O documento resume os principais pontos do livro "Porque as nações fracassam" de Daron Acemoglu e James Robinson. Eles argumentam que as instituições políticas e econômicas, sejam elas inclusivas ou extrativistas, determinam o sucesso ou fracasso de uma nação. Instituições inclusivas promovem inovação, educação e crescimento sustentado, enquanto instituições extrativistas concentram poder e riqueza entre poucos, limitando o progresso tecnológico.
O documento resume os principais pontos do livro "Porque as nações fracassam" de Daron Acemoglu e James Robinson. Eles argumentam que as instituições políticas e econômicas, sejam elas inclusivas ou extrativistas, determinam o sucesso ou fracasso de uma nação. Instituições inclusivas promovem inovação, educação e crescimento sustentado, enquanto instituições extrativistas concentram poder e riqueza entre poucos, limitando o progresso tecnológico.
O documento resume os principais pontos do livro "Porque as nações fracassam" de Daron Acemoglu e James Robinson. Eles argumentam que as instituições políticas e econômicas, sejam elas inclusivas ou extrativistas, determinam o sucesso ou fracasso de uma nação. Instituições inclusivas promovem inovação, educação e crescimento sustentado, enquanto instituições extrativistas concentram poder e riqueza entre poucos, limitando o progresso tecnológico.
Manejo de Bacias Hidrográficas, por Henrique Chaves.
Aluna: Izadora Ventura dos Santos Nascimento matr: 16/0009120.
Resenha Crítica do livro - “Porque as nações fracassam?’’
Em “Porque as nações fracassam: a origem do poder, da prosperidade e da pobreza”, os economistas Daron Acemoglu, do Massachusetts do instituto de tecnologia, e James Robinson, da Universidade de Harvard, buscam explicar o processo de desenvolvimento ou estagnação das nações.
Inicialmente o livro fala sobre a história de duas nações, o México e o Estados
Unidos, a origem e a raiz do poder e suas consequências, suas principais diferenças envolvem instituições públicas e os incentivos que são dados de formas diferentes. Inicialmente o autor cita como referências a cidade de Nogales, Arizona e ao norte e em contrapartida, o sul onde se localiza a cidade de Nogales, Sonora, elas são separadas por uma única, mas possuem mesmas características de solo, clima e morfologias, no entanto, suas populações carregam distintas condições de vida. Ao norte, é possível usufruir de um sistema básico de saúde, educação de qualidade, melhores expectativas de vida, segurança, saúde pública e em média a renda familiar anual é de 30 mil dólares, enquanto que ao sul, há altas taxas de mortalidade, não existe segurança ou saúde pública, há também altos índice de criminalidade e desemprego. Bom, notavelmente há uma discrepância entre as duas cidades, a questão é: Por qual motivo duas cidades vizinhas vivem de forma tão desigual? Qual a origem do problema? Quando tudo começou a dar errado para um dos lados? O contraste entre os países Estados Unidos e México constitui exemplo de grandes personalidades que fazem história e teve um grande impacto em nossa sociedade, são eles os homens mais ricos do mundo, Bill Gates, Carlos Slim e Warren Buffett que inovaram o mercado tecnológico e as instituições econômicas, mas que conseguiram alcançar tais patamares devido o incentivo das instituições, que compõem uma das variáveis mais importantes para que uma nação se desenvolva. Entretanto, independentemente do estágio de desenvolvimento de um país, as instituições econômicas e políticas são consequências das escolhas da sociedade. São várias as teorias, entre elas temos: A hipótese geográfica, onde as nações ricas se situam em latitudes temperadas, por motivos de que habitantes de climas tropicais tendem a terem hábitos mais preguiçosos e isso gerava uma série de motivos que os levam a pobreza. No entanto, logo essa tese vai água abaixo quando países quentes como Cingapura, Malásia e Botsuana apresentam avanços econômicos, outra justificativa são as doenças tropicais, como a malária, que são tão adversas que afetam diretamente a produtividade da população. Essa teoria não é o suficiente para explicar as desigualdades, tendo o clima e doenças tropicais como tópico principal para explicar, existem países como por exemplo, o caso de Nogales, as duas cidades possuíam mais condições climáticas e mesmo assim isso não mudou o fato de uma dessas não se desenvolver economicamente. Outra hipótese é a cultural, A hipótese cultura tem como base valores, ética e em alguns tipos de crenças. Esse tipo de teoria levava algumas pessoas a crer que, por exemplo, a África tinha um má economia porque não tinham boa ética de trabalho, pregando preconceitos em sua cultura, e acreditando que eles não tinham novas tecnologias porque preferiam crer em suas magias e feitiçarias. Entretanto, a hipótese cultural é insuficiente para provar o motivo de haver desigualdade