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04/10/2016

SISTEMAS DE GESTÃO
Estoque, Empresa e Organização
Planejamento da Produção

Logística

Prof. MSc. Eng. Erivelton Antonio dos Santos


erivelton.santos@unifenas.br

Organização Industrial

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Planejamento e Controle da Produção

O Planejamento da Produção é um
conjunto de ações inter-relacionadas
que objetiva direcionar o processo
produtivo da empresa e coordená-lo
para o alcance dos os objetivos do
Cliente.

Planejamento e Controle da Produção

O PCP é um sistema de transformações e


informes entre marketing, engenharia,
fabricação e materiais, no qual são
manuseadas as informações a respeito
de vendas, linhas de produto, capacidade
produtiva, potencial humano, estoques
existentes e previsões para atender às
necessidade de vendas;
Sua tarefa é transformar todos os planos
de vendas em ordens viáveis de
fabricação;

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Programação da Produção
 Demanda, previsão de vendas e ou pedido
firme;
 Processo de emissão do pedido do ciclo de
reabastecimento – onde é feito uma
adaptação do estoque ao pedido;
 Os pedidos são integrados ao
planejamento/programação da produção;
 Dadas as quantidades necessárias, a
empresa deve decidir qual será a
sequencia exata de produção.

Programação da Produção
 Caso possua diversas linhas de
produção, o fabricante deve decidir
também quais produtos serão
alocados em cada linha de produção;
 O objetivo do processo de
programação da produção é
maximizar a quantidade de pedidos
atendidos no prazo, mantendo os
custos baixos;

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Um bom sistema de Planejamento e


Controle da Produção envolve:

PADRÕES: métodos, tempos, processos,


estimativas e parâmetros para todas as atividades
do PCP.

PROGRAMAÇÃO: determinar os lotes de


fabricação dentro de datas predeterminadas e em
equipamentos existentes na fábricas ou parceiros
externos.

Um bom sistema de Planejamento e


Controle da Produção envolve:

ORDENS: função que consiste em um sistema


dentro de datas predeterminadas e em
equipamentos existentes na fábrica.

CONTROLE: consiste em avaliar o que está


ocorrendo dentro da fábrica em função da
programação e relatar suas posições, para que
seja possível redirecionar ou ajustar o sistema no
plano inicial.

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Planejamento e Controle da Produção

O bom planejamento do processo


produtivo como,
determina
onde, quanto, quando e de que
forma o produto será
manufaturado para atender ao
cliente e a empresa auferir
lucros.

Planejamento e Controle da Produção

Para o PCP estar preparado para


determinar quanto deverá ser
fabricado um produto, é
necessário manter em
disponibilidade um conjunto de
informações sobre:

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PCP – Sistema de Informações

Arranjo físico: disponibilidade dos equipamentos


e maquinário dentro empresa para facilitar o
fluxo produtivo.

PCP – Sistema de Informações

Eqtos disponíveis: equipamentos e maquinários


disponíveis que estão a disposição, podem estar
na fábrica ou externo (terceirização).

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PCP – Sistema de Informações

Manuseio interno: carrinhos, empilhadeiras,


pallets, etc.

PCP – Sistema de Informações

Tempos Padrões:análise e estudo de tempos das


operações para determinar o tempo necessário para
executar cada operação e o produto e por meio dele
fazer estudo de capacidade de produção e planejar as
máquinas.

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PCP – Sistema de Informações

Programas de Vendas: listagem dos produtos


vendidos para o mercado e que deverão ser
fabricados.

PCP – Sistema de Informações

Programas de Manutenção: manutenção


preventiva, corretiva e confiabilidade para
adequação dos equipamentos e maquinários
visando garantir qualidade e continuidade do
processo produtivo.

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PCP – Sistema de Informações

Recursos
Humanos:
as pessoas
envolvidas na
administração,
operação e apoio
do sistema
empresarial.

PCP – Sistema de Informações

Lista de materiais: disponibilidade dos materiais em


estoque e em processo para produzir os produtos
vendidos.

Lista de ferramentas e dispositivo: disponibilidade


das ferramentas, dispositivos e instrumentais
necessários para a produção.

