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1. INTRODUÇÃO

A Camada Física define as características mecânicas, elétricas,


funcionais e os procedimentos para ativar, manter e desativar conexões físicas
para a transmissão de bits. A camada física não se importa com a informação
que vai ser enviada, com os protocolos de rede, enlace, etc, usados. Para a
camada, o que importa são fatores como qual freqüência de rádio vou
encaminhar os dados, ou quantos volts representam o bit 1, quantos
representam o bit 0, ou o canal está livre para que eu possa transmitir.

Geração de sinais elétricos, ópticos, magnéticos que serão propagados pelo


meio físico.

Protocolo;

Duração e intensidade do sinal;

Técnica de multiplexação;

Pinagem, etc.
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2. A CAMADA FÍSICA

A camada física provê características físicas, elétricas, funcionais e


procedimentos para ativar, manter e desativar conexões entre duas partes,
esta camada é a única que possui acesso físico ao meio de transmissão da
rede devendo, portanto, se preocupar com fatores como as especificações
elétricas, mecânicas, funcionais e procedurais da interface física entre o
equipamento e o meio de transmissão, ou seja, a camada física tem como
função básica a adaptação do sinal ao meio de transmissão.

Podemos relacionar abaixo, as principais características inerentes a


camada física.
Mecânicas - Propriedades físicas da interface com o meio físico de
transmissão, incluindo, por exemplo, o tipo de conector utilizado.

Elétricas - Se relacionam com a representação de um bit em termos de, por


exemplo, nível de tensão utilizado e taxa de transmissão de bits funcionais:
definem as funções a serem implementadas por esta interface.

Procedurais - Especificam a seqüência de eventos trocados durante a


transmissão de uma série de bits através do meio de transmissão.
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A camada física possui as seguintes funções.

Estabelecimento/encerramento de conexões - Ativa e desativa conexões físicas


mediante a solicitação.

Transferência de dados – A unidade de transmissão utilizada é o bit. O nível


físico tem como função transmitir os bits na mesma ordem em que chegam da
camada de enlace (no sistema de origem) e entregá-los à camada de enlace
na mesma ordem que chegaram (no sistema de destino).

Gerenciamento das Conexões - Gerência da qualidade de serviço das


conexões físicas estabelecidas. Deve monitorar taxa de erros, disponibilidade
de serviço, taxa de transmissão, atrasa de trânsito etc.

2.1 A Base Teórica Da Comunicação De Dados

As informações podem ser transmitidas por fios, fazendo-se variar alguma


propriedade física, como voltagem (tensão elétrica) ou corrente, representando
o valor dessa voltagem ou corrente como uma função de tempo com um valor
único.

Figura 1 – Comunicação de Dados.


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3. ANALISE DE FOURIER

No inicio do Século XIX, o matemático Frances Jean-Baptiste Fourier


provou que qualquer série de pulsos, sons, voltagens ou ondas semelhantes
pode ser desmembrada em uma série de ondas senoidais (e co-senoidais) de
freqüências e amplitudes variadas. Essa decomposição é chamada Série de
Fourier. Ondas senoidais são fenômenos fundamentais no universo físico (não
apenas funções matemáticas). São geradas por dispositivos como geradores
eletromecânicos e osciladores eletrônicos. Assim, torna-se possível descrever
um sinal com um modelo matemático, o que contribui para os estudos de seus
comportamentos e características.

3.1 Sinais Limitados Pela Largura De Banda

Nenhum recurso de transmissão e capaz de transmitir sinais sem perder


parte da energia no processo. Se todos os coeficientes da serie de Fourier
fossem igualmente reduzidos, o sinal resultante seria reduzido em amplitude,
mas não seria distorcido. Infelizmente, todos os meios de transmissão reduzem
diferentes componentes de Fourier por diferentes valores e, em conseqüência
disso, introduzem distorção.

Em geral, as amplitudes são transmitidas sem redução, de 0 ate alguma


freqüência [medida em ciclos/s ou Hertz (Hz)], com todas as freqüências acima
dessa freqüência de corte (cutoff frequency) sendo atenuadas. A faixa de
freqüências transmitidas sem serem fortemente atenuadas denomina-se
largura de banda. Na pratica, o corte não é nítido, assim, muitas vezes a
largura de banda varia desde 0 ate a freqüência em que metade da potencia e
transmitida.
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A largura de banda é uma propriedade física do meio de transmissão, e


em geral depende da construção, da espessura e do comprimento do meio. Em
alguns casos um filtro e introduzido no circuito para limitar o volume de largura
de banda disponível para cada cliente. Por exemplo, uma linha telefônica pode
ter uma largura de banda de 1 MHz para curtas distancias, mas as empresas
de telefonia acrescentam um filtro que restringe cada cliente a cerca de 3100
Hz. Essa largura de banda e adequada para voz compreensível e melhora a
eficiência do sistema, limitando a utilização de recursos pelos clientes.

Podemos perceber também que, em taxas de dados bem mais altas que
38,4 kbps, não existe a menor possibilidade de que todos os sinais sejam
binários, mesmo quando não ha o menor ruído no meio de transmissão. Em
outras palavras, limitando-se a largura de banda, limita-se a taxa de dados,
mesmo nos canais perfeitos (sem ruídos). No entanto, sofisticados esquemas
de codificação que usam diversos níveis de voltagem possibilitam a existência
e a utilização de taxas de dados mais altas.
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4. REDE DE ÁREA LOCAL LAN

Em computação, rede de área local (ou LAN, acrônimo de local área


network) é uma rede de computador utilizada na interconexão de equipamentos
processadores com a finalidade de troca de dados. Um conceito mais definido
seria um conjunto de hardware e software que permite a computadores
individuais estabelecerem comunicação entre si, trocando e compartilhando
informações e recursos. Tais redes são denominadas locais por cobrirem
apenas uma área limitada (10 Km no máximo, quando passam a ser
denominadas MANs ), visto que, fisicamente, quanto maior a distância de um
nó da rede ao outro, maior a taxa de erros que ocorrerão devido à degradação
do sinal.

As LANs são utilizadas para conectar estações, servidores, periféricos e


outros dispositivos que possuam capacidade de processamento em uma casa,
escritório, escola e edifícios próximos.

Figura 2 – Exemplo de Rede LAN.


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4.1 Componentes De Uma LAN

Servidores são computadores com alta capacidade de processamento e


armazenagem que tem por função disponibilizar serviços, arquivos ou
aplicações a uma rede. Como provedores de serviços, eles podem
disponibilizar e-mail, hospedagem de páginas na internet, firewall, proxy,
impressão, banco de dados, servir como controladores de domínio e muitas
outras utilidades. Como servidores de arquivos, eles podem servir de depósito
para que os utilizadores guardem os seus arquivos num local seguro e
centralizado. E, finalmente, como servidores de aplicação, disponibilizar
aplicações que necessitam de alto poder de processamento a máquinas com
baixa capacidade, chamadas de thin clients (clientes magros).

4.2 Estações

As estações de trabalho, também chamadas de clientes, são geralmente


computadores de mesa, portáteis ou PDAs, os quais são usados para acesso
aos serviços disponibilizados pelo servidor, ou para executar tarefas locais, são
máquinas que possuem um poder de processamento menor. Algumas vezes
são usadas estações sem disco (diskless), as quais usam completamente os
arquivos e programas disponibilizados pelo servidor.

4.3 Sistema Operacional De Rede

O Sistema Operacional de Rede é um programa informático de controle


da máquina que dá suporte à rede, sendo que existem 2 classes de sistema:
sistema cliente e sistema servidor. O sistema cliente possui características
mais simples, voltadas para a utilização de serviços, enquanto que o sistema
servidor possui uma maior quantidade de recursos, tais como serviços para
serem disponibilizados aos clientes.
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Os sistemas baseados em Unix são potencialmente clientes e servidores,


sendo feita a escolha durante a instalação dos pacotes, enquanto que em
sistemas Windows, existem versões clientes (Windows 2000 Professional,
Windows XP) e versões servidores (Windows 2000 Server e Windows 2003
Server).

4.4 Meios De Transporte

Atualmente, os meios de transporte de dados mais utilizados são a


Ethernet ou o Wireless, operando a velocidades que variam de 10 a 10000
Mbps. As mídias de transmissão mais utilizadas são os cabos (par trançado,
coaxial, fibra óptica) e o ar (em redes Wireless).

4.5 Dispositivos De Rede

Dispositivos de rede são os meios físicos necessários para a


comunicação entre os componentes participantes de uma rede. São exemplos
os concentradores, os roteadores, repetidores, os switchs, as bridges, as
placas de rede e os pontos de acesso wireless.

4.6 Protocolos De Comunicação

Protocolo é a "linguagem" que os diversos dispositivos de uma rede


utilizam para se comunicar. Para que seja possível a comunicação, todos os
dispositivos devem falar a mesma linguagem, isto é, o mesmo protocolo. Os
protocolos mais usados atualmente são o TCP/IP, IPX/SPX e o NetBEUI.
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5. REDE DE LONGA DISTÂNCIA WAN

A Wide Area Network (WAN), Rede de área alargada ou Rede de longa


distância, também conhecida como Rede geograficamente distribuída, é uma
rede de computadores que abrange uma grande área geográfica, com
freqüência um país ou continente. Difere, assim, das PAN, das LAN e das
MAN.

5.1 História

A história da WAN começa em 1965 quando Lawrence Roberts e Thomas


Merril ligaram dois computadores, um TX-2 em Massachussets a um Q-32 na
Califórnia, através de uma linha telefônica de baixa velocidade, criando a
primeira rede de área alargada (WAN). A maior WAN que existe é a Internet.