mundial, por que a cultura é algo de profunda influência mas que constitui causas independentes. Torna-se evidente que a não adoção de tecnologia tem como causa a falta de incentivo, o elevado risco de expropriação e tributação em cima da produção. E por fim, a última hipótese popular, a da ignorância, mas como autor cita “se foi a ignorância que nos trouxe até aqui, basta contar com autoridades e governantes esclarecidos e bem informados para sair deste lugar e, assim, ‘implementar’ a prosperidade e todo o mundo, mediante a divulgação de orientações corretas e o convencimento dos políticos do que seria uma economia de qualidade”. Entretanto, foi esclarecido que apenas essa linha de raciocínio não era o suficiente. Com isso, o autor cita que o obstáculo deve-se à falta de incentivos e as restrições existentes que são impostas por instituições políticas e econômicas. Dessa forma, é esclarecedor que não é uma hipótese isoladamente que vai levar nações à pobrezas ou as torná-las prósperas, uma série de decisões por parte das pessoas que estão no poder que levam a decadência, muitas vezes, baseados no próprio interesse egocentrista, de forma, que tais atos são propositais. E isso tudo possui um denominador comum entre muitos países ao longo da história, que são os problemas políticos básicos que acarretam em vários outros problemas, virando uma verdadeira bola de neve. Para entender as desigualdades é preciso compreender os diferentes tipos de políticas e acordos sociais que afetam os comportamentos e incentivos econômicos como o livro afirma. Existe uma grande diferença entre instituições extrativistas e inclusivas. As instituições econômicas inclusivas fomentam a atividade econômica, o aumento da produtividade e a prosperidade da economia, enquanto que as extrativistas são totalmente ao contrário, costumam concentrar o poder em mãos de uma uma pequena parcela da sociedade, pessoal da elite e impõe poucas restrições ao exercício de seu poder. Sendo assim, é evidente que instituições inclusivas deveriam ser a base para qualquer sociedade que deseja alavancar sua prosperidade, elas possuem como base duas ferramentas muito importantes: a tecnologia e a educação. Por isso, países com maior crescimento econômico são grandes investidores e financiadores da educação, fornecendo assim, melhorias tecnológicas que permitem às pessoas uma espécie de “mão de obra” e capital existentes, que seriam as condições físicas e sociais de desenvolver e aumentar a produtividade. O que é bastante difícil de ver em países como Coreia do Norte e países latinos, que muitas vezes, precisam escolher entre estudar e trabalhar para garantir sua alimentação do dia, onde as escolas dispõem de poucos investimento, e a saúde é escassa, o que acarreta em baixa escolaridade e inexistência de mercado inclusivos. Sendo assim, o baixo nível educacional dos países pobres é causado por instituições que são incapazes de gerar incentivos, induzir o governo a construir, financiar e oferecer suporte aos empreendedores de pequenos e médios portes. Em países onde existem instituições inclusivas é possível visualizar diversas personalidades que se destacaram ao longo da história, por suas iniciativas e criações tecnológicas, tudo isso resultado de um país que investiu e ofereceu liberdade de escolha a eles, podemos mencionar personalidades como Bill Gates, Steve Jobs, Sergey Brin, Larry Page e Jeff Bezos, entre outros diversos cientistas que fizeram descobertas fundamentais em tecnologias da informação, energia nuclear, biotecnologia e os demais campos em que esses empreendedores construíram seus negócios. As instituições extrativistas possuem outras características além do óbvio, que é o crescimento não sustentado, ocorre um crescimento econômico em algum momento mas esse não perdura, uma forma é quando as elites conseguem alcançar recursos diretamente para atividades de altos lucros e produtividades que elas têm o poder de controlar. Os exemplos desse caso, são as ilhas do Caribe, em Barbados, Cuba também, onde a maioria de suas populações eram escravizadas, a elite possuía todos os ativos, propriedades e os demais não tinham direito algum. Mesmo essas ilhas estão localizadas e produzem açúcar para o mercado mundial. Tal estratégia só durou até ser necessário realizar uma transição para novas atividades econômicas, colocando em risco tanto o poder quanto a riqueza da elite latifundiária. O crescimento também é muito delimitado pelo grau de centralização, pois é isso que vai definir a coordenação de atividades econômicas a fim de canalizar recursos para atrás de altas produtividade. Uma das características centrais das instituições políticas extrativistas que são capazes de promover o crescimento é, portanto, o grau de centralização política. No entanto, este não é de longe uma forma sustentável. Quando as instituições política e econômica