Folha de operações: ficha técnica que descreve todo


o processo de fabricação de uma peça.

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MRP (Materials Requirements Planning):

MRP é um programa que permite, com base na


decisão de elaborar um programa de
produção de itens e/ou conjuntos,
determinarmos o que, quando e quanto
comprar e produzir de materiais e produtos
acabados.
 É um sistema que simplifica a gestão de
estoques e o sistema de programar a
produção otimizando os recursos
humanos e físicos da organização.

Planejamento e Controle da Produção

MRP: Assim toda a requisição de materiais (matéria-prima


ou outro insumo da produção), será gerado pelo sistema a partir
da geração da previsão de demanda de vendas

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MRP – Mapeamento de Processo


Programa de
Vendas

Lista de Materiais
Programa de Software Ficha técnica de
Produção
MRP produção

Lista das
necessidades
de materiais

Consulta Fabricar/
estoque? Disponível Produzir

Não Liberar
disponível Fornecedor Recebimento
Compra

Planejamento das Necessidades de Materiais


MRP

Vantagens:
Redução dos custos de
estoque;
Melhoria da eficiência da
emissão de ordens e da
programação;
Aumento da eficiência da fábrica.

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Planejamento das Necessidades de Materiais


MRP

Desvantagens:
 Sistema complexo, que necessita de
uma grande quantidade de dados de
entrada;
 O MRP não trata dos problemas de
avaliar as capacidades (gargalos), ou seja,
se a quantidade de máquinas e pessoas
será suficiente para cumprir os
programas em seus respectivos prazos;

Planejamento dos Recursos de Manufatura


MRP II

MRP II (Manufacturing Resources Planning):

Para resolver esse problema foram criadas


novas fórmulas que, incorporadas ao MRP,
permitiam o cálculo das necessidades de
recursos humanos e de equipamentos,
que passou a ser denominado de Planejamento
dos Recursos de Manufatura (MRP II)

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MRP & MRP II

MRP

MRP II

Planejamento dos Recursos de Manufatura


MRP II

 Sem os sistemas integrados MRPII, as


bases de dados são separadas e mantidas
por diferentes funções dentro da empresa.

 O MRPII é um sistema computadorizado


integrado de planejamento e programação
da produção.

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Planejamento dos Recursos de Manufatura


MRP II – PRINCIPAIS MÓDULOS

Planejamento dos Recursos de Manufatura


MRP II

Martins, 2006

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Planejamento dos Recursos de Manufatura


MRP II – CARACteRíStICAS

• Sistema no qual a tomada de


decisão é bastante centralizada o
que pode influenciar a capacidade
de resoluções locais de problema,
além de não criar um ambiente
adequado para o envolvimento e
comprometimento da mão de
obra na resolução de problemas.

Planejamento dos Recursos de Manufatura


MRP II – CARACteRíStICAS

• O MRP II é um sistema de
planejamento “infinito”, ou seja,
não considera as restrições de
capacidade dos recursos.

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Planejamento dos Recursos de Manufatura


MRP II – CARACteRíStICAS

• Os lead times dos itens são dados de


entrada e são considerados fixos para
efeito de programação; conforme a
situação da fábrica, os lead times pode
mudar; de acordo com as filas do
sistema, os dados usados podem
perder a validade.

Planejamento dos Recursos de Manufatura


MRP II – CARACteRíStICAS
• O MRP II parte das datas solicitadas de
entrega de pedidos e calcula as
necessidades de materiais para cumpri-
las, programando as atividades da
frente para trás no tempo, com o
objetivo de realizá-las sempre na data
mais tarde possível. Este procedimento
torna o sistema mais suscetível a
fatores como: atrasos, quebra de
máquinas e problemas de qualidade.

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Planejamento dos Recursos de Manufatura


MRP II – CARACteRíStICAS

SISTEMAS ERP

Os sistema integrados de gestão empresarial, ou


como são mais conhecidos:
Enterprise Resource Planning (ERP),
são softwares que integram todas as
informações e processos gerenciais de uma
organização. Sistemas como: financeiro, contábil,
recursos humanos, produção, marketing, vendas,
compras, etc..

