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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO

CURSO DE ENGENHARIA ELETRÔNICA

ALEXANDRE CARDOSO DE OLIVEIRA


CAÍQUE DE SOUSA FERREIRA
FLAVIANO ALAN SANTOS QUINTÃO
MÁRIO SERGIO TAVARES ALVES DE CASTRO

ALIMENTADOR DE RAÇÃO AUTOMATIZADO PROGRAMÁVEL

SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP


2021
UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
CURSO DE ENGENHARIA ELETRÔNICA

ALEXANDRE CARDOSO DE OLIVEIRA


CAÍQUE DE SOUSA FERREIRA
FLAVIANO ALAN SANTOS QUINTÃO
MÁRIO SERGIO TAVARES ALVES DE CASTRO

ALIMENTADOR DE RAÇÃO AUTOMATIZADO PROGRAMÁVEL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


curso de Graduação em Engenharia Eletrônica da
Universidade Metodista de São Paulo, como
requisito para conclusão de curso.

Orientador: Prof. Marcelo George Griese

SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP


2021
FICHA CATALOGRÁFICA

Al45 Alimentador de ração automatizado programável / Alexandre


Cardoso de Oliveira et al. 2021.
61 p.

Monografia (Graduação em Engenharia Eletrônica) --Diretoria


de Graduação da Universidade Metodista de São Paulo, São
Bernardo do Campo, 2021.
Orientação de: Marcelo George Griese.

1. Pets 2. Alimentador 3. Arduino I. Oliveira, Alexandre


Cardoso de
CDD 621.381
ALEXANDRE CARDOSO DE OLIVEIRA
CAÍQUE DE SOUSA FERREIRA
FLAVIANO ALAN SANTOS QUINTÃO
MÁRIO SERGIO TAVARES ALVES DE CASTRO

ALIMENTADOR DE RAÇÃO AUTOMATIZADO PROGRAMÁVEL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


curso de Graduação em Engenharia Eletrônica da
Universidade Metodista de São Paulo, como
requisito para conclusão de curso.

Orientador: Prof. Marcelo George Griese

Área de Concentração: Engenharia Eletrônica

Data da Apresentação: 08/12/2021

Resultado: Aprovado

BANCA EXAMINADORA:

Prof. Marcelo G. Griese __________________________


Universidade Metodista de São Paulo

Prof. Mario Francisco G. Boaratti __________________________


Universidade Metodista de São Paulo

Prof. Daniel M. de Carvalho __________________________


Universidade Metodista de São Paulo
RESUMO

O projeto consiste no desenvolvimento de um sistema de comedouro para cães e


gatos, automatizado através do uso de microcontroladores. Foi decidido investir no
ramo dos pets, pois é um ramo que está em plena ascensão. Em meio à crise, foi uma
área de grande crescimento, principalmente nos últimos anos, além de ser um
mercado ainda pouco explorado em níveis tecnológicos. O objetivo é facilitar e
simplificar a rotina do nosso público-alvo, que são os donos dos animais de estimação,
visando a qualidade de vida e qualidade alimentar dos animais. Todo o sistema possui
entradas, saídas e uma interface gráfica que são responsáveis por controlar um
atuador. O alimentador funciona da seguinte maneira: o dono abastece um
reservatório apenas uma vez, de acordo com a sua capacidade. Através de um
aplicativo de celular, é programada a quantidade de ração que será liberada e
escolhidos horários pré-definidos, para que o alimento seja liberado para o animal.
Caso o dono programe apenas uma vez, essa programação ficará salva na memória
até que ele programe novamente. Um galão de água de 10 litros é usado como
reservatório de ração e uma estrutura de plástico, acrílico e madeira onde o galão é
montado, além de instalados os componentes eletrônicos que controlam o
acionamento do motor elétrico do atuador. O processo é totalmente automático, sendo
necessário apenas o abastecimento do reservatório quando a ração terminar. Um
sistema de dosagem irá liberar uma certa quantidade de ração, em um número de
vezes pré-determinadas ao dia. A comunicação utilizada entre o celular e o
alimentador é feita via internet e a interface utilizada é um aplicativo para tablets ou
smartphones chamado Blynk, que possui um layout simples e de fácil identificação
dos elementos. Um sensor ultrassônico é usado para controlar o nível de alimento no
reservatório, e o dono tem acesso à quantidade de ração constantemente, em um
intervalo pré-determinado. A comunicação entre o sensor de nível ultrassônico, o
aplicativo Blynk e o atuador (sistema de dosagem) que libera a ração, é feita através
do Arduino.

Palavras-chave: pets, alimentador, arduino.


ABSTRACT

The project consists in the development of a feeding system for dogs and cats,
automated using microcontrollers. It was decided to invest in the pet business, as it is
a business that is on the rise. During the crisis, it was an area of great growth,
especially in recent years, in addition to being a market that is still little explored in
technological terms. The goal is to facilitate and simplify the routine of our target
audience, who are the owners of pets, aiming at the quality of life for the owners and
food quality for the animals. The entire system has inputs, outputs and a graphical
interface which are responsible for controlling an actuator. The feeder works as follows:
the owner fills a reservoir only once, according to its capacity. Through a cell phone
application, the amount of feed that will be released is programmed and a pre-defined
schedule is chosen, so that the food is released to the animal. If the owner programs
only once, this programming will be saved in memory until he programs it again. A 10-
liter water gallon is used as a feed reservoir and a plastic, acrylic and wood structure
where the gallon is mounted, in addition to installing the electronic components that
control the activation of the actuator's electric motor. The process is fully automatic,
requiring only the reservoir to be filled when the feed is finished. A dosing system will
release a certain amount of feed, at a predetermined number of times a day. The
communication used between the cell phone and the feeder is done via the internet
and the interface used is an application for tablets or smartphones called Blynk, which
has a simple layout and easy identification of the elements. An ultrasonic sensor is
used to control the level of food in the reservoir, and the owner has access to the
amount of feed constantly, at a predetermined interval. Communication between the
ultrasonic level sensor, the Blynk application and the actuator (dosing system) that
releases the feed is done through Arduino.

Keywords: pets, feeder, arduino.


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Raspbarry Pi. ............................................................................................ 15


Figura 2 - Pinos GPIO ............................................................................................... 15
Figura 3 -Alimentação da placa Arduino UNO........................................................... 17
Figura 4 -Conectores de alimentação Arduino UNO R3 ............................................ 17
Figura 5 -Pinagem ATmega328 (Arduino UNO) ........................................................ 18
Figura 6 -Descrição dos pinos ................................................................................... 25
Figura 7 -Sensor ultrassônico.................................................................................... 27
Figura 8 -Sensor capacitivo ....................................................................................... 28
Figura 9 - Sensor de nível vibratório ......................................................................... 29
Figura 10 - Dosador Volumétrico de Canecas........................................................... 31
Figura 11 - Dosador de Rosca .................................................................................. 32
Figura 12 - Balança Dosadora a Granel .................................................................... 33
Figura 13 - Dosador Eletrônico de Rosca Sem Fim .................................................. 34
Figura 14 - Blynk ....................................................................................................... 35
Figura 15 – Seleção de componentes ....................................................................... 36
Figura 16 - Página para criação do layout..................................................................36
Figura 17 – Interface Blynk.........................................................................................37
Figura 18 – Fluxograma..............................................................................................38
Figura 19 – Circuito elétrico....................................................................................... 39
Figura 20 – Circuito elétrico 2.................................................................................... 40
Figura 21 - Perfil isométrico traseiro explodido ......................................................... 41
Figura 22 – Vista frontal do protótipo ........................................................................ 42
Figura 23 – Vista lateral do protótipo ......................................................................... 42
Figura 24 - Vista superior do protótipo ...................................................................... 43
Figura 25 - Parte interna do protótipo ........................................................................ 43
Figura 26 - Planilha dos cálculos das médias, variâncias e desvios padrão ............. 45
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Orçamento. ..................................................................................................... 49


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CLP - Controlador Lógico Programável


