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Visões:
• Giovanni Arrighi:
o Principal ponto de seus estudos era saber se seria possível algum tipo de
mobilidade ascendente na hierarquia da economia capitalista mundial.
o Utilizou PNB como fator de estudo, estabelecendo equivalência entre riqueza e
desenvolvimento.
o Conclusão de que embora alguma mobilidade fosse possível, seria
improvável, difícil e não para todos.
• Oswaldo de Rivero:
• Celso Furtado:
• Amartya Sem:
• Simon Kruznets:
• Douglass North:
• Jane Jacobs:
O desenvolvimento tem a ver, primeiro acima de tudo, com a possibilidade das pessoas
viverem o tipo de vida que escolheram, e com a provisão dos instrumentos e das
oportunidades para fazerem as suas escolhas.
EXTRAS:
*crescimento e distribuição de renda: Crescimento não se resume a Renda per capta.
Curva do U invertido: relação entre crescimento e distribuição (foi desenvolvida para os EUA e
Reino Unido, não é ideal que seja seguida para o Brasil e países em desenvolvimento):
desigualdade de renda aumenta na fase inicial da industrialização e inerte na fase posterior
(quando o pais está desenvolvido) “crescer o bolo para depois repartir”
*”a correlação pratica entre desenvolvimento econômico e expansão econômica é a
diversidade economia” (Jane jacobs). Ou seja, países predominantemente rurais serão pobres,
mesmo que com alto índice de importação e exportação.
O Brasil atravessou a crise global de 2008/2009 sustentado pelo seu mercado interno.
Agora está subsidiando seu crescimento por investimentos vindos do exterior. As qualidades
do Brasil como receptor de investimentos estão com prestígio junto aos órgãos da imprensa
mundial.
O Brasil parece não funcionar exatamente da forma que a pesquisa do Banco Mundial
indica, associando crescimento e poupança.
O Brasil foge à essa regra porque boa parte dos rendimentos das aposentadorias
acompanha o aumento real dos salários dos trabalhadores. A contínua valorização real do
salário mínimo faz com que o piso previdenciário do INSS englobe uma proporção crescente
dos benefícios. Assim o mecanismo pelo qual a expansão do PIB impulsiona a poupança
doméstica no Brasil encontra-se neutralizado. A generosidade da previdência gera um
desestimulo a poupança.
Em pesquisa realizada pelo Banco Mundial entre 1995 e 2004, dentre 134 países o
Brasil ocupou a 76ª posição em nível de poupança, se encontrando abaixo da média mundial.
O Brasil gasta 12% do PIB com despesas previdenciárias, isso mostra a generosidade
do sistema previdenciário nacional.
• Nos anos 90 a taxa de poupança chinesa girava em torno de 35% e 40% do PIB;
• Ao longo da primeira década do século XXI ela atingiu 50% do produto;
• A poupança é dividida entre firmas(empresas), famílias e governos. Firmas e famílias
representam 90%;
• Estudos revelam que o aumento da poupança nos últimos anos se deve ao aumento da
poupança entre os jovens;
• Gastos com educação, saúde e seguridade social chegam a apenas 6% do PIB.
Para contabilizar o produto de um país devem-se contabilizar apenas os bens finais. Isso
faz com que o problema da dupla contagem não ocorra. Outra forma de contabilizar o produto
é através do Valor Adicionado. O valor adicionado é o valor que foi, em cada etapa produtiva,
adicionado ao valor das matérias-primas utilizadas.
Existem outras duas formas de medir o produto de um país: por meio do dispêndio ou da
demanda (“Ótica do Dispêndio”); por meio da renda gerada no processo produtivo (“Ótica da
Renda”).
Y = Produto nacional
C = Consumo agregado
I = Investimento
Visto isso, introduz-se um novo agente no sistema econômico, o Sistema Financeiro, cuja
principal função é captar os recursos dos poupadores para transferi-los aos investidores.
Em um modelo sem interação com outros mercados, as famílias têm dois destinos para
sua renda: consumir ou poupar.
Y=C+S
DA = C + I
I=S
• Impostos diretos, que incidem diretamente sobre o agente que os recolhe (IPTU).
• Impostos indiretos, que incidem sobre a mercadoria a ser vendida (ICMS).
Temos então:
Y = C + I + G + (X - M)
Medida
Medida Original Transformação
Resultante
Bruto (-) Depreciação Liquido
Preços de Mercado (-) Impostos Indiretos (+) Subsídios Custos de Fatores
Interno (-) Renda Liquida Enviada ao Exterior Nacional
Produto real é aquele medido a preços constantes e o produto nominal é aquele medido a
preços correntes. Os chamados índices de preços são utilizados para retirar os efeitos da
inflação sobre a medida do produto.
Estoques: população, capital (k), divida externa, estoque de moeda, ativos financeiros,
riqueza, etc.
Texto 5
BRASIL:
• Década de 30
− Início da industrialização, impulsionada pela dificuldade de importar (guerra,
grande depressão).
− Expansão de instrumentos regulatórios: controle de preços básicos,
determinação de tetos para taxa de juros, criação de autarquias e proteção da
indústria local.
• 1940 e 1950
− Início da formação do setor produtivo estatal: garantir o andamento do
processo de industrialização.
− 1942 – CSN e Vale do Rio Doce; 1952 – BNDE (BNDES); 1953 – Petrobrás
− Anos 50 – consolidação do pensamento desenvolvimentista, industrialização
como meio de superação do atraso e da pobreza.
− Plano de metas (1957) – planejamento pós-industrialização (aprofundamento
da estrutura industrial e construção de infraestrutura).
− Investimentos principalmente estatais (energia e transportes) e multinacionais
(indústria metal-mecânica). Capital privado nacional: distribuição e
fornecimento para grandes empresas multinacionais, ex.: indústria de
autopeças).
• 1960 e 1970
− Ampliação da participação direta do estado no setor produtivo para ocupar os
“espaços vazios” da estrutura industrial.
RAZÕES DA ESTATIZAÇÃO
• Motivos clássicos:
− Falta de interesse do setor privado para entrar em algumas áreas
− Setores caracterizados por econômicas de escala
− Externalidades
− Motivos políticos/nacionalistas – necessidade de soberania nacional
− Controle de áreas com recursos naturais escassos
• Especificidades brasileiras
− Necessidade de solucionar problemas de balanço de pagamentos
− Objetivo de controlar atividades estrangeiras (utilidades públicas e recursos
naturais)
− Priorização de um projeto de industrialização acelerado de uma economia
atrasada
• Grandes estatais no Brasil: espaços vazios associados a setores estratégicos para o
desenvolvimento econômico, com investimento de alto nível de capital, baixo retorno e
longo prazo de maturação, ou seja, pouco atrativo para a iniciativa privada.
Texto 6
Estado Regulador
REGULAÇÃO DA CONCORRÊNCIA