são extrativistas, não há incentivo para avanço tecnológico e todos os processos são intrinsecamente limitados. As instituições extrativistas são incapazes de promover mudanças tecnológicas sustentadas por duas razões: falta de incentivos econômicos e resistência das elites. Pois, conforme é explicado uma vez que todos os recursos são mal utilizados, eles eram realocados para a indústria, não restavam maiores ganhos econômicos adicionais a alcançar por decreto. Conforme os exemplos dados, como de Cassai, a maioria das sociedades foram governadas por instituições extrativistas, aquelas que se ousaram impor alguma medida de ordem em seus territórios poderiam gerar algum crescimento mas de forma limitada – ainda que nenhuma dessas sociedades extrativistas tenha conseguido obter crescimento sustentado. Portanto, o crescimento proporcionado pelas instituições extrativistas é, porém, de natureza completamente diferente daquele criado sob instituições inclusivas. Além de não ser sustentável. Por sua própria natureza, as instituições extrativistas não abrem espaço para a destruição criativa, propiciando, no máximo, níveis limitados de progresso tecnológico. O desenvolvimento histórico de instituições em diferentes partes do mundo explica porque em cada lugar tomou rumos específicos. As instituições inclusivas necessitam mais que apenas implementar, é preciso fazer manutenções, adaptá-las, monitorá-las para que sempre esse modelo seja usual, do contrário, ele decairá e certas atitudes podem levar novamente para estaca zero, vários são os exemplos de países que não conseguiram manter as instituições inclusivas. Como exemplo, temos também os romanos que herdaram algumas tecnologias básicas, como ferramentas e armas de ferro, escrita, arado e técnicas arquitetônicas. Nos primórdios da república, inventaram outras: alvenaria com cimento, bombas e roda-d'água, no entanto, a tecnologia permaneceu estagnada por toda a duração do Império Romano. Na construção naval, por exemplo, houve poucas alterações no projeto ou cordame dos navios, e os romanos nunca chegaram a desenvolver o leme de popa, governando suas embarcações com remos. Sem inovação, foi possível algum nível de crescimento econômico, baseado na tecnologia existente, porém, sem destruição criativa, não poderia perdurar. Muitos desses países citados como exemplos tinham algo em comum, o crescimento era insustentável, ocorrendo sob instituições que eram em parte inclusivas e, em parte, extrativistas. Ainda que os cidadãos possuíssem direitos políticos e econômicos, a escravidão era generalizada e muito extrativista, e a elite, a classe senatorial, dominava tanto a economia quanto a política. Desse modo, o poder político permanecia nas mãos dos ricos proprietários rurais da classe senatorial, os beneficiários das mudanças que se haviam dado no decorrer dos dois últimos séculos. E a maioria deles não tinha a menor intenção de modificar o sistema que era conveniente para eles.. As instituições políticas e econômicas cada vez mais extrativistas levaram à queda dessas civilizações, em virtude dos conflitos internos e guerras civis causadas por elas. Tinha como características a falta de qualquer noção eventualmente existente de igualdade perante a lei e havia claras distinções entre os tipos de leis que se aplicavam a cada categoria de cidadão. Além de evidências diretas do medo inspirado pelas consequências políticas da destruição criativa, como o exemplo do vidro inquebravel, que foi uma inovação rejeitada pela destruição criativa, não apenas por seu impacto econômico, mas, principalmente, por receio de suas implicações políticas. Não era fomentado nada que proporcionasse inovação tecnológica ou prosperidade para a sociedade como um todo. A inovação tecnológica contribuiu para a prosperidade das sociedades humanas e também implicou a substituição do antigo pelo novo, bem como a destruição dos privilégios econômicos e do poder político de alguns. De uma forma ou outra a sociedade teve algumas oportunidades de enriquecimento, mas o processo de destruição criativa constituiu uma ameaça aos meios de subsistência daqueles que trabalham com as antigas tecnologias. Acima de tudo, inovações significativas como a máquina de tecer meias de Lee implicaram também a possibilidade de uma reconfiguração do poder político.Depois de 1688, os direitos de propriedade tornaram-se bem mais seguros, embora, em parte porque sua garantia estava de acordo com os interesses do Parlamento, e as instituições pluralistas podiam ser influenciadas pelo mecanismo de petições. O pluralismo também sacramenta a noção de estado de direito, o princípio de que as leis devem ser igualmente aplicadas a todos – algo impossível, naturalmente, sob uma monarquia absolutista. Contudo, o estado de direito, por sua vez, significa que as leis não podem ser usadas por determinado grupo para violar os