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Canal
l
R= ρ
S
Canal – É o meio físico de transmissão por onde passa o sinal transmitido, como por
exemplo, cabos, fibra óptica, espaço livre, etc.
Sistemas digitais – Processam sinais digitais. Nestes sistemas a atenção que se deve
tomar é sobre a probabilidade de ocorrência de erros durante a transmissão e os
métodos necessários para a correcção desses mesmos erros. No caso de sistemas
digitais, o diagrama em blocos toma a seguinte forma:
Canal
Existem vários sistemas de comunicação, tanto analógicos como digitais, não obstante
actualmente os sistemas digitais estarem a dominar o mundo.
Tx Rx
b) Ponto – multiponto
Rx1
Tx Rx2
Rx3
Tx2 Rx
Tx1
d) Multiponto – multiponto
Tx1/ Tx4/
Rx1 Rx4
Tx3/ Tx5/
Rx3 Rx5
Um sinal é uma função matemática que representa uma grandeza física variável. Os
sinais contêm informações que caracterizam matematicamente essas grandezas. A
variável independente que se usa para representar sinais é o tempo, e representam-se
como x(t), m(t), s(t), etc.
x ( t )=x (−t )
para todo o tempo t
Colocando t=−t
1 1
x p ( t )= [x ( t ) + x (−t ) ] e x i ( t )= [x ( t ) −x (−t ) ]
2 2
3. Sinais reais e sinais complexos – x(t) é real se os seus valores forem reais e é
complexo se tomar a forma: x ( t )=x 1 ( t ) + j x 2 (t ), onde j=√−1
1
f= [ Hz ] → Hertz
T
T0 1T0 2T0 t
v 2 (t) 2
p (t)= ou p ( t )=R i (t )
R
p ( t ) =x2 (t )
−T
2 ∞
E= lim
T →∞
∫ x ( t ) dt ⇒ E= ∫ x 2 ( t ) dt
2
T −∞
¿
2
∞
E=∫ ¿ x ( t ) ∨¿ dt ¿
2
−∞
T0
2
1
P= ∫ x2 ( t ) dt
T 0 −T 0
2
Energia:
∞
E= ∑ x 2 (n)
n=−∞
Potência:
N N
1 1
P= lim
n→ ∞ 2N
∑ x 2 (n) , ou ainda : P= ∑ x 2 (n)
N n=0
n=− N
Propriedades de sinais:
1. x(t) é sinal de energia se e só se 0< E <∞⇒ P=0
2. x(t) é sinal de potência se e só se 0< P< ∞⇒ P → ∞
3. Sinais que não satisfazem nenhuma das propriedades acima, não são nem de
energia, nem de potência.
T0
2
1
P= ∫ x2 ( t ) dt
T 0 −T 0
2
2. Adição
Se x1(t) e x2(t) forem sinais contínuos, tem-se que: y ( t ) =x1 ( t )+ x 2 (t) .
3. Multiplicação
y ( t ) =x1 ( t ) x 2 (t)
Exemplo: Um sinal AM (Modulado em Amplitude) é resultado da multiplicação do
sinal da mensagem m(t) e da portadora c(t)
4. Diferenciação
d
y (t)= x (t)
dt
d
Exemplo: tensão em uma bobina: v ( t )=L i( τ)
dt
5. Integração
t
y ( t ) =∫ x ( τ ) dt
−∞
{
x ( t )= 1 , t>0
0 , t< 0
x(t)
0 t
O degrau unitário pode tem valor indefinido no ponto t=0. Pode ainda sofrer
deslocamento ao longo do tempo, ficando:
x ( t−t 0 ) =
{
1 ,t >t 0
0 ,t <t 0
x(t)
0 t0 t
x(n)
0 1 2 3 4 n
1 2π
ω=2 πf , como: f = , tem-se que: ω= , T – é período do sinal
T T
BW= f2 –f1
(
x ( t +T )= Acos ωt +
2π
T )
T + ϕ = Acos ( ωt +2 π + ϕ )
3. Sinal delta Dirac (impulso de Dirac) – δ(t) – É o limite de uma função com
área unitária, mas com intervalo de tempo infinitesimal (ε0).
onde: gT (t) é qualquer pulso para uma função par de tempo t, com duração T e área
unitária.
A força do impulso é definida pela δ(t)
área sob o pulso, o que significa que a força é
unitária.
Área=1
0 t
δ(at)
0 t
Figura 2.1-20 Sinal impulso de Dirac
{
∞
δ (t )= 0 , se t ≠ 0 e ∫ δ ( t ) dt=1
∞ ,t=0 −∞
δ(t) δ(t)
0 t 0 t t
b) Paridade – o impulso de Dirac é uma função par, por isso respeita a condição:
δ (−t )=δ(t )
1
c) Mudança de escala no tempo: δ ( at ) = δ (t). Pode se prover esta condição
a
fazendo:
δ ( at ) =lim g T ( at)
T→0
{
r ( t )= t ,t ≥0 ,
0 ,t <0
ou ainda: r ( t )=tu(t)
r(t)
Inclinação unitária
1
0 t
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Figura 2.1-22 Sinal rampa
Na forma discreta a função rampa define-se como:
{
r ( n ) = n , n ≥ 0 , ou ainda: r ( n ) =nu(n)
0 , n<0
r(n)
0 n
1.4. Sistemas
y [ n]=H { x [n]}
Graficamente:
x Sistema y
T
x1 y1
Sistema
x2 T yn
Note-se que todos os sistemas sem memória são sistemas causais, mas nem
todos os sistemas causais são sistemas sem memória.
Exemplo:
1. Sistema sem memória:
h ( t )=T {δ ( t ) }
δ(t) h(t)
T
∞
x ( t )= ∫ x ( τ ) δ ( t −τ ) dτ
−∞
x(t) y(t)
T
{ }
∞ ∞
y ( t ) =T ∫ x ( τ ) δ ( t−τ ) dτ = ∫ x ( τ ) T {δ ( t−τ ) } dτ
−∞ −∞
∞
y ( t ) =x ( t )∗h( t)= ∫ x ( τ ) h (t−τ )dτ
−∞
δ(t) h(t)
T
x(t) y(t)=x(t)*h(t)
Passo 3: Integrar o produto x(τ)h(t- τ) para todos os valores de τ, afim de se obter y(t).
