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UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO

FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ELECTRÓNICA E ELECTROTECNIA
(D.E.E)

TRABALHO DE FIM DE CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA


ELECTRÓNICA E TELECOMUNICAÇÕES

TEMA:
SISTEMA AUTOMATIZADO DE IRRIGAÇÃO AUTO-SUSTENTÁVEL USANDO
COMUNICAÇÃO SEM FIOS

Autor:

Francisco Lucitano Bacia

Nº 108404

Luanda, 2022
ii

UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO


FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ELECTRÓNICA E ELECTROTECNIA
(D.E.E)

TEMA:
SISTEMA AUTOMATIZADO DE IRRIGAÇÃO AUTO-SUSTENTÁVEL USANDO
COMUNICAÇÃO SEM FIOS

Trabalho de fim de curso apresentado a faculdade de


engenharia da Universidade Agostinho Neto, como
requisito parcial à obtenção do grau de licenciatura em
Engenharia Electrónica e Telecomunicações.

Autor: Francisco Lucitano Bacia, Nº 108404

Orientador: MSc. Carlos Alberto Correia dos Santos Lopes

Co – orientador: MSc. Joaquim A. Sunhengue Cambuta

Luanda, 2022
iii

UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO


FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ELECTRÓNICA E ELECTROTECNIA
(D.E.E)

SISTEMA AUTOMATIZADO DE IRRIGAÇÃO AUTO-SUSTENTÁVEL USANDO


COMUNICAÇÃO SEM FIOS

CORPO DE JURI:

O PRESIDENTE

______________________________________________

O 1º VOGAL

_____________________________________________

O 2º VOGAL

____________________________________________

O SECRETÁRIO

_____________________________________________

Luanda, 2022
iv

Dedico este trabalho a Benvinda Augusta que


tenho a honra de chama-la de mãe.
Á Gomes Paulo dos Santos e Aurélio Bacia que
tenho a honra de chama-los de irmãos.
Á Pedro Wandalica que tenho a honra de chama-
lo de tio.
Às minhas irmãs, e ao pessoal em geral pelo apoio
incondicional que me foi prestado na escritura
deste trabalho
v

AGRADECIMENTOS

A Deus, o todo-poderoso pelo fôlego de vida, força e coragem.


A minha mãe Benvinda Augusta, rainha e verdadeira autora deste projecto.
Os meus familiares, amigos, colegas e professores que muito me ajudaram nessa conquista.
Ao meu orientador MSc Carlos Lopes, pela disponibilidade em orientar-me neste trabalho.
vi

“A sorte acompanha a coragem e


Deus acompanha os corajosos”.
Na vida é preciso aprender que se colhe o bem que planta.

(Francisco Lucitano Bacia)


vii

RESUMO

Agricultura tem um papel vital na economia dos países e são muitas questões que
impossibilitam o alavancar da mesma. A inadequada gestão dos recursos hídricos no processo
de irrigação de culturas agrícolas geram baixa produtividade nos cultivos, devido o uso de
sistemas de irrigação convencionais. Tecnologia de irrigação actual joga um papel importante
no campo de agricultura. O objectivo deste projecto foi criar um sistema de irrigação por
gotejamento automático e autossustentável para cultivos com uma característica, que se faz
baseado em reais dados de campo em tempo precisos. O sistema de irrigação se criou utilizando
a plataforma Arduíno, que é o cérebro para atingir nossos objectivos neste projecto, devido a
sua fácil gestão e aplicação. O sistema possui sensores de temperatura, sensores de humidade
do solo, sensores de chuva e sensores de nível de água localizado no reservatório. O envio de
dados e notificações são realizados via GSM SIM900, utilizado para gerar mensagens de texto,
toda vez que o sistema de irrigação estiver activo e as informações são recebidas pelo usuário.
A contribuição deste sistema de irrigação se adiciona o melhor controlo, aumento da
produtividade agrícola, no que diz respeito a facilidade do processo de gestão e cuidados
constantes, que são necessários durante o desenvolvimento de qualquer espécie vegetal. Em
princípio, também em resolver problemas de gestão em tempo real, em plantações que exigem
constantes mudanças em suas condições ambientais para seu correcto desenvolvimento, e em
muitos momentos, não são previsíveis, podendo somente ser modificadas mediante de testes de
observação e análises periódicos que exigem á presença de um grande número de pessoas por
demoradas horas.

Palavras-chave: Automação; gestão; irrigação


viii

ABSTRACT

Agriculture plays a vital role in developing countries and there are many issues that make it
impossible to leverage agriculture in these countries. In Angola the majority of the population
depends on agriculture. Water preservation is a constantly growing problem. In Angola, the
inadequate management of water resources in the process of irrigating agricultural crops gen-
erates low productivity in crops, due to the use of conventional irrigation systems. Current irri-
gation technology plays an important role in the field of agriculture. Automation is a technology
with which a procedure or process is performed without human help. The objective of this re-
search was to develop an automatic and self-sustainable drip irrigation system for crops with a
characteristic, which is based on real field data in precise time. For comfort and safety, a person
can use the automatic irrigation system of the facilities themselves to care for the plants. The
irrigation system was developed using the Arduino platform, which is the brain to achieve our
objectives in this project, due to its easy management and application. The system has temper-
ature sensors, soil moisture sensors (one per zone to be controlled), water level sensors located
in the reservoir and the capacity of a Web server connected via an Ethernet network cable,
which facilitates interaction with the device telematically to configure it and consult the warn-
ing values of the respective sensors analogous to receiving valve opening commands or not,
automatically turning the water pump on / off and irrigating the plant if necessary based on the
values provided by the sensors. The sending of data and notifications are carried out via GSM
SIM900, used to generate text messages, whenever the irrigation system is active and the infor-
mation is received by the user or users: water levels in the reservoir, humidity and soil temper-
ature, temperature and start and end of irrigation. The project has its genesis in the observation
of a need raised in the agrifood sector worldwide and, more specifically, in the primary sector
of agriculture. The contribution of this irrigation system adds to the better control, increased
agricultural productivity, with regard to the ease of the management process and constant care,
which are necessary during the development of any plant species. In principle, also in solving
management problems in real time, in plantations that require constant changes in their envi-
ronmental conditions for their correct development, and in many moments, they are not pre-
dictable, and can only be modified through observation tests and periodic analyzes that they
require the presence of a large number of people for long hours. Therefore, the system offers
infinitely lower costs than those involved in conventional irrigation of crops and is comple-
mented by other services of lesser importance, but possibly with greater commercial possibili-
ties, such as large-scale crops with a small area, but of great abundance.

Keyword: Irrigation; management; automation.


ix

LISTA DE FIGURAS

Figura 2.1: Curva do termístor do fabricante EPCOS mo delo B59401A0115A062 ...16


Figura 2.2: Termopar. Diferencia de potencial entre ponto frio e ponto quente ...........17
Figura 2.3: Sensor de humidade do solo .......................................................................18
Figura 2.4: Funcionamento da electroválvula a) Fechada, b) Aberta ...........................21
Figura 2.5: Estrutura básica de um relé .........................................................................22
Figura 2.6: a) Motobomba com motor a combustão. (b) Motobomba ..........................23
Figura 2.7: Display LCD ...............................................................................................23
Figura 2.8: Leds .............................................................................................................24
Figura 2.9: Sistema fotovoltaico isolado .......................................................................26
Figura 3.1: Diagrama de Blocos do sistema de Irrigação ..............................................28
Figura 3.2: Arduíno UNO..............................................................................................32
Figura 3.3: Módulo SIM900..........................................................................................33
Figura 3.4: Sensor de temperatura.................................................................................35
Figura 3.5: Sensor de Chuva.........................................................................................36
Figura 3.6: sensor de humidade do solo........................................................................37
Figura 3.7: sensor de distância ultrassônico..................................................................38
Figura 3.8: Bomba de água............................................................................................39
Figura 3.9: Relé SRD-05VDC-SL-C.............................................................................40
Figura 3.10: Módulo LCD I2C......................................................................................41
Figura 3.11: Led's vermelho, azul, verde......................................................................42
Figura 4.1: Circuito do sistema de irrigação .................................................................44
Figura 4.2: Montagem do circuito no simulador módulo básico ..................................45
Figura 4.3: Montagem do circuito no simulador, módulo central .................................46
Figura 4.4: Notificaçao do valor de uma das variaveis no Módulo final ......................46
Figura 4.5: Programa no proteus ...................................................................................48
Figura 4.6: Fluxograma geral do sistema ......................................................................49
Figura 4.7: Controlador IC-1024 ...................................................................................53
Figura 4.8:Bateria HR 1234W F2 .................................................................................53
x

Figura 4.9: Placa solar ...................................................................................................53


Figura 5.1:Campo húmido .............................................................................................55
Figura 5.2: Campo seco .................................................................................................56
Figura 5.3:Temperatura alta ..........................................................................................56
Figura 5.4: Temperatura Media .....................................................................................57
Figura 5.5: Temperatura baixa ......................................................................................57
Figura 5.6:Sem ocorrência de chuva .............................................................................58
Figura 5.7:Ocorrencia de chuva ....................................................................................58
Figura 5.8:Tanque vazio ................................................................................................59
xi

LISTA DE TABELAS

Tabela 2.1: Séries de placa de expansão ou Shields......................................................14


Tabela 2.2: Principais características estáticas e dinâmicas dos sensores .....................15
Tabela 2.3: Actuadores empregados nos sistemas de controlo .....................................20
Tabela 3.1: Características de vários tipos de tecnologias de controlo .........................30
Tabela 3.2: Dados técnicos de Arduíno UNO ...............................................................32
Tabela 3.3: Especificação do SIM900...........................................................................34
Tabela 3.4: Especificações do sensor LM35 .................................................................35
Tabela 3.5: Especificação do sensor de chuva ..............................................................36
Tabela 3.6: sensor de humidade do solo........................................................................37
Tabela 3.7: Especificação do sensor de nível ................................................................38
Tabela 3.8: Especificações técnicas da Bomba de água ................................................39
Tabela 3.9: Especificações técnicas do Relé SRD-05VDC-SL-C ................................40
Tabela 3.10: Diferença de potencial dos Leds ..............................................................42
Tabela 4.1: Conexão entre diferentes componentes ......................................................48
Tabela 4.2: Definição elementos que formam o sistema de Irrigação ..........................50
Tabela 4.3: Calculo número de painéis do sistema .......................................................51
Tabela 4.4: Cálculo número de baterias do sistema ......................................................51
Tabela 4.5: Dados técnicos do painel SE P255NPB .....................................................52
Tabela 4.6: Dados técnicos da Bateria e controlador ....................................................52
Tabela 5.1: Itens do teste do projecto ............................................................................54
Tabela 5.2: Descrição delimitados testes realizados no sistema de irrigação. ..............55
Tabela 5.3: Funcionamento lógico ................................................................................60
xii

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

A: Ampere

CC: Corrente contínua

CA:Corrente Alternada

ºC: Graus centígrados

FV: Fotovoltaico

KW: Kilo-watt

N/A: Normalmente aberto

N/F: Normalmente fechado

RSSF:Redes de sensores sem fio

U:Tensão eléctrica

V:Volts

W- Watts
xiii

SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO ....................................................................................1


1.1 Objectivos Gerais e específicos .......................................................................3
1.1.1 Objectivo geral .................................................................................................3
1.1.2 Objectivos específicos ......................................................................................3
1.1.3 Hipóteses ...........................................................................................................3
1.1.4 Justificativa .......................................................................................................4
1.1.5 Procedimentos Metodológicos.........................................................................6
1.1.6 Estrutura do Trabalho ....................................................................................7
CAPÍTULO 2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .......................................................8
2.1 Irrigação na Agricultura .................................................................................8
2.2 Sistema de Irrigação ........................................................................................8
2.3 Métodos de irrigação .......................................................................................8
2.3.1 Método de irrigação tradicionais .............................................................9
2.3.2 Método de irrigação modernas ..............................................................10
2.4 Tecnologia de comunicações sem Fios .........................................................11
2.4.1 ZigBee .......................................................................................................12
2.4.2 Wifi ...........................................................................................................12
2.4.3 GSM ..........................................................................................................13
2.5 Microcontroladores........................................................................................13
2.5.1 Dispositivos baseado em microcontroladores .......................................14
2.6 Sensores e Actuadores ...................................................................................15
2.6.1 Sensores ....................................................................................................15
2.6.2 Actuadores ...............................................................................................19
2.7 Sistema de visualização..................................................................................23
2.7.1 Display LCD ............................................................................................23
2.7.2 LED - Díodo Emissor de Luz Light .......................................................24
2.8 Sistema de Energia .........................................................................................24
2.8.1 Sistema Fotovoltaico ...............................................................................25
CAPÍTULO 3 – ANALISE DOS COMPONENTES DO SISTEMA ...........................28
3.1 Diagrama de blocos ........................................................................................28
3.2 Microcontrolador Arduino ...........................................................................30
3.1.1 Arduino UNO ..........................................................................................31
xiv

3.1.2 Sistema de Comunicação GSM Arduino ..............................................33


3.2.2 Módulo SIM900 .......................................................................................33
3.2.3 Sistema de Sensores e Actuadores .........................................................34
3.5.1 Descrição de sensores ..............................................................................34
3.5.2 Descrição de actuadores .........................................................................38
3.5.3 Bomba de água ........................................................................................38
3.5.4 Relé ...........................................................................................................39
3.5.5 Dipositivos de visualização .....................................................................40
3.6.1 Displays LCD I2C ...................................................................................41
3.6.2 Indicadores de LED ................................................................................41
CAPÍTULO 4 – DESENVOLVIMENTO E ELABORAÇÃO DO PROJECTO .........43
4.1 Descrição do Circuito electrónico do Sistema .............................................43
4.1.1 Módulo básico ..........................................................................................45
4.1.2 Módulo Central .......................................................................................46
4.1.3 Módulo Final............................................................................................46
4.2 Montagem do circuito Eléctrico ...................................................................47
4.2.1 Simulação de componentes do sistema ..................................................48
4.3 Fluxgrama geral do sistema ..........................................................................49
4.5 Dimensionamento do Sistema de alimentação ............................................50
CAPÍTULO 5 – TESTES E ANALISE DOS RESULTADOS ....................................54
5.1 Teste: Sensor de humidade actua sobre o solo ................................................55
5.1.1 Terra molhada ...........................................................................................55
5.1.2 Terra Seca ..................................................................................................56
5.2 Teste: o sensor de temperatura actua sobre o solo ...........................................56
5.2.1 Temperatura Alta ......................................................................................56
5.2.2 Temperatura Media ...................................................................................57
5.2.3 Temperatura Baixa ....................................................................................57
5.3 Teste: o sensor de chuva actua sobre o ambiente ............................................58
5.3.1 Sem ocorrência de chuva ..........................................................................58
5.3.2 Com ocorrência chuva...............................................................................58
5.4 Teste: o sensor de nível detecta o nível de água no reservatório de água .......59
5.4.1 Tanque cheio .............................................................................................59
5.4.2 Tanque vazio .............................................................................................59
xv

CONCLUSÃO..........................................................................................................67
ANEXO .........................................................................................................................73
1

CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO

O crescimento da população mundial está gerando uma série de necessidades. De acordo


com a perspectiva da População Mundial da Organização das Nações Unidas (ONU,2017) a
população mundial actualmente em cerca de 7,6 bilhões de pessoas, deverá chegar a 8,6 bilhões
em 2030, 9,8 bilhões em 2050 e 11,2 bilhões em 2100. Esse crescimento gera uma série de
necessidades, principalmente para produção de alimentos. Uma melhoria na produção de
alimentos implica melhorar a produtividade das culturas, aumentando os campos de cultivo e,
portanto, um maior consumo de água.

