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CURSO DE INFORMÁTICA
Quelimane
2021
ALCINDO ANTÓNIO DA COSTA ASSARATE
Problemas da transmissão;
Quelimane
2021
Índice
Introdução.....................................................................................................................................5
Objectivos Geral...........................................................................................................................6
Específicos....................................................................................................................................6
Metodologia..................................................................................................................................6
Camada Física..............................................................................................................................7
Serviços prestados pela Camada Física........................................................................................7
Escolha do meio de transmissão...................................................................................................7
Meios de Transmissão – Tipos.....................................................................................................7
Sinais Analógicos e Digitais.........................................................................................................7
Transmissão analógica..................................................................................................................8
Transmissão digital.......................................................................................................................8
Modos de Operação......................................................................................................................9
Modos de Transmissão.................................................................................................................9
Ritmo de transmissão...................................................................................................................9
Relação entre baudrate e bitrate:................................................................................................10
Banda Base (Baseband)..............................................................................................................10
Sinalização Digital......................................................................................................................10
Codificação e sincronização de bits...........................................................................................11
Fontes de Distorção de um Sinal................................................................................................11
Banda Larga (Broadband)..........................................................................................................12
Variação do sinal original (portadora) com a informação..........................................................12
Codificação Digital.....................................................................................................................13
Taxa de Sinalização X Taxa de TX............................................................................................14
Problemas de transmissão...........................................................................................................15
Detecção de Erros.......................................................................................................................16
Conclusão...................................................................................................................................17
Referencias Bibliografias...........................................................................................................18
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Introdução
O presente trabalho ira abordar a cerca da camada física e transmissao do sinal como tambem
problemas da mesma do modelo OSI (Open Systems Interconnection). O modelo OSI foi
desenvolvido pela ISO (International Organization for Standardization)
A ISO definiu um conjunto de camadas e os serviços realizados por cada camada, com o objetivo
de ter camadas o suficiente para cada camada ser pequena e não ter tantas camadas a ponto de
sobrecarregar o sistema.
Camada Física é responsável pela estruturação de hardware, ou seja, a transmissão de bits por um
canal de comunicação. Essa transmissão deve garantir que, quando um lado enviar 1 bit, o outro
lado deve realmente receber 1 bit, e não o bit 0.
Sinais analógico variação contínua de Frequência ou Amplitude
Sinais digital frequência e Amplitude fixas.
A camada Física tem uma vasta vantagem no estudo do modelo ISO irei abordar no em breve no
trabalho.
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Objectivos Geral
Focalizar mas a cerca dos sinais da camada física do modelo ISSO e mostrar como
acontece a sua transmissão e os seus problemas nessa transmissão.
Específicos
Camada Física
Parâmetros a considerar :
Velocidade (largura de banda e retardo);
Custo e
Facilidade de instalação e manutenção.
Meios de Transmissão – Tipos
Exemplo:
Exemplo:
Transmissão analógica
Sinais analógicos industriais típicos: 0 a 20 mA, 4 a 20mA, +10V a –10V (toda a faixa é
significativa)
Rede telefônica convencional: freqüência e amplitude das ondas sonoras convertida em
sinal elétrico equivalente pelo microfone, transmitida (faixa 300 a 3400 Hz) e convertida
emsom no receptor pelo alto-falante.
Transmissão digital
Modos de Operação
Modos de Transmissão
Ritmo de transmissão
Síncrono – Referência única de tempo. Utiliza o NRZ (um canal para o relógio e outro para o
sinal) ou codificar o sinal e o relógio em um mesmo canal.
Assíncrono – A referência de tempo do transmissor e do receptor não é única. Só sincroniza o
início da transmissão e segue em fluxo contínuo e constante. É mais caro pois tem que possuir
um buffer que permita transmissão ininterrupta.
Bit-rate X Baud-rate
Taxa de transmissão (bit rate): número de bits transmitidos por segundo, expressa em bps
(bits per second).
Taxa de sinalização (baud rate): número de intervalos de sinalização (mudanças de
amplitude) por segundo do sinal, expressa em bauds.
Se usarmos uma amplitude para 0 e outra para 1, então baudrate = bitrate.
Se utilizarmos um nível de amplitude para 2 bits (dibits), então baudrate = bitrate/2.
Se usarmos um nível de amplitude para 3 bits (tribits), então baudrate = bitrate/3.