Em geral, as redes geograficamente distribuídas contêm conjuntos de


servidores, que formam sub-redes. Essas sub-redes têm a função de
transportar os dados entre os computadores ou dispositivos de rede. As WAN
tornaram-se necessárias devido ao crescimento das empresas, onde as LAN
não eram mais suficientes para atender a demanda de informações, pois era
necessária uma forma de passar informação de uma empresa para outra de
forma rápida e eficiente. Surgiram as WAN que conectam redes dentro de uma
vasta área geográfica, permitindo comunicação de longa distância.

Figura 3 – Exemplo de Rede WAN.


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5.2 Mercado De Redes WAN

A maior fatia da receita no Brasil é originária do fornecimento de


aplicações WAN pelas empresas brasileiras fornecedoras de backbone,
derivado dos usuários corporativos. Com a abertura do mercado das
telecomunicações proporcionado pela privatização do setor está aumentando a
oferta e a variedade dos serviços dedicados a WAN no Brasil. Atualmente o
investimento na migração para redes MPLS, VoIP, QoS e IPTV é o foco das
operadoras a fim de atingir um número cada vez maior de usuários atraídos
pelo custo cada vez menor devido a concorrência na prestação destes
serviços.

A Implementação de uma WAN cada vez mais demanda um bom


planejamento por parte das empresas e administradores de redes. A forma de
acesso a Internet, maior rede Wan existente, que mais vem crescendo
recentemente é o acesso através da banda larga. A tecnologia mais utilizada
no acesso banda larga é o XDSL que equivale a 78,2% das conexões banda
larga existentes no país. O avanço de novas tecnologias no mercado ainda
possibilitou ao consumidor brasileiro uma diminuição do valor de acesso a
banda larga. A concorrência, em especial entre as operadoras de TV a cabo e
as de telefonia, pela preferência do consumidor resultou em uma queda de
preço. Tal diminuição ainda possibilitou a alteração da velocidade já utilizada
pelos assinantes. Preços menores foram os principais responsáveis pela opção
dos consumidores por bandas com maior velocidade.
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5.3 Tráfego De WAN

O tráfego das WAN aumenta continuamente surgindo em função disso


mais congestionamento do que será transportado na rede, definindo as
características destes tráfegos (voz, dados, imagens e vídeo), qualidade de
serviço (QoS), protocolos ultra compreensão. O tráfego da rede tem que ser
modelado através de medições com um grau de resolução elevado, incluindo a
analise de pacotes a fim de disponibilizar aos interessados usando técnicas
gráficas, estatísticas descritivas, entre outros. Quando ocorre variação na
chegada de pacotes isso indica que a Wan está consistente e seu tráfego pode
ser acelerado de acordo com as necessidades dos serviços.

5.4 Qualidade Do Serviço (Qos)

O QoS, do original em inglês quality of service, define a qualidade de


serviço de uma WAN para um determinado tráfego em tecnologias de rede
como IP, ATM, Frame Relay e outros. A qualidade de serviço é a capacidade
da rede em que os dados são transmitidos de forma consistente e previsível,
satisfazendo as necessidades das aplicações dos usuários em serviços
diferenciados.

Recursos que podem ser utilizado no QoS.

* Classificação de pacotes
* Gerenciamento de banda e controle de admissão
* Prevenção de congestionamento
* Medição de serviços e tráfego com granularidade.

Os recursos são utilizados de acordo com os serviços e os dados que serão


transmitidos na rede WAN.
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5.5 Protocolos WAN

Possibilitam a transmissão de dados de uma Rede fisicamente distante


através de uma infra-estrutura de canais de dados de longa distância.
Exemplos de protocolos.

PPP Protocolo ponto-a-ponto (Point-to-Point Protocol) protocolo mais


comum para de acesso à internet tanto em conexões discadas como
dedicadas.

Rede X.25 é uma arquitetura de rede de pacotes definida nas


recomendações do ITU-T. A rede X.25 fornece uma arquitetura orientada à
conexão para transmissão de dados sobre uma rede física sujeita a alta taxa
de erros. A verificação desses erros é feita em cada nó da rede, o que acarreta
alta latência e inviabiliza a rede X.25 para a transmissão de voz e vídeo.

Frame Relay é uma arquitetura de rede de pacotes de alta velocidade e


sucessor natural da rede X.25. O Frame Relay permite vários tipos de serviço
até altas velocidades de comunicação entre nós da rede, por exemplo, DS3 (45
Mbps). Com a evolução e uso de meios de transmissão confiáveis (por
exemplo, cabos óticos), viabilizou a comunicação entre redes locais (LAN) e é
um serviço oferecido comumente pelas operadoras. Tipicamente é mais caro
que o serviço X.25.

Rede ATM (Asynchronous Transfer Mode) é uma tecnologia de rede


usada para WAN (e também para backbones de LAN), suporte a transmissão
em tempo real de dados de voz e vídeo. A topologia típica da rede ATM utiliza-
se de switches que estabelecem um circuito lógico entre o computador de
origem e destino, deste modo garantindo alta qualidade de serviço e baixa taxa
de erros. Diferentemente de uma central telefônica, a rede ATM permite que a
banda excedente do circuito lógico estabelecido seja usada por outras
aplicações.
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A tecnologia de transmissão e comutação de dados utiliza a comutação


de células como método básico de transmissão, uma variação da comutação
de pacotes onde o pacote possui um tamanho reduzido. Por isso, a rede ATM é
altamente escalável, permitindo velocidades entre nós da rede como: 1.5Mbps,
25Mbps, 100Mbps, 155Mbps, 622Mbps, 2488Mbps (~2,5Gbps), 9953Mbps
(10Gbps).

DSL Linha Digital de Assinante (Digital Subscriber Line) XDSL Permite


tráfego de alta capacidade usando o cabo telefônico normal entre a casa ou
escritório do assinante e a central telefônica. Possui dois modos básicos: ADSL
e HDSL.

ADSL DSL Assimétrico (Asymmetric DSL) O ADSL compartilha uma linha


de telefone comum, usando um faixa de freqüência de transmissão acima
daquelas usadas para a transmissão de voz. Variação do protocolo DSL onde a
capacidade de transmissão é assimétrica, isto é, a banda do assinante é
projetada para receber maior volume de dados do que este pode enviar.
Serviço mais adequado ao usuário comum que recebe dados da internet.

HDSL DSL (High-Bit-Rate DSL) O HDSL fornece um enlace de alta taxa


de transmissão de dados, tipicamente T1, sobre o par trançado comum,
exigindo a instalação de pontes e repetidores. Esta variação do protocolo DSL
onde a capacidade de transmissão, a banda do assinante tem a mesma
capacidade de envio e recebimento de dados. Serviço mais adequado ao
usuário corporativo que disponibiliza dados para outros usuários comuns.
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5.6 Segurança Em WAN

Ao pensar em segurança em redes de longa distância, é preciso que se


tenha em mente que a segurança na transmissão de dados é necessária e
exige certos cuidados. Na internet milhares de pessoas navegam e nem todos
são bem intencionados. Nesse contexto todos precisam tomar atitudes que
visem aumentar o grau de confiabilidade de sua conexão. Como exemplo pode
citar a comunicação por e-mail, embora muitos achem que tal comunicação é
altamente segura, um e-mail pode ser capturado, lido por outros, destruído ou
até sofrer modificações de conteúdo. Outro ponto importante é a questão de
utilização de senha de acesso, pois é comum que os usuários não dispensem
muita atenção a isso, mas estudos mostram que um cracker precisa de poucos
minutos para comprometer uma máquina caso uma política eficiente de senhas
não seja devidamente implementada. É por isto que as empresas investem
tanto no quesito segurança. Dentro os recursos mais utilizados pode-se citar:
IDS, firewall, criptografia, PKI, VPN.
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6. MEIOS DE TRANSMISSÃO

O objetivo da camada fisica e transmitir um fluxo bruto de bits de uma


maquinam para outra. Vários meios físicos podem ser usados para realizar a
transmissão. Cada um tem seu próprio nicho em termos de largura de banda,
retardo custo e facilidade de instalação e manutenção. Os meios físicos são
agrupados em meios guiados, como fios de cobre e fibras ópticas, e em meios
não guiados, como as ondas de radio e os raios laser transmitidos pelo ar.

6.1 Par Trançado

O cabeamento por par trançado (Twisted pair) é um tipo de cabo que tem
um feixe de dois fios no qual eles são entrançados um ao redor do outro para
cancelar as interferências eletromagnéticas de fontes externas e interferências
mútuas (linha cruzada ou, em inglês, crosstalk) entre cabos vizinhos. A taxa de
giro (normalmente definida em termos de giros por metro) é parte da
especificação de certo tipo de cabo. Quanto maior o número de giros, mais o
ruído é cancelado. Foi um sistema originalmente produzido para transmissão
telefônica analógica que utilizou o sistema de transmissão por par de fios
aproveita-se esta tecnologia que já é tradicional por causa do seu tempo de
uso e do grande número de linhas instaladas.

Figura 5 – Exemplo de Par Trançado.


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6.2 Cabo UTP Sem Blindagem Com 4 Pares

Nos anos 90 era muito comum encontrar rede de computadores usando


cabo coaxial de 50 Ohms. Isso se dava pelo fato de ser uma rede mais fácil de
ser instalada, pois o cabo era parecido com o cabo de antena de televisão e
poderia ser instalado em qualquer local sem problemas com interferências.

Com o avanço das redes de computadores, aumentando sua taxa de


transferência, o cabo coaxial começou a ser substituído pelo cabo par
trançado. As principais vantagens de uso do cabo par trançado são uma maior
taxa de transferência de arquivos, baixo custo do cabo e baixo custo de
manutenção de rede.

As taxas usadas nas redes com o cabo pares trançado são.