direitos de outro. Ademais, o princípio do estado de direito abre a possibilidade de maior participação no processo político e de maior inclusão, à medida que introduz a ideia de que as pessoas devem ser iguais não só diante da lei, mas também do sistema político. Esse foi um dos princípios que tornaram tão difícil para o sistema político britânico resistir à imperiosa demanda por mais democracia ao longo do século XIX, abrindo caminho para a gradual extensão do direito a voto a todos os adultos. Tais revoluções, sobretudo a Revolução Gloriosa implicou a emergência de um novo regime, baseado na constitucionalidade e no pluralismo. Sem alguma espécie de pluralismo, haveria o perigo de que um dos vários interesses em jogo usurpasse o poder, em detrimento dos demais, isso significou um dos principais avanços que já aconteceu na história das nações. Foi a Revolução Gloriosa que tornou o sistema político aberto e responsivo às aspirações e necessidades econômicas da sociedade. O absolutismo é uma forma que caracteriza uma instituição extrativista, mas o absolutismo não é a única modalidade de instituição política extrativista e não foi o único fator a impedir a industrialização. Instituições políticas e econômicas inclusivas requerem algum grau de centralização política para que o Estado possa impor a lei e a ordem, defender os direitos de propriedade e fomentar a atividade econômica, quando necessário, mediante o investimento em serviços públicos. Mesmo hoje, porém, em diversos países – como Afeganistão, Haiti, Nepal e Somália. A centralização política é objeto de resistência pelo mesmo motivo pelo qual os regimes absolutistas resistem à mudança em geral: o receio, quase sempre justificado, de que ela desloque o eixo do poder político, transferindo-o dos que dominam hoje para as mãos de novos indivíduos e grupos. Assim, do mesmo modo como o absolutismo bloqueia toda e qualquer transformação no sentido do pluralismo e da mudança econômica, as elites e clãs tradicionais dominantes, nas sociedades que não dispõem de Estado centralizado, agem no mesmo sentido. Por conseguinte, as sociedades em que tal centralização era ainda inexistente nos séculos XVIII e XIX estavam particularmente mal posicionadas para a era da indústria. O absolutismo como conjunto de instituições políticas e as consequências econômicas dele decorrentes não se restringiram à Europa e à Ásia. Fez-se presente também na África, por exemplo, no Reino do Congo. Uma das consequências do absolutismo foi uma imensa insegurança quanto aos direitos de propriedade, fruto da estratégia política do imperador. As instituições políticas absolutistas impediram a industrialização nos mais diversos lugares, quer de forma indireta, no modo como ajudaram a organizar a economia, ou direta, como vimos nos casos do Império Austro-Húngaro e Rússia. Contudo, o absolutismo não é o único obstáculo à emergência de instituições econômicas inclusivas. ● Conclusão . É importante ressaltar que ao longo da história foi usado da força e violência para subjugar nações e povos, o que atrapalhou sim no desenvolvimento desses, e enquanto não houver um sistema de igualdade estabelecido nesses locais, uma compensação histórica, livramento das mãos de tiranos que impõe ao povo a miséria para viver na regalia, privando-os de seus direitos que deveriam ser básicos, como educação, saúde, segurança e também lazer, continuará havendo desigualdades. Não menos importante na mudança da vida dos povos oprimidos temos a intervenção dos países de forma pacífica, abrindo oportunidades para a entrada na indústria e participação no mercado, incentivo a especialização de mão de obra, e entre outras iniciativas que devem ser tomadas visando o bem estar do povo e não uma possibilidade de explorar e extrair ainda mais, podendo assim quem sabe abrir espaço para uma igualdade global. Afinal como vimos na história, e nos exemplos citado no livro, houveram diversos conflitos por ouro, terras e insumos, e constantemente foi ignorado o massacre de povos, etnias, culturas, o que é desesperador principalmente na atualidade com tantas informações, possibilidades e exemplos que temos disponíveis. Enfim, o livro aponta várias falhas que podem ocorrer no processo de formação de uma sociedade, e também aponta possíveis caminhos que podem ser seguidos para a prosperidade. Conforme discutido, as instituições extrativistas ainda estão presentes, isso decorrente a vários fatos históricos, mas outra razão, talvez a mais importante, é devido a mentalidade, falta de incentivos e falta de educação da sociedade, essas variáveis acarretam em um ciclo vicioso de pobreza. Portanto, nós como pertencentes a uma sociedade devemos nos expor mais a outras oportunidades de educação, cultura para fazermos a diferença, além de propagar conhecimento, pois uma nação mais educada é um nação mais rica e cheia de abundância.