7 3.9
10009 JURUPA-PA500 500 1 16750.97 13021.46 17237.95 13509.57 2.9 3.7
3860 ITUMBI-MG500 500 1 21204.53 18879.29 21436.08 19291.17 1.1 2.2
3782 RESEND-RJ500 500 1 14035.63 8885.58 13929.45 9014.56 -0.8 1.5
1509 EMBORC-MG500 500 1 20739.74 18046.78 20655.49 18302.19 -0.4 1.4
3728 ADRIAN-RJ500 500 1 25222.47 23047.44 24818.19 23191.82 -1.6 0.6
3946 ESTREI-MG345 345 1 19769.15 17599.53 19320.00 17667.08 -2.3 0.4
4942 B.MONT-PA500 500 1 33559.66 36105.96 32802.03 36222.24 -2.3 0.3
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 71
SUBESTAÇÃO ANAFAS PSCAD Erro (%)
Numeração Nome Tensão (kV) Vizinhança 3F (MVA) 1F (MVA) 3F (MVA) 1F (MVA) 3F (%) 1F (%)
3875 SAMAMB-DF500 500 1 23206.45 19845.60 22991.05 19901.00 -0.9 0.3
1488 JAGUAR-MG500 500 1 24854.75 20172.01 24369.72 20199.46 -2.0 0.1
1512 NPONTE-MG500 500 1 25273.11 20634.26 24842.79 20578.56 -1.7 -0.3
4326 N.IGUA-RJ500 500 1 27978.94 25329.74 27091.48 25156.22 -3.2 -0.7
2929 INTERL-SP345 345 1 21764.77 18517.47 20981.73 18300.67 -3.6 -1.2
3831 GUARUL-SP345 345 1 25838.33 21238.34 24759.71 20960.05 -4.2 -1.3
38927 LEOPOL-MG500 500 1 10637.12 6627.04 10927.46 6529.38 2.7 -1.5
2926 SUL—-SP345 345 1 22421.60 18320.16 21583.96 18038.96 -3.7 -1.5
4986 SPELAD-PA500 500 1 15340.63 10327.36 15920.74 10104.14 3.8 -2.2
3852 ARARAQ-SP500 500 1 28435.29 22689.26 26540.60 22002.95 -6.7 -3.0
38932 NPONT3-MG500 500 1 27427.20 19181.09 26644.59 18516.58 -2.9 -3.5
2662 TAUBA2-SP500 500 1 18738.39 13735.96 17755.54 13233.96 -5.2 -3.7
3670 TPRET1-SP345 345 1 26871.03 28097.99 25373.57 26976.36 -5.6 -4.0
4303 TRINDA-GO500 500 1 10973.79 9467.88 10651.11 9085.24 -2.9 -4.0
3690 IBIUNA-SP500 500 1 21257.90 19376.73 19868.66 18550.83 -6.5 -4.3
3720 C.PAUL-SP500 500 1 29866.66 22505.20 28225.10 21484.41 -5.5 -4.5
4307 RIBEIR-SP500 500 1 19519.92 14427.85 18160.32 13602.33 -7.0 -5.7
4322 F.DIAS-SP500 500 1 25001.27 37044.41 23150.23 34325.69 -7.4 -7.3
3717 ITATIB-SP500 500 1 21536.97 31965.87 19561.75 29054.16 -9.2 -9.1
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 72

3.2 Modelagem e Validação do Modelo da Máquina Síncrona da


UHE Belo Monte
Para o desenvolvimento do modelo de rede elétrica equivalente do SIN em ambiente
PSCAD é de suma importância que as máquinas síncronas que fazem parte da rede retida
tenham os seus modelos validados . Sendo assim, os equipamentos de controle que fazem
parte das máquinas devem ser modelados e validados para que a resposta dinâmica do
sistema seja preservada. Portanto, neste item será apresentado a validação do modelo da
UHE Belo Monte no PSCAD com o modelo do Anatem. Ressalta-se que todas as máquinas
presentes na rede retida passarão pelo mesmo processo de modelagem e validação.
O modelo do Anatem foi obtido da base de dados de transitórios eletromecânico
do ONS e atualizado com os dados disponibilizados na etapa de comissionamento, (32) e
(33). Nesta validação foram aplicados os mesmos eventos em ambos os programas e foram
comparadas algumas grandezas. Além da malha principal de controle do Regulador de
Tensão e PSS, foram validados os limitadores de corrente estatórica, máxima corrente de
campo, sobre-excitação, subexcitação e Volt/Hertz. Também foi validado o modelo do
Regulador de Velocidade por meio de rejeição total do gerador.
Na Figura 9 apresenta-se o organograma do sistema de controle de um gerador
síncrono.

Figura 9 – Organograma do Sistema de controle de um Gerador Síncrono.


Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 73

3.2.1 Sistema Utilizados


Para validar os modelos dos controladores da UHE Belo Monte, que inclui o modelo
do regulador de tensão, o PSS, os limitadores de corrente estatórica, máxima corrente
de campo, subexcitação, sobre-excitação e Volt/Hertz, além do regulador de velocidade,
foram adotados dois sistemas. Nestes sistemas estão presentes somente a dinâmica do
gerador e do regulador de tensão, fato que facilita de sobremaneira a validação dos modelos.
O primeiro sistema representa o gerador em vazio, como ilustra a Figura 10. Este será
utilizado para ajustar e validar a malha principal de controle do regulador de tensão, com
e sem a curva de saturação.

Figura 10 – Sistema Máquina em Vazio.

O segundo sistema representa o gerador ligado a uma barra infinita por meio de
uma impedância, Figura 11. A impedância de ligação com a barra infinita é a impedância
de curto-circuito, que representa o acoplamento deste gerador com o sistema no qual está
conectado. Nesta representação é possível identificar a dinâmica do gerador e do regulador
de tensão, quando o gerador está em carga e ligado ao sistema. Ressalta-se que este sistema
foi utilizado para validar os limitadores de corrente estatórica, máxima corrente de campo,
subexcitação, sobre-excitação e Volt/Hertz. Este sistema também é utilizado para validar
o modelo do regulador de velocidade com a rejeição total do gerador.

Figura 11 – Sistema Máquina Barra Infinita.

3.2.2 Premissas Adotadas


Para validar o sistema de excitação da UHE Belo Monte foram realizadas as
seguintes simulações:

• Degraus de ±1(%) na referência do regulador de tensão, com o gerador em vazio,


com e sem curva de saturação;

• Degraus de ±10(%) na referência do regulador de tensão, com o gerador em vazio,


com e sem curva de saturação;
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 74

• Degraus de ±1(%) na referência do regulador de tensão, com o gerador em carga;

• Degraus de ±10(%) na referência do regulador de tensão, com o gerador em carga;

• Degrau na referência do regulador de tensão, com o gerador em carga para validar


os limitadores;

• Aplicação de curto-circuito;

• Rejeição total do gerador.

As simulações listadas acima foram realizadas com os sistemas definidos nas Figuras
10 e 11. Para avaliar o desempenho dinâmico do modelo foram disponibilizadas as seguintes
grandezas:

• Tensão terminal;

• Tensão de campo;

• Corrente de campo;

• Sinal de Saída do PSS;

• Potência Elétrica;

• Potência Reativa;

• Frequência.

Ressalta-se que para o gerador a vazio foram avaliadas a tensão terminal, a tensão
de campo e a corrente de campo, e para o regulador de velocidade foi incluída a potência
mecânica. Para que o modelo no PSCAD ficasse equivalente ao modelo do ANATEM, o
valor da corrente de campo extraída da máquina síncrona foi multiplicado por um fator de
escala antes da entrada no modelo do regulador de tensão. Seu valor é dado pelo inverso
da subtração entre o a reatância de eixo direto e a reatância de Potier: 1/(Xd − Xp ).

3.2.3 Modelo do Gerador


Na Figura 12 é mostrado o modelo do gerador e da curva de saturação da UHE Belo
Monte disponível na base de dados do ONS e atualizado com os dados disponibilizados na
etapa de comissionamento, (32) e (33). Na Tabela 16 apresenta os dados do modelo do
gerador utilizados no PSCAD.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 75

Figura 12 – Modelo do gerador da UHE Belo Monte.

Tabela 16 – Parâmetros dos Geradores da UHE Belo Monte.


Descrição Valor Unidade
Rated RMS Line-to-Line Voltage 18,0 [kV]
Rated RMS Line-to-Neutral Voltage 10,392 [kV]
Rated RMS Line Current 21,7789 [kA]
Base Angular Frequency 376,99 [rad/s]
Inertia Constant 4,779 [s]
Armature Resistance 0,0017 [pu]
Potier Reactance [Xp] 0,19 [pu]
D: Unsaturated Reactance [Xd] 1,041 [pu]
D: Unsaturated Transient Reactance [Xd’] 0,35 [pu]
Q: Unsaturated Transient Reactance [Xq’] - [pu]
D: Unsaturated Transient Time [Tdo’] 7,55 [s]
Q: Unsaturated Transient Time [Tqo’] - [s]
D: Unsaturated Sub-transient Reactance [Xd”] 0,27 [pu]
D: Unsaturated Sub-Transient Time [Tdo”] 0,1 [s]
Q: Unsaturated Reactance [Xq] 0,7 [pu]
Q: Unsaturated Sub-transient Reactance [Xq”] 0,27 [pu]
Q: Unsaturated Sub-Transient Time [Tqo”] 0,2 [s]

3.2.4 Curva de Saturação da Máquina


Como a representação do modelo da curva de saturação do gerador no PSCAD
é diferente do modelo da curva de saturação no Anatem, foram realizadas simulações
no Anatem para levantar a mesma. Na Tabela 17 mostra-se os resultados obtidos das
simulações. Esta foi preenchida a partir dos valores da tensão terminal ajustada na barra
de geração no Anarede e os valores de Corrente de Campo (Ifd) obtidos a partir dos
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 76

resultados de simulação do Anatem. Ressalta-se que estas simulações foram realizadas com
o gerador a vazio. A curva de saturação do PSCAD foi calculada a partir dos parâmetros
da curva de saturação do Anatem, Figura 13, através dos valores de Y1, Y2 e X1, Figura 12,
(34). Na Tabela 18 verifica-se os valores da curva de saturação calculados para o PSCAD
e a sua curva está apresentada na Figura 14.
Na Figura 15 observa-se a comparação das curvas de saturação do Anatem e do
PSCAD.

Tabela 17 – Curva de Saturação da Máquina da UHE Belo Monte - Anatem.


Vt [pu] IFD [pu]
0,975 1,233
0,980 1,242
0,985 1,251
0,990 1,261
0,995 1,270
1,000 1,280
1,005 1,290
1,010 1,300
1,015 1,310
1,020 1,321

Figura 13 – Modelo Tipo 2 da Curva de Saturação do Anatem.


Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 77
Tabela 18 – Curva de Saturação da Máquina da UHE Belo Monte - PSCAD.
Corrente [pu] Tensão [pu]
0,000 0,000
0,820 0,800
1,011 0,950
1,049 0,975
1,089 1,000
1,148 1,033
1,214 1,067
1,289 1,100
1,600 1,200
2,150 1,300

Figura 14 – Curva de Saturação - PSCAD.


Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 78

Figura 15 – Comparação das Curvas de Saturação no PSCAD e no Anatem.

3.2.5 Resultados dos Testes de Máquina em Vazio


A simulação do gerador em vazio é utilizada para validar o regulador de tensão.
Nesta simulação são aplicados sucessivos degraus na referência do regulador de tensão e
verificada a tensão terminal, tensão de campo e corrente de campo. Foram aplicados dois
degraus, isto é, um de ±1(%), para avaliar a parte linear do regulador de tensão, e outro
de ±10(%), para avaliar a parte não linear do regulador. Foi utilizado o sistema da Figura
10 com a tensão terminal de 1,0 pu. Ressalta-se que estas simulações foram realizadas com
e sem o modelo da curva de saturação. Os resultados que serão apresentados a curva em
vermelho corresponde ao resultado obtido no PSCAD e a curva em azul corresponde ao
resultado obtido no Anatem.

3.2.5.1 Degraus de ±1(%) sem curva de saturação

Nesta simulação foram verificadas a tensão terminal, tensão de campo e corrente de


campo para degraus de ±1(%) na referência do regulador de tensão. Ressalta-se que esta
simulação será utilizada para avaliar a parte linear da resposta do regulador de tensão, ou
seja, sem considerar a curva de saturação do gerador. Verifica-se que as tensões terminais
apresentam ligeira diferença no comportamento dinâmico, Figura 16. Isto se deve a dois
fatores. Primeiramente, os modelos dos geradores não são iguais e por isso, tem-se diferença
tanto no valor em regime permanente como no comportamento dinâmico das correntes
de campo. Ademais, essa diferença se torna mais evidente já que a corrente de campo é
utilizada como entrada para o controle de tensão. Mesmo assim, as tensões de campo,
Figura 17, e as correntes de campo, Figura 18, apresentam comportamento semelhante.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 79

Figura 16 – Variável tensão terminal no teste de degraus de ±1(%) na referência do


regulador de tensão sem considerar curva de saturação.

Figura 17 – Variável tensão de campo no teste de degraus de ±1(%) na referência do


regulador de tensão sem considerar curva de saturação.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 80

Figura 18 – Variável corrente de campol no teste de degraus de ±1(%) na referência do


regulador de tensão sem considerar curva de saturação.

3.2.5.2 Degraus de ±10(%) sem curva de saturação

Nesta simulação também foram verificadas a tensão terminal, tensão de campo e


corrente de campo para degraus de ±10(%) na referência do regulador de tensão. Ressalta-
se que essa simulação será utilizada para avaliar a resposta do regulador de tensão na parte
não linear, ou seja, quando algum limite interno atuar. Para realizar essa simulação foi
desconsiderada a atuação do limitador Volt/Hertz e foi aberto o limite superior da tensão
de referência que originalmente estava em 1,05 pu. Da mesma forma que o degrau de 1(%),
verifica-se pequena diferença no comportamento dinâmico das tensões terminais, Figura
19. As tensões de campo, Figura 20, e as correntes de campo, Figura 21, apresentam o
mesmo comportamento.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 81

Figura 19 – Variável tensão terminal no teste de degraus de ±10(%) na referência do


regulador de tensão sem considerar curva de saturação.

Figura 20 – Variável tensão de campo no teste de degraus de ±10(%) na referência do


regulador de tensão sem considerar curva de saturação.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 82

Figura 21 – Variável corrente de campo no teste de degraus de ±10(%) na referência do


regulador de tensão sem considerar curva de saturação.

3.2.5.3 Degraus de ±1(%) com curva de saturação

Nesta simulação foram verificadas a tensão terminal, tensão de campo e corrente


de campo para degraus de ±1(%) na referência do regulador de tensão. Ressalta-se que
esta simulação foi utilizada para avaliar a parte linear da resposta do regulador de tensão
com a curva de saturação em ambos os programas de simulação. A pequena diferença no
comportamento dinâmico das tensões terminais, Figura 22, já foi explicado anteriormente.
As tensões de campo, Figura 23, e as correntes de campo, Figura 24, apresentam o mesmo
comportamento.

Figura 22 – Variável tensão terminal no teste de degraus de ±1(%) na referência do


regulador de tensão considerando curva de saturação.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 83

Figura 23 – Variável tensão de campo no teste de degraus de ±1(%) na referência do


regulador de tensão considerando curva de saturação.

Figura 24 – Variável corrente de campo no teste de degraus de ±1(%) na referência do


regulador de tensão considerando curva de saturação.

3.2.5.4 Degraus de ±10(%) com curva de saturação

Nesta simulação também foram verificadas a tensão terminal, a tensão de campo


e a corrente de campo para degraus de ±10(%) na referência do regulador de tensão.
Ressalta-se que esta simulação será utilizada para avaliar o regulador de tensão na parte
não linear, ou seja, quando algum limite interno atuar, considerando a curva de saturação
em ambos os programas de simulação. Para realizar esta simulação foi desconsiderada a
atuação do limitador Volt/Hertz e foi aberto o limite superior da tensão de referência, que
originalmente estava em 1,05 pu. A pequena diferença no comportamento dinâmico das
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 84

tensões terminais, Figura 25, já foi explicado anteriomente. As tensões de campo, Figura
26, e as correntes de campo, Figura 27, apresentam o mesmo comportamento.

Figura 25 – Variável tensão terminal no teste de degraus de ±10(%) na referência do


regulador de tensão considerando curva de saturação.

Figura 26 – Variável tensão de campo no teste de degraus de ±10(%) na referência do


regulador de tensão considerando curva de saturação.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 85

Figura 27 – Variável corrente de campo no teste de degraus de ±10(%) na referência do


regulador de tensão considerando curva de saturação.

3.2.6 Resultados dos Testes de Máquina Barra Infinita


A avaliação do desempenho dinâmico é realizada com o gerador conectado a uma
barra infinita por meio de uma impedância de curto-circuito, como ilustra a Figura 11.
Nesta representação é possível identificar a dinâmica do gerador e do regulador de tensão
quando o gerador está ligado ao sistema. Utiliza-se esse sistema também para validar os
limitadores de corrente do estator, subexcitação, sobre-excitação e Volt/Hertz, além de
avaliar a dinâmica do gerador durante um curto circuito. Ressalta-se que nestes testes não
foi representada a curva de saturação em ambos os programas. Os resultados que serão
apresentados a curva em vermelho corresponde ao resultado obtido no PSCAD e a curva
em azul corresponde ao resultado obtido no Anatem.

3.2.6.1 Degraus de ±1(%)

Como na simulação a vazio, os degraus de ±1(%) na referência é utilizado para


validar a parte linear do regulador de tensão estando o gerador ligado ao sistema elétrico.
A pequena diferença no comportamento dinâmico das tensões terminais, Figura 28, já
foi explicado anteriomente. As demais grandezas (Figura 29 até Figura 34) também
apresentam desempenho adequado.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 86

Figura 28 – Variável tensão terminal no teste de degraus de ±1(%) na referência do


regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita.

Figura 29 – Variável tensão de campo no teste de degraus de ±1(%) na referência do


regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 87

Figura 30 – Variável corrente de campo no teste de degraus de ±1(%) na referência do


regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita.

Figura 31 – Sinal de Saída do PSS no teste de degraus de ±1(%) na referência do


regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 88

Figura 32 – Variável potência ativa no teste de degraus de ±1(%) na referência do


regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita.

Figura 33 – Variável potência reativa no teste de degraus de ±1(%) na referência do


regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 89

Figura 34 – Variável frequência no teste de degraus de ±1(%) na referência do regulador


de tensão com gerador conectado à barra infinita.

3.2.6.2 Degraus de ±10(%)

Os degraus de ±10(%) na referência do regulador de tensão com o gerador ligado


a uma barra infinita é utilizado para avaliar o modelo do regulador de tensão na parte
não linear, pois permite identificar a atuação de limites internos do modelo quando o
gerador está ligado a um sistema elétrico. Para realizar essa simulação foi desconsiderada
a atuação do limitador Volt/Hertz e foi aberto o limite superior da tensão de referência,
que originalmente estava em 1,05 pu. Da mesma forma que para os degraus de ±1(%),
verifica-se que todas as grandezas (Figura 35 até Figura 41) apresentam um desempenho
dinâmico satisfatório para esta condição de operação.

Figura 35 – Variável tensão terminal no teste de degraus de ±10(%) na referência do


regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 90

Figura 36 – Variável tensão de campo no teste de degraus de ±10(%) na referência do


regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita.

Figura 37 – Variável corrente de campo no teste de degraus de ±10(%) na referência do


regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 91

Figura 38 – Sinal de Saída do PSS no teste de degraus de ±10(%) na referência do


regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita.

Figura 39 – Variável potência ativa no teste de degraus de ±10(%) na referência do


regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 92

Figura 40 – Variável potência reativa no teste de degraus de ±10(%) na referência do


regulador de tensão com gerador conectado à barra infinita.

Figura 41 – Variável frequência no teste de degraus de ±10(%) na referência do regulador


de tensão com gerador conectado à barra infinita.

3.2.6.3 Limitador Instantâneo de Máxima Corrente de Campo

Para validar o modelo deste limitador foi aplicado degrau de +75(%) na referência
do regulador de tensão. A aplicação de degraus menores ou iguais a 70(%) não sensi-
bilizariam este limitador. Também, nesta simulação, todos os outros limitadores foram
desabilitados, inclusive o PSS. Ademais foi aberto o limite superior da tensão de referência,
que originalmente estava em 1,05 pu. Como explicado anteriormente, os modelos do PSCAD
e Anatem não são iguais, portanto, as correntes de campo têm valores diferentes. Como
este limitador possui como entrada a corrente de campo, os resultados das simulações
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 93

entre os dois programas de simulação ficarão diferentes, Figura 42 e Figura 43, e portanto,
insuficientes para validação do modelo do limitador. Sendo assim, a validação foi realizada
fazendo-se uso de um recurso do Anatem chamado SINARQ. A corrente de campo de
entrada do limitador no PSCAD foi exportada, e, por meio do SINARQ, importada para
o Anatem. Desta forma garante-se que os modelos dos limitadores nos dois programas
tenham a mesma entrada. Na Figura 44 e na Figura 45 mostra-se, respectivamente, os
valores de entrada e saída dos limitadores. Neste caso os limitadores foram extraídos do
modelo do regulador de tensão e simulados isoladamente. Destaca-se que todas as grandezas
apresentam um comportamento idêntico nos dois programas de simulação. Ressalta-se que
a corrente de campo IFD extraída do modelo do gerador é multiplicada por um fator de
ajuste de base tornando-se assim a corrente de campo ajustada IFDM que será entrada
para o limitador.

Figura 42 – Variável corrente de campo ajustada.


Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 94

Figura 43 – Sinal de Saída do Limitador Instantâneo de Máxima Corrente de Campo.

Figura 44 – Variável corrente de campo ajustada com os modelos dos limitadores


recebendo o mesmo sinal na entrada.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 95

Figura 45 – Sinal de Saída do Limitador Instantâneo de Máxima Corrente de Campo om


os modelos dos limitadores recebendo o mesmo sinal na entrada.

3.2.6.4 Limitador Instantâneo de Mínima Corrente de Campo

Para validar o modelo deste limitador foi aplicado degrau de -10(%) na referência
do regulador de tensão. O PSS e todos os demais limitadores foram desabilitados. Como
explicado anteriormente, os modelos do PSCAD e Anatem não são iguais, logo, as correntes
de campo apresentam valores diferentes. Como este limitador possui como entrada a
corrente de campo, os resultados das simulações entre os dois programas de simulação
ficarão diferentes, Figura 46 e Figura 47, e portanto, insuficientes para validação do modelo
do limitador. Sendo assim, a validação foi realizada fazendo-se uso de um recurso do
Anatem chamado SINARQ. Na Figura 48 e na Figura 49 mostra-se, respectivamente,
os valores de entrada e saída dos limitadores. Neste caso os limitadores foram extraídos
do modelo do regulador de tensão e simulados isoladamente. Verifica-se que todas as
grandezas apresentam comportamento idêntico nos dois programas.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 96

Figura 46 – Variável corrente de campo ajustada.

Figura 47 – Sinal de Saída do Limitador Instantâneo de Mínima Corrente de Campo.


Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 97

Figura 48 – Variável corrente de campo ajustada com os modelos dos limitadores


recebendo o mesmo sinal na entrada.

Figura 49 – Sinal de Saída do Limitador Instantâneo de Mínima Corrente de Campo.

3.2.6.5 Limitador Temporizado de Máxima Corrente de Campo

A validação do modelo deste limitador é obtida com a aplicação de degrau de


+50(%) na referência do regulador de tensão. O PSS e todos os demais limitadores foram
desabilitados. Como explicado anteriormente, os modelos do PSCAD e Anatem não são
iguais, portanto, as correntes de campo serão diferentes. Como esse limitador possui como
entrada a corrente de campo, os resultados das simulações entre os dois programas de
simulação ficarão diferentes, Figura 50 e Figura 51, e por isso, insuficientes para validação
do modelo do limitador. Sendo assim, a validação foi realizada fazendo-se uso de um recurso
do Anatem chamado SINARQ. Desta forma garante-se que os modelos dos limitadores
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 98

nos dois programas terão a mesma entrada. Na Figura 52 e na Figura 53 mostra-se,


respectivamente, os valores de entrada e saída dos limitadores. Neste caso os limitadores
foram extraídos do modelo do regulador de tensão e simulados isoladamente. Verifica-se
que todas as grandezas apresentam um comportamento idêntico nos dois programas.

Figura 50 – Variável corrente de campo ajustada.

Figura 51 – Sinal de Saída do Limitador Temporizado de Máxima Corrente de Campo.


Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 99

Figura 52 – Variável corrente de campo ajustada com os modelos dos limitadores


recebendo o mesmo sinal na entrada.

Figura 53 – Sinal de Saída do Limitador Temporizado de Máxima Corrente de Campo.

3.2.6.6 Limitador Temporizado de Corrente Estatórica

A validação do modelo deste limitador é conseguida através da aplicação de degrau


de +50(%) na referência do regulador de tensão. O PSS e todos os demais limitadores
foram desabilitados. Como explicado anteriormente, os modelos do PSCAD e Anatem não
são iguais, portanto, as correntes de armadura serão diferentes. Como este limitador possui
como entrada a corrente de armadura e a componente reativa da corrente, os resultados
das simulações entre os dois programas de simulação ficarão diferentes (Figuras 54, 55 e
56) e, por conseguinte, são insuficientes para validação do modelo do limitador. Então, a
validação foi realizada fazendo-se uso de um recurso do Anatem chamado SINARQ. Desta
forma garante-se que os modelos dos limitadores nos dois programas terão as mesmas
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 100

entradas. Nas Figuras (57, 58 e 59) mostra-se, respectivamente, os valores de entrada e


saída dos limitadores. Neste caso os limitadores foram extraídos do modelo do regulador
de tensão e simulados isoladamente. Verifica-se que todas as grandezas apresentam um
comportamento idêntico nos dois programas de simulação.

Figura 54 – Variável corrente de Armadura.

Figura 55 – Componente Reativa da Corrente


Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 101

Figura 56 – Sinal de Saída do Limitador Temporizado de Corrente Estatórica.

Figura 57 – Variável corrente de Armadura com as entradas dos modelos de limitadores


compatibilizadas.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 102

Figura 58 – Componente Reativa da Corrente com as entradas dos modelos de


limitadores compatibilizadas.

Figura 59 – Sinal de Saída do Limitador Temporizado de Corrente Estatórica.

3.2.6.7 Limitador de ângulo de Carga / Subexcitação

O sistema gerador ligado a uma barra infinita possibilita validar o modelo do


limitador de subexcitação, e, para tanto„ basta aplicar um degrau negativo na tensão de
referência do regulador de tensão. Nesta simulação foi aplicado um degrau negativo de
10(%) de forma a validar o modelo do regulador de tensão e o limitador de subexcitação.
Para realizar esta simulação foi desconsiderada a atuação do PSS. Verifica-se que todas as
grandezas (Figura 60 até a Figura 67) apresentam um comportamento semelhante nos
dois programas.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 103

Figura 60 – Variável tensão terminal.

Figura 61 – Variável tensão de campo.


Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 104

Figura 62 – Variável corrente de campo.

Figura 63 – Sinal de Saída do PSS.


Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 105

Figura 64 – Variável potência ativa gerada.

Figura 65 – Variável potência reativa gerada.


Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 106

Figura 66 – Variável frequência.

Figura 67 – Sinal do Limitador de Subexcitação.

3.2.6.8 Limitador Volt/Hertz

A validação do modelo do limitador Volt/Hertz foi realizada através da aplicação de


degraus de ±1(%) na referência do regulador de tensão, sistema apresentado na Figura 11,
de forma a forçar a atuação do limitador. Essa simulação foi realizada desconsiderando a
atuação do PSS e abrindo o limite superior da tensão de referência, que originalmente estava
em 1,05 pu. Observa-se que todas as grandezas (Figura 68 até a Figura 75) apresentam
comportamento adequado nos dois programas de simulação utilizados.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 107

Figura 68 – Variável tensão terminal.

Figura 69 – Variável tensão de campo.


Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 108

Figura 70 – Variável corrente de campo.

Figura 71 – Sinal de Saída do PSS


Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 109

Figura 72 – Variável potência ativa gerada.

Figura 73 – Variável potência reativa gerada.


Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 110

Figura 74 – Variável frequência.

Figura 75 – Sinal do Limitador Volts/Hertz

3.2.6.9 Curto-Circuito

O sistema com gerador ligado a uma barra infinita, por meio de uma impedância,
possibilita validar o modelo do regulador de tensão para uma perturbação de grandes
proporções no sistema, ou seja, aplicação de um curto circuito. Nesta simulação o curto-
circuito tem a duração de 100 ms e foi aplicado na barra de alta do sistema equivalente,
sistema da Figura 11. Observa-se que todas as grandezas (Figura 76 até a Figura 82)
apresentam um comportamento semelhante nos dois programas de simulação utilizado.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 111

Figura 76 – Variável tensão terminal.

Figura 77 – Variável tensão de campo.


Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 112

Figura 78 – Variável corrente de campo.

Figura 79 – Sinal de Saída do PSS


Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 113

Figura 80 – Variável potência ativa gerada.

Figura 81 – Variável potência reativa gerada.


Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 114

Figura 82 – Variável frequência.

3.2.6.10 Rejeição Total da Carga

A validação do modelo do Regulador de Velocidade frente a grande perturbação foi


simulada a rejeição total do gerador. Mostra-se nas figuras abaixo (Figura 83 até Figura
85) que ambos os programas apresentam o mesmo comportamento.

Figura 83 – Variável tensão terminal.


Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 115

Figura 84 – Variável potência mecânica gerada.

Figura 85 – Variável frequência.


Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 116

3.3 Conversor Fonte de Tensão (VSC)


A condução bidirecional de corrente e suportabilidade unidirecional de tensão são as
principais características do Voltage Source Converter (VSC) (35). Existem várias compa-
nhias integradoras de sistemas baseados em conversores VSC, sendo que as mais conhecidas
na atualidade são a ABB e a Siemens. A primeira comercializa VSC-HVDC denominado
de HVDC-Light, que utiliza o Pulse Width Modulation (PWM) a "alta"frequência para
controle de chaveamento dos Insulated Gate Bipolar TransistorI (IGBT), conversores de
dois ou três níveis, transformadores e filtros de harmônicos, tal como representado na
Figura 86. Hoje em dia o conversor VSC tem uma aplicação massiva na geração eólica e
solar.

Figura 86 – VSC conectado ao sistema de potência.

Atualmente existem três tipos de conversores e são classficados de acordo com a


sua função como a seguir:

• Conversores Formadores de Rede (CFR);

• Conversores Seguidores de Rede (CSR);

• Conversores de Suporte à Rede (CSR).

O interesse das análises a serem realizadas nesse trabalho está no CFR, que tem
como objetivo principal fazer o controle da amplitude da tensão e da frequência de saída.
Os conversores CFR tem como característica o funcionamento como fonte de tensão
com baixa impedância de saída. A alimentação do CFR é feita através de alguma fonte
de tensão estável a fim de possibilitar o controle da energia injetada na rede de forma
constante. Em relação ao controle pimário, o CFR conta com o controle de frequência e de
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 117

tensão, e quanto ao controle secundário, conta com o compartilhamento de carga com a a


implementação do controle droop (36).
Em (37), é apresentado o conversor com fitro LC mostrado na figura 87 com o
objetivo de controlar a frequência e amplitude da tensão no ponto de conexão com o
SEP. Os autores apresentam o controle da tensão do capacitor através do emprego de
controladores PI em duas malhas de controle, uma malha interna de corrente e uma malha
externa de tensão implementadas em referencial síncrono. Como o CFR tem como objetivo
o controle da amplitude e frequência da tensão de saída, este precisa funcionar como uma
máquina síncrona, isto é, como um Gerador Síncrono Estático (GSE).

Figura 87 – Diagrama de controle de um conversor formador de rede.

O objetivo do modelo do GSE é incorporar as principais características do desem-


penho de uma máquina síncrona no controlador principal de um CFR. Não é interessante
reproduzir todos os efeitos que deveriam ser encontrados em máquinas reais. Por exemplo,
as perdas intrinsecamente presentes em máquinas síncronas reais (isto é, perdas magnéticas,
elétricas e mecânicas) não são úteis para serem reproduzidas pelo conversor de potência,
pois em uma avaliação primária não agregam nenhum benefício ao desempenho do GSE.
Para as características mecânicas dos geradores síncronos, a expressão principal que rege a
máquina compreende a inércia, o torque mecânico, o torque eletromagnético, o fator de
amortecimento e é descrita na equação (4.1).


