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GEOGRAFIA HUMANA – PROF.

PAULO HENRIQUE
(LISTA DE QUESTÕES)
1) O organograma apresenta os diversos atores que integram uma cadeia
agroindustrial e a intensa relação entre os setores primário, secundário e
terciário. Nesse sentido, a disposição dos atores na cadeia agroindustrial
demonstra:

a) a autonomia do setor primário


b) a importância do setor financeiro
c) o distanciamento entre campo e cidade
d) a subordinação da indústria à cidade
e) a horizontalidade das relações produtivas

2) No século XIX, para alimentar um habitante urbano, eram necessárias


cerca de 60 pessoas trabalhando no campo. Essa proporção foi se
modificando ao longo destes dois séculos. Em certos países, hoje, há um
habitante rural para cada dez urbanos (SANTOS, 2008). O autor expõe
uma tendência de aumento de produtividade agrícola por trabalhador
rural, na qual menos pessoas produzem mais alimentos, que poderia ser
explicada:

a) pela exigência de abastecimento das populações urbanas, que trabalham


majoritariamente no setor primário da economia
b) pela imposição de governos que criam políticas econômicas para o
favorecimento do crédito agrícola
c) pela incorporação homogênea dos agricultores às técnicas de modernização,
sobretudo na relação latifúndio-minifúndio
d) pela dinamização econômica desse setor e utilização de novas técnicas e
equipamentos de produção pelos agricultores
e) pelo acesso às novas tecnologias, o que fez com que áreas em altas latitudes,
acima de 66°, passassem a ser grandes produtoras agrícolas
3) A interface clima/sociedade pode ser considerada em termos de
ajustamento à extensão e aos modos como as sociedades funcionam em
uma relação harmônica com seu clima. O homem e suas sociedades são
vulneráveis às variações climáticas. A vulnerabilidade é a medida pela
qual uma sociedade é suscetível de sofrer por causas climáticas.

a) apresenta estoques elevados de alimentos


b) possui um sistema de transportes articulado
c) concentra suas atividades no setor primário
d) diversifica a matriz de geração de energia
e) introduz tecnologias à produção agrícola

4) No campo, a prática da agropecuária pode ser classificada de diversas


formas, tudo a depender do critério utilizado para avaliação. No caso da
divisão das atividades rurais em extensivas e intensivas, a classificação é
realizada com base em:

a) tamanho das propriedades


b) legalidade das posses
c) intensidade de produção
d) impactos ambientais gerados
e) gestão da mão de obra

5) “Na pecuária intensiva, não basta ter pasto bom. Todo piquete tem um
cocho grande, o suplemento é servido sempre no começo da manhã.
Cada boi recebe dois quilos por dia de proteína e energia. O propósito é
turbinar o ganho de peso. Com suplemento, o boi engorda 400 gramas a
mais por dia em relação ao sistema convencional. Não fica barato
suplementar, mas a relação custo/benefício compensa (…)”.
Uma das vantagens da aplicação da pecuária intensiva em detrimento da
extensiva é:
a) menores gastos com investimentos
b) acessibilidade das técnicas e das tecnologias
c) redução da área de ação de impactos ambientais
d) baixa necessidade de equipamentos avançados
e) maior recrutamento de mão de obra

6) “Os últimos séculos marcam, para a atividade agrícola, com a


humanização e a mecanização do espaço geográfico, uma considerável
mudança em termos de produtividade: chegou-se, recentemente, à
constituição de um meio técnico-científico-informacional, característico
não apenas da vida urbana, mas também do mundo rural, tanto nos
países avançados como nas regiões mais desenvolvidas dos países
pobres.”

A modernização da agricultura está associada ao desenvolvimento


científico e tecnológico do processo produtivo em diferentes países. Ao
considerar as novas relações tecnológicas no campo, verifica-se que a:
a) introdução de tecnologia equilibrou o desenvolvimento econômico entre o
campo e a cidade, refletindo diretamente na humanização do espaço
geográfico nos países mais pobres.
b) tecnificação do espaço geográfico marca o modelo produtivo dos países ricos,
uma vez que pretendem transferir gradativamente as unidades industriais para
o espaço rural.
c) construção de uma infraestrutura científica e tecnológica promoveu um
conjunto de relações que geraram novas interações socioespaciais entre o
campo e a cidade.
d) aquisição de máquinas e implementos industriais, incorporados ao campo,
proporcionou o aumento da produtividade, libertando o campo da subordinação
à cidade
e) incorporação de novos elementos produtivos oriundos da atividade rural
resultou em uma relação com a cadeia produtiva industrial, subordinando a
cidade ao campo.

7)

As motivações que originaram a Lei de Terras, de 1850, ainda hoje são causas
de conflitos em relação à propriedade rural no Brasil. Dentre as questões
levantadas nos artigos transcritos, aquelas que caracterizam a atual estrutura
fundiária no Brasil são:

a) exclusão de grileiros e internacionalização da propriedade


b) mercantilização da terra e expulsão de posseiros pobres
c) obrigatoriedade de registro oficial e predomínio de terras devolutas
d) instituição de gratuidade nas fronteiras e obrigatoriedade de produção
8)

Figura 1: Tirinha sobre as “enxadas paradas” e as “inchadas paradas”

A posição crítica
assumida pela charge aponta um problema social no campo e o seu efeito sobre
as cidades, que se expressa pela relação entre:
a) ausência de produtividade e falta de empregos
b) concentração de terras e êxodo rural
c) ausência de tecnologia no campo e urbanização
d) oportunidades no campo e explosão demográfica
e) ampliação de latifúndios e industrialização

9)
MST ocupa fazenda próxima a Brasília
Um grupo de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-terra (MST)
está acampado desde a manhã desse domingo na Fazenda Três Pinheiro localizada
no km 8 da DF-110, em Planaltina, no Distrito Federal (DF). Antes, o grupo ocupava
outra propriedade na mesma região, mas teve que sair após uma decisão judicial. A
área fica a cerca de 40 quilômetros de Brasília.
A atuação do MST no Brasil pauta-se na luta pela terra e na promoção da
reforma agrária, inserindo-se no contexto de disputas e contestação:

a) ao agronegócio

b) aos pequenos produtores


c) à agricultura orgânica

d) à limitação da mecanização

e) ao trabalho escravo rural

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