A água é o elemento essencial para aproveitar o potencial da terra no mundo, o emprego


e gestão da mesma são factores chaves para aumentar a produtividade da agricultura. Segundo
a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO, 2009), em 2050
serão necessários 60% mais de alimentos e 40% mais água nos países em desenvolvimento, e
a agricultura vai manter-se como o maior sector consumidor de água a nível mundial. Em
Angola esta situação não é diferente. Estima-se que o consumo deste na agricultura vai crescer
e que a água destinada à irrigação é desperdiçada por diferentes factores; entre eles, má gestão
na irrigação ou no uso de sistemas tradicionais de irrigação.

A economia de Angola a muito dependeu maioritariamente da exploração do petróleo.


De modo a diversificar e melhorar o sector é necessário a introdução de sistemas que garantam
uma melhor produtividade. Por esse motivo, tudo o que é produzido no país deve ter os
melhores padrões de qualidade e eficiência que lhe permitam competir nessa nova economia.

A irrigação de várias culturas agrícolas em Angola é geralmente um dos principais


problemas das pessoas encarregadas, já que em muitos casos a supervisão e o controlo são
impossíveis em todos os momentos do dia, devido a sua disponibilidade de tempo, mobilidade
ou outros factores; por isso, torna-se evidente a necessidade de um método que lhes permita
monitorar ou executar acções remotas no sistema sem a necessidade de estar presente no local.
A presença limitada de sistemas automatizados no sector agrícola, como é o caso irrigação das
nossas culturas, é frequentemente um processo, que deixa muito a desejar, originando, assim
uma má gestão que gera desperdício de água e, portanto, decadência na produção, bem como
perdas econômicas na área.
2

A agricultura em Angola é essencial, considerando que o sector agrícola é um dos eixos


fundamentais para o progresso do país e consumidor desse bem, como uma das actividades
mais importantes do ponto de vista econômico, social e ambiental, o que se pretende neste
trabalho é irradicação dos problemas de gestão das redes de irrigação e ampliar as capacidades
de inovação na agricultura dos sistemas nacionais, com a finalidade de torná-los mais eficazes
e capazes de atender às necessidades dos pequenos agricultores.

Este trabalho se realizou usando a plataforma Arduíno, junto com outros componentes
electrónicos para poder realizar o projecto do sistema de controlo. O modelo do Arduíno está
programado para cumprir a tarefa que queremos que seja realizada, tudo isso junto com um
circuito lógico encarregado de executar todas as isntruções, permitindo que o usuário tenha
acesso as variáveis do sistema. Para optimização do sistema de irrigação do projecto vai utilizar
uma tecnologia sem fios GSM, que permite configurar o envio de dados e notificações dos
valores de alerta para sensores: nível de água no reservatório, nível de umidade, presença ou
não de chuva.

Neste contexto, o presente projecto contribui para a melhoria do sistema de irrigação no


cultivo, através da aplicação da automação de processos, usando dispositivos que oferecem
confiabilidade e robustez ao sistema á preços acessível à comunidade e os principais benefícios,
que apresenta são a redução das despesas de mobilização, tempo colheita, já que a irrigação
pode ser monitorada e controlada remotamente, outro benefício é a diminuição do consumo de
água, conferindo maior eficiência ao processo.

Problema científico: Como o sistema automatizado de irrigação vai melhorar na gestão


de água e melhorar a produção agrícola?

Obejecto de estudo: Sistema de irrigação aplicada na agricultura.

Campo de acção: Sistema automatizado em Angola


3

1.1 Objectivos Gerais e específicos

1.1.1 Objectivo geral

Criar um sistema de irrigação automático e autossustentável que se mantenha o nível de


água necessário na plantação, com a possibilidade de melhoramento da produtividade reduzindo
o consumo do recurso hídrico.

1.1.2 Objectivos específicos

Para alcançar este objectivo geral, os seguintes objectivos específicos foram estabelecidos:

• Pesquisar as tecnologias que existem para a criação de um Sistema de Irrigação para


cultivos;
• Avaliar os preceitos sobre os tipos de irrigações, sistema de controlo e automação para
a criação do sistema de irrigação.
• Aplicar os sistemas de protocolo de comunicação para um sistema de irrigação, usando
o módulo do controlador Arduíno e GSM
• Criar um hardware funcional composto por sensores (Temperatura, humidade do solo,
chuva e nível de água no tanque) e actuadores que manipula as variáveis, usando o
módulo do controlador Arduíno e GSM
• Fazer os testes e analisar os resultados
• Gerenciar o funcionamento através de um protótipo que consiste na coleta,
armazenamento e exibição de dados pelos sensores e actuadores para o usuário via
display e androide.

1.1.3 Hipóteses

Hipóteses analisadas:
A utilização dos sensores necessários para colectar dados para irrigação acoplados
com o arduino facilitará no processo de irrigação da produção agrícola.

A utilização do SIM900 interligado com arduino informará por meio de mensagem


de texto todas acções efetuado pelos sensores.
4

1.1.4 Justificativa

A necessidade de produzir mais alimentos para uma população em crescimento requer,


que o trabalho do campo seja eficiente. É imprescindível a necessidade de um sistema
automático que permita controlo da irrigação, como o fluxo e quantidade de água utilizada pelas
culturas de maneira eficiente, pois não haverá falta ou desperdício de água ou ainda produto
danificado por falta ou excesso de nutrientes.

Em Angola o sistema de irrigação geralmente é feito manualmente; uma pessoa é


responsável por activar as válvulas mecânicas e iniciar a irrigação, pelas dimensões do campo,
essa pessoa leva várias horas por dia para a realização deste trabalho, que é repetitivo e
mecânico.

A localização de vários campos agrícolas é geralmente um dos grandes problemas para


os agricultores, uma vez que em muitos casos é impossível supervisionar e controlar a qualquer
hora do dia, devido ao facto de sua disponibilidade de tempo, mobilidade ou outros factores
não são permitidos; portanto, a necessidade de um método que permita monitorar ou executar
acções remotas no sistema sem a necessidade de estar presente no sítio se torna evidente.

Para responder a essa necessidade, os efeitos adversos da mudança climática e segurança


alimentar, o sistema deve estar equipados com inteligência e autonomia, com informações em
tempo real da tecnologia sem fios, as necessidades de água das culturas são determinadas e,
desta forma, a criação de um sistema de irrigação autónomo baseado na irrigação automatizada.

A criação do sistema automatizado e auto-sustentável usando um dipositivo Arduíno e


tecnologia sem fio permitirá:

• Economizar recursos hídricos na produção agrícola;


• Aumento de produtividade das culturas;
• Melhoria na qualidade do produto final;
• Aumento no número de safras agrícolas e colheita na entressafra;
• Redução de mecanização.
5

Pelo exposto, fica visível a importância de projectar e gerar sistemas que ajudem a
melhorar o desenvolvimento da agricultura no país, o que também melhora a gestão dos
recursos necessários à produção. É possível projectar e implementar um sistema integral de
baixo custo para administração, gerenciamento e controle de qualquer tipo de cultura,
melhorando a produção e seus custos, reduzindo também o impacto ambiental que normalmente
ocorre.

Com este projecto, se espera gerar uma contribuição e inovação nas tecnologias dos
sistemas de irrigação na agricultura de Angolana. Se pretende criar uma ferramenta que gere
impacto social e ambiental no sector agrícola, por meio de uma implementação assertiva da
operação de sistemas de irrigação sob diferentes factores ambientais, utilizando um sistema
modular sem fio simples e que permita a adaptação às suas próprias especificações de cada
cultivo ou necessidades do meio ambiente

Quanto às limitações que podem surgir durante a criação do projecto, o protótipo não
pode ser avaliado com uma grande variedade de cultivos devido ao custo que acarretaria este,
por esse motivo os efeitos ambientais no funcionamento do sistema de irrigação não serão
observados e os efeitos colaterais no meio ambiente. Dentre os principais problemas, com o
processo de irrigação destacam-se: despesas de mobilização, desperdício de água por ser um
processo empírico, pagamentos a terceiros pela execução e supervisão das ações do processo e,
finalmente, o investimento de tempo.

As facilidades e serviços oferecem o módulo de comunicação GSM em comparação


com outros dispositivos destinados ao mesmo objectivo são fornecer confiabilidade ao
processo, fácil configuração e comissionamento para o usuário, preço acessível no mercado
para a implementação de um sistema de controlo remoto. Usando a interface Ethernet este serve
como porta de entrada para a rede de telefonia móvel assim o controlador logico Arduíno se
pode vincular à rede de telefonia móvel GSM.

Este projecto indica directamente, por meio de SMS e em tempo real, os diferentes
processos que ocorrem nos cultivos, quando o sistema de irrigação está posto em marcha e sua
fácil operação pelo usuário. A aplicação do módulo de comunicação em conjunto com o
controlador, oferece a possibilidade de um sistema de controlo remoto econômico, mas ao
mesmo tempo robusto, confiável e escalável para monitorar e controlar remotamente a irrigação
da cultura para a pessoa que está no comando através de mensagens de texto.
6

1.1.5 Procedimentos Metodológicos

Para a realização do presente projecto, foi criado um hardware funcional para um


sistema de irrigação com as suas devidas exibições de dados, numa abordagem mista de método
dedutivo, exploratório, bibliográfico.

Foi criado um sistema de irrigação automatizado na qual os sensores (humidade,


temperatura, chuva, nível de água) recolhem dados segundo as suas funcionalidades e esses
dados são possíveis ser visualizados graças o LCD que será responsável pela exibição de dados
caso haja algum para ser visualizado. E neste processo consta os LEDs para poder alertar a
transição do estado do solo de (seco para humido, vice-versa). No caso de houver alteração do
solo para seco o relé será o responsável da abertura para que a bomba seja accionada para devida
irrigação do solo, o relé fecha caso o sensor responsável para colectar dados de humidade
adequada para o solo atingir o que se requer no projecto, e será analisada o nível de água do
reservatório caso a bomba seja acionada ou não. Caso houver ocorrência de chuva será feita
uma irrigação no solo caso o sensor de humidade não atinja a humidade adequada do solo, caso
não houver ocorrência o sistema ficará sempre alerta nos dois sentidos. A temperatura será
analisado pois o solo estará direitamente em contacto, pois caso a temperatura alterar o estado
do solo para seco, o processo de irrigação descrita será activada

O arduino escolhido será o cérebro de todo processamento que será colectado pelos
sensores até a exibição de dados no LCD.

O gsm escolhido será o responsável para o envio de mensagem de texto para um


telemóvel disponivel, isso será possível quando os sensores colectarem os dados e em seguida
o arduino processar os mesmo e o gsm fazer a sua devida funcionalidade.

A auto – sustentabilidade criada para o projecto aplicada para um campo agrícola deve
-se a tensão que será alimentado, ou seja, na escolha de um painel solar, baterias e alimentação
da rede, foi possível fazer um dimensionamento do sistema para dar auto-consumo isolado que
fornecerá ao sistema de irrigação uma autonomia, apresentado cálculos para que possa ser
possível manter a sustentabilidade da energia por meio de um inversor e um controlador de
carga para que o sistema criado se mantem funcional tanto de dia como de noite.

Na maquete será apresentado um sistema simples com alimentação da rede para que se
chegue no que foi desejado.
7

Saber que este projecto foi criado para poder fazer devidamente a gestão da água e os
produtos agrícolas receberem a quantidade de água necessária sem desperdiçar o recurso pois,
a irrigação com precisação acaba ser vantagioso para os trabalhos agrícolas em todos aspectos.

O método dedutivo é aquele baseado nos conhecimentos e nas leis gerais usadas em
casos específicos e será aplicado na adaptação de um sistema que já existe para um caso
particular.

O método exploratório, também utilizado, com o qual as informações necessárias para


a criação do trabalho são compiladas e documentadas e têm propósitos de se familiarizar com
o problema, buscando maior explicação, deixando mais claro e ainda elaborar hipóteses

O método bibliográfico se abrangeu em vários sites e bibliografias conceituadas e


baseada em materiais publicados, impresso, como também os de fácil acesso na internet.

O presente projecto se usufruiu de uma abordagem qualitativa levando em conta que se


pretende melhorar um processo e obter melhorias baseado na automação do mesmo.

1.1.6 Estrutura do Trabalho

O trabalho será constituído de seis capítulos, sendo:


Capítulo 1 – Introdução: apresentação da proposta, definição do tema, objectivos tudo para a
criação do trabalho.
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica, estudo sobre os métodos de irrigação, análise
componentes electrónicos que se aplicam ao projecto e a definição dos softwares auxiliares para
programação.
Capítulo 3 – Analise de componente do sistema
Capítulo 4 – Desenvolvimento e elaboração de projecto
Capítulo 5 – Testes e análise dor resultados
Capitulo 6 – Considerações finais.
8

CAPÍTULO 2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Irrigação na Agricultura

A irrigação é um conjunto de procedimentos que permitem a distribuição eficiente da


água sobre a superfície do solo em lugares onde não existem cobertas de água por meio da
precipitação.

2.2 Sistema de Irrigação

A irrigação é definida como a aplicação oportuna e uniforme de água em zonas de raízes,


para restabelecer a água consumida pelos plantios. A água aplicada ao solo em uma irrigação
auxilia a restabelecer o que a planta absorveu em tempo compreendido entre duas aplicações
sucessivas. Por definição, a água se aplica ao solo e não a planta, restabelecendo o despendido,
pelo qual é importante o estudo do solo desde o ponto de vista físico.
Um sistema de irrigação expressa em um circuito hidráulico localizado em terreno
agrícola, com o propósito de fornecer água, nutrientes e pesticidas necessários para o
crescimento saudável de plantas e árvores; existem diferentes tipos de sistemas de irrigação
como: gotejamento, inundação, sulcos, aspersão, microaspersão, microdifusão, hidropónico,
nebulização, etc.. Todos estes sistemas partilham uma mesma estrutura conformada, por cabeça
de irrigação, rede de distribuição de água e emissores; além de associar-se os elementos que
compõem o equipamento de irrigação tais como: fonte de água, unidade de pressão, unidade de
filtrado, unidade de fertilização, unidade de condução, válvulas e emissoras.

2.3 Métodos de irrigação

As chuvas não são genericamente bem distribuídas, se concentram em épocas quando


sua contribuição for excessiva, enquanto em outros tempos houver um défice total, é por isso
que o sistema irrigação deve suprir em forma oportuna as insuficiências de humidade. Na
actualidade existem diferentes métodos para a irrigação de cultivos que podem variar em custo,
eficiência ou facilidades na prática, mas todos têm a mesma finalidade. Um sistema de irrigação
considera-se eficaz quando o crescimento, a produção e metabolismos da planta acontecem em
um processo natural.
9

A disposição dos sistemas de irrigação pressurizados ou tecnificado compreende em


aplicar conhecimento de engenharia de caso pensado de controlar os processos de irrigação.
Este se adquire mediante os conceitos da teoria de controlo e como ser empregado para projectar
controladores de irrigação automatizada. Além do mais da implementação das tecnologias de
irrigação automatizada, admite o usuário de monitorização da variável do processo em um
visualizador ou para um computador de intento geral.
A irrigação consiste em fornecer água aos plantios por meio dos solos para satisfazer
suas necessidades hídricas, que não foram cobertos através da precipitação. Estes sistemas se
podem dividir em duas subfamílias, irrigação tradicionais e modernas.