4. Realizar a operação:
∞
y [ n ] =x [ n ]∗h [ n ] = ∑ x [ k ] h[n−k ]
k=−∞
∞
y ( t ) =∫ e u (τ )u (t−τ )dτ
−τ
−∞
0 −1
Na composição do resultado final, é preciso lembrar os limites impostos
pelo pulso unitário. Assim, a solução fica:
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y ( t ) =( 1−e−t +τ ) u (t)
h(t) x(t)
1 1
t t
h() x()
1 1
Fazendo x(t-)
x(t-)
t-
0 t-
e−τ t− τ
¿0 =−[ e −e ]=1−e
−(t−τ ) 0 −t +τ
y (t)=
−1
x [n ]= {0 , para1 ,3qualquer
≤n≤8
caso
h [ n ]= {0 , para1 , 4qualquer
≤ n ≤15
caso
∞ n−3 n−3
y [ n]= ∑ x [ n−k ] h[ k ]=∑ 1 x 1=∑ 1
k=−∞ k=4 k=4
n−3
y [ n ] =∑ 1=n−3−4+1=n−6
k=4
Ou seja:
y [ n ] =n−6 , se 7 ≤n< 12
n−3
y [ n]= ∑ 1=n−3−( n−8 ) +1=6
k=n−8
Ou seja:
y [ n ] =6 , se 12≤ n ≤ 18
15
y [ n]= ∑ 1=15−( n−8 ) +1=−n+24
k=n−8
Ou seja:
y [ n ] =−n+ 24 , se 18< n ≤23
V. Quinto Movimento: n−8>15 ⟹ n>23
n>23
{
y [ n ] =n−6 , se 7 ≤ n<12
y [ n ] =6 , se 12 ≤n ≤ 18
y [ n]=
y [ n ] =−n+24 , se 18< n ≤23
0 , para todos os outros casos
o gráfico de y[n] é:
Seja um sinal x(t) periódico (de período T0). O sinal pode ser representado como:
∞
x ( t ) =∑ C k e
− j 2 πk f 0 t
−∞
1
onde: f 0= → frequência fundamenta; CK – coeficientes complexos de Fourier,
T0
definidas como:
T0
2
1
C k= ∫ x (t)e− j 2 πk f t dt
T 0 −T
0
0
2
∞
x ( t )=a0 +2 ∑ [a k cos ( 2 πk f 0 t ) +bk sen ( 2 πk f 0 t ) ]
k=1
onde:
T0 T0
2 2
1 1
a 0= ∫ x (t) dt , para k=0 ,
T 0 −T
a k= ∫ x (t)cos ¿ ¿ e
T 0 −T
0 0
2 2
T0
2
1
bk= ∫ x (t)sen ¿ ¿
T 0 −T 0
2
∫ |x ( t )|dt ¿ ∞
T0
−
2 .
2. x(t) tem um número finito de máximos e mínimos em qualquer intervalo de
tempo finito t.
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3. x(t) tem um número finito de descontinuidades em qualquer intervalo finito t,
e cada uma dessas descontinuidades é também finita.
ϕk
C k =¿ C k ∨e
|Ck| - o gráfico do |Ck| é uma função de frequência e chama-se espectro de amplitude
do sinal x(t) – são linhas contínuas que só aparecem em frequências discretas kf 0,
porque k só assume valores inteiros, gerando espectro de linhas.
ϕk – O gráfico de ϕk em função de frequência é chamado espectro de fase – linhas
contínuas que só aparecem em frequências discretas kf0, porque k só assume valores
inteiros, gerando espectro de linhas.
x(t)
-A
ϕk
900
Espectro de fase
-3f0
- f0 3f0
f0 |CK|
-2f0 2f0 f
-900
T0
2
1
P= ∫
T 0 −T
¿ x 2 ( t ) ∨dt
0
2
se x(t) pode ser representado no domínio de frequência, isto é, pelas séries de Fourier,
a potência pode ser escrita de acordo o teorema de Parseval:
T0
2 ∞
1
P= ∫ ¿ x ( t ) ∨dt= ∑ ¿ Ck ∨¿ ¿
2 2
T 0 −T 0
k=−∞
2
É utilizada para representar sinais não periódicos, como um caso particular das séries
exponenciais complexas de Fourier. Define-se como:
∞
X ( f )=F { x ( t ) }= ∫ x (t) e
− j 2 πft
dt
−∞
∞
X ( ω )=F {x ( t ) }= ∫ x (t)e
− jωt
dt
−∞
A transformada inversa de Fourier tem como finalidade, converter um sinal que esteja
no domínio de frequência para o domínio de tempo.
∞
x (t)=F {X ( f ) }= ∫ X (f )e
−1 j 2 πft
df
−∞
ou simplesmente:
∞
1
−1
x (t)=F {X ( f ) }= ∫
2 π −∞
jωt
X (ω) e dω
x (t) ⟷ X ( f )
X ( f )=F { x ( t ) }; x (t)=F−1 {X ( f ) }
jϕ (f )
X ( f )=¿ X ( f )∨e
∞
X (−f )=F { x ( t ) }=∫ x ( t ) e j 2 πft dt ⟹ X (−f )= X ¿ ( f )
−∞
x(t)
{
T T
x ( t )= Arec ( )
t
T
=
A ,− <t <
2 2
0 fora do intervalo
T
2
X (f )= ∫ A e− j 2 πft dt = AT ¿ ¿
−T
2
sen(πx )
A função sinc expressa-se por sinc ( x ) = , assim”
πx
X (f )= ATsinc (fT )
1. Linearidade
a x 1 ( t ) +b x 2 ( t ) ⟷ a X 1 ( f ) +b X 2 ( f )
2. Deslocamento no tempo
x ( t−t 0 ) ⟷ e− j2 πf t X ( f )
0
3. Deslocamento na frequência
e− j2 πf t x ( t ) ⟷ X ( f −f 0 )
0
x ( t ) ⟷ X ( f ) ⟺ x(t )⟷ X (−f )
6. Diferenciação
a) no tempo:
dx (t)
⟷ j2 πfX (f )
dt
b) na frequência:
dX (f )
− j2 πfx (t)⟷
df
7. integração no tempo
∞
X (0)
∫ x ( τ ) dτ ⟷ j 21πf X (f )+
2
δ (f )
−∞
8. Convolução no tempo
x 1 ( t )∗x 2 (t ) ⟷ X 1 ( f ) X 2 ( f )
9. Multiplicação no tempo
x 1 ( t ) x 2 ( t ) ⟷ X 1 ( f )∗X 2 ( f )
¿ ¿
x (t ) ⟷ X (f ) ⟹ x (t )⟷ X (f )
x ( t )=x p ( t ) + x i ( t ) , se X ( f )= A ( f )+ B ( f ), então:
onde:
x p ( t ) ⟷ ℜ { X ( f ) } =A ( f )
x i ( t ) ⟷ jIm { X ( f ) }=B(f )
∞ ∞
∫ x 1 ( λ ) x 2 ( λ ) dλ=∫ X 1 ( λ ) X 2 ( λ ) dλ
−∞ −∞
∞ ∞
∫ x 1 ( t ) x2 ( t ) dt= ∫ X 1 ( f ) X 2 (−f ) df
−∞ −∞
∞ ∞
∞
X ( 0 ) =∫ X (f )df
−∞
∞ ∞
−∞ −∞
∞
X ( S )=L { x ( t ) } =L ( S ) =∫ x(t) e
−st
dt
0
σ+j∞
1
x ( t )=L { X ( s ) } =
−1
∫
2 πj σ − j ∞
st
X (S)e ds
y ( t ) =x ( t )∗y (t )
De acordo com a propriedade de convolução no tempo, pode se dizer que:
Y ( f ) =X ( f ) H (f )
Y (f )
H (f )=
X (f )
H(f) – é grandeza complexa, logo:
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jθ H (f )
H ( f ) =¿ H ( f )∨e – representa espectro de frequência e de amplitude do sinal.