10 Mbps (Ethernet);
100 Mbps (Fast Ethernet);
1000 Mbps (Gigabit Ethernet).

Os cabos par trançado são muito comuns em equipamentos para internet


banda larga como ADSL E CATV para ligar a placa de rede nos Hubs, Switch
ou Roteador. Este equipamentos geralmente são instalados em redes
domésticas através do cabo UTP Categoria 5.

Figura 6 – Exemplo Cabo UTP.


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6.3 Taxa De Transmissão

A qualidade da linha de transmissão que utiliza o par de fios depende,


basicamente, da qualidade dos condutores empregados, bitola dos fios (quanto
maior a bitola, menor a resistência ôhmica por quilômetro), técnicas usadas
para a transmissão dos dados através da linha e proteção dos componentes da
linha para evitar a indução nos condutores. A indução ocorre devido a alguma
interferência elétrica externa ocasionada por centelhamentos, harmônicos,
osciladores, motores ou geradores elétricos, mau contato ou contato acidental
com outras linhas de transmissão que não estejam isoladas corretamente ou
até mesmo tempestades elétricas ou proximidades com linhas de alta tensão.

6.4 Tipos De Par Trançado

Unshielded Twisted Pair - UTP ou Par Trançado sem Blindagem é o mais


usado atualmente tanto em redes domésticas quanto em grandes redes
industriais devido ao fácil manuseio, instalação, permitindo taxas de
transmissão de até 100 Mbps com a utilização do cabo CAT 5 e é o mais
barato para distâncias de até 100 metros, para distâncias maiores emprega-se
cabos de fibra óptica. Sua estrutura é de quatro pares de fios entrelaçados e
revestidos por uma capa de PVC. Pela falta de blindagem este tipo de cabo
não é recomendado ser instalado próximo a equipamentos que possam gerar
campos magnéticos (fios de rede elétrica, motores, inversores de frequência) e
também não pode ficar em ambientes com Umidade.

Shield Twisted Pair - STP ou Par Trançado Blindado (cabo com


blindagem): É semelhante ao UTP. A diferença é que possui uma blindagem
feita com a malha metálica. É recomendado para ambientes com interferência
eletromagnética acentuada. Por causa de sua blindagem possui um custo mais
elevado. Caso o ambiente possua umidade, grande interferência
eletromagnética, distâncias acima de 100 metros, ou seja, exposto ao sol ainda
é aconselhável o uso de cabos de fibra óptica.
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Screened Twisted Pair - ScTP também referenciado como FTP (Foil


Twisted Pair), os cabos são cobertos pelo mesmo composto do UTP categoria
5 Plenum, para este tipo de cabo, no entanto, uma película de metal é enrolada
sobre cada par trançado, melhorando a resposta ao EMI, embora exija maiores
cuidados quanto ao aterramento para garantir eficácia frente às interferências.

6.5 Categoria

Os cabos UTP foram padronizados pelas normas da EIA/TIA-568-B e são


divididos em 9 categorias, levando em conta o nível de segurança e a bitola do
fio, onde os números maiores indicam fios com diâmetros menores.

Categoria do cabo 1 (CAT1) consiste em um cabo blindado com dois


pares trançados compostos por fios 26 AWG. São utilizados por equipamentos
de telecomunicação e rádio. Foi usado nas primeiras redes Token-ring, mas
não é aconselhável para uma rede par trançado.

Categoria do cabo 2 (CAT2) é formado por pares de fios blindados para


voz e pares de fios não blindados para dados. Também foi projetado para
antigas redes token ring E ARCnet chegando a velocidade de 4 Mbps.

Categoria do cabo 3 (CAT3) é um cabo não blindado (UTP) usado para


dados de até 10Mbits com a capacidade de banda de até 16 MHz. Foi muito
usada nas redes Ethernet criada nos anos noventa (10BASET). Ele ainda pode
ser usado para VOIP, rede de telefonia e redes de comunicação 10BASET e
100BASET4.

Categoria do cabo 4 (CAT4) é um cabo par trançado não blindado (UTP)


que pode ser utilizado para transmitir dados a uma freqüência de até 20 MHz e
dados a 20 Mbps. Foi usado em redes que podem atuar com taxa de
transmissão de até 20Mbps como token ring, 10BASET e 100BASET4. Não é
mais utilizado, pois foi substituído pelos cabos CAT5 e CAT5e.
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Categoria do cabo 5 (CAT5) é usado em redes fast ethernet em


frequências de até 100 MHz com uma taxa de 100 Mbps.

Categoria do cabo 5e (CAT5e) é uma melhoria da categoria 5. Pode ser


usada para frequências até 125 MHz em redes 1000BASE-T Gigabit ethernet,
categoria do cabo 6 (CAT6) possui bitola 24 AWG e banda passante de até 250
MHz e pode ser usado em redes Gigabit ethernet a velocidade de 1.000 Mbps.

Categoria CAT 6a é uma melhoria dos cabos CAT6. O a de CAT6a


significa augmented (ampliado). Os cabos dessa categoria suportam até 500
MHz e podem ter até 55 metros no caso da rede ser de 10.000 Mbps, caso
contrario podem ter até 100 metros. Para que os cabos CAT 6a sofressem
menos interferências os pares de fios são separados uns dos outros, o que
aumentou o seu tamanho e os tornou menos flexíveis. Essa categoria de cabos
tem os seus conectores específicos que ajudam a evitar interferências.

Categoria 7 (CAT7) foi criado para permitir a criação de rede 10 Gigabit


Ethernet de 100m usando fio de cobre (apesar de atualmente esse tipo de rede
esteja sendo usado pela rede CAT6).

As cores dos fios são.

Laranja e branco;
Laranja;
Verde e branco;
Azul;
Azul e branco;
Verde;
Castanho (ou marrom) e branco;
Castanho (ou marrom).
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É importante que a seqüência de cores seja respeitada ao se montar um


cabo. Caso contrário, pode haver perda parcial ou total de pacotes,
principalmente em cabos de mais de 3 metros. A duas montagens para os
cabos, denominadas T568A e T568B. As duas montagens são totalmente
equivalentes em termos de desempenho, cabendo ao montador escolher uma
delas como padrão para sua instalação. É boa prática que todos os cabos
dentro de uma instalação sigam o mesmo padrão de montagem.

Um cabo cujas duas pontas usam a mesma montagem é denominado


Direto (cabo), e serve para ligar estações de trabalho e roteadores a switches
ou hubs. Um cabo em que cada ponta é usada uma das montagens é
denominado Crossover, e serve para ligar equipamentos do mesmo tipo entre
si. Existem também limites de comprimentos para esse tipo de cabo. Quando o
cabo é usado para transmissão de dados em Ethernet, Fast Ethernet ou
Gigabit Ethernet, o limite para o enlace distância entre os equipamentos nas
duas pontas do cabo é de no máximo 100 metros. Caso seja necessário
interligar equipamentos a distâncias maiores, é preciso usar repetidores, ou
instalar uma ponte de rede ou switch no meio do caminho, de forma que cada
enlace tenha no máximo 100 metros.

Figura 7 – Exemplo de Par Trançado.


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6.6 Cabo Crossover

Um cabo Crossover é um cabo de rede par trançado que permite a


ligação de 2 computadores pelas respectivas placas de rede sem a
necessidade de um concentrador (Hub ou Switch) ou a ligação de modems.

A alteração dos padrões das pinagens dos conectores RJ45 dos cabos
torna possível a configuração de cabo Crossover. A ligação é feita com um
cabo de par trançado onde se tem: em uma ponta o padrão T568A, e, em
outra, o padrão T568B (utilizado também com modems ADSL).

Figura 8 – Exemplo Cabo CrossOver


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6.7 Cabo Coaxial

O cabo coaxial é um tipo de cabo condutor usado para transmitir sinais,


este tipo de cabo é constituído por diversas camadas concêntricas de
condutores e isolantes, daí o nome coaxial. O cabo coaxial é constituído por
um fio de cobre condutor revestido por um material isolante e rodeado duma
blindagem. Este meio permite transmissões até frequências muito elevadas e
isto para longas distâncias.

Vantagens.

O cabo coaxial possui vantagens em relação aos outros condutores


utilizados tradicionalmente em linhas de transmissão por causa de sua
blindagem adicional, que o protege contra o fenômeno da indução, causado por
interferências elétricas ou magnéticas externas. Essa blindagem constitui-se de
uma malha metálica (condutor externo) que envolve um condutor interno
isolado.

Figura 9 – Exemplo Cabo Coaxial


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6.8 Uso Do Cabo

A principal razão da sua utilização deve-se ao fato de poder reduzir os


efeitos e sinais externos sobre os sinais a transmitir, por fenômenos de IEM
(Interferência Eletromagnética).

Os cabos coaxiais geralmente são usados em múltiplas aplicações desde


áudio ate as linhas de transmissão de freqüências da ordem dos gigahertz. A
velocidade de transmissão é bastante elevada devido à tolerância aos ruídos
graças à malha de proteção desses cabos. Os cabos coaxiais são utilizados
nas topologias físicas em barramento e são usados em diferentes aplicações.

Ligações de áudio;

Ligações de rede de computadores;

Ligações de sinais radio freqüência de rádio e TV - (Transmissores/receptores).


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6.9 Características E Funcionamento Do Cabo

A malha metálica condutora é constituída por muitos condutores, malha é


circular e metálica para criar uma gaiola de Faraday, isolando deste modo o
condutor interior de interferências, o inverso também é verdadeiro, ou seja,
freqüências e dados que circulam pelo condutor não conseguem atingir o
exterior pelo isolamento da malha e deste modo não interferindo em outros
equipamentos.