2.3.1 Método de irrigação tradicionais

2.3.1.1 Técnica de irrigação por superfície

A irrigação por superfície sobreveio dos primeiros métodos de irrigação a ser


experimentado pelo homem. Em princípio consiste em um sistema onde a água flui por
gravidade, utilizando a superfície do solo agrícola como parte do sistema de distribuição da
água. Esta irrigação deve limitar-se á terrenos com declives consideráveis e com solos
comparativamente abaixo da superfície.
As desvantagens mais estimáveis deste sistema são: perda de água na escorrência
superficial, existência de maior perda de fertilizantes por lixiviação e ocasiona maior custo em
mão de obra.
A irrigação superficial se alude na aplicação de água a terra mediante a gravidade, entre
os quais pode-se destacar duas metodologias distintas para sua aplicabilidade, irrigação por
sulcos e por inundação

• Sulcos: consiste num método de irrigação por gravidade, sendo a água canalizada em
um caudal equitativo, por meio do uso de “sifões para tomar de canais a céu aberto ou
orifícios uniforme e ajustáveis para o cultivo através de pequenos canais de terra
previamente adaptados. A eficiência da irrigação depende, principalmente, do
movimento da água nos sulcos. [9] e [ 13 ].
• Inundação: este método confere onde a água é distribuída superficialmente ou
totalmente sobre a terra e se acumula totalmente ou parcialmente. Este de tipo irrigação
tem um dispêndio demasiada de água, visto que não existe um controlo exacto do
10

fornecimento da mesma e como apresenta-se em campo aberto, grande quantidade de


água se perde por evaporação devido á raios solares ou a infiltração em diferentes áreas
da terra. [1].

2.3.2 Método de irrigação modernas

Estes sistemas de irrigação conjecturam uma redução no consumo de água, e então uma
optimização de recursos; uma irrigação uniforme, obtendo um caudal regulado por meio da
pressão da água. Ao contrário das irrigações tradicionais, a instalação destes sistemas não
demanda de construções, mas na condução de água conduzida por meio de tubos de PVC até
aos pontos de irrigação determinada, em função do sistema instalado. Nessa circunstância os
sistemas de irrigação são controlados por sistemas programados que controlam o passo da água.
Entre suas vantagens estão: melhor adaptação as aplicações de parcos de volume em que as
plantas reage melhor, uso eficiente da água e não necessitando da sistematização do terreno.
Por outro lado, a principal inconveniência reside no maior investimento que necessita, tanto em
equipamentos de irrigação como em infraestruturas. Dentro destes sistemas de irrigação
encontramos seguintes tipos:

2.3.2.1 Técnica de irrigação por aspersão

O sistema de irrigação por aspersão leva a água por meio de tubulação até a área a ser
irrigada e a distribui através dos aspersores, semelhante à chuva.” [2]. Admite uma irrigação
por pulverização em pequenas gotículas de água análoga à chuva, mais ou menos intensas e
para o sistema é necessário uma rede de distribuição que permite que a água de irrigação chegue
com pressão suficiente aos aspersores ou difusores. [9], [13] e [ 8 ].
Entre as principais vantagens que usufrui esta técnica de irrigação, tendo como base
efectuar rega dos terrenos sem necessidade de fazer nivelamentos caros. Os solos pobres e de
pouca profundidade se podem incorporar vantajosamente à agricultura e é possível aplicar
simultaneamente com irrigação, fertilizantes, herbicidas, inseticidas, etc.
11

2.3.2.2 Técnica de irrigação localizada

Irrigação localizada é o método mais tecnificado, que permite aplicar água de modo
mais eficiente a uma área determinada do solo, visto que não se irriga todo o volume deste,
meramente o sistema a radicular (raiz) no intento que a planta pudesse explorar. Basicamente
essa técnica consiste na aplicação de água na raiz ou tronco de cada planta, formando uma
pequena área irrigada ao redor da planta [ 9 ], [ 4 ], [ 13 ] e [ 8 ]. De igual forma, a manipulação
da irrigação é muito diferente do resto dos sistemas, já que o solo perde importância como
armazenamento de água; se irriga com bastante frequência para manter um nível óptimo de
humidade no solo, orientado a satisfazer as necessidades da planta e não para a provisão do
solo. Os principais sistemas de irrigação localizada são o gotejamento e a microaspersão. A
seguir é apresentada a forma de funcionamento de cada um delas:

• Gotejamento: este sistema permite uma rega de um modo uniforme e intervalos


frequentes, aplicando a água de forma directa e selectiva na zona radicular da planta
reduzindo a presença de vegetação rasteira, tem uma grande capacidade de
automatização.
• Microaspersão: trata-se de um sistema de rega variante por aspersão localizada, onde
a água é borrifada através de microaspersores próximos do cultivo. A técnica por
microaspersão tem como característica um microaspersor para cada planta, no qual é
encarregado em distribuir a água ao redor da planta por meio de gotas de água jogadas
ao ar [ 9 ] ,[ 13 ] e [ 8 ]. Por isso o microaspersores são ideais para a regra de plantas
pequenas. Seu uso está muito estendido em estufas e viveiros, e também para rega de
jardins.

2.4 Tecnologia de comunicações sem Fios

Subsisti uma grande variedade de sistemas de comunicação sem fios para a transmissão
de voz, vídeo e dados em áreas locais ou globais e por sua vez, sistemas de celulares
multidirecionais e de comunicação por satélite entre outros. Presentemente no mercado existe
um conjunto de tecnologias sem fios destinadas a diferentes usos e ambientes. As prioridades
que se deve ter em conta no momento de selecionar uma tecnologia são: Consumo de energia,
custo, conhecimento sobre a tecnologia, dificuldade de desdobramento, alcance e segurança.
12

Os sistemas de comunicação sem fios permitem a interação entre a empresa


distribuidora e os usuários com diferentes tipos de equipamentos como sensor, medidores
inteligentes, controladores de carga entre outros. Entre os sistemas de comunicação mais
comuns se tem:

2.4.1 ZigBee

ZigBee é o nome da especificação de um grupo de protocolos de alto nível de


comunicação sem fios para sua utilização com radiodifusão digital de baixo de consumo.
Esta tecnología define tres tipos de dispositivos:

• Coordenador: O tipo de dispositivo o mais completo. Interconecta dispositivos


separados na topologia da rede, além de oferecer um nível de aplicação para a execução
do código de usuário. A função principal é de controlar a rede e os caminhos que devem
seguir os dispositivos a ser conectados entre eles. Deve existir ao menos um para rede;
• Roteador: Interconecta diferentes dispositivos separados na topologia da rede, por meio
de endereçamento, além de oferecer um nível de aplicação para a execução do código
de usuário;
• Dispositivo final: Elemento, que responde antes as petições de outros dispositivos,
possui a funcionalidade necessária para comunicar-se com seu nodo principal
(coordenador ou roteador), mas não pode transmitir informação destinada a outros
dispositivos. Deste modo, passa a maior parte do tempo dormindo, aumentando a vida
de suas baterias.

2.4.2 Wifi

WiFi (Wi-Fi, Wireless Fidelity) é uma tecnologia que surgiu na necessidade de


estabelecer um mecanismo de conexão de dispositivos electrónicos de um modo sem fios que
fosse compatível entre dispositivos distintos, podendo conectar-se a internet através de um
ponto de acesso de rede sem fios.
Um problema comum á ter em conta com as redes WiFi, quando se expandem, é
saturação do espectro radioeléctrico, devido à massificação de usuários, situação, que afecta às
conexões de longa distância (mais de 100 metros). Na realidade, o modelo WiFi está projectado
13

para conectar computadores à rede a distâncias reduzidas, qualquer uso de maior alcance está
exposto a um risco excessivo de interferências.

2.4.3 GSM

Sistema global para comunicação móvel (GSM) é um dos sistemas de comunicação


sem fios de maior firmeza, que pode ser acessado e usado muito facilmente. O preço deste
módulo transceptor e a taxa de subscrição são serviços muito baixo, assim como o custo
efectivo. Sistema embarcado conectado com módulo de GSM pode aumentar a extensão de
projecto e as áreas de aplicação de controlo e monitoramento dos sistemas para grandes áreas.
Durante a década passada os serviços de rede estendeu-se além de comunicação de voz a muitos
outros serviços como controlo remoto para irrigação baseado no inovador GSM.
Os módulos GSM comerciais têm diferentes consumos de energia de acordo com o
modo de operação. Os consumos de energia também podem variar segundo a antena que se está
usando, se a antena não tem um ganho suficiente, o módulo GSM intenta a potência de
transmissão originando um maior consumo de energia.

2.5 Microcontroladores

O microcontrolador consiste em um circuito integrado, que contém todos os


componentes de um computador. Se emprega para controlar a operação de uma tarefa
determinada e, devido ao seu reduzido tamanho entra normalmente incorporado no próprio
dispositivo para qual governa. Esta última característica é o que o confere a denominação de
controlador incrustado. Se diz "a solução em um chip " porque seu reduzido tamanho minimiza
o número de componentes e o custo.
Em todo sistema automatizado se necessita de uma central de gestão que controla os
componentes electrónicos necessários na instalação, este processador deve dispor de alguns
benefícios que entram em correlação aos sensores e actuadores a serem usados. Para isto se
requer um microcontrolador encarregado de todas as operações programadas e dos sensores que
monitorem muitos parâmetros.
Entre todos as possíveis placas existentes, estão detalhados neste capítulo as mais
importante, onde se vai eleger o que cumpra com todas as expectativas.
14

2.5.1 Dispositivos baseado em microcontroladores

Ao se analisar uma série de dispositivos baseados em microcontroladores candidatos


para fazer parte do sistema de irrigação do projecto, as características que têm que possuir são:
eficiência energética, baixo custo e suporte.

2.5.1.1 Arduino

O Arduino é uma plataforma electrónica de hardware de código aberto, baseado em uma


placa com um microcontrolador e um ambiente de desenvolvimento, que interage entre o
hardware e software. Pois envolve um sistema que pode interagir com seu ambiente por meio
de hardware, através sensores, e software através de uma programação específica [ 3 ]. Suas
placas estão preparadas para ler entradas (sensores de luz, temperatura, sons, pulsações de um
botão, etc.) e converter estes em uma saída (acender um LED, activar um motor, mandar uma
mensagem por internet, etc.). Existe uma grande variedade de modelos que se adaptam às
necessidades de acordo com o tamanho, potência de computação, número de periférico,
consumo de energia, etc.
Também dispõe de uma séries de placa de expansão ou Shields que permitem aumentar
as capacidades do Arduíno.
Logo, alguns modelos são mostrados dedicado para comunicação na tabela 2.1

Modelos de Shields Descrição

– Permite conectar Arduíno a internet mediante conexão sem fios GPRS,


também, pode enviar e receber chamadas e mensagens de texto SMS.
Arduino GSM Shield
É necessário conectar um cartão SIM proporcionada por um operador
de rede do Shield para poder ter as especificações referidas.

– Permite uma conexão a internet com a placa de Arduíno através de um


Arduino Ethernet Shield.
cabo RJ45.

– Permite o usuário conectar a placa Arduíno para uma conexão sem fios
Arduino WiFi Shield Wi-Fi. Se conecta através do porto SPI e utiliza o tipo de encriptação
ou cifrado WEP e WPA2 Personal
Tabela 2.1: Séries de placa de expansão ou Shields
Fonte: datasheet arduinos
15

2.5.1.2 Zigduino

Zigduino é uma plataforma hardware baseado em microcontroladores compatíveis com


Arduíno que integra um sistema de radiofrequência. Dispõe de uma antena instalada na
superfície do dispositivo, permitindo a instalação de Shields compatíveis com Arduíno.

2.6 Sensores e Actuadores

2.6.1 Sensores

Um sensor ou transdutor é um dispositivo electrónico que pode transformar os sinais


físicos da natureza (pressão, temperatura, nível, humidade, velocidade, pH, etc.) em sinais
eléctricos (tensão, corrente, resistência, frequência).É de assinalar que o sinal de saída que
oferece um transdutor em vários casos é uma grandeza pequena que tem de ser submetida a um
acondicionamento com o objectivo de obter um sinal eléctrico normalizado. No estudo da
automação é necessário definir condições para o sistema obter valores de variáveis físicas do
ambiente á ser controlado e esta é a actividade dos sensores [ 10 ] e [ 11 ]. Sensores têm a função
de informar ao circuito electrónico um facto que ocorra fora, sobre o qual ele deve agir, ou a
partir de um facto que ele deva gerenciar a uma determinada ação [ 10 ] e [ 11 ]
A tabela 2.2 enumera as principais características estáticas e dinâmicas que
normalmente aparece na maioria das especificações técnicas dos sensores.

Características estáticas e dinâmicas dos sensores

Estáticas Dinâmicas
Alcance Error dinâmico

Tabela 2.2: principais características estáticas e dinâmicas dos sensores


Fonte: Autor

Para a plataforma Arduíno, os sensores são responsáveis por captar as informações do


ambiente e as transformar em sinais eléctricos que podem ser interpretados pelo Arduíno. Para
esta primeira parte do projecto, se pode implementar 4 tipos de sensores. O sensor de
temperatura, humidade, nível de água e de chuva.
16

2.6.1.1 Sensor de Temperatura

A temperatura é um parâmetro termodinâmico do estado de um sistema que caracteriza


o calor. Portanto, o sensor de temperatura é um elemento que proporciona medir a quantidade
de calor que existe em um ambiente determinado.
O controlo e a regulação de temperatura formam parte das tarefas de mensuração mais
no sector da automatização e das técnicas de processos das plantas. Uma temperatura adequada
influencia evidentemente na qualidade e na rentabilidade dos cultivos. Também, para evitar
estados perigosos é necessário supervisionar a temperatura em muitas aplicações, neste caso
são utilizados sensores e transmissores de temperatura, assim como sondas rígidas ou com cabo
que são conectados a uma unidade de avaliação externa.
Os sensores de temperatura são dispositivos que transformam as grandezas físicas de
temperatura em sinais eléctricos que são processados por dispositivos eléctricos ou
electrónicos.

• Termístores

Os termístores são sensores de temperatura resistivos onde o elemento de sensor muda


sua resistência de acordo com as variações de temperatura). O termo termístor deriva de Termal
Sensitive Resistor. Existem dois tipos de termístores, aqueles cuja resistência aumenta em
função da temperatura, chamados PTC e os que a resistência diminui conforme o aumento da
temperatura, NTC A Figura 2.1 apresente a resistência/temperatura de curva do termístor PTC.

Figura 2.1: Curva do termístor do fabricante EPCOS mo delo B59401A0115A062

Fonte: (SABER ELECTRONICA, 2012) [6]

• RTD (Resistance Temperature Detector)

Um RTD é um sensor de temperatura baseado na variação da resistência de um condutor


em função da temperatura. Os metais normalmente usados como RTD são platina, cobre, níquel
17

e molibdeno. De entre os anteriores, os sensores de platina são os mais comuns por ter melhor
linearidade, mais rapidez e maior margem de temperatura.

• Termopar

O termopar, também chamado de par termoeléctrico, recebe este nome por estar
formado por dois metais e é um instrumento de medida cujo princípio de operação é o efeito
termoeléctrico. Um material termoeléctrico permite transformar directamente o calor em
electricidade, ou gerar frio quando se é aplicado uma corrente eléctrica O efeito de termopar é
conhecido como efeito de Seebeck. Os termopares baseiam seu funcionamento na união de dois
metais distintos homogéneos que se juntam e no ponto de contacto produzem uma tensão, como
mostra a figura 2.2a e a 2.2b, em função da diferença de temperatura que existe entre um dos
extremos denominado “ponto frio” e o outro denominado “ponto quente”.