IoT – Internet of Things (Internet das Coisas)
IDE - Integrated Development Environment (Ambiente de Desenvolvimento Integrado)
PWM - Pulse Width Modulation (Modulação por Largura de Pulso)
PAN - Personal Area Network (Rede de Área Pessoal)
SG - Strain Gauge (Extensômetro)
SPP - Serial Port Profile (Perfil de Porta Serial)
ERP – Enterprise Resource Planning (Planejamento de Recursos Empresariais)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 11
1.1 Objetivos ................................................................................................. 12
2 METODOLOGIA ...................................................................................... 12
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................... 13
3.1 Microcontroladores ou microprocessadores....................................... 14
3.1.1 Raspberry pi ............................................................................................. 14
3.1.2 Arduino ..................................................................................................... 16
3.2 Microcontrolador do arduino ................................................................. 18
3.2.1 Entradas e saídas do arduino ................................................................... 19
3.3 Internet das coisas (iot) ......................................................................... 19
3.3.1 Conectando o arduino à uma rede ........................................................... 20
3.4 Comunicação bluetooth ......................................................................... 21
3.4.1 Módulos bluetooth hc05 e hc06 ................................................................ 21
3.4.2 Aplicações dos módulos hc05 e hc06 ...................................................... 21
3.4.3 Conexão do módulo bluetooth hc-05 ao arduino ...................................... 21
3.5 Aplicativo blynk ...................................................................................... 22
3.6 Plataforma adafruit ................................................................................. 23
3.7 Esp8266 ................................................................................................... 24
3.7.1 Esp01 ....................................................................................................... 25
3.8 Sensores ................................................................................................. 26
3.8.1 Sensor ultrassônico .................................................................................. 27
3.8.2 Sensor de nível capacitivo ........................................................................ 27
3.8.3 Sensor de nível vibratório ......................................................................... 28
3.9 Sistemas de dosagem na área industrial ............................................. 29
3.9.1 Benefícios da automação industrial em sistema de dosagem: ................. 30
3.9.2 Dosador de canecas................................................................................. 30
3.9.3 Dosador de rosca ..................................................................................... 31
3.9.4 Balança dosadora a granel ....................................................................... 32
3.9.5 Dosador elétrico de rosca sem fim ........................................................... 33
4 DESENVOLVIMENTO ............................................................................. 34
4.1 Desenvolvimento do protótipo .............................................................. 34
4.2 Aplicativo blynk ...................................................................................... 34
4.2.1 Programação e funcionamento................................................................. 37
4.2.2 Esquema da montagem do circuito elétrico .............................................. 39
4.3 Modelagem da construção do protótipo (software solidworks) ......... 41
4.4 Testes e resultados ................................................................................ 42
4.4.1 Construção e montagem do protótipo ...................................................... 42
4.4.2 Teste empírico .......................................................................................... 44
4.4.3 Teste protótipo.......................................................................................... 46
4.5 Projeto executivo.................................................................................... 48
5 CONCLUSÃO .......................................................................................... 50
REFERENCIAS ......................................................................................................... 52
APÊNDICE A – CÓDIGO DA PROGRAMAÇÃO – IDE ARDUINO .......................... 56
11

1 INTRODUÇÃO

Diante dos avanços tecnológicos que vem mudando constantemente a


sociedade em diversos aspectos desde a terceira Revolução Industrial, o ser humano
tem se inteirado cada vez mais com as máquinas visando os benefícios e facilidades
que as mesmas podem proporcionar. Graças a esses avanços, o conceito de
automatizar processos ganhou bastante força principalmente nas indústrias onde
grande parte do trabalho manual passou a ser substituído pelas máquinas, a fim de
aumentar a produtividade, aumentar a segurança, diminuir riscos e minimizar erros
ocasionados por falhas humanas nos processos, e por consequência aumentar a
qualidade.
Hoje essa ideia de automatizar processos repetitivos está se tornando comum
também em outras aplicações e até mesmo em algumas das atividades domésticas
mais simples como por exemplo, acender e apagar luzes de um ambiente na casa
através de um smartphone. Seguindo nessa mesma linha, ao analisar-se a rotina de
pessoas que possuem animais de estimação, percebe-se algumas necessidades e
dificuldades que as mesmas possuem no ato de alimentar o seu pet. É muito
importante que o animal seja alimentado de forma correta, caso contrário o animal
poderá passar fome, tendo uma desnutrição e perda excessiva de peso e ficando
doente ou até mesmo, no outro extremo, se tornar obeso, e também sofrer as
consequências. Porém, muitos donos não conseguem ter total controle na
alimentação dos seus pets, devido a sua rotina de trabalho, onde não estão presentes
o tempo todo, ou não saberem a quantidade de comida necessária para que seu
animal tenha uma alimentação balanceada e adequada, ou muitas vezes por
precisarem viajar e não ter com quem deixar o seu animal de estimação. Diante
desses fatores, o grupo viu uma oportunidade de desenvolver um comedouro
automático para cães e gatos visando atender essas necessidades dessas pessoas,
automatizando a rotina de alimentar os animais de estimação, proporcionando mais
controle sobre a alimentação dos pets.
O comedouro funcionará de maneira 100% automatizada e o consumidor
poderá escolher e programar os horários em que a ração será liberada para o
consumo do animal; e também poderá programar a quantidade de alimento em
12

gramas que será liberada em cada horário. Esta programação será feita online,
através de um aplicativo de celular, onde o dono poderá ajustar os horários e as
quantidades de ração a serem disponibilizadas para o animal, sem a necessidade de
fazê-lo diretamente no comedouro.

1.1 Objetivos

Além de aplicar na prática os conhecimentos adquiridos durante o curso, tem-


se como principal objetivo facilitar o dia a dia de donos de animais de estimação, ao
simplificar suas rotinas, e facilitar a alimentação dos animais de forma adequada,
dando assim mais liberdade aos donos e melhorando a qualidade de vida de ambos
donos e animais de estimação.
Desenvolver o protótipo de um alimentador automatizado para animais de
estimação proporcionando uma alimentação balanceada para esses animais e
atender as necessidades dos donos de pets que possuem uma rotina mais agitada e
não conseguem alimentar os seus animais da maneira correta.

2 METODOLOGIA

O projeto é baseado no modelo de pesquisa aplicada, pois seu objetivo


consiste na aplicação prática do conhecimento desenvolvido, visando solucionar um
problema específico, como atender a necessidade dos donos de animais de
estimação que não permanecem em suas residências por longos períodos e
principalmente proporcionar uma alimentação balanceada para os pets.
Foi feita uma verificação dos tipos de dosadores e alimentadores já existentes
no mercado, tipos de IHM (interface homem-máquina), tipos de controladores,
sensores e outros componentes necessários para a elaboração do projeto.
Após as análises feitas sobre as opções disponíveis no mercado, dividiu-se as
etapas de pesquisa do projeto nos seguintes campos distintos:
• Comunicação do Arduíno (Bluetooth ou IOT - Interação Bluetooth e Internet,
módulos Arduino - bluetooth e IOT, APP, interfaces de interação com Arduino)
13

• Microcontroladores e microprocessadores (tipos de controladores além do


Arduino).
• Sensores (Tipos de sensores e atuadores)
• Sistemas de dosagem (Sistema de rosca sem fim medição na parte de cima, no
suporte de segurar, sistema de liberação por uma comporta - força da gravidade).

Através dos dados obtidos nessas pesquisas, foi feito um estudo de cada
componente, e estudo das características técnicas dos produtos já existentes, e
posteriormente um estudo do que seria mais viável em termos de desenvolvimento,
adaptação de tecnologias e custo do produto final.

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A base teórica do projeto foi pensada analisando produtos já existentes no


mercado, inclusive produtos vendidos fora do país, devido à escassez de opções
disponíveis no país, levando-se em consideração seu custo e as funcionalidades que
eles oferecem.
A ideia foi desenvolver um produto que pudesse oferecer o máximo de
tecnologia, e ao mesmo tempo fosse o mais acessível possível ao consumidor final,
aplicando os conceitos aprendidos ao longo do curso em diversas disciplinas da
engenharia eletrônica, para oferecer estes recursos no produto, que funciona através
de microcontroladores, atuador e é controlado através de uma interface num app de
celular, e a comunicação entre eles é através do Arduino.
Na pesquisa que foi feita, foram encontrados desde produtos mais simples, que
não permitem nenhum tipo de intervenção remota, até produtos muito sofisticados,
com muita tecnologia embarcada e um alto custo.
Assim, se chegou ao levantamento do que está disponível no mercado.

Para a realização do projeto se faz necessária à utilização de um dispositivo


que faça o controle, ou seja, a leitura e interpretação dos sinais recebidos pelos
sensores e através dessas informações possam tomar as ações necessárias já
anteriormente programadas para o melhor funcionamento do equipamento. Assim,
14

para a realização dessa tarefa, é utilizado um microcontrolador ou um


microprocessador, onde são analisados os seus aspectos técnicos e a partir dessa
análise é escolhido o que melhor pode atender às necessidades.

3.1 Microcontroladores ou microprocessadores

Primeiramente foi decidido utilizar plataformas já prontas, no caso o Arduino e


Raspberry, que são placas que já vem com microcontroladores ou
microprocessadores integrados em um dispositivo, onde ainda podem ser integradas
novas funções com a utilização de Shields como, por exemplo, modulo Bluetooth.
A seguir são mostrados alguns modelos de plataformas que podem ser
utilizados para o controle do equipamento.