A blindagem eletromagnética é feita pela malha exterior. Quando as


freqüências em jogo são elevadas, como é o caso de transmissões de uma
rede de computadores, a condução passa a ser superficial. Para aumentar a
superfície de condução, a malha condutora é constituída por múltiplos
condutores de seção reduzida e a área da superfície de condução é o
somatório da superfície de cada um desses pequenos condutores. Diminui
assim a resistência da malha condutora. O cabo coaxial é dividido em dois
tipos cabo coaxial fino (thinnet) ou cabo coaxial 10Base2, e cabo coaxial
grosso (thicknet) ou cabo coaxial 10Base5.

Utilização.

A velocidade máxima de transmissão é de 10 Mbps;

Foi utilizado até meados dos anos 90;

Ainda é usado em telecomunicações.


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6.1.1 Fibras Ópticas

Fibras ópticas são fios longos e finos de vidro muito puro, com o
diâmetro aproximado de um fio de cabelo humano, dispostas em feixes
chamados cabos ópticos e usadas para transmitir sinais de luz ao longo de
grandes distâncias. A fibra óptica foi inventada pelo físico indiano Narinder
Singh Kapany. Há vários métodos de fabricação de fibra óptica, sendo os
métodos MCVD, VAD e OVD os mais conhecidos.

Se você olhar bem de perto uma única fibra óptica, verá que ela possui
as seguintes partes.

Núcleo - Minúsculo centro de vidro da fibra, no qual a luz viaja;

Interface - Material óptico externo que circunda o núcleo e reflete a luz de volta
para ele;

Capa protetora - Revestimento plástico que protege a fibra de danos e


umidade.

Partes de uma única fibra óptica.

Centenas ou milhares dessas fibras ópticas são dispostos em feixes nos


cabos ópticos, que são protegidos pela cobertura externa do cabo, chamada
jaqueta.

Figura 10 – Exemplo Fibra Óptica.


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6.2.1 Tipos De Fibras

As fibras ópticas são fabricadas em dois tipos, as fibras monomodo


possuem núcleos pequenos cerca de 9 micrometros, ou seja, 9 milésimos de
milímetro de diâmetro e transmitem luz laser infravermelha comprimento de
onda de 1.300 a 1.550 nanômetros.

Permite o uso de apenas um sinal de luz pela fibra;

Dimensões menores que as fibras ID;

Maior banda passante por ter menor dispersão;

Geralmente é usado laser como fonte de geração de sinal.

As fibras multímodo possuem núcleos maiores cerca de 62,5 milésimos


de milímetro de diâmetro e transmitem luz infravermelha comprimento de onda
= 850 a 1.300 nm) proveniente de diodos emissores de luz (LEDs). Permite o
uso de fontes luminosas de baixa ocorrência tais como LEDs mais baratas.
Diâmetros grandes facilitam o acoplamento de fontes luminosas e requerem
pouca precisão nos conectores. Muito usado para curtas distâncias pelo preço
e facilidade de implementação, pois a longa distância tem muita perda.
Algumas fibras ópticas podem ser feitas de plástico, possuem um núcleo
grande (1 mm de diâmetro) e transmitem luz vermelha visível comprimento de
onda = 650 nm proveniente de LEDs.
29

6.3.1 Fibra Óptica E A Transmissão De Luz

Imagine que você queira enviar o facho de luz de uma lanterna através de
um longo corredor reto. Basta apontá-lo diretamente na direção do corredor, a
luz viaja em linha reta, então isso não é um problema. Mas e se o corredor virar
à esquerda ou à direita, você poderia colocar um espelho na curva para refletir
o facho de luz e dobrar a esquina. Mas e se o corredor for muito sinuoso, com
múltiplas mudanças de direção, poderia revestir as paredes com espelhos e
ajustar o ângulo do facho de modo que ele refletisse de um lado para outro ao
longo do corredor. Isso é exatamente o que acontece em uma fibra óptica. Em
um cabo de fibra óptica, a luz viaja através do núcleo o corredor refletindo
constantemente na interface as paredes revestidas de espelhos, o que
representa um princípio chamado de reflexão interna total. Como a interface
não absorve nenhuma luz do núcleo, a onda de luz pode viajar grandes
distâncias. Entretanto, uma parte do sinal luminoso se degrada dentro da fibra,
principalmente em razão de impurezas contidas no vidro. O grau dessa
degradação do sinal depende da pureza do vidro e do comprimento de onda da
luz transmitida por exemplo, 850 nm = 60 a 75%/km; 1.300 nm = 50 a 60%/km;
para 1.550 nm, ela é maior do que 50%/km. Algumas fibras ópticas de
qualidade excepcional apresentam uma um sistema de retransmissão por fibra
óptica.

Para compreender como as fibras ópticas são usadas nos sistemas de


comunicação, vamos usar um exemplo de um filme ou documentário sobre a
Segunda Guerra Mundial em que dois navios de guerra de uma frota precisam
se comunicar um com o outro enquanto mantêm silêncio de rádio ou estão em
mares tempestuosos. Um navio emparelha com o outro. O capitão de um navio
envia uma mensagem para um marinheiro no convés. Esse marinheiro traduz a
mensagem em código Morse pontos e traços e usa um sinaleiro ou
farolete para enviar a mensagem ao outro navio. Um marinheiro no convés do
outro navio anota o código Morse, decodifica a mensagem e envia-a para o
capitão.
30

Agora imagine fazer isso quando os navios estão um de cada lado do oceano,
separados por milhares de quilômetros, e você possui um sistema de
comunicação por fibra óptica em vez de dois navios. Os sistemas de
retransmissão por fibra óptica consistem do seguinte.

Transmissor - produz e codifica os sinais luminosos;

Fibra óptica - conduz os sinais luminosos através da distância;

Regenerador óptico - pode ser necessário para intensificar o sinal luminoso


para grandes distâncias;

Receptor óptico - recebe e decodifica os sinais luminosos.

O transmissor faz o papel do marinheiro que envia a mensagem no


convés do navio. Ele recebe e direciona o dispositivo óptico para acender e
apagar a luz na seqüência correta, gerando assim um sinal luminoso. O
transmissor está fisicamente próximo da fibra óptica e pode até possuir uma
lente para focalizar a luz na fibra. Os lasers possuem mais energia do que os
LEDs, mas apresentam maior variação com mudanças na temperatura e são
mais caros. Os comprimentos de onda mais comuns para os sinais luminosos
são 850 nm, 1.300 nm e 1.550 nm infravermelho, porções invisíveis do
espectro.
31

6.4.1 Regenerador Óptico

Como já foi mencionada, alguma perda de sinal ocorre quando a luz é


transmitida através da fibra, especialmente por grandes distâncias cerca de 1
km, como acontece nos cabos submarinos. Assim, um ou mais regeneradores
ópticos são acrescentados ao longo do cabo para intensificar os sinais
luminosos degradados. Um regenerador óptico consiste de fibras ópticas com
um revestimento especial, dopagem. A porção dopada é "bombeada" com um
laser. Quando o sinal degradado penetra na camada dopada, a energia do
laser permite que as moléculas dopadas se tornem elas mesmas lasers
emissoras de luz estimuladas por radiação. As moléculas dopadas emitem
então um novo sinal luminoso, mais forte, com as mesmas características que
o fraco sinal luminoso recebido. Basicamente, o regenerador é um amplificador
a laser para o sinal recebido.

6.5.1 Receptor Óptico

O receptor óptico faz o papel do marinheiro que recebe a mensagem no


convés do navio, recebendo os sinais luminosos digitais, decodificando-os e
enviando o sinal elétrico para o computador, TV ou telefone do outro usuário o
capitão do navio destinatário. O receptor usa uma fotocélula ou fotodiodo para
detectar a luz.
32

6.6.1 Vantagens Das Fibras Ópticas

Os sistemas de fibra óptica estão revolucionando as telecomunicações


comparadas ao fio metálico convencional de cobre, as fibras ópticas são mais
baratas, muitos quilômetros de cabo óptico podem ser fabricados com custo
menor que o comprimento equivalente de fio de cobre. Isso economiza o
dinheiro de seu provedor de TV a cabo ou Internet e o seu também mais finas
as fibras ópticas podem ser estiradas com diâmetros menores do que um fio de
cobre.

Maior capacidade de transmissão, como, as fibras ópticas são mais finas


do que os fios de cobre, mais fibras do que fios de cobre podem ser colocados
juntos em um cabo de determinado diâmetro. Isso permite que mais linhas
telefônicas passem pelo mesmo cabo ou que mais canais sejam transmitidos
através do cabo para seu aparelho de TV a cabo, menor degradação do sinal a
perda de sinal em uma fibra óptica é menor do que em um fio de cobre.

Sinais luminosos ao contrário do que ocorre com os sinais elétricos nos


fios de cobre, os sinais luminosos não interferem com os de outras fibras
ópticas contidas no mesmo cabo. Isso significa conversações ao telefone ou
recepção de TV mais nítidas.

Menor consumo de energia como os sinais nas fibras ópticas se


degradam menos, podem ser usados transmissores de menor potência em vez
dos transmissores elétricos de alta voltagem necessários para os fios de cobre,
isso acaba a economizar dinheiro para seu provedor e para você.

Sinais digitais nas fibras ópticas são teoricamente adequadas para a


transmissão de informação digital, o que é especialmente útil nas redes de
computadores.
33

Não são inflamáveis pois não há eletricidade circulando através das


fibras ópticas, elas não geram risco de incêndio.

Leves, um cabo óptico pesa menos que um cabo de fios de cobre


comparável. Os cabos de fibra óptica ocupam menos espaço no solo.

Flexíveis as fibras ópticas são tão flexíveis e podem transmitir e receber


luz, elas são usadas em muitas câmeras digitais flexíveis para as seguintes
finalidades.

Geração de imagens médicas em broncoscópios, endoscópios,


laparoscópios;

Geração de imagens mecânicas na inspeção mecânica de soldas em


tubos e motores (em aviões, foguetes, ônibus espaciais, carros);

Encanamentos para inspecionar linhas de esgoto.