Para codificar n bits agrupados em um mesmo nível de amplitude, são necessários 2n
amplitudes
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Isto explica como um modem capaz de gerar apenas 9.600 intervalos de sinalização por segundo
(9.600 baud) pode transmitir 28.800 bps: ele opera com tribits, ou seja, 3 bits codificados em 8
níveis de tensão.
Banda Base (Baseband)
Sinalização Digital
O sinal de sincronização pode ser enviado em fio separado daquele que envia a
mensagem => funciona bem, permite altas frequências de transmissão, mas mais caro
Requer cabo com 4 fios => 2 para dados e 2 para sinal de sincronização.
Outra opção: codificar na própria mensagem sinais que geramsincronização
Transições (flancos) facilmente detectáveis eletronicamente
Outras formas de codificação de bits foram criadas para este fim:
Ruído
Térmicos - elétrons em movimento geram calor
Intermodulação - sinais de outra frequência
Crosstalk - Linha cruzada
Impulsivo - distúrbios elétricos ou falhas nos equipamentos
Atenuação
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Sinalização Analógica
Transmite os sinais de forma analógica utilizando multiplexação em frequência. Neste caso as
transmissões são sempre unidirecionais. Como em certas transmissões a largura de banda pode
ser insuficiente para a transmissão como em sinais de TV o sistema pode aceitar sinais
simultâneos com frequências diferentes.
Em cada cabo só pode haver transmissão em uma direção usando um mesmo canal (frequência).
Para conseguir transmitir em duas direções pode-se usar a divisão de freqüência, onde cada
direção usa uma frequência (canal) diferente ou par de cabos, com cada um transmitindo num
sentido.
Variação do sinal original (portadora) com a informação.
Técnicas Básicas:
AM - Modulação em Amplitude
FM - Modulação em Frequência
PM - Modulação em Fase (Phase)
Transmissão em banda Passante
Para canais sem fio, não pode ser enviado sinais de frequência baixos, por que o tamanho da
antena precisa ser uma fração do comprimento de onda do sinal. Assim, para evitar interferências
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Codificação Digital
Para transmitir dados entre dois dispositivos através de um meio físico e necessário converter os
dados em sinais - as informações não podem ser transmitidas diretamente na forma de 0 e 1, por
isso, e necessário codifica-los em forma de sinais.
Os códigos mais comuns são:
RZ (Return-to-zero): o pulso retorna a zero dentro de cada periodo de bit, levando a
ampliação espectral e melhorando o sincronismo de temporização.
NRZ (Nonreturn-to-Zero): o sinal permanece em níveis constantes por um período de
bit, esse código e mais eficiente em espectro do que o código RZ, porem, oferece
capacidades de sincronismo ais fracas.
NRZ-L (Nonreturn-to-Zero-Level): o sinal nunca retorna para a voltagem zero, e o valor
durante um tempo de bit e uma voltagem de nível, esse código e usado normalmente para
conexões curtas, como por exemplo, entre um computador e um modem externo ou entre
um terminal e um computador próximo.
NRZI (Nonreturn-to-Zero-Invert on Ones): o sinal muda de estado apos o toque do
relógio somente quando o bit for 1, quando o bit for 0, o sinal nao sofre mudança de
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estado. Esse código e usado em conexões ISDN (Integrated Services Digital Network) de
baixa velocidade.
Manchester: possui uma transição no meio de cada período de bit, essa transição de meio
bit serve como um mecanismo de sincronização e também como dados: uma transição de
alto para baixo representa um 0, e de baixo para alto representa um 1. Esse código e
usado em redes Ethernet e redes locais (LANs) .
Manchester Diferencial: a transição de meio bit e usada somente para fornecer
sincronização.
A codificação de um 1 e representado pela ausência de uma transição no inicio de um
período de bit, e um 0 e representada pela presença de uma transição no inicio de um período de
bit.
Esse código e usado em LANs token ring.
AMI (Alternate Mark Inversion): retornam a zero entre dois símbolos consecutivos.
No código AMI, os pulsos que carregam informação, podem ser positivos ou negativos,
com relação a referência de 0V. Nesse código, os bits em 0 são representados por uma
tensão de 0V, e os bits em 1 são representados por pulsos que se alternam entre uma
tensão positiva e uma tensão negativa.