J = Tm − Te + Dp ω (3.2)
dt
O controlador principal escolhido foi proposto inicialmente em (27), e basicamente,
reproduz o modelo do gerador síncrono, ou seja, conta-se com a representação do circuito de
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 118

potência e o controlador principal do GSE, além dos controladores adicionais empregados


para fornecer o controle de potência ativa e reativa conforme figura 88. Nesta tem-se o
controlador principal do GSE que emula as características descritas no Modelo do Gerador
Síncrono. Neste modelo escolhido, as entradas são as correntes medidas ia , ib e ic ; o torque
mecânico virtual Tm , e a ligação de fluxo virtual Mf if . O modelo matemático do GSE é
composto pelas três equações que fornecem o torque eletromagnético virtual Te , a potência
reativa Qeq , e as tensões virtuais geradas ea , eb e ec .
O loop superior do controlador garante a emulação adequada das características
mecânicas de um gerador síncrono. A inércia J é implementada como um ganho integral.
Nas máquinas atuais, a inércia não pode ser alterada porque é um parâmetro físico que
depende da disposição construtiva e do peso do material. Entretanto, no GSE a inércia
pode variar por ser um parâmetro numérico na malha de controle. De fato, o parâmetro
J é um ganho integral na malha de controle que emula a inércia através da variação da
velocidade angular. Desta forma, esse ganho é considerado como inércia virtual (38), (39).
O fator de amortecimento Dp emula o torque de queda mecânica Td devido ao atrito,
vento e outras perdas mecânicas causadas pela velocidade do motor principal. Em um
gerador síncrono ideal, esses efeitos podem ser desconsiderados. No entanto, o fator de
amortecimento é uma ferramenta importante que pode ser empregada como um coeficiente
de queda de frequência para fornecer controle de queda de frequência, como será discutido
posteriormente.
Assim, tem-se que o controle principal garante o comportamento do inversor como
uma máquina síncrona virtual. Esses controladores devem ser adequadamente projetados
para evitar a descaracterização do desempenho da máquina síncrona. Nesse controlador
o set point de potência ativa Pset é utilizado para calcular o torque mecânico virtual Tm .
Em condições estáveis, o desvio da frequência angular é insignificante e o torque mecânico
pode ser calculado usando a frequência de referência ωref em equação (4.2).

Pset
Tm = (3.3)
ωref

Assumindo a simplificação adotada para uma máquina de dois polos (um par de
polos, p = 1). O controle de queda de frequência é composto pela malha de controle que
gera o torque de queda TD , que pode ser expresso por equação (4.3) e equação (4.4),
respectivamente.

TD = (ωref − ω) · Dp , (3.4)

∆T
Dp = (3.5)
∆ω
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 119

A constante Dp é usada aqui como um coeficiente de queda de frequência, ∆T


é a mudança no torque total atuando no rotor virtual e ∆ω é a mudança no desvio de
frequência. O mecanismo de queda de frequência é caracterizado pela queda de velocidade
(ω diminui, então ∆ω > 0) ao aumentar o torque eletromagnético ( Te aumentar, então
∆ T < 0), e assim a eq. (4.4) tem um sinal de menos para tornar Dp positivo (efeito de
inclinação negativo) (40). O ângulo θ é gerado a partir de ω para alimentar o modelo
matemático do GSE e deve ser limitado acima de 2π com um procedimento de reset em
implementações práticas para evitar "estouro"numérico. Desta forma, a expressão mecânica
definida na eq. (4.1) é adaptado com o loop de controle de inclinação como em equação
(4.5).


J = Tm − Te + Dp · (ωref − ω) (3.6)
dt

Figura 88 – Controle clássico de gerador síncrono estático com malhas de controle P e Q.

A figura 89 e a figura 90 apresentam a modelagem da malha de controle clássico


de gerador síncrono estático com malhas de controle P e Q modelados no PSCAD, um dos
objetos principais deste trabalho.
Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Equivalente, das Máquinas Síncronas e do Conversor Fonte de
Tensão (VSC) 120

Figura 89 – Malha de controle clássico de gerador síncrono estático com malhas de


controle P e Q modelados no PSCAD (a).

Figura 90 – Malha de controle clássico de gerador síncrono estático com malhas de


controle P e Q modelados no PSCAD (b).
121

4 SIMULAÇÕES E RESULTADOS

As análises apresentadas tem o objetivo de avaliar o desempenho do conversor


diante de uma perturbação no sistema. A perturbação, neste caso, será provocada a partir
da ocorrência de curto-circuito no ponto de conexão do conversor com o sistema. Os eventos
de curto-circuito simulados adotaram os tempos de duração recomendados pelo ONS (30)
(31), ou seja, 100ms para curto-circuito numa barra com nível de tensão de 500kV. Como
forma de enriquecer as análises, também são monitoradas as máquinas síncronas que estão
mais próximas, como as três máquinas relacionadas a seguir.

• Compensador síncrono (CS) de Teresina 2 localizado na mesma subestação que o


conversor, porém conectado no setor de 230kV;

• Compensador síncrono (CS) conectado na SE 500kV Garanhuns localizado à 196km


do ponto de conexão do conversor;

• Usina Hidrelétrica (UHE) Boa Esperança localizada à 182km do ponto de conexão


do conversor.

São simuladas faltas monofásicas, bifásicas e trifásicas, além disso, como o conversor
emula uma máquina síncrona virtual, é feita uma análise de sensibilidade comparando
os resultados com três valores distintos de constante de inércia, ou seja, três cenários
avaliados. Os valores de inércia adotados são valores típicos para máquinas síncronas
r
conforme é apresentado em (41), em que, para uma máquina térmica com 3600 min (2
polos), o valor da constante de inérica H varia de 2,5 a 6,0. Dessa forma, cada um dos
três cenários é descrito a seguir:

• Cenário 1 - Malha de controle do conversor operando com um valor de constante de


W ·s
inércia H = 6,00 M
MV A
;

• Cenário 2 - Malha de controle do conversor operando com um valor de constante de


W ·s
inércia H = 4,25 M
MV A
;

• Cenário 3 - Malha de controle do conversor operando com um valor de constante de


W ·s
inércia H = 2,50 M
MV A
.

Cabe aqui destacar que os parques solares atualmente utilizam conversor seguidor
de rede, onde o controle da tensão é dependente principalmente do sistema interligado,
uma vez que o conversor seguidor de rede opera com o controle da corrente, ou seja, como
um gerador fonte de corrente e com isto, apresenta algumas limitações ou necessidades
Capítulo 4. Simulações e Resultados 122

de reforço na rede elétrica onde poderia estar disponível a geração de grandes blocos de
potência advindo da energia solar. Em outras palavras, isso significa que no Brasil, por
exemplo, podem existir localidades com grande potencial de geração de energia a partir
da fonte solar, porém sem estrutura de rede elétrica, o que demandaria reforços na rede
para viabilizar a conexão e operação do parque solar através de uma rede que fosse capaz
de garantir o suporte de energia reativa e com isso o controle da tensão. Nesse contexto,
utilizando conversor formador de rede, este ajuda a controlar a tensão, inclusive fornecer
a uma rede passiva. Além disso, na rede passiva pode ter cargas como motores tendo a
necessidade de energização ou partida dos mesmos, e com isso a necessidade de controlar
a frequência, consequentemente, da necessidade de inércia mecânica. De acordo com as
últimas pesquisas esta inércia mecânica pode ser emulada através da inclusão (basicamente
da equação de swing da máquina síncrona) de uma malha de controle relacionada ao cálculo
da frequência a partir do desbalanço de potência mecânica e elétrica (torque acelerante).
Dessa forma, nos itens a seguir são apresentados os resultados do comportamento da tensão,
potência e torque acelerante diante de uma perturbação no sistema após implementada no
modelo proposto a malha de controle mencionada.
Capítulo 4. Simulações e Resultados 123

4.1 Análise 1 - Tensão


As figuras 91, 92 e 93 mostram a tensão na barra coletora UFV Teresina 2, quando
ocorre curto-circuitos monofásico, bifásico e trifásico, respectivamente. É possível perceber
que a variação do valor da constante de inérica no controle do conversor tem relevância
nos resultados. A curva em vermelho, que representa o maior valor de constante de inércia,
apresenta um comportamente mais amortecido do que as curvas em verde e azul, cujos
valores são menores.
Esse amortecimento mais acentuado resultante da utilização de um valor maior da
constante de inércia se propaga pela rede e tem influência em outros pontos do sistema,
preservando a tendência de amortecimento. Isso pode ser observado nas medições feitas na
SE 230kV Teresina 2 (figuras 94, 95 e 96), na SE 500kV Garanhuns (figuras 97, 98 e 99) e
na SE 500kV Boa Esperança (figuras 100, 101 e 102).
Capítulo 4. Simulações e Resultados 124

Figura 91 – Tensão medida em pu na barra coletora 500kV Teresina 2 com aplicação de


curto-circuito monofásico.

Figura 92 – Tensão medida em pu na barra coletora 500kV Teresina 2 com aplicação de


curto-circuito bifásico.

Figura 93 – Tensão medida em pu na barra coletora 500kV Teresina 2 com aplicação de


curto-circuito trifásico.
Capítulo 4. Simulações e Resultados 125

Figura 94 – Tensão medida em pu na barra da SE 230kV Teresina 2 com aplicação de


curto-circuito monofásico.

Figura 95 – Tensão medida em pu na barra da SE 230kV Teresina 2 com aplicação de


curto-circuito bifásico.

Figura 96 – Tensão medida em pu na barra da SE 230kV Teresina 2 com aplicação de


curto-circuito trifásico.
Capítulo 4. Simulações e Resultados 126

Figura 97 – Tensão medida em pu na barra da SE 500kV Garanhuns com aplicação de


curto-circuito monofásico.

Figura 98 – Tensão medida em pu na barra da SE 500kV Garanhuns com aplicação de


curto-circuito bifásico.

Figura 99 – Tensão medida em pu na barra da SE 500kV Garanhuns com aplicação de


curto-circuito trifásico.
Capítulo 4. Simulações e Resultados 127

Figura 100 – Tensão medida na barra da SE 500kV Boa Esperança com aplicação de
curto-circuito monofásico.

Figura 101 – Tensão medida em pu na barra da SE 500kV Boa Esperança com aplicação
de curto-circuito bifásico.

