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FACULDADE DE DIREITO
Quelimane
2023
Índice
Introdução............................................................................................................................................... 3
Globalização ............................................................................................................................................ 4
Filosofia ............................................................................................................................................... 8
Renascimento e Modernidade............................................................................................................ 8
Sociologia ............................................................................................................................................ 8
Ciências Jurídicas................................................................................................................................. 9
Economia ............................................................................................................................................ 9
História ................................................................................................................................................ 9
Psicologia ............................................................................................................................................ 9
Conclusão .............................................................................................................................................. 10
Bibliografia ............................................................................................................................................ 11
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Introdução
Partindo dessa ideia de que política implica autoridade ou governo, vários cientistas políticos
buscaram definir Ciência Política como uma disciplina que se dedicaria ao estudo da
formação e da divisão do poder (DAHL, 1970).
Em outras palavras, estando a política associada à ideia de poder, Ciência Política poderia ser
definida, de forma geral, como aquele campo disciplinar encarregado do estudo científico do
fenómeno do poder.
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Nas suas formas mais visíveis, estas transformações estão frequentemente associadas a
inovações tecnológicas. As novidades tecnológicas, e a velocidade a que estas ocorrem no
mundo contemporâneo, contribuem para crer que a globalização constitui um fenómeno
completamente novo.
Partindo dessa ideia de que política implica autoridade ou governo, vários cientistas políticos
buscaram definir Ciência Política como uma disciplina que se dedicaria ao estudo da
formação e da divisão do poder (DAHL, 1970). Em outras palavras, estando a política
associada à ideia de poder, Ciência Política poderia ser definida, de forma geral, como aquele
campo disciplinar encarregado do estudo científico do fenómeno do poder. Considerando-se
que a afirmação anterior é correta e que a Ciência Política se dedica ao estudo da formação e
da divisão do poder, há necessidade de estabeleceu conceito de poder.
Globalização
Vamos começar afirmando que não existe explicação consensual para o fenómeno
globalização, de modo que Held e McGrew (2001) identificam duas grandes linhas de
argumentação:
Para os autores, tal dualismo, mesmo sendo simplista, é válido se utilizado como tipo ideal.
Os céticos, segundo Held e Mcgrew (2001), têm como ponto de partida a seguinte questão:
“O que é global na globalização?” Para eles, só teria sentido falar de globalização, se por esse
conceito se abordasse um fenómeno realmente universal (com validade para todo o mundo).
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Held e McGrew (2001), ao analisar a posição dos cépticos, sustentam que eles, em geral,
constroem um modelo abstracto sobre o que seria a economia global ou a cultura global e
comparam-no com a realidade.
A visão globalista, sempre segundo Held e McGrew (2001), não considera esse fenómeno
apenas como uma ideologia. Segundo essa perspectiva, existiriam mudanças substantivas que
estariam ocorrendo na organização social e que precisariam de um conceito que possibilitasse
a sua compreensão.
Céticos Globalistas
1. Conceitos Internacionalização, não-globalização, Um só mundo, moldado por
regionalização fluxos, movimentos e redes
sumamente extensos,
intensivos e rápidos através
das re-giões e dos
continentes
2. Poder Predomina o Estado nacional, Desgaste da soberania, da
intergovernamentalismo autonomia e da legitimidade
do Estado, declínio do
Estado-nação, aumento do
multilateralismo
3. Cultura Ressurgimento do nacionalismo e da Surgimento da cultura
identidade nacional popular global, desgaste das
identidades políticas fixas,
hibridização
4. Economia Desenvolvimento de blocos regionais, Capitalismo global,
formação de grupos (triadização), novo informacional, economia
imperialismo transnacional, nova divisão
regional do trabalho
5. Desigualdade Desfasagem crescente entre o norte e o Desigualdade crescente nas e
sul, conflitos de interesse entre as sociedades, desgaste
irreconciliáveis das antigas hierarquias
6. Ordem Sociedade Internacional de Estados, Gestão global em camadas
persiste inevitavelmente o conflito entre múltiplas, sociedade civil
os Estados, gestão internacional e global, organização política
geopolítica, comunitarismo global, cosmopolitismo
Quadro 1: Diferenças entre as perspectivas dos céticos e dos globalistas sobre a globalização
Fonte: Held e McGrew (2001, p. 92)
detida das duas perspectivas, pode-se identificar alguns pontos que são praticamente
consensuais entre elas. Para Held e McGrew (2001), os dois lados admitiram que:
Houve aumento, nos últimos anos, da interligação económica nas e entre as regiões;
A competição global desafia as velhas ordens e gera novas desigualdades de riqueza,
poder e status;
Alguns problemas políticos, como a lavagem de dinheiro e a questão ambiental,
fogem da esfera de responsabilidade das tradicionais instituições dos governos
nacionais;
Houve expansão da gestão internacional nos planos regionais e global – por exemplo,
os blocos económicos regionais (MERCOSUL e União Europeia) e a Organização
Mundial do Comércio (OMC).
Ciência Política
O que a política grega acrescenta aos outros Estados é a referência à cidade, ao colectivo da
polis, ao discurso, à cidadania, à soberania, à lei” (MAAR, 1994, p. 30).
Na modernidade, Maquiavel foi um dos principais responsáveis por dar à política uma certa
autonomia, sendo considerado por isso como o pai da ciência política, procurando estudar e
conhecer a verdade efectiva dos fatos, adoptando um referencial mais compatível com as
exigências atuais que os de Aristóteles.
A ciência política é a teoria e prática da política e a descrição e análise dos sistemas políticos,
das organizações e dos processos políticos e do comportamento político. Envolve o estudo da
estrutura (e das mudanças de estrutura) e dos processos de governo, os sistemas políticos, as
diferentes formas de governo como a democracia, o processo eleitoral, a soberania e divisão
de poderes (executivo, legislativo e judiciário) e muitos outros.
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O estudo da realidade política não é tarefa que caiba apenas a uma área do conhecimento. Por
suas raízes históricas, comprovadamente filosófica, sociológica e jurídica, podemos falar de
uma vinculação directa entre a Ciência Política e a Filosofia, a Sociologia, a Ciência do
Direito, a própria História, e as demais ciências sociais (teóricas e aplicadas). Para a
compreensão dos fatos e fenómenos políticos, não podemos prescindir de uma abordagem
interdisciplinar e transdisciplinar da realidade.
Filosofia
Renascimento e Modernidade
“Pareceu-me mais conveniente ir em busca da verdade extraída dos fatos e não à imaginação
dos mesmos, pois muitos conceberam repúblicas e principados jamais vistos ou conhecidos
como tendo realmente existido” (Maquiavel. O Príncipe, cap. XV).
Sociologia
Há uma esfera comum de estudo e pesquisa entre a Ciência Política e a Sociologia Política:
grupos, classes sociais, instituições, opinião pública, os regimes políticos, as ideologias, as
utopias etc.
Ciências Jurídicas
O Estado se explica pela unidade das normas de direito de determinado sistema de modo que,
quem elucidar o direito como norma, elucidará o Estado
Podemos falar de uma tríplice análise do Estado: o Estado como ideia (prisma filosófico),
como fato social (prisma sociológico) e fenómeno jurídico (prisma jurídico)
Economia
História
A História nos ajuda a entender a origem dos sistemas, das ideias e das doutrinas políticas do
passado
Psicologia
É possível ter uma compreensão satisfatória dos fatos sociais e, por concomitantemente, do
processo político, fora das motivações psicológicas?
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Conclusão
Bibliografia