SLIT
Se
j θ X (f )
X ( f )=¿ X ( f )∨e
j θY (f )
Y ( f ) =¿ Y ( f )∨e
m m−1 m−2
Y ( S) S + b1 S + b2 S + …+bm −1 S +bm
G ( S )= =K n n−1 n−2
X ( S) S + a1 S + a2 S + …+ an−1 S +an
h=mr i=mc
∏ (S+ z h )∏ (S + z i)(S+ z i )
h=1 i=1
¿
j=nr
A j k=n r
B k + SC k
⟹ G ( S ) =∑ +∑
j=1 S+ p j k=1 (S+ ℜ { pk } )2+ ℑ2 { pk }
Em que:
Ai, Bk e Ck – São resíduos que se obtém pelo método de fracções de parciais
zh – Zeros reais
pj – Pólos reais
zi e zi* - zeros complexos e seus conjugados
pk e pk* - polos complexos e seus conjugados
X(S)
© 2020 – Eng. Arlindo D. Mondlane – apontamentos em elaboração – carecem de revisão Y(S)
46
K
X(S)
Y(S)
Figura 2.1-38: Sistema dinâ mico decomposto em parcelas de primeira e segunda ordem
Y ( S)
G ( S )=
X (S)
lim y ( t )= lim SY ( S)
t⟶∞ S⟶0
1
A transforma de Laplace da entrada é: X ( S )=
S
e o Ganho DC será:
y ( ∞)
Ganho DC = = y ( ∞ ) ∀ t >0
x (∞)
vo(t)
vi(t) i(t)
1 d v o (t)
v 0 ( t )=
C
∫ i ( t ) dt ⟹ i ( t )=C
dt
d v o (t)
vi ( t )=RC + v o (t )
dt
d
vi ( t)⟶ V i (S); v o (t)⟶V o (S) ; ⟶S
dt
V i ( S )=RCS V o ( S )+V o ( S )
o passo seguinte, consiste em desenvolver algebricamente a equação do sistema de
V o (S)
modo a se obter a relação entre o sinal de saída e o sinal de entrada, isto é,
V i (S )
Assim:
V o (S) 1
G ( S )= =
V i ( S ) RCS+1
1 1
V (S ) 1 RC RC
G ( S )= o = x =
V i ( S ) RCS +1 1 RC 1
S+
RC RC RC
1
V o( S) RC
⟹ G ( S)= =
V i( S) S + 1
RC
1
RC
G ( S )=
1
S+
RC
d v o (t )
Visto que a equação diferencial vi ( t )=RC + v o (t ) é da primeira ordem, o que
dt
significa que o circuito RC é um exemplo de um sistema da primeira ordem, pode se
generalizar que os sistemas da primeira ordem têm uma função de transferência do
tipo:
Y ( S) k
G ( S )= =
X ( S ) S+ p
De uma comparação directa entre forma geral do sistema da primeira ordem e a
equação que relaciona a entrada e saída do circuito RC, pode se concluir que:
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1 1
k= ; p= ; Y ( s )=V o (S) e X ( s )=V i (S)
RC RC
1
X ( S )=
S
Por outro lado, se a função de transferência do sistema descreve-se como:
Y ( S)
G ( S )= , então a saída do sistema será:
X (S )
Y ( S )=X ( S ) G( S)
Substituindo pelos valores:
1 k
Y ( S )=X ( S ) G ( S )= .
S (S + p)
Desenvolvendo esta expressão pelo método das fracções parciais tem-se que:
k A B
Y ( S )= = +
S ( S+ p) S S +p
k A ( S+ p ) + BS
Y ( S )= =
S (S+ p) S(S+ p)
Simplificando o denominador:
k = A ( S + p ) +BS
Para o cálculo de A e B, deve-se testar valores de S que possibilitem anular uma das
parcelas e, desta forma, calcular se os coeficientes:
k −k
Então os valores de A e B são: A= e B=
p p
k −k
p p
Y ( S )= +
S S+ p
k k k
y ( t ) =L−1 [ Y ( s ) ]= − e− pt = (1−e− pt )
p p p
k −pt
y ( t ) = (1−e )Esta é a resposta em tempo da saída do sistema da primeira ordem,
p
que sem se recorrer a transformada de Laplace, requeria a resolução da equação da
primeira ordem, isto é, encontrar a solução própria e a solução homogénea de pois
somar as duas.
É possível calcular parâmetros da resposta em tempo do sistema da primeira ordem,
nomeadamente:
a. Valor do regime y(t) – Calcula-se através do teorema do valor final:
k 1 k k
y ( ∞ )=lim SX ( S ) =lim Sx x =
S →∞ S+ p S →∞ S S+ p p
b. Ganho DC:
k k
Ganho DC =lim GS= lim =
S→∞ S→∞ S+ p p
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c. Constante de tempo () – nos sistemas da primeira ordem, constante de tempo
é o valor do tempo para o qual o expoente da parcela exponencial da saída é
igual a unidade. Matematicamente:
1
e−(p . t ) ⟶ p . τ=1 ⟹ τ=
p
1
τ=
p
ei(t) eo(t)
i(t)
1 d e ( t)
e 0 ( t )=
C
∫ i ( t ) dt ⟹i ( t )=C o
dt
di (t )
Similarmente, as expressões de tensão na resistência e bobina são: v L ( t )=L e
dt
v R ( t ) =i ( t ) R .
2
d eo (t) d e o (t)
e i ( t )=RC + LC + e o (t)
dt dt
2
d d 2
e i (t)⟶ E i (S) ; e o (t) ⟶ Eo ( S); ⟶S e ⟶S
dt dt
2
2
Ei ( S )=RCS Eo ( S ) + LC S E o ( S )+ E o ( S )
o passo seguinte, consiste em desenvolver algebricamente a equação do sistema de
Eo (S)
modo a se obter a relação entre o sinal de saída e o sinal de entrada, isto é,
Ei (S)
Assim:
Eo ( S ) 1
Ei ( S )=E o ( S ) ( LC S2 + RCS +1 ) ⟹ =
Ei ( S ) LC S + RCS +1
2
Eo ( S ) 1
o quociente = é precisamente a função de transferência do
Ei ( S ) LC S + RCS+1
2
Eo ( S ) 1
G ( S )= =
Ei ( S ) LC S + RCS +1
2
R
S2 + S +
L
1
LC
=0 ⟹ S 1 =
2
−R
L
R 2
± ( ) −4
L
2
√ 1
LC
S1=
−R
2L
+
√
CR 2−4 L
2
4L C
e S 2=
−R
2L
−
√
CR 2−4 L
2
4L C
Analisando o resultado, conclui-se que se está perante uma situação em que existem
dois polos e num zero.
Cálculo do ganho DC
1
LC
Ganho DC = lim G( S)= lim =1
S⟶0 S⟶0 2 R 1
S + S+
L LC
Também pode se calcular o ganho pelo teorema do valor final. Para tal considera-se
uma entrada de 1V.