Por causa dessas vantagens, você vê as fibras ópticas sendo utilizadas


em muitas indústrias, particularmente a de telecomunicações e as redes de
computadores. Por exemplo, se você telefonar para a Europa a partir dos
Estados Unidos ou vice-versa e o sinal for refletido por um satélite de
comunicações, freqüentemente haverá um eco na linha. Entretanto, com os
cabos de fibra óptica transatlânticos, a conexão é direta, sem ecos.

6.7.1 Comparação Entre Fibras Ópticas E Fios De Cobre

A fibra tem muitas vantagens. Para começar, ela pode gerenciar larguras
de banda muito mais altas do que o cobre. Apenas essa característica
justificaria seu uso nas redes de ultima geração. Devido à baixa atenuação, os
repetidores só são necessários a cada 50 quilômetros de distancia em linhas
longas, comparada a distancia de 5 km no caso do cobre.
34

Uma economia de custo significativa. A fibra também tem a vantagem de


não ser afetada por picos de voltagem, interferência eletromagnética ou quedas
no fornecimento de energia. Ela também esta imune a ação corrosiva de
alguns elementos químicos que pairam no ar e, conseqüentemente, adapta-se
muito bem a ambientes industriais desfavoráveis. Por mais estranho que possa
parecer, as empresas telefônicas gostam da fibra por outra razão, ela e fina e
leve. Muitos dos dutos de cabos atuais estão completamente lotados, de modo
que não há espaço para aumentar sua capacidade. Alem da remoção, e
subseqüente substituição de todo o cobre por fibras esvaziar os dutos, o cobre
tem um excelente valor de revenda para as refinarias especializadas, pois se
trata de um minério de altíssima qualidade.

Alem disso, a fibra e muito mais leve que o cobre. Mil pares trancados
com 1 km de comprimento pesam 8 toneladas. Duas fibras têm mais
capacidade e pesam apenas 100 kg, reduzindo de maneira significativa a
necessidade de sistemas mecânicos de suporte, cuja manutenção e
extremamente cara. Nas novas rotas, as fibras são preferidas, por terem um
custo de instalação muito mais baixo. Por fim, as fibras não desperdiçam luz e
dificilmente são interceptadas. Por essas razoes a fibra é uma alternativa com
um excelente nível de segurança contra possíveis escutas telefônicas. No
entanto, as fibras podem ser danificadas com facilidade, se forem encurvadas
demais.Como a transmissão óptica e basicamente unidirecional, a
comunicação bidirecional exige duas fibras ou duas bandas de freqüência em
uma única fibra. Por fim, as interfaces de fibra são mais caras que as interfaces
elétricas, apesar disso, o futuro de toda a comunicação fixa de dados para
distancias superiores a alguns metros depende da fibra.
35

7. REDES SEM FIO

Uma rede sem fio se refere a uma rede de computadores sem a


necessidade do uso de cabos, sejam eles telefônicos coaxiais ou ópticos. Por
meio de equipamentos que usam radiofreqüência comunicação via ondas de
rádio ou comunicação via infravermelho, como em dispositivos compatíveis
com IrDA. O uso da tecnologia vai desde transceptores de rádio como walkie-
talkies até satélites artificiais no espaço. Seu uso mais comum é em redes de
computadores, servindo como meio de acesso à Internet através de locais
remotos como um escritório, um bar, um aeroporto, um parque, ou até mesmo
em casa, etc.

Sua classificação é baseada na área de abrangência: redes pessoais ou


curta distância (WPAN), redes locais (WLAN), redes metropolitanas (WMAN) e
redes geograficamente distribuídas ou de longa distância (WWAN).

7.1 WPAN

Wireless Personal Area Network ou rede pessoal sem fio. Normalmente


utilizada para interligar dispositivos eletrônicos fisicamente próximos, os quais
não se querem que seja detectada a distância. Este tipo de rede é ideal para
eliminar os cabos usualmente utilizados para interligar teclados, impressoras,
telefones móveis, agendas eletrônicas, computadores de mão, câmeras
fotográficas digitais, mouses e outros. Nos equipamentos mais recentes é
utilizado o padrão Bluetooth para estabelecer esta comunicação, mas também
é empregado raio infravermelho (semelhante ao utilizado nos controles remotos
de televisores).
36

7.2 WLAN

Wireless LAN ou WLAN (Wireless Local Area Network) é uma rede local
que usa ondas de rádio para fazer uma conexão Internet ou entre uma rede, ao
contrario da rede fixa ADSL ou conexão TV, que geralmente usa cabos. WLAN
já é muito importante como opção de conexão em muitas áreas de negócio.
Inicialmente os WLANs assim distante do público em geral foi instalado nas
universidades, nos aeroportos, e em outros lugares públicos principais. A
diminuição dos custos do equipamento de WLAN trouxe-o também a muitos
particulares. Originalmente a WLAN era muito cara e foi somente usada como
uma alternativa ao LAN-Internet com cabo nos lugares onde instalar cabos era
difícil ou impossível. Tais lugares poderiam ser edifícios ou salas de aula
velhas, embora a escala restrita o padrão IEEE_802.11b limita seu uso aos
edifícios menores. Os componentes de WLAN são agora baratos o bastante
para ser usado nas horas de repouso e podem ser usados para compartilhar
uma conexão Internet com a família inteira.

Desenvolvimentos foram feitas nos padrões de transmissão com os


protocolos proprietários, mas no fim dos anos 90 estes foram substituídos por
padrões, de várias versões IEEE_802.11 (Wi-Fi) ou HomeRF (2 Mb/s, para o
uso caseiro. A falta da segurança das conexões wireless é um ponto fraco,
porém muitas (ADSL) conexões broadband são oferecidas agora junto com um
ponto de acesso wireless com possibilidade de usar protocolos mais seguros
como o WPA. Muitos Computadores portáteis já vêm agora de fábrica com Wi-
Fi Centrino instalado e assim elimina a necessidade de um cartão adicional
com encaixe (PCMCIA). O uso de Windows XP ou Ubuntu GNU/Linux torna
muito fácil configurar um PC como cliente de WLAN e permite aos PCs o
acesso o Internet através dos Hotspots (estações base). Entretanto a falta da
perícia em ajustar tais sistemas significa frequentemente que seu vizinho
compartilha também de sua conexão Internet, às vezes sem você (ou eles) se
darem conta. A frequência em que 802.11b se opera é 2.4GHz, a que pode
conduzir interferência com muitos telefones sem fio.
37

7.3 WMAN

As tecnologias WMAN permitem que os usuários estabeleçam conexões


sem fio entre vários locais em uma área metropolitana, por exemplo, entre
vários prédios de escritórios em uma cidade ou em um campus universitário,
sem o custo elevado proveniente da instalação de cabos de cobre ou fibra e da
concessão de linhas. Além disso, as WMANs podem funcionar como backups
das redes que utilizam cabos, caso as principais linhas dedicadas dessas redes
não estejam disponíveis.

Através da utilização portadoras de rádio ou infravermelho, as WLANs


estabelecem a comunicação de dados entre os pontos da rede. Os dados são
modulados na portadora de rádio e transmitidos através de ondas
eletromagnéticas. Múltiplas portadoras de rádio podem coexistir num mesmo
meio, sem que uma interfira na outra. Para extrair os dados, o receptor
sintoniza numa freqüência específica e rejeita as outras portadoras de
freqüências diferentes. Em ambiente típico, o dispositivo transceptor
(transmissor/receptor) ou ponto de acesso é conectado a uma rede local
Ethernet convencional com fio. Os pontos de acesso não apenas fornecem a
comunicação com a rede convencional, como também intermedeiam o tráfego
com os pontos de acesso vizinhos, num esquema de micro células com
roaming semelhante a um sistema de telefonia celular.
38

8. TOPOLOGIA DA REDE

Infraestrutura, todos os dispositivos são ligados em um dispositivo AP


concentrador.

Ad-hoc não há concentrador onde todos os componentes se transmitem.

Conjunto básico de serviços - corresponde a uma célula de comunicação da


rede sem fio.

Estação WLAN - São os diversos clientes da rede.

Ponto de acesso é nó que coordena a comunicação entre as STAs estações


cliente de uma rede sem fio dentro da BSS. Funciona como uma ponte de
comunicação entre a rede sem fio e a rede convencional. Sistema de
distribuição corresponde ao backbone da WLAN, realizando a comunicação
entre os APs. Conjunto estendido de serviços, de células BSS cujos APs estão
conectados a uma mesma rede convencional. Nestas condições uma STA
pode se movimentar de uma célula BSS para outra permanecendo conectada à
rede. Este processo é denominado de roaming.

8.1 Segurança De Rede

Como nas redes sem fio o canal de comunicação é o ar, podendo,


portanto, ser interceptado por qualquer outro dispositivo próximo, a segurança
deste tipo de rede é primordial. Basicamente o que se deseja é que somente
usuários previamente conhecidos consigam conectar-se a rede. Exemplo um
sistema Wireless em um escritório que ocupa uma sala em um edifício, onde
todos os computadores deste escritório estão conectados em uma rede
wireless, deve impedir que usuários em salas próximas consigam conectar-se a
esta rede.
39

Para eliminar a vulnerabilidade deste tipo de rede existem dois processos


de autenticação e criptografia dos dados. O sistema de autenticação deve
assegurar.

Autenticação mútua a rede deve autenticar o cliente que esta se


conectando a ela, e o cliente devem autenticar a rede a qual esta tentando
conectar-se;

Autoproteção o cliente e a rede devem proteger o canal de comunicação,


já que o meio físico não é seguro. O sistema de criptografia dos dados deve
assegurar;

Imunidade a ataques de dicionário;

Utilização de chaves de sessão, para autenticação, confidencialidade e


proteção de integridade.