3.1.1 Raspberry pi

É um computador de placa única, sendo assim possui portas USB, entradas


para áudio e vídeos, internet por cabo entre outras dependendo do modelo. Possui um
sistema operacional chamado Raspbian em que é possível rodar programas. Com
esse microprocessador e possível realizar muitas funções e tomadasde decisão para
um bom funcionamento, sendo assim o Raspberry tem um alto poder de
processamento. (TERRA, 2020)
Falando mais especificamente do hardware, a Raspberry Pi tem o tamanho
aproximado de um cartão de crédito, possuindo diferentes versões. A mais recente é
a Raspberry Pi 4 Model B, que tem processador de 1,5GHz, até 8GB de memória,
WiFi e Bluetooth integrados. Outras versões comuns são a Raspberry Pi 3 Model B+,
com processador de 1,4GHz e 1GB de memória e a Raspberry Pi Zero W, com
processador de 1GHz e 512MB de memória. (TERRA, 2020)
A Figura 1 mostra a placa Raspberry Pi e seus periféricos, dentre eles o
conector ethernet e portas USB:
15

Figura 1 - Raspbarry Pi.

Fonte: Thomsen (2018)

A Raspberry Pi permite, que você ligue sensores, displays e outros


componentes através dos pinos GPI. (TERRA, 2020)
GPIO significa General Purpose Input/Output, ou Entrada e saída de uso geral,
conforme o esquema mostrado na Figura 2:

Figura 2 - Pinos GPIO

Fonte: Thomsen (2018)


16

As placas Raspberry PI não possuem HD (disco rígido), mas pode-se utilizar um


HD externo ligado à uma das portas USB, ou então armazenar os arquivos no cartão
micro SD, cujo slot está localizado na parte de trás da placa. (THOMSEN, 2018)

3.1.2 Arduino

O Arduino foi criado em 2005, com o objetivo era elaborar um dispositivo que
fosse ao mesmo tempo barato, funcional e fácil de programar, sendo dessa forma
acessível a estudantes e projetistas amadores. Além disso, foi adotado o conceito de
hardware livre, o que significa que qualquer um pode montar, modificar, melhorar e
personalizar o Arduino, partindo do mesmo hardware básico. (THOMSEN, 2014)
Assim, foi criada uma placa composta por um microcontrolador Atmel, circuitos
de entrada/saída e que pode ser facilmente conectada à um computador e
programada via IDE (Integrated Development Environment, ou Ambiente de
Desenvolvimento Integrado) utilizando uma linguagem baseada em C/C++, sem a
necessidade de equipamentos extras além de um cabo USB. (THOMSEN, 2014)
Portanto, o Arduino é uma plataforma de prototipagem eletrônica dehardware
livre e de placa única, projetada com um microcontrolador Atmel AVR com suporte de
entrada/saída embutido, uma linguagem de programação padrão, a qual tem origem
em Wiring, e é essencialmente C/C++. (THOMSEN, 2014)

Existem diversos modelos de Arduino, podendo eles serem citados entre


Arduino Uno, Arduino Nano, Arduino Mega, entre outros. O Arduino Uno é o mais
comum e utilizado. (THOMSEN, 2014)
O Arduino Uno é alimentado via conexão USB ou através de uma fonte externa
de 9V à 12V, conforme exibido na Figura 3:
17

Figura 3 -Alimentação da placa Arduino UNO

Fonte: Thomsen, O que é Arduino? (2014)

A seguir, na Figura 4, são exibidos os conectores de alimentação paraconexão


de shields e módulos na placa Arduino uno:

Figura 4 -Conectores de alimentação Arduino UNO R3

Fonte: Thomsen, O que é Arduino? (2014)

Abaixo é mostrada descrição de cada um destes conectores de alimentação:

• IOREF – Fornece uma tensão de referência para que shields possam selecionar
18

o tipo de interface apropriada, dessa forma shields que funcionam com a placas
Arduino que são alimentadas com 3,3V. podem se adaptar para ser utilizados
em5V. e vice-versa;
• RESET – pino conectado a pino de RESET do microcontrolador. Pode ser
utilizado para um reset externo da placa Arduino;

• 3,3 V. – Fornece tensão de 3,3V. para alimentação de shield e módulos


externos. Corrente máxima de 50 mA;

• 5V – fornece tensão de 5 v para alimentação de shields e circuitos externos;

• GND – pinos de referência, terra;

• VIN – pino de alimentação da placa através de shield ou bateria externa.

3.2 Microcontrolador do arduino

Segundo Azevedo (2019), o componente principal do Arduino UNO é o


microcontrolador ATMEL ATMEGA328, um dispositivo de 8 bits da família AVR com
arquitetura RISC avançada e com encapsulamento DIP28. Ele conta com 32 KB de
Flash, 2 KB de RAM e 1 KB de EEPROM. Pode operar a até 20 MHz, porém na placa
Arduino UNO opera em 16 MHz. Para o projeto arduino, os projetistas escolheram um
cristal com dimensões bem reduzidas. Possui 28 pinos, sendo que 23 desses podem
ser utilizados como I/O, conforme ilustrado na Figura 5:

Figura 5 -Pinagem ATmega328 (Arduino UNO)

Fonte: Azevedo (2019)


19

O microcontrolador conta com um comparador analógico interno ao CI e


diversos timers, além de 6 PWMs. A corrente máxima por pino é de 40mA, mas a
soma da corrente de todo o CI não pode

ultrapassar 200mA. Ele possui um oscilador interno de 32kHz que pode ser
utilizado, por exemplo, em situações de baixo consumo.

3.2.1 Entradas e saídas do arduino

A placa Arduino UNO possui pinos de entrada e saídas digitais, assim como
pinos de entradas e saídas analógicas, abaixo é exibido a pinagem conhecida como
o padrão Arduino:
A placa Arduino UNO possui 14 pinos de acordo com Azevedo (2019) que
podem ser usados como entrada ou saída digitais. Estes Pinos operam em 5 V, onde
cada pino pode fornecerou receber uma corrente máxima de 40 mA. Cada pino possui
resistor de pull-up interno que pode ser habilitado por software. Alguns desses pinos
possuem funções especiais:

• PWM: 3,5,6,9,10 e 11 podem ser usados como saídas PWM de 8 bits


através da função analogWrite();

• Comunicação serial: 0 e 1 podem ser utilizados para comunicação serial.


Deve-seobservar que estes pinos são ligados ao microcontrolador
responsável pela comunicação USB com o PC;

• Interrupção externa: 2 e 3. Estes pinos podem ser configurados para gera


uma interrupção externa.

3.3 Internet das coisas (iot)

A Internet das Coisas, ou IoT, é uma maneira inovadora de adicionar


conveniência e flexibilidade à vida. Nada mais é que uma rede de objetos físicos capaz
de reunir e transmitir dados computacionais e de comunicação, através da conexão
com à Internet. A IoT surgiu em consequência dos avanços de áreas como sistemas
20

embarcados, microeletrônica, comunicação e sensoriamento. IoT é um termo criado


em setembro de 1999 por Kevin Ashton, um pioneiro tecnológico britânico que
concebeu um sistema de sensores omnipresentes conectando o mundo físico à
Internet, enquanto trabalhava em identificação por rádio frequência (RFID).
(TEMPERINI, 2021)
O primeiro dispositivo IoT foi desenvolvido por Simon Hackett e John Romkey,
após um desafio lançado por Dan Lynch, então presidente da INTEROP (feira anual
de tecnologia da informação organizada pela empresa britânica UBM) : se eles
conseguissem desenvolver uma torradeira que pudesse ser ligada através da Internet,
o aparelho seria colocado em exposição durante a INTEROP 1990. Motivados pelo
desafio, Hackett e Romkey desenvolveram uma torradeira conectada a um
computador com rede TCP/IP que acabou sendo o grande sucesso do evento.
(TEMPERINI, 2021)

3.3.1 Conectando o arduino à uma rede

As duas soluções mais difundidas e populares no que diz respeito à


proporcionar a possibilidade de conexão entre uma placa Arduino e um
modem/roteador através de um cabo ethernet são os módulos ENC28j60 e o Ethernet
Shield W5100.
O Ethernet Shield W5100 consiste em um módulo de encaixe que ao ser
inserido sobre as placas Arduino UNO por exemplo, garantem a estas a capacidade
de serem conectadas à Internet. Assim como o Ethernet Shield W5100, o módulo
ENC28j60 também é confeccionado em uma placa de circuito impresso, mas ao
contrário do primeiro, este não se encaixa às placas Arduino, sendo semelhante à
maioria dos módulos de propósito geral utilizados em projetos de automação comuns.
(MEDIUM, 2020)

É possível também a conectividade de uma placa Arduino à uma rede local ou


à Internet, através de tecnologias que permitam a interação com redes sem fio, ou
seja, não cabeadas. A maneira mais fácil e mais comum de fazer com que um Arduino
21

seja conectado à uma rede Wi-fi é através de uma pequena placa da família ESP8266
cujo modelo é denominado ESP01. (MEDIUM, 2020)

3.4 Comunicação bluetooth

A tecnologia Bluetooth consiste em um protocolo para comunicação de rádio


para uso pessoal, isto é, é uma especificação de rede sem fio classificada como PAN
(Personal Area Network). Foi desenvolvida inicialmente em 1994 pela Ericsson como
uma alternativa sem fio ao protocolo RS-232. A faixa de frequência utilizada pelo
Bluetooth é de 2.4 a 2.485 GHz. (ELETRO GATE, 2017b)

3.4.1 Módulos bluetooth hc05 e hc06

O Arduino vem sendo amplamente utilizado em projetos em que é preciso fazer


a comunicação sem fio de sensores, controladores e processadores. O HC05 e o
HC06 são os principais módulos Bluetooth para interfacear com Arduino. Além de
fáceis de usar e prototipar, são baratos e facilmente encontrados em qualquer
distribuidor de eletrônicos que trabalhe com Arduino.

