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Economia Brasileira

Prof. MSc. Erivelton Antonio dos Santos


Da Crise ao Milagre (1960 – 1973)
A década de 60 foi uma década cheia de mudanças
para a sociedade brasileira.

Do ponto de vista político, passou-se de um sistema


democrático para um regime militar fortemente
autoritário (1964-1985).

Esse período, especialmente depois de 1963,


caracterizou-se pela primeira grande crise econômica
do Brasil em sua fase industrial.

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Da Crise ao Milagre (1960 – 1973)
Observa-se uma forte reversão da situação
econômica com:
❖queda dos investimentos;
❖queda da taxa de crescimento da renda;
❖aceleração da inflação.

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A crise dos anos 60 e suas explicações

CRISES CONJUNTURAIS ESTRUTURAIS


Políticas A) Instabilidade B) Crise do populismo
política

Econômicas C) Politica econômica D) Estagnacionismo – crise


recessiva de combate do PSI
à inflação E) Crise política endógena de
uma economia industrial
F) Inadequação institucional

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CRISES CONJUNTURAIS
Políticas A) Instabilidade política
✓ Para superar o problema da inflação e o visível déficit
público, Jânio procurou reduzir a concessão de crédito
e congelou o valor do salário mínimo.
✓ Condecorou o líder revolucionário cubano Ernesto Che
Guevara.
✓ Em tempo de Guerra Fria, o presidente ignorou os
rígidos ditames da ordem bipolar defendendo um
posicionamento político autônomo. A partir de então, Liderança
decidiu retomar as relações com a União Soviética e desprovida de
negou-se a comparecer a um encontro marcado com
John Kennedy, então presidente dos Estados Unidos. um projeto
✓ Proibiu desfiles de biquíni e a realização de rinhas de político
galo.
SOUSA, Rainer Gonçalves. "Governo Jânio Quadros"; Brasil Escola. Disponível em
<http://www.brasilescola.com/historiab/governo-janio-quadros.htm>. Acesso em 24 de setembro de 2015.

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CRISES CONJUNTURAIS
Políticas A) Instabilidade política
✓ Agosto de 1961, O Presidente Jânio Quadros renuncia
depois de 8 meses de mandato e o vice João Goulart
enfrenta dificuldades para assumir;
✓ João Goulart, vice de coligação rival, assumiu após uma
longa viagem comercial a China;
✓ Mudança de regime parlamentarista para presidencialista
(1963);
✓ As trocas de presidentes e ministérios impediam a adoção
de uma política consistente, dificultando o cálculo
econômico e diminuindo os investimentos no país;
✓ O conjunto de ações oferecidas por João Goulart
desprestigiava claramente os interesses dos grandes
proprietários, o grande empresariado e as classes
médias.
SOUSA, Rainer Gonçalves. "Governo Jânio Quadros"; Brasil Escola. Disponível em
<http://www.brasilescola.com/historiab/governo-janio-quadros.htm>. Acesso em 24 de setembro de 2015.

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CRISES ESTRUTURAIS
Políticas B) Crise do populismo
✓ No dia 4 de abril de 1964, o Senado Federal anunciou a
vacância do posto presidencial e a posse provisória de Rainieri
Mazzilli como presidente da República. Foram dados os
primeiros passos para a ditadura militar no Brasil.
✓ a chamada Crise do populismo está na raiz da instabilidade
política e da crise econômica, além de explicar também o golpe
militar de março de 1964.
✓ Os governos populistas desde a revolução de 1930 deviam
incorporar as massas urbanas como base de apoio político.
✓ Assim, a chamada crise do populismo, acaba por explicar o
golpe militar em março de 1964.

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CRISES CONJUNTURAIS
Econômicas C) Politica econômica recessiva de
combate à inflação

✓ a Política econômica restritiva que foi adotada até 1967:


(controlar os gastos públicos, diminui a liberdade creditícia e
combater os excessos da política monetária) como forma de
combate à inflação pós Plano de Metas levaram à diminuição
da atividade econômica.

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CRISES ESTRUTURAIS
Econômicas D) Estagnacionismo – crise do PSI

✓ A redução nas taxas de crescimento do produto se devem ao


esgotamento do dinamismo do PSI exigindo cada vez mais
recursos financeiros e tecnológicos com retorno cada vez
menor.
✓ Pelo lado da demanda, os novos setores a serem substituídos
possuem ganhos de escala cada vez maiores, exigindo uma
demanda também cada vez maior.
✓ Como o PSI é concentrador, o crescimento do mercado não se
faz a taxas suficientes para viabilizar os novos investimentos.