4B/5B: cada quatro bits são mapeados para 5 bits com uma tabela de tradução fixa, os
padrões de 5 bits são escolhidos de forma que nunca haverá uma sequencia de mais de
três zeros consecutivos. Para isso, usa-se um embaralhador que realiza um XOR dos
dados com uma sequência pseudoaleatória antes de serem transmitidos. O receptor realiza
o XOR dos bits de entrada com a mesma sequencia pseudoaleatória para registrar os
dados reais.
Estes códigos estudados podem ser classificados em Unipolares ou Bipolares. Unipolares não
possuem repouso e variam de 0V ~ +3V. Bipolares possuem repouso e variam entre -3V ~ +3V.
Taxa de Sinalização X Taxa de TX
A taxa de sinalização, mais conhecida como taxa de baud, e o número de mudanças de sinal por
segundo que o hardware gera.
Para o esquema RS-232, a taxa em bauds e igual ao número de bits por segundo, ou seja, 9600
bauds significa 9600 bits por segundo.
Nas comunicações digitais, a largura de banda relaciona a taxa de dados (ou taxa de TX – taxa de
transferência de dados), que e a quantidade de dados que podem ser transferidos por um meio de
comunicação em um dado período.
A taxa de dados e medida em bps (bits por segundo) e pode variar de um canal para outro. Como
exemplo, podemos citar as redes locais, que variam entre 4 a 1000 Mbps (milhões de bits por
segundo ou Megabits por segundo); a largura de banda de conexões discadas usando modens
varia de 300 a 33.600 bps; uma rede de longa distância pode variar de 1.5 a 45 ou 622 Mbps ou
até mais.
E importante saber a diferença entre taxa de TX e taxa de Sinalização, a taxa de Sinalização e
uma unidade de velocidade de sinais – o numero de mudanças discretas em um período de um
sinal, ou seja, um canal de comunicações transmitindo a 300 bauds significa que a taxa de sinais
do canal esta mudando 300 vezes por segundo. Assim, a taxa de baud representa uma medida de
velocidade de transmissão de dados, e a taxa de TX corresponde ao número de bits transmitidos
por segundo.
Problemas de transmissão
A potência do sinal deve ser suficientemente mais alta do que o ruído para que o sinal seja
recebido sem erro.
Atenuação aumenta com o aumento da frequência As duas primeiras considerações tratam do
nível de potência do sinal transmitido.
A partir de uma certa distância entre transmissor e receptor a atenuação do sinal se torna muito
acentuada e consequentemente inadequada para o processo de comunicação, sendo necessário o
uso de amplificadores para sinais analógicos e repetidores para os sinais digitais. O terceiro
problema é particularmente notável em sinais analógicos.
Como a atenuação varia com a frequência, o sinal recebido é distorcido, sendo necessário
equalizar o sinal em uma banda de frequências (faixa de frequências que contem o sinal o sinal de
interesse).
Uma forma de equalização é a utilização de bobinas de carga que mudam as características das
linhas de transmissão. Podem ser usados, também, amplificadores que amplificam mais as altas
frequências em relação as baixas.
Distorção devido atraso Ocorre em meios guiados, onde a velocidade de propagação varia com a
frequência, ou em meios de comunicação sem fio caso exista mobilidade relativa entre
transmissor e receptor (efeito Doppler) e em caso de múltiplos percursos durante a transmissão.
Detecção de Erros
Numa transmissão, por falhas nos canais, o sinal transmitido se altera e chega diferente ao
destino.
Para verificar a existência de erros são inseridos bits de controlo que, ao serem analisados
no destino, permitem a sua correção, seja pela reorganização do sinal original, seja pelo
pedido de retransmissão do dado.
São usados os algoritmos de: Paridade e CRC.
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Conclusão
Codificação de dados: modifica o padrão de sinal digital simples (1s e 0s) usado pelo PC para
melhor acomodar as características do meio físico e para ajudar na sincronização de bit e
quadros. Técnica de transmissão: determina se os bits codificados serão transmitidos por banda
base (digital) ou a sinalização de banda larga (analógica).
Transmissão de mídia física: transmite bits como sinais de ópticos ou elétricos apropriados para o
meio físico e determina: Que opções de mídia físicas podem ser usadas, quantos volts/db deve ser
usado para representar um estado de determinado sinal, usando um determinado meio físico.
Referencias Bibliografias
RAPPAPORT, Theodore S. “Comunicações sem fio: Princípios e Práticas”. 2a ed. Sao Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2009.