3.4.2 Aplicações dos módulos hc05 e hc06

O módulo Bluetooth HC-05 pode trabalhar tanto em modo mestre (faz e aceita
pareamento com outros dispositivos) como modo escravo (apenas aceita
pareamento). Já o módulo HC-06 pode trabalhar apenas em modo escravo.
Ambos possuem implementados a versão 2.0+EDR do bluetooth, e são
aplicados principalmente para substituir conexões seriais sem fio, propósito para o
qual é usado o perfil SPP (Serial Port Profile) do bluetooth. Os dois módulos
pertencem a classe dois, e, portanto, possuem alcance de aproximadamente 10
metros e dissipam uma potência máxima de 2.5 mW.

3.4.3 Conexão do módulo bluetooth hc-05 ao arduino


22

Importante observar que a tensão de comunicação nos módulos é de 3.3 V, ou


seja, apesar de a alimentação ser 5V, os pinos RX e TX utilizam sinais de 3.3V para
se comunicar. Desta forma, se faz necessário utilizar o divisor de tensão para obter
3.3 V a partir da saída de 5V do TX do Arduino. Como o RX do Arduino apenas irá
receber os sinais lógicos do HC05 e o Arduino entende 3.3V como nível alto, não tem
necessidade de fazer o divisor para o TX do HC05 (que vai para o RX do Arduino),
apenas no RX do HC05 (que recebe sinais do TX do Arduino). (ELETRO GATE,
2017a)
Dentre as aplicações desses dois módulos estão:
• Transmissão de dados de sensores;

• Comunicação entre duas placas Arduino para troca de dados;

• Transmissão de dados para atuadores;

• Comunicação do Arduino com Smartphone e outros dispositivos móveis.

3.5 Aplicativo blynk

O Blynk é um serviço baseado em um aplicativo personalizável que permite


controlar remotamente um hardware programável, bem como reportar dados do
hardware ao aplicativo. Desta forma, é possível construir interfaces gráficas de
controle de forma rápida e intuitiva e que interage com mais de 400 placas de
desenvolvimento, de forma que dados de sensores e módulos possam ser obtidos e
exibidos no aplicativo que fica instalado no dispositivo móvel. Permite também que
cargas sejam acionadas, além de muitas outras funcionalidades que a ferramenta
disponibiliza. (APP BLYNK, 2021)
Desenvolvido para ser utilizado em projetos Iot (Internet of Things ou Internet
das coisas, em português), um dos pontos cruciais do Blynk é a possibilidade de
controlar a plataforma através do aplicativo instalado no dispositivo móvel e podem
ser acessados através da internet de qualquer lugar do mundo. (APP BLYNK, 2021)
Composição do Blynk de acordo com Oliveira (2020b):
23

• App Blynk: possibilita criar interfaces de controle de forma simples, onde é


necessário apenas arrastar os widgets e em poucos passos fazer a
configuração.
• Servidor Blynk: é responsável por todas as comunicações entre o dispositivo
móvel e a plataforma. Você pode usar o Blynk Cloud ou executar um servidor
Blynk em sua máquina local.
• Bibliotecas Blynk: há bibliotecas para todas as plataformas mais populares e
compatíveis com o Blynk, permitindo a comunicação com o servidor na nuvem
(cloud) ou local, processando todos os comandos de entrada e saída.

3.6 Plataforma adafruit

A Adafruit se trata de uma grande empresa internacional na área de


embarcados e eletrônica, ela fabrica diversos hardwares e também bibliotecas para
seus hardwares e tem sua própria plataforma de IoT, a Adafruit IO. (ZUQUETO, 2017)
É uma líder global de rápido crescimento em plataformas eletrônicas
educacionais, prototipagem e ferramentas de desenvolvimento, operando em uma
fábrica no centro de Nova York. Foi fundada por Limor "Ladyada" Fried em 2005 e é
especializada no design e fabricação de plataformas de aprendizagem eletrônicas
originais, que Limor seleciona, testa e aprova pessoalmente antes de lançar. A
Adafruit está na vanguarda do hardware de código aberto, empenhando-se em educar
os fabricantes de todas as idades no campo da eletrônica e da programação.
(ZUQUETO, 2017) e (DIGIKEY, 2021)
Adafruit IO, uma nova plataforma de IoT. O ecossistema da plataforma
basicamente é composto por:
• Broker MQTT

• Websockets

• API

• Dashboard

• Bibliotecas para tornar a utilização de seus hardwares mais fáceis.


24

3.7 Esp8266

O Módulo ESP8266 é um dispositivo IoT (Internet das Coisas) que consiste de


um microprocessador ARM de 32 bits com suporte embutido à rede WiFi e memória
flash integrada. O ESP8266 é comumente utilizado em projetos com arduino, pois
possuem pouco consumo de energia em modo “sleep” e é possível controlar algo ou
obter informações de outros dispositivos remotamente. (OLIVEIRA, 2020a)
Internamente os módulos utilizam o mesmo controlador, o ESP8266, e o
número de portas GPIO varia conforme o modelo do módulo. Dependendo do modelo,
você pode ter interfaces I2C, SPI e PWM, além da serial. A alimentação de todos eles
é de 3.3V, assim como o nível de sinal nos pinos. Os módulos têm uma CPU de 32Bits
rodando a 80MHz, suportam internet nos padrões 802.11 b/g/n e protocolos de
segurança como WEP, WPA, WPA2, etc. A programação pode ser feita via comandos
AT ou usando a linguagem LUA. (OLIVEIRA, 2020a)
Os principais módulos ESP8266 de acordo com a transcrição de (FILIPEFLOP, 2021)
são as seguintes:

• ESP8266 ESP-01: é o módulo mais comum da linha ESP8266. Ele é


compacto (24,8 x 14,3 mm) e possui dois pinos GPIO que podem ser
controlados conforme a programação. O ESP-01 pode ter o firmware
regravado e/ou atualizado, conforme é mostrado no post Upgrade de
Firmware do Módulo ESP8266, utilizando interface serial.
• ESP8266 ESP-05: é um módulo diferente das outras placas da linha
ESP8266, pois não possui portas que podem ser usadas para acionar
dispositivos ou ler dados de sensores. Por outro lado, é uma alternativa
interessante para projetos de IoT quando você precisa de uma boa conexão
de rede/internet por um baixo custo.
• ESP8266 ESP-07: é um módulo compacto (20 x 16mm), mas com um
layout diferente, sem os pinos de ligação. O módulo conta com uma antena
cerâmica embutida, e um conector U-FL para antena externa. Esse módulo
tem 9 GPIOS, que podem funcionar como pinos I2C, SPI e PWM.
25

• ESP8266 ESP-12E: é um módulo semelhante ao ESP-07, porém possui


apenas antena interna (PCB). Tem 11 pinos GPIO e é muito utilizado como
base para outros módulos ESP8266.
• ESP8266 ESP-201: o ESP-201 possui 11 portas GPIO, antena embutida e
conector U-FL para antena externa. É um módulo mais fácil de usar em
termos de prototipação, os 4 pinos laterais são responsáveis pela
comunicação serial.
• ESP8266 NodeMCU ESP-12: é uma placa de desenvolvimento completa,
que além do chip ESP8266 conta com um conversor TTL-Serial e um
regulador de tensão 3.3V. Possui 11 pinos de GPIO (I2C, SPI, PWM),
conector micro-usb para programação/alimentação e botões para reset e
flash do módulo.