K
G ( S )=
(S+ p1 )(S + p2)
Uma comparação directa com o circuito RLC em análise, leva a seguinte constatação:
K=
1
LC
; p 1=
−R
2L
+
√
CR 2−4 L
2
4L C
e p2 =
−R
2L
−
CR 2−4 L
2
4L C √
Daqui pode se concluir que podemos ter os seguintes casos de polos:
CR 2−4 L
1- Polos reais, se 2
>0
4L C
2
CR −4 L
2- Polos complexos, se ≤1
4 L2 C
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1.5.7.4.1. Primeiro Caso: Polos reais e diferentes
1
e i ( t )=1 V ⟹ E i ( S )=
S
A saída será:
1 K
E o ( S ) = Ei ( S ) . G ( S )= x
S ( S+ p1 )(S + p2)
1 K A B C
Eo ( S )= x = + +
S (S+ p1 )( S+ p 2) S (S + p 1) (S + p2)
K A ( S + p 1 )( S+ p 2 )+ BS ( S+ p 2) +CS (S + p1)
=
S (S + p1)( S+ p 2) S ( S+ p1 )( S + p 2)
⟹ K= A ( S+ p1 ) ( S+ p2 ) + BS ( S+ p2 ) +CS(S+ p 1)
K −K −K
A= ; B= e C=
p1 p 2 p1 ( p2 − p1 ) p 2( p 1− p2)
k −k −k
p1 p2 p1 ( p2− p1 ) p2 ( p1− p2 )
Y ( S )= + +
S S + p1 S + p2
Para se obter a saída do sinal no domínio de tempo, basta que determine a transforma
inversa de Laplace de Y(S).
y ( t ) =L
−1
{ X ( S ) G ( S ) }=L−1 { Y ( S ) }
k k −p t k −p t
y (t)= − e − 1
e 2
p1 p 2 p1 ( p 2− p1 ) p 2( p 1−p 2)
p1 = p2 = p
Assim:
k −k −k
A= 2 ; B= e C= 2
p p p
k k k
2
p p p2
Y ( S )= − −
S ( S+ p )2 S + p
y ( t ) =L−1 { X ( S ) G ( S ) }=L−1 { Y ( S ) }
k k − pt k − pt
y (t)= − te − 2 e
p2 p p
K K
G ( S )= ≈
(S+ p1 )(S + p2) p1 ( S+ p2 )
K α ω2
G ( S )= = 2
(S+ p1 )(S + p2) S +2 ξ ω n S+ ωn2
Onde:
Indo ao caso particular do circuito RLC e fazendo uma comparação Directa, conclui-
se que:
1
E (S ) LC αω
2
G ( S )= o = = 2
Ei ( S ) S 2+ R S+ 1 S + 2ξ ωn S +ω n2
L LC
α=1 – como se provou pelos cálculos.
2
ωn =
1
LC
⟹ ω n=
√
1
LC
R R R
2 ξ ω n= ⟹ ξ= =
√
L 2 L ωn L
2
C
Os polos da função descrevem-se como:
Pode-se ver que estes polos são complexos conjugados no intervalo -1< ξ<1
ω d=ωn √ 1−ξ 2
No intervalo 0< ξ<1, os polos estão localizados na parte esquerda do plano esse e se
escrevem como:
p1=−ξ ω n+ j ωd e p2=−ξ ω n− j ω d
Plano S
© 2020 – Eng. Arlindo D. Mondlane – apontamentos em elaboração – carecem de revisão 62
d
Localização dos polos no plano S
2 2
1 α ωn α ωn
Y ( S )=X ( S ) . G ( S ) = =
S S +2 ξ ωn S+ ωn S (S ¿¿ 2+2 ξ ω n S+ ωn2)¿
2 2
α ωn2
Y ( S )=
A BS+C
S ( S ¿ ¿ 2+2 ξ ω n S+ ωn )= + ¿
S (S ¿ ¿ 2+ 2ξ ωn S)2+ ωn2 ¿
α S +2 ξ ω n
Y ( S )= −α
S 2 2 ξ ωd
( S ¿ ¿ 2+2 ξ ω n S) +ω n −α ¿
√1−ξ 2 2 2
(S ¿ ¿ 2+2 ξ ω n S) +ωn ¿
Para se obter y(t) basta que se calcule a transformada inversa de Laplace de Y(S)
y ( t ) =α ¿
© 2020 – Eng. Arlindo D. Mondlane – apontamentos em elaboração – carecem de revisão 63
Ou ainda:
−ξ ωnt ξ
y ( t ) =(α −α e )[cos ( ωd t )− sen ( ω d t ) ]
√ 1−ξ 2
1.5.7.4.4. Cálculo
dos parâmetros relevantes da resposta no domínio do tempo de um
sistema
1. Tempo de subida – tr
O tempo de subida (raise time) é o tempo necessário para que a saída do
sistema atinja 100% do valor final.
π−arccos (ξ)
t r=
ωd
2. Tempo de pico – tp
π
t p=
ωd
−ξπ
√ 1−ξ2
M p=e
4. Tempo de estabilização – ts
O tempo de estabilização (settling time) é o tempo necessário para que a saída
alcance e permanece no regime estacionário. O valor do tempo de
estabilização é percentual e depende do nível de precisão (erro) assumido.
4
Para um erro de 2%: t s=
ξ ωn
3
Para um erro de 5%: t s=
ξ ωn
X(S) Y(S)
G(S)
{I ( S )=G1 ( S ) . X ( S )
Y ( S )=G2 ( S ) . I ( S )
⟹ {−¿ Y ( S )=G2 ( S ) . G1 ( S ) . X ( S ) ⟹
Y ( S)
G ( S )= ⇒Y =G 1 ( S ) . G2(S)
X (S)
1.5.7.4.5.2. Somador
X1(S)
Y(S)
X2(S)
Xn(S)
Y ( S )=X 1 ( S ) + X 2 ( S ) + X n ( S )
X(S) E(S)
B(S)
© 2020 – Eng. Arlindo D.Figura
Mondlane – apontamentos
2.1-47: em elaboração – carecem de revisão
Detector de Erro 67
E ( S )= X ( S )−B ( S )
Y(S)
conclui-se que:
Y ( S) G1 (S )
G ( S )= =
X ( S) 1+G1 (S)
B(S)
H(S)
© 2020 – Eng. Arlindo D. Mondlane – apontamentos em elaboração – carecem de revisão 68
Figura 2.1-49: Sistema com ramo de realimentaçã o diferente de unidade
{
E ( S )=X ( S )−B( S)
Y ( S )=E ( S ) . G1 (S ) ⟹¿
B ( S )=Y ( S ) . H ( S)
conclui-se que:
Y ( S) G1 (S)
G ( S )= =
X (S) 1+ H ( S ) .G1 ( S)
ei(t) eo(t)
i(t)
di (t ) di( t)
e i ( t )=i ( t ) R+ L +e o ( t ) ⟹ ei ( t )−e o ( t )=i ( t ) R+ L
dt dt
E i ( S )−E o ( S )
I ( S)=
R+ LS
1
e o ( t ) =v c ( t )=
C
∫ i ( t ) dt
Eo(S)
© 2020 –Figura
Eng. 2.1-51:
ArlindoRepresentaçã
D. Mondlaneo –doapontamentos em elaboração – carecem de revisão
detector de erro e da corrente do circuito RLC 70
I (S )
2- Para a obtenção de saída tem se que: Eo ( S )=
CS
I(S) Eo(S)
Eo(S)
2.1. Introdução
Transmissão em banda base refere-se aquela que usa sinais passa-baixas, isto é, sinais
cuja frequência está centrada está centrada na origem até algum nível de frequência. O
seu conteúdo é limitado por |f|<W. A comunicação em Banda Base (BB) aplica-se à
instalações com fios e cabos de curta distância.