Figura 102 – Tensão medida em pu na barra da SE 500kV Boa Esperança com aplicação
de curto-circuito trifásico.
Capítulo 4. Simulações e Resultados 128

4.2 Análise 2 - Potência Ativa


As figuras 103, 104 e 105 mostram a potência ativa gerada pela UFV Teresina
2 e seu comportamento diante da ocorrência de curto-circuitos monofásico, bifásico e
trifásico, respectivamente. Observa-se que há coerência com o que ocorre com as tensões. A
potência ativa gerada também tem seu comportamento influenciado pela variação do valor
da constante de inérica no controle do conversor. A curva em vermelho, que representa o
maior valor de constante de inércia, apresenta um comportamente mais amortecido do
que as curvas em verde e azul, cujos valores são menores.
Outras máquinas do sistema, como é o caso dos CS de Teresina 2 e Garanhus, e
da UHE Boa Esperança, também apresentam, em seu comportamento, relação similar
entre a variação do amortecimento e da constante de inércia, como pode ser observado nas
figuras 106, 107 e 108 (Potência ativa do CS de Teresina 2), nas figuras 109, 110 e 111
(Potência ativa do CS Garanhuns) e nas figuras 112, 113 e 114 (Potência ativa da UHE
Boa Esperança).
Capítulo 4. Simulações e Resultados 129

Figura 103 – Potência ativa em pu gerada pela UFV Teresina 2 com aplicação de
curto-circuito monofásico.

Figura 104 – Potência ativa gerada em pu pela UFV Teresina 2 com aplicação de
curto-circuito bifásico.

Figura 105 – Potência ativa gerada em pu pela UFV Teresina 2 com aplicação de
curto-circuito trifásico.
Capítulo 4. Simulações e Resultados 130

Figura 106 – Potência ativa gerada em pu pelo CS conectado à SE 230kV Teresina 2 com
aplicação de curto-circuito monofásico.

Figura 107 – Potência ativa gerada em pu pelo CS conectado à SE 230kV Teresina 2 com
aplicação de curto-circuito bifásico.

Figura 108 – Potência ativa gerada em pu pelo CS conectado à SE 230kV Teresina 2 com
aplicação de curto-circuito trifásico.
Capítulo 4. Simulações e Resultados 131

Figura 109 – Potência ativa gerada em pu pelo CS conectado à SE 500kV Garanhuns com
aplicação de curto-circuito monofásico.

Figura 110 – Potência ativa gerada em pu pelo CS conectado à SE 500kV Garanhuns com
aplicação de curto-circuito monofásico.

Figura 111 – Potência ativa gerada em pu pelo CS conectado à SE 500kV Garanhuns com
aplicação de curto-circuito monofásico.
Capítulo 4. Simulações e Resultados 132

Figura 112 – Potência ativa gerada em pu pela UHE conectado à SE 500kV Boa
Esperança com aplicação de curto-circuito monofásico.

Figura 113 – Potência ativa gerada em pu pela UHE conectado à SE 500kV Boa
Esperança com aplicação de curto-circuito bifásico.

Figura 114 – Potência ativa gerada em pu pela UHE conectado à SE 500kV Boa
Esperança com aplicação de curto-circuito trifásico.
Capítulo 4. Simulações e Resultados 133

4.3 Análise 3 - Torque Acelerante


Em um gerador síncrono, o torque de aceleração (ou desaceleração) é dado pelo
desequilíbrio entre os torques mecânico, eletromagnético e de amortecimento aplicados ao
rotor. A equação de oscilação dos rotores das máquinas síncronas é baseada no princípio
elementar da dinâmica que relaciona o torque acelerante do rotor com o seu momento
de inércia e aceleração angular. Os resultados apresentados nas figuras 115, 116 e 117
mostram o comportamento do torque acelerante do modelo apresentado. É possível ver
que, em regime permanente, o torque acelerante é zero e, diante da perturbação causada
pela ocorrência do curto-circuito, ocorre a oscilação e a máquina síncrona emulada pela
malha de controle de inércia virtual acelera e desacelera até atingir novamente o regime
permanente.

Figura 115 – Torque acelerante da malha de controle de inércia virtual em pu da UFV


Teresina 2 com aplicação de curto-circuito monofásico.

Figura 116 – Torque acelerante da malha de controle de inércia virtual em pu da UFV


Teresina 2 com aplicação de curto-circuito bifásico.
Capítulo 4. Simulações e Resultados 134

Figura 117 – Torque acelerante da malha de controle de inércia virtual em pu da UFV


Teresina 2 com aplicação de curto-circuito trifásico.

4.4 Análises dos resultados


Os resultados apresentados neste capítulo mostram que o conversor VSC, dotado
de função de controle que representa inércia sintética, foi capaz de contribuir com o
amortecimento da oscilação de potência ativa. Como pode ser observado, alterando o
valor da constante de inércia, as oscilações são atenuadas de forma mais rápida ou mais
lenta, a depender da magnitude da constante evitando o desligamendo e a interrupção da
geração da usina fotovoltaica. Além disso, a possibilidade de avaliar o comportamento do
conversor numa rede elétrica equivalente, cuja representatividade sistêmica é de elevado
detalhamento, visto que engloba quatro grandes sub-regiões do SIN, com a presença de
dezenas de máquinas síncronas de pequeno, médio e grande capacidade de geração, fornece
resultados importantes do ponto de vista qualitativo e quantitativo.
135

5 CONCLUSÕES

A matriz energética brasileira atravessa considerável mudança e apresenta uma


participação cada vez maior de energia elétrica gerada por fontes renováveis, com destaque
para as fontes de energia eólica e solar. Embora a geração fotovoltaica ainda não tenha
uma participação tão expressiva quanto a eólica, seu crescimento é notável. Com isso,
consolidando esta tendência, a opção por fontes de geração fotovoltaica em detrimento das
convencionais (geradores síncronos) como alternativa de expansão do parque gerador e
o deslocamento das plantas termelétricas na ordem de despacho econômico contribuem
para reduzir a relação entre a inércia e capacidade instalada no sistema, potencializando
dificuldades para o controle da frequência durante grandes perturbações. Com isso, a
emulação de resposta inercial das UFV é uma das possíveis ações mitigadoras a serem
adotadas. Ocorre que este cenário carece de análise de caráter sistêmico que possam
fornecer resultados e subsidiar soluções. Normalmente os resultados utilizados nas análises
dos conversores que representam as gerações fotovoltaicas são obtidos em simulações
considerando redes elétricas de pequeno porte ou, até mesmo, uma barra infinita no
ponto de conexão. Por isso, neste trabalho, optou-se por fazer um estudo considerando a
modelagem de uma rede elétrica equivalente de grande porte que engloba 4 sub-regiões do
sistema, com a presença de dezenas de máquinas de pequeno, médio e grande porte; além
da adoção de um modelo de conversor com controladores que emulam o comportamento
de uma máquina síncrona. Dessa forma, as seguintes considerações são pertinentes:

• A primeira contribuição deste trabalho foi elaborar um equivalente com o intuito de


reproduzir o comportamento eletromecânico genuíno do sistema interligado diante
de perturbações como falhas, rejeição de carga, manobras de linhas de transmissão,
transformadores e entre outros como estudos especiais para caracterizar os futuros
elos de transmissão em corrente contínua. E claro, para o principal objetivo deste
trabalho que foi avaliar uma usina solar com conversores dotados de inércia sintética.

• De acordo com as pesquisas disponíveis existem muitos métodos de incluir inércia


sintética aos conversores VSC, cujos resultados podem ser observados na contribuição
no controle da frequência, controle da tensão (redes isoladas), e na inércia do sistema
interligado propriamente dito. Neste trabalho, a principal contribuição do conversor
dotado de inércia sintética foi observada na melhoria do amortecimento da oscilação
de potência e controle do torque acelerante provocados por curto-circuito.

• De forma simplificada, a inclusão da função da inércia sintética no conversor VSC


segue a seguinte lógica: A determinação do ângulo da tensão interna da máquina
síncrona (neste caso o conversor) é realizada a partir da solução da equação de swing
Capítulo 5. Conclusões 136

da máquina, sendo este constante em regime permanente, com torque acelerante


igual a zero e dependente unicamente da potência ativa que deve ser gerada pelo
conversor e para isto é calculado a referência síncrona do sistema (a partir do
PLL no modelo PSCAD) a fim de manter o sincronismo e a potência. Quando
acontece uma perturbação como, por exemplo, um curto-circuito, o torque acelerante
é diferente de zero e com isso o ângulo da tensão interna da máquina varia com uma
oscilação definida pela inércia sintética contribuindo no amortecimento da oscilação
da potência, e desta forma emulando o comportamento de uma máquina síncrona.

Sendo assim, segue que de acordo com os resultados apresentados o modelo do


conversor com a função da inércia sintética apresentou um desempenho compatível com
uma máquina e isso pode ser observado através do amortecimento da oscilação de potência
proporcional ao valor de inércia sintética, isto é, nas simulações foram consideradas
constantes de inércia de 6, 4,25 e 2,5s com maior amortecimento respectivamente. Considera-
se importante continuar com os trabalhos nessa linha de pesquisa para aperfeiçoar a
modelagem do conversor com a função de inércia sintética, pois nos próximos anos será de
extrema importância dispor de geração de energia renovável proveniente de parques solar
com contribuição de inércia para preservar a operação estável do sistema interligado.
137

REFERÊNCIAS

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23 KOSOW, I. L. Electric machinery and transformers. In: Prentice-Hall, 4. Ed., 1982.
[S.l.: s.n.].
24 MASCIOTRO, J. C.; DILBURT, J. L. Conversão de energia ii – máquina síncrona.
In: Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2010. [S.l.: s.n.].
25 TAN, C. M.; LI, W.; GAN, Z.; HOU, Y. Appications of finite element methods for
reability studies on ulsi interconnections. In: Spring-Verlag London, 2011. [S.l.: s.n.].
26 GUEDES, M. V. O alternador síncrono trifásico – modelização. In: Faculdade de
Engenharia – Universidade do Porto, 1996. [S.l.: s.n.].
27 ZHONG, Q.-C.; WEISS, G. "static synchronous generators for distributed generation
and renewable energy,". In: in Power Systems Conference and Exposition, 2009. PSCE
’09. IEEE/PES, 2009, pp. 1-6. [S.l.: s.n.].
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28 CIGRÉ. Modelling of inverter-based generation for power system dynamic studies. In:
In: CIRED. [S.l.: s.n.], 2018. 25, 27. [S.l.: s.n.], 2018.

29 DPPO. Representação da geração fotovoltaica do sin nas análises de transitórios


eletromecânicos - instruções e dados para simulação - atualização mar/2019. In: ONS DPL
0054/2019. [S.l.], 2019. 26. [S.l.: s.n.], 2019.

30 ONS. Operador nacional do sistema elétrico. procedimentos de rede. módulo 2 –


critérios e requisitos: Submódulo 2.3 – premissas, critérios e metodologia para estudos
elétricos. revisão 2021.8.

31 ONS. Operador nacional do sistema elétrico. diretrizes para a elaboração de pro-


jetos básicos para empreendimentos de transmissão: Estudos elétricos, especificação de
instalações, de equipamentos e de linhas de transmissão. 2013.

32 ONS3-061. Validação dos dados e modelos dos equipamentos e dos controladores


associados à ug01 da uhe belo monte a partir dos resultados dos testes de comissionamento
- estudos pré-operacionais para integração do bipolo 1 associado. Operador Nacional do
Sistema Elétrico, Relatório ONS 3-061/2017, 2017.