3.7.1 Esp01
O módulo WiFi ESP8266 ESP01 é um módulo comumente utilizado, cuja
função e o foco desse modelo é conectar projetos e sistemas na internet através da
rede Wireless, seja com o Arduino, propriamente ou com qualquer outro
microcontrolador com porta de comunicação serial, para que o projeto possa ser
acessado, controlado e adquirir informações de forma remota através do chip
ESP8266. Na Figura 6 abaixo, é mostrada a descrição dos pinos:

Figura 6 -Descrição dos pinos

Fonte: Azevedo (2019)


26

Segundo Azevedo (2019), as características técnicas (descrição dos pinos) do módulo


ESP8266 versão 01, são respectivamente:

• Vcc: Tensão de alimentação 3,3V, consome até 300 mA;


• GND: Sinal de Terra GND;
• UTXD: Sinal de Tx do módulo, a ser conectado no Rx do microcontrolador
(Sinal em 3,3V);
• URXD: Sinal de Rx do módulo, a ser conectado no Tx do microcontrolador
(Sinal em 3,3V);
• RST: Sinal de Reset/Restart acionado em nível baixo (GND);
• CH_PD: Sinal de habilitação do chip (chip enable), usado para gravação de
firmware ou atualização. Deve ser mantido em nível ALTO para operação
normal;
• GPIO0: Pode ser controlado pelo firmware, e deve ser colocado em nível baixo
(GND) para modo update, ou em nível alto para operação normal;
• GPIO2: I/O que pode ser controlada pelo firmware;
• LED: Quando está ligado, fica aceso em cor vermelha, e aciona a cor Azul para
indicar atividade. Pisca uma vez para indicar momento de boot.

3.8 Sensores

Para o desenvolvimento do projeto foi necessário a utilização de alguns


sensores, pois existem processos que precisam ser controlados e para isso e
necessária algumas informações como, por exemplo: o nível do reservatório, se ainda
a ração no comedouro entre outros, assim, a seguir são apresentados alguns
sensores e suas respectivas funções, para que dessa maneira seja possível escolher
o que melhor atende à demanda.
Primeiramente é necessário um sensor para a verificação do nível de ração
dentro do reservatório a seguir alguns sensores que podem ser utilizados:
27

3.8.1 Sensor ultrassônico

O princípio de funcionamento dos sensores ultrassônicos está baseado na


emissão de uma onda sonora de alta frequência, e na medição do tempo levado para
a recepção do eco produzido quando esta onda se choca com um objeto capaz de
refletir o som. Eles emitem pulsos ultrassônicos ciclicamente. Quando um objeto
reflete estes pulsos, o eco resultante é recebido e convertido em um sinal elétrico.
(BALLUFF, 2018)
A detecção do eco incidente, depende de sua intensidade e esta da distância
entre o objeto e o sensor ultrassônico. Os sensores ultrassônicos funcionam medindo
otempo de propagação do eco. Isto é, o intervalo de tempo medido entre o impulso
sonoro emitido e o eco do mesmo. O sensor ultrassônico tem diversas aplicações na
indústria como realizar a medição de distância ou o registro de meios sólidos, em pó
ou líquido, registrar a posição dos objetos, contar objetos e medir níveis. Abaixo a
Figura 7 ilustra um exemplo de sensor ultrassônico: (SENSE, 2021)

Figura 7 -Sensor ultrassônico

Fonte: Eletro Gate (2017b)

3.8.2 Sensor de nível capacitivo

O Sensor de Nível capacitivo funciona como um capacitor. O sensor é uma das


placas do capacitor e a parede metálica do tanque é a segunda. O que está entre eles
é o material isolante. A capacitância é a capacidade de armazenamento do capacitor.
28

Isto depende das áreas da placa e de sua distância, além da constante dielétrica.
Quando o tanque está com o nível zerado, existe apenas o ar como material isolante
entre as placas. À medida que o produto começa a preencher o tanque, a capacitância
é alterada. Ela é diretamente proporcional ao nível do tanque, como mostrado na
Figura 8: (ROURE, 2020)

Figura 8 -Sensor capacitivo

Fonte: Eletro Gate (2017b)

3.8.3 Sensor de nível vibratório

O Sensor de Nível com haste vibratória atua utilizando o amortecimento da


vibração de uma haste só ou de duas hastes em forma de diapasão como meio de
medir o nível. O amortecimento mecânico acontece pela absorção de energia de
vibração pela viscosidade de um líquido ou pela resistência de sólidos granulares ou
em pó que entram em contato com uma ou mais hastes. O Sensor de Nível por
vibração consiste em um garfo simétrico com duas extremidades. Na base do garfo
há uma fina membrana com conexão a uma extensão em aço inoxidável que entra em
contato com o processo. O garfo de vibração é excitado por uma frequência de
ressonância por meio da membrana através de um cristal piezoelétrico.O garfo de
vibração é projetado para, quando for imerso em um material, haver um deslocamento
na sua frequência de ressonância de aproximadamente 10% a 20%. A frequência de
29

ressonância é coletada por um receptor de cristal, e o seu deslocamento por um


circuito específico tem por função comutar do tipo NA ou NF.De acordo com a
configuração em que é executada, o Sensor de Nível vibratório poderá ser instalado
lateralmente ou no topo do reservatório. Só é preciso ter cuidado com os cantos onde
possa haver acúmulo de material e com as áreas em que ocorre a queda de material
para a alimentação do reservatório. A Figura 9 a seguir mostra um exemplo de sensor
de nível vibratório: (ROURE, 2020)

Figura 9 - Sensor de nível vibratório

Fonte: Eletro Gate (2017b)

3.9 Sistemas de dosagem na área industrial

De acordo com Cristiano Bertulucci Silveira (c2013-2021), diretor de projetos


na empresa Citisystems e membro do Conselho de Administração da Inova,
organização gestora do Parque Tecnológico de Sorocaba; na área industrial o
processo de dosagem serve para manipular matérias-primas tais como bebidas,
derivados químicos, mistura de nutrientes para ração animal, aditivos e líquidos para
indústria alimentícia em geral. Um sistema de dosagem industrial é composto por um
conjunto de equipamentos que são responsáveis pela manipulação desses
materiais, contudo, existe uma grande quantidade de variações de processos e
grandezas tais como temperaturas, tipo de matérias-primas, aquecimento, mistura e
clima, e por causa desses fatores não se pode definir um projeto único que sirva como
30

padrão em todas as indústrias. Porém, diferentes alternativas podem ser combinadas


para:
O projeto e a engenharia detalhada de um sistema de dosagem industrial
devem ser pré requisitos para o projeto individual de cada componente deste
sistema, sendo que a integração de todos os componentes deve resultar em
um sistema compacto e eficiente. (SILVEIRA, 2013)

Segundo Silveira (2013), um sistema de dosagem industrial bem projetado


deve ser Compacto, economizar espaço na instalação predial e ser amigável
operacionalmente. Instrumentações avançadas como sensores ultrassom e
medidores de vazão com tecnologia de ponta podem ser incorporadas no sistema
para o completo controle e registro de informações.

3.9.1 Benefícios da automação industrial em sistema de dosagem:

Segundo Silveira (2013), são muitos os benefícios proporcionados pela


automação industrial em sistemas de dosagem industrial. No entanto, é necessário
fazer uma análise mais a fundo em cada projeto para saber o que se aplica e o que
não se aplica para evitar custos desnecessários. Deve-se considerar também o
retorno sobre o investimento que cada componente adicionado poderá trazer.
Apesar do sistema automatizado fornece a melhor alternativa, não se deve
lançar mão desta excelente alternativa sem antes recorrer a um bom projeto
de engenharia. Com o projeto em mãos e todas as necessidades e requisitos
delineados, os sistemas automatizados de dosagem industrial com certeza
proporcionam um excelente retorno para a empresa com ganhos
de produtividade, performance e capacidade analítica das informações”.
(SILVEIRA, 2013)

3.9.2 Dosador de canecas

Conforme o catálogo do site da empresa Indumak (2021), o dosador de


canecas é composto por dois discos paralelos giratórios com 4, 5 ou 6 canecas
dosadoras, podendo fracionar produtos sólidos finos e granulares (não em pó). O
volume é regulado através do fechamento ou abertura telescópica das canecas, com
acionamento manual ou motorizado, de acordo com a configuração da empacotadora.
Mesmo sendo volumétrico, o sistema de alimentação possuí a função de enchimento
das canecas com regularidade ao longo do seu funcionamento, o que contribui para
31

que os produtos empacotados tenham praticamente o mesmo peso. A Figura 10


abaixo representa o Dosador de Canecas:

Figura 10 - Dosador Volumétrico de Canecas

Fonte: INDUMAK (2021)

3.9.3 Dosador de rosca

Segundo o site da empresa Máquinas MK (MÁQUINAS MK, 2018) o dosador


de rosca é perfeito para produtos em pó, tais como achocolatados, farinhas, açucares,
cafés, condimentos em geral entre outros. Seu acionamento se dá através de um
servo motor, onde este é controlado por CLP. O equipamento também funciona
através de pedal. A Figura 11 abaixo representa o Dosador de Rosca:
32

Figura 11 - Dosador de Rosca

Fonte: INDUMAK (2021)

3.9.4 Balança dosadora a granel

De acordo com o site da empresa Alfa Instrumentos (ALFA INSTRUMENTOS,


2021) a Balança Dosadora a Granel é um equipamento cujo objetivo é controlar a
dosagem por bateladas de materiais sólidos, que são descarregados diretamente na
caçamba de caminhão ou de um vagão ferroviário, em uma quantidade pré-
estabelecida. Com o caminhão ou vagão posicionado abaixo do Dosador, é possível
proporcionar o correto carregamento do produto evitando o vai e vem desses veículos
até a balança rodoviária/ferroviária, para acréscimo ou retirada do produto para acerto
da carga. A Figura 12 abaixo representa a Balança Dosadora a Granel.
33

Figura 12 – Balança Dosadora a Granel

Fonte: INDUMAK (2021).