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SISTEMAS ERP

O principal objetivo dos sistemas ERP


é dar suporte ao processo de tomada de
decisões, municiando a alta gestão de
informações confiáveis e rápidas
para proporcionar segurança à tomada
de decisão.

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SISTEMAS ERP – Estrutura Funcional

SISTEMAS ERP – Estrutura Funcional

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SISTEMAS ERP – Estrutura Funcional

SISTEMAS ERP – Estrutura Funcional

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SISTEMAS ERP – Estrutura Funcional

SISTEMAS ERP – Estrutura Funcional


Inicialmente a estrutura web based era
considerada insegura e de baixa
performance. Mas com o crescimento da
banda larga (internet 4G) e a evolução dos
mecanismos de segurança de dados, esta
tem sido a melhor solução para
empresas fisicamente distribuídas, como
redes de comércio varejistas e
centros logísticos.

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SISTEMAS ERP – Implantação

A implantação de um sistema ERP se dá


nas seguintes etapas:
 Levantamento de informações sobre o
negócio da empresa;
 Aderência da empresa à filosofia dos
sistemas;
 Parametrização da empresa;
 Migração de dados;

SISTEMAS ERP – Implantação


Levantamento de informações

Dependendo do escopo da contratação,


este levantamento poderá perpassar:
• Todos os departamentos da
organização,
• Cadastramento de formulários,
• Modelos de relatório operacionais e
gerenciais,
• fluxos de processos e
• Procedimentos

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SISTEMAS ERP – Implantação


Aderência

A aderência é o processo de
conhecimento inverso, ou seja, a empresa
passa por uma capacitação, iniciando pela
alta gestão, passando pelos staffs tático e
operacional, acerca da filosofia de
funcionamento do sistema a ser
implantado.

SISTEMAS ERP – Implantação


Aderência

É natural que, nesta fase, haja


resistências por parte dos
colaboradores da organização, sobretudo
pelo receio da redução de quadro
decorrente da racionalização natural dos
procedimentos, o que fatalmente incorre
em demissões e remanejamentos de
funções.

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SISTEMAS ERP – Implantação

Parametrização da empresa

Migração de dados

SISTEMAS ERP
TENDÊNCIAS

Ousadia x Segurança dos dados


O futuro dos sistemas ERP está na web e
nos dispositivos móveis, porque é lá onde
estão os usuários finais, que antes de mais
nada, são pessoas comuns, que usam em
primeira mão aquilo que a indústria
disponibiliza.

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SISTEMAS WMS
GERENCIAMENTO DE ARMAZENS

Este sistema é parte vital na cadeia de


suprimentos, pois possibilita:
- Rotação dirigida de estoques;
- Consolidação automática;
- Diretivas de picking;
- Gerenciamento de Cross-docking;
- Otimização dos espaços físicos do
armazém.

SISTEMAS WMS
GERENCIAMENTO DE ARMAZENS

Este sistema também gerencia a


disposição dos materiais e produtos nas
prateleiras do armazém (put-away),
baseado em informações, em tempo real,
sobre o status de cada produto.

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SISTEMAS WMS
GERENCIAMENTO DE ARMAZENS

SISTEMAS WMS
VIDEO RFID

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SISTEMAS WMS
Vídeo RFID

SISTEMAS WMS
Vídeo RFID

- RODOVIA (EUROPA)
- GARANTIA DE PROCEDENCIA
- SUPERMERCADO DO FUTURO

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SISTEMAS WMS
FUNCIONALIDADES

Segue algumas das funcionalidades


mais comuns em sistema WMS:
- Agendamento de recebimento: por
saber o horário e local de uma
operação, calcula os recursos
necessários;
- Recebimento: conferências de volumes
e registro de inconsistência.

SISTEMAS WMS
FUNCIONALIDADES

Segue algumas das funcionalidades mais


comuns em sistema WMS:

- Endereçamento: após conferência, o


WMS calcula as áreas disponíveis e
emite as etiquetas de código de barras
para serem colocadas nos volumes;

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SISTEMAS WMS
FUNCIONALIDADES

Segue algumas das funcionalidades mais


comuns em sistema WMS:

- Armazenamento: indica os
equipamentos e os endereços físicos do
armazém ou centro de distribuição.