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CRISES ESTRUTURAIS
Econômicas E) Crise política endógena de uma
economia industrial
✓ A crise dos anos 60 se deve a uma desaceleração dos
investimentos em bens de capital que repercute sobre o
restante da economia.
✓ A queda destes investimentos se deve ao fato que o Plano de
Metas representara um grande bloco de investimentos que
acabou por gerar excesso de capacidade produtiva.

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CRISES ESTRUTURAIS
Econômicas F) Inadequação institucional

✓ Eram necessárias reformas institucionais para a retomada dos


investimentos.
✓ Sem as reformas não havia mecanismos de financiamento
adequados, tanto para o setor público como para o setor
privado,
✓ Outras problemas: estrutura fundiária, acesso à educação,
legislação incompatível com as taxas de inflação etc.

A estrutura fundiária corresponde ao modo como as propriedades rurais estão dispersas pelo
território e seus respectivos tamanhos, que facilita a compreensão das desigualdades que
acontecem no campo.

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Os Governos militares e o PAEG

✓ O golpe militar de 1964, impôs de forma autoritária uma solução


para a crise política, foi uma pré-condição ao encaminhamento
“técnico” das medidas de superação da crise econômica –
reformas institucionais e condução da política econômica de
forma adequada e segura.
✓ Castelo Branco lança o PAEG, onde o controle inflacionário e as
formas de conviver com a inflação eram vistos como pré-
condições para a retomada do desenvolvimento.

PAEG – PLANO DE AÇÃO ECONÔMICA DO GOVERNO


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Medidas de combate à inflação do Paeg

✓O diagnóstico da inflação: Excesso de demanda

déficit público,

Elevada propensão a consumir (política


salarial frouxa)

falta de controle sobre a expansão do crédito.

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Medidas de combate à inflação do Paeg
Principais medidas estabilizadoras do Paeg:
Redução do déficit público – novas formas de
financiamento e aumento das tarifas públicas - inflação
corretiva. Chamada inflação corretiva, reduziu o déficit
público de 4,2% de PIB em 1963 1,1% em 1966.
Restrição do crédito e aperto monetário - aumento das
taxas de juros, melhora dos mecanismos de controle. Esse
fato levou a uma grande onda de falências e fusões.
Política salarial – (circular 10 de 1965) leva ao arrocho
salarial. Governo passou a determinar os reajustes salariais.

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Medidas de combate à inflação do Paeg
Nova atitude frente a inflação:
Os governantes do regime militar implementaram uma forma
peculiar de lidar com a inflação:
deve-se aprender a conviver com a inflação (mal inevitável).
Surge a noção de correção monetária e indexação.
Adota-se uma atitude gradualista (abandono da ideia de
tratamento de choque) no combate à inflação. Deixa-se de
lado os tratamentos de choque.

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Medidas de combate à inflação do Paeg
Inflação % a.a.
100%
90%
92%
80%
70%
Este resultado deu-se em
60%
grande parte à própria
50%
retração nas taxas de
40%
crescimento econômico.
30%
20%
22%
10%
0%
1964 1968

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Medidas de combate à inflação do Paeg

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Reformas institucionais do Paeg

Principais reformas instituídas:

A. Reforma tributária.
B. Reforma monetária-financeira.
C. Reforma do setor externo

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Reformas institucionais do Paeg
a) Reforma Tributária:
Introdução da correção monetária: ou seja, um ajuste feito
periodicamente de certos valores na economia tendo em base o valor
da inflação de um período, objetivando compensar a perda de valor
da moeda.
Transformação dos impostos em cascata em impostos
sobre valor adicionado, como o IPI, ISS e ICM. A importância
foi romper o estimulo à integração vertical.

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Reformas institucionais do Paeg
a) Reforma Tributária:
Redefinição do espaço tributário entre as diversas esferas
do governo. União - IPI, IR, impostos únicos, IE/II, ITR.
Estados - ICM. Municípios - ISS e IPTU.
Ainda quanto à questão da arrecadação, devem-se destacar:
i. o surgimento de vários fundos parafiscais, como o FGTS e o PIS
(importantes fontes de poupança compulsória).
ii. a chamada “inflação corretiva”, uma política de realismo tarifário.
Leia Mais:http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,entenda-o-deposito-compulsorio-
e-como-ele-influencia-a-economia,102622e

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Reformas institucionais do Paeg
a) Reforma Tributária:

Dessa forma, as principais consequências da reforma


tributária foram o aumento da arrecadação e uma grande
centralização tanto da arrecadação como das decisões.

