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MRP I E II

ERIVAN RIBEIRO BRITO -21950926


THAÍS DA SILVA MONTEIRO-21950531
INTRODUÇÃO

 O planejamento de necessidades de material (MRP – Material Requirements Planning) é um sistema baseado em


tempo, sistema computadorizado para planejar e controlar a função de produção e estoque de uma empresa, desde
a compra de materiais até o envio de produtos acabados. O MRP é dividido em fases porque não apenas determina
o que e quanto precisa ser feito ou adquirido, mas também quando. O sistema MRP é composto de três módulos
primários, todos funcionando como uma forma de entrada. Estes são o programa mestre de produção, a lista de
materiais e o arquivo de status do inventário. Cada módulo serve a um propósito único que está inter-relacionado
com a finalidade dos outros módulos e produz várias formas de saída utilizável.
MRP E MRP II

 A primeira forma de planejamento de recursos de fabricação era conhecida como planejamento de necessidades de
materiais (MRP).
 Oliver Wight cunhou a sigla MRP II para o planejamento de recursos de manufatura. 
 O MRP II é composto de várias funções vinculadas, como planejamento de negócios, planejamento de vendas e
operações, planejamento de requisitos de capacidade e todos os sistemas de suporte relacionados. Para entender
melhor os conceitos do MRP II, é preciso ter um entendimento básico do MRP, isso ajuda a entendermos como se
deu a sua evolução.
MRP

 A lógica MRP começa no MPS – Master Production Schedule, ou Plano Mestre de Produção (PMP) onde informa
o cronograma de produtos acabados. 
 Ele leva essas informações para a lista técnica onde “explode” os requisitos totais de todos os itens. O pacote
MRP, em seguida, leva suas informações das necessidades totais de itens para o arquivo de status de estoque, onde
os saldos disponíveis são listados. Em seguida, ele subtrai os saldos disponíveis e os pedidos pendentes das
necessidades totais desses itens, gerando as necessidades específicas para cada produto acabado. 
MRP SE TORNANDO MRP II

 Com o MRP gerando os requisitos de material e cronograma necessários para atender às demandas de estoque e
vendas apropriadas, descobriu-se que eram necessários mais do que os recursos de fabricação óbvios para dar
suporte ao plano MRP.
 No início dos anos 80, o MRP foi expandido para uma abordagem muito mais ampla, o planejamento de recursos
de manufatura (MRP II). Além do escopo do planejamento de recursos de produção, passou a envolver outras
áreas funcionais da empresa no processo de planejamento, principalmente marketing e finanças, mas também
engenharia, pessoal e compras.
 Quando o setor financeiro sabe quais itens serão comprados e quando os produtos serão entregues, ele pode
projetar com precisão os fluxos de caixa da empresa.
 O sistema MRP II pode simular o impacto de uma determinada decisão em toda a organização e prever seus
resultados em termos de pedidos de clientes, datas de vencimento ou outros resultados.
EVOLUÇÃO

 Com o advento da Manufatura enxuta e Just-in-time (JIT), o MRP e o MRP II caíram em descredito em algumas
empresas, com uma impressão de que os sistemas estavam se tornando obsoletos. No entanto, pesquisas
descobriram que, em certos ambientes com informações de demanda antecipadas, as estratégias de impulso do
tipo MRP geram melhor desempenho em termos de estoques e níveis de serviço do que as estratégias de tração
baseadas no Kanbam do JIT.
 Uma extensão adicional do MRP e do MRP II foi desenvolvida para melhorar o planejamento de recursos,
ampliando o escopo do planejamento para incluir mais da cadeia de suprimentos. A Gartner Group, de Stamford,
Connecticut, criou o termo ERP – Enterprise Resource Planning, ou Planejamento de recursos empresariais para
esse sistema.
CONCLUSÃO

 Conhecendo essas definições desses sistemas podemos entender que todos eles são usuais e funcionais para o
propósito a que se destinam. Então ao decidir qual a melhor solução de software para operações de fabricação,
tudo se resume as necessidades específicas de cada empresa. Se uma solução gerenciando os processos de
fabricação, incluindo estoque, produção e programação, é o que a empresa precisa, um sistema MRP ou MRP II
atende com certeza. Agora se a empresa precisa de um sistema que forneça uma visão geral de todos os sistemas e
processos dentro da organização, com fluxo de dados entre eles e uma maneira consistente de examinar e
processar dados em toda a organização, provavelmente é necessário um sistema ERP.
REFERÊNCIAS

 https://www.sankhya.com.br/blog/mrp-o-que-e-como-eles-ajudam-alocacao-de-recursos/
 https://naphta.com.br/blog/mrp-1-e-mrp-2-entenda-a-diferenca/
 https://www.voitto.com.br/blog/artigo/erp-e-mrp

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