δ(t) h(t)
T
x(t) y(t)=x(t)*h(t)
∞
y ( t ) =x ( t )∗h( t)= ∫ x ( τ ) h (t−τ ) dτ
−∞
Seja um SLIT com h(t) como resposta ao impulso. Se o sinal de entrada for:
x ( t )=e j 2 πft
∞
y ( t ) =∫ h(τ ) e ¿
¿¿
−∞
∞
H ( f ) =∫ h(t)e− j 2 πft dt
−∞
Y ( f ) =H ( f ) X (f )
jϕ(f )
H ( f ) =¿ H ( f )∨e
lnH ( f )=α ( f ) + jϕ ( f )
'
α ( f )=0.69 α (f )
|G(f)|
|
G(fc)|
-fc fc f
2W 2W
a(t)
g(t)
A expressão de g(t) é:
g ( t ) =a ( t ) cos [2 π f c t+ ϕ ( t ) ]
onde:
a(t) – é a envoltória do sinal passa-banda, g(t).
(t) – é a fase do sinal
Note que o sinal a(t) não pode ser negativo. Se a(t) cruzar o zero, a fase é ajustada
180º para manter a envoltória positiva.
Basicamente g(t) representa um sinal de modulação em amplitude ou modulação
angular. Este sinal g(t) pode ser representado como um fasor de cumprimento a(t)
e fase 2fct+(t), representado na figura 2.3-3.
a(t)
2fct+(t)
gQ(t)
g(t)
a(t)
(t)
gI(t)
gQ (t )
a ( t ) = √ g I 2 ( t ) + g Q2 ( t ) , e ϕ ( t )=arctg
g I (t)
Conclui-se que cada uma das componentes em fase e em quadratura de g(t) contém a
informação de fase e de amplitude de g(t), o que significa que ambos são necessários
para a definição da fase (t) e do módulo de a(t).
g ( t ) =ℜ[ ~
g (t ) e j2π f t ]c
em que: ~
g ( t )=g I ( t ) + gQ ( t ).
Note que gI(t) e gQ(t) são sinais de valor real.
Sendo assim, ~g( t) é a envoltória real do sinal passa-banda complexo, pois que ~
g( t) é
complexo.
1
g ( t ) = [~g (t ) e j 2 π f t + ~
c
g ( t ) e− j 2 π f t ]
c
~
Fazendo a transformada de Fourier: ~
g( t)→ G(f ), e aplicando a propriedade de
deslocamento em frequência:
1
G ( t ) = [~
G ( f −f c ) +~
G (−f −f c ) ]
2
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~
Assim, G(f ) é espectro de um sinal passa-baixa (banda – base) porque a porção
~
não nula de G(f ) está centrada próxima da origem.
|GI(f)| |GQ(f)|
-W 0 W f -W 0 W f
|G(f)|
-fc -W 0 fc f
2W 2W
-W 0 W f
Filtro Passa-
baixas
cos(2fct)
Oscilador
g(t)
Deslocador de fase
em -90º
Filtro Passa-
baixas
Oscilador
g(t)
Deslocador de fase
em -90º
H()
-0 0
-0 0
2
Assim, 2|X ( ω 0 )| é a energia contribuída pelas componentes espectrais dentro de duas
2
Ψ x ( ω )=| X ( ω )|
∞ ∞
1
E y= ∫ Ψ ( ω) dω=∫ Ψ x ( ω) df
2 π −∞ x −∞
∞ ∞
E x=
1
∫
2 π −∞
|
2
X ( ω0 )| dω=
1
∫ 1
2 π −∞ ω +a
2 2
dω=
1
2 πa
arctg
ω ∞
⌊
a −∞
¿¿ ( )
Foi provado o teorema de Persaval.
A Densidade espectral de energia do sinal é:
( )
2
2 1 1
Ψ x ( ω )=| X ( ω )| = = 2 2
√ ω +a ω + a
2 2
[ ]
∞
E xT 1 1
∫
2
P x = lim
T→∞ T
= lim
T → ∞ T 2 π −∞
|X T (ω)| dω
2
1
∞
| X T (ω)|
P x= ∫ lim
2 π −∞ T → ∞ T
dω
2
|X T (ω)|
S x ( ω )= lim
T→∞ T
Consequentemente
∞ ∞
1 1
P x= ∫
2 π −∞
S x ( ω ) dω= ∫ S x ( ω ) dω
π 0
1
Este resultado tem paralelismo com o da energia do sinal. A potência é vezes a
2π
área sob a densidade espectral da potência.
Observe que a densidade espectral da potência é a média da densidade espectral de
energia de x T (t ).
Como no caso da densidade espectral de energia, a densidade espectral de potência
também é positiva, real e é função de . Se x(t) é um sinal de tensão, a unidade da
V2
densidade espectral de potência é .
Hz
A equação de potência acima pode ser expressas da forma mais compacta usando a
variável f (em Hz) como:
∞ ∞
P x =∫ S x ( ω ) df =2 ∫ S x ( ω ) df
−∞ 0
Seja um sinal x(t) a ser transmitido dos pontos A à B, através de um sistema linear
e invariante no tempo (neste caso o SLIT é o canal de transmissão).
Matematicamente, a saída desse sistema pode se expressar como:
y ( t ) =Kx(t−t d )
Y ( f ) =F { y ( t ) } =KX (f )e
− j 2 πf t d
Ou seja, a função de transferência do SLIT que não provoca distorção é dada por:
Y (f ) − j 2 πf t
H (f )= =K e d
X (f )
Note que H(f) deve passar através da origem, ou intersectar o eixo das frequências
num múltiplo interno de ± 1800. Foi adicionada a parcela ± m1800 para se mostrar
que K pode ser positivo ou negativo.
|H(f)|
-2td f
f
Figura 2.6-68: Espectro de amplitude de
H(f)
¿ H ( f ) ∨≠∨K∨¿
1 1
x ( t )=cos ( ω 0 t )− cos ( ω0 t ) + cos ( ω 0 t )
3 5
Das figuras acima pode se ver que a forma da onda ficou reduzida por causa
das perdas resultantes da atenuação da frequência.
Para que a distorção em fase e em amplitude seja suficientemente pequena, o
intervalo de frequência sobre a qual |H(f)| será constante (um estará dentro de
uma tolerância aceitável), deve estar a um certo nível desejado, que só pode
ser encontrado através de testes experimentais práticos.
Figura 2.7-72: Sinal x(t) com a componente de fase mudada para = -90º
H ( f ) =A e j(−2 πf t g +ϕ0)
=( A e j ϕ )e− j 2 πf t
0 g
ϕ0
t d ( f )=t g−
2 πf
Os sinais moduladores x1(t) e x2(t) foram atrasados em tg, e este atraso entre a
envoltória da entrada e a envoltória de saída chama-se atraso do grupo ou da
envoltória do canal.
© 2020 – Eng. Arlindo D. Mondlane – apontamentos em elaboração – carecem de revisão 90
Geralmente, t d ≠ t g.