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Reformas institucionais do Paeg
b) Reforma Monetária-Financeira:

➢ Objetivos: criar condições de condução independente da


política monetária e direcionar os recursos às atividades
econômicas. Divide-se em:
1) Instituição da correção monetária 2) Criação do CMN(Conselho
(taxas de juros positivas) e da ORTN Monetário Nacional) e do Bacen
3) Criação do SFH (Sistema Financeiro 4) Reforma do sistema financeiro e do
da Habitação) e do BNH (Banco mercado de capitais
Nacional da Habitação)

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Reformas institucionais do Paeg
b) Reforma Monetária-Financeira:

1) Instituição da correção monetária (taxas de juros positivas) e da


ORTN (Obrigações reajustáveis do Tesouro Nacional).
Eliminou uma serie de ineficiências do sistema financeiro;
Ao permitir a taxa de juros reais positivas, estimulava a
poupança e ampliava a capacidade de financiamento da
economia;

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Reformas institucionais do Paeg
b) Reforma Monetária-Financeira:

2) Criação do CMN (Conselho Monetário Nacional) e do Bacen


(Banco Central do Brasil):
CMN: órgão normativo da política monetária;
Bacen: órgão executor da política monetária, fiscalizador do
sistema financeiro;

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Reformas institucionais do Paeg
b) Reforma Monetária-Financeira:
2) Criação do CMN (Conselho Monetário Nacional) e do Bacen
(Banco Central do Brasil):
Procurava-se criar condições de independência da política monetária, mas
vários problemas permaneciam:
a. Ingerência política na atuação do Bacen.
b. “Conta Movimento” (BB $ Bacen), permitia ao Banco do Brasil BB
expandir sem limites suas operações de crédito, pois possuía linha direta
de financiamento junto ao Bacen
c. “Orçamento Monetário” que passou a receber vários gastos de origem
fiscal, com a criação de vários fundos e programas (Proagro, Proex).
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Reformas institucionais do Paeg
b) Reforma Monetária-Financeira:

3) Criação do SFH (Sistema Financeiro da Habitação) e do BNH


(Banco Nacional da Habitação).

objetivo: eliminar déficit habitacional atribuído à falta de


financiamento. FGTS  BNH  Projetos Sociais.

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Reformas institucionais do Paeg
b) Reforma Monetária-Financeira:

4) Reforma do sistema financeiro e do mercado de capitais.


baseado no modelo financeiro norte-americano
caracterizado pela especialização e segmentação do
mercado.
Bancos Comerciais crédito de curto prazo;
Bancos de Investimentos crédito de médio e longo prazo;

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Reformas institucionais do Paeg
C) REFORMA DA POLÍTICA EXTERNA

Objetivos:
Estimular o desenvolvimento econômico evitando as
pressões sobre o Balanço de Pagamentos. Assim,
melhorando o comércio externo e atraindo o capital
estrangeiro.

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Reformas institucionais do Paeg
REFORMA DA POLÍTICA EXTERNA

Com relação ao comércio externo:


Estimular e diversificar as exportações mediante uma série
de incentivos fiscais (isenções: IPI, ICM, IR – crédito prêmio
do IPI);
Modernização e otimização dos órgãos ligados ao comércio
internacional (Cacex e CPA).
Importações: eliminar os limites quantitativos ;
Unificação do sistema cambial e adoção do sistema de
minidesvalorizações (1968).
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Reformas institucionais do Paeg
REFORMA DA POLÍTICA EXTERNA

Quanto à atração do capital estrangeiro:


Buscou-se inicialmente uma reaproximação com a política
externa dos EUA  Chamada Aliança para o Progresso;
Renegociação da dívida externa;
Lei nº 4.131, que dava acesso direto das empresas ao sistema
financeiro internacional;
Resolução nº 63, que possibilitava a captação de recursos externos
pelos bancos comerciais e de investimento para repasse interno. Início
do processo de internacionalização financeira do Brasil.
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PSI

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O MILAGRE ECONÔMICO
Taxa de crescimento do produto e setores (1968-1973)
18,0
16,0
14,0
12,0
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
-
1968 1969 1970 1971 1972 1973
PIB 9,8 9,5 10,4 11,3 12,1 14,0
Indústria 14,2 11,2 11,9 11,9 14,0 16,6
Agricultura 1,4 6,0 5,6 10,2 4,0 -
Serviços 9,9 9,5 10,5 11,5 12,1 13,4

