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RESUMO
ABSTRATO
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1. INTRODUÇÃO
Empinar uma “pipa” é um jogo universal com vários nomes para o próprio
aparelho (“barrilete” na Argentina, “papalote” na América Central e no
México, “volantín” no Chile, “pipa” nos Estados Unidos, “cerf”. -volant” na
França, “pipa” no Brasil, “pianzi” na China, “xoptaetou” na Grécia, etc.).
Imaginemos que pedimos a um praticante deste jogo/esporte que construa e
empine uma pipa, com a única restrição de que ela tenha formato hexagonal,
restrição que não afeta de forma alguma os processos envolvidos, mas tem
a ver com a metáfora . Se acompanharmos atentamente o desenvolvimento
da nossa encomenda, poderemos observar vários processos: desenho, construção do hexágono,
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gono com varetas de madeira, colando o papel, amarrando cada vértice com
um fio, união dos seis fios em um ponto específico tal que ao segurar o
pipa a partir deste ponto, ela permanece em perfeita horizontalidade, amarrando
a corda de elevação até o nó mencionado, escolha um espaço aberto e…..eleve o
kite e aproveite suas evoluções. Resumindo, design + construção
+condução, por um lado, e brisa favorável, por outro, compõem os elementos que permitem
desfrutar do jogo. Elementos internos e externos, elementos que têm a ver com a construção
do artefato e a capacidade de manuseá-lo em um ambiente turbulento. Qualquer
semelhança com
uma visão moderna da “engenharia” do desenvolvimento territorial, é mais do que
Uma coincidência; É um propósito deliberado.
O VÔO DE UMA PAPAGAIA. UMA METÁFORA PARA UMA TEORIA DO DESENVOLVIMENTO... Quatro cinco
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Esta afirmação anda de mãos dadas com outra, que defende que o
desenvolvimento de um território, no mesmo contexto globalizado, deve ser o
resultado de esforços endógenos, uma afirmação de repercussões profundas e
amplas em vários domínios, que chegam à questão da cultura
e mecanismos de defesa social contra a possibilidade de alienação total.
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gráfico deles e, sobretudo, o tipo de bem ou serviço comercializado, uma vez que
O potencial de desenvolvimento será muito diferente dependendo precisamente do
conhecimento exportado. Finalmente, em relação ao meio ambiente, o
inserção do território ou região na rede moderna do sistema de relações de cooperação
internacional, em que é perceptível uma tendência à cooperação horizontal, de região
para região, o que pode facilitar o processo de apropriação do conhecimento e do
progresso técnico.
Este hexágono de factores de desenvolvimento regional é o que deve
ser construído, fortalecido e direcionado, para provocar o desenvolvimento.
Segue-se aqui uma linha de raciocínio essencialmente “hirchmaniana”.
pois, como comenta Peyrefitte (op. cit.): “A perspectiva
A abordagem interactiva de Hirschman enfatiza o papel da combinação de factores
e não da sua existência.
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Não pode ser imposto - nesse caso ocorreria uma contradição lógica em termos -
deve surgir do mesmo trabalho de grupo e da
hierarquia estabelecida no sistema. Não faz sentido estabelecer um “departamento
de coordenação” no aparelho governamental regional; se trata de
uma questão incorporada à forma de administrar e não a um órgão de governo.
administração.
Avaliar e priorizar as diferentes opções de ação do
diferentes intervenientes, dependendo da sua contribuição para o desenvolvimento regional, são
exige “saber” em que consiste precisamente o desenvolvimento regional, há
Devemos ter uma conceituação do fenômeno, uma conceituação mais próxima
de uma convenção do que de uma derivada teórica, para a qual
O facto de o desenvolvimento regional ser um problema macro difusamente
estruturado, como mencionado. Convencionalmente e para efeitos de avaliação,
pode-se “acordar” que o desenvolvimento regional é uma espécie de
vetor cujos elementos vão ganhando autonomia, crescendo também
capacidade de reter (e reinvestir) uma proporção do excedente,
inclusão social (tanto em termos interpessoais como
de participação política), sustentabilidade ambiental e autoidentificação
socioterritorial.
O projeto político coordena os atores e cria poder político social. Ele
O poder não é um estoque dado, mas sim uma capacidade de controle que se
modifica a cada momento, devido à mudança na posição relativa dos atores,
por transferência deliberada de poder de um para outro (através, por exemplo,
um projeto descentralizador nacional) e através da associatividade, o
consenso e pacto (lembre-se do velho provérbio popular: “a unidade faz
a força"). O poder regional criado através do projecto político é o
recurso mais importante para acelerar o crescimento e transformar o
crescimento no desenvolvimento, pois é o recurso que permite à região ou
o território modifique a sua inserção na estrutura de dominação/dependência que
articula os elementos do sistema territorial (nacional) e que
impõe restrições quantitativas e/ou qualitativas – devido à lei da desmaximização
– a muitos dos elementos do sistema, a fim de
otimizar o resultado por completo, algo que pressupõe subotimização
das peças.
Os gráficos inseridos abaixo têm como objetivo resumir de forma ilustrativa
o enredo desenvolvido aqui. A pergunta é sempre a mesma,
uma pergunta suficiente para manter qualquer autoridade política acordada à noite
territorial: de que depende o desenvolvimento territorial nas condições
atual, isto é, em economias de mercado, ao mesmo tempo abertas e
descentralizado?
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FIGURAS 1 E 2
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FIGURAS 3 E 4
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FIGURA 5
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5. CONCLUSÕES
SE UMA PIPA VOA, POR QUE NÃO UMA COMPETIÇÃO?
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BIBLIOGRAFIA
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