Existem condições para que um canal passa-banda linear seja sem distorção:
1. A resposta em amplitude deve ser constante.
|H ( f )|=¿ A∨¿
2. De modo a se poder recuperar os sinais originais x1(t) e x2(t), o atraso do
grupo deve ser constante.
1 dθ(f )
arg [ H ( f ) ]=θ ( f ) ⟹t g =
2 π df
Nota: Esta condição no argumento de H(f) é menos restritiva para o caso geral
apresentado anteriormente.
Se ϕ 0 ( f )=0, as condições de transmissão sem distorção são alcançadas e t d=t g
Canal Equalizador
x(t) y(t)
Hs(f) Heq(f)
H(f)
Considerando que este sistema é constituído por dois subsistemas ligados em cascata,
a função de transferência H(f) será:
H ( f ) =|H ( f )|e
− j2 πf t d − j 2 πf t d
=K e
Assim,
− j 2 πf t d
H s ( f ) . H eq ( f )=K e
K e− j 2 πf t d
H eq ( f )=
Hs (f )
Desfasador Desfasador
Entrada
k-d k0 kd
Amplificador Amplificador
inversor não inversor
Saída
Equalizador
© 2020 – Eng.Figura
Arlindo D. Mondlane
2.7-74: Diagrama–em
apontamentos em elaboração
blocos do equalizador do tipo–escuta
carecem de revisão
de linha retardada 92
Da figura pode se ver a linha de atraso com o tempo total de 2, tendo chaves em cada
extremidade e no meio.
As chaves de saída passam por ganhos ajustáveis, k-d, k0 e kd, somadas para formar a
saída final. Matematicamente pode ser expressar como:
y ( t ) =k −d x ( t )+ k 0 x ( t−τ ) + k d x ( t−2 τ )
e
− jωτ − j 2 ωτ
H eq ( f )=k −d + k 0 e + kd e ⟹
jωτ − j 2 ωτ − j 2 ωτ
H eq ( f )=[k ¿¿−d e + k 0 +k d e ]e ¿
Generalizando a equação acima para o caso de linha de atraso de 2m com
rendimento das chaves igual a 2M+1:
( )
M
H eq ( f )= ∑ C m e− jωmτ e− jωMτ
m=− M
2 3 4
y ( t ) =a1 x ( t )+ a2 x ( t ) + a3 x ( t ) +a 4 x ( t ) +…
A parte alta da potência de x(t) nesta equação traduz distorção não linear.
Mesmo não havendo função de transferência, o espectro de saída pode ser encontrado,
pelo menos formalmente, transformando a equação acima e evocando o teorema de
convolução.
Assim, se x(t) for limitado em banda W, a saída da rede linear terá frequência além de
|f|<W, mas no caso de não linearidade, a saída envolve X*X(f) que é limitado em
banda em 2W, X*X*X(f) em 3W, e assim sucessivamente.
A medição quantitativa da distorção não linear é dada tomando uma simples onda
cossenusoidal, x ( t )=cos (ω0 t), como entra.
y (t)=( a2 a4
)(
+ +… + a1 +
2 8
3 a3
4 ) a2 a 4
( )
+… cos ( ω0 t ) + + + … cos ( ω0 t )
2 4
Por conseguinte, a distorção não linear aparece como harmónicas de onda de entrada.
O valor da distorção da segunda harmónica é a relação de amplitude deste termo com
a amplitude fundamental em percentagem.
| |
a2 a 4
+ +…
2 4
distorção da segunda harmónica= x 100 %
a3
a1 +3 + …
4
( SR )
dB
S
=10lg ( )
R
S
a) Voz analógica – >30 dB
N
F=10 lgn
A potência do ruído sobre uma carga resistiva R, casada com a saída do amplificador
é dada por:
Pn=K T 0 B
onde: Pn – é potência do ruído em Watts [W];
K – é constante de Boltzman
−23
K=1,38.10 Joule /Kelvin
F2−1 F 2−1
F sist =F1 + + +… ⟶ Figura do rúido total
G1 G2
T2 T3
T 0=T 1+ + + … ⟶Temperatura efectiva do sistema
G 1 G1 .G2
|H(f)|
-B 0 B f
Considere-se uma fonte de ruído térmico (ruído branco) à entrada do filtro, com
densidade espectral de potência:
KT
N (f )= em [W/Hz}
2
N(f) n
H(f)
∞
KT
n=∫ N ( f ) ¿ H ( f )∨¿ df =
2
2 B=KTB [W ]¿
−∞ 2
∞ ∞
KT
n=∫ N ( f ) ¿ G ( f )∨¿ df = ∫
2 2
¿ G ( f ) ∨¿ df =KTB [W ]¿ ¿
−∞ 2 −∞
Designando a integral
∞
BN = ∫ |G ( f )| df
2
−∞
' KT
n= 2 B N =KT B N (W )
2
Conclusão:
A largura de banda equivalente de ruído de um filtro genérico, é igual a largura de
banda de um filtro ideal que produz à saída a mesma potência média de ruído que
o filtro genérico, para a mesma fonte de ruído branco à entrada. A figura 2.5-12
abaixo ilustra essa largura de banda.
KT
n¿ = 2 B N =KT B N [W ]
2
S out /n¿
F=
S ¿ / n out
onde:
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Sin – é a potência do sinal de entrada
nin = KTBN – é a potência (disponível) de ruído à entrada
Sout – é a potência do sinal à saída
Sout =gnin
nout – é a potência de ruído à saáida.
nout = gnin + ruído gerado pelo quadripolo
Reescrevendo F:
S out .n out n
F= =g out
S¿ .n ¿ n¿
ou
n out =gF n¿ =gFKT B N
n out =gFKT B N
n out =F n¿ =gFKT B N
Em unidades logarítmicas:
Para T=290K
Potência:
Seja um sistema linear e invariante no tempo;
Pin Pout
g
Onde:
Pin – é a potência do sinal de entrada
Sout – é a potência do sinal à saída
g – é o ganho do sistema
Pout =g P¿
O ganho do sistema é:
Pout
g= em[w]
P¿
gdB =10lg ( g)
M
g=10 ⟹ g dB=mx 10 dB
0 dB ⟺(g=1)
gdB
10
g=10
P
PdBW =lg
1W
P
PdBm=lg
1 mW
Pout P¿
como: =g ; tem-se que:
1mW 1 mW
Potência normalizada
A x2
P x=
2
A y2 2
P y= =¿ H ( f ) ∨¿ ¿
2
Como H ( f ) =K e− jωt , assim:
d
2 2
g=¿ H ( f )∨¿ =K ¿
e em dB fica:
¿ H ( f ) ∨¿dB=10 lg ¿ H ( f )∨¿2 ¿ ¿
Perda ou atenuação:
1 P
L= = ¿
g P out
em dBs:
P¿
LdB=−g dB=10 lg
Pout
P¿
Pou t = ; Pout (dBm)=P¿(dBm)−LdB
L
Neste caso nas linhas de transmissão, cabos coaxiais, cabos de fibra óptica e guias de
onda, a potência de saída diminui exponencialmente com a distância.