3.9.5 Dosador elétrico de rosca sem fim

Segundo a descrição do produto no site do DF88 (DF88, [2021]) é um


equipamento acompanhado de um sistema de caracol acoplado de um motor de 12V.
Ele funciona como uma espécie de alimentador automático para animais e pode ser
acoplado em qualquer recipiente para armazenamento como por exemplo: galão,
balde, tambor, etc. Quando o motor é acionado a rosca sem-fim começa a girar
liberando o alimento para fora do equipamento. O dispositivo possuí baixo consumo
de energia, é feito em ABS e têm força capaz de rodar até 30 Kg de alimento. A figura
13 abaixo mostra o dosador elétrico de rosca sem-fim:
34

Figura 13 - Dosador Eletrônico de Rosca Sem Fim

Fonte: DF88 (2021)

4 DESENVOLVIMENTO

4.1 Desenvolvimento do protótipo

O desenvolvimento da construção do protótipo foi dividido em etapas tais como:


• Criação do lay out das telas de interface utilizando o aplicativo Blink;
• Compra dos materiais e componentes necessários para a montagem dos
circuitos eletrônicos e para a montagem da estrutura mecânica;
• Desenvolvimento dos algoritmos e da programação;
• Simulação da montagem e teste do circuito no protoboard e em softwares
apropriados;
• Modelagem da estrutura mecânica do protótipo no software SolidWorks;
• Construção e montagem do protótipo físico;
• Testes de desempenho e funcionamento do protótipo.

4.2 Aplicativo blynk

Para a interface foi escolhido o aplicativo Blynk porque além de ser gratuito,
possibilita o dono controlar e acionar o alimentador através de tablets e smartphones
35

pois tem disponibilidade tanto para o sistema iOs quanto para sistema Android. Outro
fator que motivou a escolha desse aplicativo é que ele possui servidor próprio, ou seja,
não é necessário estar conectado à mesma rede wi-fi para acessar o Blynk, e caso o
usuário exclua o aplicativo e reinstale novamente as informações não são perdidas
pois o servidor armazena os dados de todas as variáveis.
Para a montagem do layout no aplicativo, é muito simples e intuitivo.
Primeiramente é necessário realizar um cadastro com email e senha, como mostrado
na Figura 14:

Figura 14 - Blynk

Fonte: Blynk Inc (2021)

Após a criação do login e aberta uma página em branco onde é possível realizar
a montagem do layout bem como seleção dos botões, mostradores entre diversas
outras funções. As Figuras 15 e 16 a seguir ilustram alguns dispositivos que podem
ser utilizados:
36

Figura 15 - Seleção de componentes. Figura 16 - Página para criação do layout

Fonte: Blynk Inc (2021) Fonte: Blynk Inc (2021)

Abaixo é mostrado layout do aplicativo Blynk feito para o projeto, indicando as


3 opções de horários para a alimentação do pet (Opção 2 escolhida como exemplo).
É mostrada a indicação do nível de ração no reservatório, atualizado a cada 1
minuto. Desta maneira o dono do pet terá a informação exata da quantidade de ração
contida no mesmo.
O controle da quantidade de ração é feito diretamente pelo dono do pet através
do botão "QUANTIDADE DE RAÇÃO", escolhendo a cada 100 gramas quanto de
ração será liberada. E ao lado direito inferior da tela da interface, é mostrado um relógio
indicando o horário atual, conforme mostrado na Figura 17:
37

Figura 17 - Interface Blynk

Fonte: Blynk Inc (2021)

4.2.1 Programação e funcionamento

O código de programação foi desenvolvido no software Arduíno onde foram


criadas as variáveis, as funções e as rotinas do sistema, e foram incrementadas as
bibliotecas necessárias para a comunicação e funcionamento de cada dispositivo. O
código com todos os comentários necessários encontra-se no Apêndice A.
38

O fluxograma a seguir mostra de uma maneira simplificada a interação do


usuário com a interface. O processo é iniciado com a conexão do smartphone na rede
e logo após abrir o aplicativo Blynk. O usuário deve obrigatoriamente escolher dentre
3 opções de horários pré-determinados (cada opção com 3 horários distintos entre si)
e por fim escolher a quantidade de ração desejada para a alimentação do seu PET,
conforme ilustrado na Figura 18, do fluxograma abaixo:

Figura 18 - Fluxograma

Fonte: Autoria própria (2021)


39

4.2.2 Esquema da montagem do circuito elétrico


O esquema da montagem do circuito elétrico foi desenvolvido no software
Fritizing onde é possível observar todos os componentes eletrônicos utilizados no
sistema e todas as ligações elétricas. A Figura 19 mostra o esquema do circuito
elétrico.
Figura 19 - Circuito elétrico.

Fonte: Autoria própria (2021)


40

O Arduino é o responsável por enviar e receber os sinais vindo das interfaces,


de acordo com a programação:
• O Sensor Ultrassônico faz a monitoração do nível de ração no reservatório;
• O Módulo ESP8266-01 faz a conexão wireless, controla todo o projeto pela
rede Wifi, através do aplicativo Blynk;

• O RTC (Real Time Clock / Relógio de Tempo Real) fornece informações de


horário e data conforme programado para a localização, podendo fazer o
controle dentre os horários pré-determinados e escolhido pelo dono do pet para
que a ração seja liberada;

• O Módulo Relé aciona o dosador (motor DC) quando o Arduino envia o sinal
para o mesmo, fazendo a função exata de um interruptor pré-programado;

• A Fonte 12V – 6A é responsável pela alimentação do dosador.

Conforme explicado acima, segue abaixo o layout do circuito eletrônico contendo


todos os componentes/módulos utilizados, mostrados na Figura 20:

Figura 20 - Circuito elétrico 2.

Fonte: Autoria própria (2021)


41

4.3 Modelagem da construção do protótipo (software solidworks)

Foi realizada a simulação da construção do protótipo pelo software Solidworks,


que é uma ferramenta que utiliza a tecnologia CAD (Computer Aided Design), ele é
um software usado para a criação e modelamento de objetos sólidos em 3D, permite
criar esboços; construir máquinas; simular movimentos e observar possíveis falhas e
renderizar os trabalhos de maneira realista. (EDUCAMUNDO, 2019)
Utilizando o software Solidworks, foi desenvolvido o esboço de cada
componente separado para posteriormente ser feita a construção do protótipo como
um todo. A Figura 21, a seguir, mostra a modelagem da vista traseira explodida da
construção do protótipo com a descrição de cada componente:

Figura 21 - Perfil isométrico traseiro explodido

Fonte: Autoria própria (2021)


42

4.4 Testes e resultados

4.4.1 Construção e montagem do protótipo

As Figuras 22,23,24 e 25 abaixo, mostram o protótipo 90% concluído, faltando


apenas alguns detalhes de acabamento:

Figura 22 - Vista frontal do protótipo Figura 23 - Vista lateral do protótipo

Fonte: Autoria própria (2021) Fonte: Autoria própria (2021)


43

Figura 24 - Vista superior do protótipo

Fonte: Autoria própria (2021)

Figura 25 - Parte interna do protótipo

Fonte: Autoria própria (2021)