8.2 Tecnologia

A tecnologia preferencial atualmente inclui a transmissão na janela de


1300nm com fibras monomodos substituindo a tecnologia pioneira na janela de
850nm. Sistemas analógicos típicos baseados na técnica de multiplexação
FDM permitem a transmissão de 8 canais por fibra, em distâncias da ordem de
20 a 25 km, com uma relação sinal-ruído de 60dB. Por outro lado, sistemas
digitais, baseados nas técnicas PCM e TDM, possibilitam a transmissão típica
de 8 canais de 70Mbps, em distâncias de 30 a 40km, à custa de uma relação
sinal-ruído inferior a 57dB e de maiores custos.
40

8.3 Modem

Um dispositivo que aceita um fluxo serial de bits como entrada e produz


uma portadora modulada por um ou mais desses métodos ou vice-versa e
chamado modem modulador-demodulador. A palavra Modem vem da junção
das palavras modulador e demodulador. Ele é um dispositivo eletrônico que
modula um sinal digital em uma onda analógica, pronta a ser transmitida pela
linha telefônica, e que demodula o sinal analógico e o reconverte para o
formato digital original. Utilizado para conexão à Internet, BBS, ou a outro
computador. O processo de conversão de sinais binários para analógicos é
chamado de modulação/conversão digital-analógico. Quando o sinal é
recebido, um outro modem reverte o processo chamado demodulação. Ambos
os modems devem estar trabalhando de acordo com os mesmos padrões, que
especificam, entre outras coisas, a velocidade de transmissão bps, baud, nível
e algoritmo de compressão de dados, protocolo, etc.

O prefixo Fax se deve ao fato de que o dispositivo pode ser utilizado para
receber e enviar fac-símile. Os primeiros modems analógicos eram externos,
conectados através das interfaces paralelas, onde a velocidade de transmissão
eram de 300 bps bits por segundo e operavam em dois sinais diferentes, um
tom alto que representava bit 1, enquanto o tom baixo representava o bit 0.

8.4 Tipos De Modem

Basicamente, existem modems para acesso discado e banda larga. Os


modems para acesso discado geralmente são instalados internamente no
computador em slots PCI ou ligados em uma porta serial, enquanto os modems
para acesso em banda larga podem ser USB, Wi-Fi ou Ethernet. Os modems
ADSL diferem dos modems para acesso discado porque não precisam
converter o sinal de digital para analógico e de analógico para digital porque o
sinal é transmitido sempre em digital (ADSL - Asymmetric Digital Subscriber
Line).
41

Todos os modems modernos permitem trafego em ambos os sentidos ao


mesmo tempo usando freqüências diferentes para sentidos diferentes. Uma
conexão que permite trafega em ambos os sentidos simultaneamente e
chamada full-duplex. Uma conexão que permite a trafega nos dois sentidos,
mas apenas em um sentido de cada vez, e chamada half-duplex. Uma conexão
que permite o trafego apenas em um sentido e chamada simplex.

8.5 Multiplexação

É um sistema que permite a transmissão de 2 ou mais canais simultâneos


por um mesmo meio de transmissão. Os sistemas mais conhecidos de
multiplexação são os das estações FM freqüência modulada e das estações de
TV, onde os sinais de vídeo são transmitidos em AM amplitude modulada e os
sinais de áudio em FM. Em sistemas de transmissão por fibra óptica, permitem
a transmissão de 2 ou mais canais de informação simultâneas por uma única
fibra. Em sistema ópticos são usados basicamente 3 tipos de sistemas de
multiplexação.

FDM - Multiplexação por Divisão de Freqüências

Em um sistema FDM, cada canal de informação é associado a uma


Portadora específica, com freqüência, fase ou amplitude diferente, sendo
depois multiplexados em um único canal de transmissão através de uma matriz
de resistores, sendo depois amplificado. O sinal resultante é um sinal composto
por vários sinais com portadoras discretas, também chamadas de canais
intermediários, que são separadas no receptor por filtros e demoduladores,
cada um sintonizado em uma freqüência de portadora especifica.
42

O sistema FDM é muito usado para transmissões de TV a cabo, porém,


em sistemas ópticos, pelo fato das fontes ópticas não serem lineares, sua
linearidade situa-se entre 0,001 e 0,1%, acabam gerando distorções
harmônicas nos sinais transmitidos.

TDM - Multiplexação por Divisão do Tempo

É um sistema de multiplexação onde cada canal de informação é


associado a um intervalo de tempo, para que se possa fazer esta associação,
cada canal de informação é informação em BUFFER de memória. A eficiência
de modo de transmissão digital multiplexada por TDM é muito maior que a
FDM, requer um menor número de repetidores, cerca de um a cada 30 ou 40
km, uma das desvantagens os sistema TDM é que temos que acrescentar ao
sinal original uma quantidade de BITs de informação, estes BITs são para o
sincronismo de multiplexação e desmultiplexação, detecção de erro e para o
gerenciamento da rede. Outra desvantagem é que atualmente a técnica de
transmissão por PCM é relativamente cara, mas a atual tendência é a queda
nos custos devido ao grande interesse neste sistema.

WDM - Multiplexação por Divisão de Onda de Luz

Através da técnica de multiplexação por WDM, cada canal TDM ou FDM,


com vários canais associados pode ser transmitido por uma determinada cor
de luz. Esta luz não está dentro do espectro visível de luz, mas sim dentro do
infravermelho. Então canal de luz comporta-se como uma onda portadora, com
comprimento de luz diferente, podendo transmitir vários canais TDM ou FDM
por comprimento de onda. A multiplexação por WDM não é usada em redes do
tipo LAN, apenas em sistema de telefonia, CATV e telecomunicações
intercontinentais. Nestes sistemas, as taxas de transmissão necessitam de
sistemas ópticos complexos, que tornam-se economicamente inviáveis para as
redes locais - LAN's.
43

9. O SISTEMA DE TELEFONIA MÓVEL

Os celulares passaram por três gerações distintas, com diferentes tecnologias.

1G são telefones móveis de primeira geração ou 1G são analógicos, já


que enviam a informação sobre ondas cuja forma varia de forma continua.
Estes somente podem ser usados para comunicação por voz e têm uma
qualidade de ligação altamente variável devido à interferência. Outra
desvantagem é a baixa segurança que proporcionam, já que é relativamente
simples escutar ligações alheias através de um sintonizador de rádio assim
como a usurpação de freqüência podendo creditar as ligações na conta de um
terceiro. O padrão 1G AMPS é ainda o mais popular nos Estados Unidos
embora não se utilize em nenhum outro pais. Além da AMPS, existem outras
tecnologias 1G, como a DECT, que foi muito utilizada na Europa no início das
tecnologias celulares.

2G a telefonia móvel de segunda geração (2G) não é um padrão ou um


protocolo estabelecido, é uma forma de nomear a mudança de protocolos de
telefonia móvel analógica para digital. A chegada da segunda geração de
telefonia móvel foi por volta de 1990 e seu desenvolvimento deriva da
necessidade de poder ter um maior número de ligações simultâneas
praticamente nos mesmos espectros de radiofreqüência assinados à telefonia
móvel. Foram então introduzidos protocolos de telefonia digital que além de
permitir mais conexões simultâneas com a mesma largura de banda, permitiam
integrar outros serviços, que anteriormente eram independentes, no mesmo
sinal, como o envio de mensagens de texto (SMS) e capacidade para
transmissão de dados entre dispositivos de fax e modem. 2G abarca vários
protocolos distintos desenvolvidos por várias companhias e incompatíveis entre
eles, o que limita a área de uso dos telefone móveis às regiões com
companhias que deram suporte.
44

3G é a terceira geração de padrões e tecnologias de telefonia móvel,


substituindo o 2G. É baseado na família de normas da União Internacional de
Telecomunicações (UIT), no âmbito do Programa Internacional de
Telecomunicações Móveis (IMT-2000). As tecnologias 3G permitem às
operadoras da rede oferecerem a seus usuários uma ampla gama dos mais
avançados serviços, já que possuem uma capacidade de rede maior por causa
de uma melhora na eficiência espectral. Entre os serviços, há a telefonia por
voz e a transmissão de dados a longas distâncias, tudo em um ambiente
móvel. Normalmente, são fornecidos serviços com taxas de 5 a 10 Megabits
por segundo. As redes 3G permitem telefonia móvel de longo alcance e
evoluíram para incorporar redes de acesso à Internet em alta velocidade e
Vídeo-telefonia. As redes WLAN são de curto alcance e ampla largura de
banda e foram originalmente desenvolvidas para redes de dados, além de não
possuírem muita preocupação quanto ao consumo de energia, aspecto
fundamental para aparelhos que possuem pouca autonomia energética.

A característica mais importante da tecnologia móvel 3G é suportar um


número maior de clientes de voz e dados, especialmente em áreas urbanas,
além de maiores taxas de dados a um custo incremental menor que na 2G.
Ela utiliza o espectro de radiofrequência em bandas identificadas, fornecidas
pela UTI para a Terceira Geração de serviços móveis IMT-2000, e depois
licenciadas para as operadoras. Permite a transmissão de 384 kbits/s para
sistemas móveis e 7 Megabits/s para sistemas estacionários. Espera-se que
tenha uma maior capacidade de usuários e uma maior eficiência espectral, de
forma que os consumidores possam dispor de roaming global entre diferentes
redes 3G.
45

9.1 Padronização Da Rede

A União Internacional das Telecomunicações (UIT) definiu a demanda


para redes móveis 3G com o padrão IMT-2000. Uma organização chamada 3rd
Generation Partnership Project (3GPP) continuou esse trabalho definindo um
sistema móvel compatível com o padrão IMT-2000. Esse sistema é chamado
de Sistema Universal de Telecomunicações Móveis (Universal Mobile
Telecommunications System - UMTS).