33 ONS. Banco de dados de transitório eletromecânico de outubro de 2016, disponibilizado


no site do ons. Operador Nacional do Sistema Elétrico, 2016. Disponível em: <www.ons.
org.br/avaliacao_condicao/casos_eletromecanicos.aspx>.

34 PMANDERSSON-AAFOUAD. Power system control and stability – p.m. anderson


and a.a. fouad – second edition. SecondEdition.

35 PAUCAR, B. C. Sistema hvdc baseado em conversores multinível modulares. universi-


dade federal do rio de janeiro. 2014.

36 WANG, X. e. a. A review of power electronics based microgrids. Journal of Power


Electronics, v. 12, p. 181–192, jan. 2012.

37 YAZDANI, A.; IRAVANI, R. Voltage-sourced converters in power systems: modeling,


control, and applications. [s.l.]: John wiley sons, 2010. 2010.

38 L, M. T.; LOPES, L.; T, L. M.; C, J. E. "self-tuning virtual synchronous machine: A


control strategy for energy storage systems to support dynamic frequency control,". In:
Energy Conversion, IEEE Transactions on, vol. 29, no. 4, pp. 833-840, 2014. [S.l.: s.n.].

39 ALIPOOR, J.; MIURA, Y.; ISE, T. "distributed generation grid integration using
virtual synchronous generator with adoptive virtual inertia,". In: in Energy Conversion
Congress and Exposition (ECCE), 2013 IEEE, 2013, pp. 4546-4552. [S.l.: s.n.], 2013.

40 ZHONG, Q.-C.; WEISS, G. "synchronverters: Inverters that mimic synchronous gene-


rators,". In: Industrial Electronics, IEEE Transactions on, vol. 58, no. 4, pp. 1259-1267,
2011. [S.l.: s.n.], 2011.

41 KUNDUR, P. Power system stability and control. In: McGraw-Hill Professional. [S.l.:
s.n.], 1994.
140

APÊNDICE A – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UNE ANGRA I

1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD03
6 ( . . . . . . . UNE Angra I
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X’ q ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T’ q ) (T" d ) (T" q )
8 (0100 100 1 7 2 . 0 1 6 7 . 9 4 8 . 8 0 8 0 . 0 0 3 3 . 7 0 2 6 . 6 5 . 3 0 0 . 6 2 5 0 . 0 4 8 0 . 0 6 6
9 0100 172.0167.948.8080.0033.70 26.6 5.300.6250.0480.066
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 0100 3.859 760.0 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UNE Angra I
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 0100 2 0.016 10.50 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
141

APÊNDICE B – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UNE ANGRA II

1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD03
6 ( . . . . . . . UNE Angra I I
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X’ q ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T’ q ) (T" d ) (T" q )
8 (0101 0101 1 6 0 . 0 1 5 2 . 0 4 6 . 9 0 8 7 . 5 0 3 1 . 9 0 2 7 . 0 6 . 2 0 2 . 0 0 0 . 0 5 4 0 . 2 0 0
9 0101 160.0152.046.9087.5031.90 27.0 6.20 2.000.0540.200
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 0101 4.510 1458. N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UNE Angra I I
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 0101 2 0.0201 8.5472 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
142

APÊNDICE C – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UNE ANGRA III

1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD03
6 ( . . . . . . . UTN Angra 3 = UTN Angra 2
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X’ q ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T’ q ) (T" d ) (T" q )
8 (0102 0102 1 6 0 . 0 1 5 2 . 0 4 6 . 9 0 8 7 . 5 0 3 1 . 9 0 2 7 . 0 6 . 2 0 2 . 0 0 0 . 0 5 4 0 . 2 0 0
9 0102 160.0152.046.9087.5031.90 27.0 6.20 2.000.0540.200
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 0102 4.510 1458. N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UNE Angra I I I = UNE Angra I I
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 0102 2 0.0201 8.5472 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
143

APÊNDICE D – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - COMPENSADOR SÍNCRONO ARARAS II

1 (===============================================================================

2 ( MODELOS DE GERADOR TIPO BARRA INFINITA


3 (===============================================================================

4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 DMDG MD02
9 ( . . . . . . . CS Araraquara
10 ( . . . . . . . A t u a l i z a d o conforme r e l a t o r i o de pre−o p e r a c i o n a l
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 (6903 6903 1 1 1 . 9 3 . 2 5 . 22. 12. 6.0 .25 .41
13 (6903 111. 93. 25. 22. 12. 6.0 .25 .41
14 6903 111. 93. 25. 22. 12. 6.0 .25 .41
15 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
16 6903 .18 2.2 .1 300. N
17 999999
18 DCST
19 ( . . . . . . . CS Araraquara
20 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
21 6903 2 .0172 6.0267 .8
22 999999
23 FIM
144

APÊNDICE E – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UHE BOA ESPERANÇA I

1 (===============================================================================

2 ( MODELOS DE GERADOR TIPO BARRA INFINITA


3 (===============================================================================

4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 (
11 (−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
12 ( 12 − CHESF
13 (−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
14 (
15 ( . . . . . . . UHE Boa Esperanca − g e r a d o r e s 1 , 2
16 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
17 (1210 1210 7 9 . 0 4 9 . 0 2 4 . 0 14.5 13.0 4.00 0.033.0676
18 1210 79.0 49.0 24.0 14.5 13.0 4.00 0.033.0676
19 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
20 1210 0.4 4.10 52.2 N
21 (
22 (
23 (
24 999999
25 (===============================================================================

26 ( DADOS DE CURVAS DE SATURACAO DAS MAQUINAS


27 (===============================================================================

28 (
29 DCST
30 ( . . . . . . . UHE Boa Esperanca − g e r a d o r e s 1 , 2
31 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
32 1210 2 0.0184 9.280 0.80
33 (
34 (
35 999999
36 (
145

APÊNDICE F – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UHE BOA ESPERANÇA III

1 (===============================================================================

2 ( MODELOS DE GERADOR TIPO BARRA INFINITA


3 (===============================================================================

4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 ( . . . . . . . UHE Boa Esperanca − g e r a d o r e s 3 , 4
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 ( 1 2 1 1 1211 1 0 0 . 0 6 8 . 0 3 0 . 0 22.0 7.5 6.89 0.040.110
13 1211 100.0 68.0 30.0 22.0 7.5 6.89 0.040.110
14 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
15 1211 0.4 3.92 67.0 N
16 (
17 999999
18 (===============================================================================

19 ( DADOS DE CURVAS DE SATURACAO DAS MAQUINAS


20 (===============================================================================

21 (
22 DCST
23 ( . . . . . . . UHE Boa Esperanca − g e r a d o r e s 3 , 4
24 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
25 1211 2 0.04724 6.97121 0.80
26 (
27 999999
146

APÊNDICE G – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UTE CSA GÁS - GP10

1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD03
6 ( . . . . . . . UTE TKCSA ( Gas − 2 x 160 MVA)
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X’ q ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T’ q ) (T" d ) (T" q )
8 (5000 5000 2 2 0 . 0 2 0 3 . 9 2 2 . 2 3 6 . 3 1 6 . 7 1 4 . 8 7 . 8 9 0 . 7 7 0 . 0 1 8 0 . 0 2 7
9 (5000 220.0203.9 22.2 36.3 16.7 14.8 7.89 0.770.0180.027
10 5000 220.0203.9 22.2 36.3 16.7 14.8 7.89 0.770.0180.027
11 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
12 5000 0.258.795 160.0 N
13 (
14 999999
15 DCST
16 ( . . . . . . . UTE TKCSA ( Gas − 2 x 160MVA)
17 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
18 5000 2 .0135002 7.752701 0.8
19 (
20 999999
21 (
22 FIM
147

APÊNDICE H – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UTE CSA GÁS - GP20

1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD03
6 ( . . . . . . . UTE TKCSA ( Gas − 2 x 160 MVA)
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X’ q ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T’ q ) (T" d ) (T" q )
8 (5000 5000 2 2 0 . 0 2 0 3 . 9 2 2 . 2 3 6 . 3 1 6 . 7 1 4 . 8 7 . 8 9 0 . 7 7 0 . 0 1 8 0 . 0 2 7
9 (5000 220.0203.9 22.2 36.3 16.7 14.8 7.89 0.770.0180.027
10 5000 220.0203.9 22.2 36.3 16.7 14.8 7.89 0.770.0180.027
11 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
12 5000 0.258.795 160.0 N
13 (
14 999999
15 DCST
16 ( . . . . . . . UTE TKCSA ( Gas − 2 x 160MVA)
17 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
18 5000 2 .0135002 7.752701 0.8
19 (
20 999999
21 (
22 FIM
148

APÊNDICE I – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UTE CSA VAPOR

1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD03
6 ( . . . . . . . UTE TKCSA ( Vapor − 1 x 3 8 7 . 5 MVA)
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X’ q ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T’ q ) (T" d ) (T" q )
8 (5001 5001 1 7 1 . 0 1 6 3 . 9 2 5 . 8 4 2 . 6 1 9 . 9 1 7 . 2 5 . 1 2 0 . 1 5 0 . 0 1 9 0 . 0 2 9
9 5001 171.0163.9 25.8 42.6 19.9 17.2 5.12 0.150.0190.029
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 5001 0.265.394 387.5 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UTE TKCSA ( Vapor − 1 x 3 8 7 . 5MVA)
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 5001 2 .0120069 6.551158 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
149

APÊNDICE J – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UHE EMBORCAÇÃO

1 (===============================================================================

2 ( MODELOS DE GERADOR TIPO BARRA INFINITA


3 (===============================================================================

4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 (−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
11 ( 3 − CEMIG
12 (−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
13 (
14 ( . . . . . . . UHE Emborcacao
15 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
16 (0300 0300 9 2 . 8 9 6 8 . 9 9 3 1 . 9 9 25.5913.99 5.00 .065 .085
17 (0300 92.8968.9931.99 25.5913.99 5.00 .065 .085
18 0300 92.8968.9931.99 25.5913.99 5.00 .065 .085
19 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
20 0300 4.722 313.6 N
21 999999
22 DCST
23 ( . . . . . . . UHE Emborcacao
24 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
25 0300 2 0.020 7.50 0.8
26 999999
27 FIM
150

APÊNDICE K – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - COMPENSADOR SÍNCRONO EMBORCAÇÃO

1 (===============================================================================

2 ( MODELOS DE GERADOR TIPO BARRA INFINITA


3 (===============================================================================

4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 (−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
11 ( 3 − CEMIG
12 (−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
13 (
14 ( . . . . . . . UHE Emborcacao
15 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
16 (0300 0300 9 2 . 8 9 6 8 . 9 9 3 1 . 9 9 25.5913.99 5.00 .065 .085
17 (0300 92.8968.9931.99 25.5913.99 5.00 .065 .085
18 0300 92.8968.9931.99 25.5913.99 5.00 .065 .085
19 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
20 0300 4.722 313.6 N
21 999999
22 DCST
23 ( . . . . . . . UHE Emborcacao
24 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
25 0300 2 0.020 7.50 0.8
26 999999
27 FIM
151