Figura 2.2: Termopar. Diferencia de potencial entre ponto frio e ponto quente.

Fonte: (SABER ELECTRONICA, 2012) [6]

Como mostra a figura 2.2b), se os condutores formam um circuito fechado, se uma das uniões
estiver a uma temperatura T1 e a outra á uma temperatura diferente T2, aparece uma força
eletromotriz que dá lugar a circulação de uma corrente que se mantem enquanto as temperaturas
continuam sendo diferentes.
Os termopares têm uma taxa alta de medida, são econômicos e são amplamente usados
muito nas aplicações industriais. A principal inconveniência apoia-se na sua precisão que é
pequena em comparação com sensor de temperatura RTD ou termístores.

2.6.1.2 Sensor de humidade de solo

A humidade é um fenómeno natural, que ocorre no nível molecular e está basicamente


relacionado à quantidade de moléculas de água presentes em um determinada substância, que
pode estar em estado sólido ou gasoso.
Na figura 2.3a), apresenta a disposição das partes que compõem este tipo de sensores.
18

Se tem uma superfície qualquer na presença de uma mistura de gás com vapor de água, sempre
haverá uma certa quantidade de moléculas de água presentes nessa superfície. A presença de
água permite que uma corrente circule pela superfície, na qual se baseiam os sensores por
condutividade. Sensor de humidade mais simples usa apenas 2 fios desencapados ligados ao
circuito do sistema. Quando o solo fica mais húmido, há uma diferença de tensão e ele muda o
valor do sensor.

Figura 2.3: Sensor de humidade do solo

Fonte: (SABER ELECTRONICA, 2012) [6]

Um princípio similar os sensores por condutividade é aplicado, sobre o uso da


condutividade da amostra (solo), que será maior quanto maior for a quantidade de água presente
nele. Dois eléctrodos são inseridos separados por uma certa distância, para então ser submetido
a uma diferença de potencial constante. A corrente circulante será então proporcional à
quantidade de água presente na amostra. Na figura 2.3b apresenta um esquema de medição.
R é apenas uma medida de proteção em caso de curto-circuito. A desvantagem deste
método são agregados fertilizantes, ou muda-se a composição da mistura, sendo necessário
tornara a calibrar o instrumento. Recomenda-se também aplicar tempos de medição curto, dado
que os eléctrodos podem se deteriorar. Para prevenir esta situação usa-se tensões alternadas, no
entanto, será necessário transformar a corrente alternada medida a um sinal contínuo, já que a
maioria dos sistemas de aquisição de dados trabalha em corrente contínua.
Outra maneira é usar a terra (com água) como um dieléctrico, neste caso as placas do
condensador devem ser em paralelo na amostra. A constante dielétrica da mistura será
diretamente proporcional à quantidade de água presente, variando assim o valor C do
condensador Seguindo o procedimento, basta com o transformar o cambia de C a um sinais de
tensão (pontes, osciladores ou circuitos ressonantes). A figura 2.3c) ilustra uma possível
implementação.
19

2.6.1.3 Sensor de nível de água

Os sensores de nível são dispositivos, que se utilizam para medir todo o tipo de
substância fluida líquidas em geral, materiais de consistência pastosa, granulada, etc.. Estes
medem em que ponto ou pontos se encontra determinada substância com relação a um
parâmetro, seja em relativo à borda superior de um recipiente que contém, o fundo do mesmo
ou vários pontos de referências como eles pudessem ser, por exemplo, diferentes canais de saída
dentro de um tanque ou recipiente. Também estes sensores se aplicam para medir substâncias
na natureza, como a altura de um rio, do mar ou de uma fonte subterrânea.
. Não existe um sensor de nível universal, estes dependem da finalidade que
pretendemos.
Existem diferentes tipos de sensores de nível de água que se podem cogitar a medição
de nível, mas aqui vamos nos cingir nos interruptores de nível que se activam quando se atingi
o nível delimitado. Podem estar formados por diversos tipos de sensor que vão desde o emprego
de flutuações até o uso de sensor ópticos passando os que medem a condutividade ou
permitividade. Todos eles proporcionam uma saída digital ou um contacto livre de tensão que
informa que nível foi atingido. Neste caso o sensor de nível de água está baseado no facto da
água conduzir eletricidade: Dois terminais de um circuito eléctrico (fios) são posicionados
estrategicamente no nível de água que desejamos manter no tanque, indicando a presença ou
ausência de corrente elétrica entre eles. O principal parâmetro é o de monitoramento da
existência de água no reservatório, sendo o sistema dependente da sensibilidade dele para
receber comandos de abertura da válvula ou não.

2.6.1.4 Sensor de chuva

Para o controle automático do sistema de irrigação criado o monitoramento da presença


ou não de chuva é necessária.
Para a detenção da presença de chuva existem muito poucos sensores que difere na
qualidade em precisão de medida, material de construção e projecto

2.6.2 Actuadores

Actuadores são dispositivos que recebem o sinal do controlador e inicia o sistema a ser
controlado. Estes dispositivos geram um movimento físico de tipo linear ou rotacional e que
20

têm a capacidade de transformar energia hidráulica, pneumática ou eléctrica em um sistema de


activação automatizada como resultado de um processo produzido geralmente por sensores.
Um actuador recebe a ordem de controlador e de uma saída necessária para activar um elemento
final de controlo. Permite também regular ou controlar a activação de dispositivos eletrónicos,
hidráulicos, pneumáticos e/ou eléctricos.
Existem algumas possibilidades que podem ser utilizadas como actuador do sistema de
irrigação, a depender do que será necessário para o sistema de irrigação: a válvula com
solenoide, o acionamento de uma bomba, ou um servo motor para a abertura de um registro.
Na tabela 2.3 estão classificados os actuadores em 4 categorias mais utlizados no
sistema de controlo.

Classe de actuador Exemplo


Eléctricos Relés, contactores, servomotores e motores DC, de passo, AC.

Hidráulicos Válvulas solenoides, servo válvulas.

Térmicos Fornos e sistemas de esfriamento.

Pneumáticos Cilindros, ventosas para vácuo e bombas centrífugas.


Tabela 2.3: Actuadores empregados nos sistemas de controlo
Fonte: Autor

2.6.2.1 Válvulas selenoides

A válvula solenoide é um dispositivo electromecânico que permite, por meio de um


sinal eléctrico, abrir ou fechar uma válvula hidráulica. Consiste basicamente nas seguintes
partes:

• Solenoide
• Membrana
• Válvula
• Cámara superior

Em seguida, é explicada a operação básica da válvula solenoide normalmente accionada


indirectamente fechada. A Figura 2.4a) mostra a válvula solenoide fechada.
21

Figura 2.4: Funcionamento da electroválvula a) Fechada, b) Aberta

Fonte: (SABER ELECTRONICA, 2012) [6]

A membrana permanece fechada graças à pressão exercida pela água que inunda a
câmara superior. Ao energizar o solenoide com corrente elétrica, um pequeno duto se abre,
permitindo que a água na câmara superior seja drenada e, consequentemente, a pressão
descendente diminua e a pressão ascendente aumente na membrana. Este efeito finalmente
produz a abertura da membrana, permitindo a passagem do líquido a jusante, como pode ser
visto na Figura 2.5b).
De um modo genérico pode-se dizer que uma válvula é um dispositivo capaz de
provocar uma obstrução na tubulação com o objectivo de permitir maior ou menor passagem
de fluido por esta. Esta obstrução pode ser parcial ou total, manual ou automática. [12]
Válvula solenoide é uma válvula eléctrica utilizada para controlar o passo de gás
(sistemas pneumáticos) ou fluidos (sistemas hidráulicos), neste caso água para irrigar as plantas.
A abertura ou fecho da válvula é baseada em impulsos electromagnéticos de um solenoide (um
eletroíman) que trabalha próximo a uma doca projetado para devolver a válvula a sua posição
neutra quando o solenoide se desactiva. Existem válvulas Solenoides que podem trabalhar com
corrente alterna (AC) ou com corrente contínua (DC) e utilizar diferentes tensões e durações de
ciclo de operação.

2.6.2.2 Relé

Relés são dispositivos electromecânicos importantes, usadas na aplicação industrial


especificamente em automatização. Um Rele é usado para eletrônica i.e. interface eléctrico para
comutar um circuito ligado ou desligado operando em tensões AC altas e utilizadas para o
controlo de tensões DC baixas.
22

Figura 2.5: Estrutura básica de um relé

Fonte: (SABER ELECTRONICA, 2012) [6]

A figura 2.6 ilustra a estrutura básica de um relé que consiste em cinco terminais. Dois
terminais são usados para a entrada de tensão DC conhecido como Tensão de operação do Rele.
No relé se está disponíveis diferentes tensões de operações como 6V, 12V, 24V etc. O resto dos
três terminais são usados para conectar o circuito de CA de tensão alta. Os terminaissão
chamados Comum, Normalmente Aberto (NA) e Normalmente Fechados (NF).
O relé funciona como interface entre o microcontrolador e bomba e é um interruptor ou
chave electromecânica, accionado quando se estabelece uma corrente através de uma bobina e
usualmente tem duas partes, uma bobina que opera à tensão DC e um interruptor mecânico
móvel. Os circuitos electrónicos e eléctricos estão eletricamente isolados, mas magneticamente
conectados um ao outro, consequentemente qualquer falha em qualquer dos lados, implica que
não afecta o outro lado.

2.6.2.3 Bomba

As bombas são máquinas motrizes cujo objectivo é de realizar o escoamento de um


líquido. Funcionando como máquina operatório, a bomba transforma o trabalho mecânico
recebido em energia de pressão e cinética, que são transferidas ao líquido. As bombas são
equipamentos principais na irrigação. É a responsável por pressurizar as linhas de irrigação e
também fornecer água para regar as plantas. Para irrigação, em geral, são utilizadas
motobombas centrífugas de eixo horizontal.
As Bombas são um conjunto de um motor eléctrico ou a combustão acoplada a uma
bomba mecânica, como pode ser visualizado na Figura 2.6 [7].
23

Figura 2.6: a) Motobomba com motor a combustão. (b) Motobomba


Com motor eléctrico. (c) Bomba mecânica com mancal.
Fonte: Tabela para seleção de bombas e motobombas.

O conjunto motobomba possui duas funções:

a) Captar a água de uma fonte de suprimento: cisterna, caixa d`água, rios, lago, poço, etc.;
b) Suprir as linhas de irrigação com a água sob pressão.

A potência de sucção e recalque da água pela bomba é fornecida pelo motor.

2.7 Sistema de visualização

2.7.1 Display LCD

O processo de controlo de um LCD com Arduíno nos abre uma frente de interação visual
da electrónica de um modo rápido, simples e eficaz. Usufruídos numa infinidade de aparelhos
electrónicos existentes, encontrando-se em aparelhos domésticos, automóveis, etc. Por ser uma
tecnologia altamente padronizada, existem muitos tipos de LCD, variando na forma e tamanho,
em número de pixels, cores, seu custo é baixo.

Figura 2.7: Display LCD


Fonte: Autor
A Figura 2.7 ilustra um Display LCD. Este, nada mais é que um painel onde é possível
exibir informações como texto e imagens. Neste projecto se utiliza o LCD para apresentar os
níveis de temperatura, humidade do solo, deteção do nível água e chuva.
24

2.7.2 LED - Díodo Emissor de Luz Light

Os LEDs são usados para realizar uma interface delicada entre o sistema de controlo e
o usuário como forma de indicação visual. Led (Light Emitting Diode) ou diodo emissor de luz
é um componente electrónico semicondutor que transforma directamente a energia eléctrica em
luz por meio de electroluminescência. A figura 2.8a diz respeito a a representação real e figura
2.8b a representaão simbólica do led

Figura 2.8: Leds


Fonte (saber electrónica, 2019) [6]
O LED consiste em um componente electrónico, semicondutor formado por uma junção
p-n. Semicondutores são sólidos geralmente cristalinos com condutividade eléctrica parcial,
entre condutor e isolante, ao receberem injeção de elementos com carga positiva se tornam
ligeiramente positivos (lacunas, ausência de electrões), ou recebendo injeção de elementos com
carga negativa, se tornam ligeiramente negativos (electrões livres).

2.8 Sistema de Energia

A busca pela eficiência energética e pela geração de energia eléctrica de forma


sustentável é crucial no cenário em que a sociedade está inserida, proporciona-se um impacto
positivo no crescimento acentuado no investimento em fontes renováveis de energia, além da
optimização dos recursos hídricos, também é possível agregar o conceito de sustentabilidade
ao sistema de irrigação.
A tendência de um sistema de energia eléctrica com características sustentáveis, pode
ser feito através da utilização de fontes renováveis de geração de energia elétrica como um
modelo automatizado de baixo custo e utilizando energia solar como fonte de alimentação, não
necessitando de energia eléctrica convencional.
25

2.8.1 Sistema Fotovoltaico

A energia fotovoltaica transforma a radiação solar de um modo direto em eletricidade


usando painéis formados por células fotovoltaicas. Nos painéis, a energia dos fotões se
transmite aos átomos de silício das células fotovoltaicas, os eletrões recebem a energia que os
excita gerando movimento entre eles e portanto eletricidade.
A tecnologia de fotovoltaica é modular, não contamina, e os gastos de manutenção e
exploração são quase nulos, e também é inesgotável. Os principais sistemas de fotovoltaica que
se podem resolver são os sistemas isolados, os conectados a rede e os sistemas híbridos. Sem
entrar em detalhe de cada um deles, vemos as diferenças gerais que apresentam cada um deles.

Sistemas de uso diurno: Projetados para usos diurnos, são os sistemas mais simples e
menos caros. Consistem em módulos conectados diretamente a um equipamento de corrente
continua sem dispositivo de acumulação. Quando o sol incide sobre os módulos, o equipamento
consome a eletricidade que eles produzem.
Sistemas de corrente contínua com baterias de armazenamento: Para poder operar
cargas durante a noite ou situações meteorológicas nubladas, os sistemas FV devem incluir um
meio de armazenamento da energia elétrica, sendo as baterias a solução mais comum. As cargas
de consumo do sistema podem ser alimentadas desde das baterias durante o dia ou a noite, de
um modo contínuo ou intermitente, independentemente da situação meteorológica
Sistemas híbridos: A maioria dos sistemas utiliza uma solução híbrida ao integrar
outras fontes de energia. A forma mais comum de sistema híbrido incorpora um gerador que
funciona com diesel ou gás, o que pode reduzir o preço inicial significativamente.
Sistemas interconectados a rede de serviços: Os sistemas de fotovoltaicos que estão
conectados à rede de serviço, não necessitam de um projecto com armazenamento em baterias,
devido que a rede comercial actua como uma reserva de energia. Em vez de armazenar o
excesso de energia que não se usa durante o dia, o proprietário vende o excesso de energia à
rede de serviço local através de um inversor especialmente projetado. Quando os proprietários
necessitam mais eletricidade do que produzem o sistema FV, podem extrair energia da rede
comercial.
Em geral estes sistemas Fotovoltaico estão constituídos pelos elementos:
• As placas fotovoltaicas: são componentes que possuem a capacidade de gerar
energia elétrica a partir dos raios do sol.
26

• Inversor: Transforma a corrente contínua em alterna. Em alguns casos não é


necessário o uso porque os equipamentos que se empregam funcionam em
corrente contínua.
• Baterias: A corrente não se usa ao mesmo tempo que se gera, pelo que é útil um
sistema de acumulação para armazenar a energia. Também são uma medida de
provimento para armazenar a energia excedente produzida pelos painéis solares,
para ser utilizada durante a noite ou em dias muito nublados ou com baixa
insolação.
• O controlador de carga: é um dos principais componentes de um sistema solar
fotovoltaico que controla a entrada em excesso de eletricidade para a bateria
(sobrecarrega) e também evita as sobre descargas, sendo o responsável pela
duração da vida útil dos bancos de baterias
• Carga ou consumos: São elementos que consomem a energia elétrica
produzida. A maioria destes equipamentos funcionam com corrente alternada,
embora alguns dispositivos trabalhem em corrente contínu, estando
directamente conectados as baterias sem a necessidade de inversor que converte
a corrente contínua em alternada. A instalação se deve contar com uma adequada
proteção elétrica: tomada de terra, proteção contra os contatos indiretos e
indiretos e proteção frente aos curto-circuitos, sobrecargas e sobretensões.