O IMT-2000 consiste de seis interfaces de rádio.

W-CDMA
CDMA2000
TD-CDMA/TD-SCDMA
UWC (geralmente implementado como EDGE)
DECT
Mobile WiMAX

W-CDMA, abreviação de Wide-Band Code-Division Multiple Access, é a


tecnologia 3G líder e é usada em UMTS e FOMA. É uma tecnologia de
interface de rádio de banda larga que provê velocidades de dados muito
superiores - até 2 Mbit/s. Permitirá o uso mais eficiente do espectro de rádio, se
comparado a outras técnicas de rádio disponíveis hoje. Com taxas de
velocidades de transmissão de dados até 100 vezes superiores às taxas das
redes móveis de hoje, sistemas W-CDMA habilitam uma nova geração de
serviços que misturam diferentes elementos de mídia, incluindo voz, vídeo,
som digital, cor, imagens e animações. Ele foi projetado desde o início para
tratar serviços de multimídia que demandam grande largura de banda, ou seja,
serviços de Internet móvel. Estes serviços serão acessados por parte dos
usuários através de uma grande variedade de aparelhos, incluindo telefones
móveis, PDAs, palm pilots e laptops.
46

Foi adotado como padrão pelo ITU (União Internacional de


Telecomunicação) com o nome de "IMT-2000 direct spread". As principais
evoluções do padrão W-CDMA são chamados HSDPA que proporciona
velocidade máxima de 14,4Mbit/s no download e o HSUPA que permite
velocidade de upload máxima de 5,76Mbit/s, quando juntos formam o HSPA.

9.2 Evolução Para 3G

As redes de telecomunicações de telefonia de celular móvel são


atualizadas de forma a utilizarem as tecnologias 3G desde 1999. O Japão foi o
primeiro país a implementar o 3G nacionalmente e essa transição foi
praticamente completada em 2006. Logo após o Japão, a Coréia também
iniciou sua transição, que foi feita por volta de 2004.

A padronização da evolução do 3G está a funcionar em ambas as 3GPP


e 3GPP2. As correspondentes especificações do 3GPP e 3GPP2 evoluções
são nomeadas como LTE e UMB, respectivamente. 3G evolução utiliza
parcialmente fora 3G tecnologias destinadas a melhorar o desempenho e fazer
um bom caminho migração. Há vários caminhos diferentes de 2G para 3G. Na
Europa, o principal caminho começa a partir GSM quando GPRS é adicionado
a um sistema. A partir deste ponto, é possível ir para o sistema UMTS. Na
América do Norte o sistema evolução terá início Time divisão de acesso
múltiplo (TDMA), a mudança reforçada Dados Tarifas para GSM Evolution
(EDGE) e, em seguida, a UMTS. No Japão, dois padrões 3G são utilizados:
FOMA (utiliza o WCDMA o que torna o UMTS compatível) utilizados pelo
Softbank e NTT DoCoMo, e CDMA2000, utilizado por KDDI. Transição para a
3G foi concluída no Japão, em 2006. Ao contrário do GSM, UMTS é baseada
em um serviço dividido em seções. No topo está a seção de serviços, que
oferece organização rápida de serviços e localização centralizada. No meio
está a seção de controle, que ajuda a atualizar os procedimentos e que
capacita a rede a se alocar dinamicamente. Na base está a camada de
conectividade onde qualquer tecnologia de transmissão pode ser utilizada e
onde o canal de áudio trafega por ATM/AAL2 ou IP/RTP.
47

9.3 Tecnologia Móvel

Ao converter uma rede GSM para uma rede UMTS, a primeira nova
tecnologia é General Packet Radio Service (GPRS). É o gatilho para os
serviços 3G. A ligação à rede é sempre relativa, de modo que o assinante está
on-line o tempo todo. Desde o ponto de vista do operador, é importante saber
que os investimentos em GPRS são reutilizados quando se vai para o UMTS.
Também é importante capitalizar a experiência adquirida no negócio utilizando
GPRS. De GPRS, os operadores poderão mudar diretamente para a rede
UMTS, ou investir em um sistema EDGE. Uma vantagem a mais do EDGE
UMTS é que ele não necessita de novas licenças. As freqüências também são
reutilizadas, não são necessárias novas antenas.

Embora 3G tenha sido introduzida com êxito para usuários da Europa,


Austrália, Ásia, América do Sul, América do Norte e da África, algumas
questões são debatidas pelos fornecedores e os utilizadores 3G. Taxas caras
de entrada para o serviço de licenças 3G.

Numerosas diferenças em termos de licença. Grande quantidade de


dívida atualmente sustentada por muitas empresas telecomunicações, o que a
torna um desafio para construir a infra-estrutura necessária para 3G. Falta de
apoio dos Estados-membros para conturbado financeiramente operadores.
Expensas dos telefones móveis 3G. Falta de buy-in por 2G usuários móveis 3G
para os novos serviços sem fios. A falta de cobertura, porque é ainda um novo
serviço. Alta dos preços dos serviços móveis 3G em alguns países, incluindo o
acesso à Internet (ver taxa fixa). Atual falta de usuário necessidade de serviços
3G de voz e dados em uma mão-na posse dispositiva.
48

9.4 4G

A 4G estará baseada totalmente em IP sendo um sistema de sistemas e uma


rede de redes, alcançando a convergência entre as redes de cabo e sem fio
assim como computadores, dispositivos eletrônicos e tecnologias da
informação para prover velocidades de acesso entre 100 Mbps em movimento
e 5 Gbps em repouso, mantendo uma qualidade de serviço (QoS) de ponta a
ponta (ponto-a-ponto) de alta segurança para permitir oferecer serviços de
qualquer tipo, a qualquer momento e em qualquer lugar.

No Japão está se experimentando com as tecnologias de quarta geração,


com a NTT DoCoMo à vanguarda. Esta empresa realizou as primeiras provas
com sucesso absoluto alcançando 100 Mbps a 200km/h e espera lançar
comercialmente os primeiros serviços de 4G no ano 2010. O conceito 4G vai
muito além de telefonia móvel, já que não pode ser considerada uma evolução
dos padrões de telefonia celular, tais como as existentes no mercado até 3G.

As novas tecnologias de redes banda larga móvel (sem fio) permitirão o


acesso a dados em dispositivos que operam com IP, desde handsets até CPEs
equipamentos para conversão de dados para uso em equipamentos finais tais
como TVs e telefones. Atualmente há duas tecnologias que são mais
exploradas na indústria: WiMAX e LTE (Long Term Evolution), ambas ainda
passíveis de definições de uso por questões regulatórias por parte de governos
e padronizações nas indústrias de hardware. Os grandes atrativos do 4G são a
convergência de uma grande variedade de serviços até então somente
acessíveis na banda larga fixa, bem como a redução de custos e investimentos
para a ampliação do uso de banda larga na sociedade, trazendo benefícios
culturais, melhoria na qualidade de vida e acesso a serviços básicos tais como
comunicação e serviços públicos antes indisponíveis ou precários à população.
49

4G está sendo desenvolvido prevendo oferecer serviços baseados em


banda larga móvel tais como Multimídia Messaging Service (MMS), vídeo chat,
mobile TV, conteúdo HDTV, Digital Vídeo Broadcasting (DVB), serviços básicos
como voz e dados, sempre no conceito de uso em qualquer local e a qualquer
momento. Todos os serviços deverão ser prestados tendo como premissas a
otimização do uso de espectro, troca de pacotes em ambiente IP, grande
capacidade de usuários simultâneos, banda mínima de 100 Mbit/s para
usuários móveis e 1 Gbit/s para estações fixas, interoperabilidade entre os
diversos padrões de redes sem fio.
50

10. INTERNET POR CABO

Com o passar dos anos, o sistema de televisão a cabo cresceu, e os


cabos entre as varias cidades foram substituídos por fibra óptica de alta largura
de banda, de forma semelhante ao que aconteceu no sistema telefônico. Um
sistema com fibra nas linhas principais e cabo coaxial nas ligações para as
residências e chamado sistema HFC Hybrid Fiber Coax sistema hibrido de
cabo coaxial e fibra. Os conversores eletro-opticos que constituem a interface
entre as partes óptica e elétrica do sistema são chamados nós de fibra.

Pelo fato de a largura de banda da fibra ser muito maior que a dos cabos
coaxiais, um nó de fibra pode alimentar vários cabos coaxiais. Nos últimos
anos, muitas operadoras de televisão a cabo decidiram entrar no ramo de
acesso a Internet e, muitas vezes, no ramo de telefonia. No entanto, diferenças
técnicas entre as instalações de cabo e de telefonia tem efeito sobre o que
deve ser realizado para se alcançar esses objetivos. Por exemplo, todo o
amplificador unidirecional do sistema tem de ser substituídos por
amplificadores bidirecionais. Nos bairros, um único cabo e compartilhado por
muitas casas, enquanto no sistema telefônico, cada casa tem seu próprio loop
local privado. Quando é utilizado para difusão de televisão, esse
compartilhando não tem grande importância, pois todos os programas são
transmitidos no cabo e não importa se existem 10 ou 10.000 espectadores.