APÊNDICE L – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UHE ESTREITO

1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD02
6 ( . . . . . . . UHE E s t r e i t o ( 8 x 1 5 1 . 8 MVA)
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
8 (5400 5400 1 0 3 . 5 6 9 . 6 3 5 . 3 30.1 14.0 7.5 0.07 0.11
9 5400 103.5 69.6 35.3 30.1 14.0 7.5 0.07 0.11
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 5400 3.55 151.8 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UHE E s t r e i t o ( 8 x 1 5 1 . 8 MVA)
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 5400 2 0.00608 8.60332 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
152

APÊNDICE M – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - COMPENSADOR SÍNCRONO ESTREITO

1 (===============================================================================

2 ( MODELOS DE GERADOR TIPO BARRA INFINITA


3 (===============================================================================

4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 DMDG MD02
9 ( . . . . . . . CS Araraquara
10 ( . . . . . . . A t u a l i z a d o conforme r e l a t o r i o de pre−o p e r a c i o n a l
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 (6903 6903 1 1 1 . 9 3 . 2 5 . 22. 12. 6.0 .25 .41
13 (6903 111. 93. 25. 22. 12. 6.0 .25 .41
14 6903 111. 93. 25. 22. 12. 6.0 .25 .41
15 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
16 6903 .18 2.2 .1 300. N
17 999999
18 DCST
19 ( . . . . . . . CS Araraquara
20 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
21 6903 2 .0172 6.0267 .8
22 999999
23 FIM
153

APÊNDICE N – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UHE FURNAS

1 (===============================================================================

2 ( MODELOS DE GERADOR TIPO BARRA INFINITA


3 (===============================================================================

4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 ( . . . . . . . UHE Furnas
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 (0107 0107 7 6 . 3 5 6 . 0 2 9 . 0 20.5 12.00 5.00 .085 .2854
13 (0107 76.3 56.0 29.0 20.5 12.00 5.00 .085 .2854
14 0107 76.3 56.0 29.0 20.5 12.00 5.00 .085 .2854
15 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
16 0107 5.000 160.0 N
17 999999
18 DCST
19 ( . . . . . . . UHE Furnas
20 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
21 0107 2 .0177 7.6795 0.8
22 999999
23 FIM
154

APÊNDICE O – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - COMPENSADOR SÍNCRONO FURNAS

1 (===============================================================================

2 ( MODELOS DE GERADOR TIPO BARRA INFINITA


3 (===============================================================================

4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 ( . . . . . . . UHE Furnas
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 (0107 0107 7 6 . 3 5 6 . 0 2 9 . 0 20.5 12.00 5.00 .085 .2854
13 (0107 76.3 56.0 29.0 20.5 12.00 5.00 .085 .2854
14 0107 76.3 56.0 29.0 20.5 12.00 5.00 .085 .2854
15 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
16 0107 5.000 160.0 N
17 999999
18 DCST
19 ( . . . . . . . UHE Furnas
20 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
21 0107 2 .0177 7.6795 0.8
22 999999
23 FIM
155

APÊNDICE P – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - COMPENSADOR SÍNCRONO GARANHUNS

1 (===============================================================================

2 ( MODELOS DE GERADOR TIPO BARRA INFINITA


3 (===============================================================================

4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 (===============================================================================

9 ( DADOS DE MODELOS PROVISÓRIOS


10 (===============================================================================

11 (
12 DMDG MD02
13 ( . . . . . . . CS Araraquara
14 ( . . . . . . . A t u a l i z a d o conforme r e l a t o r i o de pre−o p e r a c i o n a l
15 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
16 ( 6 9 0 3 6903 1 1 1 . 9 3 . 2 5 . 22. 12. 6.0 .25 .41
17 6903 111. 93. 25. 22. 12. 6.0 .25 .41
18 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
19 6903 .18 2.2 .1 300. N
20 (
21 999999
22 DCST
23 (
24 ( . . . . . . . CS Araraquara
25 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
26 6903 2 .0172 6.0267 .8
27 (
28 999999
29 (
30 FIM
156

APÊNDICE Q – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - COMPENSADOR SÍNCRONO IBIUNA

1 (===============================================================================

2 ( MODELOS DE GERADOR TIPO BARRA INFINITA


3 (===============================================================================

4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 ( . . . . . . . CS I b i u n a
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 (0138 0138 1 7 0 . 0 1 0 0 . 0 3 7 . 0 22.0 15.4 9.00 .060 .200
13 (0138 170.0100.0 37.0 22.0 15.4 9.00 .060 .200
14 0138 170.0100.0 37.0 22.0 15.4 9.00 .060 .200
15 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
16 0138 1.600 300.0 N
17 999999
18 DCST
19 ( . . . . . . . CS I b i u n a
20 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
21 0138 2 0.018 7.305 0.8
22 999999
23 FIM
157

APÊNDICE R – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UHE ITUMBIARA

1 (===============================================================================

2 ( MODELOS DE GERADOR TIPO BARRA INFINITA


3 (===============================================================================

4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 ( . . . . . . . UHE I t u m b i a r a
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 ( 0 1 0 9 0109 7 3 . 0 5 2 . 0 2 6 . 0 20.0 19.0 8.30 .060 .030
13 ( 0 1 0 9 73.0 52.0 26.0 20.0 19.0 8.30 .060 .030
14 0109 73.0 52.0 26.0 20.0 19.0 8.30 .060 .030
15 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
16 0109 4.310 365.0 N
17 999999
18 DCST
19 ( . . . . . . . UHE I t u m b i a r a
20 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
21 0109 2 0.017 10.125 0.8
22 999999
158

APÊNDICE S – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UHE JAGURA

1 (===============================================================================

2 ( MODELOS DE GERADOR TIPO BARRA INFINITA


3 (===============================================================================

4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 ( . . . . . . . UHE Jaguara
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 (0302 0302 9 7 . 5 0 5 7 . 9 9 2 7 . 8 0 14.0012.40 4.60 .060 .107
13 (0302 97.5057.9927.80 14.0012.40 4.60 .060 .107
14 0302 97.5057.9927.80 14.0012.40 4.60 .060 .107
15 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
16 0302 4.244 112.0 N
17 999999
18 DCST
19 (
20 ( . . . . . . . UHE Jaguara
21 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
22 0302 2 0.05 5.91 0.8
23 (
24 999999
25 FIM
159

APÊNDICE T – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UHE L C BARRETO

1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD02
6 ( . . . . . . . UHE L ui z C a r l o s B a r r e t o
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
8 (0103 0103 9 3 . 5 9 5 9 . 0 2 4 . 0 21.5 18.5 5.60 .020 .050
9 0103 93.59 59.0 24.0 21.5 18.5 5.60 .020 .050
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 0103 4.30 184.0 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UHE L ui z C a r l o s B a r r e t o
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 0103 2 0.0170 8.700 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
160

APÊNDICE U – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - COMPENSADOR SÍNCRONO L C BARRETO

1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD02
6 ( . . . . . . . UHE L ui z C a r l o s B a r r e t o
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
8 (0103 0103 9 3 . 5 9 5 9 . 0 2 4 . 0 21.5 18.5 5.60 .020 .050
9 0103 93.59 59.0 24.0 21.5 18.5 5.60 .020 .050
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 0103 4.30 184.0 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UHE L ui z C a r l o s B a r r e t o
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 0103 2 0.0170 8.700 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
161

APÊNDICE V – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UTE MARANHÃO III GÁS

1 (===============================================================================

2 ( MODELOS DE GERADOR TIPO BARRA INFINITA


3 (===============================================================================

4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 (===============================================================================

9 ( DADOS DE MODELOS DE MAQUINAS SINCRONAS


10 (===============================================================================

11 (
12 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / r o t o r l i s o ( u s i n a s t e r m i c a s ) ∗∗
13 DMDG MD03
14 ( . . . . . . . UTE Maranhã o I I I − Gas ( 2 x 1 6 8 . 8 MW)
15 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X’ q ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T’ q ) (T" d ) (T" q )
16 ( 1 3 1 4 1314 1 8 7 . 1 7 7 . 2 3 . 5 4 2 . 5 1 7 . 5 1 3 . 7. 0.55 0.04 0.081
17 1314 187. 177. 23.5 42.5 17.5 13. 7. 0.55 0.04 0.081
18 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
19 1314 0.26 5.14 208. N
20 (
21 999999
22 DCST
23 ( . . . . . . . UTE Maranhã o I I I ( 3 x 1 6 8 . 8 MW)
24 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
25 1314 2 0.0047 12.1635 0.8
26 (
27 999999
28 FIM
162

APÊNDICE W – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UTE MARANHÃO III VAPOR

1 (===============================================================================

2 ( MODELOS DE GERADOR TIPO BARRA INFINITA


3 (===============================================================================

4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 (===============================================================================

9 ( DADOS DE MODELOS DE MAQUINAS SINCRONAS


10 (===============================================================================

11 (
12 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / r o t o r l i s o ( u s i n a s t e r m i c a s ) ∗∗
13 DMDG MD03
14 ( . . . . . . . UTE MARANHAO I I I − Vapor
15 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X’ q ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T’ q ) (T" d ) (T" q )
16 ( 1 3 1 5 1315 2 0 2 . 0 1 9 0 . 0 2 5 . 0 4 5 . 0 1 9 . 0 1 4 . 0 7 . 0 0 . 5 7 0 . 0 4 0 . 0 8
17 1315 202.0190.0 25.0 45.0 19.0 14.0 7.0 0.57 0.04 0.08
18 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
19 1315 4.507 224.0 N
20 (
21 999999
22 (===============================================================================

23 ( DADOS DE CURVAS DE SATURACAO DAS MAQUINAS


24 (===============================================================================

25 (
26 DCST
27
28 ( . . . . . . . UTE Maranhã o I I I − Vapor
29 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
30 1315 2 0.0034 12.2214 0.8
31 999999
163

APÊNDICE X – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UHE MARIMBONDO

1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD02
6 ( . . . . . . . UHE Marimbondo
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
8 (0111 0111 1 0 6 . 0 6 3 . 0 3 3 . 0 25.0 21.0 6.00 .040 .055
9 0111 106.0 63.0 33.0 25.0 21.0 6.00 .040 .055
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 0111 4.300 190.0 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UHE Marimbondo
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 0111 2 0.0155 8.068 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
164

APÊNDICE Y – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UHE MASCARENHAS

1 (===============================================================================

2 ( MODELOS DE GERADOR TIPO BARRA INFINITA


3 (===============================================================================