SISTEMAS WMS
FUNCIONALIDADES

Segue algumas das funcionalidades mais


comuns em sistema WMS:
- Separação: indica onde esta o item
requisitado, orientando em qual
endereço o produto deverá ser retirado.
A conferencia é feita por código de
barras fixado na estrutura (e do
produto), antes de ser encaminhado à
expedição.

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SISTEMAS WMS
FUNCIONALIDADES

Segue algumas das funcionalidades mais


comuns em sistema WMS:

- Expedição: última conferência dos itens


separados. O WMS envia uma
mensagem SMS no ato da entrega
desses produtos, informando o status
da entrega do item.

SISTEMAS WMS
FUNCIONALIDADES

Segue algumas das funcionalidades mais


comuns em sistema WMS:

- Abastecimento da produção: o WMS


calcula automaticamente a quantidade
de itens necessária e informa sobre a
insuficiência eventual de alguns deles.

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Taiichi Ohno, criador do Sistema Toyota de


Produção, reforça que sua base é a absoluta
eliminação do desperdício. Os dois pilares
necessários à sustentação do sistema são:
- Just in Time
- Autonomação, ou automação com um
toque humano;

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Esta técnica defende que toda atividade


consome recursos e não agrega valor é
considerada desperdício, tais como:
- Estoques que custam dinheiro e ocupam
espaço;
- Transporte interno;
- Refugos e retrabalhos;
- Paradas devido à espera do processo.

Há alguns anos atrás, quando se


trabalhava com elevados níveis de estoque,
o funcionário da linha de produção
poderia errar várias vezes, pois o produto
defeituoso poderia ser substituído pelo
produto que estava pronto no estoque.

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Conforme Slack (2012), o JIT é uma


abordagem disciplinada, que visa aprimorar a
produção global e eliminar os desperdícios.
Possibilitando a produção eficaz em termos de
custo, assim como:
o fornecimento ocorre apenas da
quantidade necessária de componentes, na
qualidade correta, no momento e em locais
corretos, utilizando o mínimo de instalações
e equipamentos, materiais e recursos humanos.

Neste contexto, a qualidade


deverá ser alta pois erros na
produção devido à falta de
qualidade irão reduzir o fluxo
de materiais, confiabilidade
interna de fornecimentos, além
de gerar o aparecimento de
estoques.

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A velocidade do fluxo de
materiais é essencial, caso de
pretenda atender a demanda de
cliente, diretamente com a
produção, ao invés de uso de
estoques.

A confiabilidade, pré-requisito
necessário para um fluxo rápido de
fornecimento de componentes ou
equipamentos.
A flexibilidade é importante para
que se consiga produzir em
pequenos lotes atingindo um
fluxo rápido e lead times curtos

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O comprometimento dos
funcionários interfere diretamente
no resultado do JIT. A empresa
precisa oferecer-lhes condições
para realizar suas atividades,
através de treinamento constantes
e do reconhecimento de seu
trabalho.

Hoje, a maioria das linhas de


montagem trabalha com o
sistema de consórcio modular,
onde os fornecedores se
instalam dentro da empresa ou
o mais próximo, para supri-las
no momento que necessitem.

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- Estoques menores reduzem os


custos de produção e também
diminuem a necessidade de
instalações físicas, como armazém.
- A menor circulação de produtos e
matérias primas pela fábrica
permite um controle melhor e mais
centralizado da produção

- Custos menores implicam em


preços finais mais baratos,
fazendo com que a empresa
ganhe mercado.

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- Pequenos imprevistos podem


causar grandes estragos.
- Como há pouco produtos
prontos estocados, a
empresa nunca está
pronta para fazer uma
grande entrega imediata.

- Se a empresa ficar um tempo


longo sem vender, a linha de
produção fica parada, com
máquinas e funcionários
ociosos.

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JIT, significa que, em um processo de fluxo, as


partes corretas necessárias à montagem
alcançam a linha de montagem no momento em
que são necessárias e somente na quantidade
necessária. Uma empresa que estabeleça esse
fluxo integralmente pode chegar ao estoque
zero.