A figura 2.9 ilustra um exemplo do sistema fotovoltaico

Figura 2.9: Sistema fotovoltaico isolado


Fonte: Bsb Energia Solar
28

CAPÍTULO 3 – ANALISE DOS COMPONENTES DO SISTEMA

O sistema de irrigação está encarregue de realizar todas as operações do cultivo de um


modo autônomo. Compreende de múltiplos elementos que combinados realizam as exigências
necessárias.
Neste capítulo, se detalha o projecto do sistema automatizado.

3.1 Diagrama de blocos

Um diagrama de blocos constitui a representação do funcionamento de um sistema. No


diagrama se devem pormenorizar os elementos que interactuam com a finalidade de poder
entender a estrutura, comportamento e conexão. Na Figura 3.1, se mostra o modelo de diagrama
de blocos projectado de um sistema automatizado irrigação para cultivo, onde todos os
elementos necessários intervêm para realizar funções de controlo e monitoramento. O Sistema
de irrigação para o controlo Ambiental está formado por quatro Módulos: Módulo de
alimentação, Módulo Central, Módulo Básico e Módulo Final:

Figura 3.1: Diagrama de Blocos do sistema de Irrigação


Fonte: Autor
29

• Módulo de alimentação: Consiste do painel solar e baterias, e se encarrega de


energizar o microcontrolador Arduíno e seus dispositivos acoplados como GSM,
sensores, relés, LCD, entre outros.
• Módulo Central (Arduino e GSM): Modulo que se encarrega da comunicação,
transmissão e processamento de dados para controlo ambiental como auxilio dos
sensores e actuadores e enviá-la a um servidor Web. Com a resposta do envio, o
módulo central processa a informação e verifica se precisa abrir a válvula solenoide,
caso ela esteja fechada, continua aberta, fechar a válvula solenoide, caso esteja
aberta, ou continuar fechada. Se utilizou um Arduíno para interactuar em função de
hardware e software com cartões de expansão denominados shields, assim, se
permite criar sistemas completos baseados em funcionalidades de periférico de
expansão, em telecomunicações, controle, potencia, entre outros.
• Módulo Básico: Composto por sensores, válvula solenoide e Bomba de água. Tem
como função gerar informações dos parâmetros ambientais e de cultivo necessários
para a operação do sistema, tendo em conta que um dos objectivos principais do
sistema é a optimização dos recursos através da pratica de sensores electrónicos que
permitem capturar permanentemente dados de temperatura, humidade, nível de
água e precipitação da chuva, para posteriormente ser enviados a uma base de dados
remoto, por meio da rede de telefonia móvel. Igualmente, este sistema permite
conceber a activação de actuadores para gerar alertas, activar/descativar
dispositivos no caso de ultrapassar os níveis normais de cada um dos sensores.
• Módulo Final: Para providenciar as informações de que o sistema necessita, alguns
módulos de hardware que são utilizados a parte: displays LCD Leds e smartphone
para á visualização e indicações das informações.
Na sequência se detalha cada um dos elementos selecionados, considerando sua
funcionalidade, característica, conexões e importância no sistema.
30

3.2 Microcontrolador Arduino

Em geral, as principais funções de um sistema de controlo e processamento são:


recoleção, processamento e armazenamento de dados, assim mesmo como a transmissão dados
a um outro módulo ou um dispositivo móvel. Todas estas funções geralmente se realizam
mediante a um sistema, que tem como base um circuito integrado microcontrolador, o qual se
encarrega de efectuar o controlo dos elementos e administrar toda a informação que se obterá
na plataforma.
O mercado actualmente existe uma grande variedade de distribuidores que apresentam
uma vasta gama de microcontroladores, que oferecem diversas características, por tal motivo,
são necessário realizar uma comparação entre estas opções e selecionar de acordo as exigências
do projecto. Para a eleição do microcontrolador se busca partir de alguns parâmetros desde
baixo custo, baixo consumo de energia, boa capacidade de memória e de administração,
variedade de periféricos com diferentes protocolos de comunicação, assim como um ambiente
de desenvolvimento de fácil domínio com suficientes ferramentas e amplo suporte.
Como foi dito, existe várias tecnologias que são usados para a automatização de
sistemas de irrigação, na sequência na tabela 3.1 uma comparação de vários tipos de tecnologias
usada para o controlo e automatização e também as características. De todas as possíveis
opções, qual se adapta de melhor maneira às exigências do presente projecto sem um custo alto
e de fácil implementação. De acordo com a análise que será exposta, se determinou que o
dispositivo de controlo satisfatório é o Arduíno.
Velocidade
Memoria Porto Processador – Preço
Dispositivo de relógio Gpio
RAM ethernet microcontrolador Usd
[MHz]

DUE 96kB Sim AT91SAM3X8E 84 54 49,95


Arduíno
63MB ATmega32U4-
UN Sim 400 20 61,49
DDR2 Atheros AR9331
Intel® Quark™ SoC
INTEL GALILEO 512 KB Sim 400 12 65
Outros X1000
dispositivos iMX233
OLINUXINO 64 MB Sim 454 40 44
ARM926J

Tabela 3.1: Características de vários tipos de tecnologias de controlo

Fonte:datasheet arduinos
31

As razões para a eleição deste dispositivo são múltiplas:

• Como primeiro lugar levou em conta que meios de transmissão corresponde sem fios,
topologia do campo, necessidade de um dispositivo que pode trabalhar com interfaces
sem fios ou adaptar-se para trabalhar com eles, por este motivo é uma exigência
indispensável que se tenha uma interface Ethernet, já que é o padrão mais usado e
econômico em transmissão de dados e adaptável à transmissão sem fios.
• Como segunda aproximação para definir o microcontrolador a usar, teve-se em mente
que o dispositivo dispor de capacidade para integrar um servidor web e se este pode
implementar um software de controlo para o sistema de irrigação proposto no projecto,
este software deve ser transparente para o usuário final e de fácil implementação e
administração
• Como último argumento para a eleição se expõem os diferentes elementos que
configuram a solução da proposta:
a) Devido à eleição de GSM como tecnologia de comunicação sem fios, os
dispositivos Zigduino está descartado porque incorporam conectividade ZigBee;
b) As placas baseadas em Teensy possuem pouca documentação e comunidade de
usuários, pelo que supõe um risco para o projecto;

3.1.1 Arduino UNO

Uma vez analisadas as plataformas de adquisição dados da Tabela 3.1, para o sistema
de irrigação, a selecção versou na plataforma Arduino. Arduino brinda a possibilidade de eleger
entre diferentes tipos de placas, cada um com características particulares que facilitam na
criação do projecto.
O projecto está baseado em vários propósitos de placas, produzidos por vários
fabricantes, empregando diferentes microcontroladores. Antes das 2015, os Arduínos oficiais
utilizavam megaAVR de Atmel, mas hoje em dia se utiliza uma gama mais ampla. No mercado
de hoje, encontra-se diversos modelos de Arduíno, na tabela 3.2 pode observar um comparativo
das características principais entre os modelos mais populares.
O modelo elegido foi o Arduíno UNO, apresentado na figura 3.1, sendo esta plataforma
de Arduíno Uno uma das placas mais recentes no mercado. Este dispositivo é uma placa de
microcontrolador baseado no ATmega328 (datasheet). Possui 14 entradas/saídas digitais (dos
quais 6 podem ser usados como saídas PWM), 6 entradas analógicas, que permitem o usuário
32

interactuar com sensores, actuadores, outros circuitos ou outras placas de expansão (shields). A
maioria das placas inclui um regulador de tensão de 5V, um cristal oscilador de 16MHz, uma
conexão USB, um conector de alimentação, um cabeçalho ICSP, e um botão de reset.
A placa contém todo o necessário para suportar o microcontrolador. Simplesmente
conecte a um computador com o cabo USB ou ligue a placa com uma fonte AC-DC (ou bateria).
O Uno seleciona automaticamente a fonte de alimentação. (USB ou fonte externa).
[5].
Na tabela 3.2 estão apresentados os dados técnicos do Arduíno UNO fornecidos pelo fabricante.

Figura 3.2: Arduino UNO

Microcontrolador ATmega328

Voltagem Operacional 5V

Voltagem de entrada (recomendada) 7-12V

Voltagem de entrada (limites) 6-20V

Pinos E/S digitais 14 (dos quais 6 podem ser saídas PWM)

Pinos de entrada analógica 6

Corrente CC por pino E/S 40 Ma

Corrente CC para o pino 3,3V 50 Ma

32 KB (ATmega328) dos quais 0,5KB


Flash Memory
São utilizados pelo bootloader

SRAM 2 KB (ATmega328)

EEPROM 1 KB (ATmega328)

Velocidade de Clock 16 MHz


Tabela 3.2: Dados técnicos de Arduíno UNO
Fonte: Datasheet Arduíno UNO
33

3.1.2 Sistema de Comunicação GSM Arduino

Arduino é capaz de interactuar em função de hardware e software com cartões de


expansão denominadas shields, permite criar sistemas completos baseados em funcionalidades
de periférico de expansão, em telecomunicações, controle, potencia, entre outros. Por tal uma
razão, o uso de um Shield GSM permite estabelecer um sistema de comunicação entre os
sensores e um serviço web através de uma base de dados alojado em um hosting privado
Para a comunicação sem fios se escolheu o módulo GSM Global System for Mobile
Communications, (GSM: originalmente, Groupe Special Mobile) é uma tecnologia
móvel para telefones celulares.

3.2.2 Módulo SIM900

A Unidade de modem GSM foi construído utilizando SIMCOM modem SIM900,


especial para o controlador Arduíno e reforçar a inovação GPS. Esta unidade pode enviar SMS
para telefone de celular do cliente e além disso pode obter SMS do cliente. O Módulo SIM900
é utilizado para comunicação via dados GSM/ GPRS, necessita de um chip de operadora de
telefonia móvel para comunicação, o módulo pode ter suas ações controladas por diversos tipos
de microcontroladores, como o Arduíno por exemplo. Na figura 3.3 é mostrada uma imagem
do modem SIM900. Na tabela 3.3 encontram-se representadas as respetivas especificações do
modem SIM900

Figura 3.3: Módulo SIM900


Fonte: (startechrobotics, 2021)
34

Frequências EGSM900, DCS1800, GSM850, PCS1900


Conector para antena externa UFL
GPRS Data Downlink 85.6 Kbps (máximo)
Serial 1200 Bps à 115.200 bps
Temperatura de operação -40 á 85 °C
Tensão de operação 3.7 á 4.2V
Slot MicroSIM

Tabela 3.3: Especificação do SIM900


Fonte: Datasheet SIM900

3.2.3 Sistema de Sensores e Actuadores

O Sistema de sensor e actuadores Arduíno é encarregado de gerar a informação através


do uso de sensor electrónicos que permitem capturar permanentemente dados de temperatura,
humidade, nível de água e chuva, para posteriormente ser enviados a um banco de dados remoto
por meio da rede de telefonia móvel. Também, este sistema permite realizar a activação dos
actuadores para gerar alertas prematuras no caso de ultrapassar os níveis normais de cada um
dos sensores

3.5.1 Descrição de sensores

Nesta seção se realiza uma breve descrição breve de alguns sensores que fazem parte do
sistema de irrigação criado, identifica as características físicas e elétricas mais relevantes que
apresentam estes dipositivos.

3.5.1.1 Sensor de Temperatura LM35

Para a medição de temperatura se selecionou sensor LM35, na figura 3.4 se pode


apreciar o aspecto deste sensor um circuito integrado, para medição de temperatura em graus
centígrados, é um termômetro preciso e sensível, tem uma voltagem de saída analógica, sua
faixa de medição é de -55ºC a +150ºC com uma precisão de mais ou menos 0,5ºC. O sensor
não requer uma calibração externa para oferecer os dados com precisão, mas para poder ser
interpretado pelo Arduíno requer uma conversão através de um cálculo matemático, visto que
o Arduíno interpreta apenas dados inteiros dentro de 0 a 1023 devido à conversão analógico-
digital de 10 bits [3].
35

Figura 3.4: Sensor de temperatura


Fonte: (circuit.rocks, 2020)

A tabela 3.4 mostra as respectivas especificações do sensor LM35

Descrição do fabricante LM35

Tensão de Alimentação 4 - 30VDC

Escala de medição ºC

Fator de escala 10mV / ºC

Range de resposta -55ºC à 150ºC

Precisão 0,5ºC

Consumo de corrente máximo 60uA

Tabela 3.4: especificações do sensor LM35

Fonte: Datasheet LM35

3.5.1.2 Sensor de chuva

Sendo a água um líquido vital e em escassez, subsiste ainda mais a necessidade de salvar
o mesmo quando a agricultura encontra-se em presença de chuva, assim a ocorrência de chuva
geralmente reduz a necessidade de irrigação, pois dependendo da quantidade de água
precipitada, o solo já atinge o nível desejado para determinado plantio.
Sensor de Chuva serve para monitorar variedade de condições climáticas como gotas de
chuva ou neve. Quando o clima está seco a saída do sensor fica em estado alto e quando há uma
gota de chuva em estado baixo. O sensor de chuva utilizado foi o MH-RD mostrada na Figura
3.5. Este sensor possui baixo custo, robustez e boa medida da quantidade de água precipitada.
36

Figura 3.5: Sensor de Chuva


Fonte: (startechrobotics,2021)

Este componente pode ser amplamente utilizado como sensor de chuva ou neve, para
esta secção foi utilizado como sensor de chuva, quando alimentado com 5v o valor de saída vai
ficar constatnte em nível lógico alto (high), enquanto a placa sensora começa a receber pingos,
o nível lógico vai para baixo (low), existe um tripot no módulo de leitura para ajustar o gatilho
de quando o sensor entenderá de como a chuva ou seco, dependendo da intensidade da chuva
que você deseja sentir. Esse tripot é muito útil, de toda forma, caso você queira também é
possível fazer a leitura analógica dos valores lidos e assim pode agir gradativamente conforme
a chuva.
Tensão de Operação 3,3v a 5v

Corrente de saída 100mA

Sinal de tensão de saída 0 -10V

Saída Digital e Analógica


Tabela 3.5: Especificação do sensor de chuva

Fonte: Datasheet sensor de chuva

3.5.1.3 Sensor de Humidade do solo

Foi selecionado usar o sensor de humidade YL100, mostrado na figura 3.6, que oferece
a dupla característica de detetar a humidade do solo ou se existe água ao redor do sensor. Se
trata de um sensor com saída analógica que oferece um valor de tensão em função do nível de
humidade, fácil de usar, bastando cravar o sensor no solo e logo ler a informação que
proporciona. Com a ajuda deste sensor será possível identificar se necessita facultar água donde
se encontra o sensor
As características técnicas do Sensor de Humidade se podem observar na tabela 3.5.
37

Figura 3.6: sensor de humidade do solo


Fonte: (pixeletric 2020)

Características Escala
Tensão de operação 3,3-5V
Sensibilidade Ajustável ao potenciómetro
Saída Digital e analógica
Led vermelho Indicador para tensão
Led verde Indicador para saída digital
Tabela 3.6: especificação do sensor de chuva
Fonte: Datasheet sensor de temperatura

Estabelecer um índice de humidade do solo é de vital importância para as atividades


agrícolas. Os níveis de humidade do solo determinam o momento da irrigação. A aplicação da
irrigação no momento exacto e na quantidade apropriada é fundamental para obter bons
resultados, para isto é importante o monitoramento constante dos níveis de água e sua adequada
irrigação dependendo da exposição climática que se encontra.