4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 (
9 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
10 DMDG MD02
11 ( . . . . . . . UHE Mascarenhas de Moraes A
12 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
13 ( 0 1 1 3 0113 8 8 . 0 5 7 . 3 4 . 27. 16.1 4.53 0.01 0.005
14 ( 0 1 1 3 88.0 57. 34. 27. 16.1 4.53 0.01 0.005
15 0113 88.0 57. 34. 27. 16.1 4.53 0.01 0.005
16 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
17 0113 2.482 52. N
18 999999
19 DCST
20 ( . . . . . . . UHE Mascarenhas de Moraes A
21 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
22 0113 2 0.0080 9.5600 0.8
23 999999
165

APÊNDICE Z – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UHE NOVA PONTE

1 (===============================================================================

2 ( MODELOS DE GERADOR TIPO BARRA INFINITA


3 (===============================================================================

4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 ( . . . . . . . UHE Nova Ponte
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 ( 0 3 0 3 0303 1 0 0 . 0 6 9 . 0 0 3 0 . 0 0 20.0 14.0 5.70 .060 .160
13 ( 0 3 0 3 100.069.0030.00 20.0 14.0 5.70 .060 .160
14 0303 100.069.0030.00 20.0 14.0 5.70 .060 .160
15 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
16 0303 4.910 179.0 N
17 999999
18 DCST
19 ( . . . . . . . UHE Nova Ponte
20 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
21 0303 2 0.0248 6.60890 0.8
22 (
23 999999
166

APÊNDICE AA – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - COMPENSADOR SÍNCRONO NOVA PONTE

1 (===============================================================================

2 ( MODELOS DE GERADOR TIPO BARRA INFINITA


3 (===============================================================================

4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 ( . . . . . . . UHE Nova Ponte
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 ( 0 3 0 3 0303 1 0 0 . 0 6 9 . 0 0 3 0 . 0 0 20.0 14.0 5.70 .060 .160
13 ( 0 3 0 3 100.069.0030.00 20.0 14.0 5.70 .060 .160
14 0303 100.069.0030.00 20.0 14.0 5.70 .060 .160
15 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
16 0303 4.910 179.0 N
17 999999
18 DCST
19 ( . . . . . . . UHE Nova Ponte
20 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
21 0303 2 0.0248 6.60890 0.8
22 (
23 999999
167

APÊNDICE AB – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - COMPENSADOR SÍNCRONO SILVANIA

1 (===============================================================================

2 ( MODELOS DE GERADOR TIPO BARRA INFINITA


3 (===============================================================================

4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 DMDG MD02
9 ( . . . . . . . CS S i l v a n i a
10 ( . . . . . . . A t u a l i z a d o conforme r e l a t o r i o de pre−o p e r a c i o n a l
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 (6903 6903 1 1 1 . 9 3 . 2 5 . 22. 12. 6.0 .25 .41
13 6903 111. 93. 25. 22. 12. 6.0 .25 .41
14 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
15 6903 .18 2.2 .1 300. N
16 999999
17 DCST
18 ( . . . . . . . CS S i l v a n i a
19 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
20 6903 2 .0172 6.0267 .8
21 999999
22 FIM
168

APÊNDICE AC – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - COMPENSADOR SÍNCRONO TERMINAL RIO

1 (===============================================================================

2 ( MODELOS DE GERADOR TIPO BARRA INFINITA


3 (===============================================================================

4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 DMDG MD02
9 ( . . . . . . . CS Terminal Rio = CS Marabá
10 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
11 ( 6 9 0 4 6904 1 1 3 . 0 1 0 4 . 0 3 3 . 0 19.0 19.0 3.6 .021 .110
12 ( 6 9 0 4 113.0104.0 33.0 19.0 19.0 3.6 .021 .110
13 6904 113.0104.0 33.0 19.0 19.0 3.6 .021 .110
14 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
15 6904 2.181 150.0 N
16 999999
17 DCST
18 ( . . . . . . . CS Terminal Rio
19 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
20 6904 2 .0115912 6.439272 0.7
21 (
22 999999
169

APÊNDICE AD – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - COMPENSADOR SÍNCRONO TERESINA II

1 (===============================================================================

2 ( MODELOS DE GERADOR TIPO BARRA INFINITA


3 (===============================================================================

4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 (
9 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
10 DMDG MD02
11 ( . . . . . . . CS Siemens : R e c i f e I I − CS 1 / T e r e s i n a
12 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
13 ( 1 2 1 2 1212 1 2 0 . 0 9 2 . 0 2 0 . 0 16.0 10.0 5.0 0.0600.210
14 1212 120.0 92.0 20.0 16.0 10.0 5.0 0.0600.210
15 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
16 1212 2.10 150.0 N
17 (
18 (
19 999999
20 (===============================================================================

21 ( DADOS DE CURVAS DE SATURACAO DAS MAQUINAS


22 (===============================================================================

23 (
24 DCST
25 ( . . . . . . . CS Siemens : R e c i f e I I − CS 1 / Teresina
26 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
27 1212 2 0.0266 6.2554 0.80
28 (
29 999999
30 (
31 (
32 FIM
170

APÊNDICE AE – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - COMPENSADOR SÍNCRONO TIJUCO PRETO

1 (===============================================================================

2 ( MODELOS DE GERADOR TIPO BARRA INFINITA


3 (===============================================================================

4 DMDG MD01
5 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
6 9999 60
7 999999
8 ( ∗ ∗ modelos de maquinas c / p o l o s s a l i e n t e s ∗∗
9 DMDG MD02
10 ( . . . . . . . CS T i j u c o Preto
11 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
12 (0140 0140 1 7 0 . 0 1 0 0 . 0 3 7 . 0 25.0 17.5 9.00 .060 .200
13 (0140 170.0100.0 37.0 25.0 17.5 9.00 .060 .200
14 0140 170.0100.0 37.0 25.0 17.5 9.00 .060 .200
15 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
16 0140 1.600 300.0 N
17 999999
18 DCST
19 ( . . . . . . . CS T i j u c o Preto
20 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
21 0140 2 0.060 4.350 0.8
22 999999
23 FIM
171

APÊNDICE AF – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UHE TUCURUÍ I-III

1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD02
6 ( . . . . . . . UHE Tucurui − Grupo 2 ( maqs 2 , 6 , e 1 0 )
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
8 (1301 1301 8 0 . 0 6 1 . 0 2 5 . 0 0 19.0 14.00 5.64 .099 .251
9 1301 80.0 61.0 25.00 19.0 14.00 5.64 .099 .251
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 1301 .29384.667 350.0 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UHE Tucurui − Grupos 2 ( maqs 2 , 6 , e 1 0 )
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 1301 2 .0296494 8.511306 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
172

APÊNDICE AG – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UHE TUCURUÍ I-IV

1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD02
6 ( . . . . . . . UHE Tucurui − Grupo 3 ( maqs 4 , 8 , 11 e 1 2 )
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
8 (1303 1303 7 8 . 0 5 3 . 0 2 5 . 0 16.0 9.50 5.38 .050.0455
9 1303 78.0 53.0 25.0 16.0 9.50 5.38 .050.0455
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 1303 .397 4.667 350.0 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UHE Tucurui − Grupos 3 ( maqs 4 , 8 , 11 e 1 2 )
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 1303 2 .0205418 7.74959 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
173

APÊNDICE AH – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UHE TUCURUÍ I-V

1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD02
6 ( . . . . . . . UHE Tucurui − Grupo 1 ( maqs 1 , 3 , 5 , 7 e 9 )
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
8 (1300 1300 7 9 . 0 5 0 . 0 2 5 . 0 17.0 12.0 5.5 .080 0.15
9 1300 79.0 50.0 25.0 17.0 12.0 5.5 .080 0.15
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 1300 .33274.667 350.0 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UHE Tucurui − Grupos 1 ( maqs 1 , 3 , 5 , 7 e 9 )
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 1300 2 .0142634 8.899731 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
174

APÊNDICE AI – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - COMPENSADOR SÍNCRONO TUCURUÍ I-B

1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD02
6 ( . . . . . . . UHE Tucurui − Grupo 3 ( maqs 4 , 8 , 11 e 1 2 )
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
8 (1303 1303 7 8 . 0 5 3 . 0 2 5 . 0 16.0 9.50 5.38 .050.0455
9 (1303 78.0 53.0 25.0 16.0 9.50 5.38 .050.0455
10 1303 78.0 53.0 25.0 16.0 9.50 5.38 .050.0455
11 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
12 1303 .397 4.667 350.0 N
13 (
14 999999
15 DCST
16 ( . . . . . . . UHE Tucurui − Grupos 3 ( maqs 4 , 8 , 11 e 1 2 )
17 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
18 1303 2 .0205418 7.74959 0.8
19 (
20 999999
21 (
22 FIM
175

APÊNDICE AJ – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UHE TUCURUÍ II-IV

1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD02
6 ( . . . . . . . UHE Tucurui 2 Grupo 5 ( maqs 1 3 , 1 5 , 1 6 , 1 8 , 1 9 , 2 1 , 2 2 , 2 3 )
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
8 (1304 1304 9 6 . 7 2 7 0 . 0 3 0 . 0 20.0 15.0 5.00 0.10 0.20
9 1304 96.72 70.0 30.0 20.0 15.0 5.00 0.10 0.20
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 1304 .29184.200 390.0 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UHE Tucurui 2 Grupo 5 ( maqs 1 3 , 1 5 , 1 6 , 1 8 , 1 9 , 2 1 , 2 2 , 2 3 )
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 1304 2 .0255121 8.09905 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
176

APÊNDICE AK – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UHE TUCURUÍ II-VII

1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD02
6 ( . . . . . . . UHE Tucurui 2 Grupo 5 ( maqs 1 3 , 1 5 , 1 6 , 1 8 , 1 9 , 2 1 , 2 2 , 2 3 )
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
8 (1304 1304 9 6 . 7 2 7 0 . 0 3 0 . 0 20.0 15.0 5.00 0.10 0.20
9 1304 96.72 70.0 30.0 20.0 15.0 5.00 0.10 0.20
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 1304 .29184.200 390.0 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UHE Tucurui 2 Grupo 5 ( maqs 1 3 , 1 5 , 1 6 , 1 8 , 1 9 , 2 1 , 2 2 , 2 3 )
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 1304 2 .0255121 8.09905 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM
177

APÊNDICE AL – DADOS DO MODELO DE MÁQUINA


SÍNCRONA - UHE V. GRANDE

1 DMDG MD01
2 (No) (L ’ d ) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
3 9999 60
4 999999
5 DMDG MD02
6 ( . . . . . . . UHE Volta Grande
7 (No) (CS) (Xd ) (Xq ) (X’ d ) (X" d ) ( Xl ) (T’ d ) (T" d ) (T" q )
8 (0306 0306 1 0 7 . 0 6 8 . 9 0 3 2 . 0 0 22.7015.30 3.26 .030 .065
9 0306 107.068.9032.00 22.7015.30 3.26 .030 .065
10 (No) (Ra ) ( H ) ( D ) (MVA) Fr C
11 0306 5.600 100.0 N
12 (
13 999999
14 DCST
15 ( . . . . . . . UHE Volta Grande
16 (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
17 0306 2 0.058 6.922 0.8
18 (
19 999999
20 (
21 FIM

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