Escrevendo a relação:
−αl
Po ut =10 10 P¿
αl
L=10 10 ⟹ LdB =αl
Exemplo
Pin g2 g2 Pout
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Secção do Secção do
cabo Repetidora cabo Amplificador
amplificadora de saída
Figura 2.8-81: Exemplo de um sistema de transmissão com ganhos e perdas
g2 g4
Pout = ( g 1 g2 g3 g 4 ) P¿ = P¿
L1 L3
Pout = ( g 2+ g 4 ) −( L1+ L3 )+ P ¿
3.1. Introdução
O meio de transmissão separa o transmissor do receptor, e nele deve passar a
informação que frequentemente é representada como sinal banda base, ou seja, um
sinal de espectro zero à uma frequência máxima. Isto significa que para um
transmissor eficiente, o sinal de banda base deve ser deslocado para uma outra faixa
(banda) que se adequa às características do meio de transmissão, e na recepção deve
haver um processo inverso. Ao processo de deslocação do sinal de banda base para
uma outra faixa, chama-se Modulação, ou seja, Modulação é o processo pelo qual
© 2020 – Eng. Arlindo D. Mondlane – apontamentos em elaboração – carecem de revisão 105
uma das características da onda portadora varia de acordo com o sinal (que se assume
como onda modulante).
Uma das grandes famílias dos sistemas de modulação é a modulação da onda contínua
(CW – Continuous Wave), onde a portadora é, geralmente, uma onda sinusoidal
contínua, e a onda modulante é também uma onda contínua. Nesta família destaca-se
a modulação em amplitude, em que a amplitude da portadora varia de acordo com o
sinal da banda base.
Graficamente
m(t) S(t)
Ac K A
S ( f )=
2
[ δ ( f −f c ) +δ ( f + f c ) ] + a c [ M ( f −f c ) + M ( f + f c ) ]
2
Seja o sinal banda base m(t) limitado em banda, isto é, −W ≤ f ≤ W , o seu espectro é:
M(f)
M(0)
-W W f
© 2020 – Eng. Arlindo D. Mondlane – apontamentos em elaboração – carecem de revisão 108
Figura 3.2-85: Espectro de amplitude do sinal m(t)
Para fc>W, o espectro de S(f) consistirá de duas funções delta ponderadas pelo factor
Ac
, ocorrendo em ± f c, e duas versões do espectro de banda base transladadas em
2
Ka Ac
frequência ± f c e escalonadas por amplitude . Graficamente:
2
S(f)
Banda Lateral
Superior – BLS
BLI Banda Lateral
BLI Inferior – BLI
Notas
1- Como resultado da modulação, o espectro do sinal da mensagem m(t), para
frequências negativas se estende de –W ao W e é completamente visível para
frequências positivas, o que significa que é mensurável. Para que isso
aconteça, basta que fc seja maior do que W, fc>W.
BT =f c +W −( f c −W ) =f c +W −f c +W
BT =2W
M(f)
-fm 0 fm
c ( t ) =A c cos (2 π f c t)
s(t)
C(f)
-fc 0 fc
onde: μ=k a A m
Amax
Ac– Eng. Arlindo D. Mondlane – apontamentos em elaboração – carecem de revisão
© 2020 111
Amin
S(f)
-fc 0 fc
2fm 2fm
Assim:
A max− A min
μ=
A max + Amin
1 1
cosα . cosβ= cos ( α −β ) + cos ( α + β )
2 2
E obtém-se:
1 1
s ( t ) =A c cos ( 2 π f c t ) + μ A c cos [ 2 π ( f c + f m ) t ]+ μ A c cos [2 π ( f c −f m ) t ]
2 2
1 1 1
S ( f )= A c [ δ ( f −f c ) +δ ( f + f c ) ] + μ A c [ δ ( f −f c −f m )+ δ ( f +f c + f m ) ]+ μ Ac [ δ ( f −f c + f m ) +δ ( f + f c −f m ) ]
2 4 4
S(t) é uma onda de tensão ou corrente, pelo que se pode determinar a média da
potência considerando que se entrega esta mesma onda a uma resistência de 1Ω.
Importa antes lembrar que a potência média para uma carga de 1Ω se calcula da
seguinte forma:
2
e (t )
P=
R
seja: R=1Ω e e (t )=E m cos ( ω0 t+ φ)
2 2 1+cos 2 α
Pela identidade trigonométrica: cos 2 α =2 cos α −1 ⟹cos α =
2
Portanto,
2 T0 2 T0 2 T0
E 1+cos (2 ω0 t+ 2φ) E 1 E cos (2 ω0 t+2 φ)
P= m
T0
∫ 2
dt= m
T0
∫ 2 dt+ Tm ∫ 2
dt
0 0 0 0
Valor médio do cos (2 ω0 t+ 2 φ) no período é igual a zero, pelo que a potência será:
2 2 2
Em T Em Em
P=
2 T0
t ¿0 = 0
2T 0
( T 0−0 ) ⟹ P=
2
Assim, considerando que a portadora é expressa por c ( t ) =A c cos (2 π f c t), a potência
da portadora será:
A c2
Pc =
2
1 1
s ( t ) =A c cos ( 2 π f c t ) + μ A c cos [ 2 π ( f c + f m ) t ]+ μ A c cos [2 π ( f c −f m ) t ]
2 2
A c 2 μ2 A c2 μ 2 Ac 2
P AM = + +
2 8 8
2 2 2 2 2 2
μ Ac μ Ac μ Ac
+ 2
P BL 8 8 8
= 2 2 2 2 2=
P AM A c μ A c μ A c 2 Ac 2
2
+ + (2+ μ )
2 8 8 8
P BL 1 1 1
= = ⟹ P BL = P AM
P AM 2+1 3 3
v2(t
)
Inclinação = 1
v1(t
)
Pelo circuito acima, vê-se que a tensão de entrada nos elementos de transferência
(Díodo e Resistência) é dada pela soma de c(t) e m(t), ou seja:
v1 ( t )= Ac cos ( 2 π f c t ) +m(t )
v 2 ( t )=
{
v 1 (t ) ; c ( t ) >0
0 ;c ( t ) <0
Isto significa que v2(t) varia periodicamente entre os valores v1(t) e zero a uma taxa de
frequência igual à frequência de fc.
Assim, se m(t) for um sinal fraco (frequência e amplitude baixas) em relação à
portadora c(t), o comportamento não linear do díodo terá sido substituído por uma
operação aproximadamente equivalente, linear por partes e variante no tempo. A
expressão da tensão v2(t) poder reescrita como:
1
T= , que se representa graficamente abaixo.
fc
+1
Primeira componente
Ac
2 [
1+
4
π Ac ]
m(t ) cos (2 π f c t)
4
A expressão acima vê-se que é uma onda modulada em amplitude com K a = ,o
π Ac
que torna o modulador mais sensível se for reduzida a amplitude da portadora A c. Isto
significa que Ac deve ser mantida grande para permitir que o díodo se comporte
sempre como uma chave ideal.