3.5.1.4 Sensor de nível de água

Sensor de nível de água é um módulo eletrônico de que pode ser usado no projecto para
detectar a presença de água em um determinado lugar ou reservatório. . Foi eleito o sensor de
nível de água HC-SR04, ou seja sensor de distância ultrassônico, este sensor é capaz de medir
distâncias de 2cm a 4cm com óptima precisão e baixo preço. Também pode ser utilizado para
medir o nível de água. Encontra-se representado na figura 3.7
38

Figura 3.7: sensor de distância ultrassônico


Fonte: (boxelectronica, 2021)

No seguimento se detalha as seguintes características do sensor de distância


ultrassônico HC-SR04 na tabela 3.7

Alimentação 5V

Corrente de operação 2mA

Ângulo de efeito 15°

Alcance 2cm ~ 4m

Precisão 3mm

Tipo de sensor Analógico

Tipo de sensor Digital


Tabela 3.7: Especificação do sensor de nível
Fonte: Datasheet sensor de nível de água

3.5.2 Descrição de actuadores

Nesta seção, damos a conhecer os dispositivos geradores para os módulos de actuadores


que estão projetados com o propósito de controlar a abertura e encerramento das
electroválvulas. Nos actuadores reavemos as electroválvulas (actuadores) que controlam o
fluxo de líquido, também se pode fazer o controlo manual através das chaves de passo. Para o
controlo do sistema de irrigação se utiliza um módulo Arduíno e uma placa de relés que servem
para activar ou desactivar o sistema

3.5.3 Bomba de água

Algo para realçar neste projecto é a polivalência de poder empregar qualquer material
que planeamos comprar ou encontrar, não é necessário ter que fazer a montagem com uma
determinada marca (gastos de dinheiro que envolve trabalhos com sistemas exclusivamente de
uma marca). A possibilidade de aparecer no mercado, uma larga alternativa de bombas e
39

diferentes preços, de acordo com nossas necessidades, temos como possibilidade de adquirir
bombas de água de máquinas de lavagem de roupa ou outros elementos.
A bomba utilizada na confeição do protótipo é uma bomba de água desses, é utilizada
para aquário que trabalha com 12V., modelo AD20P-1230A como mostra a figura 3.8. Esta
bomba tem um bom fluxo de água e com bastante pressão. Para a irrigação de cultivo em
concreto, não utilizaríamos, no que é realizado e utilizado, mas dependendo do tipo de irrigação,
que esteja implementado no sistema a bomba de água proposta tem como alternativa viável,
para sua utilização no sistema proposto, sendo usada como referência conforme a figura 3.8.
Na tabela-3.8 mostra de forma resumida as características da bomba de irrigação.

Figura 3.8:Bomba de água


Fonte: autor

Material da bomba ABS


Temperatura de trabalho 0 – 75°
Tensão nominal 12v DC
Altura da elevação da água 3m
Temperatura de funcionamento 10-40 C
Corrente nominal máxima 350mA
Potência 4.8 W
Capacidade de bombeamento 240 l/h

Tabela 3.8: Especificações técnicas da Bomba de água


Fonte (datasheet bomba de água,2021)

3.5.4 Relé

Um relé ou relay é muito importante para nosso projecto de investigação nos permite
controlar a ligar e desligar ignição qualquer aparato que é conectado a uma fonte de alimentação
elétrica externa. O módulo relé funciona como um interruptor que, ao invés de ser pressionado,
é ativado e descativado pelo Arduíno. Para a activação da bomba de água e/ou electroválvulas
40

utilizaremos um relé marca SONGLE, Modelo: SRD-05VDC-SL-C montado sobre uma placa
com contactos especificamente projectados para sua utilização com Arduíno. É um relé de
dimensões bastantes reduzidas. Na Figura 3.9 é ilustrado o relé utilizado neste projecto. Suas
principais características são descritas na tabela 3.9.

Figura 3.9: Rele SRD-05VDC-SL-C


Fonte: Autor

Corrente dos contactos 7A em 250VAC ou 30V DC


Tensão máxima 250VAC
Controle AC/DC
Contacto N/A e NF
Dimensões 19*15*15mm

Tabela 3.9: Especificações técnicas do Relé SRD-05VDC-SL-C


Fonte: datasheet (relé,2020)
No projecto o relé será utilizado para realizar todo o controle de acionamento ou
desligamento das bombas de irrigação. Isso será possível, pois o relé está ligado diretamente ao
Arduíno, onde é executada a programação do projecto. Por essa possuir uma alimentação
diferente a do Arduíno, se usou um relé para o casamento dos sistemas de diferentes potências.

3.5.5 Dipositivos de visualização

Existem diferentes tipos de visualização por LED’s, através de um LCD, lâmpadas


pilotos, etc. Para poder visualizar e ter um melhor controlo do que está sucedendo e identificar
os diferentes estados de funcionamento do nosso sistema, é importante que se devem emitir
toda a informação com respeito ao sistema, desde alarmes que se activam, erros do sistema e
até se pode observar um reporte de eventos ocorridos no sistema através da notificação
liminossa (Leds) ou indicada no LCD
41

3.6.1 Displays LCD I2C

O display LCD escolhido no projecto para interactuar com circuitos integrados, e o LCD
com módulo I2C. Neste módulo tem - se 16 pinos conectados ao LCD, na lateral temos 4 pinos
(GND, VCC, SDA, SCL) que são conectados ao Arduíno. Abaixo é mostrado na figura o
módulo I2C

Figura 3.10: Módulo LCD I2C


Fonte (boxeletronica,2020)

Mediante o hardware Arduino se poderão mostrar os dados obtidos na parte


experimental do projecto.

3.6.2 Indicadores de LED

A operação do sistema é baseada nos ações lógicas que devem ser executadas
dependendo do estado dos periféricos de entrada e/ou saída como led´s, que brinda informação
sobre o estado de operação dos dispositivos (válvula, Bomba, fonte de alimentação, etc.)
correspondente ao sistema de irrigação e o transmite imediatamente a nível de controlo Arduíno
para indicação do estado de funcionamento dos equipamentos. Cada cor representa diferentes
situações do circuito: Cada cor representa diferentes situações do circuito.

Figura 3.11: Led's vermelho, azul, verde


Fonte (boxeletronica,2020)

A diferença potencial que se utiliza para acender o díodo, varia de acordo com as
especificações relacionadas com a cor e a potência suportada. Em termos gerais, podem
42

considerar-se de forma aproximada os seguintes valores de diferença de potência descritas na


tabela 3.10

Cor Tensão (volts)


Vermelho 1,8 á 2,2
Laranja 2,1 á 2,2
Amarelo 2,1 á 2,4
Verde 2 á 3,5
Azul 3,5 á 3,8
Branco 3,6

Tabela 3.10: Diferença de potencial dos Leds


Fonte (datasheet leds,2020)
O terminal Vd corresponde ao valor queda de tensão sobre o díodo e o termo I
corresponde ao valor de corrente. O comum é de 10mA para LEDs de baixo luminosidade e
20mA para LEDs de alto luminosidade; um valor superior pode inabilitar LED ou reduzir de
um modo considerável seu tempo de vida.
43

CAPÍTULO 4 – DESENVOLVIMENTO E ELABORAÇÃO DO PROJECTO

Os métodos de Pesquisa mostram uma análise teórica sistemática de diferentes métodos


e princípios associados ao projecto. Neste capítulo se apresenta a forma como o projecto se
criou, desde seu planeamento até a finalização do protótipo. Aborda as exigências do hardware
e de software, dos propósitos e análises para chegar ao modelo de projecto final. Nossa solução
do problema de pesquisa, através de modelagem de todas as ideias atrás expostas, pode ser
esclarecida mais adiante. Análise e objectivos do sistema podem realçar a visão abstrata da
direcção na solução do problema. Uma própria análise dos sistemas existentes conduziu a um
óptimo sistema de projecto a ser realizado. Tudo isto se determinou para produzir um sistema
que seja pertinente, resolvendo o problema identificado.

O processo foi dividido em etapas para facilitar o entendimento:

• Circuito electrónico do Sistema


• Montagem do circuito Electrico
• Simulação de componentes do sistema
• Testes de funcionamento
• Fluxo geral do sistema
• Projecto do Sistema de alimentação

4.1 Descrição do Circuito electrónico do Sistema

O Circuito electrónico da Figura 4.1 representa a simulação feita no software proteus e


se caracteriza por Quatro classes de módulos, como referido anteriormente:
• Módulo básico;
• Módulo Central ou de Concentração;
• Módulo final;
• Módulo de alimentação.

Uma vez conhecidos os componentes utilizados para o controlo electrónico, se conhece


a capacidade de cobertura e controlo do sistema de irrigaçao. Para o projecto do sistema de
irrigaçao se toma em consideracão varios pontos como se os descreve a subsequência.
44

Figura 4.1: Circuito do sistema de irrigação


Fonte:Autor
45

4.1.1 Módulo básico

Na figura 4.2 está representado o Módulo Básico. Permite aquisição de informações das
variáveis agroclimáticas, formada pelos sensores de humidade e temperatura do solo,
precipitação, nível de água no tanque e actuadores (válvula solenoide e bomba de Água).
Trabalham em conjunto para atender as necessidades do cultivo. Como na saída existe a
exibição dos dados de temperatura e humidade do solo, nível de água no tanque, estado de
ocorrência de chuva e status da bomba com a activação e desactivação do relé para controlo da
bomba de irrigação, os resultados são apresentados em forma de mensagens ao usuário no
display LCD e smartphone mesmo em longas distancias, devido ao modulo GSM usado no
sistema.
O sensor de Chuva se utiliza para detectar ocorrência de chuva, para a abertura e/ou
fechamento da bomba de água conforme precipitação de chuva na plantação, desligado
salvando assim o liquido vital. Por esse motivo o projecto foi dividido em duas partes, uma
relacionada à coleta de dados da plantação, onde os dados coletados influenciam na activação
e/ou desligamento da bomba e outra parte é o acionamento e/ou fechamento de acordo com as
mudanças climáticas e necessidades do cultivo. Para preservar a vida útil do motor é necessário
que este funcione, somente se estiver água no reservatório, assim sendo quando o tanque estiver
vazio ainda que o solo estiver seco não se faz a irrigação do campo, neste caso se necessita a
intervenção do utilizador sendo este alertado via SMS.

Figura 4.2: Montagem do circuito no simulador módulo básico


Fonte: Autor
46

4.1.2 Módulo Central

O módulo Central mostrado na Figura 4.3 representa um sistema central de


processamento de dados para controlo das informações das variáveis agroclimáticas e
ambientais mediante os sensores e actuadores, sendo que as acções são realizadas através da
plataforma do Arduíno e um Sistema de Comunicações para a transmissão de dados
proporcionado pelo dispositivo GSM para providenciar as informações ao acesso a rede de
dados móveis.

Figura 4.3: Montagem do circuito no simulador, módulo central


Fonte: Autor

4.1.3 Módulo Final

O módulo mostrado na figura 4.4 tem a responsabilidade de mostrar dados úteis,


provenientes do sistema com a finalidade exibir a um usuário, informações, valores das
variáveis ou valores importantes sobre os parâmetros dos sensores, actuadores (bomba de água)
de cada placa cadastrada pelo usuário, recebendo mensagens de texto do Arduíno.

Figura 4.4: Notificaçao do valor de uma das variaveis no Módulo final


Fonte: Autor
47

Para inspeção dos valores dos sensores e actuadores (válvula solenoide e bomba de
água) sem acesso ao usuário móvel foi inserido no projecto um display LCD, já que apresenta
vantagem que permite a visualização da informação sem recorrer a elementos externos. Além
do LCD, o módulo permite receber remotamente dados do Arduíno por computador até receber
uma alerta por telefone móvel, não se realiza na simulação, porque somente se pretende dar
uma ideia do projecto, no qual em seu momento se materializará em um protótipo.

Módulo de Alimentação
Módulo de alimentação consiste na sustentabilidade que proporciona a energia às quatro
classes de módulos respectivamente o módulo basico, módulo central e modulo final. A
optimização do consumo energético do sistema de irrigação se acaba considerando
imprescindível sendo um outro dos desafios tidos considerados neste projecto, se pode projectar
uma pequena fonte de alimentação, uma vez que, actualmente, a alimentação destes dispositivos
em ambientes exteriores, na sua maioria, é realizada por baterias, o que limita o nível de
longevidade e operacionalidade, podendo ser inviável a substituição de baterias no sistema.
Desta forma, foi necessário criar um sistema que possibilite a captação da energia gerada pelo
meio envolvente solar. Numa sequência posterior se descreve o Projecto do Sistema de
alimentação fotovoltaico, que pode cobrir o fornecimento de energia eléctrica, seja para todo o
cultivo ou somente a alimentação de um serviço em específico.

4.2 Montagem do circuito Eléctrico

Concluída a descrição do Circuito electrónico do sistema de irrigação, iniciou-se a


elaboração do projecto físico do sistema. Na tabela 4.1 se pode apreciar correctamente, e na
sequência o esquema dos diferentes componentes e conexões existentes entre eles assim como
a utilidade de cada conexão.
48

Arduíno
Componente Função
Analógico Digital
Sensor de nível Envio de dados desde sensor 12 e 11
Sensor Humidade Envio de dados desde sensor A0 13
Sensor Chuva Envio de dados desde sensor A1 7
Sensor Temperatura Envio de dados desde sensor A3
Relé Envio sinal desde Arduíno 4
GSM Sincronização de transmissão 8e7
LCD Visualização A4 e A5
LEDs Sinalização 3,5 e 2
Tabela 4.1: Conexão entre diferentes componentes
Fonte: Autor

4.2.1 Simulação de componentes do sistema

Com ajuda da versão de teste do software Proteus 8 e Arduíno se desenvolveu a


simulação com alguns componentes que intervêm no sistema automatizado.

Figura 4.5: Programa no proteu


Fonte: Autor
49

A figura 4.5 ilustra o circuito desenhado no Proteus, usado para a simulação do projecto
GSM. Posteriormente foi feita a simulação com todos componentes utilizados.
O software de Arduíno proposto para simulação foi usado para se realizar o
funcionamento do hardware do sistema e dos componentes agregados ao Arduíno.
Na simulação se incluí o sensor de chuva, temperatura e humidade de solo, uma tela
LCD, um relé e um sensor de nível.