Como? Kanban

O Kanban, servem como sinalizadores da


produção e tem por responsabilidade enviar uma
ordem de produção quando o estoque está
chegando ao nível mínimo.

O Kanban, faz com que a produção seja puxada


e não empurrada, evitando o acumulo de
estoques.

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Um Kanban é uma autorização para produzir ou parar a


produção e também pode conter informações sobre cliente
e(ou) produto.

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Do ponto de vista da Gestão de Produção e


Logística esse é um estado ideal (estoque zero).

Entretanto, um produto feito com milhares de


componentes, como um automóvel, o
número de processos envolvidos é enorme.
Obviamente, é muito difícil aplicar o JIT ao plano
de produção de todos os processos de forma
ordenada;

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Dos 3 tipos de estoque o estoque em processo


(WIP) é o mais facilmente reduzido com o JIT. No
entanto o WIP é o menor e mais barato. Para se
reduzir estoque de matéria prima e produto
acabado exige mudanças na forma como os
fornecedores entregam as matérias primas e como
os clientes recebem os produtos acabados.

A maioria das fábricas JIT possui um semelhante


sistema nos fluxos para as empresas, utilizando
entregas pequenas e frequentes a fim de reduzir
os estoques e os desperdícios.
Todavia, as pessoas acham que se trata de um
sistema ou de um artifício qualquer para a redução
de estoques, empurrando a responsabilidade para
os fornecedores, ou simplesmente uma solução
rápida para melhorar uma produção ineficiente.

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Uma falha na previsão, um erro no preenchimento


de formulários, produtos defeituosos e retrabalho,
problemas com equipamento, absenteísmo – os
problemas são incontáveis.
Um problema no início do processo sempre
resulta num produto defeituoso no final do
processo.
Isto irá parar a linha de produção ou alterar um
plano/previsão, independentemente da sua
vontade.

É justamente aí que se encontra o ponto


negativo do JIT: o método é capaz de tornar
as cadeias de suprimentos tão frágeis que
qualquer interrupção no fluxo de suprimentos
pode suspender as atividades da cadeia
inteira.
Em 1997, um incêndio nas instalações de
um dos fornecedores da Toyota interrompeu
por uma semana a sua linha de produção;

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Ainda, em 1998 greve da GM/EUA. Em 1999


enchente DaimlerChysler e GM parou por
vários dias;
Após os ataques terroristas de 11 de
Setembro de 2001, diversas fábricas nos
EUA foram obrigadas a fechar as portas em
decorrência das falhas no sistema de
transporte. Ford fechou 5 unidades.

A Honda, por exemplo, possui uma politica


de manutenção de duplos fornecedores;
A Ford após os ataques de 2001, iniciou
imediatamente o desenvolvimento de planos
de armazenamento de motores e outras
peças fundamentais;
O JIT não é um método indicado para todas
as cadeias de suprimentos.

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O mais importante, no entanto, é a forma


como sistema JIT ilustra quanto pode ser
feito para reduzir a complexidade e a
variabilidade nas cadeias de suprimentos;

A ênfase do JIT na simplicidade e na


uniformidade pode criar vantagens em todos
os elos da cadeia.

A filosofia JIT, reduz ou elimina a maior parte


do desperdícios que ocorrem nas compras,
produção, distribuição e atividades de apoio a
produção e de qualquer atividade produtiva;

Mas o que é desperdício?

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Capacidade Atual = trabalho + desperdício

desperdício de superprodução;
desperdício de tempo disponível (espera);
desperdício em transporte;
desperdício do processamento em si;
desperdício de estoque disponível;
desperdício de movimento;
desperdício de produzir produtos defeituosos

Os Administradores tem que por em mente


que o sistema JIT não terá sucesso,
enquanto a empresa não melhorar
substancialmente a qualidade do processo,
dos fornecedores e dos funcionários. Embora
simples, essa teoria é uma lição profunda.
O JIT só pode ter sucesso em empresa que
produzam bens que tenham qualidade, ou
seja, consigam dar valor ao cliente.

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Dúvidas

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