3.2.5. Demodulação
A saída do circuito detector é um filtro RC. Quando s(t) é maior do que zero, o díodo
é directamente polarizado, carregando-se rapidamente o capacitor até atingir o valor
de pico do sinal de entrada, s(t). Na situação contrária, isto é, quando s(t)<0, o díodo é
reversamente polarizado, provocando a descarga lenta do capacitor através da
resistência de carga, até que s(t) seja de novo maior do que zero. Este processo ocorre
sucessivas vezes. Assume-se que o díodo é ideal, apresentado resistência r f ao fluxo
da corrente na região de polarização directa e resistência infinita na região de
polarização inversa. Assume-se ainda que a onda AM é de tensão, com impedância
interna Rs.
A constante de tempo (rf + Rs)C deve ser pequena comparada com o período do sinal
c(t), isto é,
1 1
≪ Rl C ≪
fc ω
A percentagem de modulação considerada para este caso foi de 50% para a onda de
que entra no detector.
A saída do detector é uma onda m(t) com pequenas distorções, ilustrada na figura que
se segue.
A modulação em amplitude é das mais antigas e serviu de inspiração para outros tipos
de modulação. Ainda assim, apresenta vantagens e desvantagens.
Vantagens
Facilidade de realização tanto da modulação quanto da demodulação
Desvantagens
Sendo a potência transmitida e a largura de banda do sinal modulado os recursos
primários num sistema de transmissão analógico, a modulação em amplitude padrão
(AM – DSB) tem as seguintes desvantagens:
Desperdício de potência – o facto de a onda portadora c(t) ser completamente
independente do sinal útil, m(t), faz com que ao ser transmitida represente o
desperdício de potência, pois só uma pequena parte da potencia transmitida
contém a informação útil [a que foi afectada por m(t)].
Desperdício da largura de Banda – As bandas laterais são simétricas,
possuindo, desta forma, uma relação unívoca. Isto significa que a partir dos
parâmetros de uma das bandas pode-se gerar a outra, não sendo necessária a
transmissão das duas bandas, o que pouparia a largura de banda.
Nesta versão de AM, o sinal transmitido consiste apenas das bandas laterias,
economizando-se, deste modo, a potência transmitida visto que a portadora é
suprimida. Contudo, a largura de banda mantém-se, ou seja, BT =2W .
Matematicamente o sinal s(t) obtém-se fazendo o produto de m(t) e do c(t):
s ( t ) =c ( t ) m ( t )= Ac cos ( 2 π f c t ) m(t)
Observando 2, vê-se que o sinal s(t) tem fase invertida sempre que m(t) passa
o tempo zero, fazendo com que a envoltória do AM DSB – SC seja diferente
de m(t).
1
S ( f )= A c [M ( f −f c ) + M ( f + f c ) ]
2
m(t) m(t)
∞ n−1
4 (−1)
c (t)= ∑
π n =1 2 n−1
cos [2 π f c t ( 2 n−1 ) ]
Para a recuperação onda m(t) a partir de DSB – SC deve-se multiplicar s(t) por uma
onda sinusoidal gerada localmente e o produto resultante deve passar por um filtro
passa-baixas. A figura seguinte ilustra o diagrama em blocos do Demodulador em
causa.
Assume-se que o oscilador local gerar gera exactamente c(t) tanto em amplitude Ac,
como em frequência fc, originando o que se chama detecção coerente ou
demodulação síncrona.
A diferença reside apenas na fase, , medida em relação à onda portadora c(t).
Chamando o sinal do oscilador local por A' c cos (2 π f c t + φ), e recorrendo à expressão
da modulação DSB – SC, s ( t ) =c ( t ) m( t).
' '
v ( t )= A c cos ( 2 π f c t +φ ) s ( t ) =A c A c cos ( 2 π f c t +φ ) cos ( 2 π f c ) m(t )
{
− j , se f >0
H ( f ) =− jsgn ( f ) = 0 , se f =0
j , se f <0
1
h ( t )=
πt
Graficamente
|H(f)| arg|H(f)|
1
90o
0 f 0 f
Transformada
de Hilbert
^
X ( f )=− jsgn ( f ) X (f )
Ac
su ( t ) = [m ( t ) cos ( 2 π f c t )− m
^ ( t ) sen ( 2 π f c t ) ]
2
Ac
sl ( t ) = [m ( t ) cos ( 2 π f c t ) + m
^ ( t ) sen ( 2 π f c t ) ]
2
Ac
v ( t )=cos ( 2 π f c t ) s ( t )=cos ( 2 π f c t ) [m ( t ) cos ( 2 π f c t ) ∓ m
^ ( t ) sen ( 2 π f c t ) ]
2
Ac Ac
v ( t )= m ( t ) + [m ( t ) cos ( 2 π f c t ) ± m
^ ( t ) sen ( 2 π f c t ) ]
4 4
Ac Ac
v o ( t )= m ( t ) cos (ϕ )∓+ m ^ ( t ) sen ( ϕ )
4 4
Neste tipo de modulação uma das bandas laterais passa completamente e na outra é
transmitido apenas um terço – o vestígio.
A condição para se ter o espectro do sinal acima é de que o filtro usado em VSB tenha
uma banda de transição não nula.
A questão é: havendo a transição não nula, que restrições deve ter o filtro para
permitir que haja recuperação do sinal?
Para a resposta desta questão, considere-se que a geração do sinal VSB através de um
circuito cujo diagrama de blocos a seguir se ilustra.
Ac
S ( f )=U ( f ) H ( f )=
2
[ M ( f −f c ) + M ( f + f c ) ] H (f )¿
Onde:
M(f) é a transformada de Fourier de m(t)
U(f) é a transformada de Fourier de u(t)
Sendo que se sabe o tipo de demodulador que se vai utilizar, nada melhor que
começar a análise a partir da recepção. Assim, seja considerado o detector
coerente cujo diagrama de blocos a seguir se ilustra.
'
Ac
V (f )= [S ( f −f c ) + S ( f + f c ) ]
2
' '
Ac A c A A
V (f )= M ( f ) [ H ( f −f c ) + H ( f +f c ) ]+ c c [ M ( f −2 f c ) H ( f −f c ) + M ( f +2 f c ) H ( f +f c ) ]
4 4
'
Ac A c
V o ( f )= M ( f ) [ H ( f −f c ) + H ( f + f c ) ]
4
H ( f −f c ) + H ( f + f c )=2 H (f c )
1
Como forma de simplificar a análise, considera-se que H ( f c ) = , assim H(f) deve
2
satisfazer a condição:
H ( f −f c ) + H ( f + f c )=1 , se – w ≤ f ≤ w
'
Ac A c
t o (t )= m(t)
4
BT =w+ f v
Graficamente:
Ac Ac
s (t)= m ( t ) cos (2 π f c t)± m ( t ) sen (2 π f c t )
2 2 Q
Em que m Q ( t ) obtém-se quando m(t) passa por um filtro cuja resposta em frequência é
expressa por:
H Q ( f )= j [ H ( f −f c ) −H ( f + f c ) ] , para−w ≤ f ≤ w
[ 1
2 ] 1
s ( t ) =A c 1+ k a m ( t ) cos ( 2 π f c t )− A c k a m Q ( t ) sen(2 π f c t )
2
√[ ][ ]
2 2
1 1
a ( t )= A c 1+ k a m ( t ) + k a mQ ( t )
2 2
√[ ]
2
1
k m (t )
[ 1
a ( t )= A c 1+ k a m ( t )
2 ] 1+
2 a Q
1
1+ k a m ( t )
2