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O MILAGRE ECONÔMICO
Este desempenho de taxas acima de 10%a.a., foi
decorrência:
reformas institucionais anteriores,
capacidade ociosa na indústria,
crescimento da economia mundial,
mudança no diagnóstico da inflação  inflação de
custos: afrouxam-se as políticas de contenção da
demanda (monetária, fiscal e creditícia). Exceto política
salarial e iniciou-se a política de controle de preços.
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O MILAGRE ECONÔMICO
As principais fontes de crescimento foram:
Retomada do investimento público em infraestrutura e
das empresas estatais, devido a reforma fiscal;
Demanda por bens duráveis – expansão do crédito ao
consumidor (tx média de 23,6 %a.a.);
Construção civil - aumento dos investimentos públicos
e pela expansão do crédito do SFH (tx média de 15%a.a.);
Crescimento das exportações - expansão do comércio
mundial e incentivos fiscais (crescimento de 2,5 vezes).
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O MILAGRE ECONÔMICO

Bens de consumo não duráveis: calçados, alimentos, bebidas...


 agricultura 4,5% a.a.
Bens de consumo duráveis: eletrodomésticos, automóveis...
 crescimento médio 23,6% a.a.
Bens intermediários: ferro, aço, cimento, petróleo...
 crescimento médio de 13,5% a.a.
Bens de capital: máquinas, equipamentos...
 crescimento médio de 18,1% a.a.

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O MILAGRE ECONÔMICO
A dívida externa, no período, cresceu em torno de US$ 9 bilhões,
sendo que aproximadamente US$ 6,5 bilhões se transformaram em
reservas – sobre endividamento e endividamento interno.
Ano Conta Capital Variação de Reservas Dívida externa bruta

1968 541,0 20,0 3.780,0

1969 871,0 549,0 4.403,3

1970 1.015,0 378,0 5.285,2

1971 1.846,0 483,0 6.621,3

1972 3.492,0 2.369,0 9.521,0

1973 3.512,1 2.145,4 12.571,5

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O MILAGRE ECONÔMICO
Outro ponto que merece destaque nesse período é a elevada
participação e intervenção do setor público na economia:

O Estado controlava os principais preços da economia – câmbio,


salário, juros, tarifas e uma política de preços;
O Estado respondia pela maior parte das decisões de investimento:
investimentos da administração pública, empresas estatais,
captação de recursos financeiros como fundos de poupança
compulsória, títulos públicos, cadernetas de poupança, etc..

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O MILAGRE ECONÔMICO
Principal crítica ao Milagre:
Acentuou a concentração de renda.
➢Uma explicação que se dava era que a concentração da
renda era uma tendência de um país que se desenvolvia e
que demandava mão-de-obra qualificada escassa.
➢Outra justificativa pela concentração de renda que se fazia
no período está baseada na famosa “Teoria do Bolo” (crescer
para depois repartir).

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MODERNIZAÇÃO AGRÍCOLA
✓Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR): busca propiciar
aos agricultores linhas de crédito acessíveis e baratas;
✓As políticas de garantias de preços mínimos (PGPM),
garantia de renda mínima reduzindo incerteza com preços
futuros. Tinha dois mecanismos básicos:
AGF (Aquisição do Governo Federal) são compras feitas pelo
governo de produtos com preços prefixados – visa estocar e
vender em momentos de escassez do produto no mercado;

EGF (Empréstimo do Governo Federal), possibilita ao produtor


o pagamento dos custos incorridos na colheita, de modo que
ele não necessite vender imediatamente os frutos da colheita.
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Modernização Agrícola - Características
❖Aumento do grau de mecanização e de químicos nas fazendas - aumento de
produtividade no setor.
❖Aumento na produção, no início, de bens exportáveis (soja e laranja), e
depois também de produtos destinados ao mercado doméstico (cana-de-
açúcar - álcool).
❖Expansão da fronteira agrícola na direção da região Centro-Oeste. A área
cultivada passou de 29 milhões de ha, em 1960, para 50 milhões em 1980.
❖Crescimento da agroindústria; maior interligação entre o setor agrícola, seus
fornecedores e consumidores;
❖Aumento da concentração fundiária e da utilização de mão-de-obra
temporária (boia fria): modernização dolorosa.

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