Por outro lado, quando o mesmo cabo e usado para acesso a Internet, faz
uma grande diferença a existência de 10 ou de 10.000 usuários. Se um usuário
decidir baixar um arquivo muito grande, essa largura de banda estará
potencialmente sendo retirada de outros usuários. Quanto mais usuários, maior
a competição pela largura de banda. O sistema de telefonia não tem essa
propriedade especifica: a transferência de um grande arquivo por uma linha
ADSL não reduz a largura de banda do seu vizinho. Por outro lado, a largura de
banda do cabo coaxial e muito mais alta do que a dos pares trancados.
51

A estratégia usada pela industria de serviços a cabo para resolver esse


problema e desmembrar cabos longos e conectar cada um deles diretamente a
um no de fibra. A largura de banda do headend ate cada no de fibra e
efetivamente infinita, e assim como não existem muitos assinantes em cada
segmento de cabo, o volume de trafego é gerenciável. Os cabos típicos atuais
conectam de 500 a 2000 casas; porem, a medida que um numero cada vez
maior de pessoas adquire um serviço da Internet por cabo, a carga pode se
tornar grande demais, exigindo mais divisões e mais nós de fibra.

10.1 Alocação Do Espectro

Eliminar todos os canais de TV e usar a infra-estrutura de cabo


estritamente para acesso a Internet provavelmente iria gerar um numero
razoável de clientes irados; assim, as empresas de televisão a cabo hesitam
em fazê-lo. Alem disso, a maioria das cidades tem uma regulamentação
bastante pesada sobre o que e transmitido pelo cabo, e portanto as operadoras
de serviços de cabo não teriam permissão para fazer isso, ainda que
desejassem. Como conseqüência, elas precisaram encontrar um modo de
fazer a televisão e a Internet coexistirem no mesmo cabo.

Como os sinais de televisão são todos downstream, é possível usar


amplificadores upstream que só funcionam na região de 5 a 42 MHz e
amplificadores downstream que só funcionam na frequencia de 54 MHz e
acima desta. Desse modo, obtemos uma assimetria nas larguras de banda
upstream e downstream, porque esta disponível uma parte maior do espectro
acima da faixa de TV do que abaixo dela. Por outro lado, a maior parte do
trafego provavelmente será downstream, e assim as operadoras de serviços a
cabo não ficarão insatisfeitas com essa fatalidade.
52

Cabos coaxiais longos não são melhores para transmissão de sinais


digitais que loops locais longos; portanto, a modulação analógica também e
necessária aqui. O esquema habitual é tomar cada canal downstream de 6
MHz ou 8 MHz e modulá-lo com QAM-64 ou, se a qualidade do cabo for
excepcionalmente boa, com QAM-256. Com um canal de 6 MHz e QAM-64,
obtemos cerca de 36 Mbps. Quando o overhead é subtraído, a carga útil liquida
e de aproximadamente 27 Mbps. Com QAM-256, a carga útil liquida é de cerca
de 39 Mbps. Os valores europeus são 1/3 maiores. No caso do fluxo upstream,
nem mesmo a QAM-64 funciona bem. Existe ruido demais de microondas
terrestres, rádios da faixa do cidadão e outras fontes; assim, é usado um
esquema mais conservador — o QPSK. Esse método produz 2 bits por baud
em lugar dos 6 ou 8 bits que a QAM oferece nos canais downstream.

Alem de atualizar os amplificadores, a operadora também tem de atualizar


o head end, que deve passar de um amplificador não inteligente para um
sistema inteligente de computador digital com uma interface de fibra de alta
largura de banda para um ISP. Com frequencia, o nome também é atualizado,
de "head end" para CMTS (Cable Modem Termination System — sistema de
terminação de modem a cabo).

10.2 ADSL x Cabo

Comparar alguns aspectos das tecnologias ADSL e de cabo. Ambas


utilizam fibra no backbone, mas diferem nas extremidades. O sistema a cabo
utiliza cabo coaxial, enquanto o ADSL usa par trancado. A capacidade teórica
de transporte do cabo coaxial é centenas de vezes maiores que a do par
trancado. Contudo, a capacidade total do cabo não esta disponível para
usuários de dados, porque grande parte da largura de banda do cabo é
desperdiçada com material inútil, como programas de televisão. Na pratica, é
difícil generalizar a respeito da capacidade efetiva. Os provedores de ADSL
fazem declarações especificas sobre a largura de banda (por exemplo, 1 Mbps
downstream, 256 kbps upstream) e, em geral, alcançam cerca de 80% desses
valores de forma consistente.
53

Os provedores de serviços a cabo não fazem nenhuma afirmação, porque


a capacidade efetiva depende da quantidade de pessoas atualmente ativas no
segmento de cabo do usuário. Algumas vezes, talvez ela seja melhor que a
ADSL, e outras vezes, pode ser pior. Entretanto, o que talvez incomode e a
imprevisibilidade. O fato de ter um ótimo serviço em um minuto não garante um
ótimo serviço no minuto seguinte, pois o maior devorador de largura de banda
da cidade pode ter acabado de ligar seu computador nesse momento. À
medida que um sistema ADSL conquista mais usuários, seus números
crescentes têm pouco efeito sobre os usuários existentes, pois cada usuário
tem uma conexão dedicada. No caso dos sistemas a cabo, quando mais
assinantes se inscrevem para receber o serviço da Internet, o desempenho
diminui para os usuários atuais. O único remédio é a operadora dos serviços a
cabo dividir os cabos ocupados e conectar cada um deles diretamente a um nó
de fibra. Isso custa tempo e dinheiro, e, portanto ha pressões comerciais para
evitar fazê-lo.

A disponibilidade é um ponto no qual as tecnologias ADSL e de cabo


diferem. Todo mundo tem um telefone, mas nem todos os usuários estão
próximos o bastante de sua estação final para receber o serviço ADSL. Por
outro lado, nem todos tem a tecnologia de cabo mas, se você tem essa
tecnologia e a empresa fornece acesso a Internet, é possível obter, pois a
distancia até o nó de fibra ou até o head end não é problema. Também vale a
pena notar que, como a tecnologia de cabo teve inicio como um meio de
distribuição de televisão, poucas empresas tem esse recurso. Sendo um meio
ponto a ponto, a ADSL é inerentemente mais segura que o cabo. Qualquer
usuário de serviços de cabo pode ler com facilidade todos os pacotes que
passam pelo cabo. Por essa razão, qualquer provedor de serviços a cabo
decente ira criptografar todo o trafego em ambos os sentidos. Apesar disso, é
mais seguro impedir que seu vizinho receba as mensagens criptografadas
destinadas a você do que impedir que ele receba absolutamente qualquer
mensagem.
54

Em geral, o sistema de telefonia é mais confiável do que o sistema a


cabo. Por exemplo, ele tem potencia de reserva e continua a funcionar
normalmente mesmo durante uma queda de energia. No caso dos sistemas a
cabo, se houver uma falha de energia em qualquer amplificador ao longo da
cadeia, todos os usuários situados abaixo dele serão instantaneamente
desconectados. Por fim, a maioria dos provedores de ADSL oferece a opção de
escolher ISPs. As vezes, eles são ate mesmo obrigados a fazer isso por lei, o
que nem sempre acontece no caso das operadoras de serviços a cabo. A
conclusão e que a ADSL e o cabo são muito mais semelhantes do que
diferentes. Eles oferecem um serviço comparável e, à medida que a
competição entre as duas tecnologias se aquecer, provavelmente também
oferecerão preços mais comparáveis.
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11. BIBLIOGRAFIA

Tanenbaum,Andrew S.; Redes de Computadores - 4ª edição – São Paulo,


Editora Campus, 2004.

http://www.proteve.net/microondas.html

http://www.guia.heu.nom.br/tipos_definicoes_ondas.htm

http://informatica.hsw.uol.com.br/fibras-opticas1.htm

http://pt.kioskea.net/contents/pc/modem.php3

http://www-usr.inf.ufsm.br/~piccinin/osi/fisica.html

http://www.lucalm.hpg.ig.com.br/modulacao.htm

http://www.dei.isep.ipp.pt/~andre/documentos/comutacao.html

http://www.maniadecelular.com.br/515/1%C2%AA-geracao-1g.html

http://knol.google.com/k/sistema-de-telefonia-m%C3%B3vel#

http://pt.kioskea.net/contents/wireless/wlintro.php3
http://www.gdhpress.com.br/hmc/leia/index.php?p=cap13-8
56

12. CONCLUSAO

A camada física é a que realiza a codificação e decodificação de símbolos


e caracteres em sinais elétricos lançados no meio físico, que fica logo abaixo
dessa camada. O nível físico tem a função de transmitir uma seqüência de bits
através de um canal de comunicação. As funções típicas dos protocolos deste
nível são fazer com que um bit 1 transmitido por uma estação seja entendido
pelo receptor como bit 1 e não como bit 0. Assim, este nível trabalha
basicamente com as características mecânicas e elétricas do meio físico. A
camada física também pode e deve fazer verificação de erros que podem
ocorrer durante a transmissão, tais como interferências durante uma
transmissão wireless, compensar as perdas elétricas causadas pela resistência
dos fios em um cabo de rede, e qualquer outro fenômeno que possa interferir
durante a transmissão. Isto pode ser feito por implementações em meio físico,
ou através da adição de informações adicionais durante a transmissão. Outro
fator importante é que, enquanto a camada de enlace simplesmente descarta
os pacotes inválidos, a camada física pode ser mais seletiva como a camada
física conhece mais sobre o meio físico do que a camada de enlace, ela pode
adicionar mais informações aos dados enviados para permitir correção de
erros, leva muito tempo até a informação chegar efetivamente ao satélite, e
muitos dados podem ser corrompidos. Pode ser mais vantagem para a camada
física encapsular os dados em outro protocolo que permita que o destinatário
corrija alguns erros, do que simplesmente re-encaminhar a informação de
qualquer forma, este processo será invisível para a camada de enlace.

Número de volts que devem representar os níveis lógicos "1" e "0";


Velocidade máxima da transmissão;
Transmissão simplex, half duplex ou full duplex;
Número de pinos do conector e utilidade de cada um;
Diâmetro dos condutores.
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SUMARIO

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