4.3 Fluxgrama geral do sistema

4.4 Um fluxograma concerne na representação de um processo, utilizando símbolos


gráficos com o objectivo de descrever simplificadamente cada passo da natureza
desse processo. Após a finalização do planeamento do trabalho, um fluxograma
foi criado a fim de que se torne o mais claro possível as funções que o sistema
de monitoramento irá desempenhar. Na figura 4.6 está detalhado o
funcionamento do sistema mediante um fluxograma

Figura 4.6: Fluxograma geral do sistema


Fonte: Autor
50

Como pode ser visto no fluxograma a operação da e monitoramento do sistema ocorre


através de um sistema de permitir a realização de todos os procedimentos de operação do
equipamento, dependendo dos parâmetros da terra e do ambiente, bem como a situação de todas
as saídas do equipamento.

4.5 Dimensionamento do Sistema de alimentação

Ao não ser objectivo de projecto introduzir-se directamente no mundo de energia solar


fotovoltaica, o que se pretende é um pequeno estudo e dimensionamento de uma instalação
fotovoltaica de autoconsumo (isolado) que fornece ao sistema de irrigação uma certa
autonomia.
Para isso, segue os seguintes passos:
• Cálculo dos consumos individuais do sistema e total do mesmo durante um dia
de funcionamento
• Obtenção da radiação solar disponível da localização onde se pretende instalar
o conjunto fotovoltaico.
• Cálculo do número de painéis solar necessários para a instalação.
• Projecto da capacidade dos acumuladores ou baterias de acordo com a
autonomia desejada.
• Seleção do regulador de carga e do conversor de corrente.
. Para o cálculo do sistema fotovoltaico se fundamentou na utilização do Método Direto,
que se baseou em tomar os valores definidos pelo consumo de cada elemento electrónico ou
eléctrico que faz parte do sistema, obtendo a potência do sistema que se deve instalar.
Potencia Horas de
Dispositivo Quantidade Energia [W/h]
[W] Uso diário
Arduíno Uno 1 0,35 24 8,4
Modulo GSM 1 0,075 24 7,2
Sensor Nível 1 0,075 24 1,8
Sensor de humidade 1 0,02 24 0,48
Sensor de Chuva 1 0,71 24 17,34
Sensor de temperatura 1 0,12 24 2,88
Rele 1 1,5 24 36
Display LCD 1 0,08 24 1,92
Energía consumida 76,02
Tabela 4.2: Definição elementos que formam o sistema de Irrigação
Fonte: Autor
51

Uma vez obtida a potência consumida do sistema, se procede a calcular o número de


painéis necessários para fornecer ao sistema, como se mostra a seguimento.

Caracteristicas Valor Unidade


Tensão do sistema 5 V
Corrente do sistema por hora 15,20 Ah
Media de horas de sol por dia 8 H
Corrente que deve fornecer ao
0,63 A
sistema por dia
Corrente do painel 0,51 A
Número dos paneis solar 1,24

Tabela 4.3: Cálculo número de painéis do sistema

Fonte:datasheet

Donde:
Energia consumida
Corrente do sistema por hora =
Tensão do sistema

Corrente do sistema por hora


Corrente que deve fornecer ao sistema por dia =
Media de horas de sol por dia

Corrente que deve fornecer ao sistema por dia


Número de paneis =
Corrente do painel

Agora se procede calcular o número de baterias que necessários do sistema, para isso se
deve determinar quantas horas o sistema deveria trabalhar sem presença de sol, se deve ter
cuidado que um sobredimensionamento excessivo aumentará o custo do projecto.

Especificações Valor Unidade

Corrente do sistema por hora 15.2 Ah

Número de dias sem sol 1,5 d

Capacidade necessária da bateria 22,8

Capacidade da bateria fabricante 7 Ah

Número de baterias 3,25

Tabela 4.4: Cálculo número de baterias do sistema

Fonte (Datasheet bateria,2020)

Capacidade necessária da bateria = Corrente do sistema por hora × Número de dias sem sol

Capacidade necessária da bateria


Número de baterias =
Capacidade da bateria fabricante
52

Finalmente, escolher um regulador de carga. Os reguladores são determinados pela


intensidade de máximo de trabalho e a voltagem em que se projectou a instalação. Neste caso
a intensidade máxima de trabalho será:

Consumo total componentes


Imax =
Tensão de trabalho

Na tabela 4.5 e 4.6 se mostram as especificações dos equipamentos que podem utilizar-
se para o nosso sistema e fotovoltaica.

Especificação Valor Unidade


Potencia máxima 255 w
Tipo de células Silício
Voltagem de máxima potência (Vmp) 30 V
Corrente de máxima potência (Imp) 8.43 A
Voltagem de circuito aberto (Voc) 38 V
Corrente de curto-circuito (Isc) 9 A
Número de células 60
Peso do módulo 18.6 kg
Espessura da fibra protectora 1000 mm
Peso máximo na superfície Pa

Tabela 4.5: Dados técnicos do painel SE P255NPB

Especificação Bateria Especificação controlador


Células 6 Corrente de carga máx. 10 A
Voltagem 12 V Voltagem do sistema 12/24 Auto V
Corrente máxima de
100/130 (5s) A Modo de operação PWM
descarga
Desligado abaixo de
Resistência interna 19 mΩ 10.5/21 V
voltagem
Tensão de carga 13.5 á 13.8 VDC Voltagem de sobrecarga 13.7/27.4 V
Máxima corrente de Consumo de corrente
3.4 <100 mA
carga recomendada sem carga
Queda de tensão por
Capacidade Ah 0.3 VDC
bateria e carga
Peso 2.5 Kg Peso 0.15
Tabela 4.6: Dados técnicos da Bateria e controlador

Fonte: datasheet da bateria e controlador


53

A figura 4.7 mostra o controlador a ser usado no sistema, figura 4.8 e 4.9 mostra a bateria
e o painel do sistema.

Figura 4.7: Controlador IC-1024


Fonte (portal energia,2020)

Figura 4.8:Bateria HR 1234W F2


Fonte (portal energia,2020)

Figura 4.9:Figura 4.6 Placa solar


Fonte (portal Eenergia,2020)
54

CAPÍTULO 5 – TESTES E ANALISE DOS RESULTADOS

Os testes tem o objectivo de avaliar todo o desempenho do projecto e analisar se tudo


que foi proposto está sendo atendido. O projecto foi circunscrito em três partes, dedicada à coleta
de dados da plantação, acionamento e/ou fechamento da irrigação e o outro a exibição dos dados
no LCD ou usuário móvel.

A Tabela 5.1 abaixo representa os itens necessários para testes do projecto e as funções
de cada um. No seguimento os itens necessários da implementação do projecto.

Componentes Função

Arduíno UNO Controlo do Sistema

GSM Realizar toda a comunicação dos sensores

Realizar medição da umidade presente no


Sensor de Humidade de Solo
cultivo
Realizar medição da temperatura presente
Sensor de Temperatura de Solo
no cultivo
Verificar a incidência da Chuva no
Sensor de Chuva
ambiente externo
Realizar a medição da quantidade de água
Sensor de Nível
no tanque
Realizar abertura e/ou fechamento da
Válvula solenóide
estufa

Bomba de água Levar água ao campo de cultivo

Leitura e adquisição de dados dos sensores


LCD e usuário Móvel
e actuadores

Tabela 5.1: Itens do teste do projecto


Fonte: Autor
55

De forma resumida a tabela 5.2 descreve delimitados testes realizados no sistema de


irrigação.

Validação dos Sensores Mensagens Estado do actuador

Sensores Parâmetros Estado LCD Electroválvula Bomba

Humidade
Activado Terra húmida ON ON
<= a 50%.
Humidade
Humidade
Activado Terra seca OFF OFF
> 50%.
Temperatura Temperatura
Activado ON ON
>= 40º C Alta
Temperatura
Temperatura Temperatura
Activado OFF OFF
< 25º C. Baixa
Precipitação Não existe
Activado ON ON
>0 chuva
Chuva
Precipitação
Activado Esta chovendo OFF OFF
=0
Tanque Nível de água
Activado ON ON
> 30% aceitável
Nível
Tanque Nível de água
Activado OFF OFF
<= a 0% critica
Tabela 5.2: descrição delimitados testes realizados no sistema de irrigação.
Fonte: Autor

5.1 Teste: Sensor de humidade actua sobre o solo

5.1.1 Terra molhada

Neste teste o sensor de humidade detecta a humidade adequada para o plantio, logo a
seguir é enviada uma mensagem ao usuário e a mesma apresentada no display como indicado
na figura 5.1.

Figura 5.1:Campo húmido

Fonte:Autor
56

5.1.2 Terra Seca

O sensor de humidade detecta a falta de água no campo, em seguida é enviada uma


mensagem de alerta ao usuário e apresentada no display como indicado na figura 5.2. Quando
a humidade actual for menor que a humidade mínima especificada, espera-se que aplaca abra a
válvula para que possa ser feito a aplicação da água no campo.

Figura 5.2: Campo seco


Fonte: Autor

5.2 Teste: o sensor de temperatura actua sobre o solo

Neste teste se apresenta 3 intervalos para temperatura: baixa, media e a alta, como
descrito a seguir:

5.2.1 Temperatura Alta

O sensor de temperatura detecta o valor da temperatura e de acordo ao intervalo pré


estabelecido na tabela 5.2 (Temperatura> = 40º C) informando ao usuário através do Display o
valor da temperatura como se visto na figura 5.3. A decisão sobre o momento exato de irrigar
é realizado com base nos dados captados pelo sensor de de temperatura.

Figura 5.3:Temperatura alta


Fonte: Autor
57

5.2.2 Temperatura Media

O sensor de temperatura detecta o valor da temperatura media, novamente o usuário é


informado como mostra a figura 5.4.

Figura 5.4: Temperatura Media


Fonte: Autor

5.2.3 Temperatura Baixa

O sensor de temperatura detecta o valor da temperatura, considerando valores muito


abaixo da temperatura media. Na figura 5.5 se apresenta o valor detectado pelo sensor de
temperatura e a informação enviado ao usuário mediante o Display LCD. A ocorrncia de
irrigação do campo está dependente do nivel de humidade do solo

Figura 5.5: Temperatura baixa


Fonte: Autor
58

5.3 Teste: o sensor de chuva actua sobre o ambiente

Devido a ocorrência ou não de chuva dividiu-se estes testes duas etapas em que
referimos dias com chuvas e dias sem chuva.

5.3.1 Sem ocorrência de chuva

O sensor de chuva detecta á não ocorrência de chuva como mostra a figura 5.6

Figura 5.6:Sem ocorrência de chuva


Fonte: Autor

5.3.2 Com ocorrência chuva.

O sensor detecta ocorrência de chuva, informa ao usuário de ocorrência de chuva.

Figura 5.7:Ocorrencia de chuva


Fonte: Autor
59

5.4 Teste: o sensor de nível detecta o nível de água no reservatório de água

Para este teste dividiu-se em dois níveis de intervalos distintos: Tanque cheio e tanque
Vazio

5.4.1 Tanque cheio

O sensor de nível dectecta o nível de água no reservatório logo a seguir o usuário é


alertado via SMS como mostrado na figura 5.8. Assim existe a condição de irrigação do campo.

Figura 5.8: Tanque cheio


Fonte: Autor

5.4.2 Tanque vazio

Neste teste o sensor detecta a ausência de água no reservatório e o usuário é avisado e


se o motor estiver ligado, este é desligado automaticamente, bem como a válvula também é
desligada automaticamente. De modo a prevenir a vida util do mesmo.

Figura5.9:Tanque vazio
Fonte:autor
60

Na tabela 5.3 se detalha o processo lógico do funcionamento do Sistema de irrigaçao.

Entrada Saídas
Ambie
Sensor nte de Tanque Humida
Humidad Temper chuva Motor
Chuva Nível Vazio Cheio Seco Húmido
e atura
0 0 0 0 0 1 0 1 0 0
0 0 0 1 0 1 0 1 0 0
0 0 1 0 0 0 1 1 0 1
0 0 1 1 0 0 1 1 0 1
0 1 0 0 0 1 0 0 1 0
0 1 0 1 0 1 0 0 1 0
0 1 1 0 0 0 1 0 1 0
0 1 1 1 0 0 1 0 1 0
1 0 0 0 1 1 0 1 0 0
1 0 0 1 1 1 0 1 0 0
1 0 1 0 1 0 1 1 0 0
1 0 1 1 1 0 1 1 0 0
1 1 0 0 1 1 0 0 1 0
1 1 0 1 1 1 0 0 1 0
1 1 1 0 1 0 1 0 1 0
1 1 1 1 1 0 1 0 1 0

Tabela 5.3: Funcionamento logico

Fonte:Autor
67

CONCLUSÃO

O desenvolvimento realizado através desta pesquisa do trabalho de conclusão de curso


leva á reflexões de notados parâmetros das operações envolvidas, desde o planeamento até o
atendimento da situação do problema levantado através de estudos. Destacam-se três pontos
principais a serem indagados: o planeamento, a interpretação do problema e a continuidade do
protótipo. Apesar de o assunto já ser bastante explorado e criado por outras pessoas, a presente
monografia trouxe uma proposta clara de atender o objectivo em criar um sistema de irrigação
automático e autossustentável para cultivos com uma característica, que se faz baseado em reais
dados de campo em tempo precisos, com a possibilidade de melhoramento da produtividade
reduzindo o consumo do recurso hídrico

Por meio da metodologia aplicada e os recursos obtidos, foi possível a criação de um


protótipo que representou a ideia fundamental de todo este projceto, para gestão de sistemas de
irrigação, utilizando energia solar e comunicação sem fios GSM. Este sistema, além de trabalhar
de forma autônoma, utiliza a energia solar como principal fonte de alimentação. O sistema de
irrigação criado é gerenciado por uma plataforma Arduino, que foi programado para funcionar
como cérebro do sistema, para que fosse possivel atingir os objectivos do projecto devido a sua
fácil gestão e aplicação

Em resumo, se podem considerar díspares aprimoramentos, que necessitam mais tempo


e dedicação do disponível para o presente trabalho. Porquanto, se considera o suficiente toda
criação do presente projecto, porque se foi posto o manifesto técnicos de programação, projecto
e simulações com software, montagem de protótipo e simulações reais. Mesmo assim, não é
descartável implementar qualquer uma destas melhorias como desafio pessoal. Contudo e
como comentário pessoal, considero que tem sido um projecto muito estimulante e
enriquecedor, na qual estou bastante satisfeito (é uma pena não ter podido ir mais além).
Utilizando as tecnologias estudadas e de acordo os respectivos testes realizados com o
protótipo do sistema de irrigação criado, ficou claro a possibilidade da criação de um produto,
que posteriormente pode ser comercializado. Uma vez finalizadoo o presente trabalho, é
momento de realizar uma reflexão relativa a todo processo e poder obter uma série de
conclusões que permitam assentar conhecimentos e procedimentos.

Recordemos que noso objetivo era ter um sistema que observasse as exigências.
68

• Sistema do mais barato possível;


• Cujos componentes sejam fáceis de adquirir e que disponhamos de múltiplos
fornecedores para cada componente;
• Seja o suficientemente flexível para adaptar-se a terrenos variados, pelo que
necessitamos que seja facilmente expansível;
• Seja o suficientemente inteligente para detectar quando deve e pode irrigar e quando
não, com independência do clima e ambiente, necessitando do usuário a mínima
interação mínima possível.
• Seja capaz adaptar-se a flora variada com as mínimas variações possíveis por parte do
usuário.