44

4.4.2 Teste empírico

Para descobrir a vazão média do alimentador foi realizado o teste do tipo


empírico que é um método criado para testar a validade de teorias e hipóteses em um
contexto de experiência, ou seja, não se baseia em teorias ou métodos científicos,
mas é baseado nos fatos, experiências vividas e através de observações.
Como existem muitos tipos de raçôes de diversos tamanhos e formatos
diferentes no mercado, foi considerado para os testes rações para animais de
pequeno, médio e grande porte, afim, de se obter um resultado médio para cada tipo.
Para os testes foi utilizada uma balança digital de alta precisão para a medição
do peso das porções, um recipiente para comportar a ração liberada, um smartphone
para cronometrar os tempos de cada teste e o protótipo como um todo.
Para cada tipo de ração foram realizados um total de 10 testes considerando
um tempo de 3 segundos programados para cada ciclo. Após cada teste eram
anotados os valores tanto da quantidade de ração que era liberada quanto do tempo
cronometrado para cada ciclo. Contudo, cronometrando cada teste observa-se um
pequeno atraso no sistema onde a média de tempo para cada ciclo ficou em torno de
5,45 segundos. Posteriormente foi feita uma análise com os valores obtidos nos testes
e esses dados foram organizados em uma planilha criada no Excel onde foram
calculados o volume de cada tipo de ração, as médias, as variâncias e os desvios
padrão das quantidades e dos tempos cronometrados para cada tipo.
Após os cálculos foram criados os gráficos do tipo curva de sino com a
distribuição normal onde é possível observar as concentrações das quantidades de
ração considerando o tempo de 3 segundos programados no Arduíno.
Considerando o tempo de 3 segundos programados no Arduino, foram
calculados o volume de cada tipo de ração, as médias, as variâncias, os desvios
padrão e as quantidades, conforme mostrado na Figura 26 (tabela) abaixo:
45

Figura 26 – Planilha dos cálculos das médias, variâncias e desvios padrão

Fonte: Autoria própria (2021)


46

Analisando a planilha é possível observar que para 10 testes considerando 3


segundos na programação, testando a ração de Pequeno porte (área amarelada) foi
obtido uma média de 368,4 gramas de ração para uma média de 5,411 segundos de
tempo cronometrado onde é possível estabelecer a seguinte relação (368,4 gramas
→ 5,411 segundos), ou seja, em aproximadamente cada 5,4 segundos de
acionamento do dosador é liberada uma quantidade de aproximadamente 368,4g de
ração de pequeno porte.
Com a ração de Médio porte (área azulada) foi obtido uma média de 236,2
gramas de ração para uma média de 5,438 segundos de tempo cronometrado onde é
possível estabelecer a seguinte relação (236,2 gramas → 5,438 segundos), ou seja,
em aproximadamente cada 5,4 segundos de acionamento do dosador é liberada uma
quantidade de aproximadamente 236,2g de ração de Médio porte.
Com a ração de Grande porte (área esverdeada) foi obtido uma média de 172,7
gramas de ração para uma média de 5,476 segundos de tempo cronometrado onde é
possível estabelecer a seguinte relação (172,7 gramas → 5,476 segundos), ou seja,
em aproximadamente cada 5,4 segundos de acionamento do dosador é liberada uma
quantidade de aproximadamente 127,7 g de ração de Grande porte.
Após os testes com os três tipos de rações percebeu-se uma certa estabilidade
no protótipo onde para 3 segundos programados no Arduíno obteve-se uma média de
5,44 segundos de tempo real cronometrado, sendo:

5,411 𝑠 (𝑃𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑃 ) + 5,438 𝑠 (𝑃𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑀) + 5,476 𝑠 (𝑃𝑜𝑟𝑡𝑒 𝐺)


̅ 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑐𝑟𝑜𝑛𝑜𝑚𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜 =
𝑀 = 𝟓, 𝟒𝟒𝒔
3

Assim é possível estabelecer a seguinte relação (3 segundos programados →


5,44 segundos cronometrados).

4.4.3 Teste protótipo


Inicialmente foram realizados os testes do protótipo utilizando uma protoboard
na qual foram conectados todos os componentes e foram feitas todas as ligações
elétricas necessárias. Com a programação parcialmente finalizada e compilada no
47

Arduíno, foi feito o teste do funcionamento do módulo ESP8266 que faz a


comunicação wireless e a interação do Arduíno(controlador) com a
interface(aplicativo) através da rede wi-fi; foi obtido êxito no teste. Foi realizado o teste
do sensor ultrassônico que controla o nível do reservatório, onde, ao aproximar e
afastar objetos do sensor observou-se que variava a distância na tela do aplicativo
Blink na parte do nível do reservatório, assim, constatando o funcionamento dessa
parte do sistema. Depois foi feito o teste de acionamento do motor, onde foi criado um
botão de teste na tela principal do aplicativo definido como “ON”. Ao apertar esse
botão, acionava o motor do dosador, constatando também o funcionamento dessa
parte do sistema. Também foi realizado o teste do RTC (Real Time Clock) para saber
se ele mantinha os horários atualizados ao desligar e reiniciar o sistema, onde foi
obtido êxito no teste.
Depois de testado e constatado o funcionamento de todo o sistema na
protoboard, foi construído a estrutura mecânica do protótipo onde foram adaptados e
conectados todos os componentes do sistema. Com a estrutura parcialmente acabada
foram realizados novamente os testes de cada componente e do sistema como um
todo.
• Ao selecionar os botões de 1° opção, 2° opção ou 3° opção na tela do aplicativo
o sistema executou as funções estabelecidas nos horários pré-programados
em cada opção que, no caso, acionava o dosador e liberava três refeições
diárias em três horários distintos para o animal. Foi constatado o
funcionamento de cada opção.

• Conforme o reservatório enchia e esvaziava, variava a distância atualizando a


cada um minuto na tela do aplicativo na parte do “Nível do reservatório”
permitindo o usuário saber quando necessário reabastecer o reservatório. Foi
constatado o funcionamento dessa parte do sistema.

• Na parte inferior direita da tela do aplicativo foi programado a quantidade de


ração em gramas que se desejava liberar para o animal em cada horário. Foi
possível aumentar a quantidade apertando o botão “ + ” na parte “Quantidade
48

de Ração” da tela acrescentando de 100 e 100 gramas, ou diminuir a


quantidade apertando o botão “-“ subtraindo 100 e 100 gramas. O limite
máximo para a programação da quantidade de alimento era até 500 gramas
conforme programado. Foi constatado funcionamento dessa parte do sistema.

• Também foi realizado o teste de resistência da estrutura do protótipo para


verificar se suportaria o peso com o nível do reservatório na sua capacidade
máxima e também foi feito o teste de estabilidade caso o animal esbarre ou se
apoie sobre a estrutura. Para esse teste foram dadas batidas em todos os
lados da estrutura e foi exercida uma certa força sobre a estrutura simulando
o animal se apoiando sobre ela. Foram obtidos êxito em ambos os testes.

Analisando todos os testes realizados, é possível concluir que o Protótipo


alcançou e superou os resultados esperados comprovando a sua viabilidade e
durabilidade, assim, sendo capaz de atender as necessidades dos usuários.

4.5 Projeto executivo

Para se ter uma estimativa dos gastos totais com o projeto, foi feita uma
planilha com todos os materiais necessários e seus respectivos preços como mostra
a Tabela 1 abaixo:
49

Tabela 1 – Orçamento.

Fonte: Autoria própria (2021)

De acordo com pesquisas feitas no mercado/ramo dos pets, foram estudados


diversos materiais para a elaboração do equipamento, equilibrando qualidade e custo
do mesmo. Foi estimado um valor de R$700,00 para venda ao consumidor final,
contando com o suporte online para instalação e configuração do mesmo
(Manutenção à parte).
50

5 CONCLUSÃO

Levando-se em conta o que foi observado nas pesquisas realizadas, foi


constatado que a área de produtos para animais domésticos seria uma ótima opção
para realizar o projeto, assim, a decisão por desenvolver um comedouro automatizado
para animais de estimação foi tomada, já é uma das áreas que mais cresce não só no
Brasil como em várias partes do mundo. No ano de 2020 o mercado de animais
domésticos no Brasil teve um crescimento de 13,5 por cento em relação ao ano
anterior, movimentando aproximadamente 40 bilhões de reais. Como é um mercado
que vem numa crescente constante, e cada vez mais os donos de pets estão ávidos
por novas tecnologias que os auxilie a cuidar dos seus pets, a demanda por produtos
que oferecem um conforto maior para o dono são cada vez maiores. Assim, o
comedouro automatizado é muito útil, pois caso seja necessário o dono se ausentar
por um período de tempo em que o pet precisa ser alimentado, não será necessário
deixar um volume muito grande de ração, pois através da programação do comedouro
o pet será alimentado na hora certa e com a quantidade correta de ração, e o dono
pode alterar os parâmetros a qualquer momento pelo seu smartphone.
Considerando todos os trabalhos realizados pelo grupo, tais como pesquisas,
escolha dos componentes e materiais, montagem e simulação do esquema do circuito
no Tinkercad, desenvolvimento do código de programação, criação e
desenvolvimento do aplicativo Blynk como interface para o usuário, etc, foi
desenvolvido um produto que exigiu a aplicação prática de todo o conhecimento
técnico adquirido no curso, além de ser algo que pode vir a ter um grande impacto
para as pessoas que possuem um animal de estimação ou para aquelas pessoas que
ainda não os possuem justamente por pensarem que devido as suas rotinas intensas,
não poderiam cuidar de forma adequada do animal.
Os objetivos traçados no início do projeto, que era de se chegar a um produto
final versátil, confiável e com uma ótima relação custo-benefício foram alcançados,
apesar dos grandes desafios que surgiram ao longo do processo de desenvolvimento,
onde foi necessário alterar algumas características técnicas iniciais, visando a
simplificação do produto e a redução do custo para o consumidor final.
51