Este sistema será útil para múltiplos perfis de usuários, desde aqueles que pretendem
despreocupar-se da irrigação, como aqueles que por diversas circunstâncias, não podem atendê-
lo, como por exemplo agricultores que tenham de deslocar-se normalmente apenas para irrigar
seus cultivos que em certos períodos de descanso, não podem atender a irrigação das plantas.
Como benefícios secundários se tem a economia de tempo na irrigação diária e um forte
alforriado econômico que irá aumentar geometricamente a medida que a demanda de água
continue sua tendência crescente e sendo um sistema autossustentável será uma alternativa para
ajudar a diminuir o uso de energia que é gasta na irrigaçao, neste caso, diminuindo o consumo de
energia gasta com a alimentação dos disposistivos de gestão do sistema de irrigação dos cultivos.

A limitação do trabalho está nas terminações, ou seja, em termos de implementação não


se encontrou todos os sensores e actuadores desejados no mercado local, factor tal, não nos
impediu de trabalhar e conseguir de forma adequada algumas adaptações que se mostraram
muito eficientes. A comunicação sem fio nesse trabalho também vem acrescentar um leque de
vantagens ao nosso sistema. O projecto realizado mostra que é possível reduzir os índices de
desperdício de água doce utilizada na irrigação através de sensores que vêm garantir a precisão
da irrigação, ao mesmo tempo garantir a operacionalidade noturna do sistema, coisa que o
modelo convencional não permite pela indisponibilidade de operadores para esse período do
dia. No projecto, como um todo não foi encontrado grandes problemas e defeitos no dispositivo,
mas existe uma solução que pode prevenir um possível defeito, que consiste em utilizar
circuitos impresso de forma a garantir maior robustez, aumentando o tempo de vida, menos
interferências nas transmissões e a qualidade do dispositivo. O trabalho relatado nesse
documento é de tamanha importância pois adquiriu-se outros conhecimentos externos que de
forma indireta vem contribuir no engrandecimento profissional.
69

RECOMENDAÇÕES

Para a criação de trabalhos futuros sugere-se o aprimoramento da solução apresentada


neste trabalho tais como:

• A utilização ou, inserção de novos sensores


• Incremento de uma estação meteorológica.

Para terras de grande extensão se recomenda a rede de sensores sem fios devido que nos
sensores têm comunicação sem fios e ao realizar a divisão das zonas em toda extensão do
terreno, estes sensores podem ser instalados onde se decida segundo a distribuição, permitindo
adquirir informação do local de mensuramento de cada zona, obtendo uma economia, que se
evitará despesas em cabeamento até a unidade cemtral de controlo.

Ao instalar un sistema de irrigação se deve ter em conta a disponibilidade permanentre


de água, já que o sistema de controlo e actuador estarão trabalhando diariamente de acordo as
necessidades de cultivo. De um mesmo modo, a quantidade da água que chega da fonte de água
à almofada deve ser constante, desta maneira ao apresentar-se o caso em que uma única zona
necessita irrigar, problemas de rupturas podem ocorrer, para isto a melhor solução é ter um
tanque de reserva.
70

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] BERNARDO, S. Manual de irrigação. Viçosa, UFV. Imprensa Universitária, 1989.


596p.

[ 2 ] LUCIETTI, Donato. Irrigação das hortaliças: cultivo orgânico. Santa Catarina,


2014.Disponível em: < http://cultivehortaorganica.blogspot.com.br /2014/01/irrigacao-das-
hortalicas.html>. Acesso em: 25. Março. 2021.

[ 3 ] McROBERTS, M. Arduíno Básico. São Paulo: Novatec, 2011. Disponivel em <


http://alfasol.centroruthcardoso.org.br/wp-
content/uploads/sites//capitulo9788575222744.pdf>. Acesso em 07/06/2021.

[4] PRADO, G. do; NUNES, L. H.; TINOS, A. C. Avaliação técnica de dois tipos de
emissores
empregados na irrigação localizada. Revista Brasileira de Agricultura Irrigada, Instituto de
Pesquisa e Inovação na Agricultura Irrigada-INOVAGRI, v. 8, n. 1, p. 12, 2014.

[5] RODRIGUES, Lucas; SARTORI, Eliseu; GOUVEIA, Bruno. Introdução ao Arduino.


Mato Grosso do Sul: Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2012. 25

[6] Saber Eletrônica Online, Home Page:


http://www.sabereletronica.com.br/secoes/leitura/837 . Acessado em 20.Junho.2021.

[7] SCHNEIDER MOTOBOMBAS.Tabelas Para Seleção de Bombas e Motobombas.


Joinville, SC. Ed. 2009-A, 2009. 43 p.

[8] SILVA, Vital Pedro da; FOLEGATTI, Marcos Vinícius; DUARTE, Sérgio Nascimento.
Irrigação por Aspersão e Localizada. Disponível em:
<http://www.agr.feis.unesp.br/curso1.htm>. Acesso em: 30 out. 2021.

[9] TESTEZLAF, R. Irrigação: Métodos, sistemas e aplicações. Faculdade de Engenharia


Agrícola Unicamp-FEAGRI, 2011.
71

[ 10 ] WENDLING, Prof. Marcelo. Sensores.2010. 19 f. Apostila (Superior) - Unesp,


Guaratinguetá, 2010.

[ 11 ] WENDLING, Marcelo. Sensores. São Paulo: Universidade Estadual Paulista, 2010.


Disponível em: <http://www2.feg.unesp.br/Home/PaginasPessoais/ProfMarceloWendling/4---
sensores-v2.0.pdf>. Acesso em: set. 2021.

[ 12 ] VIEIRA, Plínio Altoé Costa.projectode um Sistema Emulador de Escoamentos e Vaso de


Separação Primária. Rio Grande do Norte, 2009.

[ 13 ] TESTEZLAF, Roberto. Sistemas Automáticos de Controle em Irrigação. UNICAMP.


Disponível em: <http://webensino.unicamp.br/disciplinas/FA876-055506/apoio/14/Automa.pdf>.
72

Tabela de custo de sistema automatizado de irrigação auto-sustentável usando


comunicação sem fios.

DISPOSITIVO QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO PREÇO (KZ)


Arduíno 1 UNO 17.900
Módulo GSM 1 SIM900 17.000
Sensor de temperatura 1 LM35 2.400
Sensor de Chuva 1 MH-RD 6.000
Sensor de humidade do solo 2 YL100 3.500
Sensor de distância ultrassônico 1 HC-SR04 3.000
Bomba de água 2 AD20P-1230A 9.990
Rele 2 SRD-05VDC-SL-C 2.000
Display 1 LCD I2C 6.500
Led's 4 Vermelho, azul, verde 65
Breadboard 1 Solderless 2.300
Resistências 5 220Ω 35
Jumper 60 10cm a 30cm 3.150
Fonte 2 RL-120150EE10R 7.000
Cabo para electrónica 1 1m 800
TOTAL 104.465
73

ANEXO

CÓGICO
//SISTEMA AUTOMATIZADO DE IRRIGACAO AUTO-SUSTENTAVEL USANDO COMUNICACAO SEM
FIO
//TFC - TRABALHO DE FIM DE CURSO.
//DE: FRANCISCO LUCITANO BACIA
//11-2021
#include <LiquidCrystal.h>

#include <SoftwareSerial.h>
#include <Wire.h>
#include <LiquidCrystal_I2C.h>
#include <NewPing.h>

#define endereco 0x27


#define colunas 16
#define linhas 2

#define sensorChuvaA A1 // para o sensor de chuva


#define sensorChuvaD 6 // para o sensor de chuva
#define sensortemperatura A3 // para o sensor de temperatura
#define TRIGGER_PIN 12 // Arduino pin tied to trigger pin on the ultrasonic sensor.
#define ECHO_PIN 11 // Arduino pin tied to echo pin on the ultrasonic sensor.
#define MAX_DISTANCE 200 // Maximum distance we want to ping for (in centimeters). Maximum sensor distance
is rated at 400-500cm.

String mensaje;
int cont=0;
String numeroCel="933113986"; //Onde vai ser enviado a sms
bool leituraSensor; //Sensor de humidade
bool leituraAnterior; // Sensor de humidade
SoftwareSerial SIM900(7,8);
NewPing sonar(TRIGGER_PIN, ECHO_PIN, MAX_DISTANCE); // NewPing setup of pins and maximum distance.
LiquidCrystal_I2C lcd(endereco, colunas, linhas);//SDA porta A4 e SCL porta A5

void setup() {
//Sensor
pinMode(13, INPUT); // Sensor de humidade
//Atuador
pinMode(4, OUTPUT); //Bomba de agua
//LEDs
//pinMode(5, OUTPUT); //Vermelho
pinMode(5, OUTPUT); //Azul transiçao de seco para humido
pinMode(2, OUTPUT); //Verde humido

lcd.init();
lcd.backlight();
lcd.clear();
Serial.begin(9600); // Open serial monitor at 115200 baud to see ping results.
lcd.begin(16,2);// informacao do lcd
// Imprime mensagem inicial
lcd.clear();
lcd.setCursor(0,0); // informacao do lcd
lcd.print("IRRIG.INTELIGENT"); // informacao do lcd
lcd.setCursor(0,1); // informacao do lcd
lcd.print("FRANCISCO.BACIA"); // informacao do lcd
lcd.setCursor(7,1); // informacao do lcd
Serial.println("IRRIGACAO.INTELIGENTE...FRANCISCO.BACIA");
74

delay(5000);
SIM900.begin(9600);
Serial.begin(9600);
delay(10000);
SIM900.print("AT=1\r");
delay(200);
SIM900.print("AT+CNMI=2,2,0,0,0\r");
delay(200);
pinMode(ECHO_PIN,INPUT);
pinMode(TRIGGER_PIN,OUTPUT);
pinMode(4,OUTPUT);
Serial.println("SETUP LISTO");
Serial.println("DATOS");
datos();
}
float temp;
void loop() {
while(cont==0){
boolean saltoEncontrado=false;
String ignore=" 20\",.\n\r";
if(SIM900.available()>0){
String mensajetemp=(String)SIM900.read();
Serial.println(mensaje);
select(mensajetemp);
if((mensajetemp=="-") && !(saltoEncontrado)){
saltoEncontrado=true;
}else{
if((saltoEncontrado)&&!(ignore.indexOf(mensajetemp)>=0)){
mensaje+=mensajetemp;
select(mensaje);
}
};
if(mensaje.equals("0")){
cont = 0;
} else {
cont = cont +1;
}
}
}
delay(500);
}
void select(String msn){
if(msn.equals("M")){
Serial.println("ENTRANDO AL MODO MANUAL");
envioMensaje("ENTRANDO AL MODO MANUAL");
Serial.println("SELECCIONE 0 PARA SALIR");
envioMensaje("SELECCIONE 0 PARA SALIR");
modoManual();
}else if(msn.equals("A")){
Serial.println("ENTRANDO AL MODO AUTOMATICO");
envioMensaje("ENTRANDO AL MODO AUTOMATICO");
modoAutomatico();
}else if(msn.equals("0")){
Serial.println("DATOS");
envioMensaje("DATOS");
datos();
}else if(msn.equals("No")){
Serial.println("SELECCIONE MODO DE RIEGO M(Manual)//A(Automatico)");
envioMensaje("SELECCIONE MODO DE RIEGO M(Manual)//A(Automatico)");
Serial.println("DATOS");
envioMensaje("DATOS");
75

datos();
}else if(msn.equals("Si")){
Serial.println("Indique la cantidad de segundos que desea regar");
envioMensaje("Indique la cantidad de segundos que desea regar");
}else if(msn.toInt()>0){
}
}
// INICIO DO CODIGO DO SENSOR DE HUMIDADE
void datos(){
leituraSensor = digitalRead(13);
delay(50); // Wait 50ms between pings (about 20 pings/sec). 29ms should be the shortest delay between pings.
Serial.print("Ping: ");
int dist = sonar.ping();
Serial.print(sonar.convert_cm(dist)); // Send ping, get distance in cm and print result (0 = outside set distance range)
Serial.println("cm");
delay(500);
float NIVEL = sonar.convert_cm(dist) ;
if (leituraSensor == HIGH){
//NO ESTADO SECO
Serial.println("SEM HUMIDADE");
lcd.clear();
lcd.setCursor(0,1); // informacao do lcd
lcd.print("SEM HUMIDADE"); // informacao do lcd
delay(5000);
digitalWrite(3, HIGH); //Vermelho
digitalWrite(2, LOW); //Amarelo
} else {
//No estado umido
lcd.clear();
lcd.setCursor(0,0);
lcd.print("COM HUMIDADE");
Serial.println("COM HUMIDADE");
delay(5000);
//digitalWrite(5, LOW); //Azul
digitalWrite(3, LOW); //Vermelho
digitalWrite(2, HIGH); //amarelo
}
//Ao entrar no estado seco
if (NIVEL>=16){
Serial.println( "RESERVAT BAIXO");
lcd.clear();
lcd.setCursor(0,0);
lcd.print("RES BAIXO");
digitalWrite(4, LOW); //rele-vavula-solenoide-bomba
delay(5000);
}else {
if (leituraSensor && !leituraAnterior){
delay(5000);
digitalWrite(3, LOW); //Vermelho
//digitalWrite(2, LOW); //amarelo
digitalWrite(5, HIGH); //AzuL
while (digitalRead(13)){
digitalWrite(4, HIGH);//rele-vavula-solenoide-bomba
delay(5000);
digitalWrite(4, LOW); //rele-vavula-solenoide-bomba
delay(10000);
}
}
digitalWrite(5, LOW); //Azul
}
leituraAnterior = leituraSensor;
// variaveis sensor de temperatura
76

float temp;
// FIM DO CODIGO DO SENSOR DE HUMIDADE
// INICIO DO CODIGO DO SENSOR DE CHUVA
Serial.print("Digital:");
digitalWrite(3, LOW);

if (digitalRead(sensorChuvaD)) {
lcd.clear();
lcd.setCursor(0,0); // informacao do lcd
lcd.print( "SEM CHUVA"); // informacao do lcd
Serial.print("SEM CHUVA ");
} else {
digitalWrite(3, LOW);
Serial.print("ESTA CHOVENDO ");
lcd.clear();
lcd.setCursor(0,0);// informacao do lcd
lcd.print("ESTA CHOVENDO"); // informacao do lcd
}
delay(5000);

Serial.print(" Analogico:");
Serial.print(analogRead(sensorChuvaA));
Serial.print(" ");
Serial.print(" Atuador:");
if (analogRead(sensorChuvaA) > 700) {
Serial.println("TOLDO ABERTO");
} else {
Serial.println("TOLDO FECHADO");
}
//FIM DO CODIGO DO SENSOR DE CHUVA
// INICIO DO CODIGO DO SENSOR DE NIVEL
if (NIVEL<=8.5){
Serial.println( "RESERVATORIO CHEIO :");
lcd.clear();
lcd.setCursor(0,0);
lcd.print("RESERVAT CHEIO");
delay(5000);
}
if ( NIVEL>=9 && NIVEL<=15){
Serial.println( "RESERVATORIO MEDIO :");
lcd.clear();
lcd.setCursor(0,0);
lcd.print("RESERVAT MEIO");
delay(5000);
}
// FIM DO CODIGO DO SENSOR DE NIVEL
//INICIO DO CODIGO DO SENSOR DE TEMPERATURA
temp=analogRead(sensortemperatura);
temp=((temp*5000)/10240);
//lcd.clear();
Serial.print( "TEMPERATURA E ") ;
lcd.clear();
lcd.setCursor(0,0);
lcd.print("TEMP.E: ");
lcd.print( temp );
Serial.println( temp );
delay(5000);
// FIM DO CODIGO DO SENSOR DE TEMPERATURA
delay(1000);
77

Maquete do projecto

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