Com mais pesquisas e testes práticos, será possível refinar ainda mais o
produto ao cobrir situações reais do dia a dia, e assim pretende-se fazer, de modo que
este projeto possa se tornar de fato um produto comercial.
52

REFERENCIAS

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https://labprototipando.com.br/2020/05/15/tudo_sobre_o_arduino_uno/. Acesso em:
21 set. 2021.

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indústria? balluffbrasil, 2018. Disponivel em:
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https://www.df88.com.br/produto/alimentador-caracol-12v/.

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móveis com Arduino. eletrogate, 2017a. Disponivel em:
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dispositivos-moveis-com-arduino/. Acesso em: 21 set. 2021.

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https://blog.indumak.com.br/dosador-industrial-volumetrico-de-canecas-
giratorias/#:~:text=Composto%20por%20dois%20discos%20paralelos,com%20a%20
configura%C3%A7%C3%A3o%20da%20empacotadora. Acesso em: 29 set. 2021.

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&text=Os%20objetos%20a%20serem%20detectados,com%20superf%C3%ADcie%2
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2021.
56

APÊNDICE A – CÓDIGO DA PROGRAMAÇÃO – IDE ARDUINO

#define BLYNK_PRINT Serial


#include "ESP8266_Lib.h"
#include "BlynkSimpleShieldEsp8266.h"
#include <Wire.h>
#include "RTClib.h"
RTC_DS1307 rtc;

char auth[] = "󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥󠄥"; //Auth Token gerado referente


ao projeto criado no Blynk

//Informações da rede WiFi (Usuário e Senha)


char ssid[] = "USUÁRIO";
char pass[] = "SENHA";

#include "SoftwareSerial.h" //Inclusão da porta "Hardware serial"


SoftwareSerial EspSerial(2, 3); //Definição dos pinos RX e TX no Arduino

//Taxa de transmissão ESP8266


#define ESP8266_BAUD 9600
ESP8266 wifi(&EspSerial);

//************************FUNÇÃO SENSOR
ULTRASSÔNICO************************
BlynkTimer timerSensorUltra;
int trigger = 8; //Pino TX
int echo = 9; //Pino RX
int leituraSensorUltra;
void SensorUltra(){
digitalWrite(trigger, LOW);
57

delayMicroseconds(5);
digitalWrite(trigger, HIGH);
delayMicroseconds(10);
digitalWrite(trigger,LOW);

leituraSensorUltra = pulseIn(echo, HIGH);


leituraSensorUltra = leituraSensorUltra/58; //Converte o valor lido para
"centímetros"

//Serial.println(leituraSensorUltra); //Mostra os parametros do Sensor


no Monitor Serial
//delay(1000);
Blynk.virtualWrite(V1, leituraSensorUltra); // Mostra o nível lido pelo Sensor
no pino virtual "V1" do Blynk
}

//******************PARÂMETROS QUANTIDADE DE RAÇÃO******************


float quantidade = 0.0;
BLYNK_WRITE(V0){
quantidade = param.asInt();
}

//******************OPÇÕES DE ALIMENTAÇÃO******************
int opcao_1 = 13;
int opcao_2 = 12;
int opcao_3 = 11;

int libera_racao = 10; //DOSADOR

void setup(){

Serial.begin(9600); //Comunicação Serial "9600" - Monitor Serial


58

EspSerial.begin(ESP8266_BAUD); //Definição da Taxa de transmissão


"ESP8266"
delay(10);
Blynk.begin(auth, wifi, ssid, pass); //Dados utilizados na comunicação Blynk
e Arduino

//DEFININDO "ENTRADAS" E "SAÍDAS" DO SENSOR ULTRASÔNICO


pinMode(trigger, OUTPUT);
pinMode(echo, INPUT);
timerSensorUltra.setInterval(1000L, SensorUltra);

//DIFININDO PARAMETROS DE DATA E HORA NO 'RTC DS1307 I2C'


if (!rtc.begin()) { //Se o RTC nao for inicializado, faz
Serial.println("RTC NAO INICIALIZADO"); //Imprime o texto
while (1); //Trava o programa
}
/*rtc.adjust(DateTime(2021, 11, 12, 22, 27, 00)); //Ajuste Manual (Ano,
Mês, Dia, Hora, Min, Seg)
rtc.adjust(DateTime(F(__DATE__), F(__TIME__))); //Ajuste Automático
da hora e data
delay(100);*/
}

void loop(){

Blynk.run(); //Inicialização do Aplicativo Blynk

DateTime agora = rtc.now(); // Faz a leitura de dados de


data e hora
Serial.print("Data: ");
Serial.print(agora.day(), DEC); //Imprime DIA
Serial.print('/'); //Imprime BARRA '/'
59

Serial.print(agora.month(), DEC); //Imprime MÊS


Serial.print('/'); //Imprime BARRA '/'
Serial.print(agora.year(), DEC); //Imprime ANO
Serial.print(" / Horas: "); //Imprime texto
Serial.print(agora.hour(), DEC); //Imprime HORA
Serial.print(':'); //Imprime DOIS PONTOS ':'
Serial.print(agora.minute(), DEC); //Imprime MINUTOS
Serial.print(':'); //Imprime DOIS PONTOS ':'
Serial.print(agora.second(), DEC); //Imprime SEGUNDOS
Serial.println();
delay(1000);

//1ºOPÇÃO: Se a hora for igual a 7 ou 13 ou 19 e o minuto for 0, então...


if(opcao_1 == HIGH){
if ((agora.hour() == 7 || agora.hour() == 13 || agora.hour() == 19) &&
(agora.minute() == 0)){
if(quantidade == 100.0){
digitalWrite(libera_racao, LOW);
delay(1470);
}
if(quantidade == 200.0){
digitalWrite(libera_racao, LOW);
delay(2940);
}
if(quantidade == 300.0){
digitalWrite(libera_racao, LOW);
delay(4410);
}
if(quantidade == 400.0){
digitalWrite(libera_racao, LOW);
delay(5870);
}
60

if(quantidade == 500.0){
digitalWrite(libera_racao, LOW);
delay(7340);
}
}
}

//2ºOPÇÃO: Se a hora for igual a 8 ou 14 ou 20 e o minuto for 0, então...


if(opcao_2 == HIGH){
if ((agora.hour() == 8 || agora.hour() == 14 || agora.hour() == 20 ) &&
(agora.minute() == 0)){
if(quantidade == 100.0){
digitalWrite(libera_racao, LOW);
delay(1470);
}
if(quantidade == 200.0){
digitalWrite(libera_racao, LOW);
delay(2940);
}
if(quantidade == 300.0){
digitalWrite(libera_racao, LOW);
delay(4410);
}
if(quantidade == 400.0){
digitalWrite(libera_racao, LOW);
delay(5870);
}
if(quantidade == 500.0){
digitalWrite(libera_racao, LOW);
delay(7340);
}
}
61

//3ºOPÇÃO: Se a hora for igual a 9 ou 15 ou 21 e o minuto for 0, então...


if(opcao_3 == HIGH){
if ((agora.hour() == 9 || agora.hour() == 15 || agora.hour() == 21 ) &&
(agora.minute() == 0)){
if(quantidade == 100.0){
digitalWrite(libera_racao, LOW);
delay(1470);
}
if(quantidade == 200.0){
digitalWrite(libera_racao, LOW);
delay(2940);
}
if(quantidade == 300.0){
digitalWrite(libera_racao, LOW);
delay(4410);
}
if(quantidade == 400.0){
digitalWrite(libera_racao, LOW);
delay(5870);
}
if(quantidade == 500.0){
digitalWrite(libera_racao, LOW);
delay(7340);
}
}
}

//INICIALIZA A FUNÇÃO "SENSOR ULTRASSÔNICO"


timerSensorUltra.run();
}

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